Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

  • Como a alta do IOF pode impulsionar o uso de stablecoins no Brasil

    Como a alta do IOF pode impulsionar o uso de stablecoins no Brasil

    O mercado financeiro teve um sobressalto na quinta-feira (22), quando o Ministério da Fazenda anunciou que iria elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversos tipos de cenários. Logo que a notícia começou a correr e o burburinho aumentar, o governo federal voltou atrás e cancelou parte das mudanças — com medo de ocorrer um novo episódio como a crise do Pix.

    As mudanças iriam tornar mais caro para o brasileiro fazer remessas de dinheiro para conta no exterior, indo de um IOF de 1,1% para 3,5%. Além disso, encareceria o investimentos em ativos e produtos estrangeiros por fundos brasileiros, saindo de uma alíquota zero para 3,5%.

    No mercado de criptomoedas, a medida foi interpretada, em parte, como uma oportunidade de impulsionar o uso das stablecoins, que ficariam fora do alcance da regra do IOF. A regulamentação desse setor está a cargo do Banco Central, que já iniciou uma consulta pública para ouvir o mercado e outros agentes envolvidos no tema.

    Rony Szuster, head da área de Research do MB, aponta que a corretora já observa uma demanda crescente por esses ativos, impulsionada pela força do dólar e pelo interesse em proteger o poder de compra em momentos de instabilidade ou restrições cambiais.

    “Uma medida como o aumento do IOF poderia reforçar essa tendência, ao tornar as stablecoins uma alternativa ainda mais atrativa para quem deseja exposição ao dólar de forma digital, prática e com menos barreiras”, afirma Szuster.

    pq o andréA mesma tese é defendida por André Franco, CEO da Boost Research, mas ele pondera que, ao investir por meio de fundos, o investidor arca indiretamente com a taxa de câmbio — um custo embutido na estrutura do fundo. “Se você comprar stablecoins diretamente de corretoras, não tem essa taxa. Então isso seria um benefício para cripto”, diz.

    Efeitos negativos também chegariam para setor cripto

    A medida de encarecer o investimento traria efeitos negativos que, eventualmente, também atingiriam o mercado cripto. É o que explica Alexandre Varsarhelyi, CEO da B2V Crypto, ao afirmar que as mudanças anunciadas — e posteriormente canceladas — tornariam os fundos de criptoativos menos eficientes.

    “Mas teriam impacto ainda maior em outros segmentos da indústria, então é difícil dizer qual seria o comportamento do investidor frente as suas possibilidades de investimento”, diz. 

    O executivo entende que todos os produtos da indústria cripto sofreriam consequências, pois todos eles trabalham com ativos no exterior. “Então, com a taxação na remessa de dinheiro, todos eles seriam atingidos”, analisa.

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  • Alguém lançou uma memecoin direto do jantar cripto de Trump — e ela fracassou

    Alguém lançou uma memecoin direto do jantar cripto de Trump — e ela fracassou

    Um participante do jantar de gala de criptomoedas que o presidente dos EUA, Donald Trump, promoveu na quinta-feira, lançou uma memecoin na rede Solana via Pump.fun em meio ao discurso do presidente, publicando evidências da ação em um grupo do Telegram.

    O token, no entanto, não ganhou muita tração. Seu valor de mercado atingiu o pico de US$ 450 mil antes de desabar, com investidores que aparentemente apostaram na ideia chamando o criador de “golpista” e pedindo até “prisão”.

    Em um vídeo postado no grupo do Telegram da memecoin, o participante aparece filmando Trump discursando para uma sala cheia de executivos engravatados. A câmera então aponta para baixo, revelando o celular do usuário — com texto em russo — e o momento em que ele lança o token Trump Dinner (DINNER).

    O responsável pelo lançamento, que não foi identificado, estava entre os 220 maiores detentores do token TRUMP convidados para o jantar exclusivo, um evento que custou, em média, US$ 4,8 milhões (R$ 27 milhões) em tokens para os participantes VIP.

    Dado o cenário exclusivo, quando ele publicou o vídeo criando o token, traders da Pump.fun acreditaram que o criador era uma “baleia” do setor cripto e que o token teria uma valorização milionária.

    Isso não aconteceu. Provavelmente, o token enfrentou dificuldades por causa de dois sinais de alerta que causaram desconfiança entre traders de memecoins.

    Primeiro, o criador detinha quase 10% do fornecimento total — mais do que o dobro do considerado socialmente aceitável nesse nicho. Segundo, 44% dos tokens estavam agrupados em diversas carteiras, segundo o TrenchBot, uma ferramenta usada por traders. Esse tipo de agrupamento tenta criar a impressão de que não há concentração de poder, mas levanta suspeitas.

    Como resultado, o token não ultrapassou o valor de mercado de US$ 450 mil e desabou 89% em minutos.

    “Dev ficou com o saco cheio. Pra que você precisa de 10%, lmao”, comentou um usuário na Pump.fun, pedindo que o criador vendesse todos os seus tokens.

    Após publicar quatro vídeos no grupo da memecoin no Telegram — incluindo um de Trump dançando ao som de “YMCA” —, o criador afirmou que atenderia aos apelos da comunidade e enviaria parte de seus tokens para a carteira oficial da memecoin TRUMP.

    “5%. Enviando”, escreveu ele no Telegram, junto com um link do SolScan. No entanto, de alguma forma, ele acabou enviando os tokens para sua própria carteira, e não para a TRUMP.

    Depois disso, o token disparou 118%, atingindo valor de mercado de US$ 137.920 com a publicação de um vídeo do filé mignon servido no jantar — antes de cair novamente 45%, para US$ 76.100.

    “Moeda é golpe lmao”, escreveu outro usuário da Pump.fun. “Ele mandou 5% pra ele mesmo.”

    A essa altura, investidores frustrados começaram a expressar sua indignação no X.

    “Alguém encontra esse cara, sério, ele roubou US$ 4 mil em SOL de mim. Minha carteira está péssima agora, por favor, encontrem esse cara, ele deu golpe em todo mundo”, escreveu o trader pseudônimo Cloxes. “Prisão”, completou em outra postagem.

    Outros apontaram os 44% do fornecimento agrupado como o principal motivo do fracasso do projeto. No entanto, há apenas provas on-chain da carteira do criador e de alguns investidores menores comprando o token antes da publicação do vídeo original — que ocorreu dois minutos após o lançamento.

    A primeira carteira a lucrar comprou o token DINNER um minuto após o vídeo ser postado, investindo US$ 177 em SOL e vendendo depois por um lucro de US$ 3.600 em três transações.

    Na verdade, a carteira do criador — apesar de deter 10% do fornecimento e de ter enviado metade disso para si mesmo, em vez da carteira TRUMP — nunca chegou a vender os tokens.

    No último vídeo publicado no Telegram, o participante mostra a equipe do evento empacotando os brindes, incluindo relógios de edição especial entregues aos quatro maiores detentores do token TRUMP. A voz do criador soa abatida enquanto ele observa o valor de mercado do DINNER cair para apenas US$ 58 mil.

    “Você é um holder da moeda DINNER?”, pergunta ele de forma sedutora, antes de fazer uma pausa. “É… ainda é cedo…”

    Mas não era cedo. Os compradores chegaram tarde demais.

    O token DINNER não voltou a subir após essa mensagem e atualmente tem valor de mercado de US$ 14.350 — uma queda impressionante de 92,5% em relação ao já decepcionante pico anterior.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Negociação de opções de Bitcoin atinge recorde com traders mirando US$ 116 mil

    Negociação de opções de Bitcoin atinge recorde com traders mirando US$ 116 mil

    O mercado de opções de Bitcoin disparou para uma máxima histórica, acompanhando a valorização do ativo que estabeleceu ontem (22) um novo recorde de preço de US$ 111,8 mil, afirmou Greg Magadini, diretor de derivativos da fornecedora de dados cripto Amberdata, ao Decrypt.

    O open interest (valor total em aberto) das opções de Bitcoin estava recentemente em torno de US$ 65 bilhões, incluindo contratos negociados em plataformas como a Chicago Mercantile Exchange (CME), além de opções atreladas ao fundo negociado em bolsa (ETF) à vista da BlackRock, disse ele.

    Com base apenas na posição dos traders, os dados do mercado de opções sugerem que o preço do Bitcoin deve avançar para a faixa entre US$ 116 mil e US$ 120 mil, afirmou Magadini. A alta atual do Bitcoin conta com “ampla participação”, evidenciada pelos US$ 20 bilhões em valor nocional de contratos em aberto apenas no ETF à vista da BlackRock.

    “O mercado de opções do IBIT é um dos mais ativamente negociados”, afirmou Magadini. “Isso demonstra uma forte adoção e entusiasmo em torno do BTC de forma geral.”

    Excluindo as opções do ETF à vista da BlackRock, lançado no fim do ano passado, o open interest das opções de Bitcoin havia atingido cerca de US$ 46 bilhões no final de novembro, de acordo com a fornecedora de dados cripto CoinGlass. A métrica acompanha o valor em dólares dos contratos em aberto, que permitem aos especuladores apostar nos movimentos de preço utilizando alavancagem.

    Segundo a Block Scholes, uma empresa de análise cripto, o mercado de opções de Bitcoin continuava otimista na quinta-feira. Em uma postagem no X (antigo Twitter), a empresa afirmou que os traders ainda favoreciam as opções de compra fora do dinheiro, o que indica que a maioria espera uma alta adicional no preço do Bitcoin. No entanto, a Block Scholes observou um leve aumento nas apostas de queda.

    Na corretora de derivativos cripto Deribit — que a Coinbase pretende adquirir por US$ 2,9 bilhões — os traders mostraram preferência por opções de compra. Segundo a CoinGlass, havia US$ 23 bilhões em opções de compra em aberto, contra US$ 13,9 bilhões em opções de venda.

    O Bitcoin enfrenta uma tarde de correção nesta sexta-feira (23), sendo negociado a cerca de US$ 109.548, uma queda de 1,9% nas últimas 24 horas, segundo a fornecedora de dados CoinGecko. Nos últimos 30 dias, o preço da criptomoeda subiu 17%. No mês passado, o ativo chegou a cair para US$ 74 mil.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ethereum e XRP caem enquanto mercado reage às novas tarifas de Trump

    Ethereum e XRP caem enquanto mercado reage às novas tarifas de Trump

    O preço de diversas altcoins caiu nesta sexta-feira (23) depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor novas tarifas sobre a União Europeia e a Apple, a fabricante do iPhone avaliada em US$ 3 trilhões.

    Ethereum estava sendo negociado recentemente por cerca de US$ 2.550, uma queda de 4,1% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko. XRP e Dogecoin recuaram cerca de 3,6%, para US$ 2,35 e US$ 0,23, respectivamente, enquanto a Solana caiu 0,8%, para US$ 177.

    A União Europeia, uma das maiores parceiras comerciais dos EUA, deve enfrentar tarifas de 50% sobre produtos importados para os EUA a partir de, no mínimo, nove dias, afirmou Trump em uma postagem no Truth Social. A Apple também deverá pagar tarifas de 25% sobre iPhones que não forem fabricados nos EUA, sugeriu o presidente em outra postagem, embora não tenha especificado quando as novas tarifas entrariam em vigor.

    Altcoins sofrem mais que Bitcoin

    “As altcoins têm mais espaço para cair em um conflito comercial crescente porque são fundamentalmente mais arriscadas que o Bitcoin”, disse Zach Pandl, chefe de pesquisa da gestora de ativos cripto Grayscale, ao Decrypt. “A maioria das altcoins não se beneficiará da diversificação de reservas fora do dólar.”

    O retorno de Trump às ameaças comerciais interrompeu imediatamente o sentimento de apetite por risco que prevalecia há semanas, à medida que sua administração adotava uma abordagem de redução de tensões nas negociações com países afetados pelas chamadas tarifas “recíprocas”.

    O preço do ouro disparou enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro caíram, e os índices de Wall Street abriram em queda nesta sexta-feira.

    As memecoins, incluindo a Official Trump ($TRUMP), foram as mais impactadas. Um dia após o presidente organizar um jantar privado com os principais detentores de $TRUMP, o ativo registrou uma queda de 13%, para US$ 13,47.

    O preço do Bitcoin caiu 2,7%, para US$ 108.500, recuando de uma máxima histórica de US$ 111.800 registrada no dia anterior. Ainda assim, Pandl afirmou que “o conflito comercial provavelmente apoiará a adoção do Bitcoin no médio prazo”, refletindo o desempenho do ativo como um refúgio seguro neste ano.

    À medida que os mercados oscilaram em abril devido às incertezas sobre tarifas, a correlação do Bitcoin com o ouro se fortaleceu. Investidores recorreram a ambos os ativos não soberanos, em meio ao aumento dos riscos para o dólar americano e a ordem econômica global vigente. A tendência continuou no início de maio.

    A dominância do Bitcoin subiu nesta sexta-feira, representando mais de 62% do valor total do mercado de criptomoedas, segundo o CoinGecko. Essa medida havia recuado recentemente, refletindo um maior apetite por risco, após atingir cerca de 63% no início deste mês.

    Conceitualmente, uma nova guerra comercial poderia beneficiar as altcoins, caso provocasse maior interesse por sistemas descentralizados, disse Pandl. No entanto, ele reconheceu que “as implicações são muito menos diretas” e que uma menor propensão ao risco entre os investidores provavelmente terá maior impacto sobre as avaliações.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Investidor lucra R$ 11,9 milhões em 1 semana com esta criptomoeda em alta

    Investidor lucra R$ 11,9 milhões em 1 semana com esta criptomoeda em alta

    Um investidor lucrou US$ 2,1 milhões (cerca de R$ 11,9 mi) em uma semana com uma estratégia de negociação focada na criptomoeda Hyperliquid (HYPER). Conforme aponta o perfil Lookonchain no X, trata-se de um trader que usa o pseudônimo de Machi Big Brother na rede social. 

    A ação começou no dia 16 de maio, quando Machi depositou US$ 6,04 milhões de stablecoins USDC em sua conta na Hyperliquid, uma exchange descentralizada que permite investimentos em produtos derivativos no mercado de criptomoedas. 

    O trader fez sete aportes em contratos de Ethereum e HYPER e todos geraram lucro, com um total de US$ 669,6 mil de ganhos nessa rodada de investimento. 

    Depois, com o total de US$ 6,7 milhões que tinham gerado, Machi comprou 218.866 unidades do HYPE. O token nativo do projeto teve forte alta e o montante foi para US$ 8,2 milhões, realizando um lucro de 35% em menos de uma semana.

    Leia também: Hyperliquid e World decolam 15% apesar da queda do mercado; entenda por quê

    Motivos da alta do Hyperliquid

    O Hyperliquid (HYPER) passa por um momento de forte valorização, com alta de 30% nos últimos sete dias. Um dos motivos da alta é que a equipe por trás do projeto enviou respostas formais à Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) dos Estados Unidos sobre a regulamentação proposta para swaps perpétuos e negociação cripto 24/7.

    Em uma postagem no X na manhã desta sexta-feira (23), a Hyperliquid Labs afirmou que apresentou duas cartas de comentários apoiando a postura proativa da CFTC e incentivando os reguladores a adotarem estruturas de finanças descentralizadas (DeFi) como um caminho para desenvolver produtos financeiros mais seguros e eficientes.

    Outro ponto, conforme aponta reportagem do The Block, é um crescimento significativo na atividade da plataforma, refletido no aumento do open interest (OI) e do volume de negociação.

    A Hyperliquid viu seu OI atingir um recorde de US$ 9,2 bilhões nesta sexta-feira (23), superando o pico anterior de US$ 8 bilhões em 21 de maio. Esse aumento está diretamente ligado ao rali do Bitcoin, que atingiu um novo recorde de US$ 111.800, elevando o apetite por derivativos em todo o mercado cripto.

    O impacto foi evidente na Hyperliquid, onde o OI em contratos de BTC representou US$ 4,2 bilhões, ou mais de 40% do total da plataforma. Além disso, o interesse em contratos de ETH e do próprio HYPE também foi expressivo, com US$ 1,3 bilhão e US$ 748 milhões, respectivamente.

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  • Bitcoin está na fase de descoberta de preço — até onde pode chegar?

    Bitcoin está na fase de descoberta de preço — até onde pode chegar?

    O Bitcoin atingiu uma nova máxima histórica de US$ 111,7 mil nesta quinta-feira (22), completando uma recuperação substancial (e além disso) após ter caído para até US$ 75.000 no início de abril.

    A recuperação é impulsionada pelo retorno do apetite ao risco por parte dos investidores, já que o presidente dos EUA, Donald Trump, amenizou sua retórica sobre guerra comercial, buscando acordos com parceiros comerciais após impor tarifas significativas.

    Ainda assim, o Bitcoin tem mais espaço para crescer, segundo especialistas — com alguns observadores da indústria prevendo uma alta até US$ 200.000.

    Outros apostam em saltos ainda maiores, seja ainda neste ano ou nos próximos. Veja algumas das projeções mais ousadas feitas recentemente por especialistas em criptomoedas.

    Adam Back, CEO da Blockstream: de US$ 500.000 a US$ 1 milhão neste ciclo

    O CEO da Blockstream e lenda do Bitcoin,  Adam Back, afirmou ao Decrypt na semana passada que a maior e mais antiga moeda digital pode atingir de US$ 500.000 a US$ 1 milhão neste ciclo.

    O cientista da computação disse que o preço do BTC está surpreendentemente baixo neste ponto após o halving do ano passado, especialmente considerando o volume de dinheiro institucional envolvido. “Acho que se tivermos uma nova máxima histórica, ela pode rapidamente subir muito mais”, afirmou.

    Standard Chartered: US$ 200.000 ainda este ano

    A equipe de pesquisa de ativos digitais do banco britânico Standard Chartered está bastante otimista. Geoffrey Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais da instituição, já declarou várias vezes que a moeda virtual deve disparar ainda este ano — apesar das tarifas impostas por Trump e outros fatores geopolíticos — e prevê um pico de US$ 200.000 até o fim de 2025.

    O motivo? Investidores dos EUA buscando um ativo não soberano. “Esperamos uma realocação estratégica de ativos americanos, o que deve desencadear a próxima disparada do Bitcoin nos próximos meses”, disse ele em abril.

    O analista é ainda mais otimista para os próximos anos: prevê US$ 500.000 por unidade até o final do mandato de Donald Trump, em 2029.

    Bernstein: US$ 200.000 neste ciclo de alta

    A empresa de investimentos Bernstein também aposta em novas máximas para o Bitcoin, com analistas da companhia afirmando com frequência que o principal motor será o dinheiro institucional. A expectativa é que empresas comprem US$ 330 bilhões em Bitcoin nos próximos cinco anos.

    “O gênio do Bitcoin saiu da garrafa, e é difícil voltar atrás”, disseram analistas da Bernstein no ano passado, antes da vitória do presidente favorável às criptomoedas, Donald Trump, na eleição dos EUA.

    Analistas da Bernstein, tanto em 2024 quanto neste ano, preveem que o preço do BTC encerrará 2025 em US$ 200.000.

    Arthur Hayes: US$ 150.000 em 2025

    O bilionário e empreendedor Arthur Hayes é conhecido por suas previsões ousadas — tendo até chamado previsões de longo prazo de “completamente inúteis”.

    Ainda assim, o ex-CEO da BitMEX entende de macroeconomia e prevê que a impressão de dinheiro pelos bancos centrais deve impulsionar o preço do BTC às alturas.

    Assim como o Standard Chartered, ele acredita que investidores buscarão se afastar de ativos americanos. “O Bitcoin é o único bote salva-vidas perfeito para o capital global que precisa sair dos EUA e de outros lugares”, escreveu ele em um post recente no blog, prevendo uma alta de US$ 150.000 ainda este ano.

    Tim Draper: US$ 250.000 ainda este ano

    O bilionário Tim Draper chegou a dizer recentemente que empresas que não têm BTC em seu balanço patrimonial estão sendo “irresponsáveis”.

    O investidor de capital de risco do Vale do Silício e fundador da Draper Associates afirmou no início deste mês que acredita que o Bitcoin atingirá US$ 250.000 até o fim de 2025, destacando uma “atração gravitacional em direção ao Bitcoin”.

    Larry Fink, da BlackRock: US$ 700.000… eventualmente

    O CEO da BlackRock, Larry Fink — que desempenhou papel central na entrada de instituições no mercado com o lançamento do iShares Bitcoin Trust — disse que a moeda pode alcançar US$ 700.000.

    Durante sua fala em janeiro no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o executivo da maior gestora de ativos do mundo afirmou que, se fundos soberanos e outras instituições continuarem a alocar mesmo pequenas quantias no ativo, o preço do “coin laranja” poderá disparar.

    No entanto, Fink acrescentou que não estava promovendo a criptomoeda com sua projeção otimista.

    Brian Armstrong: milhões múltiplos… em algum momento

    O CEO da maior corretora de criptomoedas dos EUA, a Coinbase, previu em janeiro que o Bitcoin valerá “milhões múltiplos” — em algum ponto no futuro.

    Brian Armstrong, que fundou a corretora Coinbase em São Francisco em 2012, disse que a adoção por estados-nação ajudará a impulsionar o ativo até esses patamares.

    “Acho que com o tempo veremos o Bitcoin alcançar a faixa de milhões múltiplos”, afirmou.

    Ainda assim, Armstrong — cuja empresa possui contratos com o governo dos EUA — admitiu que o BTC ainda tem um longo caminho a percorrer antes de chegar a esse nível.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Kraken vai oferecer ações de empresas dos EUA para clientes estrangeiros

    Kraken vai oferecer ações de empresas dos EUA para clientes estrangeiros

    A Kraken em breve permitirá que clientes internacionais negociem ações listadas nos EUA por meio da plataforma da corretora de criptomoedas, conforme anunciou a empresa nesta quinta-feira (22).

    A oferta, que inclui mais de 50 ações listadas nos EUA e fundos negociados em bolsa (ETFs), será viabilizada por meio de uma parceria com a Backed, empresa especializada em valores mobiliários tokenizados, utilizando a blockchain da Solana para oferecer os chamados xStocks, informou a empresa.

    Tokenização se refere ao processo de transformar ativos do mundo real — como ações ou títulos — em representações digitais registradas em blockchains.

    A Kraken afirmou que as ações serão representadas na Solana usando tokens SPL, um padrão que espelha os tokens ERC-20 do Ethereum. Os xStocks, que serão emitidos em uma blockchain pública, devem estar disponíveis para negociação 24 horas por dia.

    Segundo a Kraken, a corretora e a Backed escolheram a Solana como a primeira rede para os xStocks devido ao seu “desempenho incomparável, baixa latência e ecossistema global em expansão”. No entanto, a empresa afirmou que pretende explorar valores mobiliários tokenizados em outras redes no futuro.

    “Estamos reinventando o investimento em ações e inaugurando uma nova onda de demanda de clientes que buscam alternativas melhores ao status quo”, disse Mark Greenberg, diretor global de consumo da Kraken. “O acesso às ações tradicionais dos EUA continua sendo lento, caro e restrito.”

    Em abril, a Kraken passou a oferecer ações e ETFs listados nos EUA para clientes norte-americanos. A empresa afirma que está de olho em uma expansão semelhante no Reino Unido, Europa e Austrália. Esse movimento ocorre enquanto a corretora supostamente se prepara para abrir capital ainda este ano.

    Entre instituições financeiras tradicionais, a tokenização conta com vários entusiastas. Em 2022, Larry Fink, CEO da BlackRock, destacou o conceito como o futuro dos mercados, afirmando que a infraestrutura baseada em blockchain poderia permitir liquidação quase instantânea e redução de taxas.

    Nos EUA, empresas como a Securitize surgiram como líderes no setor de tokenização. A empresa administra o fundo USD Institutional Digital Liquidity Fund (BUIDL), da BlackRock, que possui uma capitalização de mercado de aproximadamente US$ 2,8 bilhões, segundo a empresa de análise rwa.xyz.

    A extinta corretora FTX entrou no setor de tokenização em 2020, quando começou a oferecer ações tokenizadas de empresas do setor de cannabis. A Binance também chegou a experimentar com valores mobiliários tokenizados, incluindo uma versão das ações da Coinbase, em determinado momento.

    As ações tokenizadas ainda têm uma presença relativamente incipiente quando comparadas às stablecoins ou a produtos como o BUIDL. Segundo dados da rwa.xyz, existem cerca de US$ 373 milhões em ações tokenizadas registradas em blockchains, com destaque para as ações da Exodus Movement, emitidas pela Securitize na blockchain da Algorand.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Alemanha deixa de ganhar US$ 2,7 bilhões por ter vendido Bitcoin em 2024

    Alemanha deixa de ganhar US$ 2,7 bilhões por ter vendido Bitcoin em 2024

    A renovação da máxima histórica do Bitcoin nesta quinta-feira (22) pode estar sendo um dia amargo para a Alemanha. O governo do país vendeu em julho do ano passado parte de suas reservas de BTC apreendido e agora constata que perdeu US$ 2,7 bilhões por não ter segurado o ativo por menos de um ano. 

    O governo alemão vendeu em julho do ano passado 49.859 unidades de BTC, quando o ativo estava na faixa dos US$ 58 mil. Agora, no momento da redação deste texto, o Bitcoin está cotado em US$ 111.483, uma valorização de 91% do momento no qual o país europeu fez suas vendas.

    Não se sabe se o país teve o cuidado de vender apenas parte de suas reservas. Conforme aponta a empresa de análise Arkham Intelligence, o governo alemão esvaziou totalmente suas carteiras Bitcoin no dia 12 de julho de 2024. Porém, pode ainda ter a custódia por meio de corretoras centralizadas para onde os ativos foram transferidos.

    Naquele momento, a Alemanha enviou fundos para corretoras como CoinbaseKraken e Bitstamp, bem como para Cumberland e outros formadores de mercado. Embora as medidas não signifiquem necessariamente que os fundos tenham sido vendidos no mercado, como visto em transferências anteriores das corretoras para as suas carteiras, sugerem que o governo pretendia vender os ativos.

    Os quase 50 mil bitcoins do governo alemão tiveram origem em uma apreensão da polícia contra o movie2k, um site pirata que disponibilizava catálogos de filme para baixar e no qual os pagamentos eram feitos em Bitcoin.

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  • Coinbase revela que 69.461 clientes tiveram dados vazados em dezembro

    Coinbase revela que 69.461 clientes tiveram dados vazados em dezembro

    A Coinbase revelou que 69.461 usuários da corretora de criptomoedas foram afetados por uma violação de dados recentemente divulgada, que ocorreu no ano passado, segundo um comunicado enviado ao escritório do procurador-geral do estado do Maine, nos Estados Unidos.

    Entre os moradores do estado conhecido como Pine Tree State, a corretora com sede em São Francisco alertou que cerca de 217 pessoas foram impactadas pelo incidente. A empresa afirmou que o ataque envolveu criminosos cibernéticos subornando atendentes terceirizados no exterior para obter acesso a nomes, endereços, números de telefone, e-mails e imagens de documentos oficiais, entre outros tipos de informações sensíveis.

    Na semana passada, a Coinbase afirmou em um registro junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) que menos de 1% dos usuários ativos mensais da corretora haviam sido afetados pela violação.

    Mas, com base no relatório financeiro mais recente da empresa, isso significaria um número de até 97 mil usuários. Este novo comunicado enviado ao estado do Maine mostra que a Coinbase tem uma compreensão mais precisa da quantidade de clientes afetados.

    No comunicado, a Coinbase afirmou que descobriu a violação de dados em 11 de maio, embora ela tenha ocorrido em 26 de dezembro do ano passado. A corretora começou a observar comportamentos anormais entre alguns de seus atendentes em janeiro, segundo uma reportagem da Bloomberg. O veículo também informou que a Coinbase agora enfrenta uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA.

    “Informamos e estamos colaborando com o DOJ e outras agências de segurança dos EUA e internacionais, e apoiamos os esforços para responsabilizar criminalmente os autores desse ataque”, disse Paul Grewal, diretor jurídico da Coinbase, ao site Decrypt.

    Embora o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, tenha abordado o incidente diretamente em um vídeo publicado no X — que já ultrapassou 3,6 milhões de visualizações —, os documentos regulatórios, incluindo os enviados à SEC, continuam sendo a principal fonte de informação sobre a gravidade do incidente.

    “A regulamentação é a espinha dorsal de tudo isso”, afirmou Amanda Fischer, ex-funcionária da SEC e atual diretora de políticas da organização sem fins lucrativos Better Markets, ao Decrypt. “O fato de a Coinbase ser uma empresa de capital aberto supervisionada pela SEC é, de certa forma, a única razão pela qual temos qualquer dado sobre isso.”

    A Coinbase estima que o incidente possa custar entre US$ 180 milhões e US$ 400 milhões, conforme detalhado em um documento enviado à SEC. O relatório foi apresentado poucos dias após um “agente malicioso não identificado” ter entrado em contato com a corretora exigindo US$ 20 milhões para não divulgar as informações obtidas.

    Alguns, como Michael Arrington, cofundador do TechCrunch, temem consequências humanas. “Este ataque — que inclui endereços residenciais e saldos de contas — vai levar pessoas à morte”, afirmou ele no X na última segunda-feira.

    Segundo Fischer, empresas têm obrigações diferentes ao divulgar violações de dados para acionistas em comparação aos consumidores. As proteções para os consumidores formam um “mosaico” de regras que variam conforme o estado, explicou.

    Comunicação ‘tóxica’

    De acordo com as regras da SEC, uma empresa é obrigada a divulgar uma violação de dados a seus acionistas em até quatro dias após um advogado determinar que o fato pode ser relevante para a decisão de um investidor razoável de comprar, manter ou vender ações da companhia, afirmou Fischer.

    Com ações coletivas sendo movidas contra a corretora, Fischer acrescentou que “a Justiça deverá decidir se a determinação de materialidade deveria ter sido feita em janeiro”.

    Em abril, a Coinbase alterou seu contrato de uso, adicionando duas cláusulas que limitam a possibilidade de usuários entrarem com ações coletivas contra a empresa ou buscarem medidas legais fora dos tribunais federais de Nova York.

    Após as mudanças serem destacadas no X por Molly White, veterana editora da Wikipédia e pesquisadora do setor de criptoativos, Armstrong afirmou que a ligação com os processos era uma “teoria da conspiração”.

    Um porta-voz da Coinbase disse ao Decrypt que a empresa já incluía uma cláusula de renúncia a ações coletivas em seus termos de uso há vários anos.

    Taylor Monahan, da MetaMask, investigadora on-chain e especialista em segurança reconhecida, rebateu a declaração de Armstrong. No X, ela afirmou que investigadores já vinham alertando sobre agentes internos maliciosos na Coinbase há quase um ano.

    “Todo investigador sob o sol tem fornecido às suas equipes diversas provas desses roubos insanos e de agentes internos há mais de 6 meses”, disse ela. “Persistimos mesmo quando suas equipes nos manipularam psicologicamente, nos repreenderam por não sermos ‘educados’ o suficiente e nos chamaram de tóxicos.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Brasil zera impostos de importação para alguns equipamentos de mineração de Bitcoin

    Brasil zera impostos de importação para alguns equipamentos de mineração de Bitcoin

    Equipamentos utilizados na mineração de criptomoedas, incluindo Bitcoin, passarão a contar com alíquota zero do Imposto de Importação no Brasil. A medida foi oficializada por meio de resolução do Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), publicada na edição de quarta-feira (21) do Diário Oficial da União, e assinada pelo vice-presidente da República e presidente do Comitê, Geraldo Alckmin.

    A decisão foi tomada durante a 225ª Reunião Ordinária do Gecex, realizada em 19 de maio de 2025, e será implementada sete dias após a publicação oficial. A resolução altera o Anexo I da Resolução Gecex nº 322, de 4 de abril de 2022, incluindo novos Ex-tarifários – regime que permite a redução temporária da alíquota do Imposto de Importação para bens de capital e de informática e telecomunicações quando não houver produção equivalente no país.

    Entre os itens agora contemplados estão unidades móveis para operação de servidores de criptomoedas, compostas por data centers equipados com sistemas elétricos, de rede e de bombeamento com vazão igual ou superior a 85 m³/h.

    Esses sistemas devem estar conectados a dois trocadores de calor tipo dry cooler, com capacidade total de resfriamento de 1.300 kW e ventiladores com potência máxima de até 32 kW.

    Também foram incluídas estações completas de armazenagem e resfriamento para servidores dedicados à mineração de criptomoedas que utilizam o algoritmo SHA256, como o Bitcoin.

    Trata-se de produtos que contam com prateleiras metálicas com capacidade para 200 ou mais servidores, sistema de exaustão, painéis de controle e distribuição elétrica, dispositivos de arrefecimento líquido e torres de resfriamento à seco.

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