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  • Como a Kraken desmascarou um agente norte-coreano tentando se infiltrar na exchange

    Como a Kraken desmascarou um agente norte-coreano tentando se infiltrar na exchange

    Uma entrevista de emprego aparentemente rotineira na exchange de criptomoedas Kraken se transformou em uma investigação secreta após a empresa suspeitar que o candidato era um agente da Coreia do Norte.

    Em vez de encerrar o processo imediatamente, a Kraken decidiu prosseguir com as entrevistas para obter informações sobre as táticas utilizadas.

    O que começou como um processo padrão para uma vaga de engenheiro remoto evoluiu para o que a Kraken descreveu como uma “operação de coleta de inteligência”, segundo postagem publicada no blog da empresa na última quinta-feira.

    Os esforços da Coreia do Norte para se infiltrar em empresas de criptomoedas e tecnologia têm se tornado mais agressivos nos últimos anos. O regime vê o setor como um alvo lucrativo.

    Ao inserir agentes em empresas do setor, o regime obtém acesso a dados sensíveis e pode implantar ransomwares ou códigos maliciosos. O trabalho remoto e as práticas de contratação globais tornaram essas operações ainda mais fáceis de ocultar. Há ainda acusações de que o regime criou empresas falsas de cripto nos EUA para atrair desenvolvedores.

    Sinais de alerta

    Para a Kraken, os sinais de alerta surgiram logo no início. O candidato participou da primeira chamada de vídeo com um nome diferente do que constava em seu currículo — e o alterou durante a conversa. Também aparentava alternar entre vozes distintas, sugerindo possível orientação em tempo real.

    A Kraken informou que já havia recebido informações de parceiros sobre agentes norte-coreanos tentando se candidatar a empregos em empresas de cripto. Um dos e-mails usados pelo candidato coincidia com endereços sinalizados por fontes da indústria.

    Uma investigação interna vinculou o e-mail a uma rede maior de pseudônimos, alguns dos quais já haviam conseguido emprego em outras empresas. Uma das identidades estava ligada a um agente estrangeiro sancionado.

    O perfil do GitHub incluído no currículo estava associado a um e-mail exposto em uma violação de dados anterior. O documento de identidade enviado no processo parecia falsificado e pode ter utilizado informações roubadas de um caso prévio de roubo de identidade.

    O candidato utilizava um desktop Mac remoto, hospedado em um data center, acessado via VPN para ocultar sua localização.

    Na entrevista final com Nick Percoco, diretor de segurança da Kraken, e outros membros da equipe, a empresa introduziu testes de verificação inesperados, como solicitação de um documento oficial, confirmação da cidade de residência e nomeação de restaurantes locais.

    “Foi nesse momento que o candidato desmoronou. Nervoso e pego de surpresa, teve dificuldade com testes básicos de verificação e não conseguiu responder de forma convincente perguntas simples sobre sua cidade ou país de residência”, disse a Kraken.

    Como era de se esperar, a empresa decidiu não seguir com a contratação.

    A Kraken afirmou que o episódio serve como alerta para que as organizações permaneçam vigilantes diante de tentativas sofisticadas de infiltração patrocinadas por Estados.

    “Não confie, verifique. Este princípio fundamental do setor cripto é mais relevante do que nunca na era digital”, afirmou Percoco. “Ataques patrocinados por governos não são apenas um problema das criptos ou das empresas americanas — são uma ameaça global.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Firma de trading anuncia foco total em Bitcoin e crava: “Ethereum fracassou”

    Firma de trading anuncia foco total em Bitcoin e crava: “Ethereum fracassou”

    O Ethereum perdeu um de seus apoiadores institucionais de longa data.

    Em comunicado, a empresa de trading algorítmico Two Prime anunciou que está encerrando toda a sua exposição ao Ethereum e passará a operar exclusivamente com Bitcoin, tanto na gestão quanto em operações de empréstimo.

    A decisão foi atribuída ao comportamento imprevisível do Ethereum, à perda de força no mercado e à redução de seu apelo institucional.

    A Two Prime não especificou qual era o volume de exposição ao Ethereum antes da mudança, mas foi bastante contundente em suas críticas ao ativo.

    A empresa, que é uma consultoria de investimentos registrada na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), afirma ter emprestado mais de US$ 1,5 bilhão usando BTC e ETH como colateral nos últimos 15 meses. No entanto, avalia que o perfil de risco-retorno do Ethereum se deteriorou a ponto de se tornar “injustificável”.

    “O comportamento estatístico de negociação do ETH, sua proposta de valor e a cultura de sua comunidade fracassaram além do ponto em que valha a pena se envolver”, disse a empresa no comunicado. “Hoje, ele se comporta como uma memecoin e não como um ativo previsível.”

    A Two Prime destacou que o desempenho fraco do Ethereum desde as eleições nos EUA em 2024 — em contraste com a recuperação do Bitcoin — evidenciou uma cisão no mercado que não pode mais ser ignorada. Como resumiu o CEO Alexander Blume: “A Two Prime está fora do ETH.”

    No momento, o Ethereum está sendo negociado a aproximadamente US$ 1.833, acumulando uma queda de 51% no ano. Já o Bitcoin está próximo dos US$ 96 mil, com alta de 2,7% desde janeiro. O BTC está atualmente cerca de 11% abaixo de sua máxima histórica, segundo dados do CoinGecko.

    Operadores da plataforma de previsão Myriad permanecem céticos quanto ao curto prazo do Ethereum. No momento da publicação, o mercado apontava 82% de probabilidade de o ETH encerrar abaixo de US$ 1.900 até domingo, refletindo a confiança ainda morna entre investidores institucionais e de varejo.

    Dados da CoinGlass mostram que ETFs de BTC já acumulam mais de US$ 115 bilhões em ativos, representando 5,76% do suprimento total de Bitcoin. Enquanto isso, os ETFs de Ethereum somam apenas US$ 6,68 bilhões, com uma desaceleração visível nos aportes desde a aprovação.

    Além da estrutura de mercado, a Two Prime criticou a direção do projeto Ethereum.

    A empresa apontou blockchains como a Solana como opções mais atraentes para desenvolvedores e usuários, com vantagens em velocidade, custo e experiência de uso.

    Segundo a Two Prime, as soluções de segunda camada do Ethereum canibalizaram o valor do mainnet, deixando a rede sem uma estratégia de monetização clara.

    “O ETH se tornou vítima de seu próprio sucesso… processos lentos, desvio de missão e nada sendo feito particularmente bem”, criticou a empresa.

    Por outro lado, o Bitcoin, segundo a Two Prime, “permanece único em seu propósito”, oferecendo previsibilidade e escala que o Ethereum já não consegue mais acompanhar.

    “O problema para o ETH e sua liderança”, concluiu a empresa de trading, “é que todo mundo parece perceber isso — menos eles”.

    Mudanças na Fundação Ethereum

    Enquanto isso, em março, a Fundação Ethereum nomeou dois co-diretores: a pesquisadora Hsiao-Wei Wang e o CEO da Nethermind, Tomasz Stańczak, em um movimento para descentralizar as responsabilidades técnicas e operacionais no mais alto nível.

    A Fundação afirmou que a mudança tem como objetivo ajudar o Ethereum a “fazer a transição de um projeto em estágio inicial para uma base robusta das finanças globais”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Diretor da CIA chama o Bitcoin de “mais uma ferramenta” na luta contra a China

    Diretor da CIA chama o Bitcoin de “mais uma ferramenta” na luta contra a China

    O vice-diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) chamou o Bitcoin e outras criptomoedas de “mais uma ferramenta na caixa de ferramentas” que os EUA podem usar para combater seus adversários.

    Michael Ellis, que tomou posse como vice-diretor da CIA em fevereiro, afirmou no podcast do influenciador cripto Anthony Pompliano que a agência poderia utilizá-las para se posicionar frente a concorrentes como a China.

    “É mais uma área de competição tecnológica em que precisamos garantir que os Estados Unidos estejam muito bem posicionados em relação à China e a outros adversários”, disse ele, acrescentando que “o Bitcoin e outras criptomoedas são mais uma ferramenta na caixa de ferramentas”, mas “também um alvo”.

    “Podemos dificultar o uso dessas tecnologias pelos nossos adversários e também utilizá-las para coletar mais inteligência, reunir mais informações sobre eles”, afirmou.

    O governo dos EUA tem adotado uma postura mais amigável em relação ao setor de ativos digitais desde que o presidente pró-cripto Donald Trump assumiu o cargo em 20 de janeiro, arquivando processos contra diversas empresas do setor e até mesmo estabelecendo uma reserva estratégica de Bitcoin.

    Trump prometeu transformar os EUA na “capital cripto do mundo”. No entanto, céticos ainda demonstram preocupação com o uso desses ativos por criminosos e outros agentes mal-intencionados para escapar da fiscalização das autoridades.

    Ellis destacou que as criptomoedas estão entre os recursos frequentemente utilizados por malfeitores, como hackers da Coreia do Norte, que estiveram por trás de diversos roubos relevantes e usam aplicativos para ocultar a movimentação dos fundos.

    “Criminosos — sejam eles cartéis de drogas, grupos terroristas ou regimes fora da lei — usam criptomoedas, mas também utilizam outras ferramentas”, disse ele, acrescentando: “O Bitcoin veio para ficar; as criptomoedas vieram para ficar, como você sabe, cada vez mais instituições estão adotando essas tecnologias e eu acho isso uma grande tendência.”

    Agências do governo norte-americano frequentemente trabalham com empresas de análise de dados em blockchain para rastrear o uso de criptoativos por cibercriminosos.

    Atualmente, o governo dos EUA possui mais Bitcoin do que qualquer outra autoridade no mundo, com mais de 198.000 BTC — o equivalente a US$ 19,2 bilhões pelos preços atuais — em custódia, segundo a Arkham Intelligence. A maior parte desses ativos foi apreendida de criminosos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ator do The O.C. revela documentário sobre cripto: “Todos estão mentindo para você por dinheiro”

    Ator do The O.C. revela documentário sobre cripto: “Todos estão mentindo para você por dinheiro”

    O ator e conhecido crítico do setor cripto Ben McKenzie fará sua estreia como diretor no SXSW London com a estreia em junho do documentário “Everyone Is Lying to You for Money” (Todos estão mentindo para você por dinheiro), segundo reportagem do Deadline.

    O documentário acompanha McKenzie — mais conhecido pelos papéis em “The O.C.” e “Gotham” — enquanto ele investiga o universo das criptomoedas e entrevista figuras-chave, incluindo durante uma viagem a El Salvador para examinar o regime do presidente Nayib Bukele, que tornou o Bitcoin moeda de curso legal em 2021.

    “Quando comecei a alertar as pessoas sobre fraudes com cripto no outono de 2021, levei muita pancada dos ‘bros’ da internet”, disse McKenzie ao Deadline. “Agora, muitos desses caras estão presos e, infelizmente, milhões de investidores perderam tudo para esses vigaristas.”

    “Everyone Is Lying to You for Money” também traz entrevistas com o desacreditado fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, e com o cofundador da Celsius, Alex Mashinsky. Ambas as entrevistas foram gravadas antes de as empresas declararem falência, em julho e novembro de 2022, respectivamente.

    McKenzie começou a explorar o mundo das criptomoedas em 2021, enquanto o mundo ainda enfrentava a pandemia de COVID-19. Desde então, tornou-se um crítico vocal do setor, inclusive prestando depoimento ao Comitê Bancário do Senado dos EUA sobre o colapso da FTX.

    Lançado em 2023, o livro de McKenzie em parceria com o jornalista Ben Silverman, “Easy Money: Cryptocurrency, Casino Capitalism, and the Golden Age of Fraud”, abordou muitos dos mesmos temas que serão explorados no documentário.

    “Por que a falsa narrativa das cripto ainda se espalha? Essa é a pergunta que busquei responder com este filme”, disse McKenzie. “Mal posso esperar para que o público assista a ‘Everyone Is Lying to You for Money’, uma comédia que trata o mundo cripto e os picaretas que o promovem com o respeito que merecem: nenhum.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Brown, uma das maiores universidades dos EUA, investe milhões em Bitcoin

    Brown, uma das maiores universidades dos EUA, investe milhões em Bitcoin

    A Universidade Brown, localizada em Rhode Island (EUA) e integrante da Ivy League, agora possui exposição ao Bitcoin por meio do ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock, conforme documento regulatório 13F-HR recém-divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

    O relatório de participações, protocolado na última sexta-feira (2), mostra que a universidade detinha 105 mil cotas do IBIT, avaliadas em cerca de US$ 4,9 milhões no encerramento do primeiro trimestre, em 31 de março. Essas ações não constavam no relatório do trimestre anterior.

    Atualmente, a posição está avaliada em aproximadamente US$ 5,8 milhões. Apesar de ser um valor expressivo, representa apenas uma fração do fundo patrimonial da instituição, que ultrapassou US$ 7,2 bilhões no encerramento do ano fiscal de 2024.

    “Nas últimas décadas, os mercados financeiros se tornaram significativamente mais complexos e, à medida que o valor do fundo aumentou, Brown se adaptou”, afirma o relatório de 2024 do fundo patrimonial da universidade. “Hoje, uma equipe de investidores profissionais conduz uma estratégia diversificada que exige alto nível de especialização e discernimento financeiro.”

    O portfólio da universidade inclui participações diversificadas, com investimentos em ações, títulos, empresas privadas, imóveis e commodities.

    Brown não é a primeira universidade a buscar exposição ao Bitcoin.

    Em maio de 2024, a University of Austin (UATX) colaborou com a empresa de serviços Bitcoin Unchained para criar um fundo patrimonial em Bitcoin no valor de US$ 5 milhões.

    Já em outubro, a Emory University, de Atlanta, relatou exposição de quase US$ 16 milhões em Bitcoin por meio do Grayscale Bitcoin Mini Trust. Seu relatório mais recente mostra uma redução no número de cotas, mas um aumento da exposição para cerca de US$ 22 milhões, impulsionado pela valorização do ativo. A universidade também possui mais de US$ 1 milhão em ações da Coinbase, principal corretora cripto dos EUA.

    Essas três universidades se juntam a uma lista crescente de instituições — de empresas de capital aberto a governos — que estão correndo para obter acesso ao maior ativo do setor de criptomoedas em valor de mercado.

    O preço do Bitcoin se aproximou de US$ 98 mil na sexta-feira, pela primeira vez desde fevereiro, após uma recuperação vinda de uma mínima local de cerca de US$ 75 mil no início de abril. Atualmente, está cotado a US$ 95.391.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Doador misterioso torna cidade do Novo México a 1ª com reserva de Bitcoin nos EUA

    Doador misterioso torna cidade do Novo México a 1ª com reserva de Bitcoin nos EUA

    Roswell, uma cidade do Novo México, EUA, com uma população de 50 mil habitantes, se tornou a primeira a criar uma reserva estratégica de Bitcoin, após receber de um doador misterioso a quantia de 3.050.323 satoshis (₿ 0,0305), avaliados atualmente em cerca de R$ 17 mil.

    De acordo com o plano municipal, a reserva estratégica de Bitcoin se concentrará em acumular doações nos próximos dez anos, com a meta é atingir um valor mínimo equivalente a US$ 1 milhão, conforme detalhado em documento compartilhado nas redes sociais.

    Uma vez atingido o limite proposto, explica o Criptonoticias, o tesouro poderá ser destinado a finalidades específicas, como um fundo emergencial para desastres, com possibilidade de utilização de até 21% do seu valor a cada cinco anos, sempre com aprovação unânime da Câmara Municipal.

    Além disso, o projeto planeja usar os lucros para subsidiar até 100% das contas de água dos idosos de Roswell, proporcionando alívio financeiro direto a essa faixa etária da população.

    No X, o especialista em criptomoedas, Guy Malone — que trabalhou na projeto municipal — compartilhou na semana passada a imagem do documento assinado por ele e pela diretora de finanças de Roswell, Lujan Grisham. Apesar de a reportagem não ter encontrado uma nota oficial sobre a ação, mais recentemente, Grisham aparece em um deo promovendo a iniciativa.

    Malone explicou que as senhas que protegem os fundos de reserva de Bitcoin de Roswell são compartilhadas entre vários representantes da cidade, garantindo acesso seguro e descentralizado. Além disso, os fundos são armazenados em uma carteira de hardware, localizada com segurança na prefeitura, adicionando uma camada extra de proteção. Ele acrescentou que a lei permite que qualquer pessoa faça uma doação como fez o doador anônimo.

    Roswell ganhou notoriedade global após um alegado incidente com um objeto voador não identificado (OVNI) em 1947. Embora inicialmente descrito como a recuperação de um “disco voador”, o governo posteriormente afirmou que se tratava de um balão meteorológico. O caso impulsionou especulações sobre vida alienígena e consolidou a cidade como símbolo da ufologia, atraindo visitantes com atrações temáticas.

    A ação de Roswell se destaca enquanto alguns estados consideram as mesmas medidas para criptomoedas. A Assembleia Legislativa do Arizona aprovou recentemente dois projetos de lei favoráveis a iniciativas pró-reserva de Bitcoin. Texas, Alabama, e Minnesota, dentre outros estados, têm o mesmo propósito, assim como a Casa Branca na era pós-Biden, com o apoio do presidente Donald Trump.

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  • Ser educado com o ChatGPT é inútil, revela pesquisa

    Ser educado com o ChatGPT é inútil, revela pesquisa

    Um novo estudo de pesquisadores da Universidade George Washington descobriu que ser educado com modelos de inteligência artificial como o ChatGPT não só desperdiça recursos computacionais, como também é inútil.

    Os pesquisadores afirmam que adicionar “por favor” e “obrigado” aos comandos tem um “efeito insignificante” na qualidade das respostas da IA, contradizendo diretamente estudos anteriores e práticas padrão entre os usuários.

    O estudo foi publicado na plataforma arXiv na última segunda-feira, poucos dias após o CEO da OpenAI, Sam Altman, mencionar que usuários que digitam “por favor” e “obrigado” em seus comandos custam à empresa “dezenas de milhões de dólares” em processamento adicional de tokens.

    O artigo contradiz um estudo japonês de 2024 que concluiu que a polidez melhora o desempenho da IA, especialmente em tarefas na língua inglesa. Esse estudo testou diversos modelos de linguagem de grande porte (LLMs), incluindo o GPT-3.5, GPT-4, PaLM-2 e Claude-2, constatando que a polidez gerava benefícios mensuráveis de desempenho.

    Questionado sobre a discrepância, David Acosta, diretor de IA da plataforma de dados com inteligência artificial Arbo AI, disse ao Decrypt que o modelo da George Washington pode ser simplista demais para representar sistemas do mundo real.

    “Eles não são aplicáveis porque o treinamento é basicamente contínuo em tempo real, e há um viés a favor de comportamentos educados nos LLMs mais complexos”, disse Acosta.

    Ele acrescentou que, embora a bajulação possa funcionar com LLMs no momento, “vem aí uma correção” que mudará esse comportamento, tornando os modelos menos influenciáveis por frases como “por favor” e “obrigado” — e mais eficazes independentemente do tom usado no comando.

    Acosta, especialista em IA ética e processamento de linguagem natural avançado, argumentou que engenharia de prompts envolve mais do que matemática simples, especialmente considerando que os modelos de IA são muito mais complexos do que a versão simplificada usada neste estudo.

    “Resultados conflitantes sobre polidez e desempenho de IA geralmente surgem de diferenças culturais nos dados de treinamento, nuances no design dos prompts e interpretações contextuais da polidez, o que exige experimentos interculturais e estruturas de avaliação adaptadas à tarefa para esclarecer os impactos”, explicou ele.

    A equipe da GWU reconhece que seu modelo é “intencionalmente simplificado” em comparação com sistemas comerciais como o ChatGPT, que utilizam mecanismos de atenção com múltiplas cabeças.

    Eles sugerem que suas conclusões sejam testadas nesses sistemas mais sofisticados, embora acreditem que a teoria se manteria válida mesmo com o aumento no número de cabeças de atenção.

    As conclusões da George Washington surgiram da pesquisa da equipe sobre quando as respostas de IA colapsam subitamente de conteúdo coerente para problemático — algo que chamam de “ponto de inflexão Jekyll-e-Hyde”. Os resultados indicam que esse ponto depende inteiramente do treinamento da IA e das palavras substanciais no comando, e não da cortesia.

    “Se a resposta da nossa IA vai se desviar depende do treinamento do LLM que fornece as representações dos tokens e dos tokens substanciais no nosso comando — não se fomos educados com ela ou não”, explicou o estudo.

    A equipe de pesquisa, liderada pelos físicos Neil Johnson e Frank Yingjie Huo, usou um modelo simplificado com uma única cabeça de atenção para analisar como os LLMs processam informações.

    Eles descobriram que a linguagem polida tende a ser “ortogonal aos tokens de saída bons ou ruins substanciais”, com “impacto insignificante no produto escalar” — ou seja, essas palavras existem em áreas separadas do espaço interno do modelo e não afetam significativamente os resultados.

    O mecanismo de colapso da IA

    O cerne da pesquisa da GWU é uma explicação matemática de como e quando as respostas de IA se deterioram de forma abrupta. Os pesquisadores descobriram que esse colapso ocorre por um “efeito coletivo”, no qual o modelo distribui sua atenção de forma cada vez mais dispersa entre um número crescente de tokens à medida que a resposta se estende.

    Eventualmente, atinge-se um limite no qual a atenção do modelo “se quebra”, voltando-se para padrões de conteúdo potencialmente problemáticos aprendidos durante o treinamento.

    Em outras palavras, imagine que você está em uma aula muito longa. Inicialmente, compreende os conceitos com clareza, mas com o passar do tempo, sua atenção se dispersa entre todas as informações acumuladas (a palestra, o mosquito passando, a roupa do professor, quanto tempo falta para a aula acabar etc).

    Em um ponto previsível — talvez depois de 90 minutos — seu cérebro de repente “vira a chave” da compreensão para a confusão. Após esse ponto de inflexão, suas anotações começam a ficar cheias de interpretações erradas, independentemente de quão educado o professor foi com você ou de quão interessante era a aula.

    O “colapso” acontece por causa da diluição natural da sua atenção ao longo do tempo, não pela forma como a informação foi apresentada.

    Esse ponto de inflexão matemático, que os pesquisadores chamam de n*, está “pré-programado” desde o momento em que a IA começa a gerar uma resposta, segundo os autores. Isso significa que o colapso de qualidade é inevitável, mesmo que ocorra muitos tokens após o início da geração.

    O estudo fornece uma fórmula exata que prevê quando esse colapso ocorrerá com base no treinamento da IA e no conteúdo do comando do usuário.

    Polidez cultural > Matemática

    Apesar das evidências matemáticas, muitos usuários ainda interagem com IAs com cortesia semelhante à usada com humanos.

    Quase 80% dos usuários dos EUA e do Reino Unido são gentis com seus chatbots de IA, segundo uma pesquisa recente da editora Future. Esse comportamento pode persistir apesar dos achados técnicos, já que as pessoas tendem a antropomorfizar os sistemas com os quais interagem.

    Chintan Mota, diretor de tecnologia corporativa da empresa de serviços tecnológicos Wipro, disse ao Decrypt que a polidez decorre de hábitos culturais e não de expectativas de desempenho.

    “Ser educado com a IA me parece algo natural. Venho de uma cultura em que mostramos respeito a tudo que desempenha um papel importante em nossas vidas — seja uma árvore, uma ferramenta ou a tecnologia”, disse Mota. “Meu notebook, meu celular, até minha estação de trabalho… e agora, minhas ferramentas de IA”, acrescentou.

    Ele afirmou ainda que, embora não tenha “percebido grande diferença na precisão dos resultados” quando é educado, as respostas “parecem mais conversacionais, polidas quando importa, e também menos mecânicas”.

    Até Acosta admitiu usar linguagem educada ao lidar com sistemas de IA.

    “Engraçado, eu uso — e não uso — com intenção”, disse ele. “Descobri que, no mais alto nível de ‘conversa’, você também pode extrair psicologia reversa da IA — ela está nesse nível de sofisticação.”

    Ele apontou que os LLMs avançados são treinados para responder como humanos e, como as pessoas, “a IA busca obter elogios”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Reino Unido quer proibir compra de criptomoedas com cartão de crédito

    Reino Unido quer proibir compra de criptomoedas com cartão de crédito

    O principal regulador financeiro britânico propôs a proibição da compra de criptomoedas com qualquer tipo de recurso emprestado, incluindo cartões de crédito.

    Um novo documento de discussão da Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA, na sigla em inglês) apresentou nesta semana uma proposta para proibir empresas de criptoativos de permitir que clientes britânicos comprem criptomoedas com cartão de crédito. A norma proposta também vetaria a compra de criptoativos com qualquer outra forma de crédito, incluindo empréstimos e linhas de crédito em moedas digitais.

    A medida parece ser motivada principalmente pela preocupação do regulador com o fato de que adultos britânicos estão se endividando para comprar ativos digitais, uma prática considerada “arriscada” devido à volatilidade inerente desses ativos.

    “Estamos preocupados que consumidores que compram criptoativos com crédito possam contrair dívidas insustentáveis, especialmente se o valor do ativo cair e eles estiverem contando com esse valor para quitar a dívida”, afirmou a FCA.

    Uma pesquisa da YouGov encomendada recentemente pela Autoridade constatou que 14% dos usuários de cripto no Reino Unido relataram ter usado crédito para comprar ativos digitais em agosto de 2024. Esse número representa um aumento de 133% em relação a dois anos antes.

    A proposta, se aprovada, não necessariamente afetaria todos os criptoativos. A FCA afirmou que stablecoins autorizadas por seu regime regulatório provavelmente seriam isentas da proibição de crédito.

    A FCA abriu agora o processo de consulta pública sobre a proposta. O órgão informou que aceitará contribuições até 13 de junho.

    Outras propostas relacionadas ao setor de cripto apresentadas pela FCA incluem uma regra que tornaria empresas de staking responsáveis por perdas financeiras sofridas por consumidores de varejo, caso a empresa tenha “avaliado de forma inadequada sua resiliência tecnológica e operacional, incluindo dependências de terceiros”, além de uma proibição total de todas as plataformas de empréstimos e financiamentos em criptoativos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Analistas seguem otimistas com planos da Strategy de comprar mais Bitcoin

    Analistas seguem otimistas com planos da Strategy de comprar mais Bitcoin

    Analistas de ações das firmas de investimento Benchmark e Bernstein reafirmaram suas classificações de compra e metas de preço ambiciosas para a Strategy (MSTR), um dia após a empresa divulgar um prejuízo de US$ 5,9 bilhões com suas reservas de Bitcoin no primeiro trimestre de 2025.

    Os analistas destacaram a continuidade da estratégia da Strategy de adquirir mais Bitcoin, que se tornou seu principal negócio após a mudança de foco da empresa, que há cerca de cinco anos deixou o desenvolvimento de software.

    “Embora o número de empresas que tentam replicar a estratégia de aquisição de Bitcoin da Strategy (MSTR) tenha crescido rapidamente — com mais de 70 empresas públicas seguindo seu exemplo ao adicionar Bitcoin aos seus balanços patrimoniais”, escreveu Mark Palmer, analista sênior da Benchmark especializado em fintechs e ativos digitais, “a MSTR ontem reforçou a extensão de sua vantagem como pioneira e como sua capacidade de acelerar a acumulação de Bitcoin tem aumentado à medida que sua plataforma escala”.

    Na quinta-feira, a Strategy informou uma queda de US$ 16,49 por ação ordinária no primeiro trimestre de 2025 — resultado da queda no preço do Bitcoin durante o período. A empresa enfrentou os mesmos ventos contrários macroeconômicos que afetam empresas de criptomoedas e tecnologia de forma mais ampla, mas, na teleconferência de resultados de quinta-feira, detalhou sua iniciativa de adquirir mais Bitcoin por meio de ações e instrumentos de renda fixa.

    A Strategy, que em 2020 abandonou o desenvolvimento de software para se concentrar na acumulação de Bitcoin, agora detém cerca de 554.000 BTC, avaliados em aproximadamente US$ 53 bilhões com base nos preços atuais. A empresa adquiriu seu Bitcoin a um custo médio de US$ 68.459 até 28 de abril.

    Com sede em Tysons Corner, Virgínia, a empresa está na segunda metade de uma iniciativa anunciada em outubro passado para adquirir US$ 42 bilhões em Bitcoin por meio desses métodos, e revelou um novo “Plano 42/42” para adquirir mais US$ 42 bilhões em Bitcoin até 2027, segundo Palmer.

    “A empresa pretende levantar um total de US$ 84 bilhões em capital (US$ 42 bilhões em ações e US$ 42 bilhões em renda fixa) até 2027 para financiar compras de Bitcoin”, observou Palmer. “A ambiciosa meta de captação de US$ 84 bilhões da MSTR inclui os US$ 42 bilhões do plano inicial, que agora está 65% concluído, restando aproximadamente US$ 14,7 bilhões.”

    A Benchmark definiu um preço-alvo de US$ 650 para as ações da Strategy (MSTR), com base em uma análise que inclui o valor projetado das reservas de BTC da empresa, um múltiplo de 15 vezes sobre os ganhos em dólar com Bitcoin, e o valor estimado de seu negócio de software.

    As ações da Strategy fecharam em alta de 3,3% na sexta-feira, sendo negociadas a US$ 394,37, com alta acumulada superior a 26% no último mês — impulsionada principalmente pelas últimas semanas. A MSTR acumula valorização de mais de 36% no ano e chegou a ficar a menos de um dólar de igualar seu pico de 2025 na quinta-feira, antes da divulgação dos resultados.

    O Bitcoin estava sendo negociado no sábado de manhã a cerca de US$ 96 mil, enfrentando um recuo de 0,9% nas últimas 24 horas. O BTC subiu mais de 15% no último mês em meio a uma recuperação do mercado de ativos digitais que retomou o terreno perdido entre janeiro e março.

    “A MSTR agora é negociada a 2,13 vezes seu valor patrimonial líquido, um nível que consideramos atraente, dada a capacidade demonstrada da empresa de gerar valor para os acionistas por meio de suas operações de tesouraria”, escreveu Palmer ao reiterar sua recomendação de compra.

    Analistas da Bernstein estabeleceram uma meta de preço de US$ 600 para a Strategy em sua nota de sexta-feira. A empresa destacou a adição de US$ 10 bilhões em Bitcoin e a ampliação de seu “programa de capital para 42:42, saindo de 21:21”.

    “Continuamos vendo a MSTR como o veículo de Bitcoin mais escalável para acessar grandes fundos institucionais que não conseguem investir diretamente em Bitcoin ou ETFs à vista”, escreveram os analistas, observando que a empresa continua sendo negociada com um prêmio em relação ao seu valor patrimonial líquido em Bitcoin.

    “Continuamos avaliando a Strategy com base em uma abordagem de soma das partes, combinando o valor empresarial de seu negócio de software com suas reservas de Bitcoin”, escreveram os analistas da Bernstein.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Deputado do Texas quer instalar caixas eletrônicos de Bitcoin em prédios do governo

    Deputado do Texas quer instalar caixas eletrônicos de Bitcoin em prédios do governo

    À medida que Donald Trump segue promovendo criptomoedas e memecoins, um deputado do Texas decidiu aderir à tendência com um plano para aproximar ainda mais as moedas digitais do cotidiano dos americanos — por meio da instalação de caixas eletrônicos de cripto em prédios federais.

    O deputado Lance Gooden, republicano que representa o 5º distrito congressional do Texas, enviou uma carta na quinta-feira ao administrador interino da Administração de Serviços Gerais (GSA), Stephen Ehikian, incentivando a agência a adotar infraestrutura de cripto por meio da adição das máquinas.

    A GSA administra edifícios do governo, alguns dos quais já contam com caixas eletrônicos bancários tradicionais.

    Em sua carta, Gooden afirmou que as criptomoedas são “parte integrante do sistema financeiro global” e propôs o uso dos caixas eletrônicos em prédios federais para atender às necessidades financeiras de uma “base de consumidores diversa e em crescimento”.

    “Oferecendo acesso a caixas eletrônicos de criptomoedas em prédios federais, temos uma oportunidade única de garantir que nossos espaços públicos reflitam essa tendência em rápida evolução”, escreveu.

    A proposta, segundo ele, está alinhada à visão do ex-presidente Donald Trump de domínio dos EUA em inovação com blockchain e criptoativos.

    Golpe à vista

    Mais caixas eletrônicos de cripto podem ser uma má notícia quando se considera o uso do sistema por organizações criminosas para aplicar golpes contra americanos.

    Quase 11 mil denúncias relacionadas a caixas eletrônicos de cripto e quiosques foram registradas em 2024 — um aumento de 99% em relação a 2023 —, segundo o Centro de Denúncias de Crimes Cibernéticos do FBI. As perdas totalizaram US$ 246,7 milhões, com idosos sendo os mais prejudicados, perdendo mais de US$ 107 milhões.

    Fraudes associadas a esses caixas incluem extorsão, golpes de falso suporte técnico, esquemas de falsos representantes do governo e ofertas de investimento fraudulentas, segundo o relatório do IC3.

    Os golpistas frequentemente orientam suas vítimas a usar esses caixas para transferir dinheiro, devido à dificuldade de reverter os fundos, ao anonimato oferecido e à ausência de contato com qualquer pessoa que possa questionar o motivo da transferência de grandes quantias.

    Outros países já tomaram medidas. O Reino Unido baniu completamente os caixas eletrônicos de cripto, enquanto França, Austrália e Alemanha apertaram o cerco contra operadores não registrados.

    Nos EUA, algumas cidades e estados também começaram a impor restrições ou proibições. Uma cidade em Minnesota proibiu o uso dessas máquinas, e Nebraska recentemente limitou as tarifas a 18% e impôs tetos diários de transações.

    Enquanto isso, um grupo de senadores democratas propõe a aprovação da Lei de Prevenção a Fraudes com Caixas de Cripto, em nível federal.

    O projeto prevê avisos obrigatórios contra fraudes, políticas antifraude registradas junto ao FinCEN, limites de transação para novos usuários e possibilidade de reembolso caso a fraude seja denunciada dentro de um prazo determinado.

    Mesmo assim, Gooden acredita que sua proposta pode trazer diversos benefícios.

    Embora ele tenha reconhecido alguns riscos — afirmando que a iniciativa “deveria exigir estreita colaboração com reguladores, especialistas da indústria e fornecedores de tecnologia para garantir conformidade com normas de combate à lavagem de dinheiro e outras normas relevantes” —, defendeu que os caixas eletrônicos proporcionariam “maior acessibilidade e oportunidades de educação pública”.

    “ Ao adotar essa iniciativa, podemos dar um passo significativo rumo à concretização da visão de Trump e consolidar o status dos EUA como uma superpotência no cenário financeiro digital”, concluiu.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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