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  • BC é contra reserva de Bitcoin por critério técnico, não ideológico, aponta mercado

    BC é contra reserva de Bitcoin por critério técnico, não ideológico, aponta mercado

    A posição do Banco Central e do Ministério da Fazenda contra incluir o Bitcoin nas reservas internacionais do Brasil foi vista por grande parte do mercado cripto como uma decisão técnica, e não como falta de endosso ao ativo.

    As instituições se manifestaram durante audiência na quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados, em um debate público sobre o Projeto de Lei 4.501/2024, que propõe a criação da Reserva Estratégica de Bitcoin do Brasil, de autoria do deputado federal Eros Biondini (PL-MG).

    Chefe da subsecretaria da Dívida Pública no Ministério da Fazenda, Daniel Leal ressaltou que o Bitcoin tem uma natureza volátil que não é adequada para as reservas internacionais.

    Luiz Guilherme Siciliano, chefe do departamento de reservas internacionais do BC, também citou a volatilidade e ressaltou que ainda não existe um ambiente jurídico e normativo adequado para o Bitcoin neste contexto de reservas. 

    Fabrício Tota, VP de Novos Negócios no MB, afirma que as falas do BC e do Tesouro foram técnicas. “Reservas internacionais existem para segurança e liquidez e, hoje, o Bitcoin ainda carrega volatilidade e questões de elegibilidade para esse mandato específico”, disse ele em entrevista ao Portal do Bitcoin

    Porém, o executivo aponta que isso não impede o Brasil de liderar em ativos digitais por outras vias como a regulação de VASPs (Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais, na sigla em inglês) e inserir definitivamente as stablecoins em ambiente supervisionado. 

    “Em paralelo, podemos instituir, via projeto de lei, um ‘caminho de elegibilidade’ para uma reserva soberana estratégica fora das reservas do BC — sem confundir os regimes. Assim, preservamos o tripé do BC e, ao mesmo tempo, damos opcionalidade estratégica ao país num cenário em que o Bitcoin já figura entre os principais ativos globais”, disse Tota.

    Por meio de nota, a ABFintechs afirmou que a posição do BC e do Ministério da Fazenda “se baseia na legislação vigente, que não permite hoje a alocação de ativos com alta volatilidade como parte das reservas internacionais do Brasil”. A entidade lembra que para que ativos digitais pudessem ser considerados nesse contexto, seria necessário um ajuste legislativo que desse respaldo jurídico e justificasse tecnicamente a desconsideração da volatilidade como fator impeditivo.

    Bernardo Srur, CEO da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto), afirma que o Brasil já avançou muito em termos de regulação, infraestrutura e participação de investidores, e esse movimento é positivo. “O mais importante é que o país continue acompanhando as transformações internacionais de forma planejada, avaliando riscos e oportunidades. Não se trata de uma corrida imediata, mas de manter o país em sintonia com tendências que podem se tornar estratégicas no futuro”, diz.

    Brasil pode perder oportunidade

    Reservas de Bitcoin por países não são um fato novo. Os Estados Unidos formaram a sua utilizando os ativos confiscados em investigações policiais e a administração Trump não descarta comprar BTCUcrânia, El Salvador e e Butão também tem as suas reservas de Bitcoin.

    Julia Rosin, líder de Políticas Públicas da Bitso Brasil, acredita que existe um risco de o Brasil ficar para trás em um cenário no qual outros países comecem a acumular Bitcoin. “Ignorar esse movimento pode representar uma perda de oportunidade estratégica para o Brasil, principalmente à medida que outros países estruturam políticas para integrar ativos virtuais a seus sistemas financeiros”, afirma.

    Mas a executiva aponta que o momento não é de agir com pressa, mas de criar mecanismos para explorar o potencial dos ativos virtuais, especialmente o Bitcoin. “Isso significa adotar uma abordagem técnica e cautelosa, como é característico dos bancos centrais, respeitando os limites regulatórios e os desafios operacionais, mas sem deixar de caminhar.”

    Rosin também diz que existem percepções equivocadas, especialmente em relação à volatilidade, mas o cenário está mudando rapidamente. “O Bitcoin foi um dos ativos de maior valorização da última década, superando ouro, dólar e até ações tradicionais, mostrando sua solidez no longo prazo”, afirma.

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  • Bitcoin ganha espaço na Universidade de Brasília em nova parceria com MIT

    Bitcoin ganha espaço na Universidade de Brasília em nova parceria com MIT

    A iniciativa cripto Digital Currency Initiative (DCI), criado pelos laboratórios do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 2015, nos EUA, anunciou nesta semana a formação do DCI Global, uma rede de pesquisa voltada a parcerias com universidades e organizações sem fins lucrativos dedicadas ao estudo e à educação sobre Bitcoin e outras criptomoedas. Em um marco de prestígio para o Brasil, a primeira colaboração será com a Universidade de Brasília (UnB).

    O professor da UnB, Edil Medeiros detalhou como funciona o projeto ao Portal do Bitcoin. Natural de Brasília, Medeiros é engenheiro eletricista com mestrado e doutorado em Microeletrônica pela UnB, tendo realizado parte do doutorado na KTH Royal Institute of Technology, em Estocolmo, na Suécia.

    Bitcoin começou como curiosidade 

    Professor da UnB há 14 anos, leciona cursos de Eletrônica, Computação e, mais recentemente, sobre Bitcoin, combinando experiência acadêmica e prática em tecnologias emergentes.

    Ele contou à reportagem que seu interesse pelo Bitcoin começou como curiosidade em 2011, durante um grupo de estudos sobre economia austríaca na UnB. Apenas em 2023 ele passou a se aprofundar de forma séria, estudando o Bitcoin Core e posteriormente conhecendo os desenvolvedores do protocolo.

    Professor Edil Medeiros (Foto: Divulgação)

    Segundo Medeiros, o Bitcoin ganhou espaço na UnB porque a instituição é bastante aberta a que os professores proponham e experimentem novos cursos. “O foco atual está praticamente todo em Inteligência Artificial e ninguém estava tratando do tema de criptomoedas de maneira mais sistemática, então foi uma iniciativa bem recebida entre meus colegas”, disse.

    Com o endosso da professora Cláudia Abbas, foi criado então o Núcleo de Pesquisa em Blockchain e Tecnologias Afins – UnbChain. A iniciativa contou com a sua primeira contribuição, o curso “Protocolo Bitcoin”, que visa não só passar o básico, mas acelerar o processo de formação de jovens que miram contribuir com projetos open-source.

    “É um curso único no mundo, que trata exclusivamente de Bitcoin e trata de várias minúcias que são geralmente consideradas como ‘detalhes de implementação’. Mas nesses detalhes reside toda a complexidade, as necessidades de manutenção e as oportunidades de melhoria do protocolo e da sua implementação”, explicou Medeiros.

    A escolha da UnB pelo MIT

    Perguntado como surgiu a oportunidade da UnB ser escolhida como primeira parceira do DCI Global, Medeiros disse que quem costurou a parceria foi Lucas Ferreira, fundador e diretor executivo da Vinteum. “[Ele] que tem sido um parceiro inspirador”, ressaltou o professor, acrescentando que Ferreira sempre manifestou o incômodo de que o ecossistema mundial do Bitcoin tem pouca interação com a academia.

    “O Lucas me colocou em contato com a Neha Narula, diretora do MIT Digital Currency Initiative, um grupo que integra o mundialmente famoso MIT Media Lab. Em fevereiro deste ano nós fomos até o MIT e lá costuramos a seis mãos que iríamos perseguir uma rede de pesquisa que o MIT ofereceu em 2018, como uma forma de atrair talentos da academia para esta parceria. Como eu já iria ministrar novamente o meu curso de Bitcoin na UnB, resolvemos partir daí”, explicou.

    Dessa forma, continuou Medeiros, “eu não diria que a UnB foi escolhida, mas que nós construímos (e estamos construindo) essa parceria em conjunto. Essa rede de pesquisa está sendo liderada pelo DCI, mas nós queremos que seja uma iniciativa mais orgânica do que planejada de cima para baixo”.

    Sobre o apoio do MIT à UnB, o instituto trará especialistas internacionais para ministrar aulas, oferecerá participação remota a professores de outras instituições e disponibilizará os materiais do curso em licença open-source até o fim do ano, afirma Medeiros.

    Design e engenharia de criptomoedas

    Medeiros detalhou também sobre o curso da parceria MIT/UnB “Design e Engenharia de Criptomoedas”. Conforme explica, o objetivo é discutir por que as criptomoedas funcionam e não como elas funcionam – como explora em seu curso ministrado no ano passado.

    Sendo assim, descreve Medeiros, o novo curso contará com:

    1. Fundamentos: quais são os problemas que as criptomoedas tentam resolver e quais são as primitivas que permitem a decentralização do dinheiro.

    2. Design de protocolos e tradeoffs: como os objetivos das criptomoedas se refletem nas suas diferentes arquiteturas e quais são as escolhas e restrições-chave.

    3. Escalabilidade, privacidade e direções futuras: quais são as atuais limitações das criptomoedas e quais são as soluções que estão emergindo para resolvê-las.

    “O foco é entender o Bitcoin e as stablecoins… Mas para isso vamos analisar soluções de outras criptomoedas para entender por que esses são os designs que realmente funcionam atualmente”, acrescenta. 

    Certificação, intercâmbio e expansão

    Segundo Medeiros, o curso de Bitcoin na UnB é oferecido como disciplina optativa para alunos de engenharias e ciência da computação, mas pode ser pleiteado por estudantes de outras áreas, já que não há pré-requisitos formais. No MIT, o foco estará em estudantes de computação e em professores de outras universidades interessados em replicar a disciplina, sem abertura ao público externo.

    Na UnB, os participantes recebem 60 horas de créditos, e já há iniciativas de intercâmbio: Medeiros visitará o MIT em outubro e, em novembro, um professor da instituição norte-americana dará uma aula em Brasília, com a expectativa de que, futuramente, sejam criadas condições de financiar a participação de alunos.

    O professor acrescenta que a expansão do projeto para outras universidades brasileiras depende do interesse de colegas locais e já conta com ações de engajamento, como o Bitcoin Student’s Day, evento com workshops que teve edições na USP, Inteli e Unicamp e em breve será realizado na UFMG, sempre com apoio da Vinteum.

    “A Vinteum não só uniu as pessoas como ajuda a encontrar o financiamento necessário para essas viagens e para alguma infraestrutura. Mas o Lucas tem o desejo de conectar mais o ecossistema do Bitcoin à academia, então tenho certeza que veremos outros frutos dessa busca no futuro”, finalizou.

    Cursos gratuitos de Edil Medeiros

    O professor Medeiros defende que a educação de alto nível precisa ser mais acessível e democratizada. Para isso, disponibiliza inúmeras aulas em seu canal no YouTube, alcançando estudantes não apenas de outros estados do Brasil, mas também de países africanos de língua portuguesa, que, segundo ele, relatam se beneficiar do conteúdo.

    Entre os materiais oferecidos, destaca-se seu curso de Protocolo Bitcoin de 2024, que pode ser acompanhado gratuitamente pela plataforma.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • Ciclo de 4 anos do Bitcoin acabou? Entenda por que o histórico deve ser quebrado

    Ciclo de 4 anos do Bitcoin acabou? Entenda por que o histórico deve ser quebrado

    Se a história servir de guia, o Bitcoin deveria despencar no próximo ano — e os mercados de criptomoedas ficariam no vermelho. Mas só porque isso aconteceu antes, não significa que acontecerá de novo.

    Um dos debates mais acalorados atualmente na indústria cripto é se o Bitcoin continuará seguindo seu tradicional ciclo de quatro anos. Especialistas têm se manifestado dos dois lados da discussão, e o Crypto X está repleto de opiniões fortes (como sempre).

    No ano passado, o Bitcoin fez algo inédito: atingiu uma nova máxima antes do halving, após a aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista. Isso levou alguns analistas e observadores a acreditarem que o ciclo típico da moeda — no qual ela atinge um pico no ano seguinte ao halving e depois despenca entre 70% e 80% no ano seguinte — chegou ao fim.

    Leia também: Os impactos do halving do Bitcoin e o que ele nos ensina sobre a Economia Global

    “É apenas bom senso”, disse ao Decrypt Eric Balchunas, analista sênior de ETFs da Bloomberg Intelligence. “Proprietários mais estáveis, preço mais estável”, acrescentou, referindo-se aos investidores dos ETFs.

    A aprovação dos ETFs em janeiro de 2024 permitiu que milhões de dólares, antes excluídos do mercado, entrassem no setor. Meses após o início das negociações, o Bitcoin atingiu uma nova máxima histórica. A moeda voltou a romper recordes após a vitória do presidente amigável ao mercado cripto Donald Trump, subindo novamente para um novo pico na semana passada.

    Investidores sofisticados abraçaram cripto

    Os investidores do setor também estão mais sofisticados: instituições como a Universidade de Harvard e o Goldman Sachs compraram Bitcoin — e por meio dos ETFs, nada menos. Esses investidores são menos propensos a vender em pânico e compram com foco no longo prazo, afirmou Balchunas.

    “Acho que o ETF deu início a essa nova fase, e não sei se o ciclo de quatro anos ainda se aplica. Não quero dizer que nunca mais, mas, de novo, é preciso usar o bom senso”, disse ele. “A volatilidade depende de quem está segurando o ativo.”

    O Bitcoin é negociado neste domingo (24) a US$ 114.456 por unidade, com alta de 22% no acumulado do ano, segundo o CoinGecko. A moeda quebrou um novo recorde ao atingir US$ 124.128 em 14 de agosto.

    Na alta anterior, o Bitcoin atingiu o pico de US$ 69.044 em novembro de 2021. Mas o entusiasmo não durou, e uma correção brutal ocorreu, levando o Bitcoin a cair para menos de US$ 16 mil em novembro de 2022, após uma série de falências de empresas cripto na esteira do colapso da LUNA — especialmente a proeminente corretora de ativos digitais FTX.

    Agora, o Bitcoin está muito mais maduro e mais integrado aos mercados tradicionais, observou André Dragosch, chefe de pesquisa da Bitwise na Europa.

    “Nossa tese é que fatores macroeconômicos e relacionados à demanda estão se tornando claramente mais importantes, devido à crescente integração do Bitcoin ao sistema financeiro global”, afirmou.

    Dragosch acrescentou que o efeito de desempenho do halving — que ocorre aproximadamente a cada quatro anos e reduz pela metade as recompensas em BTC recebidas pelos mineradores que sustentam a rede — tem diminuído, enquanto os fatores ligados à demanda ganham cada vez mais relevância.

    Mas nem todos os especialistas concordam. Um relatório da CoinGlass divulgado esta semana usou dados para apontar que este ano está se parecendo cada vez mais com ciclos anteriores — especialmente em termos de comportamento de preços.

    O relatório afirmou que os movimentos de preço da principal moeda digital estão ecoando os ciclos de 2015–2018 e 2018–2022, e que os fluxos de capital para o ativo estão “mostrando sinais de fadiga”.

    “Além disso, os detentores de longo prazo realizaram lucros em níveis comparáveis aos de fases eufóricas anteriores, reforçando a impressão de um mercado em fase final de ciclo”, diz o relatório.

    Mas vale lembrar que, em todo ciclo, há peculiaridades — e os HODLers terão que esperar para ver como tudo se desenrola.

    “Sempre que pensamos: ‘Desta vez é diferente’, o mercado parece nos corrigir e mostrar: ‘Não, desta vez é exatamente igual’”, disse Nick Hansen, CEO da empresa de mineração de Bitcoin Luxor.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Como um lenhador ficou milionário com criptomoedas

    Como um lenhador ficou milionário com criptomoedas

    Olaf Carlson-Wee nasceu no interior de Minnesota, Estados Unidos, mas foi um dos pioneiros em abraçar o mundo do Bitcoin (BTC) e das criptomoedas. Chegou a trabalhar como lenhador, mas saiu da zona rural, se tornou um dos primeiros funcionários da exchange Coinbase e hoje é um milionário que investe no futuro das moedas digitais.

    Menos de dois anos depois da criação do Bitcoin e o surgimento do conceito de criptomoedas, Olaf, um estudante no Vassar College, no interior do estado de Nova York, decidiu fazer um trabalho de conclusão de curso exatamente sobre esses ativos que ninguém conhecia ainda. Isso era 2011.

    “Eu tinha decidido escrever minha tese de graduação sobre criptomoedas — a tecnologia e as implicações sociais do que aconteceria se ela crescesse substancialmente. Meus professores eram muito céticos em relação a todo o conceito. Ninguém nunca tinha ouvido falar de Bitcoin ou criptomoedas”, disse Olaf em uma entrevista ao site Interview Magazine em 2022.

    Ele contou que seus pais eram pastores luteranos e que por viver no interior do estado, precisou buscar mídias e recursos alternativos online para aprender sobre coisas que estava fora do seu cotidiano local, que era basicamente focado em igreja, escola e futebol americano. “Descobri que, quando você se apega à sua intuição, geralmente obtém os melhores resultados. Você precisa estar ancorado na realidade e garantir que esteja sendo analítico em seu pensamento”, afirmou.

    Leia também: MIT lança rede de pesquisa sobre Bitcoin em parceria com universidade brasileira

    Olaf entrou na faculdade em 2008, durante a crise financeira, em um cenário de descrédito de todo sistema, em que a sensação era que “os interesses dominantes dos sistemas financeiros tradicionais e de Wall Street estavam lá, na verdade, para o benefício deles e não para o nosso, de pessoas comuns”.

    Foi neste momento que ele começou a questionar as entidades que controlam a economia, como o Federal Reserve. “Quando eu estava começando a me interessar por Bitcoin, não tinha uma visão clara de como tudo se desenrolaria, mas eu tinha a intuição de que, se pudéssemos reescrever o sistema econômico e financeiro global com um substrato baseado em software, executado por um algoritmo que ninguém controlava, em vez de um sistema de banco central, haveria uma enorme transferência de riqueza das elites tradicionais para as que atuam na esfera das criptomoedas”, defende.

    Lenhador cripto

    Formado e sem muitas habilidades para trabalhar, Olaf passou cerca de um ano viajando pelos EUA entre 2012 e 2013. “A maior parte do tempo vivendo em uma mochila com uma barraca e um saco de dormir, dormindo nos sofás de amigos. Eu resistia a entrar em um sistema do qual eu não necessariamente queria fazer parte”, contou ele na entrevista em 2022.

    Ele queria um emprego para pagar aluguel e morar em alguma pequena cidade. Foi quando se tornou lenhador em Holden Village, uma pequena cidade comunitária nas montanhas do norte do estado de Washington. Olaf conta que não era uma grande operação comercial, mas sim o corte de madeira para garantir o aquecimento da vila durante o inverno.

    “Depois da minha temporada como lenhador, fui para o norte de Minnesota para ficar na cabana dos meus avós, construída nos anos 40. Não vi ninguém por alguns meses enquanto estive lá. Foi quando me aprofundei e decidi que a criptomoeda era o que eu queria trabalhar.”

    Ele conta que estava pensando em formas de melhorar o sistema, que foi projetado para reprodução, e não necessariamente para o bem-estar da pessoa que tem que conviver com ele. “Essa é a base filosófica para o que quero promover no mundo, que não é apenas a redistribuição de recursos por meio da política, mas a solução dos problemas mais profundos da condição humana por meio da tecnologia”, diz ele lembrando que nessa época decidiu mandar um e-mail para a Coinbase dizendo que faria qualquer trabalho.

    A reviravolta

    Olaf foi o primeiro funcionário da Coinbase, em 2013, ficando no serviço de suporte ao cliente. Ele ficou três anos da corretora, recebendo todo seu salário, de cerca de US$ 50 mil anuais, segundo o Wall Street Journal, em Bitcoin.

    Não há informações de quanto ele possui em criptomoedas. Mas só naquele período ele viu seu patrimônio subir forte. No início de 2013, o BTC era negociado a pouco mais de US$ 13, fechando 2016 na casa de US$ 1 mil.

    Após o e-mail enviado pedindo emprego e uma primeira entrevista, o cofundador da Coinbase e ex-operador do Goldman Sachs, Fred Ehrsam, convidou-o para uma entrevista presencial em que ele teria que preparar duas apresentações de 15 minutos: “A primeira deve explicar algo complicado que você conhece muito bem. A segunda deve delinear sua visão para a Coinbase”, pediu o executivo.

    Leia também: Ações da Coinbase disparam 40% no mês e fecham no maior nível da história

    Olaf disse que sua primeira apresentação foi sobre “a indução farmacológica de sonhos lúcidos”, observando em 2016 que vinha “escrevendo meus sonhos há 11 anos”. Já sobre sua estratégia para a Coinbase, ele disse que acreditava que a empresa deveria “se concentrar 100% na segurança”, especialmente em termos de garantir que os saldos de criptomoedas dos usuários estivessem protegidos contra hackers.

    “Experiências ruins de clientes acabarão sendo esquecidas, mas um incidente de segurança não será esquecido”, disse ele ao site Y Combinator em 2016. “Eu dizia ao [cofundador Brian Armstrong]: ‘Não podemos hackear algo juntos que acabe levando a um incidente de segurança. Mesmo que tudo esteja em chamas, vamos fazer isso com muito cuidado’. E acho que isso repercutiu neles.”

    Em 2016, Olaf deixou a Coinbase para lançar um dos primeiros fundos de hedge de criptomoedas, direto de seu apartamento em São Francisco. Chamado Polychain Capital, o fundo recebeu investimentos de Ehrsam, bem como de empresas de capital de risco como a Sequoia Capital e o Founders Fund de Peter Thiel.

    O fundo de Olaf já investiu em startups de criptomoedas como a rede social baseada em blockchain BitClout e a startup de pagamentos em blockchain Celo.

    Em 2018, Olaf entrou para a lista “30 Under 30” da Forbes, uma relação de jovens talentos com menos de 30 anos que se destacam em diversas áreas, reconhecidos pela revista Forbes por sua atuação inovadora e impacto em seus setores. O Polychain Capital administra hoje cerca de US$ 2,6 bilhões.

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  • Por que Arthur Hayes acredita que o Ethereum vai atingir US$ 20 mil

    Por que Arthur Hayes acredita que o Ethereum vai atingir US$ 20 mil

    Após encostar na máxima histórica na sexta-feira, o Ethereum ainda pode ter um longo caminho a percorrer — pelo menos, segundo um dos defensores mais vocais da indústria cripto.

    O fundador da BitMEX, Arthur Hayes, elevou novamente sua projeção de preço para o Ethereum, sugerindo desta vez que a segunda maior criptomoeda pode saltar para até US$ 10 mil ou US$ 20 mil até o fim deste ciclo.

    Hayes explicou sua previsão — baseada na expectativa de uma grande emissão de dinheiro durante o mandato do presidente Donald Trump — no podcast Crypto Banter, apresentado pela personalidade do setor cripto Ran Neuner, nesta semana, antes do discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em Jackson Hole, na sexta-feira.

    “Eu acho que o ETH vai para US$ 10 mil ou US$ 20 mil antes do fim do ciclo”, disse Hayes ao ser questionado sobre sua projeção de preço. “Uma vez que rompeu [a máxima histórica], há um espaço livre para cima, e obviamente você tem todas essas empresas de tesouraria de ativos digitais levantando dinheiro. Vai ser mais fácil captar recursos se o ativo que estão comprando já rompeu sua máxima histórica e está em tendência de alta.”

    O Ethereum voltou a disparar na sexta-feira, após Powell adotar um tom mais moderado, sinalizando um possível corte de juros.

    Leia também: Ethereum encosta em recorde de preço após disparar 11% no dia

    Essa recente valorização foi impulsionada em parte pelas tesourarias de ativos digitais mencionadas por Hayes, especialmente a BitMine Immersion Technologies e a SharpLink Gaming — as duas maiores tesourarias de ETH, que juntas somam mais de US$ 10 bilhões em ETH. Os ETFs de Ethereum também contribuíram, com entradas recordes ao longo de julho e acumulando mais de 5% de todo o suprimento de ETH.

    Hayes tem se mostrado otimista com o ETH nos últimos meses, dizendo ao Decrypt em maio que via o segundo maior ativo cripto subindo para entre US$ 4 mil e US$ 5 mil até o fim do ano. Em julho, ele elevou essa projeção, afirmando que o ETH “vai rasgar o mercado”, ao atingir US$ 10 mil — mais uma vez citando seu status como um dos “ativos mais odiados”.

    Por que o Ethereum pode subir mais?

    Agora, ele sugere que o Ethereum pode chegar aos US$ 20 mil até o fim do ciclo — ou seja, até o encerramento do mercado de alta — em parte devido à quantidade de dinheiro que o governo Trump provavelmente imprimirá.

    Em outras palavras, Hayes espera que a administração adote uma política de afrouxamento quantitativo agressivo, criando novo dinheiro que poderá ser usado para comprar ativos financeiros.

    Leia também: 4 motivos para o Ethereum subir mais que o Bitcoin, segundo JP Morgan

    “Temos do meio de 2026 até a saída de Trump do cargo para eles enlouquecerem completamente com a quantidade de dinheiro que vão imprimir”, disse Hayes a Neuner. “Meu cenário base é que teremos um mercado altista massivo em todos os tipos de ativos financeiros conectados a qualquer coisa que Trump considere importante, entre agora e sua saída do cargo.”

    Hayes já havia sustentado sua previsão de que o Bitcoin chegaria a US$ 250 mil até o fim do ano com base na crença de que haverá uma aceleração na impressão de dinheiro e no aumento da oferta monetária.

    O agora perdoado fundador da BitMEX está financeiramente alinhado com o sucesso do ETH, tendo adicionado cerca de 1.800 ETH — avaliados em mais de US$ 8,6 milhões — desde 10 de agosto, segundo rastreamento de carteiras feito pela Arkham Intelligence. A carteira atribuída a Hayes detém mais de US$ 50 milhões em ETH e equivalentes em ETH em staking.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Sucateiro que recicla para comprar Bitcoin quer ir além do lucro e foca na educação

    Sucateiro que recicla para comprar Bitcoin quer ir além do lucro e foca na educação

    O Bitcoin (BTC) tem crescido cada dia mais, com uma forte explosão institucional nos últimos dois anos. Mas seu impacto na sociedade e poder de transformação das finanças no dia a dia ainda é o que sustenta a essência da criptomoeda, e Bruno Oliveira, conhecido como “Sucateiro Cripto” é um dos maiores exemplos desse potencial.

    Há dois anos, o Portal do Bitcoin contou a história de Oliveira, que começou a se interessar por criptomoedas assistindo a um episódio da série “The Big Bang Theory”. Hoje, ele já tem um investimento duradouro, projetos educacionais de Bitcoin e até um token foi criado em sua homenagem.

    “Vi no Bitcoin algo novo que poderia ser usado por todas as pessoas independente da classe social. Meu objetivo é mostrar o lado educativo e acessível, aproximando o tema até das crianças”, conta o “sucateiro” em entrevista ao Portal do Bitcoin.

    Recentemente, um perfil no X afirmou que Oliveira estaria próximo de atingir a marca de 1 Bitcoin, ou seja, cerca de R$ 630 mil. Porém, ele diz que está longe desse valor, mas que também não busca necessariamente atingir essa meta: “Sinceramente eu até sonho com 1 BTC, mas não fico preso nisso, minha parceria com o Bitcoin nunca foi sobre ficar rico, mas sim sobre não ficar mais pobre”.

    Leia também: Sucateiro cripto: A história do brasileiro que recicla para investir em Bitcoin

    Ele conta que hoje só tem Bitcoin em carteira e que seu objetivo atual é chegar a 0,1 BTC com seu trabalho de reciclagem. Para isso, ele faz compras pequenas e contínuas, uma estratégia conhecida como DCA (Média de Custo em Dólar, em inglês). Oliveira faz por diversas vezes, períodos curtos de compras de 1 satoshi por minuto, sendo que por semana ele adquire 10.080 satoshis (pouco mais de R$ 60).

    Token do sucateiro

    Recentemente um desenvolvedor anônimo criou um token em homenagem a Oliveira, o $BitCan, na plataforma Bags. Segundo um usuário do X, em 15 minutos, o ativo chegou a US$ 400 mil de capitalização, o que rendeu cerca de US$ 18 mil em taxas, que teriam sido enviadas diretamente ao “Sucateiro”.

    Algumas pessoas nas redes sociais têm acusado o projeto de ser um golpe. Oliveira, inclusive, ressalta que não tem nenhuma ligação com o ativo e que nem sabia de sua existência antes de ver nas redes sociais. “Eu fui pego de surpresa. De repente no X todo mundo estava falando de mim porque apareci em uma postagem internacional. Alguém que eu nem conheço criou um token no Bags e colocou o meu X para eu receber as taxas de transação”, conta.

    “Encarei isso como um presente da comunidade pelo qual sou muito grato de coração. Mas eu não fico divulgando porque não dou dicas de investimentos. Mostro o que faço e tenho mais conhecimento sobre Bitcoin, além de ser beneficiário do ativo, então não acho correto influenciar o preço da moeda”, explica Oliveira.

    O “Sucateiro” diz que comprou um pouco de BitCan, mas não para tentar ter algum lucro, mas sim como um item colecionável: “Porque agora faz parte da minha história, e quando minha história for contada ela [BitCan] também será lembrada”.

    Projetos educacionais

    Apesar de estar ganhando notoriedade nas redes com seu trabalho comprando Bitcoin com reciclagem, Oliveira conta que esse não é seu trabalho principal. Ele trabalha em uma empresa do ramo de semijoias e usa as horas vagas para reciclagem.

    “Tenho ainda uma terceira fonte de renda que são os livros infantis, o que ainda é mais gratificante além da reciclagem. Mas o dinheiro vindo da venda deles eu já reservo sempre para o próximo projeto, já que é sempre muito difícil arrumar apoiadores”, afirma.

    Até o momento, Oliveira lançou 3 livros infantis e um jogo da memória, sempre focados em Bitcoin e no mundo das criptomoedas. Neste domingo (24), inclusive, o “Sucateiro” lança seu novo projeto, uma apostila que conta a história do Bitcoin com imagens para colorir.

    “Criar livros infantis não é fácil, então se pessoas ou empresas da comunidade tiverem interesse em apoiar a educação infantil, serão muito bem-vindas”, diz Oliveira.

    O “Sucateiro” conclui contando que foi convidado para participar do Accelerating Bitcoin, a primeira conferência de Bitcoin no Paraguai, e que essa é mais uma etapa de tudo que seu projeto com cripto tem lhe proporcionado. “Nesses dois anos focando em juntar BTC, além da parte financeira, o que mais ganhei foram aprendizados, conexões e a chance de inspirar minhas filhas e outras pessoas”, conclui.

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  • ETFs de Bitcoin perdem US$ 1 bilhão em 5 dias em meio à recuperação do Ethereum

    ETFs de Bitcoin perdem US$ 1 bilhão em 5 dias em meio à recuperação do Ethereum

    Os ETFs de Bitcoin mantiveram uma sequência de cinco dias consecutivos de resgates, com uma saída superior a US$ 1,1 bilhão na última semana, à medida que investidores reduziram a exposição ao risco antes do discurso final do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, que aconteceu no simpósio de Jackson Hole na sexta-feira.

    Essa ampla liquidação de ativos de risco coincidiu com uma queda de 10% no preço do Bitcoin desde a máxima histórica de US$ 124.545 registrada em 14 de agosto. Os índices acionários dos EUA também sofreram destino semelhante, com o S&P 500 acumulando queda de 1,72% desde sua própria máxima em 13 de agosto.

    A redução em larga escala do risco nos ETFs e no mercado de criptomoedas pode ser atribuída a dados preocupantes de inflação divulgados em agosto, o que levou a uma mudança significativa na perspectiva do mercado em relação ao corte de juros.

    Antes do discurso de Powell, que trouxe de volta o otimismo ao mercado, as chances de corte na taxa haviam caido de 90% para 75%, desencadeando uma onda de resgates nos ETFs de Bitcoin.

    Os fluxos de ETFs de Ethereum, no entanto, contrariaram a tendência de baixa, registrando uma entrada de US$ 286,7 milhões no dia 21 de agosto, encerrando uma sequência de quatro dias de saídas.

    Leia também: Ethereum encosta em recorde de preço após disparar 11% no dia

    “O Ethereum está passando por uma das semanas mais estranhas dos últimos tempos”, disse Arthur Azizov, fundador e investidor da B2 Ventures, ao Decrypt.

    O mercado está “preso entre a adoção e o estresse”, afirmou Azizov, destacando a dificuldade dos compradores em elevar os preços, apesar de notícias positivas como o plano da BTCS de pagar dividendos em Ethereum.

    Segundo Azizov, os recentes US$ 3,8 bilhões em saídas de validadores de staking adicionaram pressão vendedora sobre o Ethereum, mas ele esclareceu que a tendência institucional de longo prazo é um “vento a favor importante”, já que esses grandes investidores controlam 5% da oferta de Ethereum, o que ajuda a “reduzir a liquidez circulante”.

    Enquanto investidores especulam sobre o que Powell poderá dizer, a volatilidade deve permanecer elevada.

    A queda repentina no preço do Bitcoin — que opera em torno de US$ 112.500 — causou mais de US$ 100 milhões em liquidações apenas na última hora, com US$ 317 milhões em posições forçadas a fechar nas últimas 24 horas, segundo dados da CoinGlass.

    Dados de opções na Deribit mostram uma alta concentração de negociações em torno dos preços de exercício de US$ 120.000 e US$ 110.000, indicando uma forte disputa por controle nesses níveis antes do aguardado discurso de Powell.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Golpistas usam morte do jogador Diogo Jota para arrecadar R$ 350 mil em criptomoedas

    Golpistas usam morte do jogador Diogo Jota para arrecadar R$ 350 mil em criptomoedas

    Uma suposta fundação criada em memória ao jogador português Diogo Jota, morto em um acidente de carro em julho, desapareceu com milhares de dólares após ser descoberto que ela não tem nenhuma ligação com o atleta. A página do projeto dizia ter arrecadado mais de US$ 64 mil (cerca de R$ 350 mil) e só aceitava doações em criptomoedas.

    A chamada “Diogo Jota Foundation”, criada apenas três dias após a morte de Jota, estava pedindo doações em criptomoedas e usava os logotipos do Liverpool, da Unicef, da Allianz e da Plataforma Portuguesa das ONGs para o Desenvolvimento, segundo o jornal inglês The Telegraph.

    Porém, as as instituições disseram à publicação que não têm qualquer vínculo com a fundação e que o uso de suas marcas foi feito sem autorização. O site da suposta fundação não estava registrado na Charity Commission, entidade britânica responsável pela regulamentação de organizações de caridade.

    Telefones e e-mails de contato não respondiam e agora a página não está mais no ar.

    Leia também: Morte de Ozzy Osbourne gera onda de memecoins duvidosas na Solana

    O site dizia ter a missão de “honrar o legado de Diogo Jota” por meio de projetos de futebol de base, bolsas de estudo e parcerias comunitárias. Tanto o Liverpool, clube pelo qual ele atuava, quanto familiares disseram ao Telegraph que não sabiam da existência da fundação.

    É comum que situações como essa levem a uma onda de golpes que se aproveitam do momento. Tanto criando campanhas falsas, que abusam das criptomoedas na tentativa de tentar fugir com os valores pela internet, onde é mais difícil serem rastreadas, quando com a criação de memecoins, que surgem, captam dinheiro e depois desaparecem. Casos como esses aconteceram recentemente com a morte do cantor Ozzy Osbourne.

    Sobre atuações sérias envolvendo o legado de Diogo Jota, o Liverpool anunciou que irá continuar pagando o salário do atleta para ajudar os familiares, além de que sua entidade oficial de caridade, a LFC Foundation, irá lançar um programa de futebol de base em homenagem ao atacante.

    Já o elenco do Chelsea, um rival do campeonato inglês, decidiu doar parte do prêmio recebido no Mundial de Clubes da Fifa à família de Jota. O valor, de mais de US$ 500 mil, foi destinado diretamente aos parentes do jogador.

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  • Criptomoedas disparam com ‘dovish’ do Fed; o que esperar do Ethereum, Solana e Dogecoin?

    Criptomoedas disparam com ‘dovish’ do Fed; o que esperar do Ethereum, Solana e Dogecoin?

    Os mercados de criptomoedas voltaram a ganhar força após declarações com tom dovish feitas na sexta-feira (22) pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Em um aguardado discurso em Jackson Hole, Powell sinalizou a possibilidade de cortes nas taxas de juros — algo que tanto os mercados tradicionais quanto o setor cripto esperavam, embora com cautela.

    O termo dovish é usado no jargão econômico para descrever uma postura mais favorável à redução de juros e ao estímulo à economia — ao contrário de uma postura hawkish, que prioriza o controle da inflação com juros mais altos.

    As criptomoedas voltaram a ultrapassar a marca de US$ 4 trilhões em valor de mercado, enquanto o índice Dow Jones Industrial Average chegou a saltar até 900 pontos, uma alta de 2% no dia, após Powell sugerir que cortes nas taxas de juros podem estar a caminho. Esse movimento sincronizado de apetite por risco entre ativos tradicionais e digitais ocorre após semanas de consolidação, com o S&P 500 subindo 1,68% e o Nasdaq, mais voltado à tecnologia, avançando 2,1%.

    O discurso de Powell no simpósio anual teve um tom mais suave do que o esperado pelos mercados. “Os riscos negativos para o emprego estão aumentando”, disse ele. “Com a política em território restritivo, o cenário-base e o equilíbrio dos riscos podem justificar o ajuste de nossa postura.”

    Os comentários confirmaram, na prática, as expectativas do mercado por um corte de juros em setembro — o primeiro durante o segundo mandato do presidente Donald Trump —, impulsionando os ativos de risco. Por quê? Juros mais baixos significam dinheiro mais barato, o que normalmente leva os investidores a migrarem de aplicações mais seguras e com rendimento fixo para apostas mais arriscadas, como ações e criptomoedas.

    Enquanto isso, o preço do petróleo subiu 4% nesta semana, chegando a US$ 76,45, em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio. Os mercados cripto, no entanto, parecem não se abalar com as incertezas geopolíticas.

    Na sexta, o Bitcoin subiu 3,5%, ultrapassando os US$ 116 mil. Mas, como costuma acontecer, quando o Bitcoin sobe, as altcoins com menor liquidez tendem a valorizar ainda mais.

    O Ethereum registrou ontem uma alta superior a 12% no dia, empolgando os traders com a possibilidade de romper seu recorde histórico de US$ 4.878 — estabelecido em novembro de 2021. Mas não é só o ETH: Dogecoin e Solana, duas das maiores altcoins do mercado, também tiveram ganhos expressivos.

    Dogecoin (DOGE): o retorno do rei das memecoins

    O Dogecoin subiu 9% na sexta-feira, chegando a US$ 0,23 e superando com folga os ganhos modestos do Bitcoin. O DOGE agora ocupa uma posição confortável entre as 10 maiores moedas por valor de mercado, com capitalização superior a US$ 35 bilhões.

    Além da típica reação exagerada ao movimento mais amplo do mercado, a alta coincide com a acumulação de mais de 680 milhões de DOGE (avaliados em US$ 157 milhões) por parte de baleias em agosto, com indicadores técnicos sugerindo mais espaço para valorização.

    O Dogecoin ainda está dentro de um triângulo simétrico, mantendo os preços em fase de compressão desde julho. O salto de hoje pode ser interpretado como um esperado repique a partir do suporte do triângulo — com espaço para continuidade até um rompimento decisivo.

    Se o padrão se mantiver, o esperado são topos mais baixos e fundos mais altos por mais alguns dias.

    O Índice de Força Relativa (RSI) da moeda está em 55. O RSI mede o momentum em uma escala de 0 a 100, com leituras acima de 70 indicando sobrecompra e abaixo de 30 apontando sobrevenda. Com 55, a DOGE ainda tem margem para subir antes de atingir níveis em que os traders geralmente realizam lucros, sinalizando uma pressão de compra saudável sem excesso de especulação.

    O Índice Direcional Médio (ADX) do DOGE está em 15. Isso confirma o comportamento dentro do triângulo, com momentum muito baixo em qualquer direção. Esse indicador mede a força da tendência em uma escala onde leituras acima de 25 confirmam uma forte tendência, e abaixo de 20 sugerem ausência de direção clara.

    A leitura baixa do ADX indica que a recente correção de baixa está enfraquecendo — ou seja, a pressão vendedora está perdendo força —, podendo preparar o terreno para uma reversão de tendência, caso os compradores entrem com convicção.

    A Média Móvel Exponencial (EMA) de 50 dias fornece suporte em torno de US$ 0,20 — basicamente o preço de abertura de hoje —, enquanto a EMA de 200 dias está em aproximadamente US$ 0,18. Quando o preço atual está acima desses dois níveis, como é o caso do DOGE, isso costuma sinalizar um mercado de alta.

    A moeda entrou recentemente em uma formação de “cruz dourada”, que traders experientes geralmente interpretam como um forte sinal de alta. Mas, como o distanciamento entre as EMAs é lento, poucos esperam uma disparada imediata — o mais provável é algo como “não está mais caindo”.

    O Indicador de Squeeze Momentum mostra status “ligado” e está alinhado com os demais indicadores, sugerindo que a volatilidade está aumentando após um período de compressão. Quando esse indicador dispara, costuma anteceder movimentos explosivos, à medida que o mercado escapa de sua faixa de negociação. Combine isso com a acumulação de baleias e a especulação sobre ETFs — além do fato de que a tendência prévia ao triângulo era de alta — e temos um cenário que pode agradar os traders otimistas.

    Níveis-chave:

    • Suporte imediato: US$ 0,21 (nível de repique recente)
    • Suporte forte: US$ 0,20 (EMA de 50 dias)
    • Resistência imediata: US$ 0,24 (resistência do triângulo)
    • Resistência forte: US$ 0,30 (alvo principal, rompimento decisivo de alta)

    Solana (SOL): a “assassina do Ethereum” mostra sua força

    A Solana registrou um impressionante ganho de 8,9%, chegando a US$ 196,53, com o volume de negociação explodindo para US$ 3,8 bilhões — quase o dobro da média diária. A SOL agora está logo abaixo do top 5 em valor de mercado, avaliada em mais de US$ 105 bilhões.

    Vale destacar que o pico de alta da moeda também coincide com o lançamento da memecoin YZY de Kanye West na rede Solana, na noite passada. O token de Ye chegou brevemente a uma capitalização de US$ 3 bilhões antes de recuar para US$ 1,5 bilhão, colocando à prova a capacidade da rede em lidar com volume on-chain.

    Leia também: Token oficial do Kanye West desaba 77% após lançamento; é golpe?

    Os gráficos parecem confirmar essa mudança de perspectiva.

    O ADX da Solana está agora em 27, ultrapassando o limiar crucial de 25 que confirma o estabelecimento de uma tendência. A leitura da SOL sugere que a recente tendência de alta ainda tem fôlego, com o momentum aumentando em vez de se esgotar.

    O RSI da SOL está em 58 — o que os traders chamam de “zona ideal”: forte o suficiente para mostrar interesse genuíno de compra, mas bem abaixo do nível 70, onde geralmente ocorrem realizações de lucro. Essa posição permite mais 20% a 30% de alta antes de atingir condições historicamente sobrecompradas, que costumam gerar correções.

    A EMA de 50 dias, em US$ 166, serviu como suporte crucial durante a recente queda, com o preço atual já bem acima desse nível, em US$ 196. A EMA de 200 dias, mais abaixo, em US$ 160, cria uma rede de segurança com múltiplos níveis de suporte. Esse afastamento crescente entre as médias — com a EMA de 50 dias se distanciando da de 200 dias — costuma ocorrer em tendências de alta sustentadas, oferecendo aos compradores diversos pontos de entrada em eventuais recuos.

    A moeda também entrou recentemente em uma cruz dourada. Mas, ao contrário da DOGE, aqui as EMAs estão se afastando de forma mais clara, o que mostra que o momentum de alta, embora lento, está se acumulando.

    Níveis-chave:

    • Suporte imediato: US$ 180 (nível de rompimento)
    • Suporte forte: US$ 166 (EMA de 50 dias)
    • Resistência imediata: US$ 210 (máximas de julho)
    • Resistência forte: US$ 250 (alvo psicológico)

    Ethereum (ETH): o rei das altcoins ruge

    O Ethereum, rei das altcoins, protetor dos “computadores mundiais” descentralizados via contratos inteligentes, hoje sorri do alto de seu trono. O ETH está em chamas.

    Mesmo após as perdas de quinta-feira, na sexta o rei das altcoins liderou os criptoativos com uma alta expressiva de 12,16%, ultrapassando os US$ 4.700 e tocando brevemente os US$ 4.830 — aproximando-se de seu recorde histórico de US$ 4.878, registrado em 2021.

    O ADX em 41 sinaliza um momentum extremamente forte — leituras acima de 40 indicam uma tendência poderosa, em que as correções tendem a ser curtas e superficiais. Dados históricos mostram que o ETH pode sustentar leituras de ADX acima de 40 por semanas durante grandes ralis. E os preços estão bem acima de qualquer suporte estatístico — o que pode ser uma espada de Dâmocles, pois torna tanto quedas bruscas quanto altas atípicas igualmente prováveis.

    O RSI em 65 se aproxima, mas ainda não atinge o nível de sobrecompra (70). Em tendências fortes de alta, o RSI pode permanecer entre 50 e 70 por longos períodos — essa condição é chamada de “RSI embutido”.

    O Indicador de Squeeze Momentum também sugere que o movimento explosivo já foi liberado após a recente fase de compressão. Isso geralmente marca o início de um período de tendência, em que o momentum se mantém estável — o que pode ser uma aposta segura para os otimistas.

    Níveis-chave:

    • Suporte imediato: US$ 4.500 (nível psicológico)
    • Suporte forte: US$ 3.757 (EMA de 50 dias)
    • Resistência imediata: US$ 4.866 (recorde histórico)
    • Resistência forte: US$ 5.500 (alvo projetado)

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ethereum encosta em recorde de preço após disparar 11% no dia

    Ethereum encosta em recorde de preço após disparar 11% no dia

    O Ethereum (ETH) abre o final de semana acumulando uma alta de 11% nas últimas 24 horas, sendo negociado a US$ 4.719 neste sábado (23).

    Na noite de sexta-feira, a criptomoeda chegou muito perto de superar seu recorde de preço ao atingir um topo diário de US$ 4.877, apenas 1 dólar abaixo do recorde de US$ 4.878, estabelecido em novembro de 2021, segundo dados do CoinGecko.

    Em outros agregadores de preço populares, como o CoinMarketCap, o recorde de quatro anos atrás também não foi superado. Já em algumas corretoras, o Ethereum chegou a níveis históricos — na Coinbase, por exemplo, atingiu US$ 4.885.

    O que está fazendo o Ethereum subir?

    A alta do Ethereum iniciou na sexta-feira, após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizar a possibilidade de um corte na taxa de juros dos EUA, durante o simpósio de Jackson Hole.

    Um corte na taxa de juros tende a beneficiar ativos de risco, como as criptomoedas, ao aumentar a liquidez disponível para investimentos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem pressionado incessantemente Powell para reduzir as taxas, em meio a preocupações com uma possível desaceleração da economia.

    Powell manteve firme sua avaliação de que o banco central enfrenta riscos elevados de inflação em comparação ao mercado de trabalho, mas afirmou que a instituição está preparada para ajustar sua política caso seu duplo mandato — pleno emprego e estabilidade de preços — entre em conflito.

    Embora a maioria das criptomoedas tenham valorizado ontem, o Ethereum foi a que mais se destacou.

    “O sentimento nas trincheiras para o ETH é forte. As soluções de segunda camada, como a Base, continuam crescendo, e o ETH ainda concentra a maior liquidez em DeFi, nove vezes acima da segunda colocada, a Solana. Ainda estamos apenas no início do jogo para o ETH, a camada global de liquidação do mundo”, disse Brian Huang, cofundador da plataforma on-chain Glider, ao Decrypt.

    Os analistas do JP Morgan também reconheceram o bom momento do Ethereum, destacando os fatores que têm impulsionado sua valorização acima do Bitcoin: a adoção corporativa, o avanço da clareza regulatória para stablecoins nos EUA, a liberação do staking nos ETFs e o aumento do investimento nesses produtos por parte de investidores institucionais.

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