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  • Nem real digital e nem blockchain: entenda como o Banco Central transformou o Drex

    Nem real digital e nem blockchain: entenda como o Banco Central transformou o Drex

    O que nasceu como uma promessa de moeda digital oficial do Brasil já não é mais a mesma coisa. O Drex, anunciado originalmente como o “real digital”, foi se transformando ao longo dos últimos anos e hoje deixou de ser tratado pelo Banco Central como uma CBDC (Moeda Digital de Banco Central) para assumir outro papel: o de uma plataforma de tokenização de ativos financeiros.

    A guinada reflete tanto limitações tecnológicas encontradas nos testes quanto uma mudança de visão da autoridade monetária sobre o futuro dos meios de pagamento. Mais do que isso, conforme os anos foram passando, o cenário mudou e as necessidades também, principalmente com o sucesso do Pix, que cumpre várias das funções pensadas para o “real digital”.

    A trajetória do Drex começou em 2020, quando o BC anunciou estudos sobre a criação de uma moeda digital própria, em linha com o movimento de bancos centrais pelo mundo. O objetivo era modernizar o sistema de pagamentos, reduzir custos de transação e abrir espaço para novos serviços financeiros.

    O nome escolhido foi apresentado em 2023, em substituição ao termo “real digital”, e cada letra representa algo, segundo definição do próprio BC: “d” e “r” fazem alusão ao Real Digital; o “e” vem de eletrônico e o “x” passa a ideia de modernidade e de conexão, do uso de tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Tecnology – DLT).

    No entanto, ao longo dos testes, ficou claro que a ideia de simplesmente lançar uma versão digitalizada do real não era suficiente para atender às necessidades da economia brasileira. Após adiamentos, indefinição sobre o lançamento e até a troca do presidente do BC, começava a ganhar força o entendimento de que o Drex não seria mais uma moeda digital.

    Em junho de 2025, durante a Febraban Tech, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, foi direto: “O Drex não é exatamente uma CBDC como a literatura trata”. Para ele, o projeto vai muito além da emissão de moeda, ao abrir caminho para um novo ecossistema de ativos digitais.

    Leia também: “Não é exatamente uma CBDC”, diz Galípolo sobre o Drex

    O foco passou a ser a tokenização. A lógica é simples: transformar direitos e ativos, como imóveis, títulos públicos ou recebíveis, em tokens digitais que podem circular em plataformas financeiras com mais rapidez e segurança. Isso permitiria, por exemplo, que um crédito fosse concedido em segundos, com garantias registradas e verificadas em tempo real entre instituições diferentes. “O Drex está muito mais relacionado com o processo de tokenização de ativos”, disse Galípolo no evento.

    O problema da privacidade

    Mas essa virada não aconteceu por acaso. O piloto inicial do Drex enfrentou limitações tecnológicas, sendo um obstáculo central: a privacidade das transações. Conforme destacou o BC, as soluções tecnológicas testadas até então “não apresentaram a maturidade necessária para que se possa garantir o atendimento de todos os requisitos jurídicos relacionados à preservação da privacidade dos cidadãos”.

    Ou seja, era preciso garantir que dados pessoais e transações permanecessem protegidos, sem expor informações sensíveis nem violar a LGPD ou o sigilo bancário. Ao mesmo tempo, o Banco Central teria que ter poder para rastrear e verificar as operações, enquanto as instituições deveriam conseguir se conversar para realizar as transferência ou trocas de informação.

    Fabio Araújo, coordenador do projeto, admitiu publicamente em 2023 que o Drex “ainda não tem o nível de privacidade exigido pela LGPD”, mesmo utilizando tecnologia blockchain permissionada (Hyperledger Besu). A situação resultou em um reajuste no cronograma: a fase inicial do piloto foi adiada, com a segunda etapa de testes programada apenas para 2025, em razão da necessidade de aprimorar mecanismos de proteção de dados.

    O desafio técnico não era apenas assegurar sigilo, mas manter ao mesmo tempo a programabilidade, ou seja, as regas automáticas codificadas nos contratos inteligentes. Como explicou o executivo Marcos Viriato, da Parfin, ao Portal do Bitcoin no ano passado, soluções tradicionais como a criptografia total impedem a execução de smart contracts. Uma alternativa desenvolvida pela empresa criptografa a transação sem comprometer o contrato inteligente, mas isso aumenta a complexidade e reduz a escalabilidade da solução.

    Leia também: Qual é o problema de privacidade do Drex e por que é tão difícil resolvê-lo

    Além disso, o secretário executivo do BC, Rogério Lucca, reconheceu no Febraban Tech 2025 que, embora o piloto tenha avançado em termos comerciais, a tecnologia ainda não oferecia segurança e privacidade conformes à legislação vigente. Essa limitação, disse ele, “não é específica do Brasil, mas inerente ao estágio atual da tecnologia”.

    Neste cenário, Fabio Araújo, coordenador do projeto, foi enfático ao dizer que a blockchain, inicialmente vista como base para o sistema, não atendia às exigências legais do país. “A blockchain é uma caixa de vidro, não serve para lidar com dados sensíveis sob a LGPD e a Lei de Sigilo Bancário”, afirmou.

    Tokenização sem blockchain?

    Diante dessas barreiras, o Banco Central decidiu dar um passo atrás: a primeira versão do Drex, prevista para 2026, não usará blockchain. O foco inicial será na reconciliação de gravames, isto é, o controle sobre garantias oferecidas em operações de crédito. Isso permitirá maior eficiência na liberação de financiamentos, especialmente para pessoas físicas e pequenas empresas.

    A decisão dividiu opiniões no mercado. Parte dos especialistas acredita que abandonar a blockchain, mesmo que temporariamente, dá mais velocidade ao projeto. “O BC liberou o caminho para que o setor privado acelere na tokenização”, avaliou Fabrício Tota, do MB. Outros, como Daniel Coquieri, da Liqi, alertam que a centralização excessiva pode descaracterizar a essência original do Drex: “Se vira apenas um sistema controlado pelo BC, perde o sentido pelo qual nasceu”.

    Leia também: Decisão do BC de abandonar blockchain no Drex (no momento) pode acelerar tokenização, aponta mercado

    O próprio Galípolo tenta equilibrar as visões. Para ele, a prioridade é resolver problemas concretos, não se apegar a tecnologias específicas. “A tecnologia tem que ser agnóstica”, disse, reforçando que blockchain pode voltar a ser considerada futuramente, mas apenas se mostrar viável diante das necessidades regulatórias e operacionais.

    De fato, a estratégia agora é trabalhar em duas fases. A primeira, pragmática, entrega uma solução mais restrita, sem DLT (tecnologia de registros distribuídos). A segunda, ainda em estudo, pretende amadurecer o uso de smart contracts e até de redes descentralizadas, caso se mostrem adequadas.

    Enquanto isso, o mercado acompanha com expectativa. Para empresas de tecnologia financeira, a plataforma pode criar um ambiente de inovação semelhante ao que o Pix representou para os pagamentos instantâneos. Só que, desta vez, o alcance vai além das transferências: envolve o crédito, os investimentos e a circulação de diferentes tipos de ativos.

    Apesar dos atrasos e mudanças de rumo, o Banco Central insiste que o Drex será entregue. A meta é colocar a primeira versão no ar em 2026, ainda que com funções limitadas. O discurso oficial é de que é melhor lançar uma solução segura e funcional do que insistir em modelos que não atendem às exigências legais ou práticas.

    No fim das contas, o Drex já não pode ser chamado de “real digital”. Ele é, hoje, a tentativa do Brasil de criar uma infraestrutura digital para tokenização, capaz de transformar a forma como o crédito e os ativos circulam no sistema financeiro. Resta saber se o Drex pode ser para a tokenização de ativos o que o Pix foi para os pagamentos digitais.

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  • Michael Saylor estreia entre os 500 maiores bilionários do mundo, veja lista

    Michael Saylor estreia entre os 500 maiores bilionários do mundo, veja lista

    O americano Michael Saylor, cofundador e presidente executivo da Strategy, passou a integrar oficialmente o Índice de Bilionários da Bloomberg. Na atualização mais recente, no sábado (6), o empresário aparece na 491ª colocação dos 500 ranqueados. Seu patrimônio líquido foi estimado em US$ 7,37 bilhões em 5 de setembro de 2025.

    A entrada de Michael Saylor na lista ocorreu após um expressivo salto em sua riqueza, que avançou US$ 167 milhões em apenas um dia, alta de 2,3%. Desde janeiro, sua fortuna já cresceu mais de US$ 1 bilhão, refletindo a forte correlação entre seu patrimônio, o desempenho das ações da Strategy e a valorização do Bitcoin.

    Atualmente, a Strategy mantém um estoque de 636.500 bitcoins, no valor de mais de US$ 70 bilhões, o que faz da empresa a maior detentora corporativa da criptomoeda. Michael Saylor possui quase 20 milhões de ações da Strategy e declarou ter 17.732 bitcoins pessoais — não incluídos na estimativa da Bloomberg por falta de verificação independente.

    Embora tenha realizado mais de US$ 410 milhões em vendas de ações em 2024, a maior parte da riqueza de Michael Saylor continua vinculada ao desempenho da Strategy e, consequentemente, ao preço do Bitcoin.

    Elon Musk lidera ranking 

    O ranking dos bilionáarios é liderado pelo empresa Elon Musk, dono do X, Tesla e SpaceX, com fortuna avaliada em US$ 386 bilhões. Depois dele vêm os empresários Larry Ellison, fundador e diretor executivo da Oracle Corporation, com US$ 286 bilhões, e Mark Zuckerberg, fundador do Facebook e dona da Meta, com US$ 264 bilhões.

    Jeff Bezos (US$ 253 bilhões) e Bill Gates (US$ 121) bilhões, que já lideraram o ranking, seguem, respectivamente, na 4ª e 15ª posição.

    Outras personalidades do setor cripto também têm suas fortunas ranqueadas pela Bloomberg. O fundador da Binance, Changpeng ‘CZ’ Zhao, aparece na 40ª posição com US$ 44,5 bilhões, enquanto o CEO da Coinbase Brian Armstrong fica na 234ª posição com US$ 12,8 bilhões. O fundador da Tron, Justin Sun, aparece na 250ª posição com US$ 12,4 bilhões.

    O brasileiro melhor ranqueado é o paulistano Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, com US$ 40,4 bilhões e ocupando a 48ª posição.

    (Fonte: Bloomberg)

    O ranking da Bloomberg acompanha em tempo real as fortunas dos indivíduos mais ricos do planeta. De acordo com o Bloomberg, o ranking é feito com base na análise de patrimônio líquido na página de perfil de cada bilionário e os cálculos são refeitos ao fim de cada dia de negociação em Nova York.

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  • Por que Dogecoin não renovou sua máxima histórica como Bitcoin e Ethereum?

    Por que Dogecoin não renovou sua máxima histórica como Bitcoin e Ethereum?

    Os mercados de ativos digitais subiram no ano passado após a aprovação dos ETFs de Bitcoin e a vitória do presidente dos EUA, Donald Trump, com as 10 maiores criptomoedas por valor de mercado, excluindo stablecoins, atingindo novas máximas nos últimos 12 meses. Dogecoin (DOGE) foi a única exceção.

    Enquanto moedas de grande capitalização como Bitcoin, Solana, BNB e XRP renovaram recordes, a memecoin favorita de Elon Musk, DOGE, ainda está mais de 70% abaixo de sua máxima histórica de US$ 0,73 em 2021.

    Dados da CoinGecko mostram que o token DOGE está sendo cotado em cerca de US$ 0,20. O token chegou a se recuperar no final do ano passado, quando Musk se juntou à campanha de Trump, e continuou em alta após a vitória do republicano. Mas atingiu o pico de cerca de US$ 0,48 em dezembro e não voltou a superar a marca de US$ 0,40 desde janeiro.

    O que está acontecendo? Se as memecoins se movem por vibes e boa vontade, e a indústria cripto tem sido amplamente inundada por notícias positivas nos últimos meses, por que o DOGE não está voando alto novamente?

    “Dogecoin funciona por vibes, e as vibes ainda não alcançaram os níveis de mania de 2021”, disse Douglas Colkitt, fundador da Ambient Finance e colaborador fundador da Fogo, ao Decrypt. “Ao contrário do Bitcoin ou do ETH, não há um motor de demanda estrutural. Não gera rendimento de staking, não serve como colateral em DeFi… é literalmente apenas um meme com uma comunidade forte por trás.”

    Segundo Zach Pandl, chefe de pesquisa da Grayscale, os investidores atualmente estão mais interessados em ativos digitais que tenham utilidade real. As memecoins, como se sabe, não possuem essa característica.

    “Não há nada de errado com memecoins e outros colecionáveis digitais, e eles sempre farão parte dos mercados cripto”, disse Pandl ao Decrypt. “Mas os investidores institucionais que estão entrando no mercado cripto buscam casos de uso no mundo real e projetos que gerem receita.”

    O Bitcoin tem sido vendido, em grande parte, como um ativo de reserva de valor de longo prazo, enquanto a rede Ethereum, segundo acreditam os investidores, é útil para aplicações como stablecoins — tokens digitais atrelados ao valor do dólar que empresas de JP Morgan a Meta desejam emitir.

    Embora haja demanda pelo Dogecoin — analistas disseram ao Decrypt que ETFs que dão exposição à moeda podem ser aprovados em breve —, ele foi criado como uma piada para satirizar o mercado cripto. O Dogecoin ganhou um culto de seguidores especialmente quando Elon Musk, CEO da Tesla, começou a postar memes sobre a criptomoeda.

    O homem mais rico do mundo e chefe da SpaceX já afirmou que gosta do ativo porque ele é “para o povo”, diferente do Bitcoin. Ele também disse que Dogecoin tem o “melhor senso de humor” e que gosta da moeda porque também aprecia cães e memes.

    Em outras palavras, para Musk, é apenas uma piada — e os investidores podem vê-la da mesma forma.

    No passado, DOGE já foi apresentado como pronto para pagamentos; bilionários como Mark Cuban, do Shark Tank — junto com Musk — afirmaram que a tokenomics, ou a economia da moeda, a tornaria adequada para transações. Cuban também disse que o baixo preço por unidade fazia do Dogecoin um ativo que as pessoas poderiam realmente gastar, ao contrário do Bitcoin.

    Mas, para transações, o Dogecoin ainda não decolou e tem sido visto principalmente como um ativo especulativo — e divertido. Além disso, não proporcionou aos traders os mesmos retornos que Bitcoin ou Ethereum nos últimos anos.

    “As memecoins podem ser uma forma de unir uma comunidade online em torno de interesses compartilhados, mas isso não significa que serão bons investimentos de longo prazo”, acrescentou Pandl.

    De forma mais ampla, muitas criptomoedas não apresentaram retornos expressivos neste ano, mostram dados da gestora de ativos digitais Arca, com 75% dos tokens acompanhados pela empresa registrando retornos negativos no ano até agora.

    “As únicas exceções são tokens ligados à participação acionária, como Bitcoin, Ethereum e Solana, ou aqueles associados a um modelo de negócio legítimo”, disse Jeff Dorman, CIO da Arca, ao Decrypt, citando altas em ativos como HYPE, da plataforma de derivativos descentralizados Hyperliquid, e CRO, ligado à exchange Crypto.com.

    “Em contraste, DOGE não possui um propósito funcional, e é por isso que não experimentou nenhum aumento significativo”, acrescentou.

    Isso pode mudar no futuro com desenvolvimentos como o DogeOS, que promete levar aplicativos e jogos à rede, e os ETFs de Dogecoin que emissores como Grayscale e Bitwise esperam lançar, dependendo da aprovação da SEC. Mas mesmo um selo de Wall Street pode não dar ao DOGE um impulso duradouro.

    “Claro, um ETF geraria manchetes e abriria caminho para alguns novos aportes. Mas sejamos realistas: um ETF de DOGE seria a prova máxima de que os mercados financeiros abraçaram totalmente o absurdo”, acrescentou Colkitt. “Será que vai subir? Provavelmente. Mas vai criar valor duradouro? Duvidoso.”

    “Sempre haverá demanda por DOGE porque as pessoas adoram a piada. Esse é o produto: o meme”, continuou. “Mas demanda não é o mesmo que utilidade. Enquanto os investidores estiverem dispostos a especular com nostalgia e cultura da internet, haverá compradores para DOGE. Só não confunda isso com adoção fundamental.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Wall Street deve impulsionar avanços de privacidade no Ethereum, diz Etherealize

    Wall Street deve impulsionar avanços de privacidade no Ethereum, diz Etherealize

    Defensores da privacidade deveriam comemorar a adoção das criptomoedas por Wall Street, segundo Danny Ryan, cofundador e presidente da Etherealize.

    À medida que os mercados migram para o blockchain, instituições financeiras estão demonstrando a necessidade de uma infraestrutura que reflita elementos dos mercados tradicionais — e a privacidade é “fundamental”, disse ele ao Decrypt.

    “O mercado não funciona, e não pode funcionar plenamente, às claras”, afirmou. “Se vamos trazer o mundo para dentro do blockchain, a ideia de que ‘todo mundo vê tudo o tempo todo’ simplesmente não vai dar certo.”

    Na quarta-feira, a Etherealize anunciou o fechamento de uma rodada de financiamento de US$ 40 milhões. A startup disse que vai promover o uso do Ethereum desenvolvendo infraestrutura para negociação e liquidação de ativos tokenizados baseada em provas de conhecimento zero (ZK proofs), entre outras ferramentas.

    Ao realizar transações em um blockchain público, os usuários deixam um rastro de evidências para qualquer um analisar, e entidades de elite podem se encolher ao pensar em operações de tesouraria e estratégias de negociação ocorrendo abertamente, mesmo que os blockchains se mostrem mais eficientes do que os sistemas legados.

    Com o processo movido pelo governo dos EUA contra desenvolvedores por trás de serviços de mistura de moedas como Tornado Cash e Samourai Wallet , pode parecer que a privacidade se tornou secundária, mas Ryan descreveu as necessidades de Wall Street como um potencial cavalo de Troia, quando se trata de compartilhamento de dados on-chain. Os benefícios e a normalização, argumentou ele, devem chegar aos usuários comuns.

    “À medida que começarmos a atualizar esses mercados, as instituições exigirão privacidade, e nós avançaremos em termos de privacidade prática, aplicada e compatível”, disse ele.

    Uma prova ZK é um método usado em criptografia para provar que algo é conhecido sem revelar diretamente a informação conhecida. O conceito impulsiona criptomoedas focadas em privacidade, como o Zcash, e historicamente tem sido visto como uma forma de ajudar a escalar o Ethereum.

    O ecossistema Ethereum investiu centenas de milhões de dólares em redes alimentadas por ZK. Embora Ryan acredite que isso dê uma vantagem aos seus desenvolvedores, algumas empresas estão adotando uma abordagem diferente em relação à privacidade ao criar seus próprios blockchains.

    A Tempo, uma blockchain incubada pela gigante de pagamentos Stripe e pela empresa de investimentos Paradigm, deve apresentar medidas de privacidade integradas. Arc, outra rede de primeira camada que está sendo desenvolvida pela emissora de stablecoin Circle, deverá ter “saldos e transações seletivamente protegidos”.

    Isso sugere que a privacidade generalizada em criptomoedas pode não depender da participação de Wall Street. Mas, nos próximos anos, Ryan afirmou que a privacidade no Ethereum provavelmente se tornará mais comum, por meio de “aplicativos personalizados que lidam com a privacidade de forma mais granular”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Baleia de Ethereum formada durante ICO em 2015 desperta e move R$ 3,4 bilhões

    Baleia de Ethereum formada durante ICO em 2015 desperta e move R$ 3,4 bilhões

    Uma baleia de Ethereum que pegou um milhão de ETH durante o ICO em 2015 moveu US$ 645 milhões (R$ 3,8 bilhões) de fundos de três carteiras para um serviço de staking, mostram dados onchain.

    O movimento da baleia foi inicialmente identificado por EmberCN. A conta notou que a baleia parece ainda possuir US$ 1,1 bilhão em ETH depois de ter originalmente adquirido um milhão de ETH no ICO.

    Nos últimos meses, o otimismo dos investidores sobre o Ethereum disparou após a aprovação de regulamentos de criptomoeda que devem beneficiar a rede e em meio ao rápido crescimento do interesse institucional no ativo que impulsionou influxos massivos em fundos negociados em bolsa de ETH.

    O Ethereum estava recentemente sendo negociado logo abaixo de US$ 4.300, em queda ligeira nas últimas 24 horas, de acordo com o agregador de preços de criptomoeda CoinGecko, mas atingiu um recorde no mês passado acima de US$ 4.900 e está com alta de mais de 71% nos últimos três meses.

    Os usuários do Myriad, um mercado de previsões de propriedade da empresa-mãe Decrypt, DASTAN, estão confiantes de que o Ethereum vai subir acima de US$ 5 mil com 73% deles pensando que ETH vai superar essa marca antes de 2026.

    Com o relatório da Bureau of Labor Statistics sobre a folha de pagamento não agrícola mostrando um resultado negativo pela primeira vez desde 2020, as chances de um corte da taxa em setembro aumentaram e os ativos de risco estão a todo vapor, disse Max Shannon, associado sênior de pesquisa na Bitwise, à Decrypt.

    “Os ativos de risco dispararam, enquanto o DXY e USTs derreteram”, disse ele. “Não só a impressão de empregos veio mais baixa do que as estimativas de Wall Street – também mostrou que os números do mês anterior foram revisados para baixo para mostrar uma perda em junho.”

    Shannon acrescentou que a atividade da baleia não é surpreendente, pois os saldos de ETH nas bolsas têm caído. Mas ele observou que os fluxos de ETF também enfraqueceram, após uma forte sequência em agosto.

    “Este é um caso clássico de realização de lucros, dada a recente alta, entrando em um cenário incerto em torno dos lançamentos macro de hoje”, disse ele. “Eu suspeito que o outlook de curto prazo para as próximas semanas pode se tornar positivo novamente.”

    Shannon disse que é muito possível que o Ethereum chegue a US$ 5 mil dólares este ano, especialmente porque Bitcoin e ETH têm estado fortemente correlacionados.

    “Com a correlação BTC-ETH em 0,79, a maré de BTC ainda pode elevar o barco de ETH”, disse ele. “Eu suspeito que essa correlação pode realmente se fortalecer.”

    Mas ETH a US$ 5 mil dólares não é uma certeza, alertou ele. Uma das coisas que trabalham contra isso é que já teve um grande aumento.

    “Do ponto de vista psicológico, ainda é muito possível que os investidores girem para não-ATH blue chips como Solana para perseguir ganhos para o final do ano, dado o forte desempenho de criptografia”, disse Shannon.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • O que é staking líquido?

    O que é staking líquido?

    Antes de tudo, vamos recapitular o que é staking para depois passarmos ao staking líquido.

    O termo “staking” vem do verbo inglês ‘stake’, que significa apostar/participar ou aposta/participação quando usado como substantivo. Staking é específico do universo cripto, não existindo equivalente direto em mercados financeiros tradicionais.

    Ele surgiu dentro do ecossistema de blockchains que operam em Proof of Stake (Prova de Participação), como as redes Ethereum e Solana, por exemplo. A ideia é permitir que o investidor faça staking de seus tokens, bloqueando-os para ajudar a validar a rede.

    No caso do Ethereum, por exemplo, fazer staking significa bloquear uma certa quantidade de ETH por um período determinado, recebendo no final rendimentos na própria moeda.

    Resumindo, ‘staking’ é um mecanismo de incentivo para depósitos em criptomoedas que remunera o usuário conforme o prazo da operação. Na prática, funciona de forma semelhante ao Tesouro Direto, oferecendo uma aplicação de renda passiva paga na própria criptomoeda.

    O staking de criptomoedas deixou de ser apenas uma prática de nicho e se tornou central no funcionamento de muitas blockchains por alguns motivos principais:

    Ele substituiu a mineração tradicional por um modelo mais eficiente e sustentável, fortaleceu a segurança das redes ao exigir que validadores comprometam seus próprios ativos e atraiu usuários ao oferecer recompensas financeiras. Além disso, com a chegada do Ethereum ao Proof of Stake – antes adepto do Proof of Work (“Prova de Trabalho”) e chamado de Ethereum 2.0 –, e a popularização do staking líquido no DeFi, o mecanismo ganhou escala e liquidez.

    O staking evoluiu porque combina eficiência energética, segurança, descentralização e recompensas financeiras, tornando-se uma peça essencial para manter e escalar redes blockchain modernas.

    Agora que você já entendeu o que é staking, vamos ao assunto principal.

    O que é staking líquido?

    Staking líquido (em inglês “Liquid staking”) é um sistema que permite que usuários depositem criptomoedas e recebam tokens de staking — permanecendo assim “líquidos” — que acompanham o valor do ativo depositado.

    Principais projetos de staking líquido como o Lido, do Ethereum, e o Jito, da Solana, são peças-chave do ecossistema de finanças descentralizadas. O Lido, por exemplo, entrega o token derivado stETH para quem deposita ETH; o Jito entrega  token derivado JitoSOL para quem deposita SOL.

    Os usuários podem então negociar com esses tokens de recibo de staking em diferentes protocolos, enquanto seus depósitos continuam rendendo recompensas.

    Aqui está um diagrama mostrando como funciona o staking líquido na Lido: o usuário deposita ETH, que vai para validadores da rede Ethereum; em troca, recebe stETH, um token derivado que pode ser usado nas finanças descentralizadas (DeFi), enquanto continua acumulando recompensas de staking.

    Projetos como Lido e Jito acumularam grandes quantidades das principais criptomoedas do mundo ao oferecerem esses serviços. O Lido, por exemplo, detém atualmente mais de US$ 92 bilhões em ETH, segundo dados do DeFi Llama — tornando-se o maior player de todo o setor de finanças descentralizadas e, com folga, o maior validador de ETH do mundo.

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  • Empresa de tesouraria da Solana, SOL Strategies, estreia na Nasdaq

    Empresa de tesouraria da Solana, SOL Strategies, estreia na Nasdaq

    A SOL Strategies, empresa pública de tesouraria e infraestrutura focada na criptomoeda Solana, anunciou na sexta-feira (5) que recebeu aprovação para listar suas ações ordinárias Nasdaq, bolsa de valores com sede nos Estados Unidos.Com sede em Toronto, Canadá, a SOL Strategies espera iniciar as negociações na bolsa em 9 de setembro, sob o ticker STKE.

    A empresa continuará sendo negociada na Canadian Securities Exchange como HODL, mas não negociará mais no OTCQB Venture Market. Os acionistas do OTCQB terão suas ações automaticamente convertidas para a listagem na Nasdaq.

    “Para a SOL Strategies, a listagem abre portas para mercados de capitais mais profundos, maior visibilidade institucional e novas oportunidades de parceria que simplesmente não estão acessíveis em outras bolsas”, disse ao Decrypt a presidente e CEO da SOL Strategies, Leah Wald.

    “Para os acionistas, isso traz maior liquidez, participação mais ampla de investidores e a credibilidade que vem com estar na órbita da Nasdaq. Estamos expandindo o acesso e criando uma plataforma mais sólida para os acionistas, com valor real de longo prazo”, acrescentou.

    A listagem oficial na Nasdaq continua sujeita aos requisitos de listagem e regulatórios, e ao registro efetivo das ações ordinárias da empresa na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). 

    Após a listagem, a empresa prevê que acelerará o crescimento de suas operações de validação Solana à medida que cria interesse institucional. 

    US$ 89 milhões em Solana

    Até 31 de agosto, a SOL Strategies acumulava 435.064 SOL, avaliados em cerca de US$ 89 milhões no momento da redação deste texto. Além disso, seus validadores acumularam mais de 3 milhões de solana em stake, avaliados em cerca de US$ 741 milhões. 

    Os US$ 89 milhões em seu tesouro Solana a colocam em terceiro lugar entre os tesouros SOL negociados em bolsa, de acordo com dados coletados pela CoinGecko. Ela fica atrás apenas da Upexi e da DeFi Development Corp, cada uma das quais detém cerca de US$ 400 milhões em Solana. 

    As ações da HODL na Bolsa de Valores do Canadá subiram quase 20% no dia, para 10,21 dólares canadenses (CAD), ou cerca de US$ 7,37. 

    A empresa relatou um crescimento trimestral anualizado da receita para cerca de US$ 8,7 milhões no segundo trimestre, acima dos cerca de US$ 3,5 milhões no último trimestre de 2024, de acordo com uma apresentação recente para investidores.

    “Conseguir esta listagem coloca a SOL Strategies no mesmo cenário global de algumas das empresas de capital aberto mais inovadoras”, disse Wald. “Para nós, trata-se de provar ao mercado que estamos aqui para entrar na briga e lutar por um lugar de destaque nos mercados de ações.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Robinhood entra no S&P 500 enquanto a gigante de Bitcoin Strategy fica de fora

    Robinhood entra no S&P 500 enquanto a gigante de Bitcoin Strategy fica de fora

    As ações da Robinhood (HOOD) dispararam 7% nas negociações após o fechamento, depois que a corretora de varejo, que tem forte foco em criptomoedas, foi adicionada ao índice S&P 500.

    HOOD ultrapassou os US$ 108 por ação após fechar a sexta-feira pouco acima de US$ 101, segundo o Yahoo Finance. O preço das ações da companhia já acumula alta de mais de 150% no ano.

    A Robinhood passará a integrar o índice em 22 de setembro, de acordo com comunicado da S&P Dow Jones Indices. A empresa de tecnologia publicitária AppLovin também foi adicionada. A S&P Dow Jones faz o rebalanceamento do S&P 500 sempre na primeira sexta-feira do último mês do terceiro trimestre, em setembro.

    Mas o S&P 500 não incluirá a empresa de tesouraria de Bitcoin Strategy, o que decepcionou alguns observadores. O valor de mercado de US$ 95 bilhões da companhia era suficiente para atender ao critério de inclusão do índice. Para integrar o S&P, as empresas precisam estar sediadas nos Estados Unidos e ter valor de mercado superior a US$ 20 bilhões.

    As ações da Strategy, sediada em Tysons Corner, Virgínia, e anteriormente conhecida como MicroStrategy, caíram quase 3% nas negociações após o fechamento. A empresa detém mais de US$ 70 bilhões em Bitcoin e foi pioneira na estratégia de tesouraria em ativos digitais que muitas outras companhias passaram a adotar.

    A decisão da S&P destaca a crescente força das empresas focadas em ativos digitais, que vêm se beneficiando do ambiente político e regulatório mais favorável nos últimos meses. Nesse cenário, o interesse de investidores institucionais em criptomoedas aumentou, impulsionando fortes altas no preço do Bitcoin, do Ethereum e de outros ativos líderes, além de grandes aportes em fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em cripto.

    A exchange de criptomoedas Coinbase passou a integrar o índice S&P em 19 de maio.

    No segundo trimestre, a Robinhood apresentou um desempenho acima do esperado, superando as projeções de analistas, apesar da desaceleração na receita com negociações de criptomoedas.

    A corretora de varejo registrou US$ 989 milhões em vendas totais, um aumento de 45% em relação ao ano anterior e acima da expectativa de US$ 913 milhões, segundo dados da MarketScreener.

    Com lucro por ação de US$ 0,42, a Robinhood reportou US$ 386 milhões em lucros no segundo trimestre, alta de US$ 50 milhões em relação ao ano anterior e acima da estimativa de US$ 276,6 milhões dos analistas.

    A Robinhood informou que gerou US$ 160 milhões em receita com negociação de criptomoedas durante o segundo trimestre, um aumento de 98% em relação ao ano anterior.

    No entanto, o valor caiu em relação ao trimestre anterior, quando havia alcançado US$ 252 milhões, em meio às manchetes dominadas pela guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump.

    Ao mesmo tempo, as receitas baseadas em transações de opções e ações aumentaram na comparação trimestral, chegando a US$ 265 milhões e US$ 66 milhões, respectivamente.

    Depois do boom de negociações de criptomoedas no fim do ano passado — que totalizou US$ 672 milhões no quarto trimestre —, a receita com opções voltou a ser a principal fonte de ganhos da Robinhood.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Semana Cripto: Staking gigante de ETH, mineração de BTC impulsionada por IA e mercados 24/7 nos EUA

    Semana Cripto: Staking gigante de ETH, mineração de BTC impulsionada por IA e mercados 24/7 nos EUA

    Afiando o staking

    A empresa de tesouraria de ETH, SharpLink Gaming, planeja colocar parte de seus US$ 3,6 bilhões na criptomoeda em staking na rede Linea  – blockchain de segunda camada no Ethereum – assim que ela atingir o mainnet.

    A companhia vinha realizando staking da quase totalidade de suas reservas por meio de seus custodiantes, Anchorage e Coinbase. Agora, porém, busca oportunidades de rendimento mais alto.

    “Quando você detém bilhões de dólares em ETH e está olhando para um portfólio de staking, haverá a possibilidade de aplicar isso em oportunidades de staking na Linea”, disse o co-CEO da SharpLink, Joseph Chalom, ao Decrypt.

    “E isso é realmente importante, não apenas para a Consensys, mas para o Linea Consortium. E se houver oportunidades que a SharpLink possa aproveitar para obter rendimento melhor, rendimento ajustado ao risco mais alto via rede Linea, nós faremos isso.”

    O interesse em staking e em se tornar validadores de Ethereum tem sido enorme. A fila para se tornar validador tem um tempo de espera superior a 16 dias, segundo o Validator Queue.

    Recentemente, uma “baleia” de ICO de Ethereum se movimentou e transferiu ETH no valor de US$ 645 milhões para uma carteira de staking — embora ainda possua US$ 1,1 bilhão em fundos.

    No entanto, as notícias sobre staking de ETH não foram exatamente boas para o preço das ações da SharpLink. As ações SBET caíram 4% e estão sendo negociadas atualmente a US$ 14,81, quase 20% abaixo do início da semana.

    Que horas de funcionamento?

    Líderes da SEC e da CFTC disseram na sexta-feira que estão considerando “mercados 24/7” para acompanhar o ritmo do mercado de ativos digitais.

    “Expandir ainda mais o horário de negociação poderia alinhar melhor os mercados dos EUA com a realidade evolutiva de uma economia global sempre ativa”, disseram o presidente da SEC, Paul Atkins, e a presidente interina da CFTC, Caroline Pham, em um comunicado conjunto.

    Mas os presidentes acrescentaram a ressalva de que negociação contínua pode não ser adequada para todos os tipos de ativos.

    Se a mudança se concretizar, a administração Trump terá deixado mais uma marca nos mercados financeiros.

    Os presidentes afirmaram que as propostas estão alinhadas com um relatório lançado em julho pela administração Trump, que orientou as agências a afrouxar várias restrições dos EUA sobre negociação de criptomoedas.

    É uma ironia, dez anos depois que empresas de Wall Street tiveram que proibir estagiários de fazerem “noitadas” de trabalho.

    Mineradores de Bitcoin recebem impulso de IA

    Segundo analistas do JP Morgan, mineradores de Bitcoin de capital aberto devem agradecer à IA pelo novo recorde de capitalização de mercado registrado no mês passado.

    A capitalização de mercado combinada subiu para US$ 39 bilhões, à medida que as empresas investiram em seus pivôs de computação de alta performance, que atendem principalmente à voraz demanda por poder computacional das empresas de IA.

    O halving do Bitcoin do ano passado e o aumento da taxa de hash reduziram consistentemente as margens, mas felizmente há muita demanda nas fazendas de GPUs.

    O JP Morgan acompanha 13 mineradores listados nos EUA, incluindo Iris Energy, Hut 8, Core Scientific, Marathon e Riot. A lista também inclui a TeraWulf, cujas ações subiram impressionantes 83% depois que a empresa ampliou seu acordo de ‘colocation’ – disponibilização desses espaços físicos – e hospedagem de IA com a Fluidstack.

    Isso é menos uma corrida por lucros e mais um sinal de planos cuidadosamente elaborados dando certo. Muitos mineradores vêm planejando esses pivôs há anos.

    Outras notícias em destaque

    • Strategy investe US$ 450 milhões em Bitcoin: Não é surpresa quando a Strategy compra mais Bitcoin. A empresa manteve sua sequência na mesma semana em que suas ações receberam classificação de Compra reiterada pela Benchmark.
    • De volta à custódia: O U.S. Bank reativou seu serviço de custódia de Bitcoin. O banco, com capitalização de mercado de US$ 60 bilhões, retomou o programa após uma pausa de anos, à medida que cresce a demanda por custodiantes institucionais.
    • Aperto entre acionistas da Metaplanet: Acionistas da empresa japonesa de tesouraria de Bitcoin aprovaram uma captação de capital de US$ 884 milhões, enquanto a companhia luta para levantar recursos. Um analista disse ao Decrypt que espera que a empresa mantenha o ritmo de compra de BTC, mesmo que o Bitcoin caia este mês.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • Hyperliquid busca propostas para lançar stablecoin USDH sob alegações de jogo sujo

    Hyperliquid busca propostas para lançar stablecoin USDH sob alegações de jogo sujo

    Hyperliquid, uma exchange descentralizada popular com uma rede dedicada de primeira camada, abriu propostas para que equipes emitam uma stablecoin nomeada USDH que será “primeiramente Hyperliquid” e “alinhada com a Hyperliquid”.

    No entanto, um protocolo de stablecoin Hyperliquid já estabelecido está alegando jogo sujo, pois foi previamente bloqueado de usar o ticker USDH. E o momento do anúncio da Fundação gerou outras perguntas também.

    O anúncio do Discord postado na sexta-feira (5) diz que o ticker USDH deve ir para uma equipe construindo uma “stablecoin USD compatível, alinhada com a Hyperliquid e primeiramente Hyperliquid”. Os validadores votarão nos próximos cinco dias pela melhor equipe para construir uma stablecoin “cunhada nativamente” no Hyperliquid.

    No momento da escrita, três posts foram feitos no canal de propostas do USDH Discord. Um foi amplamente descartado pela comunidade, outro foi acusado de ter uma vantagem, e o terceiro está gerando controvérsias.

    A equipe Native Markets fez sua proposta pouco mais de uma hora depois do anúncio. O time se lançou para construir uma stablecoin compatível com o GENIUS Act, lei aprovado para o setor nos EUA, com gateways fiat integrados, e compartilhará seus rendimentos de reserva com o Fundo de Assistência Hyperliquid. Esta proposta recebeu as mais reações do Discord de qualquer proposta até agora.

    No entanto, o já estabelecido protocolo de stablecoin Hyperliquid, Hyperstable, também se apresentou para reagir contra os planos do USDH.

    O autor do post, que se chama simplesmente Max, afirmou que o ticker USDH havia sido anteriormente banido, então o Hyperstable foi forçado a usar USH em vez disso. Max argumentou que é “injusto” que isso mude, já que muitos construtores já mudaram de direção, lançaram e “alcançaram o ponto de não retorno”.

    “Parece injusto que as metas agora sejam mudadas depois que o jogo já começou meses atrás”, escreveu Max. “Se a Fundação quiser manter sua reputação de ser credivelmente neutra em relação a todas as equipes atuais e futuras que estão construindo no HyperEVM, eu sugiro fortemente que mantenham o ticker USDH banido indefinidamente ou que construam eles mesmos uma stablecoin”.

    O usuário do Discord Shisho, co-fundador do agregador Hyperliquid DEX LiquidLaunch, rebateu esse argumento, alegando que as metas não mudaram; ao contrário, o ambiente regulatório mudou, após a assinatura do GENIUS Act em lei.

    Isso não foi o fim das reclamações, no entanto. Outro usuário chamado HyperInvestigator alega que o endereço do implantador de mercados nativos proposto e financiado por uma carteira recém-criada que foi financiada suspeitosamente perto do anúncio do USDH pelo Hyperliquid – apenas cinco horas antes.

    “O Natives Markets está operando de forma independente, ou existe uma relação não divulgada com o HL Labs/HL Foundation?” escreveu HyperInvestigator no Discord. “Se tal relação existir, dado que os validadores da Fundação Hyper controlam >60% do HYPE apostado, os validadores da Fundação Hyper ainda participarão da votação sobre isso?”

    Max do Hyperstable acrescentou que a proposta do Native Markets parece ser bem escrita e longa, levantando suas suspeitas de que a equipe foi alertada com antecedência.

    Hyperstable, o proponente dos Mercados Nativos Max Fiege e Hyperliquid não responderam imediatamente aos pedidos de comentários do Decrypt.

    Em meio à controvérsia, os validadores Hyperliquid devem fazer sua escolha nos próximos cinco dias sobre qual equipe receberá o ticker USDH. Uma vez que o quórum seja alcançado, o ticker será liberado para o endereço da proposta vencedora.

    É apenas o mais recente em uma série de stablecoins que apareceram ao longo do ano: a USD1, da World Liberty Financial, empresa fundada pelo presidente Donald Trump; a MetaMask está se preparando para lançar sua própria stablecoin mmUSD; e até grandes varejistas como Amazon e Walmart explorando a opção.

    “Stablecoins provaram ser o uso mais dominante e inovador da cripto”, disse Paul Faecks, fundador e CEO da rede de stablecoin Plasma, à Decrypt. “Isso engloba tudo, desde DeFi a pagamentos. À medida que a indústria evolui, esperamos ver muitas mais stablecoins sendo lançadas por instituições, cadeias e aplicações on-chain existentes”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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