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  • Mineradora de Bitcoin dispara 30% após acordo de IA com Amazon

    Mineradora de Bitcoin dispara 30% após acordo de IA com Amazon

    A Cipher Mining, uma empresa de mineração de Bitcoin que expandiu para a diversificação em inteligência artificial (IA), anunciou junto com seu resultado do terceiro trimestre um contrato de arrendamento de 15 anos no valor de US$ 5,5 bilhões com o Amazon Web Services (AWS) para fornecer espaço e energia para cargas de trabalho de IA.

    De acordo com o contrato, anunciado nesta segunda-feira (3), a Cipher fornecerá 300 MW de capacidade em 2026, incluindo racks com refrigeração a ar e a líquido. A entrega ocorrerá em duas fases, começando em julho e terminando no quarto trimestre de 2026, com o início do pagamento do aluguel em agosto.

    A Cipher também anunciou uma nova joint venture para desenvolver uma instalação de 1 gigawatt no oeste do Texas, chamado “Colchis”. A Cipher fornecerá a maior parte do financiamento, garantindo cerca de 95% de participação acionária, assumindo os termos padrão de arrendamento e desenvolvimento sob um futuro contrato de arrendamento de computação de alto desempenho, afirmou a empresa.

    O local inclui um contrato de conexão direta com a American Electric Power, que construirá interconexões duplas com previsão de energização para 2028, pendente da análise final da operadora da rede elétrica ERCOT. A empresa diz que o local, de 620 acres, localizado próximo a uma subestação existente, é totalmente adequado para o desenvolvimento de data centers de computação de alto desempenho.

    A Cipher já havia assinado um contrato de hospedagem de IA de 10 anos e 168 MW com a Fluidstack em setembro, apoiado por uma garantia de US$ 1,4 bilhão do Google, que recebeu uma participação acionária de 5,4%.

    “O terceiro trimestre foi verdadeiramente transformador para a Cipher”, disse o CEO Tyler Page. “Executamos uma transação fundamental com a Fluidstack e o Google, que estabeleceu firmemente nossa credibilidade no espaço de computação de alto desempenho. Agora, estamos dando mais um grande passo à frente ao assinar nosso primeiro contrato de arrendamento direto com um provedor de serviços em nuvem de primeira linha.”

    Após o anúncio, as ações da Cipher chegaram a disparar mais de 30% ainda no pré-mercado desta segunda. Durante a tarde, porém, os papéis tinham ganhos de 13,5%, cotados a US$ 21,19, depois de chegar a uma máxima diária de US$ 25,01. No ano, as ações da empresa têm alta acumulada de 360%.

    Cipher tem prejuízo de US$ 3 milhões no 3º trimestre

    Sobre os resultados, a Cipher registrou um prejuízo líquido de US$ 3 milhões, ou US$ 0,01 por ação, no terceiro trimestre, juntamente com lucros ajustados de US$ 41 milhões, ou US$ 0,10 por ação diluída.

    A empresa afirmou que seus contratos de hospedagem de IA representam agora aproximadamente US$ 8,5 bilhões em pagamentos totais de arrendamento e também destacou a conclusão de uma oferta de títulos conversíveis de US$ 1,3 bilhão durante o trimestre.

    Outras empresas de mineração de Bitcoin que estão diversificando suas operações para o setor de IA também registraram ganhos semelhantes em suas ações, à medida que o crescente setor de IA busca aproveitar sua lucrativa capacidade de energia e contratos de infraestrutura.

    Embora os chips ASIC de mineração de Bitcoin não sejam adequados para cargas de trabalho de IA, essas empresas geralmente têm acesso a contratos essenciais de fornecimento de energia, data centers físicos e outras tecnologias que podem ser adaptadas para hospedagem de GPUs em meio ao boom da IA.

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  • BNB ou XRP: qual criptomoeda leva a melhor na batalha das altcoins?

    BNB ou XRP: qual criptomoeda leva a melhor na batalha das altcoins?

    Após semanas de negociação de lado, a diferença entre a quarta e a quinta maior criptomoeda em capitalização de mercado está diminuindo. Atualmente, o BNB supera o XRP por meio bilhão de dólares. No mundo volátil das criptomoedas, essa diferença pode desaparecer em horas.

    O Bitcoin está sendo negociado atualmente em torno de US$ 110.000, uma queda considerável desde que atingiu uma nova máxima histórica acima de US$ 125.000 no início de outubro, enquanto os mercados tradicionais atingem novas máximas. Isso está criando um ambiente de risco complexo, onde as altcoins estão sendo pressionadas. Atualmente, mais de 90% de todas as altcoins entre as 100 maiores em capitalização de mercado estão em queda.

    Mas qual delas será mais valiosa no curto prazo? Vejamos o gráfico:

    IMAGEM 1

    No geral, ambas as moedas estão em tendência de baixa no momento. O gráfico comparativo de capitalização de mercado mostra o XRP (azul) testando uma linha de tendência descendente por cima, e embora ainda esteja acima do suporte principal, a trajetória é claramente negativa. O volume tem diminuído durante a queda — muitas vezes um precursor para uma recuperação ou capitulação.

    Por outro lado, o BNB (amarelo) também está em correção, mas a tendência é mais fraca. Isso é importante em prazos mais curtos, pois os episódios de FUD (medo, incerteza e dúvida) e FOMO (medo de perder a oportunidade) têm mais influência do que em prazos mais longos, que oferecem tempo para correções que levam os preços de volta a um curso normal.

    Preço do XRP: Forte impulso de baixa em andamento

    O XRP abriu ontem a US$ 2,55 e está sendo negociado a US$ 2,45, uma queda de 4%, com uma mínima de US$ 2,42. Essa é uma queda mais acentuada do que a queda de 3,4% do BNB — e essa fraqueza relativa é importante quando se tenta defender uma pequena vantagem na capitalização de mercado.

    O Índice de Força Relativa (RSI) do XRP está em 42,96. O RSI mede se um ativo está sobrecomprado (acima de 70) ou sobrevendido (abaixo de 30). Com uma leitura próxima a 43, esse indicador neutro a fraco sugere que os traders estão um pouco nervosos em relação ao XRP, mas não o suficiente para se desfazerem de suas moedas sem pensar duas vezes.

    Leia também: XRP é a criptomoeda queridinha dos brasileiros; entenda por quê

    Com 36,83, o Índice Direcional Médio (ADX) do XRP é mais difícil de interpretar. O ADX mede a força da tendência, independentemente da direção, e leituras acima de 25 confirmam a existência de uma tendência forte. Os traders geralmente interpretam um ADX acima de 35 como uma forte movimentação, mas, neste caso, após um grande pico, as leituras estão em queda e voltando ao normal. Ainda assim, seria difícil para os traders ignorarem o fato de que a direção atual é negativa e o ADX está muito alto, o que não é ideal para os compradores.

    Preço do BNB: Fraco, mas se estabilizando

    O gráfico do BNB conta uma história diferente. É basicamente altista a longo prazo e baixista a curto prazo. Abrindo a US$ 1.107,76, o token está sendo negociado atualmente a US$ 1.063, com queda de mais de 3% e mínima de US$ 1.062. A menor porcentagem de queda em comparação com o XRP é notável, especialmente considerando a configuração técnica recente do BNB.

    O RSI do BNB está em 46,17, quase idêntico ao posicionamento neutro do XRP. Mas a diferença crucial surge na leitura do ADX: está em apenas 17,86, bem abaixo do limite de 25 que confirma a existência de uma tendência real. Os traders consideram um ADX abaixo de 20 como “movimentação fraca” — o mercado carece de comprometimento dos principais participantes. É como um motor de carro em ponto morto: há algum movimento, mas sem força em nenhuma direção.

    Esse ADX fraco, na verdade, funciona a favor do BNB neste cenário específico. Enquanto o XRP está em tendência de queda com convicção, o BNB está apenas… flutuando. Sem vendedores fortes, mas também sem compradores fortes. Em um mercado onde ambos os ativos estão sob pressão, aquele que flutua sem rumo pode se sair melhor do que aquele com forte impulso de baixa.

    O BNB rompeu o nível de suporte de capitalização de mercado de US$ 147 bilhões e conseguiu se recuperar um pouco acima dessa linha. O token parece estar preso em uma fase de compressão com volume decrescente desde a segunda metade do mês.

    O BNB está testando um suporte importante perto de US$ 1.050, onde os compradores intervieram anteriormente. Se esse suporte se mantiver, o BNB poderá se estabilizar, enquanto o XRP continua sua tendência de queda mais acentuada.

    BNB vs XRP: A disputa está mais acirrada do que você imagina

    Ambas as altcoins estão sob pressão e a pergunta que fica é: Qual delas cairá menos nos próximos três dias?

    As evidências técnicas sugerem que a queda do XRP pode ser mais acentuada, dando ao BNB uma ligeira vantagem nas próximas 72 horas.

    A diferença no indicador ADX — 36,83 contra 17,86 — representa uma diferença de 19 pontos na força da tendência. A tendência de queda do XRP é mais convincente, demonstrada pelo fato de já estar caindo mais (3,65% contra 2,51%). O baixo valor do ADX do BNB sugere que ele pode se movimentar lateralmente ou cair lentamente, em vez de despencar.

    Como sempre, eventos imprevistos, catalisadores de alta ou de baixa, podem mudar o cenário drasticamente e rapidamente. Mas, por enquanto, os gráficos mostram o que mostram.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Regulador da Romênia inclui Polymarket em lista negra como “plataforma de apostas que exige licença”

    Regulador da Romênia inclui Polymarket em lista negra como “plataforma de apostas que exige licença”

    A Polymarket, plataforma líder em mercados de previsão, foi incluída na lista negra de sites não autorizados pelo Escritório Nacional de Jogos de Azar da Romênia (ONJN), conforme anunciado pelo órgão regulador na quinta-feira.

    A empresa foi banida por realizar atividades de jogos de azar sem licença na Romênia.

    “A decisão de incluir a Polymarket na lista negra não está relacionada à tecnologia, mas sim à lei”, afirmou o presidente do ONJN, Vlad-Cristian Soare, em um comunicado. “Independentemente de você apostar em lei ou criptomoedas, se você aposta dinheiro em um resultado futuro, sob as condições de uma aposta entre partes, estamos falando de jogos de azar que exigem licença.”

    “O ONJN não permitirá a transformação do blockchain em uma fachada para apostas ilegais”, acrescentou.

    De acordo com o regulador, embora a Polymarket seja frequentemente caracterizada como uma “plataforma de negociação de eventos”, ela se enquadra na definição de “apostas entre partes”, já que os usuários apostam uns contra os outros e um evento futuro determina o resultado.

    “Aceitar a ideia de que um sistema de ‘apostas entre partes’ possa ser chamado de ‘negociação’ criaria um precedente perigoso, pelo qual qualquer operador poderia ‘reinterpretar’ a atividade de apostas entre partes como uma atividade de bolsa de valores, contornando as rigorosas regulamentações de jogos de azar ou mercados de capitais”, escreveu o regulador.

    Uma preocupação particular para o regulador foi o aumento da atividade nos mercados de previsão durante as eleições locais romenas. Por exemplo, um mercado na Polymarket que permite aos usuários prever o prefeito da capital Bucareste movimentou mais de US$ 16 milhões.

    No início deste ano, um mercado eleitoral gerou mais de US$ 370 milhões em volume total.

    A Decrypt entrou em contato com a Polymarket para comentar o assunto, mas não recebeu uma resposta imediata.

    A Polymarket tem sido alvo de escrutínio em outras partes do mundo por motivos semelhantes. No ano passado, a Autoridade Nacional de Jogos da França planejou banir a plataforma de previsão após investigar sua conformidade com a legislação francesa sobre jogos de azar.

    A plataforma foi efetivamente banida nos Estados Unidos após uma multa aplicada pela CFTC em 2022. Mas, em julho, adquiriu a bolsa de derivativos QCX, que havia recebido uma carta de não objeção do regulador, permitindo que o mercado retomasse suas atividades nos Estados Unidos.

    Recentemente, a Polymarket recebeu um investimento de US$ 2 bilhões da Intercontinental Exchange, proprietária da Bolsa de Valores de Nova York. O investimento avaliou a empresa em cerca de US$ 9 bilhões.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Telegram anuncia a Cocoon, rede de IA descentralizada que paga donos de GPU em Toncoin

    Telegram anuncia a Cocoon, rede de IA descentralizada que paga donos de GPU em Toncoin

    O CEO do Telegram, Pavel Durov, anunciou nesta quarta-feira (29) durante o evento Blockchain Life 2025, em Dubai, a Cocoon, sigla para Confidential Compute Open Network (Rede Aberta de Computação Confidencial).

    Trata-se de uma infraestrutura descentralizada de computação para inteligência artificial (IA) baseada na The Open Network (TON). O sistema pagará Toncoin (TON) aos donos de placas gráficas que processarem inferências de IA de forma privada.

    O lançamento oficial está previsto para novembro, tendo o próprio Telegram como primeiro grande cliente. As inscrições para provedores de GPU e desenvolvedores foram abertas logo após o anúncio.

    O Cocoon funciona como um mercado descentralizado em que indivíduos oferecem seu poder computacional via GPU e recebem Toncoin em troca. Do outro lado, desenvolvedores têm acesso a infraestrutura de IA de baixo custo, capaz de processar consultas sem expor dados de usuários a provedores centralizados.

    A iniciativa surge como uma alternativa ao domínio das gigantes de tecnologia, como Amazon AWS e Microsoft Azure. Durov apresentou o projeto como uma resposta à erosão das liberdades digitais, destacando que tanto o Telegram quanto a blockchain TON foram concebidos com foco na privacidade.

    O lançamento ocorre em meio a preocupações crescentes com a centralização da IA. Plataformas como OpenAI e Google processam consultas de forma que conseguem visualizar tudo: prompts, dados, padrões e metadados.

    O modelo de “computação confidencial” do Cocoon mantém todas essas informações criptografadas durante todo o processo, inclusive para os próprios operadores de GPU.

    Com uma base global de mais de um bilhão de usuários, o Telegram oferece escala imediata ao projeto. A plataforma planeja integrar o Cocoon em seu ecossistema, impulsionando recursos de IA em seus Mini Apps e potencialmente transformando a forma como os usuários interagem com inteligência artificial no dia a dia.

    Segundo Max Crown, CEO da TON Foundation, o lançamento marca “uma virada em direção a uma economia de computação aberta e orientada pelos usuários”, devolvendo o controle da infraestrutura de IA às pessoas, e não às corporações que a exploram.

    “Aproveitando a base de mais de um bilhão de usuários do Telegram e a tecnologia escalável da blockchain TON, o Cocoon tem potencial para redefinir como bilhões de pessoas interagem com a IA em suas vidas digitais”, disse Crown em comunicado. “O Cocoon é a convergência de redes sociais, IA e tecnologia descentralizada em uma escala sem precedentes.”

    A AlphaTON Capital, empresa listada na Nasdaq e ligada à infraestrutura digital e ao tesouro da TON, anunciou planos de investir fortemente no hardware necessário para sustentar a rede. A companhia pretende implantar GPUs de última geração e alta memória em data centers estratégicos, dando suporte a modelos avançados de IA como DeepSeek e Qwen.

    O projeto aproveita a arquitetura multichain da TON, capaz de processar milhões de transações por segundo graças ao seu design fragmentado (sharded). Segundo os envolvidos, isso permitirá ao Cocoon lidar com cargas massivas de IA mantendo transparência e preços definidos pelo mercado, características típicas da blockchain.

    Redes de IA descentralizadas têm ganhado força como alternativas ao controle das big techs. Iniciativas como Akash Network e Render Network já permitem o aluguel de recursos computacionais distribuídos, mas a integração direta com a base de usuários do Telegram surge como um diferencial do Cocoon.

    Assim como em outras redes descentralizadas de nuvem e armazenamento, os preços serão determinados pela dinâmica de oferta e demanda, à medida que donos de GPU e desenvolvedores negociem custos pela rede. Isso pode gerar preços mais competitivos do que os de provedores centralizados, embora traga incertezas quanto à confiabilidade e consistência dos serviços.

    “Em um mundo onde sistemas de IA centralizados colhem dados e concentram poder, o Cocoon reequilibra a equação, devolvendo aos usuários o controle sobre sua computação, privacidade e propriedade”, concluiu Crown.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Polícia recupera 1.000 máquinas de mineração de Bitcoin e impede roubo de perus congelados; entenda

    Polícia recupera 1.000 máquinas de mineração de Bitcoin e impede roubo de perus congelados; entenda

    A polícia de Indiana, EUA, recuperou 1.000 máquinas de mineração de Bitcoin roubadas de um carregamento sequestrado em um caminhão na região do condado de Grant, no início deste mês — e, em um desdobramento inusitado, também impediu o roubo de US$ 75 mil (R$ 400 mil) em perus congelados durante a mesma investigação.

    Os equipamentos de mineração, avaliados em cerca de US$ 700 mil (R$ cerca de 3,8 milhões), pertenciam à empresa Your Choice Best Ever, uma firma de mineração de criptomoedas com operações no estado. A companhia relatou o roubo em 2 de outubro, mas não respondeu aos pedidos de comentário do Decrypt sobre uma possível relação com os perus furtados.

    Em uma publicação no Facebook na segunda-feira (27), o Departamento do Xerife do Condado de Grant informou que os detetives rastrearam o carregamento roubado até a região de Chicago e coordenaram a recuperação das máquinas na semana passada. Nenhuma prisão foi feita até o momento, mas a investigação envolve “participantes criminosos internacionais”.

    Moradores locais acharam graça na combinação improvável entre mineradores de Bitcoin e perus congelados. Comentários nas redes sociais fizeram trocadilhos sobre a polícia “devorar as acusações” e brincadeiras dizendo que as aves geladas poderiam ajudar a resfriar os servidores superaquecidos.

    Após a proibição da mineração de criptomoedas na China em 2021, várias operações migraram para regiões como o Meio-Oeste dos Estados Unidos. Na época, a China dominava o setor, respondendo por mais de três quartos da mineração global de Bitcoin.

    O banimento forçou mineradores a se espalharem pelo mundo, impulsionando novos polos nos EUA e em outras regiões. Segundo um artigo publicado neste ano na revista Nature, os Estados Unidos hoje concentram 38% da mineração global.

    “Os principais polos de mineração atualmente são o Texas, partes do Meio-Oeste americano, a região nórdica, o Cáucaso e, cada vez mais, a América Latina”, afirmou Kadan Stadelmann, diretor de tecnologia da Komodo Platform, ao Decrypt. “Basicamente, qualquer lugar com energia barata, estável e muitas vezes renovável.”

    A empresa Your Choice Best Ever, dona das máquinas roubadas, segue o padrão de mineradoras originalmente sediadas na China que expandiram para o exterior após o banimento. Fundada em 2014, ela chegou a operar instalações de mineração em Sichuan, Xinjiang e Yunnan antes de se mudar. O site da companhia — aparentemente sem atualização há anos — afirma que agora possui unidades em Indiana e Mississippi.

    O rápido crescimento dessas operações, porém, tem gerado debate nas comunidades locais. Críticos apontam o alto consumo de energia e a poluição sonora como principais problemas, enquanto defensores destacam a geração de empregos, investimentos e arrecadação de impostos.

    “Algumas preocupações são absolutamente válidas”, disse Stadelmann. “A indústria nem sempre foi transparente quanto à sua matriz energética ou ao impacto nas comunidades.”

    Para ele, o setor precisa abandonar o isolamento e demonstrar benefícios concretos, como geração de empregos, impostos e apoio a projetos de energia renovável. “A resposta não é negar os problemas, e sim adotar transparência e inovação”, concluiu.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Uso criminoso de criptomoedas está se tornando “cada vez mais sofisticado”, diz Europol

    Uso criminoso de criptomoedas está se tornando “cada vez mais sofisticado”, diz Europol

    O chefe do Centro Europeu de Crimes Financeiros e Econômicos (EFECC) da Europol, Burkhard Mühl, alertou esta semana que o uso indevido de criptomoedas e blockchain para fins criminosos está se tornando “cada vez mais sofisticado”, e prometeu o investimento contínuo da Europol para apoiar os Estados-membros em investigações complexas e internacionais.

    “Investigar esses crimes representa um fardo significativo para as agências de aplicação da lei dos Estados-membros da UE”, acrescentou.

    Seus comentários foram feitos durante a 9ª Conferência Global sobre Finanças Criminosas e Criptoativos, realizada de 28 a 29 de outubro, organizada conjuntamente pela Europol, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Instituto de Basileia para a Governança, e focada nas formas em que os criptoativos e o blockchain estão sendo usados ​​indevidamente para o crime.

    Embora represente apenas uma pequena parcela do total de recursos provenientes de crimes financeiros, o relatório de crimes com criptomoedas da Chainalysis de 2025, divulgado em janeiro, estimou um valor menor, de US$ 40,9 bilhões, recebido por endereços de criptomoedas ilícitos em 2024. O número exclui crimes tradicionais, como o tráfico de drogas, onde as criptomoedas são usadas apenas como ferramenta de pagamento ou lavagem de dinheiro.

    A Europol coordenou várias grandes operações este ano, incluindo o desmantelamento de uma rede de cibercrime na Letônia que lavou mais de US$ 330.000 por meio de criptomoedas, uma rede clandestina de serviços bancários hawala que lavou mais de US$ 23 milhões usando criptomoedas e uma “rede de fraude de investimento em criptomoedas” que lucrou quase US$ 540 milhões com mais de 5.000 vítimas.

    A Europa também foi atingida por uma série de ataques conhecidos como “ataques de chave de fenda”, que envolvem agressões físicas a detentores de criptomoedas para forçá-los a entregar suas chaves privadas de suas carteiras. Em particular, a França registrou 16 desses ataques somente este ano, de acordo com um registro de “Ataques Físicos Conhecidos a Bitcoin” mantido por Jameson Lopp.

    Os desafios para muitas forças policiais no combate a crimes relacionados a criptomoedas residem em sua natureza global e na necessidade de cooperação transfronteiriça em operações que, às vezes, podem ser difíceis de concretizar. Por exemplo, vítimas de hacks ou golpes na Europa podem ser alvo de pessoas que operam em outros países.

    Os desafios também persistem na forma como as autoridades policiais e o setor privado investigam esses crimes. Entre os desafios, os investigadores afirmam que a falta de padrões harmonizados continua sendo um sério obstáculo. Diana Pătruț, gerente de projetos da Blockchain Intelligence Professionals Association (BIPA), disse à Decrypt que as diferentes empresas de análise frequentemente produzem resultados de rastreamento inconsistentes, o que complica a colaboração transfronteiriça.

    “Nossos parceiros relataram que diferentes empresas de análise de blockchain produzem resultados distintos ao rastrear transações. Também não há padronização para atribuição de carteiras, metodologia, treinamento e formatação, o que torna as investigações transfronteiriças particularmente desafiadoras”, disse Pătruț.

    “Estamos realmente no início deste processo e, para fazer qualquer progresso real, precisamos incentivar mais diálogo”, disse ela, “para que possamos reunir as partes interessadas dos setores público e privado para desenvolver esses padrões em conjunto e, mais importante, adotá-los integralmente.”

    Pătruț acrescentou que o treinamento também continua sendo uma área que precisa de aprimoramento.

    “O maior problema que vemos no momento é que o treinamento em inteligência de blockchain parece ser impulsionado principalmente por soluções do setor privado, e isso cria um viés de confirmação, direcionando os participantes para soluções e metodologias comerciais específicas, sem que necessariamente compreendam ou avaliem sua aplicação subjacente”, explicou ela.

    Pătruț sugeriu que há uma “necessidade de investigadores e instituições financeiras desenvolverem suas próprias capacidades de avaliação crítica” e destacou especificamente uma “lacuna de habilidades” em relação a ferramentas de código aberto e à tecnologia que sustenta as criptomoedas.

    Pătruț também alertou contra a simplificação excessiva do que se qualifica como um crime “relacionado a criptomoedas” e a comparação da escala do crime com criptomoedas em relação ao crime financeiro tradicional.

    “Como não existem definições universalmente aceitas sobre o que constitui um crime relacionado a criptomoedas, é difícil determinar se o crime com criptomoedas é significativamente mais disseminado em comparação com o crime financeiro tradicional, e existe o risco de distorção da narrativa, dependendo da agenda daqueles que analisam os dados”, disse ela.

    “Provavelmente seria mais útil analisar o crime financeiro em geral e reconhecer que o crime relacionado a criptomoedas desempenha um papel significativo e crescente, e que deve continuar sendo gerenciado, à medida que criptoativos, stablecoins e ativos tokenizados entram nos mercados financeiros tradicionais.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Criptomoedas para novembro: veja quais ativos podem disparar após o caos de outubro

    Criptomoedas para novembro: veja quais ativos podem disparar após o caos de outubro

    O mercado de criptomoedas inicia novembro em clima de expectativa após um dos meses mais turbulentos do ano. Em outubro, o Bitcoin chegou a ultrapassar US$ 126 mil, mas viu sua alta ser interrompida por um “flash crash” histórico, que liquidou cerca de US$ 19 bilhões em contratos futuros em apenas 24 horas e derrubou o preço para menos de US$ 110 mil.

    A combinação de tensões comerciais entre EUA e China, o anúncio de tarifas adicionais por Donald Trump e a incerteza sobre a política monetária americana provocaram um movimento de realização em massa e medo entre investidores. Apesar disso, o cenário começa a mudar: o Federal Reserve cortou juros em 25 pontos-base e encerrou o programa de quantitative tightening, o que abre espaço para uma retomada dos ativos de risco — entre eles, o Bitcoin e as altcoins.

    “O mês de outubro foi marcado por alta volatilidade, mas também por avanços importantes que sustentam um prognóstico positivo para novembro”, afirma Paulo Camargo, embaixador da OKX e cofundador da Underblock.

    Leia também: Bitcoin cai após fala de Powell, mas analistas enxergam cenário positivo no médio prazo

    Depois de um outubro caótico, novembro chega com um equilíbrio renovado entre liquidez, narrativa e oportunidade. Com o acordo comercial entre EUA e China, o fim do aperto monetário nos EUA e o crescimento dos ETFs de altcoins, analistas acreditam que o mercado está pronto para uma nova onda de valorização.

    Como destaca André Franco, da Boost Research: “Se os próximos gatilhos macro e geopolíticos se confirmarem, novembro pode marcar o início da virada — liderada pelo Bitcoin, mas acompanhada por protocolos com tração e narrativa sólida”.

    Bitcoin e Ethereum

    O Bitcoin deve ser novamente o protagonista do mês. Analistas apontam que o movimento de liquidação de outubro pode ter representado o “flush final” do ciclo de correção, criando uma base sólida para recuperação.

    “O BTC tende a concentrar fluxos em momentos de incerteza e a se beneficiar da melhora na liquidez global”, explica André Sprone, da MEXC, destacando que a entrada de capital institucional via ETFs reforça a demanda.

    Rony Szuster, head de research do Mercado Bitcoin (MB), também vê um ambiente favorável: “Com a redução das tarifas sobre a China e a expectativa de novos cortes de juros, o cenário macro tende a beneficiar os criptoativos”, disse.

    O Ethereum (ETH), por sua vez, segue como a principal alternativa ao Bitcoin, impulsionado por seu papel central em DeFi, tokenização e stablecoins. A rede mantém suporte técnico importante e pode reverter a tendência de baixa se romper a faixa dos US$ 4,3 mil, segundo análise da equipe da Coinext, liderada por Taiamã Demaman.

    “O ETH continua atraindo atenção institucional, com dados on-chain mostrando queda no saldo em corretoras — um sinal de acúmulo”, observa Marcelo Person, da Foxbit. A tese é reforçada pela expectativa de novos fluxos via ETFs de ether nos EUA e pela retomada de atividades em protocolos de staking e camadas secundárias (layer 2).

    Solana (SOL) — o ativo que pode surpreender com o novo ETF

    Após um outubro desafiador, a Solana começa novembro sob os holofotes. O lançamento de seu primeiro ETF à vista nos Estados Unidos e o crescimento de seu ecossistema de games e redes sociais descentralizadas reacenderam o otimismo.

    “Com o ETF e novas estratégias de acumulação para tesourarias corporativas, a Solana pode ter um desempenho muito positivo neste mês”, afirma Szuster.

    Camargo complementa que a Solana “se consolidou como um dos possíveis destaques para novembro”. Além do ETF, avanços técnicos como o cliente validador Firedancer e melhorias de performance aumentam a confiança dos investidores.

    Hyperliquid (HYPE) — o destaque entre os derivativos descentralizados

    Mesmo durante a liquidação de outubro, a Hyperliquid manteve sua operação estável e continua dominando o mercado de futuros descentralizados. O token HYPE captura parte da receita da plataforma, o que o torna sensível à alta volatilidade — cenário esperado para novembro.

    Segundo Franco, “a Hyperliquid ainda detém o maior market share do setor, com baixa latência e alto volume. Seu modelo sustentável de revenue sharing deve impulsionar o token neste novo ciclo de alta”.

    O ativo também aparece entre as recomendações do MB, que vê o projeto se fortalecendo com planos de expansão e desenvolvimento de uma stablecoin própria. “Com uma tese clara, incentivos bem estruturados e planos de expansão consistentes, HYPE se posiciona como uma das melhores opções de investimento para o mês de novembro, oferecendo potencial de valorização relevante no segmento de derivativos descentralizados”, diz Szuster.

    Jupiter (JUP) — liquidez e sinergia com a Solana

    A Jupiter, agregador de liquidez da rede Solana, ganha destaque com o aumento do uso de DEXs e a retomada do mercado cripto. A plataforma movimenta mais de US$ 1 bilhão por dia, segundo o MB, e pode ser uma das beneficiadas pelo efeito positivo do ETF da Solana.

    Com maior atividade em staking e novas integrações institucionais no radar, o token JUP pode capturar o crescimento da demanda por liquidez descentralizada.

    Chainlink (LINK) — a ponte entre blockchains e o mercado tradicional

    A Chainlink segue consolidando seu papel como infraestrutura essencial de interoperabilidade entre redes e instituições financeiras. A SWIFT já testou transferências tokenizadas com a tecnologia da empresa, reforçando seu papel nos avanços de ativos do mundo real (RWAs).

    “Se tokenização e RWAs seguirem no radar, o papel da LINK tende a permanecer central”, explicou André Sprone, da MEXC.

    Outros destaques: oportunidades além das líderes

    Além de Bitcoin, Ethereum e os outros ativos já citados, mais algumas criptomoedas também entram no radar dos analistas para novembro, representando narrativas complementares de crescimento dentro do ecossistema cripto.

    Aster (ASTER) surge como uma das apostas mais promissoras no setor de exchanges descentralizadas. A equipe de research da Coinext destaca que a plataforma multichain vem se consolidando rapidamente como uma DEX de derivativos de alta performance, oferecendo integração entre redes como Ethereum, BNB Chain e Solana. O forte crescimento em volume e o interesse institucional reforçam o potencial de valorização do token.

    Leia também: O que é Aster? A exchange descentralizada na BNB Chain que está competindo com a Hyperliquid

    XRP (XRP) reaparece com força após a resolução de suas questões regulatórias nos Estados Unidos. Segundo Marcelo Person, da Foxbit, o token voltou a atrair investidores institucionais, com ETFs já operando nos EUA e no Canadá, e a Ripple avançando em soluções de pagamentos internacionais. “O XRP combina maturidade tecnológica e expansão global em um momento de maior apetite institucional”, avalia o executivo.

    Leia também: XRP é a criptomoeda queridinha dos brasileiros; entenda por quê

    PancakeSwap (CAKE) continua sendo a principal DEX da BNB Chain, com destaque para o lançamento da CakePad, ferramenta que permite acesso antecipado a novos tokens e reforça o modelo deflacionário do protocolo. Segundo a Coinext, a plataforma está bem posicionada para fornecer liquidez a ativos tokenizados e servir de ponte entre o mercado tradicional e o DeFi, o que pode impulsionar o token CAKE ao longo de novembro.

    Uniswap (UNI) mantém seu status de referência no setor de finanças descentralizadas. A Coinext lembra que a DEX vem evoluindo tecnicamente, com a versão V4 introduzindo liquidez concentrada e módulos customizáveis. A recente integração da rede Solana em seu aplicativo amplia o alcance do protocolo e pode gerar novos fluxos de negociação, tornando o UNI um ativo relevante em meio à retomada do mercado.

    dYdX (DYDX) segue como destaque entre as plataformas de derivativos on-chain. A Coinext ressalta o novo modelo de real yield, que distribui parte da receita em USDC para stakers e reduz a oferta circulante. A DEX também vem expandindo sua base de usuários com a integração de operações via Telegram, o que reforça sua ambição de alcançar milhões de novos investidores do ecossistema Web3.

    Ondo (ONDO) representa uma das narrativas mais fortes do ano: a tokenização de ativos do mundo real (RWAs). Para André Sprone, da MEXC, o projeto se destaca por integrar produtos a fundos tokenizados como o BUIDL da BlackRock, o que acelera a liquidação e amplia as possibilidades de uso no mercado de derivativos. “A tese de RWAs deve ganhar escala e consolidar a Ondo como um dos protagonistas desse segmento”, afirma.

    Ethena (ENA) continua chamando atenção por oferecer rendimento neutro e exposição ao seu dólar sintético, o USDe. André Franco, da Boost Research, explica que o protocolo se beneficia do aumento da demanda por ativos que geram yield sem exposição direta ao risco direcional do mercado. “Em um ambiente ainda incerto, o modelo de rendimento não-direcional da Ethena tende a brilhar”, destaca.

    Avalanche (AVAX) fecha a lista de apostas complementares com foco em tokenização e aplicações financeiras. Segundo Marcelo Person, da Foxbit, o ativo tem mostrado sinais de recuperação e acúmulo por grandes carteiras, beneficiando-se de sua compatibilidade com a Ethereum Virtual Machine (EVM) e de taxas mais baixas. “A Avalanche está no radar de instituições que buscam escalabilidade e performance para aplicações financeiras”, observa.

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  • “Nós erramos”: MEXC promete mudanças após congelar US$ 3 milhões em criptomoedas

    “Nós erramos”: MEXC promete mudanças após congelar US$ 3 milhões em criptomoedas

    A exchange centralizada MEXC pediu desculpas por congelar os fundos de um grande investidor de criptomoedas por meses, liberando seus US$ 3 milhões e reconhecendo que lidou mal com a situação.

    O trader e influenciador de criptomoedas pseudônimo The White Whale teve sua conta na MEXC, com US$ 3 milhões, suspensa em julho. A exchange alegou que ele havia feito dois pedidos no mesmo segundo, o que, segundo ela, indicava que ele não estava negociando manualmente, violando os termos de serviço, e que os fundos deveriam ser confiscados. No entanto, ele refutou essas alegações.

    Desde então, The White Whale tem feito uma campanha nas redes sociais para recuperar seus fundos, com o detetive on-chain pseudônimo ZachXBT recentemente saindo em sua defesa. Após uma discussão pública entre o trader e a MEXC, a exchange cedeu.

    “Nós erramos. Pedimos desculpas a The White Whale, e o dinheiro dele já foi liberado. Ele pode retirá-lo a qualquer momento”, escreveu Cecilia Hsueh, CSO da MEXC, no X. “Eu errei na comunicação com ele. Fiquei emocionada e não deveria ter ficado.”

    Ela acrescentou que, após o incidente, a MEXC está trabalhando para criar um “canal de atendimento prioritário” para resolver problemas de conta pendentes. The White Whale afirma ter sido notificado de centenas de casos de outros traders com “bloqueios indefinidos sem acesso aos seus fundos”.

    “[Levou] um tempo e muita pressão para que vocês fizessem isso. Tenho 100% de certeza de que este tweet não existiria se ele fosse alguém com 100 seguidores”, escreveu o trader pseudônimo Joji no X.

    “Você não está errado”, respondeu Hsueh. “É preciso muito para despertar toda a empresa. Estamos trabalhando para garantir que isso não aconteça novamente.”

    Ela explica que parte do problema é resultado das dificuldades de crescimento, da transição de uma “exchange muito pequena” para uma das 10 maiores exchanges em volume de negociação. Hsueh disse que as equipes de “risco, operações e relações públicas” da MEXC não acompanharam esse crescimento.

    “Vamos mudar isso”, disse Hsueh. “Tenho pressionado a equipe de liderança para que reconheçam os problemas, identifiquem as mudanças que precisamos fazer e melhorem nossa transparência. Depois disso, eles finalmente estão ouvindo e todos reconhecem que a MEXC precisa mudar.”

    Enquanto isso, dados da CryptoQuant mostram que os saques de Bitcoin na corretora dispararam de 40 por dia para 1.237 diariamente em meados de julho — aproximadamente na mesma época em que os fundos de The White Whale foram congelados. Os saques continuaram altos, processando 1.200 saques diários na quinta-feira e 1.450 na sexta-feira, até as 16h (horário do leste dos EUA).

    Usuários nas redes sociais estão relatando que não conseguem sacar fundos da corretora, enquanto outros afirmam estar na mesma situação que The White Whale.

    “Eu costumava ter milhões na MEXC. E recentemente, tive exatamente o mesmo problema e falsas alegações. Consegui resolver tudo depois de 14 dias de espera. Agora não consigo mais confiar nela”, escreveu o trader de criptomoedas Elja no X.

    “A MEXC foi muito gentil comigo quando eu trouxe fundos de hedge e empresas institucionais, mas deixou de ser gentil depois que bloquearam todos os meus [pedidos] por mais de 365 dias sem explicação e sem a possibilidade de interagir com o suporte ao cliente para fornecer provas ou pedir esclarecimentos”, respondeu outro usuário.

    A MEXC não respondeu ao pedido de comentário da Decrypt sobre os altos níveis de saques de Bitcoin registrados.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Uptober vermelho: Por que o Bitcoin teve seu pior outubro em anos

    Uptober vermelho: Por que o Bitcoin teve seu pior outubro em anos

    Apesar de um início promissor e um novo recorde histórico no início de outubro, o esperado “Uptober” se transformou em uma grande decepção para o Bitcoin, com a principal criptomoeda caindo para níveis não vistos há quatro meses.

    O preço do Bitcoin recentemente estava em US$ 110 mil por moeda, de acordo com o CoinGecko, cerca de 13% abaixo do seu recorde de 6 de outubro, de US$ 126.080. Em um período de 30 dias, o ativo caiu mais de 7%.

    Outubro é historicamente um dos meses mais fortes para o Bitcoin — daí o apelido “Uptober” — com dados da CoinGlass mostrando apenas uma perda mensal nos últimos 10 anos, em 2018. Este outubro quebrou uma sequência de seis anos de ganhos, apresentando uma queda de 3,69% do início ao fim do mês.

    A queda durante um mês historicamente forte para o Bitcoin ocorreu em meio a condições macroeconômicas preocupantes, incluindo, mais recentemente, preocupações com a liquidez e as perspectivas cada vez menores de um terceiro corte na taxa de juros que os investidores estavam aguardando ansiosamente.

    Na quarta-feira, o presidente do banco central dos EUA, Jerome Powell, disse que uma redução “não era uma conclusão inevitável”, levando os ativos digitais a uma queda acentuada que fez com que a maior criptomoeda por valor de mercado caísse abaixo de US$ 106.000 em determinado momento.

    No início do mês, o BTC e outros ativos de risco caíram depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, intensificou sua guerra comercial com a China, levantando preocupações sobre a economia global. Os investidores liquidaram mais de US$ 19 bilhões em posições, quase 90% delas posições compradas que esperavam aumentos de preços.

    “Os retornos negativos de outubro podem ser atribuídos a uma convergência de três fatores principais: um forte choque macroeconômico, uma estrutura de mercado interna frágil e um sinal subsequente de política monetária pouco favorável”, disse o estrategista sênior de investimentos da Bitwise, Juan Leon, acrescentando que a queda de 11 de outubro teve um efeito de longo prazo no mercado.

    Em sua newsletter “Crypto is Macro Now” de sexta-feira, a analista Noelle Acheson escreveu que “a reavaliação das expectativas de corte nas taxas de juros” continuou “a pesar sobre os preços das criptomoedas”.

    “Como o presidente Powell reconheceu em sua declaração, as condições de liquidez têm se apertado”, escreveu Acheson. “Ainda não estamos perto de níveis de crise em termos percentuais das reservas bancárias, mas o BTC é um dos ativos mais sensíveis às condições de liquidez.”

    Ela acrescentou: “As ações têm lucros e outros fatores que impactam sua atratividade, e os títulos têm fatores fiscais e de crescimento econômico. O BTC não tem isso, é pura especulação, que no curto prazo é afetada pela liquidez monetária e no longo prazo pelo equilíbrio entre oferta e demanda.”

    No início da semana, em uma conversa no Telegram com o Decrypt, ela também observou um aumento nas vendas por detentores de longo prazo, possivelmente relacionado à crença de que o Bitcoin atingiu o pico em seu último ciclo de quatro anos — o período que tem definido os ritmos do mercado de criptomoedas.

    “Se você ainda acredita no ciclo de quatro anos do BTC (e muitos veteranos provavelmente acreditam), então estamos no pico se compararmos com os padrões dos ciclos anteriores”, escreveu ela.

    Bitcoin, criptomoedas e ações geralmente apresentam bom desempenho em um ambiente de baixas taxas de juros. O Federal Reserve (Fed) cortou as taxas de juros em suas duas últimas reuniões.

    O Bitcoin subiu quase 11% em outubro passado e quase 29% em outubro de 2023. Em 2021, disparou impressionantes 40% naquele mês. Em média, a moeda digital proporcionou aos investidores retornos médios de quase 20%, de acordo com a CoinGlass.

    “Isso faz com que este pareça um dos desempenhos de ‘Outubro de alta’ mais fracos dos últimos anos, não o resultado de uma única liquidação generalizada, mas em grande parte impulsionado por vendas durante o horário comercial dos EUA”, disse o analista pseudônimo da CryptoQuant, Maartunn, ao Decrypt. Ele observou outros fatores, incluindo tarifas da China e indicadores econômicos, como dados de desemprego e os índices de preços ao consumidor e ao produtor, que se moveram em direções menos favoráveis ​​nos últimos meses.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • BC da Coreia do Sul alerta sobre perda de paridade das stablecoins e diz que bancos devem liderar setor

    BC da Coreia do Sul alerta sobre perda de paridade das stablecoins e diz que bancos devem liderar setor

    O Banco da Coreia (BOK) destacou em um relatório divulgado na segunda-feira os principais riscos associados a stablecoins atreladas ao won, comparando-as a falhas históricas de sistemas monetários — desde o período do free banking nos Estados Unidos, em meados do século XIX, até a crise da moeda Dangbaekjeon, durante o reinado do rei Gojong na Coreia.

    “A moeda não opera com base na tecnologia, mas na confiança”, diz o relatório, desafiando os defensores da ideia de que a inovação em blockchain, por si só, garantiria estabilidade.

    Riscos perda de paridade das stablecoins

    A principal preocupação do BOK está no chamado “risco de desancoragem”, ou seja, a quebra frequente da promessa das stablecoins de manter uma paridade de 1:1 com a moeda subjacente.

    O relatório cita o colapso do projeto Terra/Luna, afirmando que “o algoritmo que prometia manter ‘1 moeda = 1 dólar’ desmoronou em poucos dias, fazendo com que inúmeros investidores perdessem seus ativos da noite para o dia”.

    Mesmo as principais stablecoins lastreadas em dólar não estão imunes, observou o banco, lembrando que a USDC chegou a cair para US$ 0,88 durante a crise do Silicon Valley Bank, o que forçou várias empresas cripto a entrarem em modo de contingência.

    O banco central acrescentou que as preocupações com stablecoins não atreladas ao dólar — especialmente aquelas com circulação limitada — são “particularmente sérias”. Até mesmo stablecoins lastreadas em euro, a segunda maior moeda de reserva global, foram descritas como “especialmente vulneráveis”.

    Apesar do tom cauteloso, o Banco da Coreia frisou que “não busca bloquear a inovação, mas sim promover uma inovação segura e sustentável.”

    “Ao discutir stablecoins lastreadas em won, que aspiram ser uma nova forma de moeda, a primeira pergunta não deve ser ‘a tecnologia é viável?’, mas sim ‘a confiança é possível?’”, acrescenta o texto.

    Em setembro, a custodiante de ativos digitais BDACS lançou a KRW1, a primeira stablecoin totalmente regulada e lastreada em won, em parceria com o Woori Bank. A moeda foi construída sobre a blockchain Avalanche, escolhida, em parte, por seu reconhecimento pela Agência de Internet e Segurança da Coreia pela “confiabilidade em aplicações do setor público”.

    Bancos no comando

    Segundo o Banco da Coreia, os emissores privados devem ter um alto grau de “caráter público” e estabelecer mecanismos institucionais capazes de compensar danos caso a promessa de “1 moeda = 1 won” seja rompida.

    “Se o emissor não mantiver adequadamente os ativos de reserva, ou se o valor desses ativos cair por causa de investimentos arriscados, a promessa não poderá ser cumprida”, afirma o relatório, destacando os riscos de emissões privadas sem salvaguardas adequadas.

    O documento também pede coordenação entre agências para definir políticas sobre stablecoins, enquanto avança com o Projeto Hangang, um piloto do BOK para tokens de depósito emitidos por bancos em sua própria infraestrutura blockchain.

    Em junho, o vice-governador do BOK, Ryoo Sang-dai, afirmou que seria “desejável permitir inicialmente a emissão de stablecoins apenas por bancos” e depois “expandir gradualmente” para outras instituições, diante do aumento acentuado no volume de negociações e das grandes saídas de capital via stablecoins.

    Em setembro, o Partido Democrático, que está no poder, criou uma Força-Tarefa de Ativos Digitais, prometendo aprovar até o fim do ano uma legislação sobre stablecoins para “proteger a soberania monetária da Coreia”.

    “O BOK ainda está preso à estrutura ultrapassada da ‘confiança’, enquanto o mundo avança para uma economia on-chain baseada em modelos ‘sem confiança’ (trustless) e ‘sem permissão’ (permissionless), sustentada pela tecnologia”, disse Rich O., gerente regional da OneKey na Ásia-Pacífico, ao Decrypt.

    Ele acrescentou que não surpreende os sul-coreanos o posicionamento do banco, mas que “a confiança e o valor das moedas fiduciárias já começaram a entrar em colapso gradualmente, como mostram os recentes aumentos nos preços do ouro, BTC, S&P 500 e até do KOSPI”.

    Segundo Rich O., como a Coreia “não está inserida em nenhuma parte relevante da cadeia de valor global”, as stablecoins em won são a única oportunidade para o país “entrar nesse ecossistema”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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