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  • Pais de Sam Bankman-Fried querem que Trump perdoe o filho

    Pais de Sam Bankman-Fried querem que Trump perdoe o filho

    Os pais de Sam Bankman-Fried, o criador da exchange de criptomoedas FTX que foi preso nos EUA por fraude e conspiração, estão supostamente explorando como conseguir um perdão do presidente Donald Trump para seu filho, sentenciado em março do ano passado a 25 anos de prisão.

    De acordo com uma reportagem da Bloomberg, Joseph Bankman e Barbara Fried vêm estreitando laços com pessoas ligadas ao círculo interno do presidente Trump, como advogados, para então tentar um perdão presidencial por seus crimes financeiros, como ocorreu recentemente com o criador da Silk Road, Ross Ulbricht.

    No entanto, ao contrário de Ulbricht, Bankman-Fried não tem amplo apoio público, embora ele argumente que sua sentença é excessivamente dura, especialmente porque a maioria dos clientes da FTX recuperou suas perdas financeiras.

    O casal Joseph Bankman e Barbara Fried, que dá aulas na Faculdade de Direito de Stanford e fazia parte do círculo interno da FTX, chegou a garantir sua residência como fiança para ver Sam Bankman-Fried solto durante o processo judicial, que culminou na prisão do empresário.

    A prisão de Sam Bankman-Fried

    Sam Bankman-Fried foi condenado a 25 anos de prisão no dia 28 de março de 2024 após ser considerado culpado de sete acusações de fraude, lavagem de dinheiro e conspiração.

    Ele foi considerado culpado de ter desviado mais de US$ 8 bilhões em fundos de clientes da exchange de criptomoedas FTX, usando-os para financiar tudo, desde investimentos de risco de moonshot até patrocínios pagos com atletas famosos como Tom Brady.

    Por sua vez, a FTX foi uma das maiores empresas de criptomoedas do setor, mas que faliu rapidamente com a má gestão criminosa de Bankman-Fried e sua equipe.

    Sobre Ross Ulbricht, ele pegou prisão perpétua em 2015 por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cometidos através da Silk Road — um mercado online que só podia ser acessado através do Tor, um navegador anônimo, que trocava ilícitos por Bitcoin.

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  • Mercado de stablecoins atinge recorde de US$ 200 bilhões de volume

    Mercado de stablecoins atinge recorde de US$ 200 bilhões de volume

    O mercado de stablecoins atingiu um marco importante nesta sexta-feira (31): a capitalização de todas as criptomoedas deste tipo ultrapassou a marca dos US$ 200 bilhões, um recorde histórico. Os dados são da firma de análises CryptoQuant, divulgados em reportagem do CoinDesk, que aponta que o volume pode significar que um novo momento de crescimento para o setor está próximo de ocorrer. 

    Desde a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos em novembro, a capitalização de mercado das stablecoins cresceu em US$ 37 bilhões. A vitória do Republicano fez o mercado cripto como um todo decolar, com o Bitcoin renovando diversas vezes sua máxima histórica. 

    “O próximo movimento de alta para o Bitcoin e os preços das criptomoedas pode estar próximo, à medida que o impulso de liquidez das stablecoins começa a se expandir novamente”, escreveu a CryptoQuant no seu relatório.

    A liderança, por larga vantagem, é da Tether com US$ 139 bilhões criados por meio do USDT. Na sequência vem o USDC da Circle com US$ 52,5 bilhões, porém com uma diferença importante: de novembro para cá a líder cresceu 15%, enquanto a vice aumentou seu volume em 48%. 

    Dólares via blockchain do Bitcoin

    Na quinta-feira (30), a Tether anunciou que em breve estará totalmente funcional na camada de base do Bitcoin e na sua rede de escalabilidade Lightning Network. A informação foi divulgada pelo CEO da Tether, Paolo Ardoino, na PlanB, conferência focada em Bitcoin que aconteceu em El Salvador.

    “O dia de hoje marca uma nova era para as stablecoins”, disse Elizabeth Stark, CEO da Lightning Labs, a principal desenvolvedora de infraestrutura da Lightning Network, em um comunicado na quinta-feira. A Lightning Labs desenvolveu o protocolo que permitirá que o USDT se integre à rede Bitcoin.

    “Milhões de pessoas agora poderão usar a blockchain mais aberta e segura para enviar dólares globalmente”, continuou Stark. “Tudo isso remete ao Bitcoin.”

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  • Paraguai apreende 236 mineradoras de Bitcoin de ladrões de energia

    Paraguai apreende 236 mineradoras de Bitcoin de ladrões de energia

    Em uma ação conjunta, autoridades do Paraguai apreenderam na última terça-feira (28) na cidade de Emboscada, Departamento Cordillera, 236 máquinas de mineração de Bitcoin que eram operadas com ligação clandestina de eletricidade. No momento da ação policial, os equipamentos ocupavam dois containers, segundo informações da Administração Nacional de Energia Elétrica (ANDE).

    “Durante a intervenção, foi desligado o transformador de 3.150 kVA que fornecia energia diretamente aos equipamentos de processamento utilizados como prova do furto de energia elétrica”, disse a ANDE em um comunicado.

    Segundo o órgão, os equipamentos foram localizados em um área rural após uma denúncia à promotoria da região, que acionou a Justiça para emissão de mandados de busca e apreensão, posteriormente mobilizando agentes para a apreensão dos equipamentos.

    Os danos materiais e financeiros, que incluem energia do transformador e outras despesas operacionais serão cobrados dos responsáveis pela operação ilegal, afirmou a ANDE, ressaltando que os infratores poderão ser condenados por ate 10 anos por furto, de acordo as leis do país.

    Realizada pela Divisão de Intervenções Estratégicas, Ministério Público e Polícia Nacional, a ação faz parte do “combate frontal que a ANDE realiza contra o furto de energia elétrica, crime que afeta tanto a qualidade do serviço quanto o patrimônio institucional”.

    Funcionários da ANDE desligam furto de energia em área rural de Emboscada (Foto: Divulgação)

    Mineração no Paraguai

    A mineração de Bitcoin e criptomeodas não é ilegal no Paraguai, desde que as empresas formalizem a operação. No entanto, milhares de máquinas já foram apreendidas nos últimos anos devido a operações clandestinas. 

    Outro ponto é que a eletricidade fornecida para este tipo de empreendimento é mais cara, o que gera críticas contra o governo. 

    No ano passado, o senador local Salyn Buzarquis postou um vídeo na internet, afirmando ser um um “roubo” contra os trabalhadores do setor, que pagam quatro vezes mais pela eletricidade em comparação com outras indústrias.

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  • Musk It: Pai de Elon Musk promove memecoin que se aproveita da fama do filho

    Musk It: Pai de Elon Musk promove memecoin que se aproveita da fama do filho

    Enquanto o CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, adotou a Dogecoin (DOGE), seu pai está promovendo uma memecoin que faz uso do nome da família, quer seu filho goste ou não.

    Errol Musk deu seu apoio a uma memecoin baseada em Solana chamada Musk It (MUSKIT), buscando arrecadar entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões para apoiar um think tank com fins lucrativos, o Musk Institute.

    Em uma entrevista com a Fortune, Errol Musk disse que não se incomoda com os críticos que acreditam que a memecoin está se aproveitando da fama de seu filho. “Eu sou o chefe da família”, ele disse. “Realmente começou comigo em nossa família — eu tenho ‘Musking It’ (vem agindo como um ‘Musk’) por anos.”

    O mercado respondeu ao envolvimento de Errol Musk. Após suas declarações, o MUSKIT está sendo negociado a US$ 0,05, alta de mais de 400%, de acordo com dados do CoinGecko.

    O token Musk It foi lançado originalmente por uma empresa de criptomoedas sediada no Oriente Médio em dezembro de 2024, mas só recentemente ganhou atenção depois que Errol e seu parceiro de negócios, o consultor de tecnologia Nathan Browne, decidiram endossá-lo.

    Browne afirmou que uma das condições para aderir ao projeto era garantir que “não pudesse ser um pump and dump”.

    A estrutura financeira do Musk It continua vaga, sem roteiro ou detalhamento de tokenomics. Enquanto as moedas meme são propensas a altas e quedas rápidas, Errol Musk insiste que o token tem um propósito maior — financiar o Musk Institute, que ele imagina como um centro para projetos inovadores de engenharia, como veículos voadores.

    Enquanto Elon Musk dedicou décadas ao aperfeiçoamento da tecnologia de foguetes, buscando transformar a humanidade em uma espécie multiplanetária, Errol parece acreditar que os foguetes não são a fronteira final.

    “Precisamos ir além dos foguetes”, disse ele à Fortune.

    Elon Musk e seu pai

    Embora o projeto Musk It seja comercializado com o nome de sua família, Elon Musk não tem envolvimento no projeto.

    Seu biógrafo Walter Isaacson certa vez descreveu Errol Musk como um “fantasista carismático” cuja presença “atormenta” Elon.

    O relacionamento deles teria piorado ao longo dos anos, com Elon Musk acusando seu pai de ser “um ser humano terrível” e alegando que “ele cometeu quase todos os crimes que você possa imaginar”.

    Errol Musk, no entanto, contesta essa caracterização e afirma que Elon Musk recentemente perguntou sobre Musk It depois de ver reportagens na mídia. No entanto, não há confirmação de Elon Musk sobre essa afirmação.

    Elon Musk e memecoins

    O próprio Elon Musk conhece bem as moedas meme, mas, diferentemente de seu pai, ele nunca lançou seu próprio token.

    Em vez disso, ele está há muito tempo associado à Dogecoin (DOGE), frequentemente postando memes sobre ela e até mesmo integrando pagamentos DOGE na loja online da Tesla.

    Apesar de sua influência nas memecoins — muitas vezes fazendo com que o preço do Dogecoin suba — Elon sempre se recusou a lançar uma criptomoeda com seu nome, ao contrário do presidente Donald Trump e outras celebridades.

    O lançamento da Musk It de Errol Musk ocorre em meio a um boom de memecoins, onde traders oportunistas transformaram a criação de tokens em um negócio de tempo integral.

    Na plataforma Pump.fun da Solana, um único trader lançou mais de 17.000 tokens em apenas três meses, ganhando mais de US$ 840 mil cunhando e vendendo novas moedas rapidamente. Mas a Pump.fun tem enfrentado águas turbulentas nos últimos dias, com uma ação coletiva que a acusa de operar uma exchange ilegal de valores mobiliários.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Twitter de Bolsonaro é hackeado pela 2ª vez na semana para promover memecoin

    Twitter de Bolsonaro é hackeado pela 2ª vez na semana para promover memecoin

    O perfil do ex-presidente Jair Bolsonaro no X foi novamente hackeado na quinta-feira (30) e usado para divulgar uma memecoin, nos mesmos moldes usados na primeira vez. A informação foi divulgada pelo seu filho Carlos Bolsonaro, que é vereador pelo PL na cidade do Rio de Janeiro. 

    Conforme apuração do jornal Folha de S. Paulo, os textos compartilhados (agora já apagados) divulgavam uma criptomoeda com apelos patrióticos e usando a mesma fotografia do primeiro ataque hacker. Não fica claro se a memecoin anunciada é a BRAZIL, token usado da primeira vez para o golpe.

    Jair Bolsonaro já recuperou pleno acesso ao seu perfil no X: sua publicação mais recente é uma crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu grande adversário político. 

    Carlos Bolsonaro disse no X que após o primeiro ataque, “todos os métodos de segurança foram aperfeiçoados” e que mesmo assim o ataque hacker voltou a acontecer. O vereador afirma que está em contato com a rede social para saber quais novos procedimentos podem ser feitos para melhorar a segurança da conta do ex-presidente.

    Memecoin $BRAZIL é promovida no golpe

    No dia 23 de janeiro, o ex-presidente Jair Boslonaro teve sua conta no X hackeada, com os invasores usando o espaço para promover a memecoin $BRAZIL, também propagado na conta do deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), feito usando a Pump.Fun, uma “fábrica” de memecoins da rede Solana.

    A publicação feita pelos hackers tentava vender a memecoin apelando aos sentimentos patrióticos: “Chegou a hora de celebrar o nosso país como nunca antes! Estou lançando o $BRAZIL, a moeda que representa o orgulho, a liberdade e a força do povo brasileiro”. 

    Além do texto, havia uma foto na qual Jair Bolsonaro aparece apertando a mão de Donald Trump durante uma reunião do G20, quando ambos eram presidentes de seus respectivos países.

    Moeda teve pump and dump

    No dia 21, o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) disse ter sofrido um ataque hacker para promoção da memecoin $BRAZIL. Reportagem do jornal O Globo aponta que um endereço da blockchain lucrou R$ 1,3 milhão e milhares de pessoas tiveram seus investimentos no token zerados.

    Além disso, o jornal detalhou a cronologia do golpe pump and dump: 15h04 do dia 21 de janeiro um conjunto de carteiras comprou massivamente os tokens; 15h05 o post é feito na conta de Marco Feliciano; 15h06 a moeda sobe de US$ 0,00005 para US$ 0,005, valorização de 9.900%; 15h22 as baleias vendem de uma vez suas reservas e implodem o projeto. Ao todo, 12 mil investidores fizeram transações e potencialmente perderam dinheiro no esquema fraudulento.

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  • O que é DeepSeek? O rival chinês do ChatGPT que está conquistando o mundo

    O que é DeepSeek? O rival chinês do ChatGPT que está conquistando o mundo

    DeepSeek é o novo e badalado modelo de IA que está tomando o mundo de assalto. A startup chinesa impressionou o setor de tecnologia com seu robusto modelo de linguagem (LLM), construído em tecnologia de código aberto.

    O DeepSeek também causou impacto na indústria de IA, mostrando que é possível desenvolver uma IA poderosa gastando milhões em hardware e treinamento, quando empresas americanas como OpenAI, Google e Microsoft investiram bilhões.

    O que é DeepSeek?

    DeepSeek é uma criação do investidor e empreendedor Liang Wenfeng, um cidadão chinês que estudou engenharia de informação e comunicação eletrônica na Universidade de Zhejiang.

    Liang começou sua carreira em IA usando-a para negociação quantitativa, sendo cofundador do fundo de hedge High-Flyer Quantitative Investment Management, sediado em Hangzhou, China, em 2015. Em 2023, ele lançou o DeepSeek, com foco no avanço da inteligência artificial geral.

    (Reprodução/Decrypt)

    A DeepSeek lançou seu primeiro grande modelo de linguagem, DeepSeek-Coder, em 29 de novembro de 2023. Mas foi somente em 20 de janeiro de 2025, com o lançamento do DeepSeek-R1, que a empresa revolucionou o setor de IA.

    Com uma equipe de apenas 200 pessoas e um orçamento de US$ 6 milhões, a empresa lançou seu modelo gratuito e de código aberto, que estava no mesmo nível do muito alardeado modelo GPT 01 da OpenAI — um projeto que custou até US$ 600 milhões e levou cerca de 3.500 pessoas e dois anos para ser construído.

    (Reprodução/Decrypt)

    Ao contrário das grandes empresas de tecnologia com grandes folhas de pagamento no ocidente, a DeepSeek otimizou sua contratação para focar em estudantes recém-formados:

    “Três a cinco anos de experiência de trabalho é o máximo, e aqueles com mais de oito anos de experiência de trabalho são basicamente rejeitados”, disse um headhunter ao 36kr , um popular site de tecnologia chinês.

    E, enquanto o OpenAI e outros modelos de IA dominantes estavam disponíveis principalmente como produtos de assinatura, o código do DeepSeek é de código aberto, disponível para análise pública e pode ser baixado para um computador local por meio do AI playground Huggingface, ou como um aplicativo de telefone, gratuitamente.

    Sua tecnologia subjacente foi considerada um grande avanço em IA e seu lançamento causou impacto no setor de tecnologia dos EUA, eliminando US$ 1 trilhão em valor em um dia.

    (Reprodução/Decrypt)

    O que há de tão especial no DeepSeek?

    O sucesso do DeepSeek vem de sua abordagem ao design e treinamento de modelos. Como um supercomputador massivamente paralelo que divide tarefas entre muitos processadores para trabalhar nelas simultaneamente, o sistema Mixture-of-Experts do DeepSeek ativa seletivamente apenas cerca de 37 bilhões de seus 671 bilhões de parâmetros para cada tarefa.

    Essa abordagem melhora significativamente a eficiência, reduzindo os custos computacionais e ainda fornecendo desempenho de primeira linha em todos os aplicativos.

    O DeepSeek aprimora seu processo de treinamento usando Group Relative Policy Optimization (Otimização de política relativa de grupo), uma técnica de aprendizado por reforço que melhora a tomada de decisão ao comparar as escolhas de um modelo com aquelas de agentes de aprendizado semelhantes. Isso permite que a IA refine seu raciocínio de forma mais eficaz, produzindo dados de treinamento de maior qualidade.

    A nova IA também demonstrou um comprometimento com a acessibilidade de código aberto ao lançar seus modelos sob a licença MIT, que permite aos usuários baixar, implantar e personalizar o modelo de IA, distinguindo-o dos concorrentes que mantêm sistemas fechados e proprietários.

    O código aberto também permite que os desenvolvedores aprimorem e compartilhem seu trabalho com outros que podem então desenvolver esse trabalho em um ciclo infinito de evolução e melhoria.

    O desenvolvimento do DeepSeek é auxiliado por um estoque de chips Nvidia A100 combinados com hardware mais barato. Algumas estimativas colocam o número de chips Nvidia aos quais o DeepSeek tem acesso em cerca de 50.000 GPUs, em comparação com os 500.000 da OpenAI usados ​​para treinar o ChatGPT.

    Reações ao DeepSeek

    Muitos tecnólogos de IA elogiaram o modelo poderoso, eficiente e de baixo custo do DeepSeek, enquanto os críticos levantaram preocupações sobre a segurança da privacidade dos dados.

    “Estamos vivendo em uma linha do tempo em que uma empresa não americana está mantendo viva a missão original da OpenAI — pesquisa verdadeiramente aberta e de fronteira que empodera a todos. Não faz sentido”, escreveu o gerente sênior de pesquisa da Nvidia, Dr. Jim Fan, no X. “O resultado mais divertido é o mais provável.”

    (Reprodução/X)

    Até o CEO da OpenAI, Sam Altman, reconheceu que o DeepSeek é impressionante. “Obviamente, entregaremos modelos muito melhores e também é realmente revigorante ter um novo concorrente!”, disse ele no X.

    Dias depois, porém, a empresa alegou ter encontrado evidências de que a nova IA usou modelos proprietários da OpenAI para treinar seu próprio modelo rival.

    Os críticos também levantaram questões sobre os termos de serviço da DeepSeek, práticas de segurança cibernética e potenciais laços com o governo chinês.

    Outros destacaram a extensa quantidade de dados de usuários coletados pela DeepSeek, incluindo modelos de dispositivos, sistemas operacionais, padrões de pressionamento de teclas e endereços IP — dados armazenados nos servidores da empresa chinesa, de acordo com a política de privacidade da empresa .

    (Reprodução/X)

    “A privacidade é um problema porque é a China. É sempre sobre coletar dados de usuários. Então, cuidado, usuário”, disse ao Decrypt Kevin Surace, CEO da desenvolvedora de software de IA Appvance. “Isso forçará todos a repensar como treinamos modelos e quanta energia é necessária para inferência.”

    O que o futuro reserva para o DeepSeek?

    A rápida ascensão do DeepSeek desafia o domínio dos gigantes da tecnologia ocidentais e levanta questões significativas sobre o futuro da IA: quem a constrói, quem a controla e quão aberta e acessível ela deve ser para todos.

    Mas ainda há dúvidas sobre as implicações de longo prazo do DeepSeek e se o presidente dos EUA, Donald Trump, responderá ao aparente domínio repentino da China no setor de IA com uma proibição no estilo TikTok.

    A High-Flyer deturpou seu uso de GPUs para fazer o DeepSeek parecer mais eficiente do que realmente é? O lançamento público repentino do DeepSeek foi programado para derrubar as ações da Nvidia em benefício de investidores bem posicionados?

    À medida que os concorrentes, incluindo Meta e Perplexity AI, se esforçam para se adaptar à metodologia da DeepSeek, o impacto total dessa inovação em IA permanece incerto. Mas uma coisa é clara: a DeepSeek abalou a indústria de tecnologia ao provar mais uma vez que, às vezes, as restrições de recursos forçam inovações e que uma tecnologia poderosa pode ser construída sem etiquetas de preços multibilionárias.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Maior fundo soberano do mundo acumula US$ 350 milhões em exposição indireta ao Bitcoin

    Maior fundo soberano do mundo acumula US$ 350 milhões em exposição indireta ao Bitcoin

    O Norway’s Norges Bank Investment Management (NBIM), maior fundo soberano do mundo, com sede em Oslo, Noruega, acumulou US$ 356,7 milhões em exposição indireta ao Bitcoin, segundo levantamento da K33 Research.

    O valor, referente ao saldo de 3.821 BTC no final de 2024, reflete um aumento de 153% ano a ano de 1.507 BTC, isso porque em 2020 o NBIM detinha apenas 796 BTC em exposição indireta ao ativo.

    O NBIM — também chamado de Fundo de Pensão Governamental Global — mantém ainda participações em várias empresas públicas relacionadas a criptomoedas, explica uma publicação do CoinDesk.

    Dentre suas participações registradas no final do ano de 2024, descreve o site, incluíam empresas como Tesla e Coinbase; na MicroStrategy, por exemplo, os investimentos do fundo soberano eram equivalentes a US$ 500 milhões.

    O NBIM, que investe a receita dos recursos de petróleo e gás da Noruega, relatou lucro anual recorde de US$ 222,4 bilhões, impulsionado principalmente pelo boom da inteligência artificial (IA).

    O analista da K33, Vetle Lunde, aponta que a exposição indireta do NBIM ao Bitcoin provavelmente é resultado de portfólios ponderados por setor. À medida que os proxies de criptomoedas se valorizam, seu peso nos portfólios aumenta.

    No contexto financeiro, ‘proxies’ são ativos que não representam diretamente um determinado investimento, mas que têm um alto grau de correlação com ele.

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  • Coinbase traz gerente de campanha de Trump para seu conselho consultivo

    Coinbase traz gerente de campanha de Trump para seu conselho consultivo

    Quatro novos membros estão se juntando ao conselho consultivo da Coinbase para oferecer sua experiência nos setores financeiro e político, anunciou a exchange de criptomoedas na quarta-feira (29) — incluindo o co-gerente da mais recente campanha vitoriosa de Donald Trump.

    William Dudley, ex-presidente do Federal Reserve Bank de Nova York, e Chris LaCivita, consultor político e co-gerente da campanha de Trump em 2024, estão se juntando ao conselho consultivo global da Coinbase, informou a empresa em um comunicado à imprensa.

    Kyrsten Sinema, ex-senadora democrata do Arizona — que já propôs eliminar impostos sobre transações de Bitcoin abaixo de US$ 50 — também integrará o conselho, segundo a Coinbase.

    Além disso, Luis Alberto Moreno, diretor-gerente da Allen & Co. e membro do Conselho de Curadores do Fórum Econômico Mundial (WEF), completará o grupo.

    O diretor de políticas da Coinbase, Faryar Shirzad, disse que os quatro novos membros representam “algumas das mentes mais brilhantes das finanças, tecnologia e política” e que ajudarão a orientar a Coinbase à medida que “o mundo entra em uma nova era para o setor cripto”.

    Nova fase da Coinbase

    Durante o governo Biden, a Coinbase enfrentou forte escrutínio da SEC, que acusou a principal exchange de criptomoedas dos EUA de violar as regras da agência em um processo que agora está paralisado. Com a SEC de Trump aparentemente adotando uma abordagem mais favorável ao setor e planejando trazer maior clareza regulatória, parece que a Coinbase está recrutando figuras influentes para impulsionar sua visão.

    “Acredito que chegamos a um momento crucial na evolução das criptomoedas”, disse Dudley, ex-dirigente do Fed, em um comunicado. “A Coinbase pode garantir que esteja integrada ao nosso sistema financeiro de forma segura e benéfica para os americanos.”

    Em 2018, enquanto presidia o Fed de Nova York, Dudley alertou que a “mania especulativa em torno das criptomoedas” era perigosa devido à sua aparente falta de valor fundamental, segundo o Wall Street Journal.

    Embora o Bitcoin tenha surgido de uma desconfiança no sistema financeiro tradicional — seu criador pseudônimo, Satoshi Nakamoto, incluiu uma mensagem sobre resgates bancários no primeiro bloco da criptomoeda — a Coinbase tem abraçado a ascensão do setor ao mainstream, colaborando com empresas que enxergam a blockchain como uma evolução natural dos mercados financeiros.

    A Coinbase fechou sua primeira parceria com a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, em 2022. Enquanto o CEO da BlackRock, Larry Fink, continua promovendo o Bitcoin, ele também tem falado extensivamente sobre os benefícios da tokenização de valores mobiliários.

    Após uma recente viagem a Davos, onde o WEF realiza sua reunião anual, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, afirmou em uma postagem no X que a exchange trabalhará com líderes corporativos, desde bancos até gestoras de ativos, à medida que os investimentos em cripto ganham força.

    “Precisamos das criptomoedas para modernizar todo o sistema financeiro global e levar esses benefícios a todos”, escreveu ele. “Eles precisam de um parceiro de nível institucional como a Coinbase, que constrói incansavelmente durante os invernos, para terem confiança ao entrar no setor cripto.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Minerador ganha R$ 2 milhões ao resolver bloco de Bitcoin com máquina de R$ 2 mil

    Minerador ganha R$ 2 milhões ao resolver bloco de Bitcoin com máquina de R$ 2 mil

    Minerar Bitcoin em casa nunca foi tão difícil como nos dias atuais, ainda mais se o equipamento não for de ponta ou se não tiver vários deles trabalhando juntos. No entanto, ainda que raros, alguns mineradores solos acabam superando as probabilidades e conseguem minerar um bloco sozinho, como ocorreu na noite de quarta-feira (29) com o bloco 881.423.

    Segundo apurou o jornalista Pete Rizzo, um minerador conseguiu obter a recompensa de 3,125 BTC (R$ 2 milhões) com um equipamento que, segundo ele, custa pouco mais de US$ 400 (R$ 2 mil).

    “Uma mineradora de Bitcoin de US$ 400 acaba de minerar em casa um bloco que vale mais de US$ 330 mil”, postou Rizzo no X na manhã de quinta-feira (30). “Eles superaram as probabilidades de uma vez na vida”.

    (Fonte: mempool.space)

    Contudo, Rizzo disse em seguida que o minerador solo, que usou uma mineradora Apollo da FutureBit, pode ter recebido ajuda.

    “Parece que isso foi parte de uma arrecadação de fundos para a 256 Foundation, uma organização sem fins lucrativos de mineração de Bitcoin. Alguém doou hashpower (poder de mineração) para um minerador doméstico, para que ele pudesse usar a recompensa para financiar projetos de código aberto. Incrível”, acrescentou.

    A reportagem não encontrou mineradoras novas da FutureBit no preço informado por Rizzo. Contudo, no site da empresa é ofertada uma Apollo ao preço de US$ 1 mil.

    Mineradores solo e dificuldade de mineração do Bitcoin

    A dificuldade de mineração representa o poder computacional necessário para minerar um bloco de Bitcoin e ganhar a recompensa de 3,125 BTC por bloco adicionado na rede. Quanto maior a dificuldade, mais poder computacional é preciso para solucionar um bloco. Portanto, minerar Bitcoin é extremamente competitivo, o que torna a atividade cada vez mais cara.

    Mas eventualmente surgem sortudos. Em agosto do ano passado, por exemplo, um minerador faturou sozinho recompensa de R$ 1,1 milhão. Em outubro, outro sortudo recebeu cerca de R$ 1,28 milhão pelo mesmo feito. Mais recentemente, um minerador independente recebeu 98% do total de 6,35939231 BTC alocados para a recompensa e taxas do bloco.

    Cabe ressaltar que a taxa de hash  — ou seu poder de mineração — na ocasião representava 0,000000037% de todo o poder computacional da blockchain do Bitcoin.

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  • Trader lucra R$ 5 milhões criando 17 mil memecoins em 3 meses

    Trader lucra R$ 5 milhões criando 17 mil memecoins em 3 meses

    Um trader de criptomoedas conseguiu faturar uma quantia considerável ao criar centenas de tokens todos os dias na plataforma de lançamento de memecoins da Solana, Pump.fun.

    O trader, identificado apenas por sua carteira Solana “MNhB”, lucrou mais de US$ 840 mil (cerca de R$ 5 milhões) ao lançar 17.794 tokens nos últimos três meses, de acordo com dados disponíveis no Dune. Ele obteve lucro em 79% dessas negociações, segundo o site de dados GMGN.

    Algo assim teria sido considerado escandaloso no mundo cripto pouco mais de um ano atrás — um desenvolvedor lançando um token atrás do outro, sem dedicar tempo ou atenção às suas criações e lucrando rapidamente com cada lançamento. Mas agora isso se tornou comum no universo das memecoins na Pump.fun.

    Pump.fun é uma plataforma que permite a qualquer pessoa criar um token de criptomoeda sem custo algum, preenchendo apenas alguns campos simples. Os usuários podem optar por comprar uma parte do fornecimento do token que criaram para poder negociá-lo. A negociação começa quase instantaneamente e, se o token atingir uma capitalização de mercado de US$ 100 mil, ele “se forma” — o que significa que pode então ser negociado fora da Pump.fun em exchanges descentralizadas. Se isso acontecer, o criador do token recebe uma recompensa de 0,5 SOL, equivalente a cerca de US$ 115 atualmente.

    Nosso desenvolvedor dedicado está explorando esse sistema, reduzindo a necessidade de negociar ao lançar milhares de tokens e torcendo para que um deles decole. E, para esse criador de memecoins, alguns de fato decolaram.

    De acordo com a GMGN, a melhor negociação desse desenvolvedor foi com um token chamado Cooker — uma memecoin que supostamente destinaria parte de seu fornecimento a um influenciador cripto de mesmo nome. Nesse caso, a carteira “MNhB” comprou US$ 8.410 do token no lançamento e o vendeu em três transações menos de dois minutos depois, lucrando US$ 16.400 no total. Nesse curto período, o token disparou 866%, atingindo uma capitalização de mercado de quase US$ 139 mil.

    Esse é um padrão que a carteira segue em todos os lançamentos de tokens analisados, às vezes vendendo em questão de segundos.

    Essa estratégia nem sempre é a mais lucrativa, no entanto, e acabou prejudicando o desenvolvedor quando seu token Rapid Response (RR) disparou para uma capitalização de mercado de US$ 7,3 milhões após ele vendê-lo por um lucro de apenas US$ 25. Com isso, o trader perdeu a chance de lucrar mais de meio milhão de dólares em potencial, segundo o site de dados Paperhands GM.

    Vale ressaltar, no entanto, que o token provavelmente não teria valorizado tanto se a carteira não tivesse vendido. Traders de memecoins não gostam quando o desenvolvedor ainda detém uma grande parte do fornecimento total do token, então um “dump” (venda massiva) do criador pode, ironicamente, ser visto como algo positivo nesse mercado.

    Esse trader também recebeu 75 SOL, o equivalente a aproximadamente US$ 17.247, como resultado dos tokens que “se formaram” e renderam a recompensa de 0,5 SOL cada, segundo dados do explorador de blocos da Solana, Solscan. A carteira recebeu sua primeira recompensa em novembro, então, assumindo que começou a lançar tokens nessa época, isso significa que criou quase 200 tokens por dia nos últimos três meses.

    Ao longo de todo o histórico de negociações da carteira, ela lucrou US$ 842.100, principalmente negociando seus próprios lançamentos de tokens — com algumas negociações comuns de memecoins no início. Conforme apontado pelo diretor da Coinbase, Conor Grogan, em uma publicação no X, a carteira parece ficar inativa por horas antes de lançar dezenas de tokens todos os dias. Isso sugere que ela é controlada por um usuário humano e não por um bot.

    “A atividade deles simplesmente parece muito ‘humana’, com base na forma como acompanham as tendências atuais e na maneira como compram e vendem”, disse Alon, cofundador pseudônimo da Pump.fun, ao Decrypt.

    “Eu diria que é atividade humana. Pode ser uma mistura, por exemplo, a criação de tokens pode ser automatizada, mas a tomada de lucros ser feita manualmente”, acrescentou.

    Isso abre uma janela para mais uma forma pela qual degens estão ganhando dinheiro com memecoins — e parece que esse caso não é uma exceção.

    “Eu colocaria a criação e a negociação de memecoins no mesmo grupo”, disse Alon. “Existem pessoas negociando memecoins em tempo integral? Sim. Muitas delas também criam tokens”, explicou. “Mas parece que há algumas que se dedicam quase exclusivamente a lançá-los.”

    Segundo dados do Dune, mais de 100 carteiras já lançaram mais de 1.300 memecoins na Pump.fun. As carteiras que criaram o segundo e o terceiro maior número de tokens na plataforma lucraram US$ 430.200 e US$ 482.300, respectivamente, de acordo com a GMGN — ambas exibindo um comportamento semelhante ao da carteira MNhB.

    Os degens encontraram um novo esquema lucrativo.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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