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  • “Não poder sacar criptoativo é uma evolução”, diz head de cripto do Itaú

    “Não poder sacar criptoativo é uma evolução”, diz head de cripto do Itaú

    O mercado de criptomoedas está entre um dos temas mais debatidos no primeiro dia do Web Summit Rio, sendo tema até mesmo por bancos tradicionais, como o Itaú

    Durante uma discussão no estande da empresa no maior evento de tecnologia da América Latina, Guto Antunes, head de ativos digitais do Itaú, debateu como o banco está entrando no mercado de criptomoedas  e como está deixando alguns serviços deliberadamente de fora, alegando que isso é uma forma de proteger o cliente. 

    Um desses serviços é o wallet out — ou seja, a possibilidade de o cliente que compra criptomoedas no Itaú possa transferi-las para uma carteira externa. A funcionalidade não é permitida atualmente no aplicativo do banco e, na visão do executivo, isso é algo positivo.

    “A questão de não poder sacar criptoativo é uma evolução”, afirmou Antunes. “Cripto era objeto de lavagem de dinheiro e financiamento ao crime. Eles usavam essa intermediação das criptos porque era muito fácil: você comprava um ativo e conseguia transferi-lo de qualquer lugar e de qualquer forma 24/7. O crime organizado percebeu isso e começou a usar cripto para essa finalidade. Por isso que muita gente lá atrás falava que ‘cripto é coisa de bandido, cripto é coisa perigosa’”.

    O executivo afirmou que o objetivo com essa restrição não é “centralizar o cliente” para só usar a plataforma do Itaú, mas sim impedir qualquer uso indevido das criptomoedas adquiridas através do banco.

    “Nós estudamos muito o comportamento do cliente e conversamos com o regulador. […] Ter uma regulação para cripto é muito importante e está acontecendo. A partir do momento que tivermos uma lei em comum, nós saberemos o que pode e o que não pode fazer”, afirmou.

    Questionado pela reportagem do Portal do Bitcoin durante o evento se a medida não restringiria um dos princípios básicos das criptomoedas — ser o verdadeiro dono do próprio dinheiro e movimentá-lo de forma livre, inclusive para realizar a autocustódia —, o executivo manteve sua posição.

    “O que nós vemos hoje são dados grandes de criptoativos sendo usados com o objetivo de lavagem de dinheiro e financiamento ao crime — isso existe. E, a partir do momento que você facilita saídas, sem uma regulação ou acompanhamento, você começa a ter risco. Quando você vai para uma alta escala, para pagamento transfronteiriço, tem que ser acompanhado mais de perto para que você mantenha o bom uso. Então a preocupação de forma geral é como nós vamos fazer isso de uma forma que não limite a tecnologia, mas também permita que o acompanhamento do que está acontecendo dentro desses casos de abuso”, concluiu.

    Itaú e as criptomoedas

    Em dezembro do ano passado, o Itaú liberou a negociação de Bitcoin e Ethereum para todos os clientes de seu app visando “proporcionar uma alternativa de investimento”. Na semana passada, o banco ampliou as criptomoedas ofertadas para USDC, Solana (SOL) e XRP.

    Quando lançou a oferta de criptomoedas, o banco informou que já estava testando e previa para 2025 a liberação do serviço de “wallet in”, que permite ao cliente transferir criptomoedas de sua carteira externa para o banco.

    Já o “wallet out”, que possibilita o envio de criptomoedas do banco para uma carteira externa, ainda estava em fase de avaliação. Porém, a fala de hoje do executivo sugere que esse serviço não deve chegar tão cedo.

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  • Falha da Coinbase causou falsos alarmes de segurança para usuários, aponta relatório

    Falha da Coinbase causou falsos alarmes de segurança para usuários, aponta relatório

    A exchange de criptomoedas Coinbase teria corrigido um erro na interface do usuário que rotulava incorretamente tentativas de login com senha malsucedidas como “falha na verificação em duas etapas” nos registros de atividade das contas.

    O erro de rotulagem levou usuários a acreditar que invasores haviam conseguido usar suas senhas e que só foram barrados na etapa de verificação de dois fatores (2FA), segundo Lawrence Abrams, fundador da publicação focada em cibersegurança BleepingComputer, que identificou o problema no início deste mês.

    Segundo relatos, a exchange corrigiu o erro atualizando seu sistema para exibir “tentativa de senha falhou” quando apropriado.

    De acordo com o BleepingComputer, usuários teriam passado horas verificando seus dispositivos em busca de malware e alterando senhas, pois interpretaram as notificações como se suas contas tivessem sido hackeadas.

    Representantes da Coinbase não responderam imediatamente ao pedido da Decrypt para confirmar e comentar o caso.

    Desafios no mundo cripto persistem

    A autenticação de dois fatores (2FA) é um processo de segurança que torna suas contas online mais seguras, exigindo pelo menos duas formas diferentes de provar sua identidade antes do login. Trata-se de uma das muitas formas de proteger a privacidade online.

    No entanto, quando usuários se deparam com elementos confusos na interface, podem tomar decisões erradas em resposta.

    Em 1993, enquanto trabalhava na Apple, Don Norman, fundador do Nielsen Norman Group (NN/g), cunhou o termo “experiência do usuário” para descrever como um usuário pode usar aplicativos “sem complicações ou dificuldades”.

    De acordo com as diretrizes publicadas pelo NN/g, mensagens de erro devem utilizar uma linguagem simples e compreensível.

    A “complexidade cognitiva” do uso de aplicativos de criptomoedas “representa uma barreira significativa” para a adoção de criptoativos, escreveu Alona Dobshynska, gerente sênior de produto da Collabera, em um estudo sobre como melhorar a experiência do usuário em apps de cripto.

    Cerca de 34,7% dos usuários de cripto se classificam como “novatos” e demonstram menor confiança na gestão de seus ativos digitais, segundo um artigo de 2021 citado por Dobshynska, explicando porque usuários protegem suas chaves privadas de formas variadas.

    “Os usuários de criptoativos diferem em suas percepções de segurança e risco”, diz o estudo.

    Como os usuários possuem diferentes níveis de familiaridade com criptomoedas, suas decisões e comportamentos afetam a maneira como praticam sua segurança, sugerem os pesquisadores.

    O incidente da Coinbase é um exemplo claro, ilustrando como um pequeno erro de rotulagem pode gerar alarme de segurança entre os usuários — mesmo quando não há uma ameaça real.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Credor de criptomoedas Nexo retorna aos EUA citando políticas favoráveis às criptos de Trump

    Credor de criptomoedas Nexo retorna aos EUA citando políticas favoráveis às criptos de Trump

    O credor cripto Nexo retornou ao mercado dos EUA após sair em 2022 devido a atritos regulatórios.

    O movimento para voltar a operar nos EUA ocorre em um momento em que a administração Trump cria um ambiente mais favorável à inovação, segundo o cofundador da Nexo, Antoni Trenchev.

    A Nexo afirmou que administra mais de US$ 11 bilhões em ativos e planeja oferecer toda a sua gama de serviços a clientes de varejo e institucionais nos EUA como parte do retorno. Esses serviços incluem produtos de poupança de alto rendimento, linhas de crédito lastreadas em ativos e soluções avançadas de negociação.

    Trenchev, falando ao lado de Donald Trump Jr. — filho do presidente — em um evento de imprensa na Bulgária no domingo (27), disse: “Graças à visão e liderança do Presidente Donald J. Trump, sua administração e sua família, os Estados Unidos voltaram a ser um lugar onde a inovação é incentivada, não sufocada. Um lugar onde os pioneiros são celebrados.”

    A Nexo originalmente se retirou dos EUA na segunda metade de 2022 após fracassar nas negociações com reguladores estaduais e federais sobre seu produto de rendimento de juros (Earn Interest Product). Isso ocorreu também num período em que a exchange de criptoativos FTX havia acabado de colapsar e uma repressão aos credores de cripto estava supostamente em vigor.

    Após diversas ações de fiscalização, tanto em Nova York quanto na Califórnia, a Nexo deixou o mercado dos EUA, alegando que era um “ambiente impossível” para operar e que as tentativas de negociação levaram a um “beco sem saída”.

    Os detalhes sobre o que exatamente a administração Trump mudou para tornar o ambiente mais acolhedor ainda não estão claros. Trenchev afirmou, durante o evento: “A América está de volta e a Nexo também.”

    A Nexo passou por uma grande reformulação de marca, conforme reportado em outubro de 2024, ao se transformar de um credor cripto para “a primeira plataforma de gestão de riqueza em ativos digitais abrangente e em conformidade.”

    “Nossa filosofia ‘Wealth Forward’ nos posiciona como a primeira grande empresa cripto a fazer uma mudança estratégica para uma plataforma de gestão de riqueza em ativos digitais. Focamos em oferecer a investidores independentes e sofisticados formas mais inteligentes e flexíveis de crescer e acessar sua riqueza no espaço dos ativos digitais”, disse Kosta Kantchev, Cofundador e Presidente Executivo da Nexo.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Strategy compra mais US$ 1,4 bilhão em Bitcoin e se aproxima do limite do programa de oferta de ações

    Strategy compra mais US$ 1,4 bilhão em Bitcoin e se aproxima do limite do programa de oferta de ações

    A Strategy, antiga MicroStrategy, adquiriu 15.355 Bitcoins no valor de US$ 1,4 bilhão na semana passada, revelando sua terceira maior compra do ativo até agora neste ano, anunciou a empresa nesta segunda-feira (28).

    A empresa de tesouraria de Bitcoin, cuja sede fica em Tysons, Virgínia, EUA, agora possui 554.000, no valor de US$ 52,3 bilhões com base nos preços atuais, de acordo com documentos da Comissão de Valores Mobiliários (SEC). A última vez que a empresa comprou Bitcoin em tal volume foi na última semana de março, quando gastou US$ 1,9 bilhão. 

    A compra recente da Strategy foi financiada por uma combinação de fontes: 97% dos fundos vieram da venda de 4 milhões de ações ordinárias, enquanto a empresa também levantou US$ 37,5 milhões por meio da venda de suas chamadas ações preferenciais perpétuas “STRK”.

    (Reprodução/X)

    Em outubro do ano passado, a Strategy revelou um ambicioso “Plano 21/21”, que envolveu a captação de US$ 21 bilhões por meio de um programa de oferta de ações “at-the-money” e US$ 21 bilhões por meio da emissão de títulos de renda fixa como o STRK. Após o anúncio de segunda-feira, a empresa já concluiu mais da metade de seu roteiro de três anos, com US$ 42 bilhões para a compra de Bitcoin, utilizando, em parte, dívida corporativa.

    A Strategy vendeu cerca de US$ 20,9 bilhões em ações ordinárias desde que estabeleceu seu programa de oferta de ações “at-the-money”, restando US$ 128 milhões em ações ordinárias para emissão e venda. A empresa ainda pode vender US$ 29,92 em ações da STRK por meio de um programa estabelecido em março.

    O preço das ações da Strategy caiu recentemente cerca de 1,2%, para US$ 363 por ação, de acordo com o Yahoo Finance. Com as ações americanas se recuperando parcialmente da turbulência causada pelas tarifas, as ações da Strategy subiram 14,5% na última semana.

    Nova concorrente da Strategy

    Embora a Strategy tenha escrito um manual para aquisição de Bitcoin entre entidades corporativas, a empresa está pronta para enfrentar uma nova concorrência, com a Twenty One Capital fazendo sua estreia em Wall Street na semana passada.

    Com a participação da emissora de stablecoin Tether, da corretora de criptomoedas Bitfinex e dos titãs de Wall Street Cantor Fitzgerald e SoftBank, a empresa planeja “possuir pelo menos 42.000 bitcoins” antes de começar a levantar fundos, o que a tornaria a terceira maior detentora corporativa de BTC.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Bancos preveem disparada do Bitcoin com escassez e alta demanda

    Bancos preveem disparada do Bitcoin com escassez e alta demanda

    O Bitcoin pode chegar a US$ 120 mil no segundo trimestre de 2025, de acordo com Geoffrey Kendrick, chefe global de ativos digitais do Standard Chartered. Segundo ele, o BTC pode atingir ainda o nível de US$ 200 mil até o final do ano, recomendado aos investidores a compra imediata do ativo.

    De acordo com Kendrick, a alta seria impulsionada pela realocação de ativos nos EUA, acumulação por “baleias” de criptomoedas e a migração de investimentos de ETFs de ouro para Bitcoin. “Vários indicadores corroboram nossa visão de que o Bitcoin caminha para a próxima fase de alta”, disse Kendrick em um relatório compartilhado com o The Block.

    O analista afirma ainda que a maior cripto do mercado se mostra atualmente mais eficaz que o ouro na proteção contra riscos financeiros.

    Acumulação corporativa e ETFs de Bitcoin

    De acordo com o Bernstein, o Bitcoin está pronto para alcançar novas máximas em 2025, impulsionado pela crescente acumulação corporativa e pela “contração da oferta”, à medida que mais investidores institucionais e empresas entram no mercado.

    A análise, também compartilhada com o The Block, destaca que, enquanto a correlação do BTC com o ouro e o Nasdaq pode ser enganosa, o esgotamento das vendas no varejo e a migração de fundos de ETFs de ouro para Bitcoin são sinais mais confiáveis da escassez iminente.

    Outro ponto positivo é o anúncio recente da criação da empresa Twenty One, que está sendo formada por meio de fusão SPAC com apoio da Tether, Bitfinex, Cantor Fitzgerald e SoftBank. Trata-se de uma iniciativa de capital aberto centrada em Bitcoin que planeja começar com um tesouro de mais de 42.000 BTC (cerca de US$ 4 bilhões).

    Além disso, diz a publicação, a queda dos saldos de Bitcoin nas exchanges e o aumento das compras por investidores institucionais também contribuem para a percepção de que a oferta de bitcoin está diminuindo.

    Assim como o Standard Chartered, o Bernstein projeta que o BTC a US$ 200 mil até o final de 2025 e até US$ 1 milhão até 2033, com base na oferta limitada e na demanda crescente. O atual impulso de acumulação corporativa é visto como forte o suficiente para impulsionar o preço a novos patamares.

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  • Worldcoin quer mudar percepção do projeto no Brasil: “Não compramos íris e não armazenamos dados”

    Worldcoin quer mudar percepção do projeto no Brasil: “Não compramos íris e não armazenamos dados”

    O projeto da Worldcoin conseguiu um feito quase impossível no Brasil: uniu esquerda e direita em um mesmo propósito. No caso, interromper os serviços da empresa no país.

    Quase ao mesmo tempo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL/SP) pediu que o Ministério Público Federal investigasse a operação, e a vereadora Janaína Paschoal (PRTB) fez um requerimento para uma CPI no município de São Paulo — o pedido de instalação da comissão já foi aprovado

    Em janeiro, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ouviu os protestos e determinou que a Tools for Humanity, empresa que desenvolve o protocolo da World, parasse de oferecer dinheiro em troca dos serviços que são definidos como “prova de humanidade”. Na prática, a empresa recompensava os usuários com o token WLD em troca do escaneamento da íris por meio da futurística orbe.

    Esse processo semelhante a uma cena de ficção científica ficou conhecido como “a compra da íris das pessoas por uma empresa”. E é contra essa retórica que a instituição agora tenta espalhar sua palavra, afirmando que as manchetes e palavras de ordem de autoridades estão equivocadas. 

    A missão está nas mãos de Astrid Vasconcellos, diretora de comunicação para a América Latina da Tools for Humanity, que, em entrevista ao Portal do Bitcoin, explicou como o projeto funciona e por que, na visão da empresa, o processo oferece mais privacidade — e não menos.

    “Essa foto do rosto e da íris é processada, o que é diferente de ser capturada: o orbe processa essa imagem e a transforma em um número binário. Uma vez que é feito esse processamento, a imagem é deletada da orbe. Importante dizer que essa imagem nunca sai da orbe. A imagem é encriptada e enviada para o celular da pessoa e permanentemente deletada da orbe. Junto é enviado o código binário de uns e zeros”, afirma.

    Segundo Vasconcellos, o projeto gera três códigos anonimizados derivados do número binário e os dados são divididos em três servidores: Universidade de Berkeley, Universidade de Zurique e Universidade de Erlangen-Nuremberg. 

    “É importante ressaltar para as pessoas que se eu tiver acesso e um código anonimizado, eu não terei acesso ao código binário. Eu preciso dos três códigos para chegar na chave privada da pessoa”, diz a executiva. 

    Astrid Vasconcellos, diretora da Tools for Humanity (Foto: Divulgação)

    Vasconcellos afirma que esse processo de captura da imagem, geração do código binário e eliminação da imagem dentro da orbe já passou por auditoria de três empresas: Nevermind, List Authority e Trails of Bits.

    Empresa aponta para outras coletas de dados normalizadas

    A decisão da ANPD de proibir a concessão de dinheiro em troca do serviço tem como alegação principal que a população pobre pode ficar sem poder de escolha: diante das necessidades econômicas, têm seu poder de decisão sobre os dados enfraquecido quando há um valor considerável em vista. Os valores pagos para a “verificação de humanidade” chegaram a R$ 700, variando conforme a cotação do token WLD subia ou descia.

    Porém, Vasconcellos aponta que outros serviços dão incentivo financeiro em troca de acesso à dados e não sofreram a intervenção. “A gente respeitosamente discorda da decisão da ANPD, até porque hoje existem diversos outros serviços que oferecem um incentivo para que as pessoas façam a adesão. Por exemplo: se eu faço uma compra online e assino uma newsletter, ganho 10% de desconto. O que está acontecendo é que este pequeno comércio esta coletando os meus dados e me dando um incentivo para armazenar os meus dados”.

    Segundo a diretora da Tools for Humanity, a empresa se diferencia por apenas “processar os dados e devolver para as pessoas”, e não armazená-los.

    Ela não deu detalhes de como será a estratégia jurídica da empresa dentro da ANPD para reverter a situação, apenas informou que o time de advogados está estudando a melhor defesa. Sobre a CPI, disse que será uma oportunidade para explicar o que faz o projeto, já que existe “muito desconhecimento”.

    Aplicação imediata e futura

    A verificação de humanidade é um conceito já antigo na internet: os famosos mosaicos de fotos, chamados de CAPTCHA, são conhecidos de todos. Com o avanço da Inteligência Artificial, a Tools for Humanity vê um futuro de curto prazo no quais serão comuns falsos positivos nestes testes. Substituir esse sistema pela identidade gerada com orbe é o caso de uso mais premente visto pela empresa.

    Outro objetivo já de curto prazo é utilizar a tecnologia para evitar automações como as de robôs comprando ingressos de shows para revenda mais cara para seres humanos.

    Em uma visão de mais longo prazo, a Tools for Humanity defende que seu sistema gera mais privacidade do que menos:

    “Como garantir segurança e confiança nas transações online de uma forma privada? De uma forma que a pessoa não tenha que revelar tanto dados seus. Hoje para provar que a transação é confiável, temos que dar mais dados nossos. E contraditório é que quanto mais dados eu dou, mais vulnerável eu fico para ser personificada ou ser fraudada. Porque meus dados ficam mais acessíveis em um vazamento de dados. E a World vem com uma solução para que as pessoas não tenham que dar os seus dados de uma forma tão livre para coisas que não são necessárias.”

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  • Campanha de malware mira carteiras de criptomoedas com software falso de conversão de PDF

    Campanha de malware mira carteiras de criptomoedas com software falso de conversão de PDF

    Uma campanha de malware está usando conversores falsos de PDF para DOCX como vetor para infiltrar comandos maliciosos do PowerShell em máquinas, permitindo que o atacante acesse carteiras de criptomoedas, sequestre credenciais de navegadores e roube informações.

    Após um alerta do FBI no mês passado, a equipe de pesquisa de segurança da CloudSEK conduziu uma investigação que revelou detalhes sobre os ataques.

    O objetivo é enganar os usuários para que executem um comando do PowerShell que instala o malware Arechclient2, uma variante do SectopRAT, uma família de malwares especializada em roubo de informações sensíveis das vítimas.

    Os sites maliciosos imitam o legítimo conversor de arquivos PDFCandy, mas em vez de carregar o software verdadeiro, o malware é baixado. O site apresenta barras de carregamento e até verificação CAPTCHA para criar uma falsa sensação de segurança nos usuários.

    Eventualmente, após vários redirecionamentos, a máquina da vítima baixa um arquivo “adobe.zip” contendo a carga maliciosa — expondo o dispositivo ao Trojan de Acesso Remoto (Remote Access Trojan), ativo desde 2019.

    Isso deixa os usuários vulneráveis a roubo de dados, incluindo credenciais de navegadores e informações de carteiras de criptomoedas.

    O malware “verifica lojas de extensões, rouba frases-semente e até acessa APIs Web3 para drenar ativos furtivamente após aprovação”, disse Stephen Ajayi, líder técnico de auditoria Dapp da empresa de segurança blockchain Hacken, ao Decrypt.

    A CloudSEK aconselhou as pessoas a usarem softwares antivírus e antimalware, e a “verificar os tipos de arquivos além das extensões, pois arquivos maliciosos muitas vezes se disfarçam como tipos de documentos legítimos.”

    A empresa de cibersegurança também recomenda que os usuários confiem apenas em “ferramentas de conversão de arquivos confiáveis e de sites oficiais, em vez de procurar por ‘conversores de arquivos online gratuitos’”, além de considerar o uso de “ferramentas de conversão offline que não exijam o upload de arquivos para servidores remotos.”

    Ajayi, da Hacken, aconselhou usuários de criptoativos a lembrar que “confiança é um espectro; ela é conquistada, não dada. Em cibersegurança, assuma que nada é seguro por padrão.” Ele acrescentou que devem “adotar uma mentalidade de confiança zero e manter a pilha de segurança atualizada, especialmente ferramentas EDR e antivírus que podem detectar anomalias comportamentais como atividades suspeitas do msbuild.exe.”

    “Os atacantes evoluem constantemente, e os defensores também devem evoluir”, destacou Ajayi, acrescentando que “treinamentos regulares, consciência situacional e uma cobertura de detecção forte são essenciais. Mantenha o ceticismo, prepare-se para cenários de pior caso e sempre tenha um plano de resposta testado e pronto para ser usado.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Vítimas da Celsius exigem prisão perpétua para Alex Mashinsky: “Ele devastou vidas”

    Vítimas da Celsius exigem prisão perpétua para Alex Mashinsky: “Ele devastou vidas”

    Os clientes do fundador da Celsius Network, Alex Mashinsky, querem vê-lo atrás das grades pelo resto da vida.

    Mais de 200 declarações de impacto das vítimas — muitas analisadas pela Decrypt — foram enviadas ao juiz distrital dos EUA, John G. Koeltl, antes da sentença de Mashinsky, marcada para 8 de maio. A esmagadora maioria pede a punição mais severa possível para o mentor por trás da falida empresa de empréstimos em criptomoedas.

    “Ele devastou inúmeras vidas, e há pessoas que tiraram a própria vida por causa dele,” escreveu Brandon Lawrence, um investidor que afirma ter perdido 1,5 Bitcoin (cerca de US$ 141.000 atualmente). “Ele deve enfrentar consequências semelhantes às de Bernie Madoff e ser encarcerado pelo resto da vida.”

    Os apelos dos investidores surgem quase cinco meses após Mashinsky ter se declarado culpado de duas acusações criminais, admitindo ter enganado clientes sobre a saúde financeira da Celsius e usado os fundos deles para manipular o preço do CEL, o token nativo da empresa.

    Bryan Barrett, um dos muitos que confiaram suas economias à Celsius, descreveu a devastação emocional e financeira deixada por Mashinsky.

    O investidor prejudicado pediu ao tribunal que enviasse uma mensagem clara, afirmando que o caso era “crucial para restaurar a fé em nosso sistema de justiça” e mostrar que violações da lei e da confiança “serão tratadas com a severidade correspondente.”

    Antes uma das figuras mais proeminentes no mercado de empréstimos em criptomoedas, a queda de Mashinsky marca um dos colapsos mais dramáticos do “inverno cripto” de 2022.

    Empresas como a Voyager Digital entraram com pedido de falência semanas depois, seguidas pela implosão do fundo de hedge Three Arrows Capital. A BlockFi lutou para sobreviver à tempestade e acabou caindo junto com a FTX em novembro.

    A Celsius congelou os saques em junho de 2022, bloqueando US$ 4,7 bilhões em ativos de clientes, e entrou com pedido de falência semanas depois.

    O fundador da Celsius foi inicialmente indiciado em julho de 2023 por sete acusações criminais, incluindo fraude eletrônica e manipulação de mercado.

    Promotores revelaram que a Celsius usou fundos de clientes para inflar artificialmente o preço do CEL, enquanto Mashinsky vendia suas próprias participações no mercado.

    Comunicações internas mostraram que executivos, incluindo o então diretor de receita, Roni Cohen-Pavon, sabiam que o preço do CEL era mantido artificialmente, segundo um comunicado do Departamento de Justiça dos EUA, do Distrito Sul de Nova York.

    “O valor era falso,” disse Cohen-Pavon a Mashinsky em uma mensagem. “Ninguém está comprando além de nós.”

    Apesar da gravidade das acusações, que podem resultar em uma sentença máxima de 30 anos, Mashinsky pediu clemência ao tribunal.

    Na quarta-feira, o tribunal de Nova York concedeu oficialmente o pedido dos advogados de Mashinsky para adiar a sentença de 8 de abril para 8 de maio.

    Em sua petição apresentada em fevereiro, a defesa alegou que precisava de mais tempo para apresentar uma declaração “que representasse com precisão a visão do Sr. Mashinsky sobre sua conduta criminosa, juntamente com muitos outros fatores a serem considerados pelo Tribunal.”

    Ao mesmo tempo, ele buscou silenciosamente a contratação de dois advogados de defesa de alto perfil, Marc Mukasey e Torrey Young, conhecidos por representarem o cofundador da FTX, Sam Bankman-Fried, e a Organização Trump.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fundos soberanos compraram Bitcoin enquanto o varejo recuava, diz executivo da Coinbase

    Fundos soberanos compraram Bitcoin enquanto o varejo recuava, diz executivo da Coinbase

    O interesse institucional pelo Bitcoin se intensificou no mês passado, mesmo com investidores de varejo reduzindo sua exposição.

    Essa é a conclusão de John D’Agostino, chefe de estratégia da Coinbase Institutional, que disse ao programa Squawk Box da CNBC que “os fundos de capital que estavam comprando em abril” incluíam “fundos soberanos, grandes instituições e fundos de capital de longo prazo”, enquanto os fundos negociados em bolsa de Bitcoin (ETFs) registraram saídas líquidas.

    Em abril, D’Agostino afirmou que “os fluxos dos ETFs de Bitcoin foram líquidos negativos em cerca de 470 milhões de dólares”. Ele acrescentou que “instituições, soberanos e fundos pacientes de capital estavam acumulando”, enquanto “o varejo, através dos ETFs, estava saindo”.

    O preço do Bitcoin subiu cerca de 13% no mês, superando a alta de 10,5% do ouro, e saltou de mínimas de US$ 76.500 para máximas próximas de US$ 96.000. No momento da publicação, o Bitcoin está sendo negociado em torno de US$ 92.800, com queda de 1,3% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko.

    O executivo da Coinbase disse que a movimentação de preços reflete o Bitcoin “negociando com base em suas características principais”, como escassez, imutabilidade e portabilidade, atributos que ele comparou ao ouro.

    “Quando você faz a análise, há uma lista muito curta de ativos que espelham as características do ouro. O Bitcoin está nessa lista curta”, disse ele.

    Mudança no comportamento institucional

    D’Agostino apontou três fatores principais ligados à mudança no comportamento institucional e o primeiro é a desdolarização: em resposta a mudanças macroeconômicas, como os anúncios de tarifas de 2 de abril, alguns governos estão se preparando para um enfraquecimento do dólar americano.

    “Se você acha que o dólar vai enfraquecer, então você não [converte Bitcoin para dólares] mais”, disse ele, observando que fundos soberanos agora preferem manter BTC em moedas locais.

    Segundo, D’Agostino destacou que o Bitcoin “não está mais sendo negociado como uma ação de tecnologia”, referindo-se ao passado em que era agrupado com ativos de alto crescimento, como a NVIDIA. “Após a COVID, o Bitcoin foi pego nesse movimento de tecnologia alavancada”, mas esse cenário agora está se desfazendo.

    Terceiro, ele apontou que o Bitcoin é visto como uma proteção de longo prazo contra a inflação, especialmente por instituições que perderam a alta do ouro.

    Ele reconheceu que alguns dos melhores traders de commodities que conhece incluem o Bitcoin em seus modelos de proteção contra inflação, afirmando que, em todas as análises que viu, “o Bitcoin estava entre os cinco primeiros”.

    Porto seguro, ou ainda não?

    A recente divergência do Bitcoin em relação às ações, subindo enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíram 3% na segunda-feira, gerou um debate sobre se ele está se tornando um “porto seguro”, como o ouro.

    D’Agostino pediu cautela ao interpretar demais o comportamento recente dos preços, dizendo: “Este é um conjunto de dados relativamente curto… Tenha muito, muito cuidado”, apontando que correlações podem mudar rapidamente e não devem ser superanalisadas isoladamente.

    Ainda assim, ele reconheceu o papel crescente do Bitcoin na estratégia institucional: “Novamente, nada é perfeito, mas como uma cesta para proteger contra pânico de mercado e inflação, Bitcoin e ouro caminham lado a lado.”

    A força recente do Bitcoin pode ser mais resultado de uma mudança de sentimento do que de uma mudança estrutural, sugeriu Alex Svanevik, CEO e cofundador da Nansen.

    “O Bitcoin tem se mostrado surpreendentemente resiliente durante a guerra comercial, resistindo melhor do que as altcoins e, mais recentemente, em comparação ao S&P 500”, disse Svanevik ao Decrypt, apontando para “fluxos contínuos de notícias positivas” — incluindo relatos de que o Tesouro dos EUA estaria explorando maneiras de movimentar reservas para Bitcoin.

    Mas ele alertou que o perfil do ativo não mudou fundamentalmente, observando que “o Bitcoin continua sendo um ativo de risco que seria vulnerável se as chances de recessão aumentassem”.

    O analista acrescentou que, embora o ouro possa se mostrar mais resiliente, até mesmo o ouro poderia sofrer “venda líquida se os investidores entrarem em pânico para cobrir chamadas de margem”, como foi visto nos piores dias da guerra comercial no início deste mês.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Próximo ETF de Near? Bitwise busca aprovação junto com pedidos de Solana, XRP e Dogecoin

    Próximo ETF de Near? Bitwise busca aprovação junto com pedidos de Solana, XRP e Dogecoin

    Outro dia, outro pedido de ETF de criptoativo. Desta vez, uma gestora de ativos de cripto está tentando a sorte com um fundo que, se aprovado, daria aos investidores exposição ao Near Protocol.

    Um registro feito na quinta-feira (24) no estado de Delaware mostra que a Bitwise entrou com a papelada para lançar um ETF de NEAR.

    Registrar no estado de Delaware é o primeiro passo para obter a aprovação de um produto como este. A gestora ainda precisa protocolar o pedido na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para dar andamento oficial ao processo.

    O Near Protocol é uma blockchain usada por desenvolvedores para construir aplicativos impulsionados por cripto, com foco especial em aplicações de inteligência artificial (IA). Ele busca competir com Ethereum e Solana, e sua moeda nativa, NEAR, é atualmente a 41ª maior criptomoeda em valor de mercado.

    A Bitwise não respondeu imediatamente às perguntas da Decrypt. Segundo dados da CoinGecko, o NEAR subiu mais de 3% no dia, sendo negociado a US$ 2,61.

    O registro é apenas o mais recente de uma longa lista de solicitações de gestoras de ativos que esperam obter aprovação para novos produtos de cripto, seguindo o sucesso dos ETFs de Bitcoin e Ethereum aprovados no ano passado.

    Além disso, uma nova SEC mais amigável às criptomoedas, sob o governo do presidente republicano Donald Trump — que assumiu o cargo em janeiro —, deixou os gestores de fundos mais otimistas.

    Como resultado, empresas como Grayscale e Bitwise estão tentando obter aprovação para ETFs de Solana, XRP e Dogecoin. Gestoras menores estão até mesmo tentando a sorte com produtos de investimento ligados a Pudgy Penguins, TRUMP e BONK.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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