O empresário e autor americano Robert Kiyosaki, popularmente conhecido por seu livro “Pai Rico, Pai Pobre”, voltou a comentar em um post no X na noite da quinta-feira (20) sobre a estratégia de manter Bitcoin como reserva de valor para se prevenir de um crash no mercado financeiro que ele acredita estar próximo.
“Se o preço do Bitcoin cair, darei ré no caminhão e comprarei mais”, afirmou Kiyosaki, que há tempos vem alertando sobre um queda global no mercado financeiro.
O Pai Rico também usou um novo sinônimo para o termo “crash” (quebra ou queda brusca) que tanto usa em suas previsões no mercado financeiro, definindo-o para “Everything Bubble” (“A Bolha de Tudo”).
Ele finaliza o post provocando seus seguidores: “Qual é o seu plano após o crash?”, dando em seguida sua resposta:
“Quando a bolha de tudo estourar… o que está acontecendo agora… o Bitcoin será o mais rápido a se recuperar e atingir máximas mais altas”.
A empresa de software Strategy (antiga MicroStrategy) detalhou seu mais recente plano de compra de Bitcoin em um anúncio nesta quinta-feira (20), reforçando seu compromisso crescente com investimentos na criptomoeda.
A autointitulada “Bitcoin Treasury Company” (ou Empresa de Tesouraria de Bitcoin) disse que havia estabelecido uma meta de US$ 2 bilhões para vender títulos conversíveis de cupom zero. Ela usará os lucros para aumentar seus vastos ativos em Bitcoin.
Os títulos de cupom zero não pagam juros aos seus detentores, mas podem ser convertidos em ações da empresa.
Os títulos vencerão em março de 2030 e serão obrigações seniores não garantidas — títulos que não são lastreados por garantias.
(Reprodução/X)
O último anúncio da Strategy é parte do seu “Plano 21/21” anunciado no ano passado para levantar US$ 42 bilhões para comprar mais Bitcoin. O plano veria a empresa levantar US$ 21 bilhões via capital, com outros US$ 21 bilhões vindos da venda de títulos de renda fixa.
A iniciativa vem no momento em que o preço da maior criptomoeda por valor de mercado aumentou drasticamente.
Mudança da Strategy para o Bitcoin
Antes uma empresa de software discreta, a Strategy começou a comprar Bitcoin em 2020 como parte de um plano de emergência para gerar dinheiro para os acionistas após o lockdown gerado pelo covid-19.
O cofundador e presidente executivo Michael Saylor, então CEO, disse na época que o Bitcoin era o melhor investimento — servindo como ouro digital — e ainda hoje argumenta que a criptomoeda é uma proteção contra a inflação.
A empresa posteriormente mudou substancialmente da venda de software de análise de dados para principalmente securitizar Bitcoin. Ela compra e mantém a criptomoeda, enquanto os investidores compram ações da Strategy para obter exposição à moeda sem realmente manuseá-la.
A Strategy, sediada em Tysons Corner, Virginia, EUA, agora detém 478.740 BTC — valendo mais de US$47 bilhões ao preço atual de cerca de US$ 98.500 — nos quais gastou cerca de US$ 31,1 bilhões.
A empresa é de longe a maior detentora corporativa da criptomoeda do mundo. Acredita-se, porém, que o criador pseudônimo do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, detém 1,1 milhão de BTC, a maior quantidade de qualquer pessoa ou entidade.
As ações da Strategy (NASDAQ: MSTR) estavam sendo negociadas por US$ 14,44 no dia em que a empresa anunciou sua primeira compra de Bitcoin em agosto de 2020. Mais recentemente, estavam sendo negociadas a cerca de US$ 323 — um aumento de 2.136%, de acordo com dados da Nasdaq.
O rapper Ye, mais conhecido como Kanye West, irá lançar uma memecoin. A informação é do portal CoinDesk, que confirmou com três fontes próximas ao projeto: o token irá se chamar YZY, servirá como meio de pagamento para produtos do rapper e terá um tokenomics no qual 70% das reservas ficam com o artista, 10% para liquidez e 20% para investidores e público em geral.
Porém, neste meio tempo, Ye anunciou ao mundo que é nazista e passou a vender camisetas com a suástica. Isso fez com que a Shopify retirasse do ar a loja online do músico. Em 2022, após o rapper fazer declarações nazistas, foi quebrado seu contrato com a Adidas, a Balenciaga e agência de talentos que coordenava suas atividades. Todas essas movimentações podem ter feito que Kanye West precisasse buscar novas fontes de renda.
Depois de uma série de publicações polêmicas no X, o músico disse que voltou atrás após ter conversado com o ator Adam Sandler.
O CoinDesk recebeu a informação do token de um funcionário de Kanye West, que enviou as informações sem perguntar antes e pediu uma embargo sobre a informação. O portal não concordou com o pedido, confirmou com três fontes as informações, e publicou a notícia.
O token YZY estava planejado para ser lançado na quinta-feira (20), mas foi adiado para esta sexta-feira (21) de acordo com um funcionário de Kanye West que pediu para se manter sob anonimato.
A exchange centralizada de criptomoedas Bybit está enfrentando dificuldades para processar saques depois de um ataque que resultou no roubo de mais de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 8 bilhões) em Ethereum e ativos relacionados na manhã desta sexta-feira (21).
Em uma transmissão ao vivo após o incidente, o cofundador e CEO da Bybit, Ben Zhou, afirmou que a empresa “experimentou saques massivos nas últimas duas horas”.
No entanto, ele acrescentou que há milhares de saques pendentes que a empresa ainda está processando, pois precisa redistribuir a liquidez. Zhou disse aos espectadores que pretende concluir os pedidos de saque em “algumas horas” e que a empresa não tem planos de suspender os saques.
Dados do CoinGecko mostram que a Bybit registrou mais de US$ 8 bilhões em volume de negociação à vista nas últimas 24 horas — um aumento de quase 46% em relação ao dia anterior. Um gráfico indica um pico significativo no volume após a divulgação do ataque.
Zhou explicou que a Bybit está buscando um empréstimo-ponte para cobrir o prejuízo causado pelo roubo, em vez de comprar Ethereum no mercado para reembolsar os clientes.
Anteriormente, Zhou escreveu no X que a Bybit poderia “cobrir a perda” mesmo que não conseguisse recuperar os fundos roubados com a ajuda das autoridades. Durante a transmissão ao vivo, Zhou afirmou que os fundos roubados representam aproximadamente 1/20 do total de ativos sob gestão da Bybit.
Os preços das criptomoedas estão caindo nesta sexta-feira (21) após a confirmação de que a grande exchange centralizada Bybit foi hackeada, resultando no roubo de US$ 1,4 bilhão em tokens.
O Ethereum caiu 4,1% na tarde desta sexta-feira (21), sendo negociado a US$ 2.636, enquanto o Bitcoin recuou quase 3,5%, para US$ 95.011.
Trata-se do maior hack de criptomoedas de todos os tempos em termos de dólares. Até então, na liderança estava o ataque à Mt.Gox, que gerou um prejuízo de US$ 470 milhões, seguido pelas perdas de US$ 530 milhões no hack da CoinCheck em 2018 e US$ 650 milhões no hack da Ronin Bridge em 2022.
Mais de US$ 1,4 bilhão (R$ 8 bilhões) em Ethereum (ETH) e stETH foram retirados da cold wallet da Bybit, e uma grande parte dos fundos estava sendo vendida por meio de exchanges descentralizadas.
O cofundador e CEO da Bybit, Ben Zhou, confirmou o ataque em uma postagem no X, dizendo que uma transferência planejada foi manipulada de alguma forma e que os fundos foram desviados.
“[O] hacker assumiu o controle da carteira fria específica de ETH que assinamos e transferiu todo o ETH nela para este endereço não identificado”, disse.
“Todas as outras carteiras frias estão seguras. Todos os saques estão NORMAIS”, acrescentou Zhou.
Antes da postagem de Zhou, o renomado pesquisador de segurança pseudônimo ZachXBT escreveu em seu canal no Telegram que havia “saídas suspeitas” da Bybit e que uma fonte confirmou a ele que se tratava de um “incidente de segurança”.
Desde então, ele acrescentou que o ETH está sendo dividido entre 39 endereços diferentes, à medida que o invasor aparentemente tenta dificultar o rastreamento do fluxo dos fundos.
“A Bybit detectou atividade não autorizada envolvendo uma de nossas carteiras frias de ETH”, escreveu a exchange no X.
“O incidente ocorreu quando nossa carteira fria multisig de ETH executou uma transferência para nossa carteira quente. Infelizmente, essa transação foi manipulada por meio de um ataque sofisticado que mascarou a interface de assinatura, exibindo o endereço correto enquanto alterava a lógica subjacente do contrato inteligente. Como resultado, o invasor conseguiu obter o controle da carteira fria de ETH afetada e transferir seus fundos para um endereço não identificado.”
Pouco depois, Zhou assegurou aos clientes e à indústria que a empresa conseguirá lidar com a perda.
“A Bybit continua solvente, mesmo que a perda deste hack não seja recuperada”, escreveu ele. “Todos os ativos dos clientes estão respaldados em uma proporção de 1 para 1, e podemos cobrir a perda.”
O mistério favorito do mundo cripto ganhou um novo capítulo: agora, Jack Dorsey, fundador do Twitter, começou a ser apontado por alguns como sendo Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin.
A tese foi elaborada pelo empresário do setor cripto, Seán Murray, mas ganhou relevância quando foi endossada por Matthew Sigel, chefe de ativos digitais da gestora VanEck.
Em uma série de postagens nol X, Sigel declarou: “Tenho me convencido pessoalmente de que Jack Dorsey – CEO da Square e fundador do Twitter – é o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto”.
Segundo Sigel, sua tese se baseia em um conjunto de evidências que incluem paralelos técnicos, padrões temporais, coincidências incomuns, motivação e capacidade de execução.
Embora reconheça que as provas não sejam definitivas, ele defende que a conexão entre Dorsey e Nakamoto é sólida o suficiente para merecer investigação mais aprofundada. “A amplitude dessas conexões é convincente e digna de maior escrutínio”, afirmou.
A tese original de Seán Murray é longa e cita dezenas de pequenos episódios: Dorsey era um dos cerca de 1.300 cypherpunks confirmados em 1996 em uma lista de e-mail; usava pseudônimos e manifestava interesse explícito em criptografia e métodos financeiros alternativos.
Além disso, Murray destacou que o código-fonte original do Bitcoin contém uma citação náutica, similar à utilizada por Dorsey em antigos posts nas redes sociais. Outro fato curioso é que a data de criação do domínio Bitcoin.org ocorre um dia após um tweet de Dorsey com uma frase sobre navegação marítima, uma de suas paixões declaradas (leia mais abaixo a tradução completa de todos os pontos).
Medidas a serem tomadas
Para Matthew Nigel, caso Dorsey realmente seja Satoshi, discutir o tema desde agora é fundamental para evitar incertezas futuras, especialmente considerando que o Bitcoin atualmente possui um valor de mercado próximo a US$ 2 trilhões, podendo ser muito maior no futuro.
Sigel também rebate o argumento de que especular sobre a identidade de Nakamoto possa prejudicar o ecossistema do Bitcoin. Para ele, mesmo que Dorsey fosse o detentor dos cerca de 1,1 milhão de BTC minerados nos primeiros dias da criptomoeda, o desenho descentralizado da rede impede que qualquer indivíduo a controle.
“Mesmo que Jack ainda detenha 5,2% da oferta de Bitcoin, o design descentralizado do protocolo garante que ele permaneça além do controle de um único indivíduo”, explicou.
Além disso, Sigel acredita que uma maior transparência sobre essa possibilidade ajudaria a reduzir incertezas e temores do mercado. Ele faz um paralelo com a hipótese de que Satoshi seria Paul Le Roux, ex-criminoso e programador que cumpre pena nos Estados Unidos e poderá ser solto em 2032. “A teoria de que Satoshi é Paul Le Roux tem alimentado preocupações sobre a estabilidade do mercado caso ele seja libertado e liquide seus ativos”, comparou Sigel.
Caso Jack Dorsey fosse de fato Nakamoto, Sigel argumenta que haveria oportunidade para que ele tomasse medidas para proteger sua segurança pessoal, bem como para comunicar planos de sucessão e herança relacionados aos supostos BTC sob sua posse.
Segundo ele, isso contribuiria para fortalecer a confiança na resiliência do Bitcoin como ativo de longo prazo. “Essa é uma oportunidade para ele tomar medidas para proteger sua segurança, comunicar planos de sucessão e dar garantias que se alinhem à ética descentralizada do Bitcoin”, enfatizou.
Convite à investigação e debate
Em sua publicação, Sigel reconhece que sua opinião é controversa e convida pesquisadores e especialistas a analisarem os padrões que fundamentam sua tese. “Espero que este post atraia pessoas mais talentosas do que eu para analisar esses padrões e fortalecer ou refutar o argumento”, disse.
Ele também credita parte do mérito da investigação ao pesquisador Sean Murray, que teria reunido evidências substanciais sobre a possibilidade.
O debate sobre a identidade de Satoshi Nakamoto é antigo e envolto em mistério. Além da hipótese de Paul Le Roux, diversos nomes já foram sugeridos, incluindo Hal Finney e Nick Szabo.
Até o momento, Jack Dorsey não se manifestou sobre a tese apresentada por Sigel. Caso o faça, a discussão pode ganhar novos contornos e impactar ainda mais o mercado de criptoativos.
POR QUE JACK DORSEY É SATOSHI NAKAMOTO, por Seán Murray
Jack Dorsey foi:
Um dos ~1.300 cypherpunks confirmados em 1996 (seu e-mail da UMR)
Usava uma camiseta de Adam Back no anuário da UMR
Os estudantes da UMR eram chamados de “Miners” (Mineradores)
Foi um estudante de Ciência da Computação e Matemática com interesse em criptografia
Membro da ACM de 1997 até pelo menos 1999
Criou um software de submissão e revisão de artigos acadêmicos para a Mira Digital Publishing
Conhecido por usar: OpenBSD, Windows, Mac, Linux
Confirmado como programador em: C, Python, Java, Perl, PHP, OCaml, JoCaml, Lisp, ObjC e mais
Ainda estava na lista de e-mails cypherpunk em 2000, sob seu e-mail do domínio dnet .com
Escreveu um manifesto em 2001 sobre deixar uma marca sem deixar rastros
Assinante do cryptome.org em 2001
Fez uma postagem em um blog onde brincava dizendo estar trabalhando em uma rede para traficantes de drogas
Postou uma biografia em 2003 dizendo que estava interessado em criptografia, pseudônimos, hacks às 4 da manhã e mais
Postou em 2003 que estava encerrando sua dependência do dólar americano e criando uma rede de trocas (barter network)
Referia-se a si mesmo como “Jak” em vez de Jack. “Jak” era seu pseudônimo.
Jack, que era um marinheiro, tuitou em 17/08/08: “Around the horn and home again, for that’s the sailor’s way”. O domínio Bitcoin .org foi registrado no dia seguinte.
O perfil de Jack no Twitter, de setembro de 2007 a janeiro de 2009, dizia que ele era um marinheiro.
O código-fonte original do Bitcoin incluía um antigo ditado de marinheiro: “Never go to sea with two chronometers; take one or three” (“Nunca vá ao mar com dois cronômetros; leve um ou três”).
Os documentos do código-fonte original do Bitcoin estão todos com carimbo de data indicando que foram criados exatamente às 4 da manhã, assim como a biografia de Jack mencionava.
Os documentos do código-fonte original do Bitcoin contêm um exemplo de endereço vanity Bitcoin gerado por força bruta que começa com NS17 (Nakamoto Satoshi 1/7). Os documentos foram criados em 07/01/09.
Satoshi acidentalmente entrou no IRC em 10/01/09 usando um IP real, revelando que estava na Califórnia (onde Jack estava).
A primeira transação de Bitcoin ocorreu no aniversário da mãe de Jack (11/01/09).
Satoshi entrou no fórum do Bitcoin no aniversário de Jack (19/11).
O último bloco minerado por Satoshi foi no aniversário do pai de Jack (03/05/10).
Satoshi mencionou para Hal Finney, em um e-mail, sobre endereços vanity Bitcoin e mostrou a ele um SEGUNDO endereço começando com NS.
Jack enviou Bitcoin para quatro endereços depois de Hal, incluindo um que tinha “jD2m” no meio.
Jack morava em 2 Mint Plaza, em São Francisco. Jack Dorsey 2 Mint (jD2m).
Satoshi disse a Martti Malmi que estava muito ocupado com o trabalho. Jack estava ocupado lançando sua próxima startup, Square (agora Block).
Satoshi disse às pessoas no fórum para não doarem Bitcoins ao Wikileaks em 05/12/10.
O Twitter recebeu uma ordem judicial secreta com exigência de sigilo para entregar tudo o que tinha sobre o Wikileaks em 14/12/10.
Satoshi parou de acessar o fórum em 13/12/10 e nunca mais voltou.
Jack foi nomeado Presidente Executivo do Twitter enquanto permanecia CEO da Square em 28/03/11 e tuitou que estava muito ocupado com ambos.
Satoshi enviou seu último e-mail em 23/04/11.
O líder técnico do Twitter sugeriu que a empresa poderia integrar pagamentos em Bitcoin em 23/05/11.
Jack Dorsey chamou o Bitcoin de “um movimento incrível” em setembro de 2012 e disse que a Square o aceitaria se se tornasse grande e amplamente aceito.
A melhor amiga de Jack, Alyssa Milano, escreveu um romance (Hacktivist) no verão de 2013 sobre Jack, no qual ela o retrata como levando uma vida dupla por trás de um pseudônimo famoso.
A Square anunciou a aceitação do Bitcoin em 31/03/14.
O e-mail GMX de Satoshi foi hackeado em 08/09/14, e o hacker tentou extorquir Satoshi revelando que sabia sobre sua conexão com St. Louis, Missouri. Jack é de St. Louis.
Alyssa Milano escreveu um segundo romance sobre Jack (Hacktivist). Neste, o pseudônimo famoso de Jack é sequestrado, e seu software é desenvolvido de uma maneira não pretendida. O sequestrador tem um logotipo que se parece quase exatamente com o logotipo do Bitcoin Faucet de Gavin Andresen. Foi lançado em partes, com a primeira saindo em 29/07/15.
Duas semanas depois, em 15/08/15, Satoshi reapareceu na lista de e-mails do Bitcoin para abordar os debates sobre o tamanho do bloco. As pessoas ficaram chocadas com o retorno de Satoshi, e algumas duvidaram que fosse realmente ele, mas não conseguiram refutar.
Em 15/10/15, Jack foi nomeado CEO permanente do Twitter, tornando-se oficialmente CEO de duas empresas.
O último volume do romance de Milano sobre Jack foi publicado, no qual termina com ele retornando como chefe de sua rede social.
A Square publicou um livro infantil em janeiro de 2018 para explicar a “Lenda de Satoshi Nakamoto”, no qual fez seu personagem Satoshi parecer com Jack.
Em 20/04/20, Lex Fridman perguntou a Jack se ele era Satoshi, e Jack respondeu que não admitiria se fosse. Isso contrasta com Nick Szabo, Adam Back e Hal Finney, que disseram explicitamente que não eram Satoshi.
Em 25/05/20, 145 endereços antigos de Bitcoin assinaram uma mensagem afirmando que Craig Wright não era Satoshi e que era um mentiroso e um fraudador. O endereço mais antigo que assinou a mensagem começava com “1jak” (o antigo pseudônimo de Jack), e o mais antigo que assinou continha “HiSQ” no meio. SQ é o código de negociação da Square.
Em fevereiro de 2022, Jack começou a usar uma camisa com “Satoshi”, primeiro em um podcast com Michael Saylor e depois no Super Bowl.
Em 27/10/23, Jack disse em uma conferência: “Bitcoin e Satoshi em 2009 foram uma combinação da minha infância, minha curiosidade e tudo o que eu aspirava ser e tudo o que eu amava.”
Os advogados de Craig Wright argumentaram no início de 2024 que, se Craig Wright não fosse Satoshi, “então o verdadeiro Satoshi teria se manifestado para contestar a alegação”. Eles não perceberam que a pessoa contestando a alegação era Jack Dorsey, que foi a base do processo COPA vs. Wright desde o início. Jack Dorsey se manifestou para contestar a alegação.
Em 21/07/24, Jack escreveu no Nostr: “Eu frequentemente imagino Satoshi sentado em algum lugar rindo de tudo isso.”
Em 28/08/24, Jack foi ao Nostr e agradeceu Hal Finney (agora falecido) por sua ajuda.
Se a profecia do empresário Robert Kiyosaki, popularmente conhecido por seu livro “Pai Rico, Pai Pobre”, for verdadeira, então falta apenas uma semana para acontecer “a pior quebra do mercado de ações da história” — frase que ele cunhou no dia 27 de janeiro deste ano, afirmando que as quedas drásticas aconteceriam em fevereiro. Portanto, nesta quinta-feira (20) restam apenas oito dias.
Na ocasião, Pai Rico afirmou que fez a previsão do evento na edição de 2013 do seu livro, sem data definida, mas que havia chegado o momento do derretimento do mercado financeiro. Contudo, ele disse que tal evento seria uma boa notícia para consumidores de alguns segmentos, como de carros e imóveis, pois ficariam muito mais baratos.
Além disso, ele voltou a cravar sua aposta na maior criptomoeda do mercado: “Bilhões sairão dos mercados de ações e de títulos e irão para o Bitcoin. O Bitcoin vai explodir, explodir, explodir.”
Vale lembrar que Pai Rico se gaba por ter previsto o colapso do Lehman Brothers em 2008, e do Credit Suisse em 2023. “As pessoas ainda estão rindo dessas previsões de 1997. Fique atento ao meu próximo aviso. O S&P é o próximo”, disse Pai Rico em um tweet em 11 de dezembro de 2023.
De fato, o mercado financeiro global está atento às recentes iniciativas do governo dos EUA de aumentar as taxas de produtos estrangeiros. No início do mês, os mercados globais enfrentaram dias turbulentos depois dos anúncios de Trump.
Os futuros das ações dos EUA, por exemplo, despencaram, desencadeando liquidações maciças de criptomoedas, sinalizando preocupações cada vez maiores sobre o aumento prolongado das taxas de juros.
Os futuros da Dow também caíram 1,2%, enquanto os futuros da S&P 500 e da Nasdaq desabaram 1,9% e 2,7%, respectivamente. Trump havia anunciado naquela ocasião tarifas de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses e de 10% sobre as importações chinesas.
E como o Brasil é afetado? Diretamente na taxação de 25% sobre aço e alumínio anunciada pelo governo americano. Isso porque a América do Norte é o maior comprador do aço brasileiro.
Segundo dados do Instituto Aço Brasil, em 2022, os EUA compraram 49% do total do aço exportado pelo país. Em 2024, apenas o Canadá superou o Brasil na venda de aço aos Estados Unidos, segundo a Agência Brasil.
Uma mulher que fraudou a Bybit em mais de US$ 4 milhões em criptomoedas e gastou os ganhos ilícitos em itens de luxo foi condenada a quase 10 anos de prisão.
Ho Kai Xin, natural de Singapura, trabalhava para uma empresa chamada Wechain Fintech, que gerenciava o processamento de folhas de pagamento em nome da corretora de criptomoedas.
A mulher de 32 anos manipulou planilhas do Excel para indicar que pagamentos em USDT eram devidos a carteiras digitais sob seu controle, quando na realidade nenhum valor era devido. Milhões de dólares foram transferidos ao longo de um período de três meses em 2022.
Ho gastou o dinheiro roubado em bolsas e óculos de sol da Louis Vuitton, além de um Mercedes-Benz.
De acordo com o The Straits Times, os promotores também alegaram que ela fez um depósito de US$ 560.000 em uma cobertura multimilionária.
O tribunal foi informado de que Ho se sentiu encorajada após seu desfalque inicial passar despercebido e começou a vincular seus endereços de criptomoedas aos nomes de outros funcionários.
Suas transferências fraudulentas foram descobertas em setembro de 2022, quando um executivo da empresa para a qual ela trabalhava notou valores incomumente altos na planilha.
No mês seguinte, a Bybit obteve uma ordem judicial para congelar os bens de Ho, mas ela desobedeceu à decisão e continuou gastando extravagantemente os fundos roubados.
Em janeiro deste ano, ela foi condenada a seis semanas de prisão por desacato ao tribunal.
Agora, Ho foi sentenciada a mais nove anos e 11 meses de prisão após se declarar culpada de mais de uma dúzia de acusações. A nova pena começará assim que a atual for concluída.
Após ser presa, Ho supostamente mentiu para os detetives, alegando que um primo fictício chamado “Jason Teo” era o responsável pelas transferências ilegais. A polícia levou mais de 140 horas para determinar que ele não existia.
O advogado de defesa, James Gomez, pediu ao juiz uma pena mais leve de oito anos e oito meses, argumentando que ela é mãe de dois filhos pequenos.
“Suas ações foram um erro de julgamento, e ela refletiu profundamente sobre as consequências que tiveram para sua família, a vítima e o sistema de justiça”, disse ele durante o julgamento.
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu na quarta-feira (19) sete suspeitos de participarem de uma organização criminosa que aplica o chamado “golpe das missões”, envolvendo crimes como fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Segundo a polícia, o esquema — semelhante ao golpe Avaliador Premiado, uma fraude que repercutiu no ano passado — movimentou cerca de R$ 93 milhões.
Segundo comunicado da PCGO, a operação “Fake Work”, conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), foi deflagrada em seis cidades de quatro estados brasileiros: Rio Branco (AC), Tarauacá (AC), São João de Meriti (RJ), Belford Roxo (RJ), São Paulo (SP) e Goiânia (GO).
Além das prisões preventivas e buscas, a ação cumpriu 20 mandados judiciais. Na residência de uma suspeita, foram encontrados mais de 70 contratos de compra e venda de criptomoedas com russos.
Como o golpe funcionava
De acordo com as autoridades, a investigação, que teve início após uma vítima de Goiânia denunciar um prejuízo de R$ 109,3 mil, revelou que os golpistas prometiam dinheiro fácil em troca de pequenas tarefas online, como curtir postagens ou avaliar estabelecimentos. As vítimas eram induzidas a investir quantias progressivas para obter retornos fictícios, resultando em altos prejuízos financeiros.
“Durante as investigações, foram identificadas 716 vítimas do golpe em todo o Brasil”, afirma o órgão, ressaltando que a maior parte do dinheiro roubado das vítimas era destinado para uma empresa de fachada em Goiânia. “A principal técnica utilizada era a ‘mescla’, que mistura valores lícitos e ilícitos para dificultar o rastreamento dos recursos”, ressalta.
A proprietária da empresa já havia sido presa pela Polícia Federal por envolvimento em esquemas semelhantes, incluindo operações internacionais de lavagem de dinheiro na Rússia. Segundo afirmou o órgão, foram encontrados na residência da suspeita mais de 70 contratos de compra e venda de criptomoedas com russos.
“A PCGO segue com as investigações para aprofundar o caso e identificar os outros envolvidos”, concluiu.
Golpe Avaliador Premiado
O golpe do aplicativo Avaliador Premiado, disseminado no Brasil no ano passado, prometia pagar para que pessoas avaliem produtos de marketplaces chineses, como a loja de roupas Shein.
As vítimas eram atraídas no esquema através de propagandas enganosas divulgadas nas redes sociais que davam a entender que se tratava de uma renda extra. A lógica é que as empresas pagariam pelo serviço, pois os produtos com mais avaliações ficam melhores ranqueados na plataforma.
A Microsoft revelou na quarta-feira (19) o Majorana 1, um chip quântico alimentado por um estado exótico da matéria que não é líquido, sólido nem gás, chamado de supercondutividade topológica.
A descoberta, detalhada na revista científica Nature, utiliza um material desenvolvido sob medida, conhecido como topocondutor, para criar e controlar partículas de Majorana, potencialmente escalando a computação quântica para resolver problemas até então impossíveis.
Em essência, um topocondutor é um semicondutor — material que pode conduzir energia — que também atua como um supercondutor, permitindo a condução de eletricidade com mínima perda de energia, geralmente em temperaturas extremamente baixas.
Criar esse material exigiu precisão na engenharia atômica e resfriamento a 400 graus abaixo de zero, mas a Microsoft enfatizou que a complexidade e o alto custo do projeto valem a pena, considerando todos os benefícios.
“Com esse material, podemos construir uma nova arquitetura fundamental para nossos computadores quânticos, um núcleo topológico, permitindo escalar não para dezenas ou centenas de qubits em um chip, mas para milhões, tudo na palma da sua mão”, disse Krysta Svore, membro técnica da Microsoft, em um vídeo da empresa.
O projeto é o mais longo da história da Microsoft e começou no início deste século, quando Bill Gates era o CEO.
O que a Majorana resolve?
Um computador quântico com um milhão de qubits, construído com qubits controláveis sob a arquitetura Majorana, poderia resolver problemas além do alcance dos supercomputadores mais poderosos da atualidade.
Isso inclui projetar materiais autorregenerativos, criar catalisadores para decompor microplásticos, desenvolver enzimas para aumentar a produção de alimentos em climas hostis ou talvez até mesmo expor chaves privadas de Bitcoin.
“Imagine um chip que cabe na palma da sua mão, mas que é capaz de resolver problemas que nem mesmo todos os computadores da Terra juntos conseguiriam resolver hoje”, tuitou o CEO da Microsoft, Satya Nadella, logo após o anúncio. “Não se trata de exagerar a tecnologia, mas de construir tecnologia que realmente sirva ao mundo.”
As versões atuais do chip contêm oito qubits topológicos, mas a Microsoft afirma que sua arquitetura pode escalar para um milhão de qubits em um único chip do tamanho da palma da mão.
Isso quebraria as limitações atuais da computação quântica.
“Majorana é a primeira Unidade de Processamento Quântico do mundo alimentada por um núcleo topológico, projetada para escalar até um milhão de qubits em um único chip”, disse Chetan Nayak, vice-presidente corporativo da Divisão de Hardware Quântico da Microsoft.
“A Microsoft está no caminho para construir um FTP (protótipo tolerante a falhas) de um computador quântico escalável — em anos, não décadas.”
Resolvendo o problema quântico?
O chip funciona induzindo a existência das exóticas partículas de Majorana dentro de um material especializado feito de arseneto de índio e alumínio.
Quando resfriado a quase zero absoluto e ajustado com campos magnéticos, esse material entra em um estado supercondutor topológico — não sendo sólido, líquido ou gás, mas algo fundamentalmente diferente.
A Microsoft afirma que o projeto Majorana representa um avanço na redução da imprevisibilidade dos qubits, um dos principais desafios da computação quântica.
“O Majorana 1 nos permite criar um qubit topológico. Um qubit topológico é confiável, pequeno e controlável. Isso resolve o problema do ruído que causa erros nos qubits”, disse Svore. “Cada átomo desse chip é colocado de forma intencional. Ele é construído do zero, sendo totalmente um novo estado da matéria.”
Cientistas vêm se aproximando desse objetivo ao longo da última década.
Diferentemente de outras abordagens de computação quântica, os qubits topológicos da Microsoft são naturalmente protegidos contra o ruído ambiental, que normalmente interrompe os estados quânticos.
A gigante de software e tecnologia afirma que sua nova técnica de medição tem a sensibilidade necessária para detectar variações mínimas na contagem de elétrons — um fator crítico para a leitura confiável dos estados dos qubits.
A abordagem da empresa chamou a atenção da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA (DARPA), que incluiu a Microsoft em seu programa para avaliar se tecnologias quânticas inovadoras podem construir sistemas comercialmente relevantes mais rapidamente do que se pensava possível.
A Microsoft agora é uma das duas empresas convidadas para a fase final do programa Underexplored Systems for Utility-Scale Quantum Computing da DARPA.
A abordagem da empresa difere significativamente de concorrentes como Google e IBM, que usam diferentes tecnologias de qubit. A Microsoft alega que sua arquitetura simplifica os requisitos de controle ao utilizar pulsos de voltagem, como interruptores de luz, em vez de controles analógicos ajustados para cada qubit.
O chip Majorana 1 foi projetado para ser integrado a um sistema quântico que operará dentro dos data centers do Azure.
A Microsoft planeja continuar refinando a tecnologia por meio de colaborações de pesquisa antes de torná-la comercialmente disponível.