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  • Vítimas da Canis Majoris conseguem recuperar mais de R$ 300 mil investidos na pirâmide

    Vítimas da Canis Majoris conseguem recuperar mais de R$ 300 mil investidos na pirâmide

    Diversos clientes da GR Canis Majoris — empresa investigada por suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira que pode ter causado um prejuízo de até R$ 300 milhões a milhares de investidores — têm conseguido, por meio de decisões judiciais, recuperar ao menos parte dos valores aplicados, conforme apurou o Portal do Bitcoin junto a partes envolvidas em processos que tramitam na Justiça.

    Um cliente que conversou com a reportagem e pediu para não ter o nome divulgado, conta que conseguiu recuperar 60% dos R$ 165 mil que investiu no esquema, enquanto sua esposa conseguiu o ressarcimento integral de R$ 250 mil.

    Ele disse que conheceu a Canis Majoris por meio de um colega de trabalho, que já estava investindo há algum tempo. Ele afirmou que, através de contrato, havia uma promessa de rentabilidade de 4% ao mês sobre o investimento, o qual seria utilizado em operações no mercado de capitais.

    Ele relatou que recebeu rendimentos mensais durante cinco anos, mas a situação mudou em julho de 2022, quando a empresa começou a atrasar os pagamentos, levando os investidores a desconfiarem da situação.

    Sobre a situação atual do seu processo, ele disse: “Consegui na Justiça em torno de 60% do que havia investido. Ainda estou em busca do restante”.

    Quando questionado sobre o motivo que o levou a cair nesse golpe, o cliente destacou que tinha conhecimento do mercado financeiro, mas a principal razão foi a rentabilidade proporcionada e a recomendação de um colega que já esteve participando há mais de dois anos. “Essa confiança me fez realizar os aportes”, disse à reportagem.

    Enquanto isso, outra vítima que teve um prejuízo de R$ 800 mil – seu dinheiro e de familiares – ainda luta para reaver pelo menos os valores investidos. Segundo reportagem do Jornal da Record, ela afirmou que tem dívidas em atraso e o nome sujo por conta do golpe.

    Sócios da pirâmide perdem CNH

    Na última quinta-feira (15), o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dos sócios da Canis Majoris, relacionada a um processo movido por uma das vítimas que havia investido R$ 250 mil.

    Segundo o advogado Vitor Gomes Rodrigues de Mello, que representa cerca de 50 clientes da Canis Majoris que entraram com ação na justiça, incluindo os usuários ouvidos pela reportagem que conseguiram parte do ressarcimento, o bloqueio da CNH é uma decisão bem difícil de conseguir, o que “incomodou os réus”.

    Ele afirmou que a cliente do processo conseguiu ser ressarcida em grande parte dos valores, mas que ficaram faltando o pagamento das custas pela outra parte. “Por isso que o juiz deu essa decisão”, ressaltou.

    Sobre os processos sob sua responsabilidade, Mello afirma que já conseguiu o ressarcimento de alguns clientes, mas que não pode dar muitos detalhes justamente por causa dos valores, que podem mudar devido a multas e juros por conta dos anos da abertura dos processos e que por isso ainda estão em andamento.

    Perguntado sobre o valor de todos os processos que ele moveu na justiça, Mello disse que pode chegar a R$ 40 milhões.

    Como agia a Canis Majoris

    Mello afirmou que o inquérito policial permanece parado e que o caso corre em segredo de justiça. Ele resumiu para a reportagem como funcionava o Canis Majoris, que é alvo do Ministério Público de São Paulo.

    “A empresa aparentava ser uma coisa séria, os sócios faziam propagandas de que tinham certificados na bolsa de valores de Chicago (EUA) e pagavam os rendimentos prometidos – acima da média do mercado. Nisso, eles conseguiram atrair muitos clientes”, conta.

    “Mas depois foi constatado tanto pela CVM quanto pelo BC que esses sócios não tinham autorização para operar no mercado de valores e em 2022 eles travaram os saques da Canis Majoris, abriram diversos fundos, e a justiça vem condenando a empresa a ressarcir os consumidores em conjunto com esses fundos e com as administradoras e gestoras desses fundos.”

    De acordo com o advogado, existe também um inquérito apurando um suposto crime contra a economia popular e estelionato.

    “Ainda não existe no Brasil uma lei que tipifique o crime de pirâmide financeira – geralmente os sócios dessas empresas são responsabilizados criminalmente com base na lei contra a economia popular e estelionato”, ressaltou.

    O inquérito policial, no entanto, afimou Mello, está parado no Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), que é vinculado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), órgão da Polícia Civil de São Paulo.

    “A delegacia sequer conseguiu intimar esses sócios porque eles estão foragidos. As vítimas não querem uma punição apenas na esfera civil, mas também na criminal.”

    Entenda o caso

    Em janeiro deste ano, a Justiça de São Paulo condenou uma administradora e uma gestora de fundos a indenizar em aproximadamente R$ 42 mil uma vítima do esquema envolvendo a Canis Majoris. A defesa da vítima argumentou com sucesso que as empresas Intrader Investimentos e Flórida Investimentos deveriam ser consideradas parte do mesmo grupo econômico envolvido na fraude.

    Segundo a defesa, acolhida pelos tribunais, a Canis Majoris utilizou dinheiro de clientes para investimentos não autorizados, realizando operações por meio da Intrader e Flórida. A defesa indicou que o Intrader e a Flórida foram responsáveis ​​pela administração de um fundo de pirâmide financeira e já enfrentaram avaliações da Anbima por descumprimento de regulamentações.

    O relator do caso, desembargador Mourão Neto, destacou a responsabilidade solidária entre os fornecedores, conforme o Código de Defesa do Consumidor, passando a proteger integralmente o consumidor.

    Além disso, em setembro do ano passado, a CVM abriu um processo contra a Canis Majoris e outras entidades devido à acusação de pirâmide financeira. 

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  • Ações da DeFi Development Corp. atingem nova máxima após compras de Solana e colaboração com Bonk

    Ações da DeFi Development Corp. atingem nova máxima após compras de Solana e colaboração com Bonk

    A DeFi Development Corp, uma plataforma imobiliária com inteligência artificial que está construindo uma reserva de ativos digitais centrada na Solana, anunciou nesta sexta-feira que está se unindo à principal memecoin da Solana, a Bonk (BONK), para operar em conjunto um nó validador na rede Solana — e suas ações continuam disparando para novas máximas.

    A empresa listada na Nasdaq (sob o código DFDV) e a equipe da memecoin trabalharão juntas para aumentar a participação delegada, ou seja, a quantidade de tokens Solana comprometidos com seu validador, compartilhando as recompensas geradas nesse processo.

    “DFDV e BONK são líderes em suas respectivas categorias,” disse Parker White, CIO e COO da DeFi Development Corp., ao Decrypt. “Ao unirmos forças, podemos colher os benefícios do posicionamento único e da notoriedade de marca de cada um.”

    A DeFi Development Corp. será responsável pelas operações diárias do validador, enquanto a Bonk assumirá “um papel chave na promoção do validador e no engajamento da comunidade para atrair delegações,” explicou White.

    Esse é o segundo movimento da empresa relacionado a validadores da Solana, após a aquisição recente de um negócio de validação (não revelado) por US$ 3,5 milhões em ativos, colocando-a no que White anteriormente chamou de “o núcleo da Solana.”

    A conexão com a comunidade da memecoin BONK fortalece ainda mais essa missão.

    “Essa parceria com o validador é um próximo passo natural na missão da Bonk de empoderar nossa comunidade e acelerar a adoção da Solana,” disse Nom, um dos colaboradores centrais da Bonk (de forma pseudônima), em um comunicado. “Ao nos unirmos à DeFi Dev Corp., não estamos apenas reforçando a infraestrutura descentralizada da Solana, mas também criando um novo padrão de como tokens comunitários podem escalar e sustentar seus ecossistemas.”

    Segundo White, a Bonk usará parte das recompensas obtidas com o validador (por meio do mecanismo de consenso de proof of stake da Solana) para comprar e queimar tokens BONK — ajudando a reduzir a oferta e potencialmente aumentar o valor do token.

    A DFDV, anteriormente chamada Janover, aumentou rapidamente sua reserva de Solana, anunciada pela primeira vez no início de abril. A empresa comprou mais de 172.000 SOL nesta semana, elevando seu saldo para mais de US$ 100 milhões em Solana.

    As ações da DFDV dispararam nesta sexta-feira, encerrando o dia de negociações com uma alta de mais de 74%, atingindo o preço recorde de US$ 156,99. As ações acumulam uma valorização de 3.133% no ano.

    A BONK é uma das memecoins mais valiosas do mercado e tem o segundo maior valor de mercado entre as memecoins da Solana — atrás apenas do token oficial do presidente Trump.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Senador critica World Liberty Financial de Trump por resposta “seriamente inadequada” a investigação

    Senador critica World Liberty Financial de Trump por resposta “seriamente inadequada” a investigação

    O senador democrata Richard Blumenthal criticou duramente a empresa de criptomoedas da família Trump, a World Liberty Financial, na sexta-feira (16) — pela resposta que chamou de “seriamente inadequada” a uma investigação do Senado sobre as práticas comerciais da empresa.

    “Essa resposta seriamente inadequada evita convenientemente o fato de que governos estrangeiros e outros podem enriquecer e comprometer o presidente por meio da World Liberty Financial,” disse Blumenthal em um comunicado compartilhado com o site Decrypt, referindo-se a uma carta enviada a ele pela empresa no início da semana.

    “A recusa da WLFI em responder até mesmo às perguntas mais básicas sobre os envolvimentos financeiros do presidente Trump com a empresa levanta sérias preocupações,” continuou o senador. “E continuarei exigindo transparência para o povo americano.”

    A World Liberty Financial, liderada por Chase Herro, Zak Folkman, a família Trump e a família Witkoff — que tem laços estreitos com os Trumps — é um projeto de DeFi (finanças descentralizadas), do tipo que permite a negociação, empréstimo e empréstimos de criptoativos sem intermediários como bancos. O projeto, lançado em setembro durante o período pré-eleitoral nos EUA, arrecadou US$ 550 milhões em uma venda de tokens e lançou sua própria stablecoin em março.

    No início deste mês, Blumenthal, membro sênior do Subcomitê Permanente de Investigações do Senado, enviou uma carta à liderança da World Liberty informando que a empresa de finanças descentralizadas está sendo investigada por possíveis violações de regras de ética do governo e outras leis, incluindo a cláusula de emolumentos estrangeiros da Constituição dos EUA. Essa cláusula proíbe funcionários federais de aceitarem salários, taxas ou lucros de governos estrangeiros sem o consentimento do Congresso.

    A investigação foi aberta dias depois de a World Liberty — parcialmente pertencente ao presidente Trump e seus filhos — anunciar um acordo de US$ 2 bilhões com apoio do governo dos Emirados Árabes Unidos, facilitado pela nova stablecoin da empresa, a USD1. Poucos dias antes, a empresa havia anunciado um acordo para assessorar o governo do Paquistão em questões relacionadas a criptomoedas.

    Blumenthal afirmou que tais acordos comerciais representam “conflitos de interesse sem precedentes e riscos à segurança nacional”, e pediu que a empresa fornecesse informações cruciais ao Subcomitê de Investigações do Senado — incluindo detalhes sobre o envolvimento do presidente Trump nas operações da empresa.

    Na quinta-feira, os advogados da World Liberty responderam à investigação de Blumenthal, rejeitando-a como contendo “imprecisões e inferências fundamentalmente falhas”.

    “A empresa tem exercido rigorosa diligência para garantir conformidade com todas as obrigações legais e regulatórias aplicáveis em cada etapa,” escreveu a advogada da World Liberty, Teresa Goody Guillén.

    Embora a carta enfatize a importância da missão declarada da empresa de “democratizar o acesso ao sistema financeiro”, ela não abordou a participação acionária de Trump na empresa nem os possíveis conflitos de interesse decorrentes das negociações da empresa com governos estrangeiros. Também não forneceu nenhuma das informações solicitadas por Blumenthal sobre as operações da World Liberty.

    Investigações sobre os negócios cripto da família Trump agora estão surgindo por todo o Capitólio, à medida que os democratas exploram a narrativa. Na quarta-feira, democratas da Câmara enviaram uma carta ao secretário do Tesouro, Scott Bessent, exigindo acesso a quaisquer relatórios de atividades suspeitas (SARs) que o departamento possa ter arquivado nos últimos meses sobre os agora numerosos empreendimentos em criptomoedas do presidente.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Dominância do Bitcoin está caindo, mas analistas dizem ser cedo para altseason

    Dominância do Bitcoin está caindo, mas analistas dizem ser cedo para altseason

    A capitalização de mercado do Bitcoin está encolhendo em relação a outras criptomoedas populares à medida que o presidente dos EUA, Donald Trump, continua a recuar da sua antes vertiginosa guerra comercial. Mas isso não significa que a “temporada das altcoins” esteja chegando, segundo analistas.

    Eles afirmam que a recente mudança para ativos de risco — que impulsionou o Ethereum e outras altcoins — pode não durar diante das incertezas macroeconômicas em curso, e que os investidores podem voltar a favorecer o Bitcoin, considerado um ativo de porto seguro, caso a volatilidade retorne.

    “Quando os mercados estão focados na instabilidade macroeconômica e nos riscos ao dólar americano, a dominância do Bitcoin provavelmente aumentará”, disse Zach Pandl, chefe de pesquisa da gestora de ativos cripto Grayscale, ao site Decrypt. “Quando os mercados estão focados em todas as aplicações da tecnologia blockchain e na inovação no setor cripto, a dominância do Bitcoin tende a cair.”

    No sábado, a capitalização de mercado do Bitcoin estava acima de US$ 2 trilhões. Os indicadores de dominância variam de acordo com o número de moedas analisadas, mas mostram de forma consistente que o BTC está em seu maior nível em quatro anos, tanto em relação às principais altcoins quanto ao mercado total.

    Dados da TradingView mostram que, entre as 125 principais criptomoedas por capitalização de mercado, o Bitcoin representa cerca de 63,5% do valor total combinado. No início deste mês, a dominância do Bitcoin chegou a 64,89%, seu nível mais alto desde janeiro de 2021. Já os dados do CoinGecko indicam dominância de 60,4% em comparação com todas as outras moedas acompanhadas no mercado.

    Nas últimas duas semanas, o preço do Ethereum subiu 36%, alcançando cerca de US$ 2.485, superando o crescimento do Bitcoin e causando um pequeno, mas perceptível, impacto na dominância do BTC, juntamente com outras altcoins que também dispararam mais do que o Bitcoin no mesmo período.

    O Ethereum foi uma das criptos mais afetadas pelos esforços iniciais de Trump para reformular o comércio global, com seu preço despencando 45% no primeiro trimestre e caindo abaixo de US$ 1.500 em abril, segundo dados do CoinGecko.

    O Bitcoin se beneficiou de sua imagem como um ativo não soberano, semelhante ao ouro, atraindo a maior parte dos fluxos de capital para o setor cripto por meio de produtos como os fundos negociados em bolsa (ETFs), aprovados no ano passado, disse Pandl.

    Em ciclos anteriores de mercado, a dominância do Bitcoin caía após o pico de seu preço, quando os traders passavam a investir em altcoins com maior risco — uma narrativa antes dominante na indústria. No entanto, os ETFs de Bitcoin à vista podem contrariar essa dinâmica, por serem produtos que não permitem ao investidor buscar ativos alternativos diretamente na blockchain.

    Pandl afirma que, no intervalo de nove a doze meses, a dominância do Bitcoin tende mais a se estabilizar entre 60% e 70% do mercado total, do que a cair bruscamente. “É uma decisão difícil”, acrescentou, “considerando que o Bitcoin e as altcoins têm vetores distintos de valorização que podem atuar ao mesmo tempo.”

    “Estamos, de certa forma, igualmente otimistas em relação ao Bitcoin, por razões macroeconômicas, e às altcoins, por motivos tecnológicos e de adoção”, disse ele. “Minha hipótese de trabalho é que a dominância se estabilize a partir de agora.”

    Juan Leon, estrategista sênior de investimentos da gestora cripto Bitwise, disse ao Decrypt que a queda na dominância do Bitcoin reflete o aumento do apetite por risco dos investidores. A pausa de 90 dias nas tarifas anunciada por Trump, combinada com a queda na inflação, está aliviando as preocupações mais amplas com uma possível desaceleração na economia dos EUA e aumentando as esperanças de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, afirmou ele.

    Taxas de juros mais baixas tendem a beneficiar ativos de risco, como ações e criptomoedas, devido ao crédito mais barato e à maior liquidez. Quando o Fed reduziu os juros no ano passado, os preços das criptos dispararam — embora isso tenha ocorrido antes da eleição do primeiro “presidente pró-cripto” dos EUA.

    O sentimento de Leon foi compartilhado por Greg Magadini, diretor de derivativos da provedora de dados cripto Amberdata, que disse ao Decrypt que o mercado tem tido “uma forte recuperação em ativos de risco durante toda a semana, o que foi ótimo para as altcoins”.

    Magadini observou que o preço do ouro caiu à medida que as negociações comerciais entre EUA e China avançaram. O Bitcoin, que “oscila entre um ativo de risco e um ‘ouro digital’”, perdeu terreno para as altcoins, que são “uma aposta puramente de risco”, acrescentou.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Mulher é presa por roubar R$ 2 milhões em criptomoedas do namorado enquanto ele dormia

    Mulher é presa por roubar R$ 2 milhões em criptomoedas do namorado enquanto ele dormia

    Uma mulher sul-coreana na casa dos 40 anos foi condenada a dois anos de prisão por transferir cerca de US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões) em criptomoedas e dinheiro vivo das contas de seu namorado enquanto ele dormia.

    A mulher, identificada apenas como “A”, foi considerada culpada em 15 de maio pelos crimes de desfalque e fraude, ao movimentar US$ 488 mil — equivalentes a 683 milhões de won — da carteira digital do parceiro para a sua própria no dia 5 de janeiro.

    Ela também roubou o celular dele e mais US$ 1.430 em dinheiro — cerca de 2 milhões de won — enquanto ele dormia, elevando o total furtado para aproximadamente US$ 489 mil, ou 685 milhões de won, segundo reportagem da mídia local.

    Embora a mulher tenha confessado todos os crimes no tribunal distrital de Jeju, sua defesa alegou que o prejuízo real foi de apenas 21,9 milhões de won (US$ 15.600), já que a maior parte dos valores teria sido devolvida.

    O tribunal, no entanto, não encontrou motivos para abrandar a sentença.

    “O valor total do prejuízo é elevado”, declarou o juiz, destacando que a ré já tinha duas condenações anteriores por fraude e respondia a outro processo por crime semelhante no momento do roubo.

    A condenação se soma a uma preocupante escalada de crimes ligados a criptomoedas em Jeju e no mundo, à medida que transações peer-to-peer têm resultado com frequência em furtos, agressões e até homicídios.

    Em fevereiro, um homem na casa dos 30 anos foi encontrado morto a facadas em um hotel na ilha de Jeju após viajar até lá para realizar uma negociação privada de criptomoedas.

    Quatro cidadãos chineses foram presos após supostamente fugirem com US$ 63 mil — cerca de 85 milhões de won — em ativos roubados. Semanas depois, outros seis chineses foram detidos na ilha por roubar US$ 610 mil — aproximadamente 840 milhões de won — em ativos digitais de dois negociadores, após uma briga violenta.

    No mesmo mês, na Flórida, Maissa Jebali, de 22 anos, foi acusada de roubar US$ 850 mil em memecoins temáticas de Donald Trump de seu ex-namorado, após uma briga a bordo do iate dele. Ela agora responde por grande furto e pode ser deportada.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ações da Méliuz disparam 27% após investimento estratégico no Bitcoin

    Ações da Méliuz disparam 27% após investimento estratégico no Bitcoin

    A fintech brasileira Méliuz se autodenominou a primeira empresa da América do Sul com tesouraria em Bitcoin após investir mais de R$ 161 milhões na criptomoeda.

    A empresa, conhecida nacionalmente por oferecer cupons de cashback e negociada na bolsa de valores do Brasil (B3: CASH3), anunciou pela primeira vez seus planos de comprar Bitcoin em março, o que fez suas ações dispararem.

    E hoje (16), após divulgar a compra de 274,52 BTC por US$ 28,4 milhões — a um preço médio de US$ 101.703 por unidade —, suas ações dispararam ainda mais, chegando a registrar alta de 27%, para ser negociada a R$ 10,63 às 17h desta sexta.

    “Em vez de simplesmente alocar parte de seu caixa em Bitcoin como proteção contra a inflação ou desvalorização cambial, a empresa reposicionou seu propósito para atuar maximizando a quantidade de Bitcoin por ação”, disse a companhia em comunicado.

    Ray Nasser, chefe da divisão latino-americana da empresa de negociação BlockFills, afirmou ao site Decrypt que a Méliuz está copiando a Strategy (antiga MicroStrategy) como forma de entregar mais valor aos acionistas.

    A Méliuz abriu capital em 2020, mas enfrentou dificuldades — como muitas outras empresas brasileiras — diante das altas taxas de juros no país.

    “A empresa perdeu relevância ao longo dos anos, e o preço das ações caiu”, disse ele. “Apesar de ter se recuperado em 2024, agora está fazendo o que a Strategy faz: surfando o hype. O Bitcoin é uma excelente reserva. Tem alguma ligação com o core business da empresa, mas não totalmente.”

    Ele acrescentou: “Isso é um desvio em relação ao seu negócio principal, mas suas ações estão aproveitando o hype e colhendo os benefícios. Está funcionando para eles.”

    Empresas com tesouraria em Bitcoin são aquelas que compram a criptomoeda e permitem que investidores tenham exposição ao seu preço por meio da compra de ações dessas companhias.

    A empresa americana de software Strategy começou a adquirir Bitcoin em 2020 e desde então acelerou as compras à medida que o preço de suas ações disparou.

    Diversas outras empresas listadas na Nasdaq estão seguindo o mesmo caminho, alterando seus modelos de negócios para focar na acumulação de Bitcoin.

    O Brasil, maior economia da América Latina, é também o maior mercado de ativos digitais da região e o país com a maior quantidade de ETFs de criptomoedas.

    Leia também: “Bitcoin pode salvar a humanidade”, diz fundador da 1ª empresa da B3 a investir em cripto

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ucrânia planeja criar reserva estratégica de criptomoedas

    Ucrânia planeja criar reserva estratégica de criptomoedas

    A Ucrânia pode estar planejando a criação de uma reserva estatal estratégica de criptomoedas, de acordo com reportagens da imprensa local. Caso leve a iniciativa adiante, o país se juntaria a nações como El Salvador, Butão e Estados Unidos — que já possuem reservas.

    Yaroslav Zhelezniak, vice-presidente do Comitê de Finanças, Política Tributária e Aduaneira da Ucrânia, disse ao site local Incrypted que pretende apresentar um novo projeto de lei para aprovação “em breve”, afirmando que a proposta já está em fase final de elaboração.

    Kirill Khomyakov, chefe da Binance para a Europa Central e Oriental, Ásia Central e África, demonstrou amplo apoio à medida. Ele afirmou ao Incrypted que isso “provavelmente levará a uma maior clareza na regulamentação dos ativos de criptomoedas na Ucrânia”. No entanto, acrescentou que “a criação de tal reserva exigirá mudanças significativas” na legislação vigente do país.

    A notícia não deveria causar grande surpresa — embora a Ucrânia ainda não tenha uma reserva oficial de Bitcoin, o governo ucraniano rapidamente se tornou um dos maiores detentores da criptomoeda no mundo.

    Atualmente, o governo da Ucrânia possui cerca de US$ 4,8 bilhões em Bitcoin, principalmente graças a doações feitas por cidadãos privados para apoiar o esforço de guerra, o que coloca o país logo atrás da China, Reino Unido e Estados Unidos em termos de volume total. A Ucrânia também tem sido consistentemente um dos países com maior adoção de criptomoedas no mundo, segundo a Chainalysis.

    As reportagens surgem no momento em que o país tenta formalizar ainda mais sua abordagem legislativa em relação às criptomoedas. Um projeto de lei com cerca de 200 páginas, que trata da regulamentação de ativos digitais e da forma como os cidadãos devem ser tributados, está em análise desde o final de abril deste ano. No entanto, ele teria sido temporariamente bloqueado e ainda não foi discutido pelo parlamento ucraniano.

    Mais países cogitam reservas nacionais de criptomoedas

    O início de 2025 tem visto uma enxurrada de propostas de diferentes países para criar reservas estratégicas de Bitcoin — mas muitas dessas ideias foram descartadas antes mesmo de avançarem.

    Embora estrategistas da Casa Branca estejam aparentemente explorando formas “extremamente criativas” de acumular Bitcoin em breve, países como a Suíça enfrentam resistência de seus banqueiros centrais contra campanhas que visam adicionar criptomoedas às reservas nacionais.

    Líderes do Reino Unido, Coreia do Sul e África do Sul também rejeitaram planos de reservas estratégicas de Bitcoin nos últimos seis meses — com alguns, como o presidente do banco central sul-africano, Lesetja Kganyago, citando riscos de “captura regulatória” por parte de lobistas do setor cripto.

    Mas outros países, como a República Tcheca, seguem em frente com planos de acumular Bitcoin em nível nacional.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fundo soberano de Abu Dhabi já investiu mais de R$ 2,9 bilhões em Bitcoin

    Fundo soberano de Abu Dhabi já investiu mais de R$ 2,9 bilhões em Bitcoin

    Um dos fundos soberanos de Abu Dhabi adquiriu 491.439 ações do ETF de Bitcoin da BlackRock durante o primeiro trimestre, um montante que é equivalente a US$ 28,8 milhões. O Mubadala Investment Company divulgou as informações na quinta-feira (15) por meio de um relatório 13F para a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), conforme aponta o The Block

    Ao todo, o fundo árabe possuía 8,7 milhões de ações do IBIT no dia 31 de março, contra 8,2 milhões no final de dezembro. Porém, como neste período específico o valor das ações caíram, o valor do conjunto de ações do Mubadala caiu de US$ 436 milhões para US$ 408 milhões no final do primeiro trimestre do ano. 

    Neste início de segundo trimestre, os papéis do IBIT tiveram uma recuperação e, no momento, o total de ações do fundo soberano de Abu Dhabi vale US$ 512 milhões, equivalente a R$ 2,9 bilhões.

    O iShares Bitcoin Trust da BlackRock fechou em queda de 0,12% na quinta-feira, cotado a US$ 58,67, de acordo com o TradingView. Esse ETF domina o cenário: atraiu mais de US$ 45,5 bilhões em entradas líquidas desde o lançamento em janeiro de 2024 e tem US$ 65,4 bilhões em ativos sob gestão. 

    Os relatórios 13F são documentos que grandes gestores de investimentos nos Estados Unidos, como fundos de hedge, bancos e fundos soberanos, precisam enviar à SEC a cada trimestre. Esses relatórios mostram quais ações e opções listadas nos EUA esses gestores compraram e mantinham até o final do trimestre. 

    Esse documento serve para dar mais transparência ao mercado, permitindo que investidores e analistas vejam em que ativos os grandes players estão investindo. No entanto, esses relatórios mostram apenas as posições compradas e não incluem todas as estratégias do gestor, como posições vendidas ou derivativos complexos.

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  • SEC investiga se Coinbase inflou o número de clientes antes do IPO

    SEC investiga se Coinbase inflou o número de clientes antes do IPO

    A Coinbase está sendo investigada pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) por uma acusação de ter inflado o número de clientes em documentos oficiais entregues aos reguladores. O dado que agora pode causar problemas legais para a corretora é o de que a empresa tem 100 milhões de usuários verificados.

    Conforme aponta reportagem do The New York Times, esse número apareceu em 2021 nos documentos que a Coinbase divulgou no processo de fazer sua abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), mas parou de ser citado pela corretora depois de dois anos. 

    A SEC não quis se manifestar sobre o caso, mas a Coinbase admitiu que vem enfrentando problemas legais nos bastidores: “[A investigação da SEC é] uma apuração remanescente da administração anterior sobre uma métrica que deixamos de reportar há dois anos e meio”, disse Paul Grewal, diretor jurídico da Coinbase, ao The New York Times. 

    Um dado de número de clientes que não é verdadeiro em um documento oficial é irregular pois pode fazer com que investidores sejam levados a comprar ações de uma empresa motivados por informações falsas.

    A apuração do jornal aponta que esta investigação começou quando o presidente da SEC era Gary Gensler, que se tornou notório por implementar uma política muito dura de fiscalização contra empresa do setor cripto.

    100 milhões de usuários?

    O número de 103 milhões de usuários verificados surgiu em uma publicação em 2022 de Brian Armstrong no X, depois o executivo voltou a citar em um vídeo no YouTube e a corretora incluiu em um documento enviado à SEC.

    Porém, a corretora fazia uma ressalva e dizia que esse número poderia “superestimar a quantidade de clientes únicos que registraram uma conta”, pois uma pessoa poderia abrir mais de uma conta.

    Já em um documento de 2023, a Coinbase afirmou que deixaria de divulgar esse número em declarações aos investidores. O número “não é indicativo do nosso desempenho geral” e “não fornece mais informações relevantes sobre o desempenho do nosso negócio”, disse a empresa.

    Mudança de tom

    O caso é uma curva na direção que a SEC vinha tomando: desde que Donald Trump assumiu seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos em janeiro, a Comissão de Valores Mobiliários encerrou diversas investigações contra empresas do setor de criptomoedas.

    Em fevereiro, a SEC chegou a um acordo para arquivar seu processo contra a Coinbase. Tudo havia começado em junho de 2023, após os reguladores terem emitido um aviso Wells no início daquele ano. O processo, aberto no Distrito Sul de Nova York, alegou que a Coinbase operou conscientemente uma bolsa de valores não registrada por uma década.

    Na época, as alegações surgiram poucos dias depois que a SEC entrou com um processo semelhante contra a Binance.

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  • MB reúne lideranças em Nova York e anuncia nova edição do principal encontro de ativos digitais da América Latina

    MB reúne lideranças em Nova York e anuncia nova edição do principal encontro de ativos digitais da América Latina

    O MB | Mercado Bitcoin escolheu Nova York para marcar o anúncio oficial da nova edição do DAC – Digital Assets Conference Brazil. O evento, que terá “Beyond Crypto” como tema, foi lançado nesta quarta-feira (15) durante o Brazilian Week, em um encontro exclusivo que reuniu convidados do mercado financeiro, cripto e de tecnologia.

    A segunda edição do DAC acontecerá nos dias 22 e 23 de setembro, em São Paulo, se firmando no calendário como um dos principais fóruns de discussão em investimentos institucionais em ativos digitais na América Latina.

    “O DAC nasceu para ser um espaço de discussão de alto nível sobre o futuro dos ativos digitais, voltado para quem toma decisões”, afirma Roberto Dagnoni, executive chairman do MB. “Reunimos investidores, reguladores, empresas de tecnologia e instituições tradicionais para construir pontes entre o mundo cripto e o mercado financeiro como ele é hoje”.

    Roberto Dagnoni anuncia 2ª edição do DAC.

    A primeira edição, realizada em 2024, reuniu mais de 400 convidados, com destaque para importantes nomes do segmento como Jay Jacobs, da BlackRock, e Roberto Campos Neto, então presidente do Banco Central do Brasil. “Naquela ocasião, deixamos claro que o Brasil tem tudo para ser um protagonista nesse novo ciclo de transformação”, diz Dagnoni. “Agora, o DAC 2025 vem para consolidar essa posição com mais alcance”, aposta.

    Em 2025, o DAC trará discussões sobre tokenização de ativos reais (RWAs), moedas digitais de bancos centrais (CBDCs), derivativos cripto, segurança e infraestrutura. São temas que já estão na pauta das grandes gestoras, dos bancos e dos reguladores.

    “Queremos amplificar o tema e a expertise de importantes nomes do setor almejando um espaço cada vez mais qualificado sobre o futuro – e o presente – dessa revolução do mercado, favorecendo ainda o desenvolvimento de ambientes cada vez mais seguros, confiáveis e regulados”, completa.

    Além de ampliar o número de painéis e participantes, o DAC 2025 aposta na diversidade de visões para enriquecer o debate. O MB quer ouvir quem está estruturando fundos, desenhando novas regulações, construindo infraestrutura tecnológica e, principalmente, pensando na interoperabilidade global desse novo mercado.

    A programação completa será divulgada em breve. Mais informações e inscrições estarão disponíveis no site.

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