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  • Unick Forex ressurge com promessa de lucros exorbitantes e nova criptomoeda

    Unick Forex ressurge com promessa de lucros exorbitantes e nova criptomoeda

    Uma das mais notórias pirâmides financeiras dos últimos anos no Brasil está tendo seu nome novamente utilizado para o que parece ser um novo esquema de fraudes contra investidores. A Unick 2.0 clama ser a sequência da Unick Forex e já começa a ganhar espaço em chats de aplicativos de mensagens. 

    O Portal do Bitcoin recebeu em seu canal de denúncias a mensagem de um cliente lesado pela Unick Forex apontando que a pirâmide — ou pelo menos o seu nome — estava sendo ressuscitada. Na denúncia, havia uma apresentação sobre o novo “empreendimento” e todos os sinais clássicos de pirâmide estão presentes.

    A Unick 2.0 promete rentabilidade de 3% a 7% ao dia, um valor absurdamente mais alto do que os investimentos mais ousados do mercado regular de investimentos. Há também um sistema de bonificação para quem fizer indicações de novas pessoas para entrarem no esquema.

    A apresentação deixa claro que se trata de uma continuidade da pirâmide que lesou milhares, em um estranho orgulho de tudo que ocorreu: “Depois de marcar uma geração, voltamos com uma nova visão, novas soluções e o mesmo compromisso de sempre: transformar o seu mundo. O passado nos fez lendas. O presente nos torna líderes”.

    Não existe nenhuma informação de como os rendimentos seriam obtidos, apenas a promessa dos ganhos. Além do suposto retorno financeiro, a Unick 2.0 alardeia sorteio de moto, workshop e viagem. Por fim, afirma que no dia 10 de setembro deste ano irá lançar uma criptomoeda própria chamada Unickcoin (não há nenhum detalhe deste projeto, apenas a menção que seria uma blockchain própria).

    Grupo no WhatsApp

    Além da apresentação, a mensagem no canal de denúncias mostrou também um link para fazer parte de um grupo de WhatsApp. A reportagem usou o link, que levou diretamente para um grupo chamado “Unick 2.0”, com 72 membros. Na descrição do grupo é dito: “UNICK 2.0 ESTÁ DE VOLTA! Quem viveu, sabe… E quem não conhece, vai se surpreender!”.

    No grupo, a única mensagem é um vídeo com uma imagem fixa e um áudio atribuído a Danter Silva, o criador da Unick Forex original. “Fomos e somos pioneiros e isso é muito difícil, porque você não tem como quem se comparar e tem que aprender com seus erros”, afirma a mensagem de áudio.

    Pouco tempo depois de entrar no grupo, a reportagem do Portal do Bitcoin foi abordada por um usuário do WhatsApp sob o nome de Sidnei Borba, que é o criador do grupo de WhatsApp e a pessoa que publicou o vídeo atribuído a Danter Silva. Este usuário enviou como mensagem privada um link e um convite para cadastro em uma plataforma que tem como URL unickforex.club.

    Perfil no Instagram

    Além do grupo de WhatsApp, há um um perfil no Instagram promovendo a Unick 2.0 com quase dois mil seguidores. As publicações afirmam que o esquema já está em funcionamento, com vídeos de supostos saques de clientes.

    Além disso, é apresentado também um vídeo que seria supostamente Danter Silva apresentando a Unico 2.0, fato que não se sabe se é verdade ou um material produzido com Inteligência Artificial.

    Criador da Unick nega envolvimento

    O criador da Unick Forex original, Leidimar Bernardo Lopes, afirmou por meio de seus advogados em uma publicação no Instagram que não tem nenhum envolvimento com a Unick 2.0.

    “A defesa de Leidimar Bernardo Lopes – presidente da empresa UNICK – tomou conhecimento de que terceiros, utilizando-se indevidamente de sua imagem, e com claro escopo criminoso, estão anunciando o retorno das atividades da empresa – em projeto denominado ‘Unick 2.0’”, afirma a nota.

    A defesa segue a afirma que Leidimar não possui qualquer vínculo com a “divulgação enganosa” do suposto retorno da empresa e lembra que o criador da pirâmide está cumprindo medidas cautelares impostas pelo Juízo da 7ª Vara Federal de Porto Alegre.

    “No mesmo sentido, a defesa do Sr. Leidimar Bernardo Lopes frisa que este jamais autorizou o uso de sua imagem para a prospecção de qualquer material. Por fim, de salientar que os falsos anúncios já foram comunicados às autoridades Federais, as quais, aliás, já estão tomando providências”, finaliza.

    Advogado das vítimas comenta estratégia

    Em entrevista ao Portal do Bitcoin, Demétrius Teixeira, advogado da Associação de Defesa dos Direitos dos Investidores da Unick, explica que a entidade não conseguiu ingressar como assistente de acusação na ação penal que corre contra os criadores e líderes da Unick Forex.

    “Estamos agora movendo uma ação coletiva contra a Unick em nome de todos os investidores. O objetivo é obter o ressarcimento. Também pedimos nessa ação que os valores que foram sequestrados pela Justiça Federal que seja feita a reserva no rosto do autos do valor integral para que sirva como ressarcimento dos investidores”, afirma Teixeira.

    O advogado conta que a informação que teve é que a Justiça apreendeu R$ 250 milhões em dinheiro, bens e criptomoedas da Unick Forex. Teixeira ressalta que a Associação tem 350 membros e está debatendo na Justiça o direito de representar todas as milhares de vítimas na ação coletiva ou apenas os seus membros.

    Pirâmide Unick Forex

    A Unick Forex é investigada por captar até R$ 29 bilhões de 1,5 milhão de pessoas. Na operação Lamanai, a PF encontrou e apreendeu 1.500 bitcoins, milhões de reais, carros e imóveis.

    A Unick Forex estava proibida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de atuar no mercado desde 2018, mas mesmo assim permanecia vendendo produtos sob a justificativa de que vendia produtos de educação.

    Mais tarde, o negócio foi rebatizado de Unick Academy e a captação de clientes aumentou. Até meados de 2019, cumpriu os pagamentos. Porém, conseguia cumprir porque os novos clientes eram quem pagavam os antigos — modalidade clássica de uma pirâmide.

    Com a promessa de lucro de 100% sobre o valor investido em até seis meses, a empresa teria captado ilegalmente cerca de um milhão de pessoas até se tornar alvo da Polícia Federal.

    Fora as investigações sobre o prejuízo bilionário a clientes, pesa também sobre os líderes da Unick um processo na Justiça federal que apura a movimentação de R$ 269 milhões por meio de empresas de fachada para a prática de lavagem de dinheiro. 

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  • “Os pobres estão indo atrás do ouro”, afirma Pai Rico

    “Os pobres estão indo atrás do ouro”, afirma Pai Rico

    Os americanos pobres e de classe média estão finalmente entendendo o recado: guardar dólares não é mais uma estratégia segura. Quem diz isso é Robert Kiyosaki, o autor do livro Pai Rico, Pai Pobre, que voltou a indicar o Bitcoin, ouro e prata contra a inflação em uma  publicação no X na sexta-feira (9).

    No post, Kiyosaki chamou atenção para um fenômeno recente: a Costco, uma das maiores redes atacadistas dos EUA, está enfrentando dificuldades para manter barras e moedas de ouro em estoque. E o mais impressionante: quem está comprando não são investidores sofisticados de Wall Street — são pessoas comuns.

    “Então o que está saindo das prateleiras da Costco? Papel higiênico com desconto ou feijão? Não. OURO”, escreveu o autor.

    Segundo ele, isso mostra que o americano médio começou a entender que “poupadores são perdedores”, repetindo o mantra que o tornou famoso em seus livros. Em vez de juntar dólares que perdem valor com a inflação, mais pessoas estão convertendo o “dinheiro falso” em ouro real — e, em menor escala, também em prata e Bitcoin.

    (Reprodução/X)

    Lingote de ouro deu lucro de US$ 600 em um ano

    O movimento parece estar dando certo para alguns. Conforme publicação do New York Post, o influenciador financeiro Humphrey Yang, por exemplo, comprou um lingote de ouro de uma onça na Costco em abril de 2024 por US$ 2.359.

    Quase um ano depois, vendeu o mesmo lingote por US$ 2.955, embolsando um lucro de US$ 595,43 — e viralizando no TikTok com mais de 6,5 milhões de visualizações.

    “Foi surpreendentemente fácil”, disse Yang após a venda em uma loja especializada de São Francisco.

    Enquanto alguns usuários o criticaram por vender cedo demais — já que o ouro ultrapassou recentemente US$ 3.300 a onça —, o caso serviu para mostrar que comprar ouro na prateleira do mercado está se tornando uma estratégia real para quem quer fugir da desvalorização do dólar.

    Kiyosaki aproveitou o momento para reforçar sua tese apocalíptica: a economia global está à beira de um colapso, e quem não estiver protegido com ativos como ouro, prata e Bitcoin pode acabar no prejuízo.

    “Você tem ouvido os avisos que o ouro, a prata e o Bitcoin estão enviando?”, provocou.

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  • Chrome libera IA que bloqueia notificações de golpes antes que elas te enganem

    Chrome libera IA que bloqueia notificações de golpes antes que elas te enganem

    Resumo

    • O Chrome lançou um sistema de IA no dispositivo que identifica e sinaliza notificações suspeitas no Android para proteger os usuários de golpes, antes que eles possam causar danos.
    • O novo sistema aproveita os recursos do Gemini Nano para analisar o conteúdo de notificações localmente sem enviar dados aos servidores do Google, mantendo a privacidade do usuário e combatendo fraudes baseadas em notificações.
    • Esse recurso de proteção automática complementa as medidas de segurança existentes do Chrome contra abuso de notificações e pode se expandir para outras plataformas além do Android no futuro.

    O Chrome está implementando um sistema de defesa que detecta notificações fraudulentas antes que elas causem danos. A atualização mais recente do navegador para dispositivos Android agora utiliza aprendizado de máquina no dispositivo para identificar e sinalizar notificações suspeitas que podem estar tentando induzi-lo a baixar software suspeito ou fornecer informações pessoais.

    O Google confirmou na quinta-feira que seu novo sistema de alerta de notificação está ativo, dando aos usuários do Android uma camada extra de segurança contra uma forma cada vez mais comum de golpe via dispositivos móveis.

    “Quando uma notificação é sinalizada pelo Chrome, você verá o nome do site que envia a notificação, uma mensagem avisando que o conteúdo da notificação é potencialmente enganoso ou spam e a opção de cancelar a assinatura do site ou ver o conteúdo sinalizado”, disse a equipe do Chromium em uma postagem de blog anunciando o recurso.

    (Reprodução/Decrypt)

    Golpes baseados em notificações se tornaram o equivalente digital daquelas janelas pop-up irritantes que assolavam as versões anteriores da internet — só que agora são mais difíceis de detectar. Essas novas pragas podem até mesmo persegui-lo depois que você sai de um site, e é por isso que a IA no seu dispositivo funciona melhor do que a IA baseada em servidor, segundo avaliação do Google.

    “Utilizar LLMs (Large Language Model – Grande Modelo de Linguagem, em tradução livre) no dispositivo nos permite ver as ameaças quando os usuários as veem. Descobrimos que um site malicioso, em média, permanece ativo por menos de 10 minutos, então a proteção no dispositivo nos permite detectar e bloquear ataques que nunca foram rastreados antes”, afirmou o Google em outra publicação no blog. “A abordagem no dispositivo também nos permite ver as ameaças da mesma forma que os usuários as veem.”

    Em vez de enviar seus dados de notificação para os servidores do Google para análise, o Chrome utiliza os recursos multimodais do Gemini Nano para diferenciar notificações boas das más. O modelo de aprendizado de máquina examina o texto de cada notificação — incluindo título, conteúdo do corpo e botões de ação — e, em seguida, determina se ela parece suspeita.

    (Reprodução/Decrypt)

    Isso também significa que o Google não tem acesso às suas notificações, pois elas permanecem criptografadas e nunca saem do seu celular.

    O Google alega ter tomado precauções extras com os dados de treinamento, usando informações sintéticas geradas por seu modelo de linguagem Gemini em vez de notificações reais do usuário. A empresa então validou esses dados de treinamento com notificações reais que sua equipe de segurança coletou e classificou por especialistas humanos.

    O sistema se soma ao crescente arsenal do Chrome contra o abuso de notificações. O navegador já revoga permissões de notificação de sites que a Navegação Segura do Google identifica como abusivos e oferece cancelamento de assinatura com um toque para qualquer notificação no Android, independentemente de ter sido sinalizada ou não.

    Por enquanto, o recurso é exclusivo para Android, já que é onde ocorre a maior parte do spam de notificação, mas o Google sugeriu uma possível expansão: “Avaliaremos a expansão para outras plataformas no futuro”, observou a empresa.

    A melhor parte dessa nova proteção é que ela é totalmente automática, ao contrário de outras alternativas nas quais os usuários normalmente precisam lidar com filtros, exceções e outras configurações, atualizando-as conforme os golpes se tornam mais sofisticados. Se o Chrome detectar algo suspeito, você saberá antes que os golpistas possam agir.

    (Reprodução/Decrypt)

    Com a fraude de notificação se tornando cada vez mais sofisticada, essa abordagem de aprendizado de máquina oferece uma maneira mais inteligente de identificar os truques que as listas de bloqueio estáticas podem deixar passar. Esperamos que a Apple siga o exemplo.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Bitcoin mira US$ 105 mil, enquanto Ethereum lidera valorização entre as principais criptomoedas

    Bitcoin mira US$ 105 mil, enquanto Ethereum lidera valorização entre as principais criptomoedas

    O Bitcoin (BTC) continua seu impulso além dos US$ 100 mil, enquanto o Ethereum vem levando a melhor em termos de valorização. Nas últimas 24 horas, o BTC ganhou apenas 0,5%, sendo cotado em US$ 104.191 e o ETH 2,8%, em US$ 2.487.

    Mas a performance do Ethereum não é de hoje. Na semana, com o mercado cripto em meio a condições macroeconômicas mais amplas, o ETH subiu 30% em 48 horas. O BTC, nesse meio tempo, mesmo valorizando menos, voltou à casa dos US$ 100 mil e subiu no ranking dos maiores ativos do mundo.

    Com o preço do BTC por volta de US$ 103 mil na sexta-feira (9), o Bitcoin ultrapassou a Amazon e se tornou o quinto ativo mais valioso do mundo em capitalização de mercado.  o valor de mercado da maior criptomoeda está em US$ 2,063 trilhões, contra US$ 2,049 trilhões da multinacional americana de tecnologia.

    Entre as 10 principais criptomoedas, apenas Ethereum e Dogecoin (DOGE) tiveram um aumento acima de 1% neste domingo. A maior memecoin subiu 1,7% para estacionar nesta tarde de domingo (11) em US$ 0,23.

    O XRP caiu 2% nas últimas 24 horas, sendo negociado em US$ 2,36. No entanto, na semana e no mês a moeda da Ripple obteve ganhos substanciais de quase 18%.

    O destaque entre as altcoins vai para a PI Network, com impressionante valorização de 50% de aumento nas últimas 24 horas, acumulando um ganho de mais de 80% nos últimos sete dias.

    A moeda foi lançada no final de 2019 por egressos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, com a promessa de ser uma fonte de renda extra para as pessoas. Contudo, a campanha do app Pi Network foi comparada com as de marketing multinível e de pirâmides financeiras, tornando o projeto controverso.

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  • Investidores do Bitcoin SV (BSV) querem reativar processo contra Binance em ação bilionária no Reino Unido

    Investidores do Bitcoin SV (BSV) querem reativar processo contra Binance em ação bilionária no Reino Unido

    Resumo

    • Os investidores do Bitcoin SV estão apelando para que sua alegação de “efeito de crescimento perdido” seja restabelecida contra a Binance, argumentando que perderam mais de US$ 13 bilhões quando o BSV foi retirado da lista em 2019.
    • O Tribunal de Apelação da Concorrência rejeitou anteriormente essa alegação específica, decidindo que a maioria dos investidores poderia ter atenuado perdas negociando BSV por outras criptomoedas.
    • O caso faz parte de uma ação coletiva maior contra diversas bolsas que retiraram o BSV da lista, complicada por alegações de que o criador do BSV, Craig Wright, alegou falsamente ser o inventor do Bitcoin.

    Os investidores do Bitcoin SV (BSV) pediram ao Tribunal de Apelações do Reino Unido para readmitir as alegações de que a deslistagem da criptomoeda na corretora Binance em abril de 2019 fez com que eles perdessem um crescimento significativo no valor de seus ativos.

    Em julho de 2024, o Tribunal de Apelação da Concorrência do Reino Unido (CAT) rejeitou um elemento específico da reclamação do grupo, que argumentava que a exclusão do token na Binance resultou em um “efeito de crescimento perdido”, impedindo que o Bitcoin BSV se desenvolvesse em uma criptomoeda de “primeira linha”.

    É essa alegação em particular que permitiria a maior penalidade financeira possível contra a Binance (acima de US$ 13 bilhões), com base na suposição de que o Bitcoin SV teria crescido até o valor do próprio Bitcoin em julho de 2022, quando o grupo apresentou sua reclamação originalmente.

    E no Tribunal de Apelação, na quinta-feira, os representantes legais do grupo argumentaram que a alegação de “perda de oportunidade” deveria ser ouvida quando o caso fosse a julgamento, porque a deslistagem causou uma “perda permanente e contínua de valor”.

    “Por causa da deslistagem, houve danos que perduram até hoje”, disse John Wardell KC. “Se não fosse por isso, o Bitcoin BSV seria uma moeda de primeira linha, como o Bitcoin.”

    Ao proferir um julgamento prévio em julho de 2024, o Tribunal de Apelação da Concorrência recusou o pedido da Binance para rejeitar completamente o processo.

    No entanto, o tribunal deu razão à corretora ao reconhecer que se aplicava a chamada “regra de mitigação de mercado” (market mitigation rule) à retirada do ativo, o que significa que a grande maioria dos detentores de Bitcoin SV teria tido conhecimento da remoção do Bitcoin SV e a oportunidade de negociá-lo por alternativas.

    Os juízes do tribunal concluíram na época: “As evidências atualmente diante de nós sobre a extensão em que quaisquer detentores de BSV poderiam razoavelmente ter permanecido suficientemente inconscientes para excluir a regra de mitigação de mercado são […] escassas e de alto nível.”

    Os advogados dos investidores do BSV, no entanto, argumentaram esta semana que a regra de mitigação de mercado não se aplica neste caso, supostamente porque os investidores não conseguiram evitar perdas negociando criptomoedas alternativas.

    “Não há obrigação de mitigar se o seu ativo danificado não puder gerar fundos suficientes”, disse Wardell. “Está bem estabelecido que os réus não serão prejudicados pela incapacidade financeira de mitigar.”

    Advogados que representam a Binance argumentaram contra essa linha de raciocínio, com Brian Kennelly KC, da Blackstone Chambers, instando o CAT a não reverter a decisão de 2024 sobre o chamado efeito de crescimento perdido.

    “O BSV poderia ter sido trocado por Bitcoin ou outras criptomoedas”, disse ele. “O BSV é e foi, em todos os momentos relevantes, um ativo facilmente negociável.”

    Binance, Kraken e Bitcoin SV

    O caso contra a Binance faz parte de uma ação coletiva que também envolve a Kraken, a ShapeShift e a Bittylicious, que retiraram a BSV da lista entre abril e junho de 2019.

    As reivindicações foram apresentadas pela BSV Claims Limited, uma empresa de propósito específico da qual Lord Currie, de Marylebone — que foi presidente do órgão regulador de telecomunicações do Reino Unido, Ofcom, e da Autoridade de Concorrência e Mercados — é o único diretor.

    O caso foi movido em nome de todos os detentores de Bitcoin SV baseados no Reino Unido entre abril de 2019 e julho de 2022, estimados em cerca de 243 mil investidores.

    Representa o primeiro caso coletivo do Reino Unido relacionado a criptomoedas e concorrência, com o reclamante alegando que as quatro exchanges conspiraram para remover a BSV da lista.

    Em declarações ao Decrypt , Ashley Fairbrother, sócia do escritório de advocacia Edmonds Marshall McMahon, reconhece que o caso é “muito novo” e tem uma história de fundo “igualmente extraordinária”.

    “No ano passado, em um caso sem precedentes, o Tribunal Superior da Inglaterra concluiu que o Dr. Craig Wright não era Satoshi Nakamoto e que ele havia orquestrado uma fraude não apenas contra muitas pessoas e empresas, mas também contra os Tribunais da Inglaterra e do País de Gales, da Noruega e dos EUA”, disse ele.

    De acordo com Fairbrother, Wright usou suas falsas alegações para influenciar o investimento na BSV, o que lhe permitiu lucrar com suas mentiras.

    “Se a moeda BSV foi criada por um fraudador com o objetivo de lucrar com uma fraude, é fácil entender por que a comunidade tomou as medidas que tomou para remover a BSV da lista, para impedir o impacto prejudicial no desenvolvimento contínuo do Bitcoin”, acrescenta Fairbrother.

    Fairbrother também observou que os últimos anos trouxeram alguns exemplos de investidores tentando mover ações contra exchanges, embora essas ações geralmente tenham sido “fundamentalmente falhas”, como testemunhado em Piroozzadeh v Persons Unknown (2023) .

    “Embora ações judiciais contra exchanges sejam teoricamente possíveis, assim como ações contra bancos tradicionais, obstáculos jurídicos e práticos significativos precisariam ser superados”, explicou Fairbrother. “Muitas exchanges líderes estão adotando cada vez mais estruturas regulatórias e de conformidade mais robustas, o que provavelmente tornará as ações judiciais bem-sucedidas ainda mais difíceis no futuro do que já são.”

    Tais fatores levam Fairbrother a ficar incerto sobre se a BSV Claims Limited terá sucesso contra a Binance e as outras exchanges, admitindo que a questão é “muito difícil” de responder.

    “Os investidores do Bitcoin SV têm bons recursos e financiamento”, acrescentou, “porém, a consequência natural da vitória deles será que o tribunal terá ajudado Craig Wright até certo ponto a obter algum valor com suas reivindicações fraudulentas”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • OP_RETURN: Entenda a proposta que reacendeu o debate sobre os limites do Bitcoin

    OP_RETURN: Entenda a proposta que reacendeu o debate sobre os limites do Bitcoin

    Uma proposta para remover os limites de dados do OP_RETURN, uma função na rede do Bitcoin que permite a inscrição de mensagens nas transações, dividiu a comunidade da maior criptomoeda do mercado. A mudança permitiria armazenar conteúdos maiores, como textos e imagens, indo além do uso tradicional da rede.

    Defensores, como o desenvolvedor Peter Todd, afirmam que os limites atuais são ineficazes e já são contornados por meios técnicos. Eles veem a proposta como um avanço para tornar o Bitcoin mais programável. Já os críticos alertam para o risco de congestionar a rede, elevar taxas e desviar o Bitcoin de seu propósito original.

    A proposta ganhou destaque após uma nova solicitação de Pull Request (PR) – termo técnico para alterações propostas no código-fonte – no mês passado no Bitcoin Core, intensificando o debate entre desenvolvedores.

    O que é OP_RETURN do Bitcoin

    Diante desse cenário, o desenvolvedor brasileiro Bruno Garcia, colaborador do Bitcoin Core, compartilhou sua visão sobre os impactos da possível mudança.

    “Digamos que o OP_RETURN seja uma das possibilidades de colocar dados arbitrários na blockchain do Bitcoin, entretanto, há um limite”, explica Bruno. “A discussão está sobre manter ou retirar de vez esse limite no Bitcoin Core.”

    Segundo o desenvolvedor, o limite atual de 80 bytes não impede de fato o uso da rede para inscrições maiores, já que não se trata de uma regra de consenso, mas de uma política adotada pelos nodes. Isso significa que, mesmo que a maioria da rede rejeite uma transação com OP_RETURN maior, um minerador ainda pode incluí-la diretamente em um bloco.

    “Mesmo os nós tendo esse limite, eu poderia mandar a transação com o OP_RETURN de tamanho maior diretamente para o minerador e ele pode incluir no bloco minha transação. Como tem acontecido.”

    O objetivo da proposta, de acordo com Garcia, é promover um alinhamento entre os participantes da rede, especialmente no que diz respeito às mempools – os locais onde as transações aguardam para serem incluídas em blocos. Ele destaca que essa uniformidade é essencial para manter a eficiência da rede.

    “Ter as mempools alinhadas é importante por diversos fatores. Eficiência dos blocos compactos, estimar taxas, etc.”

    “Uma mudança bem contenciosa”

    Em um episódio recente do podcast da Vinteum, organização sem fins lucrativos dedicada a impulsionar o desenvolvimento do Bitcoin, o tema foi abordado por Bruno Garcia, Davidson Souza e Lucas Ferreira, cofundador e diretor executivo da entidade. Ferreira classificou a proposta como “uma mudança bem contenciosa”, que desencadeou um grande debate dentro da comunidade técnica.

    “Basicamente, o lado que está defendendo o fim desse limite tem argumentos baseados na questão da propagação de blocos e no crescimento do UTXO set”, explicou Ferreira, referindo-se ao conjunto de moedas não gastas que representam o saldo de transações anteriores no Bitcoin.

    Garcia complementou no programa que parte da motivação contrária à proposta está na tentativa de frear o uso da rede para armazenar dados não-financeiros.

    “Eles querem fazer uma dissuasão – aumentar o custo marginal como um impeditivo monetário para fazer esse tipo de coisa”, comentou.

    “Github é para conversar código”

    Ferreira também chamou atenção para o aspecto político da discussão, afirmando que boa parte das personalidades envolvidas no debate desaprova a prática das inscriptions e se posiciona contrariamente à sua proliferação na rede.

    “Parte da polêmica teve relação com como essa situação foi lidada, de forma contenciosa, embate no GitHub… uma questão menos técnica e mais política”, avaliou.

    Para Garcia, no entanto, a controvérsia era inevitável:

    “Quando abre um PR controverso como esse, começa a surgir gente do nada comentando, trazendo spam… E aí no meio desses comentários a galera às vezes acaba trazendo coisas do lado pessoal. Mas os moderadores, que acabam bloqueando alguns comentários, têm que garantir que as discussões estão sendo técnicas e valiosas para progredir. O Core sempre foi incisivo: GitHub é para conversar código.”

    Apesar das preocupações com o possível aumento de dados armazenados na blockchain, Bruno Garcia não vê riscos técnicos ou de segurança na mudança.

    “Não traz nenhum risco, apenas o ‘risco’ das pessoas usarem essa falta de limite para colocar ainda mais dados na blockchain. Entretanto, não há problema nisso, pois o Bitcoin funciona num livre mercado.”

    Segundo ele, não há planos para uma votação ampla sobre o tema. A adoção dependerá do consenso entre desenvolvedores e participantes ativos no projeto.

    “Para mim, o ponto principal para ter esse equilíbrio é deixar claro os riscos de uma proposta. Os benefícios todo mundo sabe, o que acaba ficando mal comunicado muitas vezes são os tradeoffs.”

    A discussão em torno do OP_RETURN é mais um capítulo do antigo dilema do Bitcoin: até que ponto a rede deve permitir experimentações que fogem de seu propósito original? A resposta, como de costume no universo do código aberto, será construída em comunidade.

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  • “Criptomoedas estão aqui para ficar e reguladores perceberam isso”, diz CIO da OKX

    “Criptomoedas estão aqui para ficar e reguladores perceberam isso”, diz CIO da OKX

    O universo das criptomoedas passa por uma transformação acelerada que está obrigando reguladores e investidores institucionais a abandonarem antigos preconceitos e a se adaptarem a uma nova realidade.

    Durante um painel no Web Summit Rio 2025, o Chief Innovation Officer da OKX, Jason Lau, descreveu um cenário radicalmente diferente daquele visto apenas um ano atrás. De reguladores mais abertos à consolidação das stablecoins, o executivo apontou que a indústria está amadurecendo, tanto tecnicamente quanto na percepção global.

    Segundo Lau, há uma mudança clara no ambiente político e institucional, com os Estados Unidos servindo como exemplo dessa nova fase. No país, os ETFs de cripto seguem em crescimento, superando até os de ouro em captação, enquanto a SEC recua em grande parte dos processos iniciados sob a gestão anterior. Além disso, Donald Trump tem adotado uma postura abertamente pró-cripto, emitindo ordens executivas favoráveis ao setor — incluindo a criação de uma reserva de Bitcoin para a maior economia do mundo.

    Para Lau, isso prova que a criptoeconomia conquistou um espaço definitivo nas discussões ao redor do mundo. “Os reguladores estão percebendo que as criptomoedas estão aqui para ficar. Agora é preciso criar estruturas regulatórias para que as empresas possam operar — e para manter os maus atores fora do setor”, afirmou.

    A própria OKX enfrentou dificuldades nos Estados Unidos após ser acusada de atender usuários locais por meio de uma entidade offshore. Em fevereiro deste ano, a corretora fez um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA e concordou em pagar R$ 2,9 bilhões em multas. Dois meses depois,  voltou a estabelecer uma operação no país, dessa vez sob o comando do CEO Roshan Robert.

    “Nós reconhecemos as falhas nos EUA e pagamos uma multa. Agora, voltamos ao país. Isso só foi possível porque, nas conversas com os reguladores, garantimos que eles estivessem confortáveis com nosso modelo de negócios e com nossos programas de compliance e isso abriu as portas para nosso rápido retorno”, disse Lau. “Agora que viramos essa página e o ambiente nos EUA mudou, estamos animados com o que vem pela frente.”

    E as mudanças regulatórias não se limitam aos Estados Unidos. Na Europa, o regime MiCA já estabelece regras claras para as empresas de criptomoedas, enquanto no Oriente Médio e em mercados como Singapura, Lau observa um avanço regulatório cada vez mais acelerado.

    “E mesmo aqui no Brasil, há esforços para que a regulação seja implementada até o final do ano, o que é muito positivo. Nós inclusive fornecemos contribuições nas consultas públicas conduzidas pelo Banco Central. Então muita coisa mudou”, reconheceu o executivo.

    Leia também: Regular o mercado de criptomoedas será prioridade do BC até 2026

    As tendências atuais do mercado cripto

    Ao ser questionado sobre quais tendências têm maior potencial para impulsionar a próxima onda de crescimento do setor, Jason Lau destacou três frentes principais: a adoção institucional, o fortalecimento das stablecoins e a aplicação prática da inteligência artificial.

    “Bancos e instituições financeiras estão cada vez mais interessadas em se envolver com cripto. Há cerca de um mês, anunciamos uma parceria com o Standard Chartered para permitir que empresas façam custódia de criptoativos no banco, mas mantendo acesso aos seus ativos e podendo negociá-los com liquidez em nossa exchange. Acredito que essa é uma das áreas-chave que estão se desenvolvendo globalmente para trazer a próxima onda de instituições para esse mercado”, afirmou. 

    A evolução do mercado cripto inclusive resultou numa mudança de postura dos bancos tradicionais. Segundo ele, as dificuldades enfrentadas por exchanges para acessar o sistema bancário — especialmente para processar depósitos e saques fiduciários — começaram a diminuir no último ano, refletindo uma maior disposição institucional em colaborar com o ecossistema.  

    Lau também reforçou o papel central das stablecoins no processo de adoção. Embora não sejam uma novidade no setor, esses ativos atrelados a moedas fiduciárias atingiram um novo nível de maturidade e estão encontrando espaço real de uso — desde reserva de valor até meios de pagamento. 

    “Stablecoins como a Tether (USDT) estão aí há mais de uma década, mas hoje vemos um avanço muito maior na infraestrutura e na compreensão sobre o que elas possibilitam. Agora as pessoas sabem do que se trata, e já perguntam diretamente o que podem construir com isso”, disse.

    A tendência chamou a atenção até mesmo de gigantes do setor financeiro tradicional, como o PayPal, e de empresas cripto-nativas, como a Ripple, que recentemente lançaram suas próprias stablecoins. Na OKX, esse movimento motivou o criação do OKXPay, uma plataforma de pagamentos com stablecoins e criptoativos, que vai permitir transações entre usuários e comerciantes — ainda não disponível no Brasil.

    A inteligência artificial também não fica de fora quando o assunto são as tendências do mercado cripto. Embora a integração entre cripto e IA ainda esteja em estágios iniciais — tendo como exemplo mais visível a recente onda de memecoins associadas a agentes de IA —, Jason Lau acredita que o verdadeiro valor da tecnologia está em aplicações práticas, especialmente nas áreas de compliance, segurança e automação de negociações.

    “A IA pode ajudar a detectar fraudes, garantir que não haja comportamentos suspeitos na plataforma e até permitir que os usuários automatizem operações com ferramentas como bots de trading”, exemplificou.

    Mais adiante, Lau vislumbra um cenário em que agentes de IA possam operar de forma autônoma dentro de ecossistemas descentralizados: “Com a camada de confiança da blockchain, veremos a criação de economias digitais nativas onde agentes de IA terão capacidade econômica própria e atuarão tanto em nome de humanos quanto de forma independente. Ainda não estamos lá, mas é o caminho.”

    Apesar de todos os avanços, o executivo acredita que o setor ainda precisa investir fortemente em educação e experiência do usuário, sobretudo para ampliar a base de adoção. Para ele, o futuro das criptomoedas tende a ser mais maduro, com produtos mais sofisticados, maior compreensão do público e uma relação mais estreita entre o mercado e o dia a dia das pessoas.

    “Se olharmos para trás, são quase 16 anos desde o surgimento do Bitcoin. A trajetória tem sido de mais maturidade, mais sofisticação e maior entendimento sobre por que ter controle dos próprio dinheiro é importante. Mas ainda há muito trabalho a fazer”, concluiu.

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  • Meta estuda usar stablecoins para pagar criadores no instagram

    Meta estuda usar stablecoins para pagar criadores no instagram

    A Meta, empresa controladora do Facebook negociada na Nasdaq sob o ticker META, não quer dizer nada sobre isso oficialmente, mas cinco fontes que pediram anonimato disseram à Fortune que companhia está explorando a ideia de usar stablecoins para recompensar criadores de conteúdo em suas plataformas.

    Um dos executivos de criptomoedas que conversou com a revista sugeriu que o Instagram, subsidiária da Meta, poderia usar stablecoins para pagar taxas mais baixas sobre pequenos pagamentos de US$ 100 ou menos a criadores de conteúdo.

    Os executivos que revelaram os detalhes à Fortune foram cautelosos ao afirmar que a empresa está em fase de exploração e que a implementação pode estar distante.

    Se isso parece familiar, é porque a empresa tentou lançar sua própria stablecoin, Diem, em 2019. Mas recebeu uma advertência dos reguladores e abandonou o projeto em 2022, vendendo os ativos para o extinto banco pró-cripto Silvergate.

    Mas os acionistas podem querer que a Meta abandone um de seus experimentos atrasados ​​antes de começar um novo. Analistas têm pedido que a empresa abandone seu projeto Reality Labs, responsável pelo headset Quest VR, óculos de sol de realidade aumentada, e o jogo metaverso Horizon Worlds.

    O analista da Forrester Mike Proulx chamou a Reality Labs de “balde furado” depois que o relatório de lucros do primeiro trimestre da empresa revelou que a divisão havia perdido US$ 4,2 bilhões no primeiro trimestre, elevando suas perdas acumuladas para US$ 60 bilhões.

    * Com informações do Decrypt.

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  • Dogecoin salta 27% enquanto Bitcoin se aproxima do preço recorde

    Dogecoin salta 27% enquanto Bitcoin se aproxima do preço recorde

    Resumo

    • Dogecoin subiu 9% no dia e 27% nesta semana, atingindo seu maior preço em dois meses.
    • A alta do Bitcoin acima de US$ 100 mil pode estar alimentando um sentimento crescente no mercado.
    • O BTC está apenas 5% abaixo de sua máxima histórica, enquanto o ETH é a maior ganhadora desta semana entre as principais moedas.

    A memecoin Dogecoin (DOGE) atingiu seu preço mais alto em meses no início do sábado, sendo negociado em US$ 0,23 enquanto o mercado de criptomoedas se recupera — e o Bitcoin está a poucos pontos percentuais de sua atual máxima histórica.

    Na última semana, o DOGE saltou quase 27%, atingindo o preço atual de US$ 0,225, incluindo uma alta de 9% somente no último dia. O pico de preço de sábado é o maior registrado para a memecoin desde 2 de março, segundo dados da CoinGecko.

    Junto com a alta de preço, o interesse aberto em Dogecoin atingiu seu nível mais alto desde meados de fevereiro, segundo a CoinGlass, atualmente em US$ 2,52 bilhões. O interesse aberto mede o valor total dos contratos futuros que ainda não foram liquidados.

    É claro que ambas as marcas estão bem abaixo de seus respectivos picos: Dogecoin atingiu o pico de US$ 0,73 em 2021 e não chegou perto desde então, chegando a apenas US$ 0,48 nos últimos meses, em dezembro. E o interesse aberto da DOGE atingiu o pico de US$ 5,5 bilhões em janeiro, mas caiu para US$ 1,3 bilhão nas últimas semanas, com a queda do preço.

    Dogecoin não é a única da modalidade a registrar ganhos consideráveis ​​esta semana. Aliás, memecoins virais do ano passado, como Moo Deng (MOODENG) e Peanut the Squirrel (PNUT), subiram muito mais no mesmo período, com o preço do MOODENG quase triplicando esta semana.

    Entre as criptomoedas de maior valor, a DOGE fica atrás apenas do Ethereum em ganhos semanais, com o ETH registrando uma alta expressiva de 32% nos últimos sete dias, impulsionada pela atualização bem-sucedida da rede Pectra e por oscilações mais amplas no sentimento do mercado. O ETH está cotado a US$ 2.430 no momento desta publicação.

    O Bitcoin continua sendo um foco importante para os traders, é claro, com a criptomoeda líder em valor de mercado retomando o preço de US$ 100 mil no início desta semana e se aproximando de US$ 104 mil na sexta-feira.

    No momento em que este texto foi escrito, o Bitcoin estava cotado a US$ 103.500 — uma queda de apenas 5% em relação à sua máxima histórica de US$ 108.786, registrada em janeiro, no dia da posse do presidente Trump.

    As liquidações diárias do mercado de criptomoedas ultrapassaram US$ 1,1 bilhão na manhã de sexta-feira, graças à alta do mercado, com o Ethereum sendo responsável pela maior parte dos danos — e os operadores de posições vendidas sendo os mais prejudicados.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Por que o Ethereum está superando o Bitcoin com ganhos explosivos?

    Por que o Ethereum está superando o Bitcoin com ganhos explosivos?

    Resumo

    • Os mercados de criptomoedas se recuperaram esta semana, com o Bitcoin retornando aos US$ 100 mil no processo.
    • Na sexta-feira, o ETH foi o grande vencedor, ganhando mais de 15% em 24 horas.
    • Ainda assim, a moeda não conseguiu chegar perto de quebrar uma nova máxima neste ano, ao contrário do Bitcoin e da Solana.

    Nos últimos dois anos, o preço do Ethereum ficou atrás do Bitcoin. No entanto, nos últimos dois dias, o ETH superou o BTC e outras moedas importantes, com três analistas contatados pelo Decrypt atribuindo seus enormes ganhos a uma atualização técnica executada com perfeição e a alguns sinais otimistas sobre a economia global.

    Os analistas acreditam que o Ethereum pode ter um potencial de alta significativo após passar por uma fase de estagnação em meio a preocupações sobre a velocidade e eficiência de sua rede subjacente.

    “O mercado está pronto para recompensar o ETH, o segundo maior criptoativo do mundo, à medida que ele emerge dos desafios internos, da concorrência da primeira camada e das pressões de aversão ao risco do primeiro trimestre”, disse Joel Kruger, estrategista de mercado do LMAX Group, uma empresa de tecnologia financeira que oferece serviços de câmbio e negociação de criptomoedas.

    “Com as atualizações avançadas da Ethereum Foundation e um ambiente de risco macro global favorável, os investidores estão aproveitando preços com grandes descontos”, acrescentou.

    Na quinta-feira, a segunda maior criptomoeda em capitalização de mercado ultrapassou a marca de US$ 2 mil e, posteriormente, ultrapassou US$ 2.400 na manhã de sexta-feira, atingindo seu nível mais alto em mais de três meses, de acordo com o CoinGecko. O ETH, então a US$ 2.337 valorizou-se 30% e o Bitcoin 8% em 48 horas.

    Esses ganhos, uma continuação da alta nos mercados desde o início de abril, aceleraram na quarta-feira após a chamada atualização Pectra, que visa melhorar a escalabilidade e a facilidade de uso da rede Ethereum. Os testes de pré-lançamento da atualização apresentaram alguns problemas, mas eles foram resolvidos a tempo para o lançamento da rede principal, que não apresentou tais problemas.

    O Ethereum tem enfrentado uma concorrência cada vez maior da Solana e de outras redes de primeira camada, cujos proponentes dizem ser mais capazes que o ETH.

    “O entusiasmo só cresceu após o lançamento impecável da atualização do Pectra nesta semana, o maior marco técnico desde a fusão (The Merge)”, disse Carlos Guzman, analista de pesquisa da GSR.

    Ele acrescentou que a atualização, combinada com “um vento favorável mais amplo das criptomoedas, alimentado por manchetes macroeconômicas encorajadoras”, estava causando o rali. 

    Foi a segunda grande melhoria em três anos para o Ethereum, após a fusão de 2022, que mudou a rede de um blockchain de prova de trabalho (PoW) para um blockchain de prova de participação (PoS).

    Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, pareceu intensificar sua guerra comercial esta semana, assinando um acordo com o Reino Unido e sugerindo planos para reduzir tarifas com a China. 

    Os ativos de risco responderam com força, com os principais índices subindo na quinta-feira, incluindo o Nasdaq, com forte presença de tecnologia, e o S&P 500.

    O diretor de derivativos da Amberdata, Greg Magadini, disse ao Decrypt que o ETH estava passando por menos volatilidade na semana passada, e o aumento das compras poderia levá-lo a um “rali de alívio” — quando notícias negativas tendem a ser mais positivas do que as interpretações anteriores. 

    Mesmo com o pico desta semana, no entanto, o Ethereum permanece consideravelmente abaixo de seu recorde de US$ 4.878 em 2021. O Bitcoin, por sua vez, está apenas 5% abaixo de seu pico de preço estabelecido em janeiro.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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