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  • Criptomoedas de Oruam vão à zero em menos de dois meses, aponta perfil no X

    Criptomoedas de Oruam vão à zero em menos de dois meses, aponta perfil no X

    Em menos de dois meses, o rapper Oruam lançou duas criptomoedas que como muitos projetos cripto de celebridade, subiu e desapareceu em alta velocidade. As iniciativas foram investigadas pelo perfil Exposed Influencer Crypto no X, que aponta que ocorreu um golpe de puxada de tapete (rug pull, na expressão em inglês). 

    No dia 20 de março, Oruam anunciou o lançamento da ORUAM22COIN, mas não fez como outras pessoas famosas, admitindo ser uma memecoin sem valor. O músico alardeou a criptomoeda como um meio de “fazer uma renda extra”.

    Agora, o Exposed Influencer Crypto aponta alguns detalhes do projeto que vê como indícios de rug pull: no contrato de lançamento do token haviam 16 carteiras com o ativo. “Ou seja: o token era praticamente todo do time dele. Distribuição centralizada = sinal vermelho”, disse.

    Veja abaixo o gráfico de holders do token ORUAM no SolScan:

    Segundo o perfil no X, o token movimentou US$ 245 mil em volume em 24h e a pool de liquidez chegou a ter US$ 59 mil. “Mas em menos de uma semana a liquidez evaporou. Sobrou menos de US$400 na pool. Rug pull completo”, afirma.

    A plataforma de análise de trade Dex Screener mostra que o token teria atualmente uma capitalização de mercado de US$ 42 mil e uma liquidez de US$ 25 mil.

    Novo token: TRAP22

    O Exposed Influencer Crypto ressaltou que pouco tempo do token ORUAM22COIN entrar no mercado, uma mensagem em uma comunidade do projeto no Telegram anunciou uma grande mudança: o projeto tinha falhas e uma nova criptomoeda seria lançada.

    “O contrato atual está limitado e com bugs. Por isso, tomamos a decisão mais responsável: fazer um snapshot e migrar pra um novo token. Não é por hype.
    É porque precisamos corrigir a estrutura e nos adaptar a exigências técnicas, além de integrar a ORUAM22COIN com um novo ecossistema Web3 que vai abrir portas pra muito mais utilidade e escalabilidade”, afirma a mensagem.

    Assim nasceu o TRAP22, que segundo o Exposed Influencer Crypto teve mil holders no lançamento do seu contrato, porém com a mesma fórmula do ORUA22: “Mint centralizado, sem auditoria, sem liquidez travada, mesmos devs e estratégias. E o final? Desvalorização de mais de 99% e zero liquidez na pool”.

    O perfil do X explicou sua teoria e compartilhou um gráfico que entende como um resumo do projeto: “Os insiders provavelmente compraram antes do lançamento. Subiram o preço com o hype. Venderam no topo. Retiraram a liquidez. Os fãs ficaram com tokens inúteis”.

    Veja o gráfico:

    Em sua conclusão, o Exposed Influencer Crypto cita que o Telegram do projeto está silenciado, a comunidade revoltada e que não houve nenhum pronunciamento do artista.

    “Os influencers que divulgaram e sumiram. Clássico ciclo do scam. A isca foi a fama, a vítima: o fã.”

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  • Projeto de Lei do Senado sobre stablecoins avança com novo rascunho — veja o que ele contém

    Projeto de Lei do Senado sobre stablecoins avança com novo rascunho — veja o que ele contém

    Em meio ao drama acirrado e de uma semana sobre se o projeto GENIUS do Senado realmente morreu ou não, parece que houve progresso nesta quinta-feira (15) — com democratas pró-cripto agora destacando concessões que receberam de colegas republicanos em um novo rascunho do projeto, que pode ser votado no início da próxima semana.

    O Decrypt obteve uma cópia e analisou esse rascunho negociado da legislação sobre stablecoins do Senado. O projeto de lei de fato contém nova redação sobre questões como proteção à segurança nacional, ética, Big Tech e emissores estrangeiros. Mas ainda não está claro se essas medidas serão suficientemente eficazes para se tornarem exequíveis.

    A questão de maior destaque que tem dificultado as negociações sobre o projeto envolve o próprio presidente, Donald Trump, e os potenciais conflitos de interesse relacionados a criptoativos. A empresa de criptomoedas da sua família, a World Liberty Financial, lançou sua própria stablecoin no início deste ano, e recentemente anunciou um acordo de US$ 2 bilhões relacionado ao token com o governo dos Emirados Árabes Unidos. Os democratas insistem que Trump não pode ser autorizado a emitir stablecoins enquanto estiver no cargo.

    Na nova redação do projeto, que os democratas divulgaram como contendo melhorias éticas, o presidente e o vice-presidente ainda estão isentos de uma regra que proíbe todos os altos funcionários do Poder Executivo de emitirem suas próprias stablecoins. No entanto, agora está explicitamente proibido que funcionários especiais do governo — como Elon Musk e o czar de IA e cripto da Casa Branca, David Sacks — ofereçam tais tokens.

    Stablecoins são criptomoedas, geralmente atreladas ao dólar americano, que permitem aos usuários realizar negociações de ativos digitais sem precisar acessar diretamente dólares. Também podem ser usadas para enviar remessas ou pagamentos ao exterior, e espera-se que, uma vez sancionada a legislação sobre stablecoins, instituições financeiras tradicionais entrem em massa no setor — injetando bilhões, senão trilhões de dólares, no mercado cripto.

    O projeto GENIUS estabeleceria um marco legal para a emissão de stablecoins nos Estados Unidos. Outro ponto-chave de impasse nas negociações tem sido a possibilidade de gigantes da tecnologia como Apple, Meta e Amazon lançarem suas próprias stablecoins e usarem os dados financeiros dessas transações para segmentar usuários e estudar seus hábitos de consumo. Embora o novo rascunho do projeto inclua, pela primeira vez, texto voltado à Big Tech, ele ainda pode ficar aquém do objetivo pretendido.

    De acordo com o rascunho mais recente, “uma empresa pública que não esteja predominantemente envolvida em uma ou mais atividades financeiras” (ou seja, uma Big Tech) só poderá emitir uma stablecoin se um Comitê Independente de Revisão de Certificação de Stablecoins concluir que ela não representa um “risco material” para o sistema bancário dos EUA, e se a empresa não utilizar os dados de transações de stablecoins para segmentar clientes nem vender tais dados a terceiros. No entanto, as empresas de tecnologia ainda poderão usar esses dados como quiserem — e vendê-los — desde que obtenham o consentimento dos clientes em seus termos de serviço.

    Outra preocupação expressada por alguns democratas é a possibilidade de que as stablecoins possam “desvincular-se” do dólar e colapsar, espalhando o caos pelo sistema financeiro americano. Agravando esse risco está o fato de que stablecoins não são garantidas pelo FDIC (Fundo Garantidor de Depósitos dos EUA), o que significa que o governo americano não se comprometeria a reembolsar clientes em caso de uma corrida bancária. O novo projeto agora inclui linguagem sobre insolvência, mas não faz compromissos firmes sobre o tema.

    Em vez disso, o novo projeto exige que os reguladores de stablecoins realizem um estudo — a ser entregue ao Congresso em até três anos após a sanção da lei — examinando o que aconteceria se uma stablecoin se tornasse insolvente, se os clientes poderiam ser pagos e se mudanças nas leis de falência e regimes de administração de insolvência seriam necessárias. Não há obrigação de o Congresso agir com base nesse estudo.

    Uma questão importante nos projetos de stablecoins pendentes nas duas câmaras do Congresso é como esses projetos tratam emissores estrangeiros — especialmente a Tether, a maior empresa de stablecoins do mundo, sediada em El Salvador. Rascunhos anteriores do projeto GENIUS permitiam que stablecoins não registradas nos EUA fossem oferecidas no país, desde que os países de origem tivessem leis comparáveis ao projeto americano. Democratas criticaram que tais exigências não abordam adequadamente preocupações com stablecoins como a Tether, que, segundo eles, têm sido frequentemente usadas para lavagem de dinheiro e evasão de sanções.

    O novo e aprimorado projeto GENIUS inclui linguagem sobre essas questões, mas deixa a decisão final a cargo do Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. Por exemplo, países com regimes de stablecoins comparáveis agora não podem ser considerados “jurisdições de preocupação primária com lavagem de dinheiro” — uma designação que cabe ao Secretário do Tesouro.

    Esses países também precisam ter “programas adequados de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo e padrões de conformidade com sanções”, conforme determinado pelo Secretário. Como um nomeado político que serve ao gosto do presidente, não está claro quais seriam as decisões do Secretário do Tesouro nesse campo. O governo de El Salvador, onde a Tether está sediada, mantém laços estreitos com o governo Trump — que, por sua vez, tem ligações com a própria Tether.

    Ainda é incerto se o projeto GENIUS recuperou o apoio dos principais democratas, muitos dos quais solicitaram revisar o novo texto antes que ele seja levado à votação. Mas o fato de que o novo texto esteja circulando já é um sinal de que os democratas pró-cripto se sentem confiantes de que obtiveram concessões suficientes para avançar com uma nova votação em plenário.

    Líderes da política cripto estavam ansiosos durante a última semana, temendo que os democratas usassem seu novo poder de barganha para extrair grandes concessões dos republicanos sobre os pontos controversos do projeto. Mas com o surgimento desse novo texto, esses temores praticamente desapareceram.

    “Sinto que estou perdendo alguma coisa”, disse ao Decrypt um líder da indústria cripto que revisou o novo projeto GENIUS. “Porque parece bom demais para ser verdade.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Famoso investidor está comprando Bitcoin e apostando contra Strategy; entenda a estratégia

    Famoso investidor está comprando Bitcoin e apostando contra Strategy; entenda a estratégia

    O gestor de fundos e investidor Jim Chanos, presidente da Chanos & Company, revelou nesta semana uma aposta agressiva de longo e curto prazo contra as ações da Strategy (MSTR), antiga Microstrategy, e a favor do Bitcoin (BTC).

    Para Chanos, que é conhecido como vendedor a descoberto, a avaliação da Strategy não faz sentido, pois as ações da MSTR subiram mais que o preço do Bitcoin.

    Ele argumenta que esse aumento reflete mais a especulação do varejo do que os fundamentos, um tema que ele acredita ser repetido por outras empresas que agora tentam replicar a estratégia de acumulação de BTC da Strategy.

    “Estamos vendendo ações da MicroStrategy e comprando Bitcoin”, disse Chanos em uma entrevista à CNBC na quarta-feira (14), durante a conferência da Sohn Investment, em Nova York. “Basicamente, comprar algo por US$ 1 e vendê-lo por US$ 2,50”, acrescentou ele, chamando o trade de arbitragem.

    Chanos ressaltou que está fazendo exatamente o que a então MicroStrategy e seu cofundador, Michael Saylor, começaram a fazer em 2020, ou seja, vendendo ações e comprando Bitcoin.

    Comandada por Michael Saylor, a Strategy é considerada um sinal de valor ou potencial do Bitcoin, já que a empresa detém mais de meio milhão de BTC. No entanto, comenta a CNBC, a empresa usou alavancagem para acumular seu estoque de Bitcoin e negocia com um grande prêmio em relação a ele.

    Chanos disse que se observarmos o que a Strategy e outras empresas – Semler e Metaplanet, por exemplo — estão fazendo, elas estão basicamente vendendo aos investidores de varejo a ideia de que comprar Bitcoin em uma estrutura corporativa resulta em um prêmio no marketcap.

    Considerando essa premissa, Chanos acredita ser “um bom barômetro não apenas da arbitragem em si, mas também, creio eu, da especulação no varejo”.

    No mercado financeiro, o termo barômetro é usado como um indicador utilizado por especialistas para entender as tendências do mercado.

    Sobre a estratégia de venda a descoberto, uma publicação da Forbes diz que a queda no valor de um ativo nem sempre precisa gerar perdas para o investidor. Ao adotar a estratégia, é possível lucrar com o desempenho negativo de uma ação.

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  • Tether deixou de congelar US$ 78 milhões ligados a crimes por “brecha de lavagem”

    Tether deixou de congelar US$ 78 milhões ligados a crimes por “brecha de lavagem”

    Há uma “defasagem significativa” entre o momento em que as corretoras anunciam que vão congelar USDTs mantidos por endereços maliciosos e, de fato, o momento em que realizam o congelamento, segundo um novo relatório da AMLBot.

    O relatório da AMLBot constatou que a aplicação do congelamento on-chain do USDT, a stablecoin da Tether, tem sido lenta. Como resultado, segundo a empresa especializada em combate à lavagem de dinheiro, pelo menos US$ 78 milhões foram desviados por agentes mal-intencionados nas redes Ethereum e Tron desde 2017.

    A chamada “brecha de lavagem” decorre da configuração contratual com múltiplas assinaturas da Tether, conforme explica o relatório da AMLBot.

    Primeiro, é enviado um pedido de congelamento on-chain que precisa ser aprovado por múltiplas assinaturas antes que o congelamento seja executado. Isso cria uma “janela de oportunidade” que permite que os agentes ilícitos movimentem os fundos antes que o endereço seja congelado.

    Um dos exemplos citados no relatório mostra um atraso de 44 minutos entre o pedido de congelamento e sua confirmação na rede Tron.

    Segundo a AMLBot, US$ 49,6 milhões foram retirados por agentes maliciosos na rede Tron desde 2017 por conta dessa vulnerabilidade. Algumas carteiras conseguiram realizar até três transações durante a janela de atraso, sendo que 4,88% das carteiras na lista negra exploraram a falha na rede.

    Enquanto isso, no Ethereum, a empresa detectou US$ 28,5 milhões em USDT retirados no mesmo período. No total, foram US$ 78,1 milhões desviados nas duas redes.

    “Sim, essa estrutura introduz um pequeno atraso, mas é uma compensação por uma resposta responsável em um ecossistema de mais de US$ 100 bilhões. Estamos ativamente refinando esse processo para eliminar qualquer vantagem potencial para agentes mal-intencionados”, disse um porta-voz da Tether ao Decrypt. “Os US$ 76 milhões mencionados neste relatório devem ser colocados em perspectiva frente aos mais de US$ 2,7 bilhões em USD₮ que a Tether já congelou e bloqueou até hoje”, acrescentou.

    A Tether também afirmou que considera o uso do termo “brecha” como “enganoso”, devido à colaboração contínua da empresa com autoridades legais. A empresa também destacou que agiu mais rapidamente para congelar ativos do que a concorrente de stablecoin Circle após o hack da Bybit no início deste ano.

    A empresa de segurança PeckShield revisou o relatório e confirmou que a brecha realmente existe.

    “Isso não indica necessariamente um problema com o contrato em si. Trata-se, na verdade, de uma questão operacional que cria uma janela de tempo entre o envio da transação de bloqueio e sua execução”, disse um porta-voz da PeckShield ao Decrypt. “Dado o caráter sensível da questão em termos de segurança, melhorias são definitivamente necessárias.”

    A Tether é a emissora da maior stablecoin do mercado de criptomoedas, o USDT, que busca manter seu valor atrelado ao dólar americano. A empresa bloqueia endereços que estejam ligados a atividades ilegais, como carteiras associadas ao hack de US$ 1,4 bilhão da Bybit ocorrido no início deste ano.

    Estar na lista negra significa que o endereço não pode mais movimentar ativos emitidos pela Tether, tornando os tokens efetivamente inúteis.

    No entanto, a AMLBot acredita que os agentes mal-intencionados conhecem a defasagem mencionada e estão desenvolvendo ferramentas para explorá-la.

    “É possível programar ferramentas para monitorar a blockchain em busca de interações contratuais específicas, como chamadas submitTransaction() vinculadas a pedidos de congelamento”, disse Slava Demchuk, CEO da AMLBot, ao Decrypt.

    “Os bots podem alertar os donos de carteiras no momento em que o congelamento é iniciado, mas antes que ele seja executado. Dada a demora causada pelo processo de múltiplas assinaturas da Tether, isso oferece uma janela estreita, mas crítica, para que agentes ilícitos movam os fundos rapidamente.”

    “Embora não tenhamos observado os bots diretamente, o comportamento on-chain sugere fortemente que esse tipo de automação está em ação”, acrescentou.

    A PeckShield alertou que o atraso é inerente ao funcionamento das contas com múltiplas assinaturas. Simplesmente, leva tempo para que várias pessoas assinem uma transação — apesar de isso ser necessário, em alguns casos, para aumentar a segurança. A empresa sugeriu que a Tether poderia agrupar o pedido de congelamento com as assinaturas em uma única transação para eliminar a janela.

    “Se você acha que pode usar Tether para movimentar fundos ilícitos, pense de novo. O USD₮ é, provavelmente, o ativo mais rastreável do planeta, e continuaremos trabalhando incansavelmente com nossos parceiros da indústria para identificar você, congelar seus fundos e garantir que seja levado à justiça”, disse o porta-voz da Tether.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Museu britânico coloca esculturas de Dürer na blockchain do Bitcoin

    Museu britânico coloca esculturas de Dürer na blockchain do Bitcoin

    A icônica obra de 1515 de Albrecht Dürer, “O Rinoceronte”, foi reinterpretada como um conjunto de 11 esculturas em prata de lei pelo Asprey Studio, cada uma das quais será vendida juntamente com uma inscrição digital na blockchain do Bitcoin.

    Produzidas pelo Asprey Studio em parceria com o British Museum, que possui o esboço preparatório original de Dürer para a xilogravura, as esculturas são acompanhadas por “uma inscrição do tipo pai/filho que impede quaisquer adições futuras e serve como uma árvore genealógica moderna de proveniência”, segundo um comunicado enviado ao Decrypt.

    Rinoceronte do Asprey Studio, escultura de prata (Imagem: Asprey Studio)

    “Ela está inscrita em Ordinals, em um bloco completo”, disse Ali Walker, diretor criativo do Asprey Studio, ao Decrypt. Ele explicou que “é uma inscrição pai/filho, então os pais são o Asprey Studio e o British Museum, e o filho é a obra em si”.

    Os compradores receberão primeiro a inscrição digital, afirmou Walker, já que a escultura em prata, feita sob encomenda, leva vários meses para ser produzida. Criar esculturas de prata maciça com 40 cm de altura foi um desafio, segundo ele, por causa das propriedades únicas do metal.

    “Temos esculturas digitais no Asprey Studio”, disse. “Primeiro, esculpimos digitalmente e depois planejamos como dividi-la em peças pequenas e manejáveis.” Essas peças são então soldadas, em um processo que leva meses e que, segundo Walker, “apenas algumas pessoas no Reino Unido” são capazes de realizar.

    Dürer, um pioneiro artístico

    Nascido em 1471, Albrecht Dürer foi um dos pioneiros da Renascença alemã, combinando a tecnologia emergente da impressão com novas descobertas em óptica e anatomia para produzir obras revolucionárias.

    A emblemática gravura “O Rinoceronte”, de Dürer, foi finalizada sem que o artista tivesse visto um rinoceronte de verdade — ele baseou sua obra em uma descrição contida em um boletim informativo de um comerciante português.

    Albrecht Dürer, “O Rinoceronte”, 1515, caneta e tinta marrom, 27,4 x 42 cm (© The Trustees of the British Museum, Londres)

    “Na época dele, ele era muito avançado”, disse Walker. “Não apenas como artista; ele fazia autorretratos numa época em que ninguém fazia isso, criava xilogravuras e lucrava com a impressão das próprias obras.”

    Dürer também foi um dos primeiros a adotar práticas modernas de marca pessoal, criando um monograma com suas iniciais que funcionava como logotipo e protagonizou “o primeiro processo judicial por propriedade intelectual relacionado à arte em Veneza”, segundo Noah Charney, autor de The Art of Forgery.

    Em uma crítica memorável, Dürer condenou impressores que copiavam suas obras sem autorização, acusando os “ladrões dos cérebros alheios” de colocarem “suas mãos ladras sobre meus trabalhos”.

    “Não apenas seus bens serão confiscados”, alertou Dürer os ladrões de propriedade intelectual da Renascença, “mas seus corpos também serão colocados em perigo mortal”.

    Walker sugeriu que Dürer se sentiria em casa no mundo da arte digital contemporânea, onde artistas utilizam NFTs para estabelecer a proveniência de suas obras e enfrentam os impactos da inteligência artificial sobre os direitos autorais. “É fascinante”, afirmou, “e de certa forma se encaixa com toda essa ideia de inscrição digital”.

    Walker fez questão de ressaltar que “o desenho de Dürer não vira um NFT de repente só porque está na blockchain”, observando que “estamos criando uma nova interpretação da obra, e o desenho original de ‘O Rinoceronte’, de Dürer, pertence de fato ao museu”.

    “São dinâmicas um pouco diferentes”, disse ele. “Arte digital é outra coisa, e basicamente estamos preservando a peça na blockchain para que ela dure para sempre.”

    O British Museum e a Web3

    Por sua vez, o British Museum não é novato no universo da Web3. Em 2021, a respeitada instituição fez uma parceria com a startup francesa LaCollection para lançar uma série de NFTs baseados em obras de sua coleção, incluindo trabalhos de Hokusai e Turner.

    Dois anos depois, o museu se uniu à plataforma de jogos em metaverso The Sandbox, com planos de oferecer “novas experiências imersivas” e criar seu próprio espaço no mundo virtual do jogo online.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Alta do Ethereum indica o início da altseason? Especialistas respondem

    Alta do Ethereum indica o início da altseason? Especialistas respondem

    Após meses de protagonismo quase absoluto do Bitcoin, o mercado de criptomoedas começa a sinalizar uma possível mudança de ciclo. Ethereum, Solana e outras altcoins voltaram a mostrar força nas últimas semanas, ganhando terreno enquanto o BTC enfrenta um período de lateralização.

    Para especialistas, os sinais técnicos e macroeconômicos indicam que estamos possivelmente às portas de uma nova altseason — nome dado aos ciclos em que criptomoedas alternativas ao Bitcoin passam a liderar em valorização e volume.

    Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, destaca que a dominância do BTC caiu recentemente para 61%, uma queda sutil, mas significativa, dentro de um contexto histórico onde valores abaixo de 50% costumam marcar o florescimento das altcoins.

    O Altcoin Season Index, que mede a performance relativa entre BTC e altcoins, também saltou de 15 para mais de 40 entre abril e maio — se aproximando da zona que tradicionalmente confirma uma altseason.

    Do lado macroeconômico, o cenário também favorece ativos de risco. “O mercado já precifica uma chance de 70% de corte de juros pelo Fed em junho, com uma política monetária potencialmente mais expansionista até o fim de 2025″, aponta Prado.

    Esse ambiente tende a impulsionar investimentos em criptoativos mais voláteis, como as altcoins. Além disso, movimentos institucionais como propostas de ETFs de Solana e XRP, incentivos à mineração nos EUA e fluxo positivo em fundos atrelados ao Ethereum ajudam a reforçar esse apetite.

    Para Beto Fernandes, analista da Foxbit, a queda na dominância não só do BTC, mas também do USDT, reforça a ideia de que os investidores estão deixando posições defensivas em busca de oportunidades mais agressivas. “Há um giro de capital visível para ativos mais voláteis, típico de uma altseason em formação”, explica.

    Mas será mesmo o início de uma altseason?

    Apesar do otimismo de parte do mercado, ainda há quem prefira adotar uma postura mais cautelosa diante dos sinais recentes. Para Rony Szuster, head da área de Research do MB, é precipitado afirmar que uma altseason já começou.

    “A recente queda na dominância do Bitcoin, após atingir 65,5%, acendeu um sinal de alerta no mercado, mas esse movimento precisa se sustentar por mais semanas para configurar uma tendência consolidada”, analisa.

    Ele também chama atenção para o índice Total 3 — que mede o desempenho das altcoins excluindo BTC e ETH —, que ainda não apresentou alta consistente suficiente para confirmar uma virada de ciclo.

    Além disso, fatores estruturais continuam pesando na balança. “A aprovação dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos atraiu um fluxo expressivo de capital institucional concentrado exclusivamente no BTC, o que fortaleceu sua liderança e limitou o desempenho das demais criptos”, diz Szuster. O Ethereum, que poderia equilibrar esse jogo, ainda não conseguiu mostrar força nos ETFs, cujo desempenho ficou abaixo das expectativas iniciais.

    Dessa forma, embora os fundamentos de algumas altcoins sejam positivos, o analista reforça que será necessário acompanhar os próximos movimentos de mercado com atenção antes de cravar o início de um novo ciclo de alta dominado pelas altcoins.

    Ethereum segue dominante, mas com desafios

    Apesar do desempenho abaixo do esperado no último ano, o Ethereum manteve seu protagonismo no setor cripto. A rede segue como líder em valor total bloqueado (TVL), número de aplicações descentralizadas e volume de endereços ativos, mesmo diante do avanço de concorrentes como Solana e algumas soluções de segunda camada. “O Ethereum continua sendo a principal plataforma para desenvolvimento de aplicações descentralizadas e permanece no centro das inovações do setor”, afirma Rony Szuster.

    Para Beto Fernandes, da Foxbit, esse domínio técnico não se traduziu em valorização por conta do foco especulativo do mercado em projetos de hype.

    “O Ethereum não conseguiu precificar esse protagonismo ao longo do último ano. A atenção dos investidores ficou voltada para ativos especulativos, como as memecoins”, avalia.

    Leia também: Trader transforma R$ 1 mil em R$ 1 milhão com nova memecoin viral da Solana

    Ele acredita que o desempenho recente do ETH reflete mais uma reorientação do capital em busca de valorização do que uma resposta direta à sua qualidade tecnológica.

    Ainda assim, os fundamentos seguem fortes. Com a adoção crescente de stablecoins, o avanço da tokenização de ativos reais (RWAs) e a consolidação das redes de segunda camada, o Ethereum pode retomar espaço e liderar uma nova fase de valorização entre as altcoins.

    “A possível aprovação de ETFs com staking pode atrair o interesse institucional que não se concretizou com os produtos atuais”, complementa Szuster.

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  • Brian Armstrong faz um “convite” para ex-funcionários do DOGE se juntarem à Coinbase

    Brian Armstrong faz um “convite” para ex-funcionários do DOGE se juntarem à Coinbase

    O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, manifestou seu apoio a ex-funcionários do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), uma agência criada durante o segundo mandato do presidente dos EUA Donald Trump.

    Na terça-feira (13), Armstrong retuitou um clipe viral da Fox News com Ethan Shaotran, de 22 anos, ex-aluno de Harvard que abandonou o curso e foi membro do DOGE.

    No vídeo, Shaotran contou como perdeu amigos e prestígio social por causa de seu emprego na agência.

    “A maior parte do campus me odeia”, disse Shaotran. “Espero que as pessoas percebam, através de conversas como esta, que a reforma é realmente necessária.”

    Shaotran elogiou a dedicação da equipe do DOGE, destacando que eles trabalham incansavelmente, muitas vezes até as 2h da manhã todos os dias da semana, sem fins de semana.

    Para Shaotran, o valor e o impacto do trabalho do DOGE eram “muito maiores do que qualquer coisa que se possa aprender em uma sala de aula de ciência da computação”.

    Mas a publicação de Armstrong não foi apenas um retweet do vídeo viral — ela veio acompanhada de uma oferta para que ex-funcionários do DOGE trabalhem na Coinbase.

    “Se você está procurando sua próxima missão depois de servir ao seu país, considere ajudar a criar um sistema financeiro mais eficiente para o mundo”, disse Armstrong.

    Abaixo de sua publicação principal, Armstrong incluiu um link. “Se sua última missão foi concluída, vamos conversar sobre o que você pode construir a seguir”, diz o formulário de contratação.

    Os dias do DOGE

    As declarações de Armstrong vieram cerca de duas semanas após Elon Musk tentar se distanciar do DOGE em meio a protestos.

    “É engraçado que temos o DOGE”, disse Musk durante uma reunião de gabinete realizada na Casa Branca em 30 de abril.

    “A absurdidade disso não parece… tipo, estamos em uma simulação ou o que está acontecendo? Mas, tipo, era uma memecoin em certo momento”, disse Musk, intrigado. “Como chegamos até aqui?”

    Musk, junto com Vivek Ramaswamy, liderou o DOGE depois que Trump assinou uma ordem executiva em 20 de janeiro, renomeando oficialmente o United States Digital Service como United States DOGE Service (USDS). Como departamentos oficiais do governo só podem ser criados por uma lei do Congresso, o nome completo “Departamento de Eficiência Governamental” é, na prática, um equívoco.

    O objetivo do DOGE era reduzir os gastos federais em US$ 2 trilhões, eliminando agências e programas considerados desnecessários. Até o momento, o DOGE afirma ter economizado US$ 170 bilhões, embora veículos de imprensa tenham questionado “discrepâncias” nos relatórios, observando que, na última atualização de 11 de maio, apenas US$ 70,9 bilhões das economias reportadas estavam detalhados.

    Composto principalmente por jovens com conhecimento em tecnologia, o DOGE enfrentou críticas desde o início devido a problemas de segurança, como o hack da conta de Ramaswamy no X e acessos não autorizados ao Tesouro. Em janeiro, Musk afirmou que o DOGE estava explorando tecnologias baseadas em blockchain.

    Coinbase e Trump

    O convite de Armstrong aos ex-funcionários do DOGE ocorre num momento em que a Coinbase tem se mostrado cada vez mais aberta quanto à sua posição política.

    A empresa gastou mais de US$ 70 milhões apoiando comitês de ação política pró-Trump no setor de criptoativos em 2024.

    A Coinbase se uniu a outras empresas de cripto e firmas de capital de risco para apoiar Trump, com um total estimado de US$ 300 milhões em dinheiro do setor cripto influenciando a política americana.

    Em janeiro, a Coinbase nomeou Chris LaCivita, co-gerente da campanha de Trump, para seu conselho consultivo após a posse de Trump.

    Logo depois, a SEC arquivou uma série de processos contra empresas de criptoativos, incluindo o da própria Coinbase, em fevereiro.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • JPMorgan faz 1ª transação com títulos do Tesouro dos EUA tokenizados em blockchain

    JPMorgan faz 1ª transação com títulos do Tesouro dos EUA tokenizados em blockchain

    O JPMorgan Chase concluiu sua primeira transação em uma blockchain pública — um sinal do crescente envolvimento do gigante financeiro com o mundo da Web3.

    Nesta quarta-feira (14), o banco global liquidou uma transação envolvendo títulos do Tesouro dos EUA tokenizados por meio da Ondo Finance, utilizando a Chainlink para conectar redes privadas e públicas, de acordo com um comunicado conjunto das empresas. O experimento representa o mais recente avanço do projeto de finanças descentralizadas do JPMorgan, chamado Kinexys — uma plataforma que busca fazer a ponte entre as finanças tradicionais e o meio DeFi.

    “A transação inaugural… não é apenas um marco importante, é uma declaração sobre o futuro das finanças”, afirmou Nathan Allman, CEO da Ondo Finance, no comunicado.

    O avanço da tokenização

    O movimento mais recente do JPMorgan em direção à Web3 ocorre em meio ao avanço da tokenização de ativos do mundo real, especialmente entre investidores institucionais.

    O valor total bloqueado (TVL) de RWAs em blockchains ultrapassou US$ 12 bilhões no momento da redação deste texto, com ativos distribuídos em mais de 80 plataformas de finanças descentralizadas, segundo dados da DeFi Llama.

    Enquanto isso, o fundo USD Institutional Digital Liquidity, da BlackRock, detém quase US$ 3 bilhões em ativos — um aumento de aproximadamente 19% no último mês, à medida que investidores institucionais direcionam recursos para títulos tokenizados, segundo o provedor de dados rwa.xyz.

    O JPMorgan tem experimentado a tecnologia de ledgers distribuídos desde pelo menos 2019, quando lançou uma blockchain privada chamada JPM Coin. Posteriormente renomeada como Kinexys, a plataforma tem processado cerca de US$ 2 bilhões em volume de transações diárias e acumulado US$ 1,5 trilhão em ativos subjacentes de contratos derivativos, segundo declaração do banco no ano passado.

    A plataforma descentralizada é construída sobre tecnologia de ledger distribuída, com o objetivo de facilitar transações internacionais quase em tempo real e disponíveis 24 horas por dia, reduzindo custos para desenvolvedores e traders, entre outras funcionalidades.

    O JPMorgan é uma das várias instituições financeiras que vêm aumentando sua atuação na Web3 recentemente. No início deste mês, o Citi anunciou uma parceria com a SDX para tokenizar ações de empresas privadas voltadas a investidores de alta renda.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Mercado Livre aumenta reserva de Bitcoin em 40% e atinge US$ 59 milhões

    Mercado Livre aumenta reserva de Bitcoin em 40% e atinge US$ 59 milhões

    O Mercado Livre (NASDAQ-MELI) aumentou o seu estoque de Bitcoin em 38%, que agora soma US$ 59 milhões, segundo relatório dos resultados do 1º trimestre de 2025 publicado pela companhia em sua página dedicada aos acionistas.

    Conforme mostra o documento da modalidade FORM 10-Q enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) — já que a empresa mantém escritório no estado de Delaware —, a companhia de origem argentina, com sede no Uruguai, possui atualmente 570,4 BTC, ante os 412,7 registrados no ano passado.

    Até o dia 28 de fevereiro de 2024, o Mercado Livre mantinha apenas 150 BTC, fruto de um investimento de US$ 7,8 milhões em 2021, que agora vale o dobro – US$ 15,5 milhões. Na época, a empresa disse que a compra dos bitcoins fazia parte de sua estratégia de tesouraria, considerando o que o BTC se encaixava no seu portfólio de ativos intangíveis de duração indefinida.

    A empresa também mantém uma estratégia de tesouraria com Ethereum, a segunda maior cripto do mercado, com 3,050 ETH atualmente, não tendo, portanto, comprado mais do ativo pelo menos até 31 de março deste ano.

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  • 3 fatores que explicam a recente alta extraordinária do Ethereum

    3 fatores que explicam a recente alta extraordinária do Ethereum

    Os analistas da empresa de investimentos Bernstein apontaram em nota aos clientes nesta quarta-feira (14) três fatores que impulsionaram a recente alta do Ethereum, que já valorizou 42% nos últimos 30 dias, sete vezes mais que o ganho do Bitcoin no mesmo período.

    Vale lembrar que o Ethereum ficou atrás do Bitcoin e de altcoins importantes ao longo deste ciclo. No entanto, desde as mínimas do mercado de criptomoedas em abril, o ETH disparou quase 100%, atingindo US$ 2.750 na noite da terça-feira (13). No momento desta publicação, o ETH é negociado em US$ 2.585, com uma alta de 1% nas últimas 24 horas, segundo dados do Coingecko.

    Veja o que está impulsionando esse movimento de alta do Ethereum, segundo relatório da Bernstein compartilhado com o The Block.

    Stablecoins e tokenização

    De acordo com os analistas, a recente performance do Ethereum está relacionada a um ciclo que está se expandindo para além dos casos de uso de reserva de valor, com pagamentos em stablecoins e títulos tokenizados ganhando força real.

    Outro ponto são as institucionalizações das blockchain de segunda camada (L2), como a aquisição da plataforma de stablecoin Bridge pela Stripe por US$ 1,1 bilhão. Outros aspectos estão ligados ao trading do ETH, que segundo os analistas, houve reversão de posições vendidas na segunda maior criptomoeda do mercado.

    Especulações recentes, como a da Meta, que pode retomar de seu projeto de stablecoin, também estão ajudando a trazer de volta o foco nas blockchains subjacentes, e o Ethereum — que detém 51% do fornecimento total de stablecoins — está emergindo como a principal plataforma para essa tendência de crescimento.

    Papel crescente do Ethereum nas infraestruturas

    Enquanto os críticos questionam a agregação de valor das blockchains de segunda camada, em relação ao ETH, os analistas da Bernstein afirmaram que, com redes como a Base, incubada pela Coinbase, gerando uma receita de cerca de US$ 84 milhões no ano passado, as L2 do Ethereum estão assumindo um papel crescente na infraestrutura institucional de criptomoedas.

    Com a recente aquisição da WonderFi pela Robinhood — que também administra uma L2 do Ethereum —, as corretoras poderão em breve oferecer ações tokenizadas em suas próprias redes. Como essas redes de segunda camada usam ETH para pagar taxas da rede e fazer liquidações, elas ajudam a impulsionar a demanda por Ethereum e o posicionam como uma plataforma líder para a adoção de contratos inteligentes institucionais.

    Posições compradas

    O terceiro fator que impulsiona o recente desempenho superior do Ethereum é mais tático, na visão dos analistas. Nos últimos 12 a 18 meses, fundos de hedge de criptomoedas têm usado o ETH com frequência como hedge delta-neutro — mantendo posições compradas em BTC e SOL e vendidas em ETH.

    No entanto, à medida que a narrativa se desloca para a adoção institucional de pagamentos em blockchain e stablecoins, e para além da reserva de valor, o papel do ETH como investidor de baixo desempenho está se tornando mais difícil de justificar, disseram os analistas.

    Como resultado, o ressurgimento do ETH é bom para as exchanges de criptomoedas, já que uma recuperação mais ampla do mercado de cripto revigora os traders de varejo, gerando volumes mais fortes.

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