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  • Argentina publica regras para atuação de corretoras de criptomoedas no país

    Argentina publica regras para atuação de corretoras de criptomoedas no país

    A Comissão Nacional de Valores da Argentina (CNV), órgão regulador do mercado de capitais no país, publicou na última segunda-feira (1º) a norma ‘Critério Interpretativo nº 97’, que especifica com maior clareza os requisitos que as sociedades devem cumprir para se registrar como corretoras de criptomoedas – empresas também chamadas de Provedores de Serviços de Ativos Virtuais (PSAV).

    A norma visa fortalecer a regulamentação dos PSAV, simplificar a supervisão e promover um desenvolvimento transparente do setor. 

    A normativa exige que, para registro de um PSAV seja apresentada uma cópia simples do contrato social ou estatuto vigente da empresa, registrada no órgão público competente da jurisdição da sede.

    O objeto social da empresa (ou da matriz, no caso de filial estrangeira) deve incluir, de forma expressa ou implícita, as atividades relacionadas aos serviços de ativos virtuais para os quais se solicita inscrição.

    (Fonte: CNV)

    Dessa forma, a CNV estabelece que as sociedades argentinas devem refletir em seu estatuto social a prestação de serviços como PSAV. O órgão esclarece que não serão aceitas formulações vagas ou ambíguas, visando oferecer maior clareza e segurança jurídica para empresas, reguladores e usuários.

    A nova norma aplica-se também a empresas já registradas como PSAV, exigindo que pessoas físicas e jurídicas que prestem serviços de ativos virtuais se inscrevam. O estatuto social vigente deve ser publicado pelos órgãos competentes.

    Setor cripto na Argentina

    No ano passado, a Unidade de Informação Financeira (UIF) da Argentina, em coordenação com CNV, realizou a primeira supervisão de uma corretora de criptomoedas. A ação fez parte do “Plano Anual de Fiscalização” da entidade. O procedimento foi realizado em uma central não identificada, com atuação sediada na cidade de Rosário, na província de Santa Fé.

    Segundo a UIF, o procedimento de supervisão está alinhado com a Resolução 49/2024, que estabelece requisitos para identificar e mitigar riscos de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e financiamento de armas de destruição em massa.

    Em comunicado na época, a UIF disse que o mecanismo responde à implementação da Recomendação 15 do Grupo de Ação Financeira (GAFI) na lei 27.739, que inclui os PSAVs como sujeitos obrigados a reportar ao UIF, criando um registro na CNV.

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  • Ethereum registra mínima histórica de NFTs e vê domínio no mercado ameaçado, diz CryptoQuant

    Ethereum registra mínima histórica de NFTs e vê domínio no mercado ameaçado, diz CryptoQuant

    O número de NFTs registrados na rede Ethereum caiu para apenas 1.127, o menor nível de toda a sua história. Os dados são da firma de análises CryptoOnchain e foram divulgados pela empresa em seu perfil no X na segunda-feira (1º).

    “Isso marca um declínio drástico na atividade de NFTs, particularmente na cunhagem e no engajamento dos usuários”, escreveu no e no blog da empresa.

    Conforme a análise, depois do boom explosivo entre 2021 e 2022 o mercado de NFTs entrou em trajetória de resfriamento. Entre 2024 e 2025, a atividade chegou a níveis mínimos. Mesmo em períodos de impulso no mercado cripto mais amplo, ativos não conseguiram acompanhar o ritmo, explica CryptoOnchain.

    Os principais fatores por trás dessa queda incluem a redução do interesse dos investidores, o excesso de projetos de baixa qualidade e a migração de liquidez para novas narrativas, como DeFi em soluções de segunda camada e a tokenização de ativos do mundo real (RWA).

    Como o Ethereum sempre foi considerado o epicentro da atividade de NFTs, esse recorde negativo marca uma mudança importante na dinâmica da rede. Caso a tendência continue, pode trazer implicações sérias para a receita de taxas do Ethereum, os modelos de negócios de marketplaces e os detentores de NFTs no longo prazo.

    NFTs voltaram a crescer

    O Ethereum é há muito considerado o centro dos NFTs. Portanto, as consequências dessa baixa histórica podem ser significativas, afetando não apenas a geração de taxas do Ethereum, mas também a sustentabilidade dos marketplaces de NFTs e as perspectivas para detentores de longo prazo.

    Os números desanimadores de agosto seguem um julho surpreendentemente positivo. Para se ter uma ideia, o preço dos CryptoPunks, uma das coleções NFTs mais consagradas da história,  superou a casa de US$ 200 mil após um ano, o que reacendeu o interesse por ativos dessa modalidade.

    No Ethereum, a Blur dominou até 80% da atividade diária de negociação, apoiada por traders profissionais e serviços de empréstimo da plataforma Blend. A OpenSea manteve sua relevância para um público mais amplo, com cerca de 27.000 traders diários e forte presença cross-chain, lembrou o Cryptopotato.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • Boom da tokenização no Brasil: manual da ABToken alerta para riscos e propõe soluções

    Boom da tokenização no Brasil: manual da ABToken alerta para riscos e propõe soluções

    A Associação Brasileira de Tokenização e Ativos Virtuais (ABToken) acaba de lançar o “Manual de Boas Práticas para a Tokenização de Ativos Financeiros e Valores Mobiliários“, documento que busca consolidar padrões mínimos para um mercado em rápida expansão no Brasil. O guia foi elaborado por grupos de trabalho da entidade e reúne recomendações sobre segurança jurídica, transparência e proteção ao investidor.

    Segundo o manual, a tokenização, processo de representação digital de ativos por meio de blockchain, pode ampliar o acesso a investimentos, reduzir custos e permitir a negociação de ativos tradicionalmente ilíquidos. Mas, para que esses benefícios se concretizem, é necessário criar um ambiente de confiança. “Os benefícios só se materializam plenamente em um ambiente onde haja governança e padrões mínimos bem definidos”, destaca o texto.

    O documento aborda desde a precificação e análise de riscos até a formalização jurídica e os fluxos operacionais, passando também pela infraestrutura tecnológica mais adequada, com ênfase em soluções compatíveis com a Ethereum Virtual Machine e padrões como ERC-20 e ERC-1400.

    Entre os pontos ressaltados está a importância da transparência e da prevenção a ilícitos. “A solidez do ativo subjacente e a idoneidade do emissor são pré-requisitos para a construção de uma estrutura confiável, capaz de gerar confiança nos participantes do mercado”, afirma o manual.

    Leia também: O que investidores precisam entender sobre o novo passo da tokenização

    O guia também destaca a relevância de procedimentos de compliance robustos, como o Know Your Customer (KYC) e políticas de prevenção à lavagem de dinheiro. Esses mecanismos, segundo a entidade, devem ser incorporados como parte do processo de due diligence para garantir integridade e reduzir riscos reputacionais. A recomendação segue padrões internacionais, como os do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI).

    Outro ponto central do documento é a governança pós-negociação. O manual sugere que emissores mantenham canais ativos de comunicação com investidores, disponibilizando relatórios periódicos, informações sobre o desempenho dos ativos e regras claras para situações de inadimplência ou execução de garantias. “O objetivo central é garantir que o investidor não fique desamparado: ele deve saber exatamente quem ou o quê assegura que os fluxos prometidos chegarão em suas mãos”, pontua a publicação.

    No campo regulatório, a ABToken observa que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem desempenhado papel fundamental ao criar normas como a Resolução 88 e os ofícios sobre ofertas tokenizadas. Essas iniciativas oferecem clareza jurídica e ajudam a moldar o mercado.

    Para a associação, o diálogo constante com reguladores será determinante para que a tokenização ganhe escala no país. “Mesmo inovando com blockchain, o emissor precisa respeitar regras de proteção ao investidor equivalentes às do mercado de capitais tradicional”, reforça o manual.

    Segundo a Diretora Executiva da ABToken, Regina Pedroso, o lançamento representa um marco para o setor: “Nosso objetivo é oferecer parâmetros que deem confiança a emissores, investidores e reguladores. A tokenização tem potencial de democratizar o acesso a investimentos e aumentar a eficiência do mercado, mas isso só será possível com padrões claros de governança e segurança”, afirma.

    Com a publicação, a ABToken busca fortalecer a confiança entre os diferentes agentes do ecossistema, como emissores, investidores, desenvolvedores e instituições financeiras, e sinaliza que a autorregulação pode ser um instrumento importante para acelerar a maturidade desse mercado.

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  • Pump.fun distribui mais de R$ 10 milhões a criadores em 24 horas com novo modelo de taxas

    Pump.fun distribui mais de R$ 10 milhões a criadores em 24 horas com novo modelo de taxas

    A Pump.fun, popular plataforma de lançamento de criptomoedas baseada na rede Solana, reformulou seu modelo de taxas, que, segundo a própria empresa, pode aumentar em até dez vezes os ganhos dos criadores.

    Streamers que utilizam o serviço acreditam que a mudança representa um passo importante para que a Pump.fun passe a rivalizar com plataformas consolidadas como Twitch, já que os rendimentos para pequenos criadores começam a superar os de plataformas de streaming tradicionais fora do universo cripto.

    De acordo com dados da Dune, US$ 2 milhões (R$ 10,8 milhões) foram distribuídos aos criadores nas últimas 24 horas após a atualização. Para efeito de comparação, na segunda-feira, apenas US$ 198 mil haviam sido repassados sob a estrutura anterior de taxas.

    Rasmr, um dos principais streamers da Pump.fun, recebeu US$ 2.290 em taxas de criador na terça-feira — um salto significativo em relação aos US$ 5,12 do dia anterior.

    Project Ascend

    O aumento nos ganhos é resultado do novo modelo de taxas dinâmicas da Pump.fun , parte de uma série mais ampla de atualizações no que a plataforma chama de Projeto Ascend

    A cada negociação de um token, o criador desse token recebe uma porcentagem das taxas totais. O novo modelo dinâmico altera essa porcentagem da taxa do criador com base no valor de mercado total do token do criador.

    Criadores de tokens com valor de mercado entre US$ 88 mil e US$ 300 mil receberão a maior taxa percentual, de 0,95% por negociação, que cairá gradualmente para 0,05% a um valor de mercado de US$ 20 milhões.

    No entanto, vale ressaltar que, ao atingir esse valor de mercado, o token provavelmente terá um volume de negociação muito maior do que um token menor.

    “Os ganhos dos criadores nas últimas 24 horas foram incríveis, no bom sentido. Alguém reivindicou US$ 80 mil. As recompensas para criadores eram bem ruins antes”, disse Adam Tehc, criador do painel da Dune, ao Decrypt . “Os criadores de tokens comandam a economia das memecoins. Acho que melhores incentivos para criadores só fortalecerão a posição deles”, acrescentou, chamando isso de “um passo na direção certa”.

    Evolução da Pump.fun

    O Pump.fun começou como uma simples plataforma de criação de tokens em janeiro de 2024, lançando as bases para um boom na atividade de memecoins na Solana.

    À medida que a plataforma crescia, ela adicionou o servilo de transmissão ao vivo como um recurso nativo, depois que várias moedas viralizaram devido a acrobacias transmitidas em sites de terceiros como o Kick — incluindo um criador que ateou fogo em si mesmo para impulsionar seu token. 

    O recurso de transmissão ao vivo se mostrou controverso, apresentando transmissões que incluíam consumo excessivo de drogas, disparos imprudentes de armas e até abuso de animais . A transmissão ao vivo foi removida do Pump.fun em novembro, permitindo que a equipe reformulasse seus sistemas de moderação.

    Após o retorno das transmissões ao vivo, o Pump.fun ainda não viu grandes polêmicas, tornando-se um ambiente movimentado para streamers encontrarem público e criarem conteúdo. Isso inclui plataformas como a Basedd House, do próprio Pump.fun, que hospeda criadores de conteúdo que possuem tokens e transmitem na plataforma. O principal criador da Basedd House, conhecido como Goon , ganhou US$ 9.400 desde que criou seu token há três meses.

    Não são apenas os streamers que se beneficiam desse recurso; os criadores de memecoins comuns também ganham taxas de criação. Por exemplo, o token TROLL, que atualmente tem uma capitalização de mercado de US$ 165,9 milhões, gerou US$ 223.150 em recompensas para criadores, segundo a Pump.fun.

    Equipes de aquisição da comunidade, como a equipe responsável pelo TROLL, podem reivindicar as taxas de criação caso o desenvolvedor do token tenha abandonado o projeto. 

    Uma mudança radical?

    A reestruturação das taxas do Pump.fun parece ter turbinado os ganhos desses criadores, e os streamers acreditam que isso mudará o jogo para a plataforma.

    “Isso permite que criadores comuns e pequenos como eu entrem neste espaço, comecem a fazer transmissões ao vivo com uma comunidade bem pequena e consigam ganhar mais dinheiro por mês do que um streamer do Twitch ou do Kick ganha em um ano”, disse Jytol, streamer do Pump.fun, ao Decrypt. “Eles abriram as portas para muitas possibilidades para novos e já existentes criadores, e sou abençoado por fazer parte disso.”

    Após a mudança, Jytol disse que viu um aumento de sua média de audiência habitual de quatro para 15. Com isso, de acordo com o Pump.fun, seus ganhos também saltaram de US$ 2,33 no dia anterior para US$ 9,30 no dia da atualização.

    Embora esses ganhos possam não mudar sua vida, um streamer em plataformas tradicionais como Twitch ou Kick dependeria de doações ou assinaturas de seus espectadores para ganhar qualquer coisa. Em contraste, os streamers do Pump.fun ganham com os espectadores comprando seus tokens na esperança de que eles aumentem o valor.

    “A abordagem que a Pump está adotando nisso é fenomenal. Você pode investir no próximo Kai Cenat ou Adin Ross e encontrá-los com um valor de mercado de US$ 10 mil. Isso adiciona um elemento totalmente novo à plataforma”, disse Jytol ao Decrypt.

    “Superar plataformas consolidadas como a Twitch vai levar tempo”, afirmou ele, “mas eu acredito tanto nisso que consigo ver acontecer. Com o marketing e a comunidade por trás da Pump.fun e o crescimento das criptomoedas a cada ano… é apenas uma questão de tempo.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Brasil é o 5º país com maior adoção de criptomoedas no mundo, diz Chainalysis

    Brasil é o 5º país com maior adoção de criptomoedas no mundo, diz Chainalysis

    O Brasil é o quinto país do mundo em uso de criptomoedas, segundo novo levantamento divulgado pela Chainalysis nesta quarta-feira (3). A posição reforça a importância dos ativos digitais no país e condiz com os avanços de diferentes regulações que estão ocorrendo, como o Marco Cripto e leis sobre stablecoins.

    O Índice Global de Adoção de Criptomoedas 2025 mostra que a adoção de criptomoedas segue em alta em diferentes mercados, de grandes economias a países emergentes. No caso da América Latina, dois países figuram entre os 20 primeiros além do Brasil: Venezuela (18º) e Argentina (20º).

    Na frente do Brasil no ranking ficaram: Índia, Estados Unidos, Paquistão e Vietnã. Confira os 10 primeiros colocados:

    País Posição
    Índia
    Estados Unidos
    Paquistão
    Vietnã
    Brasil
    Nigéria
    Indonésia
    Ucrânia
    Filipinas
    Rússia 10º

    Com três países, a América Latina ficou como a segunda região de maior crescimento global, com alta de 63% em atividade on-chain no último ano, atrás apenas da Ásia-Pacífico (+69%).

    “Em 2025, a região Ásia-Pacífico consolidou seu status como o centro global da atividade de criptomoedas de base, liderada pela Índia, Paquistão e Vietnã, cujas populações impulsionaram a ampla adoção em serviços centralizados e descentralizados”, disseram os especialistas da Chainalysis em relatório.

    Já a adoção na África Subsaariana cresceu 52%, o que a empresa diz que indica a dependência contínua da região em criptomoedas para remessas e pagamentos diários. “Esses números ressaltam uma ampla mudança no impulso das criptomoedas em direção ao Sul Global, onde a prestação de serviços públicos locais está impulsionando cada vez mais a adoção”, diz o relatório destacando a combinação da África Subsaariana com América Latina e Ásia-Pacífico na liderança.

    Enquanto isso, a América do Norte também se destacou, com crescimento de 49% por conta do impulso regulatório, incluindo a aprovação de ETFs de Bitcoin e Ethereum à vista e estruturas institucionais mais claras, que ajudaram a legitimar e acelerar a participação em criptomoedas nos canais financeiros tradicionais, disse a empresa.

    O aumento de 42% na Europa, embora inferior ao de outras regiões, ainda representa um aumento substancial, dada sua base já elevada, destacando a atividade institucional sustentada do continente e a expansão da base de usuários, ressaltou a empresa lembrando que, em termos absolutos, a América do Norte e a Europa dominam o mercado, recebendo mais de US$ 2,2 trilhões e US$ 2,6 trilhões, respectivamente, no último ano.

    A Chainalysis também fez uma versão do ranking ajustada pela população de cada país, o que, segundo os especialistas, “oferece uma visão mais clara de onde as criptomoedas estão ganhando força real na comunidade”. E quando isso é efeito, o leste europeu domina, com a lista ficando nesta ordem: Ucrânia, Moldávia, Georgia, Jordânia e Hong Kong.

    O crescimento das stablecoins

    Outro destaque do relatório foi a análise mostrando que o volume de transações de stablecoins continua dominado por USDT (Tether) e USDC, que consistentemente superam outras moedas estáveis em escala. Entre junho de 2024 e junho de 2025, a USDT processou mais de US$ 1 trilhão por mês, enquanto a USDC processou uma mínima de US$ 1,24 trilhão e máxima de US$ 3,29 trilhões mensais, com atividade particularmente alta em outubro de 2024.

    “Esses volumes destacam a contínua centralidade da Tether e da USDC na infraestrutura do mercado de criptomoedas, especialmente para pagamentos internacionais e atividade institucional”, diz o relatório.

    A empresa ressalta que o cenário regulatório de stablecoins evoluiu significativamente nos últimos 12 meses. “Embora o GENIUS Act nos EUA ainda não tenha entrado em vigor, sua aprovação gerou forte interesse institucional, enquanto na UE, o regime do MiCA abriu caminho para o lançamento de stablecoins licenciadas e referenciadas em euros, como a EURC”, afirma a empresa.

    Porém, o levantamento mostra que stablecoins menores como EURC, PYUSD e DAI apresentaram rápido crescimento. O EURC cresceu quase 89% em média mensalmente, com o volume mensal subindo de US$ 47 milhões em junho de 2024 para mais de US$ 7,5 bilhões em junho de 2025. O PYUSD também apresentou aceleração sustentada, subindo de cerca de US$ 783 milhões para US$ 3,95 bilhões no mesmo período.

    “Essas mudanças coincidem com o aumento da atividade institucional em torno das stablecoins”, diz o relatório, ressaltando novidades tanto de operadores, como Stripe, Mastercard e Visa, quanto plataformas de negociação, caso de MetaMask, Kraken e Crypto.com, ao passo que, do lado dos comerciantes, parcerias entre Circle, Paxos e empresas como Nuvei visam agilizar a liquidação em stablecoins.

    Tudo isso é um cenário em que instituições financeiras tradicionais como Citi e Bank of America estão explorando a expansão de suas ofertas e sugeriram até mesmo lançar suas próprias stablecoins.

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  • Empresa de mineração de Bitcoin compra Ethereum e agora detém 1,5% de todo volume de ETH

    Empresa de mineração de Bitcoin compra Ethereum e agora detém 1,5% de todo volume de ETH

    A BitMine Immersion Technologies, empresa de mineração de Bitcoin, comprou recentemente 153.000 unidades de Ethereum (ETH) por US$ 655 milhões rumo à meta de deter 5% da oferta do ativo, segundo comunicado à imprensa.

    A empresa, sediada em Las Vegas, Nevada, EUA, agora possui cerca de 1,86 milhão de ETH avaliados em US$ 8,1 bilhões. A estratégia de tesouraria em Ethereum foi iniciada no fim de junho, e atualmente a companhia detém 1,5% dos 120,7 milhões de Ethereum em circulação, de acordo com dados da provedora CoinGecko.

    Segundo a plataforma Strategic Ethereum Reserve (SER), a BitMine é hoje a maior detentora corporativa de Ethereum. A empresa possui mais ETH do que a soma das reservas das companhias SharpLink Gaming e The Ether Machine, além da própria Fundação Ethereum, entidade sem fins lucrativos.

    Em um vídeo compartilhado na segunda-feira, Tom Lee, cofundador da Fundstrat e presidente do conselho da BitMine, afirmou que o Ethereum vive um “momento 1971”. Naquele ano, o governo dos EUA abandonou o padrão-ouro, tornando o dólar uma moeda “sintética”, explicou.

    A inovação em serviços financeiros cresceu rapidamente depois que o padrão-ouro foi abandonado, com o advento dos fundos do mercado monetário e cartões de débito apresentando exemplos notáveis, disse Lee.

    A próxima década poderá ser marcada pela adoção de stablecoins e ações tokenizadas, acrescentou ele, com a aprovação da Lei GENIUS, focada em stablecoins, impulsionando a adoção on-chain. À medida que os sistemas de inteligência artificial se tornam mais sofisticados, a IA também poderá se basear no blockchain, afirmou Lee.

    “Em 2025, com o mundo real se tornando digital, será natural dizer: ‘Quero encontrar uma reserva digital de valor’, e essa reserva é o Bitcoin”, disse Lee. “Mas isso criará um mercado para ativos digitais, e acreditamos que o vencedor nesse quesito é o Ethereum. Aliás, Wall Street está construindo isso.”

    A BitMine possui alguns bitcoins, além da segunda maior criptomoeda em capitalização de mercado. Na segunda-feira, a BitMine possuía 192 bitcoins, no valor de US$ 21 milhões.

    O preço das ações da BitMine caiu 3,5%, para US$ 42,11, na segunda-feira, de acordo com o Yahoo Finance. O Ethereum, por sua vez, caiu para US$ 4.300, apresentando uma queda de 0,5% no mesmo período. O ETH caiu cerca de 13% desde que atingiu a máxima histórica, pouco abaixo de US$ 5 mil, no final do mês passado.

    O Bitcoin superou o Ethereum por anos, mas durante o boom das criptomoedas durante a pandemia, ambas as criptomoedas se tornaram bastante populares. No melhor dia do Ethereum em relação ao Bitcoin, em novembro de 2021, 1 Ethereum podia ser trocado por aproximadamente 0,085 Bitcoin, de acordo com o TradingView.

    Até agora, essa relação se recuperou de uma mínima de vários anos de 0,018 em abril. A relação era de 0,038 na segunda-feira, ainda abaixo da média de 8 anos de 0,047, disse Lee. Supondo que o preço do Bitcoin atinja US$ 250 mil, o Ethereum valeria US$ 12 mil, se essa média de 8 anos se mantiver.

    “Ethereum não apenas deve se recuperar para a média de longo prazo, como provavelmente deve alcançar sua máxima histórica em relação de valor — e, possivelmente, superá-la — à medida que começarmos a falar sobre o Ethereum como a rede onde Wall Street construirá sua infraestrutura financeira, além de servir ao sistema financeiro e à inteligência artificial”, disse Lee.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • As 10 empresas de capital aberto com as maiores reservas de Bitcoin

    As 10 empresas de capital aberto com as maiores reservas de Bitcoin

    Durante muitos anos, a ideia de que empresas de capital aberto poderiam comprar Bitcoin para suas reservas era considerada ridícula. A principal criptomoeda era vista como volátil demais para ser adotada por qualquer negócio sério.

    Esse tabu, no entanto, já foi completamente quebrado, com diversos grandes investidores institucionais adquirindo Bitcoin nos últimos anos.

    As comportas se abriram quando a empresa de software Strategy comprou US$ 425 milhões em Bitcoin entre agosto e setembro de 2020 quando ainda se chamava MicroStrategy. Outras seguiram o exemplo, incluindo a processadora de pagamentos Block e a fabricante de carros elétricos Tesla.

    Segundo o BitcoinTreasuries, empresas de capital aberto que detêm Bitcoin já representam mais de 4,7% do fornecimento total de 21 milhões de bitcoins. Estes são os maiores detentores até o momento.

    1- Strategy

    A Strategy, uma importante plataforma de análise de negócios que se tornou uma empresa de tesouraria de Bitcoin, adotou o BTC como seu principal ativo de reserva. A empresa é talvez mais conhecida como MicroStrategy, mas mudou de nome em fevereiro de 2025, com o cofundador Michael Saylor citando o “poder e a positividade” da “estratégia”.

    A empresa, que produz softwares para dispositivos móveis e fornece serviços em nuvem, investiu agressivamente em uma onda de compras de Bitcoin, abocanhando milhões de dólares em criptomoedas. No momento em que este texto foi escrito, em setembro de 2025, ela detinha 632.457 BTC em reserva, o equivalente a mais de US$ 68 bilhões e mais de 3% do total de bitcoins que serão emitidos.

    Em certo momento, Michael Saylor, presidente executivo da Strategy, afirmou que estava comprando US$ 1 mil em Bitcoin a cada segundo. Na teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2024, Saylor declarou que a adoção de uma “estratégia Bitcoin” permitiu à empresa entregar entre 10 e 30 vezes mais desempenho do que concorrentes do setor de software de inteligência de negócios.

    Diferente de outros executivos que costumam evitar falar sobre seus investimentos pessoais, Saylor tornou público que comprou pessoalmente 17.732 BTC — atualmente avaliados em mais de US$ 1,6 bilhão e ainda em sua posse em setembro de 2024. Trata-se de uma reviravolta para o cofundador da Strategy, que em 2013 havia declarado que os dias do Bitcoin estavam contados.

    “Estamos no início da fase de rápida adoção institucional de propriedade digital na forma de Bitcoin”, disse Saylor durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2024 da empresa. Ele acrescentou que, no futuro, o Bitcoin não competirá com outros criptoativos, mas sim com “ouro, arte, ações, imóveis, títulos e outros tipos de dinheiro como reserva de valor na criação e preservação de riqueza e nos mercados de capitais”.

    A Strategy poderia comprar até 7% do fornecimento de Bitcoin, de acordo com Saylor, que também está fazendo a proposta para outras empresas públicas, como a Microsoft, embora os acionistas tenham votado contra a proposta.

    Talvez o maior defensor do Bitcoin por aí, Saylor já disse que a empresa irá ” comprar o topo para sempre”.

    Os usuários do mercado de previsão parecem concordar com ele, com os usuários da Myriad colocando apenas 7% de chance de a empresa vender qualquer um de seus ativos de Bitcoin antes do final do ano, a partir de setembro de 2025.

    2- Marathon Digital

    A mineradora de Bitcoin Marathon Digital, sem surpresa, também é uma grande detentora de Bitcoin, com 50.639 BTC em seu tesouro corporativo, de acordo com uma atualização social de julho de 2025. Isso equivale a mais de US$ 5,5 bilhões a preços atuais.

    A empresa, que pretende construir “a maior operação de mineração de Bitcoin na América do Norte com um dos menores custos de energia”, surgiu como uma empresa detentora de patentes (e era frequentemente chamada de troll de patentes) antes de sua mudança para a mineração de criptomoedas.

    A empresa observou que está acelerando seus planos de crescimento após o halving do Bitcoin em 2024, em uma tentativa de “mitigar o impacto” de receber metade das recompensas em BTC por cada bloco minerado com sucesso. A empresa havia afirmado que pretendia dobrar a escala de suas operações de mineração em 2024.

    A empresa aumentou sua receita em 64% no segundo trimestre de 2025, registrando seu maior trimestre de receita, com US$ 238,5 milhões. Recentemente, a empresa levantou quase US$ 2 bilhões por meio de notas conversíveis, a maior parte das quais foi usada para comprar Bitcoin.

    3- Twenty One

    O Twenty One (XXI), liderado por Jack Mallers, espera deter 43.514 BTC — mais de US$ 4,7 bilhões atualmente — quando as transações forem finalizadas e começar a ser negociado publicamente.

    Com lançamento previsto para ocorrer por meio de uma fusão SPAC planejada com a Cantor Equity Partners, a empresa também está trabalhando junto com a gigante de stablecoins Tether, a corretora de criptomoedas Bitfinex e a empresa de investimentos japonesa SoftBank para construir seu tesouro de Bitcoin.

    Ao contrário de outras empresas de tesouraria que podem acumular Bitcoin para seus balanços enquanto operam negócios não relacionados a criptomoedas, o foco principal da Twenty One será adquirir BTC e fornecer serviços relacionados a Bitcoin para ajudar a se diferenciar das demais.

    A empresa promete um foco de longo prazo com planos não de “superar a inflação”, mas sim de “tornar o conceito de inflação irrelevante”.

    4- Bitcoin Standard Treasury Company

    A Bitcoin Standard Treasury Company (BSTR) é outra entidade que em breve será aberta ao público e que será lançada com mais de 30.000 bitcoins quando suas transações forem finalizadas, o que deve ocorrer no quarto trimestre de 2025.

    A empresa, que será liderada pelo antigo bitcoiner e especialista em BTC Adam Back, é o resultado de uma fusão entre a BSTR e a empresa de aquisição de propósito específico vinculada à Cantor Fitzgerald, a Cantor Equity Partners I.

    Como parte da fusão, a Back e os acionistas fundadores contribuirão com 25.000 Bitcoins para a empresa, com outros 5.021 Bitcoins fornecidos por meio de um Private Investment in Public Equity (PIPE) em espécie, ou investimento privado em capital público.

    “Estamos investindo um poder de fogo sem precedentes em uma única missão: maximizar a propriedade de Bitcoin por ação e, ao mesmo tempo, acelerar a adoção do Bitcoin no mundo real”, disse Back sobre a empresa, em um comunicado.

    Além de seus 30.021 BTC, atualmente avaliados em US$ 3,3 bilhões, a empresa também anunciou que poderia levantar até US$ 1,5 bilhão em financiamento para mais compras.

    5- Bullish

    Após sua listagem pública em agosto de 2025, a exchange de criptomoedas Bullish imediatamente se tornou a quinta maior empresa de capital aberto detentora de Bitcoin, tirando a Tesla de Elon Musk do top 10 no processo.

    A empresa apoiada por Peter Thiel detém 24.000 BTC no valor de US$ 2,6 bilhões a preços atuais.

    A empresa arrecadou US$ 1,15 bilhão em receitas com seu IPO em stablecoins, afirmando que considerava os tokens atrelados à moeda fiduciária como “um dos casos de uso mais transformadores e difundidos para ativos digitais”.

    6- Metaplanet

    A Metaplanet, uma empresa listada em Tóquio apelidada de “Strategy do Japão”, agora detém 20.000 BTC após sua última compra, no valor de mais de 1.009 bitcoins por US$ 112 milhões (16,48 bilhões de ienes) aos preços de hoje.

    Fora de suas operações com Bitcoin, a empresa possui e opera um hotel que está sendo renomeado para “Bitcoin Hotel” e afirma ser a primeira e única empresa de tesouraria de Bitcoin listada publicamente no Japão.

    Seguindo os passos da Strategy, a empresa aumentou agressivamente seus ativos em Bitcoin recentemente, aumentando suas reservas em mais de 10 vezes, de menos de 400 BTC em setembro de 2024 para 20.000 BTC apenas um ano depois, com o objetivo de possuir mais de 210.000 bitcoins até 2027.

    A empresa adicionou o filho do presidente Donald Trump, Eric Trump, ao Conselho Consultivo Estratégico em março.

    A estratégia de acumulação de Bitcoin da Metaplanet enfrentou obstáculos depois que o preço de suas ações caiu mais de 50% entre meados de junho e setembro de 2025, com analistas observando que seu mecanismo de financiamento “flywheel” (volante) dependente de ações havia “desacelerado” como resultado.

    Em setembro de 2025, os acionistas da Metaplanet teriam aprovado uma venda de ações no exterior no valor de US$ 884 milhões , em uma tentativa de combater a crise financeira. No mesmo dia, a empresa anunciou uma nova compra de 1.009 BTC, ultrapassando a Riot Platforms no ranking de títulos corporativos de Bitcoin.

    7- Riot Platforms

    Outra empresa de mineração de criptomoedas, a Riot Platforms, sediada nos EUA, detém 19.239 BTC — no valor de US$ 2,09 bilhões nos preços de hoje.

    Com sua avaliação subindo de menos de US$ 200 milhões em 2020 para máximas de mais de US$ 6 bilhões em 2021, a empresa listada na Nasdaq iniciou uma expansão agressiva. Em abril de 2021, investiu US$ 650 milhões em uma unidade de mineração de Bitcoin de um gigawatt no Texas, expandindo ainda mais em 2022, antes de mudar de nome para Riot Platforms para diversificar seu modelo de negócios em 2023.

    Em 2024, a empresa alertou os acionistas de que “não havia garantia” de que o halving do Bitcoin melhoraria a lucratividade e, embora as ações da RIOT tenham sido negociadas brevemente em torno de US$ 18 no início do ano, caíram gradualmente antes de ficarem abaixo de US$ 10 de agosto até o final de outubro.

    Depois disso, a empresa ganhou força junto com a retomada das ações de mineração de Bitcoin e do mercado de criptomoedas em geral, após a nomeação de Donald Trump como presidente eleito em novembro.

    A empresa também chegou a um acordo com a empresa de mineração de Bitcoin, Bitfarms, ao tentar uma aquisição hostil da rival em 2024.

    8- Trump Media & Technology Group

    A Trump Media & Technology Group, empresa de mídia e tecnologia de capital aberto do presidente Trump, é a 8ª maior detentora de Bitcoin, com cerca de 15.000 BTC, de acordo com dados do Bitcointreasuries.net.

    Esse número provavelmente é derivado da compra de US$ 2 bilhões em Bitcoin e títulos relacionados ao Bitcoin pela empresa em julho de 2025, embora ela não tenha detalhado publicamente quanto dessa compra é denominado em BTC.

    A Trump Media tem se voltado fortemente para criptomoedas desde que o presidente retornou à Casa Branca em janeiro.

    Além de suas compras de Bitcoin, a empresa também anunciou o lançamento de um token e uma carteira para sua plataforma Truth Social, e entrou com pedido de lançamento de vários ETFs de criptomoedas.

    9- CleanSpark

    A empresa americana de mineração de Bitcoin CleanSpark detém 12.703 BTC em 31 de julho, valendo pouco menos de US$ 1,4 bilhão pelos preços atuais.

    Antes do halving do Bitcoin em 2024, a empresa expandiu suas operações, adquirindo três instalações de mineração de Bitcoin no Mississippi por US$ 19,8 milhões, adicionando 2,4 EH/s à sua capacidade de mineração. A empresa também adicionou uma terceira instalação em Dalton, Geórgia, à sua linha de produtos, com mais 0,8 EH/s.

    Em julho de 2025, a CleanSpark divulgou sua “estratégia de acumulação disciplinada”, observando que havia produzido 671 BTC no mês anterior e vendido 575,97 BTC a um preço médio de US$ 112.351. A empresa observou que está “bem posicionada para expansão futura”, tendo garantido mais de 1 gigawatt de energia em quatro estados.

    Enquanto outras empresas públicas na lista criaram o hábito de comprar Bitcoin para seus tesouros, o CFO da CleanSpark, Gary Vecchiarelli, disse em fevereiro de 2025: “Continuamos investindo em nós mesmos, porque comprar Bitcoin aos preços à vista atuais quando podemos minerá-lo por US$ 34 mil?”

    10- Coinbase

    Provavelmente a empresa de criptomoedas mais conhecida desta lista, a corretora de criptomoedas Coinbase abriu o capital em uma listagem direta histórica na Nasdaq em abril de 2021.

    Antes de sua listagem, em fevereiro de 2021, a Coinbase revelou que detinha US$ 230 milhões em Bitcoin em seu balanço. De acordo com seu último relatório trimestral, a empresa detém 11.776 BTC em seu tesouro para investimento, atualmente avaliados em quase US$ 1,3 bilhão.

    As ações da empresa retornaram à sua máxima histórica anterior após a eleição presidencial de 2024, ultrapassando a marca em junho de 2025 e atingindo uma nova máxima novamente em julho.

    A Coinbase continua a inovar com o Bitcoin, anunciando recentemente seu próprio produto de Bitcoin encapsulado, o cbBTC. A Coinbase também reiniciou recentemente os serviços de empréstimo de Bitcoin.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Analista aponta que Bitcoin está formando um fundo com fortes compras na queda

    Analista aponta que Bitcoin está formando um fundo com fortes compras na queda

    O analista e trader profissional Willy Woo afirmou recentemente em seu perfil no X que o Bitcoin (BTC) pode estar formando um fundo após semanas de quedas. Segundo ele, a rede tem registrado fluxos de capital em aumento, após um período prolongado de saídas.

    Nessa caso, o “fundo do Bitcoin” é um termo usado para indicar o momento em que o preço da criptomoeda chega ao seu nível mais baixo durante uma fase de queda. É quando a desvalorização diminui e o mercado começa a se acalmar, preparando o terreno para uma possível nova alta.

    Para Woo, o movimento – mostrado em gráficos – é o primeiro sinal de que a estrutura do BTC está tocando o fundo. A métrica Macro Cycle Risk (MCR), indicador estatístico Risk-off, baseado no comportamento dos detentores de Bitcoin, apresentou um pequeno pico antes de cair, sugerindo retorno gradual da liquidez.

    Portanto, segundo Woo, a métrica, que também mede o risco macro de liquidez na rede do Bitcoin, mostrou um máximo descendente e começou a reduzir-se, reforçando essa visão.

    “O BTC está se estabilizando”, afirmou Woo.

    O trader afirma que a moeda está se estabilizando, mas para que uma estrutura de alta se consolide, os investidores precisam continuar comprando nas quedas — processo que, segundo ele, já começou no último fim de semana.

    Investidores antigos de Bitcoin

    Na semana passada, Willy Woo trouxe uma explicação que repercutiu entre investidores de Bitcoin: o motivo da lenta valorização neste ciclo poderia estar ligado à concentração de oferta nas mãos de investidores antigos — os chamados “OG whales”, que em tradução livre significa “baleias originais”.

    Na ocasião, o trader ressaltou que esses detentores veteranos de Bitcoin acumularam suas moedas ainda em 2011, quando os preços estavam na casa dos US$ 10 ou menos. Ele explicou que, quando investidores antigos vendem seus bitcoins, é necessário muito capital novo para absorver as vendas e que isso cria pressão no mercado e dificulta que o preço suba tão rapidamente quanto em ciclos anteriores.

    Woo afirmou que o mercado estaria passando por uma “dor de crescimento” ao digerir os enormes lucros destes investidores, que chegaram a multiplicar seu capital em até 10 mil vezes.

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  • Strategy compra US$ 450 milhões em Bitcoin e analistas recomendam compra das ações

    Strategy compra US$ 450 milhões em Bitcoin e analistas recomendam compra das ações

    A Strategy adquiriu recentemente 4.000 Bitcoin no valor de US$ 450 milhões, captando recursos para sua mais recente aquisição principalmente por meio da emissão de ações ordinárias, de acordo com um comunicado à imprensa.

    A empresa sediada em Tysons Corner, Virgínia, agora possui aproximadamente 636.500 Bitcoins, no valor de US$ 70,6 bilhões. A Strategy vendeu US$ 425 milhões em ações ordinárias, além de US$ 46,5 milhões em ações preferenciais.

    A Strategy criou inúmeras maneiras de financiar suas compras de Bitcoin, mas tradicionalmente recorreu a acionistas como forma de aumentar seu estoque. Nas últimas semanas, essa prática atraiu enorme atenção, à medida que a companhia revisou seu manual corporativo.

    A empresa de tesouraria de Bitcoin modificou uma restrição autoimposta, que a impedia de diluir os acionistas ordinários quando suas ações forem negociadas com um prêmio inferior a 2,5x em relação às suas participações em Bitcoin. Embora a medida vise transmitir disciplina, sob a recente modificação, a Strategy pode emitir ações ordinárias “quando considerado vantajoso”.

    As ações da Strategy foram negociadas em torno de US$ 346 na segunda-feira, de acordo com o Yahoo Finance. O preço das ações da empresa caiu quase 5,5%, de US$ 372 no último mês. Em novembro, o preço das ações da Strategy chegou a US$ 543, após a eleição presidencial nos EUA.

    Em nota divulgada na segunda-feira, analistas do banco de investimentos Benchmark reconheceram a inquietação dos investidores de varejo. No entanto, eles disseram que as preocupações entre os investidores de que o plano de jogo da Strategy esteja sendo mal administrado pelo presidente executivo e cofundador Michael Saylor são equivocadas.

    “Em meio à proliferação de empresas de estratégia em Bitcoin, a MSTR continua sendo o padrão e referência do setor”, escreveram eles, enquanto retomavam a recomendação de “Compra” e o preço-alvo de US$ 705.

    Coloquialmente conhecido como o múltiplo do valor patrimonial líquido da Strategy, o valor patrimonial líquido (mNAV) da empresa era de 1,5x na segunda-feira, de acordo com a Saylor Tracker. No último ano, a Strategy foi negociada com um prêmio de até 3,9x em relação aos seus ativos em Bitcoin, mas essa relação vem apresentando tendência de queda há meses.

    A autocontenção imposta pela Strategy provavelmente desencadeou uma “reação em cadeia”, escreveram analistas da Benchmark. Como o valor patrimonial líquido (mNAV) da empresa começou a cair no mês passado, o mercado interpretou isso como um sinal negativo para sua capacidade de comprar Bitcoin, com “a compressão do prêmio gerando mais compressão”.

    A ação inicial da Strategy pode ter sido direcionada para sustentar o valor mNAV da empresa, mas se tornou “contraproducente ao privar o programa de capital barato”, acrescentaram os analistas.

    A orientação atualizada da empresa sobre a emissão de ações ordinárias reflete a abordagem “iterativa e oportunista” adotada para a compra de Bitcoin desde o início de sua jornada em 2020, disseram analistas da Benchmark, descrevendo seu retorno ao normal como “uma decisão nada caprichosa”.

    O preço das ações da Strategy oscilou nas últimas semanas, mas sua inclusão no S&P 500 geraria bilhões de dólares em demanda passiva por ações, de acordo com analistas da Benchmark. A empresa atendeu a todos os requisitos no papel para inclusão no rebalanceamento do índice neste mês, com uma decisão esperada para sexta-feira.

    Empresas nativas de criptomoedas, como a Coinbase, já aderiram ao índice. Mas os analistas observaram que o Comitê do Índice S&P poderia ter uma visão diferente da Strategy, considerando que a receita da Strategy veio quase inteiramente de oscilações no valor de seus ativos em Bitcoin.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Família Trump fica US$ 5 bilhões mais rica com lançamento da criptomoeda WLFI

    Família Trump fica US$ 5 bilhões mais rica com lançamento da criptomoeda WLFI

    A família do presidente Donald Trump viu sua fortuna disparar em pelo menos US$ 5 bilhões em um único dia com o lançamento da World Liberty Financial (WLFI), uma criptomoeda voltada para finanças descentralizadas (DeFi) que estreou em diversas corretoras na segunda-feira (1º). A World Liberty Financial foi fundada em 2024 com apoio público de Trump e investidores iniciais com patrimônio de pelo menos US$ 1 milhão.

    A nova fortuna, ainda que fictícia, segundo o Wall Street Journal, supera o valor dos tradicionais ativos imobiliários da família, que por décadas sustentaram o império financeiro da família. O jornal ressalta que a WLFI é provavelmente o ativo mais valioso dos Trump, embora a Trump Organization tenha 12 novos projetos internacionais, incluindo hotéis, arranha-céus e campos de golfe, conforme apurou o WSJ em outra reportagem.  Segundo Reuters, a receita anual da Trump Organization é de cerca de US$ 600 milhões.

    O ganho se deve à posse de 22,5 bilhões dos 100 bilhões de tokens WLFI, além de participações relevantes na WLF Holdco LLC e nas receitas de pré-venda do token, levantou o The Block. O token WLFI estreou a US$ 0,30 e hoje vale cerca de US$ 0,25, avaliando a participação da família Trump em US$ 5,6 bilhões — contra US$ 1,1 bilhão no valor de pré-venda.

    Entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, foram vendidos 20 bilhões de tokens a US$ 0,015 (US$ 300 milhões), seguidos por outros 5 bilhões a US$ 0,05 (US$ 250 milhões). Somando rodadas privadas, o projeto arrecadou US$ 590 milhões, dos quais US$ 442,5 milhões ficaram com os Trump, explica o site.

    (Fonte: Coingecko)

    Mesmo a US$ 0,25, o token continua significativamente mais alto para os primeiros  compradores que adquiriram unidades por cerca de US$ 0,015, comenta o Decrypt.

    Redução da oferta do WLFI

    Acerca da redução da oferta, que em teoria valoriza o preço do token, uma proposta publicada no fórum do projeto sugere usar as taxas de liquidez do protocolo em Ethereum, BSC e Solana para recomprar WLFI no mercado e queimá-los, reduzindo o fornecimento.

    “Este programa remove de circulação tokens mantidos por participantes não comprometidos com o crescimento e a direção de longo prazo da WLFI, aumentando efetivamente o peso relativo para detentores comprometidos de longo prazo”, diz a proposta.

    O objetivo, ressalta o Decrypt, é aumentar o valor relativo para os detentores de longo prazo, com o impacto diretamente ligado ao uso da rede: quanto maior a atividade, mais tokens seriam queimados. A comunidade WLFI, no entanto , é que decidirá: apoiar o direcionamento de todas as taxas de liquidez de propriedade do protocolo do tesouro para o programa de recompra e queima, se opor ao plano e manter as taxas no tesouro ou abster-se de expressar uma preferência.

    Segundo o CoinDesk, a medida se aplica apenas às taxas geradas pela liquidez própria da WLFI. Provedores de liquidez terceirizados ou da comunidade não seriam afetados. Alternativas, como dividir as taxas entre o tesouro e as queimadas, foram consideradas, mas rejeitadas em favor da maximização do impacto por meio da alocação de 100% para as queimadas.

    Contudo, destaca o site, outra proposta de governança está circulando, desta vez da comunidade e não da equipe, que veria 80% dos tokens WLFI ainda bloqueados e automaticamente apostados em pools, com recompensas retiradas da reserva da comunidade de 20%.

    Os defensores argumentam que isso converteria a oferta ociosa em ativos produtivos e reduziria a pressão de venda, mas os críticos alertam que isso equivale a uma redistribuição e não a uma geração genuína de rendimento. O plano, concluiu a publicação, ainda está sendo debatido no fórum e não ganhou força em comparação com a proposta oficial de queima.

    Tokenomics no lançamento

    No lançamento, 24,67 bilhões de WLFI (24,7% do total) foram colocados em circulação, elevando o valor de mercado a US$ 6,8 bilhões, contra US$ 25 bilhões de valor totalmente diluído.

    Parte desse fornecimento circulante inclui 10 bilhões de tokens para a World Liberty Financial, 7 bilhões para a Alt5 Sigma, 2,8 bilhões para liquidez e marketing, além de 20% dos ativos da venda pública desbloqueados. O restante — cerca de 75% da oferta — segue bloqueado, destinado ao tesouro, equipe e parceiros estratégicos.

    A World Liberty Financial opera na rede Ethereum e integra o Aave V3 para empréstimos, com o WLFI atuando como token de governança do protocolo.

    O projeto também lançou a stablecoin USD1, hoje a sexta maior do mercado, avaliada em US$ 2,6 bilhões. Em julho, os detentores aprovaram a negociação do WLFI, e nesta semana a equipe propôs usar as taxas de liquidez para recomprar e queimar tokens.

    Família Trump e as criptomoedas

    Além da WLFI, a família Trump controla 80% da memecoin oficial de Donald Trump, TRUMP, avaliada em US$ 6,7 bilhões, e possui participação no Trump Media & Technology Group, dono de 15.000 BTC (cerca de US$ 1,6 bilhão). O projeto também investe em várias criptomoedas.

    No total, seu portfólio cripto já supera o valor estimado de US$ 2,65 bilhões de seus ativos imobiliários, embora ainda não realizado. Tudo isso foi conquistado em apenas sete meses desde que Trump abraçou o Bitcoin e o setor cripto, levantando críticas sobre possíveis conflitos de interesse.

    Críticos do projeto, ressaltou o WSJ, afirmam que ele é um veículo potencial para influenciar a família Trump e que seu crescimento é impulsionado por parceiros e investidores que buscam ajuda da Casa Branca.

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