Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

  • Tether terá que vender reserva de Bitcoin para seguir novas leis dos EUA, diz JPMorgan

    Tether terá que vender reserva de Bitcoin para seguir novas leis dos EUA, diz JPMorgan

    Para estar em conformidade com as novas legislações que estão surgindo nos Estados Unidos, a Tether terá que mudar suas reservas de ativo que dão lastro ao USDT, a stablecoin líder do mercado. A análise do banco JPMorgan, em relatório analisado pelo The Block, indica que parte dos ativos que a companhia precisará vender pode incluir Bitcoin.

    Atualmente, dois projetos de lei sobre stablecoins tramitam nos Estados Unidos: o Stablecoin Transparency and Accountability for a Better Ledger Economy (STABLE) Act tramita na Câmara e o Guiding and Establishing National Innovation for U.S. Stablecoins (GENIUS) Act no Senado. Ambos criam requisitos para os emissores de stablecoins lastreadas ao dólar e parâmetros para que as reservas sejam efetivas. 

    Segundo a análise do JPMorgan, apenas 66% das reservas da Tether estão em conformidade com o STABLE Act da Câmara, enquanto 83% atendem aos padrões do GENIUS Act do Senado.

    Além disso, o estudo afirma que houve uma queda na taxa de conformidade desde meados de 2024, momento em que o mercado de stablecoins se expandiu com força. 

    Entre os ativos que a Tether talvez tenha que vender para estar em regularidade com as novas leis estão Bitcoin, metais preciosos, papéis corporativos e contratos de garantia de empréstimos. Os analistas apontam que a empresa teria que colocar uma parte maior dos ativos em Títulos do Tesouro Públicos do EUA e outros ativos mais líquidos.

    Atualmente, a Tether possui 83.758 bitcoins, avaliados em mais de US$ 8 bilhões. Em 2023, a empresa anunciou plano de alocar 15% dos lucros trimestrais em Bitcoin. No dia 31 de dezembro a companhia divulgou o relatório dos ativos que possui: são US$ 113 bilhões sob posse direta e indireta. 

    USDT é a terceira maior criptomoeda por capitalização de mercado, atrás apenas do Bitcoin e Ethereum, com um valor de US$ 141 bilhões. A Tether controla sozinha 60% do mercado de stablecoins.

    O post Tether terá que vender reserva de Bitcoin para seguir novas leis dos EUA, diz JPMorgan apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Cofundador da World Liberty Financial tem conta no X hackeada para promover falsa memecoin de Barron Trump

    Cofundador da World Liberty Financial tem conta no X hackeada para promover falsa memecoin de Barron Trump

    A World Liberty Financial (WLFI), projeto cripto da família Trump, afirmou que a conta no X do cofundador Zach Witkoff, com 15 mil seguidores, foi hackeada na quarta-feira (12) e que, portanto, ele não endossa a memecoin promovida pelos invasores, que levava o nome do filho do presidente Donald Trump, Barron, de 18 anos.

    “A conta de @zachwitkoff foi comprometida, e uma memecoin falsa do Barron foi postada. Por favor, não se envolva. Estamos resolvendo o problema o mais rápido possível”, postou a WLFI.

    Na noite de quarta, a própria conta de Witkoff afirmou ter resolvido o problema, agradecendo o X e a equipe. O post de promoção da memecoin foi então deletado. Segundo apurou o The Block, a mensagem dizia que “Trump deve confirmar a notícia em breve”.

    Mas isso não impediu que um token não oficial relacionado ao nome de Barron ganhasse holofote. Dados da plataforma Coingecko, por exemplo, mostram que o token Mini Donald (BARRON) valorizou mais de 30% nas últimas 24 horas.

    Memecoin de Ivanka Trump

    O filho mais novo de Trump não é o único membro da família a ser alvo de golpistas, No mês passado, a empresária Ivanka Trump denunciou um projeto de memecoin não autorizado com supostas ligações ao seu nome e marca, insistindo que o token não era legítimo.

    “Essa moeda falsa corre o risco de enganar os consumidores e prejudicá-los financeiramente, e o uso não autorizado do meu nome e imagem é uma violação dos meus direitos”, escreveu Ivanka na ocasião.

    A World Liberty Financial é um projeto focado em finanças descentralizadas (DeFi), onde vários membros da família de Donald Trump fazem parte da equipe, incluindo Barron Trump.

    Lançado em outubro do ano passado antes das eleições presidenciais dos EUA, o projeto lançou seu próprio token WLFI, baseado na rede Ethereum, que na oferta inicial arrecadou apenas 4% da capitalização de mercado pretendida.

    O projeto só foi receber um impulso significativo no mês seguinte, graças a Justin Sun, fundador da blockchain Tron, que afirmou ter comprado US$ 30 milhões em tokens WLFI.

    O post Cofundador da World Liberty Financial tem conta no X hackeada para promover falsa memecoin de Barron Trump apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Lucro da Robinhood com criptomoedas aumenta 700% no 4º trimestre

    Lucro da Robinhood com criptomoedas aumenta 700% no 4º trimestre

    A Robinhood Markets reportou um aumento de 700% na receita com negociação de criptomoedas no quarto trimestre de 2024, ajudando a corretora de varejo a alcançar uma lucratividade recorde à medida que os volumes de ativos digitais se recuperaram.

    A receita com cripto atingiu US$ 358 milhões, um salto em relação aos US$ 45 milhões registrados no ano anterior, representando mais de um terço da receita total baseada em transações, que cresceu mais de 200%, chegando a US$ 672 milhões.

    O boom nas negociações impulsionou a receita total do quarto trimestre em 115% na comparação anual, atingindo US$ 1,01 bilhão, enquanto o lucro líquido disparou mais de dez vezes, chegando a US$ 916 milhões, de acordo com os últimos números da empresa.

    Robinhood e as criptomoedas

    A Robinhood está ampliando sua presença no setor de cripto, anunciando em junho um acordo para adquirir a Bitstamp por US$ 200 milhões, uma das exchanges de cripto mais antigas do mundo, em um movimento para expandir sua atuação internacional.

    A empresa também lançou staking de Ethereum na União Europeia e listou sete novos tokens nos EUA no último trimestre. Esse número deve “acelerar” neste ano, disse o CEO Vladimir Tenev na teleconferência de resultados da empresa na quarta-feira (12).

    “O que talvez mais me entusiasme é a tokenização”, afirmou Tenev, referindo-se a um setor da economia cripto que busca colocar ativos do mundo real na blockchain para aumentar a eficiência e agilizar a liquidez.

    “Acredito que a Robinhood está posicionada de forma única na interseção entre as finanças tradicionais e o DeFi”, disse Tenev, mencionando os planos da empresa para tokenizar ações, investimentos privados e “outros ativos”.

    O setor, que cresceu 52% no ano passado, chegando a US$ 12 bilhões — excluindo as stablecoins —, deve continuar sua expansão, com algumas projeções estimando que atinja US$ 50 bilhões este ano.

    A retomada do mercado cripto ocorre em meio a uma recuperação mais ampla do setor, com o Bitcoin mais do que dobrando seu valor em 2024 antes de ultrapassar US$ 100.000 no final de dezembro, enquanto o Ethereum teve uma valorização de 71,5% no ano passado.

    Como resultado, o volume nominal de negociação de cripto na Robinhood disparou mais de 400%, alcançando US$ 71 bilhões no trimestre, refletindo a crescente atividade dos investidores em meio a mudanças no cenário macroeconômico, incluindo a chegada de fundos negociados em bolsa de cripto nos EUA e o novo panorama político sob o presidente Donald Trump.

    Além do setor cripto, a Robinhood está apostando no crescimento internacional e na expansão de produtos, incluindo planos para estrear na região Ásia-Pacífico em 2025, tendo Singapura como seu centro regional.

    A empresa também está ampliando sua oferta de negociação de opções e contratos futuros, visando atrair traders ativos.

    Os ativos sob custódia (AUC) saltaram 88%, chegando a US$ 193 bilhões, impulsionados por US$ 16 bilhões em depósitos líquidos no trimestre. A Robinhood também reportou 2,6 milhões de assinantes do serviço Gold, um aumento de 86% em relação ao ano anterior.

    As ações da Robinhood subiram mais de 365% no último ano, impulsionadas pelo retorno da empresa à lucratividade e pelo aumento da atividade de negociação, especialmente no setor cripto.

    Os papéis da empresa fecharam a quarta-feira em alta de 4,8%, cotados a US$ 55,91, e avançaram mais 17% no pregão pós-fechamento, atingindo US$ 65,45.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Lucro da Robinhood com criptomoedas aumenta 700% no 4º trimestre apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • OpenSea anuncia novo token SEA e airdrop para traders de NFTs

    OpenSea anuncia novo token SEA e airdrop para traders de NFTs

    A OpenSea Foundation anunciou na quinta-feira (13) o próximo lançamento do token SEA para recompensar usuários ativos e leais ao mercado de NFT da OpenSea e seu protocolo Seaport.

    Embora detalhes específicos sobre o lançamento do token e da alocação ainda estejam por vir, um porta-voz da OpenSea Foundation confirmou ao Decrypt que os usuários não precisarão concluir a verificação “Conheça seu cliente” (KYC) e que os usuários dos EUA estarão qualificados para participar do airdrop.

    Ambos os detalhes dissipam rumores que circularam no início desta semana após uma linguagem padrão em um site de teste ter sido revelada. O cofundador e CEO da OpenSea, Devin Finzer, criticou a conversa no X.

    Em uma declaração, o gerente geral da OpenSea Foundation, James Hu, disse que o token SEA “marcará um grande passo no fortalecimento da nossa comunidade e no fomento do ecossistema OpenSea e do protocolo Seaport no qual ele opera”.

    Ele acrescentou que o token foi “projetado para encorajar maior engajamento da comunidade e dar suporte ao próximo capítulo do ecossistema NFT”. 

    Os usuários do OpenSea especulam sobre o lançamento de um token há anos, inclusive em 2021 e 2022, quando o mercado de NFT estava crescendo e o OpenSea o dominava, mas a empresa nunca se comprometeu com tal coisa.

    As especulações começaram a aumentar novamente no início de dezembro, quando foi descoberto que uma OpenSea Foundation foi registrada nas Ilhas Cayman, um movimento que geralmente sinaliza o lançamento de uma criptomoeda.

    (Reprodução/X)

    Agora, o token está oficialmente chegando junto com o relançamento do “OS2” do marketplace, que inclui suporte para negociação de tokens fungíveis junto com NFTs. Mas por que agora?

    “Nós realmente demos um passo para trás com essa reconstrução e dissemos: Queremos construir a longo prazo para nossa comunidade. Queremos ser muito mais cripto-nativos”, disse Finzer ao Decrypt. “Queremos realmente ter uma plataforma que sinta, viva e respire Web3, e ter um token como parte disso pareceu a coisa certa a fazer para nossos usuários e os participantes do ecossistema NFT a longo prazo.” 

    Os traders já foram recompensados ​​com tokens de mercados NFT rivais, incluindo Blur e Magic Eden. Mas, apesar da empolgação dos destinatários no dia do airdrop, esses tokens caíram e agora são negociados por substancialmente menos do que seus recordes de preços.

    A OpenSea enfrentará um desafio semelhante ao combater a atenção de curto prazo dada aos tokens lançados, especialmente quando sempre há algo novo por vir no mundo das criptomoedas.

    “Se você não tem um produto que as pessoas amam, e você não tem uma comunidade real, então, por definição, um token será algo de curto prazo”, disse Finzer. “Mas se você continuar investindo no produto e fizer do token um ingrediente-chave no futuro do produto, então eu acho que você pode adotar uma abordagem muito mais de longo prazo.” 

    OS2: A nova versão do OpenSea

    O investimento em produtos da OpenSea se concretiza no OS2, um “OpenSea revitalizado” que — junto com a negociação de tokens fungíveis — introduzirá um sistema de recompensas em XP, uma experiência de usuário aprimorada e um local para utilizar o token SEA.

    “É uma espécie de reimaginação de cada superfície do OpenSea”, disse Finzer. “O grande destaque é realmente que estamos expandindo de apenas um mercado de NFT para realmente uma plataforma mais ampla para negociar todos os tipos de coisas.” 

    A nova plataforma está em beta fechado há alguns meses, oferecendo a usuários selecionados a oportunidade de testar os recursos e fornecer feedback ao longo do caminho. Finzer disse que o OpenSea “viu muita empolgação” dos usuários beta em relação ao suporte a vários tipos de token.

    A chegada do OS2 é parte de uma reformulação mais ampla do OpenSea, na qual ele visa “reinventar” a cultura e a empresa.

    O OpenSea dominou o boom do mercado de NFT de anos atrás, disparando para uma avaliação de US$ 13,3 bilhões no início de 2022 com base em centenas de milhões de dólares em financiamento de capital de risco. Mas, à medida que a demanda por NFT esfriava e os rivais ganhavam força, o OpenSea enfrentava demissões — e uma crise existencial, ao que parece.

    “No mercado em alta, nos tornamos muito Web2”, reconheceu Finzer. “Agora estamos realmente nos inclinando para uma equipe pequena, enxuta e cripto-nativa da Web3, conforme lançamos este novo produto.” 

    A mudança dá continuidade a uma tendência em que marcas notáveis ​​da Web3, como o criador do Bored Ape Yacht Club, Yuga Labs e Doodles, tentam revigorar as comunidades que construíram em 2021, substituindo o “toque corporativo” que permeou suas marcas à medida que elas cresceram. 

    Outrora o mercado de negociação dominante para NFTs, particularmente no Ethereum, o OpenSea caiu para cerca de 30% de participação de mercado para negociação de NFTs no Ethereum, em comparação com 62% do Blur nos últimos seis meses, de acordo com a Tiexo.

    Mas com a reformulação do mercado e o lançamento iminente do SEA, o OpenSea pretende receber usuários novos e antigos como um único lugar para todos os tipos de negociações de tokens — com recompensas.

    “Nós realmente queremos ser essa empresa que entrega produtos incríveis e deliciosos para os usuários”, disse Finzer. “A longa e dolorosa jornada para chegar a um lugar onde sentimos que podemos fazer isso foi meio que demolir tudo e começar do zero.”

    “Agora, com este lançamento, vamos mostrar ao mundo quem somos. É o maior momento da nossa história, mas também é apenas o começo”, finalizou.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post OpenSea anuncia novo token SEA e airdrop para traders de NFTs apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • CAKE decola mais de 110% na semana; entenda por quê

    CAKE decola mais de 110% na semana; entenda por quê

    A criptomoeda CAKE, criada pelo projeto PancakeSwap, é o grande destaque do mercado no momento: o ativo subiu 110% e mais que dobrou de preço nos últimos sete dias e, no momento da redação desta reportagem, registrava alta de 41% apenas nas últimas 24 horas. Na tarde desta quinta (13), o CAKE é vendido a US$ 3,02. 

    A PancakeSwap é uma exchange descentralizada baseada na BNB Smart Chain, blockchain criada pela Binance. Assim, permite que os usuários façam a compra e venda de criptomoedas sem a necessidade de intermediários e provê a liquidez necessária para que os negócios ocorram. Trata-se do maior protocolo da BNB Chain.

    O motivo da alta está muito claro: o fundador da Binance e ex-CEO, Changpeng CZ Zhao, disse em seu perfil no X de que a BNB Chain irá começar a entrar no mundo das memecoins. No momento, esse é um ambiente dominado pela blockchain Solana, sendo que inicialmente era a infraestrutura do Ethereum que predominava. 

    CZ apontou em uma publicação que as memecoins são parte do roadmap da BNB Chain em 2025 e ele deve lançar um token do gênero em breve. Vale ressaltar que o executivo não ocupa mais nenhum cargo na Binance e que cumpriu pena de prisão nos Estados Unidos por admitir crimes financeiros no comando da corretora. 

    Essa movimentação fez o BNB, token nativo da blockchain, também ter forte valorização. O ativo subiu 20% nos últimos sete dias e passou a Solana em capitalização de mercado, tornando-se a quinta maior criptomoeda do mercado.

    Análise de desempenho da CAKE

    Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, afirma que o destaque dos últimos dias do mercado vai para a CAKE e ressalta que entre os dias 10 a 12 de fevereiro, o token teve uma valorização de 110%.

    “Cake deixou de ser negociada por US$ 1,62 e atingiu a faixa de preço de US$ 3,41 no período.  Ao atingir a máxima de US$ 3,41, o preço do ativo testou uma resistência importante, portanto, poderemos observar correções no preço até os suportes nas regiões de liquidez dos US$ 2,60 e US$ 1,90”, aponta Matos.

    No entanto, a especialista ressalta que se houver continuidade da alta com força compradora, as resistências de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 3,40 e US$ 4,00.

    O post CAKE decola mais de 110% na semana; entenda por quê apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • EUA vão libertar criador de exchange de Bitcoin preso na Rússia em troca de prisioneiros

    EUA vão libertar criador de exchange de Bitcoin preso na Rússia em troca de prisioneiros

    Os EUA libertarão um criminoso ligado a criptomoedas como parte de uma troca de prisioneiros com a Rússia, de acordo com reportagens da Reuters e do Wall Street Journal.

    Alexander Vinnik, que operava a BTC-e, uma exchange de Bitcoin fechada pelo FBI em 2017 por suposta lavagem de dinheiro, será libertado nesta quarta-feira (12), após Moscou ter libertado o americano Marc Fogel na terça-feira (11).

    Vinnik se declarou culpado no ano passado por conspiração para cometer lavagem de dinheiro.

    O site Decrypt entrou em contato com o Departamento de Justiça dos EUA para confirmação, mas ainda não recebeu resposta.

    A BTC-e foi uma exchange de criptomoedas que operou nos Estados Unidos de 2011 a 2017 e movimentou cerca de US$ 9 bilhões em transações de Bitcoin nesse período, segundo o Departamento de Justiça (DOJ).

    A equipe por trás da exchange permitia que criminosos negociassem Bitcoin anonimamente e lavassem dinheiro ilícito, conforme afirmou o DOJ.

    As autoridades federais também disseram que Vinnik trabalhava com Alexey Bilyuchenko, acusado em 2023 de envolvimento no infame hack da Mt. Gox — uma das principais exchanges de criptomoedas da época, que ainda está no processo de reembolsar antigos clientes após um roubo massivo de Bitcoin.

    Fogel, de 63 anos, chegou aos EUA ontem como parte da troca de prisioneiros. Ele estava cumprindo uma sentença de 14 anos por tráfico de drogas, após ser flagrado em um aeroporto de Moscou em 2021 com maconha medicinal.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post EUA vão libertar criador de exchange de Bitcoin preso na Rússia em troca de prisioneiros apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Skyline: Justiça bloqueia bens de contador de suposta pirâmide financeira

    Skyline: Justiça bloqueia bens de contador de suposta pirâmide financeira

    O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decretou o bloqueio dos bens do contador Fabiano Cruz Silva, da FC Contabilidade Ltda., investigado por envolvimento no esquema da suposta pirâmide financeira Skyline. A ação foi proposta por uma vítima da fraude e a decisão é da 7ª Vara Cível da Comarca de Osasco/SP.

    A Skyline, empresa acusada de operar um esquema fraudulento de captação ilícita de recursos, já havia sido alvo de medidas judiciais anteriores, incluindo a intervenção em suas atividades. Entretanto, segundo os autos, a empresa encontra-se inativa, o que levou o Tribunal a estender a indisponibilidade de bens a outras pessoas físicas e jurídicas associadas ao grupo econômico.

    O contador Fabiano Cruz Silva e sua empresa FC Contabilidade Ltda. foram identificados como integrantes do conglomerado da Skyline, utilizando-se do mesmo endereço comercial e possuindo vínculos diretos com os responsáveis pela fraude. Os bens do contador, agora congelados, poderão futuramente ser utilizados para ressarcir a vítima que entrou na Justiça.

    “A decisão do TJSP reforça o entendimento de que, em casos de esquemas fraudulentos como pirâmides financeiras, a desconsideração da personalidade jurídica e a indisponibilidade de bens são medidas necessárias para evitar a dilapidação do patrimônio e garantir a reparação dos prejuízos sofridos pelas vítimas”, afirma Vitor Gomes Rodrigues de Mello, advogado responsável pela defesa da vítima da Skyline que conseguiu a vitória judicial.

    Além deste caso, a Skyline e seus administradores são alvos de diversas ações judiciais no TJSP, e investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) dos estados de Mato Grosso e São Paulo indicam suposta prática de crimes como organização criminosa e lavagem de dinheiro.

    Advogado de pirâmide teve caso parecido

    Caso semelhante ocorreu em janeiro deste ano: a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de bens do advogado Assuramaya Kuthumi Meichizedek Nicola dos Anjos, após serem identificados indícios de seu envolvimento em atos ilícitos relacionados à Bluebenx, empresa acusada de operar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas.

    A decisão foi da juíza Luciane Cristina Silva Tavares, da 3ª Vara Cível de São Paulo, e depois confirmada pelo Tribunal de Justiça em segunda instância.

    A defesa da vítima autora da ação alega que Assurayama teria contribuído supostamente para ocultação de valores e bens dos sócios da Bluebenx por meio de seu escritório de advocacia. 

    Além disso, a defesa aponta que em inquérito policial em ação que tramita na 2ª Vara de Crimes Tributários de São Paulo está indicado que houve expressamente transferência de valores da pirâmide para Assurayama, o que o coloca como um suposto laranja do esquema.  

    O post Skyline: Justiça bloqueia bens de contador de suposta pirâmide financeira apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Memecoin da República Centro-Africana desaba mais de 93% em 3 dias

    Memecoin da República Centro-Africana desaba mais de 93% em 3 dias

    A memecoin Central African Republic Meme ($CAR), endossada pelo próprio presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra, já desvalorizou 91% desde seu lançamento no mercado, no último domingo (9).

    De acordo com dados do Coingecko, o token CAR é negociado nesta quarta-feira (11) a US$ 0,0494, preço 91% inferior ao pico de US$ 0,45 atingido no domingo, quando foi cunhado na Pump.fun, uma plataforma de lançamento de memecoins baseada na rede Solana. Mas se for considerado o pico de US$ 0,56 registrado pelo Coingecko na segunda-feira (10), a queda aumenta para 93%.

    Naquela altura, o ativo chegou a obter uma capitalização de mercado de US$ 374,4 milhões; agora, seu valor não passa de US$ 37,7 milhões.

    (Fonte: Coingecko)

    Segundo a postagem atribuída ao presidente Touadéra no X, o token busca “unir a população, impulsionar a economia e posicionar o país no cenário global”.

    O projeto, no entanto, ganhou cara de golpe, já que trata-se de uma autoridade máxima de um país endossando uma criptomoeda em meio a vários casos de contas X de autoridades governamentais hackeadas para promover falsos projetos.

    Um vídeo de Touadéra promovendo o token também passou a ser questionado, já que muitos serviços de IA podem com facilidade fazer com que um vídeo falso pareça real.

    Presidente endossa novamente o token CAR

    No entanto, nesta quarta-feira (12), após rumores negativos em torno do projeto, o presidente Touadéra reafirmou o endosso na memecoin CAR, negando inclusive que sua conta X tenha sido hackeada.

    “Minha conta não foi hackeada, não fui vítima de nenhum deepfake e reafirmo meu compromisso com a inovação, blockchain e o desenvolvimento da @CARMemecoinNews na República Centro-Africana”, escreveu o presidente.

    A conta @CARMemecoinNews mencionada é dedicada em trazer atualizações sobre o projeto Central African Republic Meme. Em um post na terça-feira (11), a conta afirmou que a memecoin chegou a  alcançar um valor de mercado de US$ 900 milhões e que o token está listado em várias exchanges, acrescentando:

    “Estamos expandindo nossas listagens e garantindo grandes parcerias para fortalecer nossa presença no mercado. Um impulso de marketing global impulsionará maior visibilidade e engajamento. Também estamos forjando colaborações no mundo real com grandes instituições para aumentar a credibilidade e o impacto. Além disso, espere atualizações regulares sobre as principais iniciativas de desenvolvimento do país à medida que continuamos a impulsionar o crescimento e a inovação”.

    O lançamento da memecoin ocorre cerca de três anos após a República Centro-Africana se tornar o primeiro na África e o segundo no mundo, atrás de El Salvador, a adotar o Bitcoin como moeda de curso legal. Porém, revogou a legalidade do BTC em 2023. O país também já lançou no passado o Sango Coin, destinado a tokenizar recursos naturais.

    O post Memecoin da República Centro-Africana desaba mais de 93% em 3 dias apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Minerador solo de Bitcoin supera probabilidades e fatura R$ 1,7 milhão

    Minerador solo de Bitcoin supera probabilidades e fatura R$ 1,7 milhão

    Outro minerador de Bitcoin obteve sucesso na segunda-feira (10), minerando um bloco sozinho e ganhando uma recompensa de 3,125 BTC sem a ajuda dos recursos de uma grande empresa. 

    Conforme sinalizado primeiramente pelo jornalista Pete Rizzo, um minerador desconhecido processou na ocasião o bloco 883.181 do Bitcoin. O bloco continha 3.071 transações e o minerador recebeu um pagamento de 3,125 BTC, bem como 0,033 BTC em taxas. 

    As recompensas totalizam, portanto, 3.158 BTC. O minerador recebeu cerca de US$ 310 mil; em reais, o valor é de R$ 1,75 milhão, com base no preço do Bitcoin no momento da resolução do bloco.

    (Reprodução/X)

    Não está claro como o minerador conseguiu minerar o bloco, mas alguns especularam no X que ele pode ter usado uma máquina simples de US$ 200. 

    Os mineradores de Bitcoin são operações que trabalham para processar transações e manter a rede Bitcoin segura. A mineração de Bitcoin fica cada vez mais difícil — e consome mais energia — com o passar dos anos e, portanto, requer mais recursos.

    A maioria dos blocos minerados diariamente fica por conta de grandes operações industriais: armazéns cheios de máquinas de mineração caras e barulhentas, administradas por empresas, muitas das quais são públicas e negociadas nas bolsas de valores dos EUA.

    Mas de vez em quando um “minerador solo” pode ter sorte e minerar um bloco sozinho. As chances de fazer isso, no entanto, são pequenas — e atualmente é como ganhar na loteria.

    No mês passado, um minerador solo conseguiu minerar um bloco usando uma máquina velha e barata, mas depois descobriu-se que a operação havia recebido poder de hash de um minerador maior e mais estabelecido para ajudar no trabalho.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Minerador solo de Bitcoin supera probabilidades e fatura R$ 1,7 milhão apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Plume Network e Mercado Bitcoin se unem para tokenizar US$ 40 milhões em ativos

    Plume Network e Mercado Bitcoin se unem para tokenizar US$ 40 milhões em ativos

    A Plume Network, primeira blockchain desenvolvida exclusivamente para a tokenização de ativos do mundo real (RWAfi), e o MB | Mercado Bitcoin, maior plataforma de investimentos em ativos digitais da América Latina, anunciaram nesta quarta-feira (12) uma parceria estratégica inédita. Pela primeira vez, uma exchange brasileira vai possibilitar a distribuição global e o staking de ativos do mundo real (RWAs) tokenizados.

    A iniciativa envolve a tokenização de US$ 40 milhões em ativos, criando uma ponte direta entre investidores internacionais e o mercado brasileiro. Isso abre novas oportunidades para quem busca rentabilidade no país que lidera a economia da América Latina, representando mais de 40% do PIB da região.

    Com essa parceria, o MB vai utilizar a infraestrutura blockchain da Plume Network para tokenizar diferentes tipos de ativos, como títulos lastreados, crédito ao consumidor, dívida corporativa e recebíveis. Com isso, investidores do mundo todo poderão acessar esses ativos de forma mais ágil e segura.

    O futuro dos ativos tokenizados na América Latina

    “O Mercado Bitcoin é o parceiro ideal para o Brasil. Estamos muito felizes que eles escolheram a Plume para dar escala à tokenização e distribuição de RWAs”, diz Chris Yin, CEO da Plume.

    “Essa parceria responde à demanda crescente por ativos tokenizados, conectando investimentos globais a um mercado pronto para recebê-los. Sempre se falou que o mundo cripto poderia democratizar o acesso ao mercado financeiro, especialmente nos países emergentes. Agora, com o RWAfi, isso finalmente está acontecendo: estamos trazendo investimentos acessíveis e de qualidade para todo mundo.”

    A Plume Network foi criada para integrar ativos tokenizados ao universo DeFi, permitindo que os RWAs do MB possam ser usados em protocolos de empréstimos, financiamentos e staking. Isso significa mais liquidez, mais oportunidades de rendimento e um mercado financeiro mais eficiente e acessível.

    Mais oportunidades para empresas brasileiras e investidores globais

    “Essa parceria com a Plume Network é um avanço na nossa missão de democratizar o mercado financeiro por meio da blockchain”, afirma Fabricio Tota, VP de Novos Negócios do MB.

    “De um lado, estamos permitindo que pequenas e médias empresas, que muitas vezes não têm acesso ao crédito tradicional, consigam captar recursos de forma mais eficiente por meio da tokenização. Do outro, estamos dando aos investidores – tanto brasileiros quanto estrangeiros – acesso a ativos financeiros que antes eram restritos a um grupo seleto. Isso representa um grande passo para tornar o sistema financeiro mais inclusivo, líquido e transparente.”

    O Brasil tem se destacado como um líder global em inovação financeira, impulsionado pela revolução dos bancos digitais e fintechs. Com um PIB acima de US$ 2 trilhões e milhões de pessoas entrando no sistema financeiro digital, o país se tornou um dos mercados mais promissores para ativos tokenizados e novas soluções de investimento baseadas em blockchain.

    A partir de agora, investidores de qualquer lugar do mundo terão acesso simplificado e seguro a ativos brasileiros diversificados, por meio da Plume. A tecnologia da Plume Network permite uma tokenização ágil e eficiente, garantindo a distribuição global desses ativos e novas possibilidades de rentabilidade.

    Essa iniciativa reforça o papel da tecnologia na conexão entre mercados emergentes e desenvolvidos, impulsionando o crescimento econômico na América Latina e oferecendo aos investidores acesso a oportunidades que antes estavam fora de alcance.

    O post Plume Network e Mercado Bitcoin se unem para tokenizar US$ 40 milhões em ativos apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.