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  • Ethereum dispara 47% na semana e supera ganhos do Bitcoin e Solana

    Ethereum dispara 47% na semana e supera ganhos do Bitcoin e Solana

    Na última semana, o Ethereum (ETH) subiu mais de 47%, passando de cerca de US$ 1.800 para os atuais US$ 2.611, impulsionado pelo retorno do apetite ao risco nas criptomoedas em meio ao alívio nas tensões comerciais e a uma grande atualização da rede.

    O rali atraiu novo interesse pelo Ethereum, embora analistas afirmem que ganhos adicionais podem depender de fundamentos mais robustos.

    O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre conversas construtivas com a China, junto com um acordo comercial limitado com o Reino Unido, ajudou a impulsionar o otimismo macroeconômico, elevando as ações tradicionais na segunda-feira.

    O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq registraram seus maiores ganhos diários em meses, liderados pelo desempenho de ações do setor de tecnologia e industrial.

    Os ativos digitais, no entanto, recuaram no dia, mas na tarde desta terça-feira, voltaram a subir. Além do Ethereum, que sobe mais 6% nesta tarde, o Bitcoin também avança 2,1

    “Não há dúvida de que a recente recuperação de Bitcoin, Ethereum e Solana reflete um otimismo renovado no mercado”, disse James Toledano, diretor de operações da Unity Wallet, ao Decrypt.

    “No entanto, acredito que essa pode ser uma recuperação ilusória, já que está baseada em sentimento e nos movimentos políticos de um único homem”, acrescentou. “Qualquer pessoa séria sobre o mercado cripto preferiria que os fundamentos fossem a força motriz.”

    Esse ceticismo também se reflete nos fluxos de ETFs. Enquanto os ETFs de Bitcoin à vista registraram entradas líquidas de US$ 600 milhões na última semana, os ETFs de Ethereum tiveram saídas de US$ 55 milhões.

    “A escala e a força da recuperação de preços, combinadas com saídas modestas dos ETFs de Ethereum, sugerem que foram os investidores nativos de cripto, e não os fluxos institucionais, que impulsionaram principalmente essa alta”, afirmou Matteo Greco, analista de pesquisa da Fineqia International, ao Decrypt.

    A atualização Pectra do Ethereum, que entrou em operação em 7 de maio, tem sido um catalisador significativo para o renovado interesse na segunda maior criptomoeda do mundo, segundo analistas.

    Leia também: Veja tudo que mudou no Ethereum com a atualização Pectra

    A atualização, entre várias outras melhorias de usabilidade, aumentou os limites de staking e facilitou o uso de carteiras.

    “A atualização Pectra do Ethereum entrou no ar sem problemas, aumentando a confiança na capacidade da rede de escalar e abrindo caminho para uma maior adoção institucional”, disse Sean Dawson, chefe de pesquisa da Derive.xyz.

    Os modelos da Derive agora atribuem uma probabilidade de 20% de que o Ethereum ultrapasse os US$ 4.000 até o Natal, acima dos 9% registrados na semana anterior. Métricas de volatilidade também sugerem que o ativo pode permanecer mais reativo que o Bitcoin nos próximos meses.

    Ainda assim, Toledano observou: “Sem um impulso institucional sustentado e maior clareza regulatória, podemos ver uma consolidação antes que qualquer nova máxima histórica seja testada.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Filha de CEO de empresa cripto sofre tentativa de sequestro em Paris

    Filha de CEO de empresa cripto sofre tentativa de sequestro em Paris

    Um novo ataque contra grandes executivos de criptomoedas foi feito em Paris nesta terça-feira (13). Desta vez, um grupo de homens armados tentou sequestrar a filha e os netos de um homem que até agora foi identificado apenas como CEO de uma empresa do setor cripto. Porém, a ação criminosa não foi bem sucedida. 

    Em janeiro deste ano, um dos fundadores da Ledger, David Balland, foi sequestrado em Paris e teve um dedo cortado pelos criminosos. O executivo, que não tem mais um cargo na empresa, foi solto após uma grande operação policial. 

    No caso mais recente, os criminosos tentaram sequestrar a mulher de 34 anos e seus dois filhos em plena luz do dia, às 8h20 no horário local, na Rue Pache, no 11º arrondissement. As informações são do jornal francês Le Parisien

    Segundo a polícia, três criminosos usando máscaras pretas chegaram em uma van do sistema de entregas Chronopost e tentaram chegar até a mulher. Porém, o marido dela entrou no meio da ação e começou uma briga contra os sequestradores, que, mesmo armados, optaram por deixar o local. A ação foi registrada em vídeo que está sendo analisado pela polícia de Paris. 

    Como aponta o portal The Block, esse tipo de ataque tem se tornado mais comum. Jameson Lopp, um veterano do Bitcoin e fundador da empresa de segurança Casa, mantém um registro online de ataques físicos desse tipo e os dados mostram que já foram 25 neste ano, contra 30 em todo ano passado.

    Na França o problema parece ser mais grave, tendo ocorrido cinco episódios em 2025, incluindo o do cofundador da Ledger em janeiro.

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  • Com 1 dólar, hacker invade projeto DeFi e rouba US$ 2,1 milhões em criptomoedas

    Com 1 dólar, hacker invade projeto DeFi e rouba US$ 2,1 milhões em criptomoedas

    Um ataque devastador e de baixíssimo custo abalou a plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) MobiusDAO no último sábado (11). Com um depósito simbólico de apenas 0,001 BNB — equivalente a cerca de US$ 0,65, ou seja, menos de 1 dólar —, um hacker conseguiu explorar um contrato inteligente na BNB Chain, cunhar trilhões de tokens e desviar mais de US$ 2,15 milhões.

    Na segunda-feira (12), a Mobius, cujo protocolo é voltado à tokenização de ativos do mundo real (RWA), reconheceu a exploração, revelada primeiramente pela empresa de segurança blockchain Cyver.

    “Prezado usuário. A MobiusDAO foi hackeada às 11h30, horário de Dubai, em 11 de maio. Devido à influência do mecanismo de consenso bizantino da BSC, eles perderam instantaneamente cerca de US$ 2,15 milhões”, comunicou a equipe em um post no X, ressaltando posteriormente que apenas a consulta básica está habilitada. “Compras, penhoras e saques de títulos estão temporariamente suspensos.”

    Conforme explicou a Cyver, que detectou a implantação do contrato malicioso apenas dois minutos antes do início da exploração, o invasor executou diversas transações via o contrato implantado, direcionando os ataques ao endereço da MobiusDAO e manipulando a emissão do token nativo MBU.

    (Reprodução/X)

    De acordo com a CertiK, que também monitorou o incidente, o hacker cunhou cerca de 9,7 quatrilhões de tokens BEP-20 MBU, trocando-os rapidamente por stablecoins. Logo em seguida, os fundos foram encaminhados ao mixer Tornado Cash, uma plataforma usada para dificultar o rastreamento de transações em blockchain.

    (Reprodução/X)

    Como resultado direto da invasão, o token MBU perdeu todo o seu valor, colapsando a zero, segundo dados do DEXscreener. 

    (Fonte: DEXscrenner)

    Medidas de segurança

    Nesta manhã de terça-feira, a equipe da Mobius afirmou que está tomando as seguintes medidas:

    “Anúncio de Manutenção de Segurança e Progresso do Projeto da MobiusDAO:

    1. Em 13 de maio (horário de Dubai), será concluído o processo de tratamento da anomalia nos dados do sistema. Os dados colaterais anteriores ao ataque serão preservados. Um rendimento com juros compostos de 0,5% será distribuído continuamente duas vezes ao dia.
      As transações anormais serão interceptadas em tempo real e o projeto passará por auditorias realizadas por múltiplas empresas especializadas antes de ser relançado.
    2. Função da dApp: A função básica de consulta está habilitada. As funções de compra, vínculo de colateral (bond pledge) e saque estão temporariamente suspensas. O prazo para retomada será informado separadamente.
    3. Atualização do Sistema de Segurança: Serão introduzidos mecanismos de multiassinatura e time-lock, reforçando a gestão de permissões dos contratos inteligentes. Além disso, será implantado um sistema de monitoramento e alerta precoce diretamente na blockchain.”
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  • Pump.fun vai começar a pagar criadores de memecoins

    Pump.fun vai começar a pagar criadores de memecoins

    A Pump.fun, plataforma que roda na blockchain Solana e se tornou a principal estrutura de criação de memecoins, anunciou na segunda-feira (12) que irá começar um programa de pagamentos para criadores de novas criptomoedas. A empresa afirma que 50% da receita obtida com as taxas de transação dentro da plataforma serão utilizadas para estes pagamentos. 

    Conforme publicação no X, a Pump.fun detalhou como funcionará o sistema de remuneração. Criadores de tokens receberão o equivalente a 0,05% (cinco pontos-base) do volume de negociações de suas moedas, pagos em SOL, a criptomoeda nativa da rede Solana. Na prática, isso significa que, para cada US$ 10 milhões movimentados em negociações de um determinado token, o criador receberá US$ 5 mil.

    A empresa destaca que este é o programa “mais recompensador” para desenvolvedores de memecoins até hoje. A medida busca não apenas incentivar a criação de novos ativos, mas também fidelizar os criadores dentro da própria infraestrutura da Pump.fun.

    Segundo a plataforma, qualquer token que atenda a um dos seguintes critérios já está automaticamente habilitado para o programa: ter sido recém-criado; ainda estar sendo negociado na “bonding curve” da Pump.fun; ou ter “se graduado” e migrado para o PumpSwap, outra ferramenta do ecossistema. A geração de receita para os criadores, no entanto, só começa a contar a partir da data do anúncio – ou seja, os volumes anteriores não serão considerados.

    O movimento acontece em meio a um crescimento explosivo das memecoins no ecossistema Solana, com dezenas de novos tokens surgindo diariamente, muitos deles gerando milhões de dólares em volume de negociação em questão de horas.

    Novidade é criticada

    Conforme aponta reportagem do The Block, a novidade não foi bem recebida por todos. Apesar da proposta da Pump.fun de dividir parte da receita com os criadores de tokens, usuários nas redes sociais levantaram críticas significativas ao modelo. Para muitos, o incentivo pode acabar gerando efeitos colaterais indesejados, como o aumento de comportamentos oportunistas por parte de desenvolvedores.

    As principais críticas giram em torno do temor de que o programa estimule o lançamento de projetos sem compromisso de continuidade — os chamados rug pulls, em que os criadores abandonam o token após captar recursos. O novo modelo de remuneração, segundo os críticos, permitiria que esses desenvolvedores continuem lucrando com as taxas de negociação, mesmo após deixarem o projeto à deriva.

    Outro ponto levantado é que o sistema pode desincentivar ações da própria comunidade para tentar salvar tokens abandonados, como os conhecidos community takeovers (CTOs), quando membros da comunidade assumem o controle de um projeto sem liderança ativa.

    “Isso é uma péssima ideia. A maioria das moedas hoje são recuperadas pela comunidade. Ninguém quer o desenvolvedor original de volta, e agora estamos premiando justamente quem abandonou o projeto”, criticou o trader pseudônimo 0xRiver, em publicação no X.

    98% é fraude na Pump.fun

    O receio da comunidade é justificado pelos números. Um estudo da empresa de monitoramento de risco de criptomoedas Solidus Labs revelou que 98% dos tokens lançados em 2024 na Pump.fun, ou foram rug pull ou fraude mediante a prática de pump and dump.

    “Nossa pesquisa abrangente revela a escala alarmante de atividades fraudulentas na Solana: aproximadamente 98,7% dos tokens em Pump.fun e 93% dos pools de liquidez em Raydium exibiram características de esquemas de pump and dump ou rug pulls”, diz um trecho do relatório.

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  • Curve Finance sofre ataque DNS e emite alerta urgente aos usuários

    Curve Finance sofre ataque DNS e emite alerta urgente aos usuários

    Resumo

    • O site front-end da Curve Finance sofreu um comprometimento de DNS, onde invasores redirecionaram os usuários para um site malicioso.
    • O ataque envolveu a manipulação de registros DNS para apontar para um site fraudulento que imitava a interface do Curve com scripts maliciosos projetados para enganar os usuários e fazê-los aprovar transferências de tokens.
    • Este não é o primeiro incidente de segurança da Curve Finance. Eles sofreram um sequestro de DNS semelhante em 2022, resultando em US$ 570 mil em perdas, e enfrentaram outra exploração em 2023 envolvendo vulnerabilidades de programação Vyper, com perdas estimadas em US$ 24 milhões.

    O protocolo descentralizado Curve Finance confirmou nesta terça-feira (13) que o front-end do seu site foi comprometido, com invasores redirecionando usuários para um site falso.

    “O incidente de DNS envolvendo a Curve Finance reflete um problema mais amplo no setor”, disse a equipe ao Decrypt. “Nas últimas semanas, houve um aumento notável nos ataques direcionados à infraestrutura de vários projetos de criptomoedas.”

    O exploit redirecionou o tráfego para um IP malicioso, informou o protocolo nas redes sociais. “Os fundos dos usuários estão seguros. Os contratos inteligentes da Curve permanecem seguros”, acrescentou.

    O incidente foi descoberto pela primeira vez na tarde de segunda-feira e, logo após, a Curve Finance emitiu uma resposta preliminar.

    (Reprodução/X)

    Mais tarde, a Curve Finance disse que a violação estava “estritamente limitada à camada DNS” e não comprometeu sua infraestrutura principal.

    Sua equipe de segurança isolou prontamente o problema, iniciou uma investigação e entrou em contato com seu registrador de domínio e parceiros de segurança para resolver a situação, disse o projeto.

    Medidas de segurança já estavam em vigor “muito antes do incidente”, acrescentou o protocolo.

    O que aconteceu?

    De acordo com a Curve Finance, os invasores manipularam os registros DNS para apontar para um endereço IP sob seu controle. Um registro DNS conecta um nome de domínio a detalhes como um endereço IP, ajudando a direcionar o tráfego da internet.

    O site fraudulento, que espelhava a interface do Curve, supostamente continha scripts maliciosos com o objetivo de enganar os usuários e fazê-los aprovar transferências de tokens para os invasores.

    “Explorações de DNS são uma forma de engenharia social no nível de infraestrutura. Os invasores comprometem o sistema de nomes de domínio”, disse Meir Dolev, cofundador e CTO da empresa de segurança blockchain Cyvers, ao Decrypt.

    Se o mapeamento de um site for alterado devido a credenciais roubadas ou à vulnerabilidade de um registrador, os usuários podem ser redirecionados para servidores prejudiciais sem perceber.

    “Esses sites clonados podem levar os usuários a conectar carteiras e aprovar transações que drenam fundos”, explicou Dolev. “É particularmente perigoso porque o usuário comum não consegue distinguir facilmente a diferença — ele ainda vê a URL correta.”

    O ataque não viola a blockchain do protocolo, mas sim “explora a camada de confiança” entre o usuário e a interface de um aplicativo descentralizado.

    “Desde que os usuários interajam com a Curve diretamente por meio de endereços de contrato verificados, seus fundos provavelmente não serão afetados”, observou Dolev.

    Hack na Curve Finance

    Esta não é a primeira vez que a Curve é atingida. Em 2022, o protocolo sofreu um sequestro de DNS em que invasores redirecionaram usuários de seu domínio legítimo para um site malicioso, resultando em perdas de aproximadamente US$ 570 mil.

    Após o ataque, a Curve aconselhou os usuários a revogarem quaisquer aprovações suspeitas e propôs migrar para o Ethereum Name Service (ENS) para mitigar vulnerabilidades futuras.

    Um ano depois, a Curve Finance enfrentou outra exploração envolvendo algumas versões da linguagem de programação Vyper e o pool CRV/ETH.

    A perda nos projetos DeFi afetados foi estimada em US$ 24 milhões na época.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Analistas apontam: Bitcoin pode renovar máxima histórica na atual alta, mas cenário é complexo

    Analistas apontam: Bitcoin pode renovar máxima histórica na atual alta, mas cenário é complexo

    Após retomar o patamar simbólico dos US$ 100 mil nos últimos dias, o Bitcoin iniciou uma nova alta nesta segunda-feira (12), alcançando a faixa dos US$ 104 mil e impulsionando um renovado sentimento de otimismo entre os investidores. Diante desse cenário, a pergunta que surge é: o atual rali tem força para renovar a máxima histórica de US$ 108.786?

    Segundo especialistas, a resposta é sim — há potencial para um novo recorde de preço. No entanto, alguns fatores precisam se alinhar para que esse movimento se concretize.

    Rony Szuster, head de research do MB, afirma que o BTC pode, sim, superar sua máxima histórica, mas ainda depende de condições estruturais mais sólidas:

    “A recente pausa de 90 dias nas tarifas comerciais dos EUA, apesar de excluir a China, trouxe alívio ao mercado e abriu espaço para negociações diplomáticas, como as conversas em Genebra. Esse cenário mais ameno, somado à crescente adoção institucional e ao aumento da liquidez global, ajuda a sustentar a recuperação da principal criptomoeda”, afirma Szuster.

    Apesar do otimismo, ele pondera que o rompimento sustentado da máxima deve ocorrer mais adiante: “É mais realista projetar esse rompimento de forma consolidada ao longo do segundo trimestre de 2025.”

    Já Beto Fernandes, analista da Foxbit, ressalta que o potencial de alta está atrelado tanto aos fatores macroeconômicos quanto à demanda consistente por meio de ETFs.

    “Entretanto, algumas cautelas são importantes neste período. A primeira delas é que o BTC reagiu de forma mais positiva ao acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido do que com a China. Ou seja, esse recorte do tarifaço ainda não trouxe o ambiente mais confortável aos investidores. Então, se de um lado isso pode soar pessimista no curto prazo, sugere também que há espaço para mais ganhos, quando a situação estiver de fato resolvida.”

    Cenário internacional reforça otimismo, mas alerta para volatilidade

    O portal The Block entrevistou alguns analistas sobre o tema, que apontaram que apesar do cenário positivo, alertam que o mercado está em território de sobrecompra, o que pode trazer correções pontuais.

    Para Rachael Lucas, analista da BTC Markets, um recuo momentâneo ou movimentação lateral não seria inesperado: “Um reteste e consolidação acima dos US$ 100 mil seria saudável e poderia preparar o terreno para novas altas”, disse.

    Min Jung, analista da Presto Research, apontou na reportagem uma outra dinâmica: “Estamos vendo agora uma rotação clássica, com a dominância do Bitcoin atingindo níveis não vistos desde antes do mercado de alta de 2021 — e o capital começando a migrar para as altcoins.”

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  • Empresa japonesa planeja investir US$ 34 milhões em Bitcoin

    Empresa japonesa planeja investir US$ 34 milhões em Bitcoin

    A Beat Holdings Ltd. revelou que irá ampliar seu investimento em fundos de índice relacionados ao Bitcoin, tornando-se a mais recente companhia listada em Tóquio a aprofundar sua exposição a ativos digitais em meio ao renovado interesse institucional em criptomoedas.

    A companhia, que integra o mercado padrão da Bolsa de Valores de Tóquio, revelou na quinta-feira que seu conselho aprovou o aumento do teto de investimentos relacionados a criptoativos de US$ 6,8 milhões para US$ 34 milhões.

    A empresa já adquiriu 131.230 unidades do iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock, a um preço médio de US$ 49,49 por unidade. Com o IBIT encerrando o dia 9 de maio a US$ 58,66, a Beat acumula um ganho não realizado de mais de US$ 681 mil, segundo comunicado da própria companhia.

    Para financiar novas compras, a Beat informou que utilizou US$ 2,8 milhões (¥400 milhões) de uma linha de crédito rotativa, o que deverá gerar aproximadamente US$ 150 mil em juros até o final do ano.

    A Beat é uma empresa de investimentos com sede em Hong Kong e incorporada nas Ilhas Cayman, com subsidiárias que atuam nas áreas de licenciamento de propriedade intelectual e mensagens móveis.

    A companhia adotou o Bitcoin como principal ativo de reserva de sua tesouraria em fevereiro deste ano, passando a adquirir o ativo tanto de forma direta quanto por meio de ETFs, com destaque para o IBIT.

    Por que investir em Bitcoin?

    A empresa enquadrou sua movimentação mais recente como parte de uma estratégia mais ampla de tesouraria, citando o papel crescente do Bitcoin como proteção contra inflação, desvalorização cambial e incertezas geopolíticas.

    “Quando países enfrentam desglobalização e guerras comerciais em escalada, parece que muitas vezes respondem com políticas monetárias e fiscais expansionistas para aumentar a liquidez”, afirmou a empresa.

    “Essa liquidez extra pode transbordar para os mercados financeiros globais, impulsionando ativos de risco, incluindo o Bitcoin, especialmente porque o Bitcoin e os ETFs relacionados têm se tornado cada vez mais uma proteção contra inflação e desvalorização cambial”, acrescentou.

    O anúncio da Beat segue uma série de aquisições expressivas de Bitcoin feitas pela Metaplanet, outra empresa listada em Tóquio que também adotou o Bitcoin como ativo central de reserva de tesouraria.

    A Metaplanet atualmente detém mais de 5.500 BTC, avaliados em mais de US$ 571 milhões, e delineou planos para alcançar 10.000 BTC até o final de 2025.

    A entrada de empresas japonesas no mercado de criptomoedas reflete uma tendência já observada entre algumas companhias dos EUA nos últimos anos, como a Strategy, de Michael Saylor, que acumulou mais de 555.500 BTC avaliados em US$ 57,7 bilhões.

    O Bitcoin é negociado a cerca de US$ 104 mil nesta segunda-feira (12), ampliando os ganhos obtidos na semana anterior, após uma breve correção em abril que fez o ativo cair para US$ 74.700 antes de se recuperar significativamente.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Maior protocolo de staking do Ethereum, Lido perde 1.4 ETH em hack

    Maior protocolo de staking do Ethereum, Lido perde 1.4 ETH em hack

    Hackers conseguiram uma brecha para atacar o Lido, o maior protocolo de staking de Ethereum, em uma ação que resultou no furto de 1.46 ETH (equivalentes no momento a US$ 3,6 mil). Segundo membros do ecossistema, os valores saíram de taxas de gás e todos os ativos dos usuários estão seguros e não foram afetados. 

    O ataque afetou um dos nove oráculos que têm a função de criar pontes que trazem informações de fora do sistema para dentro do protocolo. Chorus One, empresa que controla este oráculo, disse no X que o ataque foi um “incidente isolado” e que não existe risco sistêmico. 

    “Auditamos minuciosamente toda a nossa infraestrutura e não encontramos nenhuma evidência de comprometimento mais amplo”, escreveu a Chorus One.

    A empresa informou que o ataque, detectado no sábado (10), foi em uma hot wallet de 2021, que foi destinada a manter um saldo baixo exclusivamente para operar o oráculo do Lido. “Por isso, ela não seguia os mesmos padrões rigorosos de segurança aplicados a outras chaves gerenciadas pela Chorus One”, disse.

    Para lidar com a situação, a equipe do Lido lançou uma votação emergencial via DAO para substituir a chave comprometida do oráculo em três contratos: o Oráculo de Contabilidade, o Oráculo do Ônibus de Saída de Validadores e o Oráculo de Taxas da CS. Conforme aponta o CoinDesk, a nova chave foi gerada com controles de segurança aprimorados para evitar recorrências.

    A criptomoeda do projeto, Lido Staked Ether (STETH), que acompanha o preço do ether, registra queda de apenas 0,1% nas últimas 24 horas, sendo vendida a US$ 2.480.

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  • Coinbase evitou plano de compra de Bitcoin da Strategy por ser “arriscado demais”

    Coinbase evitou plano de compra de Bitcoin da Strategy por ser “arriscado demais”

    O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, revelou que a corretora de criptomoedas chegou a considerar colocar 80% de seu balanço patrimonial em Bitcoin, mas decidiu não seguir em frente com a ideia por temer que isso pudesse “matar a empresa”.

    Durante uma sessão de perguntas e respostas com clientes, executivos foram questionados se haviam perdido uma oportunidade ao não começarem a acumular BTC mais cedo, já que a empresa teve uma vantagem de oito anos em relação à empresa de software Strategy.

    Armstrong argumentou que a volatilidade do Bitcoin tornava uma abordagem agressiva arriscada demais, especialmente nos primeiros anos da Coinbase, quando era necessário atingir marcos importantes para desbloquear novas rodadas de financiamento.

    “Se nosso fôlego tivesse caído de 18 meses — e de repente fosse para 12 meses, ou 10 meses — isso poderia simplesmente ter matado a empresa por completo”, afirmou Armstrong.

    Ele explicou que, quando a Coinbase ainda era uma startup, os executivos tomaram uma “decisão consciente sobre o risco”, já que uma queda brusca no preço do BTC no momento errado teria impactado o crescimento da plataforma de negociação.

    Ainda assim, Armstrong ressaltou que a empresa mantém Bitcoin em seu balanço patrimonial e que cerca de 25% do caixa líquido está atualmente em criptomoedas.

    “Não vamos colocar 80%, acho que isso seria arriscado demais”, acrescentou.

    A diretora financeira Alesia Haas disse aos espectadores que, por ser uma empresa operacional, o foco principal da Coinbase tem sido o desenvolvimento de novos produtos e serviços, além de trazer um bilhão de pessoas para o universo cripto.

    “Nunca nos enxergamos como uma empresa de investimentos, e nunca tivemos como estratégia principal o crescimento do portfólio de investimentos”, disse ela.

    Haas também revelou que as reservas em criptoativos da Coinbase somavam US$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre de 2025, com um crescimento adicional de US$ 150 milhões entre janeiro e março. A maior parte é composta por BTC e “alguns” outros ativos digitais.

    “Temos planos para aumentar isso — fiquem tranquilos”, acrescentou.

    É claro que essas reservas empalidecem diante dos 568.840 BTC que a Strategy mantém em seu balanço, o equivalente a US$ 58 bilhões no momento da redação deste texto.

    A empresa de software começou a adquirir BTC em agosto de 2020 e, atualmente, possui um lucro não realizado de cerca de US$ 30 bilhões. Desde então, várias outras empresas passaram a adotar uma estratégia semelhante de tesouraria baseada em Bitcoin.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ações da KindlyMD disparam 600% após fusão com empresa de Bitcoin do conselheiro de Trump

    Ações da KindlyMD disparam 600% após fusão com empresa de Bitcoin do conselheiro de Trump

    Uma inesperada fusão mexeu com o mercado financeiro nesta segunda-feira (12): a KindlyMD, firma do setor de saúde, e a Nakamoto, companhia de tesouraria de Bitcoin (fundada por David Bailey, consultor cripto do presidente Donald Trump), são agora uma empresa só. O anúncio da operação fez com que as ações da KindlyMD decolassem 600%.

    A nova empresa levantou uma alta quantia com duas formas de investimento: US$ 200 milhões em dívidas conversível (tipo de empréstimo que o credor pode optar por ações na hora de receber) e US$ 510 milhões com um acordo chamado PIPE (Private Investment in Public Equity, sistema de compra de ações por preço combinado antes de abrir ao mercado em geral). 

    O que chama a atenção do setor cripto são os nomes dos investidores individuais: Adam Back, criptógrafo que ajudou Satoshi Nakamoto por meio de intensa troca de e-mails; Balaji Srinivasan, ex-executivo da Coinbase; Jihan Wu, confundador da Bitmain; Ricardo Salinas, bilionário mexicano que virou fervoroso maximalista do Bitcoin. 

    Segundo informações da CNBC, a ideia da Nakamoto é a mesma da Strategy: comprar Bitcoin em altos volumes e guardar para criar volume de caixa enquanto o ativo se valoriza.

    Em um comunicado para a imprensa sobre a fusão, a empresa tenta se diferenciar afirmando que “busca construir a primeira rede global de empresas que mantêm Bitcoin em seus tesouros. Esse é o primeiro passo da visão da Nakamoto para um ecossistema de empresas nativas do Bitcoin, incluindo mídia, consultoria e serviços financeiros, que existem para acelerar a adoção e a utilidade do Bitcoin.”

    “As finanças tradicionais e os mercados nativos do Bitcoin estão se aproximando. A securitização do Bitcoin vai redesenhar o mapa econômico do mundo. Acreditamos que um futuro está chegando onde todos os balanços patrimoniais – públicos ou privados – terão Bitcoin. A Nakamoto busca ser o primeiro conglomerado de capital aberto criado para acelerar isso”, disse David Bailey, fundador e CEO da Nakamoto.

    Já a KindlyMD é uma empresa que provê um tratamento holístico para o vício em opióides e que vê na fusão uma chance de se tornar mais atrativa para acionistas.

    “Essa fusão representa um salto estratégico para a KindlyMD, permitindo que ampliemos nossa missão. A Nakamoto traz uma equipe com profunda experiência em estratégias de Bitcoin e um acesso incomparável aos principais especialistas em gestão de tesouros em Bitcoin”, disse Tim Pickett, CEO da KindlyMD. “É uma nova e ousada visão que trará valor a longo prazo para nossos acionistas.”

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