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  • Stablecoins de real já movimentam bilhões e mercado tem disputa acirrada de quatro projetos

    Stablecoins de real já movimentam bilhões e mercado tem disputa acirrada de quatro projetos

    Se stablecoins são o grande tema do mercado de criptomoedas atualmente, com direito a lei sobre o setor aprovada nos Estados Unidos, o Brasil não iria ficar de fora. Ainda que as versões atreladas ao dólar sejam as maiores do mundo, as moedas estáveis de real já movimentam grandes quantias anualmente aqui no país.

    Um estudo recente da Iporanga Ventures mostra que as stablecoins de real movimentaram cerca de R$ 5 bilhões em 2024, um avanço que acompanha a digitalização das transações financeiras e a crescente familiaridade dos brasileiros com moedas digitais.

    Já um levantamento da Coinbase Data, em abril, mostrou que o Brasil tem a terceira moeda que mais movimenta transações em cripto no planeta, atrás apenas do dólar e do euro. Esse protagonismo não se deve apenas ao aumento do número de investidores, mas também ao avanço de soluções que utilizam o real de forma tokenizada, permitindo que ele circule em ambientes digitais globais com estabilidade e liquidez.

    Lembrando que stablecoins, ou “moedas estáveis”, são criptomoedas pareadas em algum ativo estável ou cesta de ativos, de modo a seguir seu preço. As mais famosas são as atreladas ao dólar, caso da Tether (USDT) e a USDC, da Circle.

    Leia também: Blockchain Rio 2025 confirma: stablecoins são o tema principal do mercado cripto

    O BRZ, emitido pela Transfero desde 2019, é a stablecoin de real mais consolidada e antiga, mas não tem a liderança na utilização, algo que ela tinha até mais ou menos um ano atrás. Agora, o mercado está bem mais fragmentado, com outras quatro grandes soluções de stablecoins em real brigando pela liderança mês a mês: cREAL, BRLA, BRL1 e BBRL, como mostra o levantamento da Iporanga.

    “O mercado ainda é muito grande para dizermos que apenas uma ou duas empresas deveriam dominar. A questão é a credibilidade. Conforme o tempo passar, veremos empresas ou ativos desaparecendo e outros surgindo”, afirma Márlison Silva, CEO da Transfero.

    A BRL1, é uma das stablecoins de real mais novas, lançada no início deste ano, mas chegou já com a chancela de ser criada por consórcio formado de algumas das maiores empresa do setor cripto nacional: Foxbit, Mercado Bitcoin, Bitso e Cainvest. E apesar de recente, ela já registra volumes diários acima de US$ 1 milhão (mais de R$ 5 milhões) e deve ultrapassar R$ 100 milhões em volume emitido ainda este ano.

    “Ao contrário de uma moda passageira, as stablecoins se tornam uma infraestrutura real, eficiente e em crescimento”, afirma Thomaz Teixeira, CEO do consórcio BRL1, acrescentando que a moeda foi projetada para ser compatível com o Drex e integrada a sistemas como o Pix.

    Já a BBRL, também criada em 2025 pelo Braza Group, aposta na blockchain XRP Ledger. Segundo a empresa, a meta é capturar 30% do mercado de stablecoins de real, aproveitando o avanço das discussões regulatórias sobre ativos digitais no país.

    Por que usar uma stablecoin de real?

    Apesar de o mercado global ainda ser amplamente dominado por stablecoins em dólar, como USDT e USDC, as alternativas em real vêm ganhando espaço justamente por oferecerem uma solução local estável e conectada à economia brasileira.

    Leia também: Pagamentos com stablecoins devem ultrapassar US$ 1 trilhão anualmente até 2030, diz pesquisa

    Muitas vezes não é interessante para um investidor manter suas economias expostas à flutuação cambial. Já para empresas com negócios no Brasil, a movimentação de valores ainda precisa ser em reais para fins fiscais e de contabilidade. Por isso, ter uma stablecoin na moeda nacional facilita muito.

    “O uso de uma stablecoin em real permite operar com mais eficiência local e integração com o ecossistema financeiro brasileiro”, explica Charles Aboulafia, CEO da Cainvest, destacando que essa estrutura evita a exposição cambial e facilita o uso do real em ambientes descentralizados.

    Já para Márlyson Silva, “não adianta você dolarizar todos os seus ativos porque ele é volátil. Então o usuário daquele de um ativo em dólar pode ganhar ou perder dinheiro todos os dias”. “Você digitalizando a economia local utilizando uma stablecoin em real facilita uma visão de longo prazo e principalmente de gestão financeira e tesouraria sobre o volume financeiro que você está carregando naquele ativo.”

    Além da segurança do lastro, outro atrativo das stablecoins é a disponibilidade de transações 24 horas por dia, sem limitações de horários bancários, e a possibilidade de programar pagamentos e contratos inteligentes em blockchain. Essas características ampliam seu uso em pagamentos internacionais, remessas e liquidação de operações comerciais, oferecendo custos mais baixos e maior velocidade em comparação com métodos tradicionais.

    No caso brasileiro ainda existe uma outra questão que intriga investidores e usuários de stablecoins, que é o futuro lançamento do Drex, anunciado originalmente como o real digital, mas que hoje é apontado como uma infraestrutura que deve revolucionar o sistema financeiro com uso de blockchain e outras soluções.

    O Banco Central projeta que o Drex sirva como infraestrutura regulada para a tokenização de ativos, liquidação de operações e execução de contratos inteligentes. Isso pode ser visto como uma ameaça ao uso de moedas digitais de real. Mas não é essa a visão dos executivos por trás das stablecoins.

    Para Teixeira, da BRL1, não há conflito direto entre os dois modelos: “O Drex e as stablecoins têm funções complementares. O Drex será a base de uma nova infraestrutura para bancos e fintechs. Já a BRL1 traz agilidade, inovação e interoperabilidade com o mundo descentralizado”.

    Confiabilidade e domínio do mercado

    A estabilidade de uma stablecoin depende diretamente de como ela garante sua paridade com a moeda à qual está atrelada. No caso das stablecoins de real, essa confiança é assegurada pela manutenção de reservas equivalentes ao valor total de tokens emitidos, que podem estar depositadas em moeda fiduciária, títulos públicos ou mesmo ativos digitais, dependendo do modelo de cada projeto.

    Essas reservas funcionam como um “colchão de segurança”: sempre que um usuário deseja resgatar sua stablecoin pelo valor correspondente em reais, o emissor pode honrar a operação com base nesses ativos.

    O cREAL, por exemplo, utiliza reservas em ativos digitais, como Bitcoin (BTC), Ether (ETH) e Celo (CELO), o que o torna mais exposto à volatilidade do mercado cripto, mas também mais integrado ao ecossistema descentralizado. O BRZ mantém reservas em moeda fiduciária (real) e títulos financeiros, como títulos públicos, com auditoria independente para comprovar a solvência.

    Leia também: Brasileiros são os mais ‘bitcoiners’ da América Latina, revela estudo

    A BRLA, por sua vez, é lastreada exclusivamente em moeda fiduciária, oferecendo simplicidade na gestão das reservas. Já a BRL1 adota uma estrutura híbrida: seu lastro é majoritariamente composto por títulos públicos federais (LFTs), complementado por operações compromissadas (repos) e reservas em reais em instituições financeiras, buscando unir segurança e liquidez.

    Essa diversidade de modelos reflete diferentes estratégias de gestão de risco e liquidez, mas em todos os casos a manutenção da confiança do usuário depende da transparência na divulgação das reservas, de auditorias regulares e da capacidade comprovada de conversão imediata para reais sempre que solicitado. Por isso o investidor deve cobrar dados públicos e ficar sempre atento ao site de cada moeda para avaliar essas informações.

    E esse tipo de dado pode ser decisivo para a consolidação do mercado e até mesmo na disputa para ver quem vai sobreviver entre as soluções concorrentes. “Vamos observar uma consolidação natural, assim como aconteceu em outras tecnologias. As stablecoins que tiverem lastro confiável, auditoria transparente, volume significativo e parcerias estratégicas tendem a se destacar. O mercado vai valorizar estabilidade, governança e interoperabilidade”, afirma Teixeira.

    Já Arthur Carvalho, especialista de ativos digitais do Braza Group, avalia que o mercado deve passar por um processo natural de consolidação, em que poucas stablecoins concentrem a maior parte do volume global, mas sem significar o desaparecimento das demais.

    “Diferentes modelos de negócio e necessidades específicas continuarão gerando demanda por stablecoins distintas, seja por requisitos regulatórios, seja por integrações locais ou segmentação de público”, diz o executivo da empresa por trás da BBRL, citando que haverá espaço para stablecoins especializadas, voltadas a nichos e casos de uso específicos.

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  • Lua ou ruína: para onde o preço do XRP vai agora?

    Lua ou ruína: para onde o preço do XRP vai agora?

    O Exército do XRP traçou a linha: a marca de US$ 3 agora é seu campo de batalha. Mas, no momento, os traders parecem não conseguir decidir se o XRP está caminhando para a lua ou recuando em direção à ruína.

    Após dados de inflação aquecidos terem diminuído as esperanças de um corte de juros gigantesco no início desta semana, o XRP caiu 6,4% — chegando à marca crucial de US$ 3,00 que pode definir o próximo grande movimento da criptomoeda.

    No Myriad, um mercado de previsão criado pela Dastan, empresa controladora do Decrypt, os traders permanecem ligeiramente otimistas, apesar da correção. Os usuários do Myriad dão ao XRP uma chance de 63,7% de atingir US$ 4 ou mais (o cenário de lua) contra 36,3% de probabilidade de cair novamente para US$ 2 ou menos (o cenário da ruína).

    Então, quem está certo?

    Preço do XRP: O quebra-cabeça técnico

    O XRP, criptomoeda criada pelos fundadores da empresa de pagamentos Ripple, apresenta um quebra-cabeça técnico que explica por que os traders estão tão divididos atualmente.

    Para referência, mesmo com apenas US$ 3, o XRP detém uma capitalização de mercado de US$ 181 bilhões, ocupando o terceiro lugar, atrás apenas do Bitcoin e do Ethereum. E vem de uma máxima histórica muito recente de US$ 3,65, que a moeda atingiu há menos de um mês. Então, para onde ele vai agora?

    Leia também: Exército XRP celebra estar no “lado certo da história” com o fim do processo da SEC contra a Ripple

    Para começar, a distância entre seu preço atual e a lua ou sua distância em direção à ruína é basicamente a mesma: 33,33%. Portanto, as probabilidades baseadas no salto percentual necessário para atingir qualquer um dos cenários não são realmente um fator importante no momento. Será necessário pesquisar um pouco mais.

    Um indicador clássico para traders é o Índice de Força Relativa, ou RSI. Para o XRP, ele está em 48, pouco abaixo da marca neutra de 50.

    O RSI mede o momentum em uma escala de 0 a 100, onde leituras acima de 70 sinalizam condições de sobrecompra (hora de vender) e abaixo de 30 indicam sobrevenda (hora de comprar). Em 48, estamos em terra de ninguém — ligeiramente pessimistas, mas não o suficiente para entrar em pânico. É o que os traders chamam de “zona de decisão”, onde os mercados escolhem sua próxima direção.

    Seguindo o RSI, nas condições atuais, as forças de mercado estão em equilíbrio. No entanto, a tendência geral é de alta, o que sinalizaria aos traders que os preços têm maior probabilidade de manter o momentum e a velocidade, a menos que algo mais afete a tendência.

    O Índice Direcional Médio, ou ADX, em 28, conta uma história mais decisiva. O ADX mede a força da tendência, independentemente da direção. Pense nele como um velocímetro que não se importa se você está indo para frente ou para trás. Leituras acima de 25 confirmam a existência de uma forte tendência e, em 28, o XRP está definitivamente em tendência. Isso sinaliza aos traders que o movimento de alta do XRP provavelmente continuará, mesmo que lentamente. E, claro, quanto mais o preço sobe, menor a probabilidade de um cenário de “ruína” de US$ 2.

    Outro indicador importante é a média móvel exponencial, que mede o preço médio de um ativo ao longo de um determinado período. Para o XRP, a MME de 50 dias está confortavelmente acima da MME de 200 dias, criando o que os traders chamam de “pivô de alta”.

    Isso significa que o preço médio do XRP no curto prazo está sendo negociado acima do preço médio no longo prazo, e isso normalmente significa que os compradores continuarão a entrar com preços mais altos. É um voto de confiança na tendência de alta. Essa configuração geralmente favorece a continuação da alta, a menos que algo se rompa.

    Para que o XRP corrija para a zona de “ruína”, ele precisaria mudar completamente de momentum e, provavelmente, entrar em uma formação de cruz da morte.

    O único indicador que não é otimista para o XRP neste momento parece ser o Indicador de Momentum de Compressão (Squeeze Momentum Indicator), que mostra uma zona de consolidação de preços enquanto o token atrelado ao Ripple luta para romper sua máxima histórica recente. Pense nisso como o mercado respirando fundo antes do próximo sprint.

    Leia também: Ripple compra a Rail e permite que empresas brasileiras tenham conta virtual nos EUA

    Os preços podem experimentar uma tendência mais forte de alta ou de baixa, dependendo dos catalisadores. Essa zona de “compressão” é considerada uma compressão de preços porque há um grande número de ordens lutando para determinar a tendência. Se os traders de curto prazo saírem dessas posições em busca de outros mercados, poderá haver uma queda rápida na mesma zona, o que pode desencadear muitas zonas de “stop-loss”. Por outro lado, se houver uma compressão de preço, ou se os touros assumirem o controle, isso poderá desencadear um pico com base em ordens de compra ativadas muito próximas umas das outras.

    Mas os dados técnicos contam apenas metade da história. A média móvel de 30 dias para os fluxos de baleias de XRP para corretoras saltou de 141 milhões de tokens no início de julho para 260 milhões de tokens, com grandes detentores se desfazendo de quase US$ 6 bilhões desde meados de julho. Essa é uma distribuição significativa que historicamente precede correções, porque o motivo mais lógico para enviar um ativo para uma corretora é vendê-lo.

    Enquanto isso, a SEC e a Ripple finalmente encerraram sua batalha judicial, removendo um grande obstáculo. Adicione uma chance de 88% de aprovação do ETF de XRP à vista até dezembro, de acordo com a Polymarket, e quase 60% de preferência sobre um ETF de Litecoin na Myriad Markets, e você terá catalisadores que podem enviar o XRP para qualquer direção — violentamente.

    Os touros do XRP levam vantagem

    Considerando todos os dados, fica claro que os gráficos de hoje favorecem ligeiramente o cenário da lua do XRP. A combinação de preço respeitando um canal ascendente, mantendo a posição acima das duas principais EMAs e o Squeeze pronto para disparar convenceria os traders de uma configuração de alta convincente. O ADX confirmando a força da tendência enquanto o RSI permanece neutro dá ao XRP espaço para subir sem ser superestendido.

    Considerando que os indicadores mostram os traders em equilíbrio durante um movimento de alta (em vez de mostrar tal comportamento quando a moeda está sendo negociada lateralmente), o canal ascendente e a volatilidade comprimida sugerem que o XRP pode testar US$ 3,30 em poucos dias. Uma quebra clara acima provavelmente desencadearia um momentum em direção a US$ 4.

    Mas essas vendas massivas de baleias mantêm o cenário de destruição bem vivo. Se o suporte de US$ 2,80 romper, todas as apostas de alta serão canceladas. Isso é cripto — e quando as coisas quebram, quebram com força.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fed encerra programa de supervisão de atividade de criptomoedas dos bancos

    Fed encerra programa de supervisão de atividade de criptomoedas dos bancos

    O Federal Reserve encerrou um programa de supervisão destinado a monitorar os bancos americanos que oferecem serviços de criptomoedas, informou seu conselho na sexta-feira (15).

    Em 2023, o banco central americano obrigou os bancos envolvidos em atividades com criptomoedas e outras fintechs a notificar o Fed e seguir diretrizes rígidas.

    “Desde que o Conselho iniciou seu programa para supervisionar certas atividades de criptomoedas e fintechs em bancos, o Conselho fortaleceu sua compreensão dessas atividades, dos riscos relacionados e das práticas de gestão de risco bancário”, afirmou o banco central dos EUA em um comunicado, acrescentando que estava rescindindo o programa.

    Atividades “novas”, como custódia de criptoativos e oferta de serviços de stablecoin ou tokenização, agora serão monitoradas pelo “processo normal de supervisão”, em vez de um programa especializado com diretrizes mais rígidas, informou o Conselho do Federal Reserve.

    O anúncio de sexta-feira ocorre após o banco central ter retirado, em abril, duas cartas de supervisão semelhantes que anteriormente limitavam a capacidade dos bancos americanos de se envolverem em serviços de criptomoedas.

    Em agosto de 2022 e agosto de 2023, o Federal Reserve emitiu inicialmente orientações para bancos que se envolveriam com criptomoedas, tecnologia de registro distribuído e “parcerias complexas e tecnológicas com instituições não bancárias” como forma de reduzir riscos.

    Na época, o Fed afirmou que “os riscos associados à inovação” precisavam ser abordados e que os bancos que desejassem realizar atividades como custódia de criptomoedas precisavam ser supervisionados de perto.

    A ordem aborda especificamente o Programa de Supervisão de Novas Atividades (Nove Activities Supervision Program) criado pelo Federal Reserve em agosto de 2023, que colocou os bancos americanos sob monitoramento exclusivo caso se envolvessem em serviços de criptomoedas. Além de stablecoins e serviços de custódia, os bancos americanos estavam sujeitos a uma supervisão reforçada caso “se concentrassem em fornecer atividades bancárias tradicionais, como depósitos, pagamentos e empréstimos a entidades relacionadas a criptoativos e fintechs”.

    Os reguladores americanos passaram a desconfiar da indústria de criptomoedas e de seus envolvimentos com o setor financeiro em geral após o colapso da corretora de ativos digitais FTX em 2022 e a falência de vários pequenos bancos em 2023 — incluindo o Signature Bank, favorável às criptomoedas.

    Durante anos, líderes da indústria de criptomoedas criticaram a política regulatória bancária nos EUA como uma tentativa sistemática e coordenada de negar serviços bancários a empresas de ativos digitais e limitar seu crescimento. O suposto esquema ficou conhecido como “Operação Choke Point 2.0“, nome inspirado na “Operação Choke Point” da era Barack Obama — uma iniciativa que buscava desbancar comerciantes de armas de fogo, credores de empréstimos consignados e outras empresas de “alto risco”.

    Mas, desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo em janeiro, os reguladores adotaram uma abordagem mais favorável à indústria de ativos digitais. A SEC, por exemplo, está sob nova liderança e rejeitou vários processos judiciais contra empresas de ativos digitais movidos durante o governo Joe Biden.

    O presidente Trump, que se envolveu pessoalmente com criptomoedas por meio de diversos empreendimentos de ativos digitais, também cumpriu muitas promessas de campanha relacionadas a criptomoedas, incluindo uma ordem executiva que proíbe o desbancarização de empresas de criptomoedas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Gemini planeja abrir capital na Nasdaq seguindo o boom de IPOs de empresas de criptomoedas

    Gemini planeja abrir capital na Nasdaq seguindo o boom de IPOs de empresas de criptomoedas

    A corretora de criptomoedas Gemini anunciou na sexta-feira que apresentou um documento S-1 à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para lançar uma oferta pública inicial de ações, dois meses após revelar um documento confidencial ao regulador.

    A Gemini, fundada em 2014 pelos investidores bilionários em Bitcoin Tyler e Cameron Winklevoss — talvez mais conhecidos por seu papel na criação do Facebook —, planeja listar suas ações na Nasdaq Global Select Market sob o código GEMI.

    Detalhes sobre o número de ações a serem oferecidas ou a faixa de preço ainda não foram divulgados. Da mesma forma, nenhum cronograma para o IPO foi divulgado até o momento.

    Goldman Sachs, Citigroup, Morgan Stanley e Cantor atuarão como coordenadores principais, de acordo com um comunicado à imprensa, juntamente com vários outros coordenadores. Academy Securities e AmeriVet Securities serão cogestores.

    O registro confidencial inicial na SEC ocorreu logo após o IPO de sucesso da Circle, emissora da stablecoin USDC, que viu o preço de suas ações quase triplicar imediatamente, em relação ao preço inicial de US$ 31, após o início das negociações em junho. Atingiu um pico de aproximadamente US$ 299, embora as ações da CRCL tenham se estabilizado em US$ 149 no fechamento do mercado na sexta-feira.

    Observamos um apetite semelhante por IPOs de criptomoedas nesta semana, quando a Bullish, uma corretora de criptomoedas focada em investidores institucionais, viu o preço de suas ações mais que triplicar em relação à marca de US$ 37 no primeiro dia de negociação. A BLSH foi negociada a pouco menos de US$ 70 no fechamento do pregão de sexta-feira.

    Empresas de criptomoedas como OKX, Grayscale e Kraken também sinalizaram planos de abrir o capital, enquanto grandes empresas de capital aberto focadas em criptomoedas, como Coinbase e Strategy, estabeleceram recordes nas últimas semanas.

    O ambiente regulatório melhorou drasticamente para as criptomoedas desde que o presidente Trump retornou à Casa Branca em janeiro, com a SEC abandonando quase todos os seus processos contra empresas de criptomoedas e Trump sancionando o projeto de lei GENIUS para stablecoins no mês passado.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Experimento tenta mostrar segurança das 12 palavras de uma carteira de criptomoedas — e dá errado

    Experimento tenta mostrar segurança das 12 palavras de uma carteira de criptomoedas — e dá errado

    Um experimento realizado no X (antigo Twitter) tentou mostrar uma questão importante do mundo das criptomoedas: o nível de segurança das carteiras digitais. Para isso, o perfil “Pato Cambial” colocou 10 mil satoshis (pouco mais de R$ 60) em uma carteira e divulgou as 12 palavras de segurança do endereço, desafiando os seguidores a acessarem os ativos.

    “Fiz um treinamento sobre Bitcoin para alguns amigos e, para responder à pergunta ’12 palavras são realmente seguras?’”’, coloquei 10.000 satoshis em uma carteira, embaralhei as doze palavras e divulguei para todos”, disse o “Pato” em sua postagem.

    Segundo ele, o objetivo era simples: demonstrar a entropia. Ao divulgar as palavras, ele afirmou que “a chance de montá-las na ordem correta era de apenas 0,0000002084% — cerca de 9,5 vezes mais difícil do que ganhar na Mega-Sena”.

    O ponto era mostrar a dificuldade de se conseguir acessar uma carteira. Mas o problema é que demorou menos de duas horas para alguém conseguir, reforçando que apenas embaralhar as palavras de uma senha não dá tanta segurança assim.

    Sem dar detalhes de como fez ou qualquer outra explicação, o usuário “CaesarCoder” apenas publicou uma imagem que seria a comprovação que ele acessou a carteira e transferiu os ativos.

    Pouco tempo depois, o “Pato Cambial” lançou mais um desafio, dessa vez elevando o número de palavras-chave para 24. Ele também aproveitou para dobrar a aposta, colocando 20 mil satoshis (mais de R$ 120), dizendo ainda que gerou as seeds offline, via Tails, e as embaralhou manualmente.

    Falta segurança?

    Diante do debate gerado pelo experimento, o cypherpunk Narcélio Filho aproveitou para comentar o que aconteceu e como funciona o nível de segurança dessas carteiras. Segundo ele: “Achar a ordem correta de 12 palavras não é difícil, seria um total de 12 fatorial combinações, 479 milhões. Um PC rápido consegue achar em menos de 1h”.

    Um outro usuário questionou então se aumentar para 24 palavras faz diferença, no que ele respondeu que sim, sendo “meio trilhão de vezes mais difícil”. “Mas com investimento dá pra quebrar também”, completou ele.

    Porém, Narcélio aproveitou para comentar um ponto importante desse experimento. Segundo ele, 12 palavras embaralhadas têm cerca de 40 bits de entropia, enquanto 24 palavras embaralhadas teriam 79 bits. A questão é que, 12 palavras sorteadas aleatoriamente, como fazem as grandes e boas carteiras, têm 128 bits de entropia.

    Bits de entropia é a forma como se mede a imprevisibilidade ou aleatoriedade de uma sequência de dados, como uma senha. O cypherpunk explica que, 40 bits um bom computador resolve em menos de uma hora, enquanto 79 bits já torna o processo mais difícil, mas ainda solúvel. Porém, 128 bits de entropia “é impraticável quebrar”, afirma.

    Vale ainda explicar a diferença do que ele quis dizer. 12 palavras embaralhadas são mais fáceis porque a pessoa que vai tentar quebrar o código já sabe essas palavras, que estão apenas na ordem errada, como no experimento.

    Já quando se diz 12 palavras sorteadas aleatoriamente, o atacante não tem nenhuma informação, por isso a entropia sobe tanto, porque ele precisa descobrir as palavras e depois a ordem delas. Isso torna a quebra da senha praticamente impossível.

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  • Google obtém participação de 8% de mineradora de Bitcoin

    Google obtém participação de 8% de mineradora de Bitcoin

    As ações da TeraWulf (WULF), empresa de mineração de Bitcoin, dispararam 50% na quinta-feira (14) após a notícia de que o Google adquiriu participação de 8% na companhia. O movimento ocorreu no mesmo dia em que a companhia anunciou dois contratos de hospedagem de 10 anos com a Fluidstack, uma provedora de computação de alto desempenho para IA.

    De acordo com um comunicado da mineradora, os acordos somam US$ 3,7 bilhões em receita contratada no período inicial, com possibilidade de duas extensões de cinco anos avaliadas em mais US$ 5 bilhões — elevando o potencial total para US$ 8,7 bilhões.

    No acerto, o Google se comprometeu a garantir US$ 1,8 bilhão das obrigações de arrendamento da Fluidstack e, em contrapartida, receberá opções de compra que lhe permitirão adquirir cerca de 8% do capital da TeraWulf.

    “O Google garantirá US$ 1,8 bilhão em obrigações de arrendamento da Fluidstack para financiar a dívida relacionada ao projeto e receberá garantias para adquirir aproximadamente 41 milhões de ações ordinárias da TeraWulf”, afirma o comunicado.

    A mineradora fornecerá mais de 200 megawatts (MW) de capacidade de carga crítica de TI em seu data center no oeste de Nova York, abastecido por energia hidrelétrica e nuclear. A expectativa é que 40 MW entrem em operação no primeiro semestre de 2026, com a totalidade instalada até o fim do ano.

    A Fluidstack, que oferece clusters de GPU dedicados para treinamento e inferência de IA, tem entre seus clientes a Mistral AI e a Black Forest Labs.

    A liderança de ambas as empresas enfatizou a importância estratégica da parceria. O CEO Paul Prager chamou o momento de “definidor” para a TeraWulf, enquanto o CTO Nazar Khan destacou a escalabilidade e prontidão da instalação. O presidente da Fluidstack, César Maklary, ressaltou o compromisso conjunto com uma infraestrutura de IA rápida e escalável.

    Balanço da TeraWulf

    De acordo com o último balanço divulgado na semana passada, a TeraWulf acumula prejuízo líquido de mais de US$ 79 milhões no primeiro semestre de 2025 — resultado atribuído, em parte, aos investimentos em computação de alto desempenho.

    No fechamento do mercado ontem, as ações da empresa eram negociadas a cerca de US$ 8,40, alta de mais de 50% em relação ao preço anterior de US$ 5,46. Neste fim de tarde, as ações WULF alcançaram a casa dos US$ 9, segundo dados do Yahoo Finance.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • Entradas em ETFs de Ethereum superam ETFs de Bitcoin pelo quinto dia consecutivo

    Entradas em ETFs de Ethereum superam ETFs de Bitcoin pelo quinto dia consecutivo

    Os ETFs de Ethereum dos EUA superaram os fundos de Bitcoin por um quinto dia consecutivo de negociação, movimento que os observadores de mercado atribuem a uma agressiva acumulação corporativa, supostamente esgotando a oferta em bolsas e OTC, entre outros fatores macro.

    Os fundos de Ethereum receberam US$ 640 milhões na sessão de negociação de quinta-feira (14), liderados pelo ETHA da BlackRock (US$520 milhões) e o FETH da Fidelity (US$57 milhões), após quase US$ 730 milhões em 13 de agosto, US$523 milhões em 12 de agosto e um recorde de US$1 bilhão em 11 de agosto, mostram os dados da Farside Investors.

    Nos últimos cinco dias, os influxos nos ETFs de Ethereum totalizaram US$ 3,37 bilhões, contra influxos de US$ 966 milhões para os ETFs de Bitcoin no mesmo período.

    “O principal motor dessa mudança na semana é uma acumulação corporativa sem precedentes de Ethereum, que representa um novo capital institucional significativo”, disse Erhan Korhaliller, fundador da EAK Digital e organizador da Istanbul Blockchain Week, ao Decrypt.

    Korhaliller apontou para uma crescente situação de aperto de oferta em que os saldos em bolsa estão em níveis recordes, os principais balcões de OTC relatam “nenhum inventário restante para vender” e as entidades corporativas continuam a emitir ações para acumular ETH em seus respectivos tesouros.

    A quantidade de interesse corporativo opera por razões estruturais, não cíclicas, argumenta Korhaliller. Ele se origina de “três fatores chave que tornam o Ethereum mais atraente do que o Bitcoin”, disse ele.

    “Diferentemente do Bitcoin, o Ethereum suporta contratos inteligentes, tornando-o uma plataforma versátil para a construção de uma ampla gama de aplicações”, explicou, apontando para outras razões como a geração de renda por meio do staking que o Bitcoin não possui e a diversidade de oportunidades de ganho no ecossistema do Ethereum.

    No entanto, vários riscos “poderiam reverter o fluxo”, advertiu Korhaliller, apontando para uma “correção de mercado histórica em setembro”. Ele vê a possibilidade de realização de lucro no varejo, apesar das perspectivas de demanda institucional potencialmente absorver a pressão de venda.

    “Se essa tendência institucional persistir, o caso base é que o ETH atinja US$ 10.000 neste ciclo, com potencial para mais”, disse ele. “O argumento fundamental é que a maior utilidade do ETH e suas propriedades geradoras de rendimento impulsionarão seu desempenho superior ao do BTC.”

    Kelvin Koh, co-fundador e CIO do Spartan Group, lê a mudança como o início de uma rotação maior para o ETH.

    O preço do Ethereum está “indo muito mais alto a curto prazo”, disse Koh ao Decrypt, delineando várias razões, incluindo os fluxos líquidos em ETFs de Ethereum superando os de Bitcoin, empresas de tesouraria de ativos digitais como a SharpLink Gaming e a BitMine “levantando capital e continuando a acumular”, bem como a força contínua das narrativas de “stablecoin e ativos do mundo real”.

    Os mesmos fatores que “levaram o BTC do último ATH de US$ 69 mil para US$ 120 mil estão agora com o ETH”, acrescentou Koh, prefigurando como o último poderia quebrar um recorde de quase US$ 4.900 e “negociar muito mais alto nas próximas semanas”.

    No momento da escrita, o Ethereum está em baixa de cerca de 2% no dia, para US$ 4.446, e mantém uma alta de quase 13% na última semana, de acordo com dados da CoinGecko.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Entenda o que está impulsionando a alta do Ethereum e se ela pode durar

    Entenda o que está impulsionando a alta do Ethereum e se ela pode durar

    O Ethereum (ETH) está em alta há semanas e parece pronto para quebrar seu recorde de quatro anos. 

    Especialistas de mercado que conversaram com o Decrypt concordaram que algumas variáveis, desde revisões regulatórias nos Estados Unidos até tendências deflacionárias na aquisição de ETH, são provavelmente responsáveis pela recente alta da criptomoeda. 

    No entanto, enquanto alguns estão convencidos de que os fatores fundamentais que impulsionam a alta do Ethereum são exclusivos da criptomoeda e poderiam levar a uma nova duplicação do seu preço até o final do ano, outros temem que fatores macroeconômicos possam fazer o ETH despencar quase tão rapidamente quanto o valor subiu inicialmente.

    No último mês, o ETH e outras criptomoedas receberam impulsos significativos devido a avanços regulatórios nos Estados Unidos, onde a Casa Branca, a SEC e o Congresso implementaram políticas fortemente pró-cripto, preparadas para integrar o ecossistema de ativos digitais à economia tradicional em um nível sem precedentes.

    Alguns analistas dizem que esses desenvolvimentos prometem ganhos de longo prazo.

    Luke Nolan, analista sênior da Coinshares, afirma que o GENIUS Act, um projeto de lei sobre stablecoins sancionado pelo presidente Donald Trump no mês passado, é particularmente otimista para o Ethereum, a rede na qual a maioria das stablecoins e ativos reais tokenizados (RWAs) operam. 

    A assinatura do GENIUS Act por Trump, disse Nolan ao Decrypt, “catalisou esse entusiasmo reprimido pelo token, capturando uma oferta estrutural enquanto as pessoas precificam o que elas percebem ser uma ação regulatória extremamente benéfica para o Ethereum”.

    Em nota hoje, o JP Morgan sinalizou que o Ethereum está pronto para se beneficiar do “crescimento meteórico” no setor de stablecoins nos próximos anos. 

    David Siemer, cofundador e CEO da gestora de ativos digitais Wave, concorda que a atual onda de crescimento do ETH está sendo impulsionada por fundamentos específicos aos méritos técnicos do ecossistema Ethereum.

    “Houve um aumento no interesse de instituições e investidores sofisticados que veem o ETH como mais do que apenas uma criptomoeda de ‘segundo lugar’”, disse Siemer. “Eles o veem como a espinha dorsal do DeFi, da tokenização e do maior ecossistema de contratos inteligentes.”

    Esta semana, o ETH ultrapassou US$ 4.700 pela primeira vez desde 2021. O token atingiu o preço recorde de US$ 4.878 em 10 de novembro daquele ano, no auge da frenética alta das criptomoedas em 2021. 

    Sammi Li, CEO e cofundador da JuCoin, exchange de criptomoedas sediada em Singapura, disse que esta corrida parece diferente de quatro anos atrás, em grande parte graças a uma tendência de Wall Street que os analistas concordam que está desempenhando um papel importante no aumento do preço do ETH: aquisições massivas do token por meio de entradas de ETFs de ETH e compras de títulos do tesouro corporativo. 

    A acumulação de Ethereum se tornou tão popular nas finanças tradicionais que cerca de 8% do fornecimento global do token agora está vinculado a ETFs ou reservas corporativas — uma tendência deflacionária que continua a aumentar o preço do ETH ao limitar a oferta.

    “A alta do ETH parece diferente desta vez”, disse Li ao Decrypt. “As empresas estão, na verdade, usando-o para estratégias de tesouraria e para apostar em rendimento, o que bloqueia a oferta.”

    “Ao contrário do boom impulsionado por memecoins de 2021, isso tem fundamentos operacionais”, continuou Li. “Quando as empresas investem seus ativos visando rendimento em vez de apenas especular, […] a rede queima ETH por meio de atividade real, em vez de propaganda enganosa.”

    Li, portanto, estimou que a sequência atual do ETH poderia se estender no outono americano e até o final do ano. 

    Na quarta-feira, o Standard Chartered aumentou significativamente sua previsão para o Ethereum, prevendo que o token poderia atingir US$ 7.500 até o final de 2025 e até US$ 25 mil até 2028.

    Jag Kooner, chefe de derivativos da corretora de criptomoedas Bitfinex, concordou que o ETH pode atingir algo entre US$ 6 mil e US$ 7.500 até o final do ano — supondo, no entanto, uma demanda contínua por ETFs, sem grandes contratempos regulatórios e condições macroeconômicas estáveis. 

    Ainda assim, a questão de saber se os fundamentos do ETH são sólidos o suficiente para mantê-lo em alta, independentemente do clima macroeconômico nos próximos meses, é espinhosa. 

    James Toledano, COO da Unity Wallet, disse ao Decrypt que os dados de derivativos indicam atualmente que os traders de ETH estão mais cautelosos do que eufóricos. Ele alertou que, apesar da recente alta do ETH, um cenário macroeconômico debilitado ou temores de recessão podem facilmente manter a criptomoeda abaixo de US$ 5 mil neste ciclo.

    Max Shannon, pesquisador sênior da Bitwise, disse que também viu sinais reveladores nos últimos dias de “comportamento clássico de efervescência” por parte de uma população em geral repentinamente fascinada pelo Ethereum; um ambiente, disse ele, que muitas vezes pode preceder o esgotamento do comprador.

    De fato, após semanas de ganhos ininterruptos, o ETH caiu 4% nas últimas 24 horas. Cotado em torno de US$ 4.390, o token ainda está 6,9% abaixo de sua máxima histórica.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Empresa de Jack Dorsey lança máquinas modulares de mineração de Bitcoin

    Empresa de Jack Dorsey lança máquinas modulares de mineração de Bitcoin

    A fintech Block, de Jack Dorsey, lançou seu mais recente produto para Bitcoin: uma máquina de mineração de longa duração com peças intercambiáveis, que permitirá aos mineradores reduzir custos com reparo e substituição de dispositivos de computação de alta potência.

    Ao anunciar o produto na quinta-feira (14), a Block afirmou que a máquina, batizada de Proto Rig, durará 10 anos, em vez da vida útil típica de três a cinco anos. O design da Proto Rig permite que os engenheiros atualizem peças individuais da máquina — como placas de hash — sem precisar comprar uma plataforma totalmente nova. A Block afirmou que a nova plataforma reduziria os custos para os mineradores em 15% a 20% a cada ciclo de atualização.

    “As máquinas quebram com frequência, são difíceis de consertar, caras e demoradas para atualizar, e não fazem o uso mais eficiente de energia ou espaço”, disse Thomas Templeton, líder de hardware da Block, em um comunicado. “Com a Rig, pretendemos mudar tudo isso — e contribuir para a descentralização do hardware no processo.”

    O novo produto surge em um momento em que o custo da mineração aumentou e as recompensas pela verificação de transações na blockchain se tornaram mais difíceis de obter. O halving do ano passado reduziu o retorno dos mineradores de 6,25 BTC para 3,125 BTC. A mineração é notoriamente difícil e consome muita energia, com mineradores industriais operando armazéns cheios de plataformas de mineração.

    Em seu trimestre mais recente, a MARA Holdings, a maior empresa do mundo na categoria em BTC minerados, relatou um aumento de 505% no lucro líquido, e outras mineradoras relataram resultados sólidos — mas essas empresas se beneficiaram dos ganhos de preço de seus ativos em Bitcoin. Os desafios subjacentes que elas enfrentam provavelmente continuarão, dizem os especialistas, e várias dessas empresas já direcionaram seus recursos para inteligência artificial; ou, no caso da BitMine Immersion e da Bit Digital, tornaram-se tesourarias de Ethereum.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que quer que todo o Bitcoin futuro seja cunhado nos Estados Unidos — uma tarefa provavelmente impossível.

    Muitas máquinas de mineração são fabricadas na China, mas Dorsey afirmou que quer mudar isso produzindo-as nos EUA.

    Dorsey, que fundou o Twitter (agora X) antes de sair em 2021 para concentrar seus esforços em pagamentos e adoção do Bitcoin, afirmou que quer que a moeda virtual seja a moeda global. Ele também descreveu o white paper do Bitcoin de Satoshi Nakamoto como “poesia”.

    Outras empresas da Block — como a Square e a Cash App — lançaram produtos Bitcoin, incluindo uma carteira de hardware para criptomoedas, a Bitkey. Os terminais de pagamento da Square também permitem que comerciantes aceitem pagamentos em Bitcoin, embora esse recurso ainda esteja sendo implementado.

    As ações da Block fecharam com queda de cerca de 1% na quinta-feira, de acordo com o Yahoo Finance. A empresa, que ingressou no S&P 500 em julho, acumula alta de mais de 10% no último mês, mas queda de mais de 12% no acumulado do ano.

    O Bitcoin estava sendo negociado recentemente a cerca de US$ 118.200, uma queda de menos de 1% nas últimas 24 horas, após atingir uma nova máxima histórica acima de US$ 124.000 na quarta-feira. A maior criptomoeda em valor de mercado valorizou-se mais de 25% desde o início de 2025.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Investidor perde R$ 3,5 milhões em Ethereum em golpe de “envenenamento de endereço”

    Investidor perde R$ 3,5 milhões em Ethereum em golpe de “envenenamento de endereço”

    Um golpe no mercado de criptomoedas conhecido como “envenenamento de endereço” fez uma nova vítima na quinta-feira (14). Conforme relatado pelo analista de segurança Scam Sniffer, um investidor perdeu 140 moedas de Ethereum (ETH), avaliadas atualmente em cerca de R$ 3,5 milhões.

    “Há 1 hora, uma vítima perdeu 140 ETH (US$ 636.559) após copiar o endereço errado de um histórico de transferências contaminado”, postou a conta @realScamSniffer na noite de ontem.

    Um ataque de envenenamento (também conhecidos como dusting attacks, que significa ataques de varredura) ocorre quando um hacker cria um endereço malicioso parecido com o que a vítima usa e envia pequenas quantias de criptomoedas para essa pessoa na expectativa de que ela depois apenas copie e cole o endereço acreditando estar fazendo uma transferência normal.

    Os endereços adulterados se assemelham bastante aos que o usuário costuma utilizar, levando-o a cometer engano ao copiar e colar, o que acaba direcionando os fundos para a carteira controlada pelo golpista.

    “O histórico dele está cheio de ataques de endereços envenenados, então era apenas uma questão de tempo até que a armadilha funcionasse”, comentou a conta @web3_antivirus.

    De acordo com fundador e CTO da Casa, Jameson Lopp, ataques de envenenamento de endereço aumentaram por causa das taxas baixas, pois quando altas elas desincentivam os golpistas.

    Loop sugere que desenvolvedores de software de carteira poderiam implementar avisos para usuários que poderiam mitigar os riscos dessas investidas por cibercriminosos.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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