Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

  • Berachain lança rede e começa a distribuir US$ 1,1 bilhão em tokens

    Berachain lança rede e começa a distribuir US$ 1,1 bilhão em tokens

    Berachain lançou sua blockchain de primeira camada baseada em “prova de liquidez” na quinta-feira (6), ao mesmo tempo em que iniciou o airdrop de seu token BERA para a comunidade — com o valor dos tokens distribuídos atingindo US$ 1,17 bilhão no preço máximo do dia.

    As negociações do BERA já estão ativas nas principais exchanges centralizadas, incluindo Binance, OKX e Coinbase. O token chegou a disparar para um pico de US$ 14,83 após o lançamento, mas caiu aproximadamente 49%, sendo negociado a US$ 8,00 no momento da escrita.

    A rede, que surgiu a partir de um projeto de NFT no Ethereum em 2021, arrecadou mais de US$ 100 milhões para viabilizar sua blockchain e seu novo mecanismo de consenso.

    “Parece surreal”, publicou no X o cofundador pseudônimo Smokey the Bera. “A equipe e eu estaremos na linha de frente corrigindo bugs e ajudando as equipes a se estabelecerem para vencer no Berachain.”

    O lançamento da mainnet ocorreu por volta das 8h (ET), com os tokens BERA do airdrop — que servem como token de gas da rede — já disponíveis nas carteiras dos usuários elegíveis, exceto nos casos em que era necessário o uso de uma bridge ou a solicitação via exchange.

    Como o Berachain é “idêntico ao EVM”, a maioria das carteiras compatíveis com a Ethereum Virtual Machine (como MetaMask ou Rabby) permite que os usuários adicionem facilmente suporte à rede e comecem a interagir, acessando seus tokens.

    Dos 15,75% do fornecimento total de BERA (79 milhões de tokens) reservados para o airdrop, pelo menos 11,15% — ou 55,75 milhões de tokens — já estão disponíveis para os usuários, proporcionando mais de US$ 800 milhões aos beneficiários no preço máximo de negociação até agora.

    Os 4,6% adicionais do total de tokens destinados ao airdrop foram reservados para usuários de redes sociais selecionados, equipes e aplicativos que conquistaram uma participação por meio do programa de incentivos “Request for Broposal”, promovido pela rede.

    Os últimos beneficiários do airdrop serão aqueles que depositaram no Boyco, a plataforma de liquidez pré-lançamento da rede. Os participantes do Boyco receberão suas recompensas dentro de um prazo de 30 a 90 dias, dependendo dos mercados em que participaram.

    No preço máximo de US$ 14,83 até agora, o airdrop do BERA concederia mais de US$ 1,1 bilhão à comunidade quando todos os beneficiários tiverem reivindicado seus tokens.

    “Airdrops são sobre recompensar a comunidade que ajudou seu projeto a vencer”, publicou Smokey the Bera na quarta-feira.

    Além do airdrop inicial, mais 65,5 milhões de tokens BERA foram reservados para usuários, desenvolvedores e aplicativos como parte dos incentivos futuros da comunidade. A rede lançou na quarta-feira um detalhamento completo do tokenomics e uma ferramenta de verificação de elegibilidade.

    O BERA é um dos três tokens do ecossistema Berachain, ao lado do token de governança BGT e do HONEY, sua stablecoin nativa.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Você tem dúvidas de como montar uma carteira estratégica? O MB quer ajudar você com um portfólio pronto, com as principais criptomoedas relacionadas à inteligência artificial. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar o MB nesta construção.

    O post Berachain lança rede e começa a distribuir US$ 1,1 bilhão em tokens apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Nobel de Economia acha que Bitcoin vai a zero em uma década

    Nobel de Economia acha que Bitcoin vai a zero em uma década

    Um economista ganhador do Nobel acredita que o Bitcoin chegará a zero dentro de 10 anos.

    Eugene F. Fama, frequentemente chamado de “O Pai das Finanças Modernas”, disse ao podcast Capitalisn’t que a ascensão desse ativo digital tem “um final previsível”.

    Ele argumentou que seria “insustentável” ter um sistema financeiro inteiro construído usando blockchains porque isso exigiria muito poder computacional — e “tudo o que sabemos sobre teoria monetária” sugere que as criptomoedas não deveriam sobreviver.

    “Criptomoedas são um quebra-cabeça porque violam todas as regras de um meio de troca”, disse Fama. “Elas não têm um valor real estável. Elas têm um valor real altamente variável. Esse tipo de meio de troca não deve sobreviver.”

    Com um suprimento fixo de 21 milhões de moedas, o Bitcoin foi posicionado como uma forma de “ouro digital” e uma proteção contra a inflação, e não apenas uma moeda para pagamentos diários. Mas esse argumento também não tem muito peso para Fama.

    “Só é ouro digital se tiver utilidade. Se não tiver utilidade, é só papel. Não é papel, é ar, nem mesmo ar”, disse o economista.

    O Bitcoin é agora o sétimo ativo mais valioso do mundo, com uma capitalização de mercado total próxima a US$ 2 trilhões, de acordo com uma lista mantida pela Infinite Market Cap. No momento em que este artigo foi escrito, o preço do Bitcoin sobe 1% em comparação a ontem, fixando-se um pouco acima de US$ 98 mil, de acordo com dados do CoinGecko.

    Quando perguntado se ele está preparado para chamar isso de bolha, Fama disse: “Não posso prever quando ela vai estourar. Espero que estoure, mas não posso prever. Espero que estoure porque, se não estourar, temos que começar tudo de novo com a teoria monetária. Ela acabou. Pode já ter acabado, mas você tem que começar tudo de novo.”

    Fama disse que estava disposto a dizer que essa bolha estouraria em 10 anos, brincando que isso se deve ao fato de que ele tem 86 anos e “a probabilidade de eu ter que pagar por isso é bem baixa”.

    Ele disse ainda que, se e quando o setor de criptomoedas explodir, é provável que ele “corra para o governo” em busca de um resgate.

    Ele continuou argumentando que o espaço das criptomoedas deveria ser mantido separado do sistema financeiro tradicional, o que significa que a economia em geral não terá que “recolher os cacos” se essa indústria implodir.

    Considerando que os laços entre Wall Street e as criptomoedas estão cada vez mais próximos — por meio de ETFs à vista de Bitcoin e Ethereum e da remoção de regulamentações que dissuadiam os bancos de assumir a custódia de ativos digitais — isso pode ser difícil.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Nobel de Economia acha que Bitcoin vai a zero em uma década apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Idosa de SP perde R$ 8,5 mil em golpe com Bitcoin e Justiça condena fraudador

    Idosa de SP perde R$ 8,5 mil em golpe com Bitcoin e Justiça condena fraudador

    A Justiça de São Paulo condenou um homem a devolver R$ 8,5 mil a uma idosa que foi vítima de um golpe de investimento em Bitcoin em Cananéia, município do litoral paulista. Segundo informações do G1, o golpista era colega de trabalho da mulher de 65 anos.

    O investimento feito pela idosa ocorreu em 2019 quando ela e outros colegas de trabalho receberam a proposta do estelionatário que lhe prometeu o resgate do lucro no ano seguinte. A idosa então fez um depósito abrindo mão de uma parte de sua reserva de emergência.

    No entanto, quando a vítima fez o pedido de resgate nos primeiros dias de janeiro de 2020, não foi atendida. Quando o caso virou caso de polícia, o homem negou o golpe, afirmando que entregou o dinheiro dos amigos em uma corretora sob a forma de Bitcoin no próprio CPF.

    O homem ressaltou que, apesar disso, não obteve lucro e perdeu o valor, descreve o G1, acrescentando que o réu disse que a vítima sabia sobre o risco do investimento.

    Em 2024, o juiz Lucas Semaan Campos Ezequiel, da Vara Única da Comarca de Cananéia, condenou o homem a um ano e quatro meses de reclusão no regime inicial semiaberto, além de multa. A pena, no entanto, foi substituída pela prestação de serviços e 10 salários-mínimos de multa, além da indenização do valor investido pela idosa.

    Posteriormente, em segunda instância, o valor da multa caiu para cinco salários-mínimos, Conforme apurou o G1, ainda cabe recurso.

    Para Luiz Nicomedes, advogado de defesa do acusado, apesar da condenação, ele acredita na inocência de seu cliente, argumentando que não houve dolo na conduta, ainda que a vítima tenha tido sua expectativa de ganho frustrada.

    O post Idosa de SP perde R$ 8,5 mil em golpe com Bitcoin e Justiça condena fraudador apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Bitcoin reage bem ao relatório de empregos nos EUA, mas volatilidade segue alta

    Bitcoin reage bem ao relatório de empregos nos EUA, mas volatilidade segue alta

    O Bitcoin reagiu bem ao relatório de empregos nos Estados Unidos divulgado nesta sexta-feira (7) pelo Bureau of Labor Statistics. A maior criptomoeda do mercado chegou a recuperar o nível de US$ 100 mil, mas voltou para a faixa dos U$$ 99 mil no momento da redação desta reportagem. 

    Os Estados Unidos criaram 143 mil empregos em janeiro, o que é menos do que a previsão de 170 mil. Mesmo com resultado abaixo do esperado, o desemprego no país caiu para 4%, abaixo das projeções de que estaria em 4,1% neste primeiro mês do ano.

    Além disso, o crescimento do salário médio por hora superou as estimativas, chegando a 0,5% em comparação com a expectativa de 0,3%.

    A volatilidade do Bitcoin segue alta: em menos de 24 horas o BTC passou de US$ 95 mil para US$ 100 mil, para voltar para US$ 98 mil. De um dia para o outro, a sua capitalização de mercado caiu 2,9%.

    Para um futuro próximo no cenário macroeconômico, as notícias não são tão boas. A análise da ferramenta CME FedWatch mostra que a chance de o Federal Reserve reduzir a taxa de juros de referência em sua reunião de março caiu para 8%, ante 15%. 

    A queda na taxa de juros tira atratividade de investimentos no Tesouro Público e incentiva os investidores a colocarem dinheiro em ativos de risco. Por isso, o Bitcoin se beneficia de momentos de queda de juros na maior economia do mundo. 

    O post Bitcoin reage bem ao relatório de empregos nos EUA, mas volatilidade segue alta apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Galípolo destaca forte crescimento das criptomoedas no Brasil e os desafios do setor

    Galípolo destaca forte crescimento das criptomoedas no Brasil e os desafios do setor

    O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, falou na quinta-feira (6) sobre o panorama geral do uso de criptomoedas no Brasil. O executivo ressaltou que há um amplo domínio das stablecoins e que os ativos têm sido utilizados como forma de pagamento e não apenas maneira de manter reservas em dólar. As declarações foram feitos na Cidade do México em evento do Banco de Compensações Internacionais (BIS). 

    Galípolo ressaltou que 90% do mercado é dominado pelas stablecoins e que, inicialmente, o BC assumiu que era uma “forma mais fácil de ter uma conta em dólares”, conforme aponta reportagem da CNN

    Porém, logo o BC constatou que o uso destablecoins é “bem maior como meio de pagamento e a maior parte disso para comprar coisas do exterior e pagamentos transfronteiriços”, como registrou reportagem do Valor Econômico

    O presidente do BC classificou o uso de stablecoin como meio de pagamento como “parte ruim” por manter um tipo de “visão opaca para tributação ou para lavagem de dinheiro. Isso não é uma acusação. Mas quando você vê o que as pessoas estão comprando, tem sempre essa dúvida sobre a motivação”. 

    Ainda neste tema, Galípolo afirmou que a busca pela privacidade no uso de criptomoedas “nem sempre é uma privacidade porque você não quer o governo sabendo o que você está fazendo por outras razões, mas provavelmente porque as pessoas estão comprando coisas e não querem declarar o que estão comprando porque querem evitar algum tipo de tributação ou coisas assim”. 

    Motivos para o DREX

    Também houve tempo para o presidente do Banco Central falar sobre o Drex, projeto que inicialmente era chamado de Real Digital. Galípolo primeiro esclareceu que não se trata de uma CBDC [moeda digital de banco central, na sigla em inglês], mas sim de uma infraestrutura de rede de registro distribuído [DLT] com tokenização de depósitos e ativos com uma estrutura de contratos inteligentes. 

    O executivo também falou sobre as motivações para implementar o Drex: “Quando tentamos explicar para as pessoas que tipo de problemas o Drex pode resolver na sua vida, usualmente o exemplo que usamos é que você pode ter finanças colateralizadas e crédito usando essa infraestrutura.”

    O post Galípolo destaca forte crescimento das criptomoedas no Brasil e os desafios do setor apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • CZ faz memecoin valorizar 22.500% — mas “sem querer”; entenda

    CZ faz memecoin valorizar 22.500% — mas “sem querer”; entenda

    Uma memecoin de teste cunhada na rede BNB Chain chamada TST valorizou 22.500% entre a quarta (5) e a quinta-feira (6), após o cofundador da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, fazer uma publicação sobre ela no X.

    Segundo CZ, o token TST não passava de um teste para ser usado pela equipe da BNB Chain em um vídeo tutorial sobre o lançamento de memecoins por meio da plataforma Four.Meme.

    “Fizemos o vídeo educacional passo a passo para lançar o token meme na plataforma four.meme. Neste vídeo, lançamos um token chamado TST como exemplo. Quando postamos o vídeo educacional ontem, o nome foi descoberto em 1’18’’… O membro da equipe apagou o vídeo, mas a internet não esquece”, explicou CZ.

    Embora tenha dito “boas negociações” ao final do post, CZ afirma não endossar o token. Esclareceu também que o TST não é um token oficial da BNB Chain e que a equipe não detém nada do ativo, assim como a própria Binance.

    Os traders de memecoins de plantão não perderam tempo em impulsionar o preço do token para US$ 0,0517, elevando seu mercado para US$ 52 milhões. Segundo cálculo do site The Block, a valorização foi de 22.500%.

    Nesta tarde de quinta (6) a plataforma four.meme mostra que o TST é negociado em US$ 0,010, com uma capitalização de mercado de US$ 10 milhões.

    Em resumo, CZ tentou consertar o incidente e acabou piorando, pois na ocasião de seu post a capitalização de mercado do TST era de menos de US$ 500 mil.

    Após o caso, dezenas de tokens com o ticker TST estão sendo criados; portanto, cuidado com golpes.

    O post CZ faz memecoin valorizar 22.500% — mas “sem querer”; entenda apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Desenvolvedor do Tornado Cash Alexey deixa prisão sob liberdade supervisionada

    Desenvolvedor do Tornado Cash Alexey deixa prisão sob liberdade supervisionada

    O desenvolvedor do Tornado Cash, Alexey Pertsev, será libertado da prisão na sexta-feira (7), encerrando sua detenção pré-julgamento antes de tentar recorrer de sua condenação por lavagem de dinheiro no ano passado.

    Residente nos Países Baixos, Pertsev está detido desde 2022 e atualmente recorre de sua condenação por lavagem de dinheiro em conexão com seu trabalho no desenvolvimento do Tornado Cash, um serviço de mixagem de criptomoedas usado para ocultar o fluxo de transações de Ethereum. Um tribunal holandês impôs a Pertsev uma sentença de 64 meses de prisão em maio de 2024.

    Judith de Boer, advogada de apelação de Pertsev, confirmou ao Decrypt que sua libertação é iminente. “Com sua libertação, agora podemos nos dedicar totalmente à sua defesa e preparar o recurso em condições mais equitativas”, disse ela.

    Pertsev entrou com recurso contra sua condenação depois que um tribunal federal dos EUA decidiu, em novembro passado, que as sanções contra o Tornado Cash eram ilegais. Durante meses, o desenvolvedor tentou, sem sucesso, obter fiança junto a um tribunal holandês.

    No X, Pertsev escreveu que voltar para casa lhe dará “a chance de trabalhar no meu recurso e lutar por justiça”.

    “Não é uma liberdade real, mas é melhor do que a prisão”, acrescentou. “Hoje, um tribunal holandês suspendeu minha detenção pré-julgamento sob a condição de monitoramento eletrônico.”

    A acusação contra Pertsev tornou-se um ponto sensível entre defensores da privacidade, que acreditam que o desenvolvedor foi injustamente alvo apenas por escrever código. O cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, chegou a descrever a ação contra Pertsev como intimidadora para desenvolvedores de software.

    “O caso de Alexey é definitivamente muito infeliz”, disse ele em uma conferência em Berlim em 2024. “Acho que muitas pessoas operavam sob a suposição de que simplesmente criar software é algo aceitável e uma forma totalmente legítima e legal de lutar pela privacidade.”

    Quando o Tribunal de Apelações do Quinto Circuito dos EUA analisou as sanções contra o Tornado Cash, concluiu que contratos inteligentes imutáveis, que não podem ser alterados ou controlados por uma entidade, não podem ser classificados como “propriedade”, como as sanções sugeriam.

    Pertsev recebeu uma sentença de cinco anos de prisão de um tribunal holandês em maio passado por lavagem de dinheiro relacionada ao Tornado Cash. Os advogados do desenvolvedor apelaram da decisão logo depois no Tribunal de Apelação de ‘s-Hertogenbosch, que adiou as audiências do recurso para o final do ano passado.

    Promotores holandeses alegam que o software do Tornado Cash permitiu que criminosos lavassem mais de US$ 1 bilhão em fundos ilícitos provenientes de pelo menos 36 ataques a plataformas de ativos digitais descentralizadas e centralizadas. Entre os fundos movimentados pelo mixer estavam mais de US$ 600 milhões em criptomoedas desviadas da rede Ronin, baseada no Ethereum, em 2022.

    Enquanto isso, o cofundador do Tornado Cash, Roman Storm, enfrenta um processo em Manhattan, acusado de facilitar a lavagem de dinheiro por meio do mixer cripto baseado no Ethereum.

    Em setembro, um tribunal de Nova York negou sua moção para arquivar as acusações, argumentando que sua defesa baseada na liberdade de expressão era irrelevante para o estatuto sob o qual foi acusado.

    A Electronic Frontier Foundation (EFF) e a empresa de capital de risco Paradigm estão entre as organizações que contribuíram para a defesa legal de Storm. No mês passado, o cofundador da Paradigm, Matt Huang, disse que a doação de US$ 1,25 milhão da empresa estava sendo destinada a uma luta crucial.

    No X, ele escreveu: “O caso da acusação ameaça responsabilizar criminalmente desenvolvedores de software pelos atos ilícitos de terceiros, o que teria um efeito intimidador na indústria cripto e além”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Você tem dúvidas de como montar uma carteira estratégica? O MB quer ajudar você com um portfólio pronto, com as principais criptomoedas relacionadas à inteligência artificial. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar o MB nesta construção.

    O post Desenvolvedor do Tornado Cash Alexey deixa prisão sob liberdade supervisionada apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Deputado consulta Lewandowski sobre “venda de íris” no Brasil por criptomoedas

    Deputado consulta Lewandowski sobre “venda de íris” no Brasil por criptomoedas

    O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL/AM) protocolou na última terça-feira (4) um requerimento que destina perguntas ao ministro da Justiça Ricardo Lewandowski sobre sistemas de reconhecimento por Íris no Brasil, sem citar o nome da World (antes Worldcoin).

    “Requer do Excelentíssimo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Senhor Ricardo Lewandowski, informações sobre a análise do Sistema de Reconhecimento por Íris no Brasil, não apenas nos benefícios da tecnologia, mas principalmente nas salvaguardas implementadas para proteger os direitos dos cidadãos e prevenir possíveis abusos do sistema”, descreve a ementa RIC 149/2025 enviada à Mesa Diretora da casa.

    Apesar de a iniciativa estar claramente focada nas atividades recentes da World no Brasil, o deputado também não cita o nome por trás da iniciativa que coleta íris, a Tools for Humanity, descrevendo apenas um “projeto que oferece recompensas em criptomoedas aos participantes que fornecem dados biométricos”.

    Antes,  ele acrescentou que “o Brasil iniciou em 2023 a implementação de um sistema de reconhecimento biométrico por íris, como parte do projeto de modernização da identificação civil nacional”, ressaltando que “a iniciativa tem gerado debates significativos sobre privacidade e segurança dos dados”.

    O deputado complementa:

    “Embora a iniciativa seja apresentada como uma inovação tecnológica, ela desperta questões relevantes sobre a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a segurança das informações e os riscos à privacidade”.

    “Portanto, sendo a fiscalização uma das funções típicas do legislador, faz-se necessária a aprovação deste requerimento de informações para obtenção de dados suficientes a respeito da atuação do Poder Executivo, a fim de se assegurar a efetividade das leis ou, se assim for necessário, tomar medidas para que sejam implementadas de forma eficiente e transparente”, conclui o documento.

    São nove as perguntas encaminhadas a Lewandowski:

    • Quais medidas específicas estão sendo tomadas para
    • proteger os dados biométricos?
    • Como é feito o controle de acesso às informações?
    • Existem auditorias independentes do sistema?
    • Qual o processo de consentimento para coleta?
    • Como os cidadãos podem acessar e controlar seus dados?
    • Quais órgãos têm acesso às informações?
    • Qual o custo total do projeto?
    • Como é feita a validação da precisão do sistema?
    • Existem planos de contingência em caso de falhas?

    Governo suspendeu a Word

    No mês passado, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibiu que a Tools for Humanity oferecesse criptomoedas ou outros tipos de remuneração em troca dos dados de brasileiros. A medida determinou também que a empresa indique em seu site a identificação do encarregado pelo tratamento de dados pessoais. 

    Três dias antes, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) entrou com um pedido para que o Ministério Público Federal investigue a extração de dados feita pelos idealizadores da World. O parlamentar ressalta que, além da palavra da empresa, nada garante que no futuro os dados pessoais não sejam repassados para fins não autorizados. 

    Segundo o deputado, um exemplo de como isso poderia se voltar contra a pessoa é que os planos de saúde poderiam negar determinados tratamentos médicos. Outra grande preocupação do deputado é o uso dos dados para fraudes financeiras, em um cenário no qual criminosos poderiam acessar o material e abrir conta em nome de terceiros desavisados.

    Coleta de íris

    A World é um projeto criado por Sam Altman, criador da OpenAI, para coletar íris das pessoas ao redor do mundo e fazer um registro em blockchain desse traço que é único em cada pessoa da Terra.

    O objetivo, segundo a empresa, é permitir que as pessoas tenham a habilidade de comprovar a própria identidade em um mundo altamente digital. A empresa paga uma recompensa pela coleta em tokens WLD.

    O post Deputado consulta Lewandowski sobre “venda de íris” no Brasil por criptomoedas apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Arthur Hayes prevê até onde o Bitcoin pode cair

    Arthur Hayes prevê até onde o Bitcoin pode cair

    O analista de macroeconomia e cofundador da corretora BitMEX, Arthur Hayes, prevê que o Bitcoin irá cair em breve para uma faixa entre US$ 70 mil e US$ 75 mil. Isso iria ocorrer, segundo o especialista, pelo fato de que a sociedade e o mercado irão constatar que as mudanças não vem fácil em um país como os Estados Unidos, mesmo com um presidente eleito que promete decisões rápidas e decisivas. 

    “À medida que a comunidade global percebe que a política americana não mudou tão dramaticamente só porque Trump foi eleito, o preço das criptomoedas deve cair para os níveis vistos no quarto trimestre de 2024. Minha previsão de um reteste da faixa de US$ 70.000 a US$ 75.000 para o Bitcoin continua de pé”, disse Hayes na última edição de sua newsletter

    Segundo Hayes, o mercado cripto está longe de ser uma prioridade na agenda de Trump nestas primeiras semanas.

    “Trump está criando grupos de trabalho, subcomitês no Senado, mas não está agindo. Quando ele quer agir, ele age. A tarifa de 25% sobre os principais parceiros comerciais dos EUA foi anunciada e implementada em poucos dias. A remoção das políticas ESG e DEI dentro das agências governamentais aconteceu rapidamente. Cito esses exemplos não para dizer que Trump não fará algo positivo para as criptos, mas para deixar claro que a regulamentação do setor ou a criação de uma Reserva Estratégica de Bitcoin não são prioridades dele ou do partido.” 

    Hayes alerta para um possível problema de confiança, destacando que os Republicanos teriam sido eleitos, em grande parte, por eleitores que votaram com foco na pauta cripto.

    Porém, o criador da BitMEX afirma que existe um cenário no qual o mercado cripto pode subir em vez de cair: “O que poderia tirar o mercado cripto desse marasmo? Alguma forma de impressão de dinheiro pelo Fed, pelo Tesouro dos EUA, pela China, pelo Japão, etc., ou uma legislação concreta que permita a inovação cripto sem permissão.”

    Previsão da posse não se cumpriu

    Hayes tinha previsto uma queda violenta no mercado cripto no dia da posse de Trump. Isso iria ocorrer pelos mesmos motivos citados agora: o mercado iria entender que a dinâmica da política é burocrática e demorada e que as mudanças desejadas para o setor iriam levar tempo.

    Porém, no dia da posse de Trump, o Bitcoin renovou sua máxima histórica. O que realmente abalou o mercado recentemente foi a ameaça de uma guerra de tarifas iniciada por Trump contra México, Canadá e China.

    O post Arthur Hayes prevê até onde o Bitcoin pode cair apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • ONG apresenta queixa contra memecoin de Trump: “Quer dinheiro em troca de nada”

    ONG apresenta queixa contra memecoin de Trump: “Quer dinheiro em troca de nada”

    A organização sem fins lucrativos dos EUA, Public Citizen, está pedindo uma investigação federal para determinar se o presidente Donald Trump violou leis que proíbem a solicitação de presentes ao supostamente promover uma memecoin baseada na Solana, levantando preocupações sobre pagamentos estrangeiros não rastreáveis.

    O grupo de defesa do governo, das empresas e dos consumidores apresentou uma denúncia formal ao Departamento de Justiça (DOJ) e ao Gabinete de Ética Governamental (OGE) na quarta-feira (5), citando postagens de Trump nas redes sociais que, segundo o grupo, foram usadas para promover o token Official Trump (TRUMP) após ele assumir o cargo em janeiro.

    O DOJ, o OGE e a Public Citizen não responderam imediatamente aos pedidos de comentário. Tentativas de entrar em contato com o ex-presidente por meio do Escritório de Imprensa da Casa Branca também não tiveram resposta.

    Trump parece estar “solicitando dinheiro em troca de nada — ou seja, pedindo um presente que o beneficiará pessoalmente”, escreveram Bartlett Naylor e Craig Holman, da Public Citizen, na queixa formal. A denúncia cita várias preocupações legais relacionadas à promoção dos tokens meme por Trump, abrangendo diferentes áreas do direito federal, disposições constitucionais e diretrizes éticas.

    Além das regras sobre presentes, a Public Citizen destacou preocupações constitucionais quanto à possibilidade de o token ser usado para disfarçar pagamentos estrangeiros, o que é proibido pela Cláusula dos Emolumentos.

    “Devido à natureza de uma exchange de criptomoedas, é difícil saber se atores estatais estrangeiros estão presenteando o presidente por meio da compra de um token Trump”, afirma a queixa.

    A denúncia argumenta que permitir tais solicitações sem controle pode normalizar a exploração do cargo público para fins lucrativos, enfraquecendo as leis de ética federal e incentivando outros políticos a seguir esse caminho. “Se o presidente puder enriquecer-se dessa forma, outros políticos poderão seguir esse caminho”, escreveram Naylor e Holman.

    O site do token informa que 80% da propriedade pertence à CIC Digital LLC, uma afiliada da Trump Organization controlada pelo trust revogável de Trump, do qual ele é o único beneficiário. Dados visualizados por meio da Bubblemaps mostram a atividade de transferência e a concentração dos detentores do token, sendo que a maior “bolha” representa 80% da posse, conforme descrito no modelo tokenômico.

    O próprio token perdeu 32% de seu valor na última semana, refletindo a queda do mercado cripto e o aumento da volatilidade, desencadeado pelas tarifas propostas por Trump contra China, Canadá e México.

    Embora o presidente tenha voltado atrás nas tarifas sobre Canadá e México, a taxa de 10% sobre todas as importações chinesas permanece em vigor. Em resposta, a China impôs tarifas retaliatórias, incluindo 15% sobre carvão e gás natural liquefeito (LNG) dos EUA e 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas, caminhões e sedãs de grande porte importados dos EUA.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post ONG apresenta queixa contra memecoin de Trump: “Quer dinheiro em troca de nada” apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.