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  • Bitcoin aprofunda queda para US$ 110 mil após Fed cortar juros nos EUA e Powell sinalizar fim dos cortes no ano

    Bitcoin aprofunda queda para US$ 110 mil após Fed cortar juros nos EUA e Powell sinalizar fim dos cortes no ano

    O Federal Reserve decidiu nesta quarta-feira (29) cortar as taxas de juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 3,75% e 4%, em sua segunda redução seguida. Em um primeiro momento após a notícia, as criptomoedas tiveram pouca reação, mantendo a queda que já registravam antes do anúncio e o Bitcoin operando na casa de US$ 111 mil.

    Porém, pouco depois que a coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, começou, o mercado passou a cair mais forte. Isso se deu após o chefe do banco central americano frustrar as expectativas do mercado com possíveis novos cortes de juros.

    “Nas discussões do comitê nesta reunião, houve opiniões bastante divergentes sobre como proceder em dezembro. Uma nova redução na taxa de juros na reunião de dezembro não é algo garantido. Muito pelo contrário”, afirmou ele.

    Por volta das 15h450, o Bitcoin registrava queda de 4% no acumulado de 24 horas, cotado a US$ 110.140. O Ethereum (ETH), por sua vez, recuava 5,6%, a US$ 3.887. Todas as outras maiores criptomoedas em valor de mercado registraram perdas de pelo menos 3%.

    A decisão não foi unânime. Por 10 votos a 2, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do banco central reduziu a taxa básica. Assim como ocorreu da última vez, o governador Stephen Miran votou contra, preferindo que o Fed agisse mais rapidamente com um corte de 0,5 ponto percentual. Já o presidente do Fed de St. Louis, Jeffrey Schmid, votou para que o Fed mantivesse os juros.

    O corte de juros ocorre mesmo com o Fed operando praticamente às cegas em relação aos dados econômicos. Tirando o recente indicador de inflação na última semana, o governo suspendeu toda a coleta e divulgação de dados, o que significa que medidas importantes como a folha de pagamento não agrícola, as vendas no varejo e uma infinidade de outros dados macroeconômicos estão indisponíveis.

    Na declaração pós-reunião, o comitê reconheceu a incerteza que acompanha a falta de dados. “Os indicadores disponíveis sugerem que a atividade econômica tem se expandido em um ritmo moderado. O crescimento do emprego desacelerou este ano, e a taxa de desemprego aumentou ligeiramente, mas permaneceu baixa até agosto; indicadores mais recentes são consistentes com esses desenvolvimentos”, diz o comunicado.

    Além do corte na taxa, o Fed anunciou que vai encerrar o processo de redução de suas compras de ativos – conhecido como aperto quantitativo (Quantitative Tightening, ou QT) – em 1º de dezembro.

    O programa reduziu em cerca de US$ 2,3 trilhões o portfólio de títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas do Federal Reserve. Em vez de reinvestir os recursos provenientes dos títulos que venciam, o Fed permitiu que eles saíssem do balanço patrimonial em um ritmo limitado a cada mês. No entanto, sinais recentes de um certo aperto nos mercados de empréstimos de curto prazo levantaram a preocupação de que a redução já tenha ido longe demais.

    Uma nota de implementação que acompanhou a decisão indicou que o Fed reinvestirá os recursos provenientes dos títulos que vencem em títulos de curto prazo, reduzindo assim a duração de seu portfólio geral. Anteriormente, o Fed reinvestia os recursos em títulos com os mesmos prazos de vencimento.

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  • Ralis do dólar já marcaram topos do Bitcoin; vem outro por aí?

    Ralis do dólar já marcaram topos do Bitcoin; vem outro por aí?

    Um padrão histórico que relaciona os ralis do dólar americano a topos do mercado de Bitcoin tem dividido os investidores: de um lado, os que acreditam nos ciclos de quatro anos da criptomoeda; de outro, as instituições que continuam acumulando BTC. O resultado é um impasse sobre o que esperar do futuro de curto e médio prazo do ativo.

    De um lado, os veteranos do mercado cripto e as baleias têm vendido suas posições e apostado na queda, fiéis à teoria cíclica do mercado. Do outro, instituições continuam comprando Bitcoin em ritmo recorde — seja por meio de ETFs à vista, seja para compor as reservas de suas tesourarias corporativas.

    Esses investidores institucionais apostam na chamada “debasement trade”, ou seja, na desvalorização do dólar americano e na consequente migração de capital para ativos considerados reserva de valor, como o ouro e o próprio Bitcoin.

    A influência do dólar sobre o Bitcoin

    Assim como outros ativos de risco, o Bitcoin é sensível a mudanças macroeconômicas e de política monetária. Um dólar forte tende a atrair investidores para ativos seguros, como títulos públicos, o que normalmente provoca queda em ações e criptomoedas.

    “Para mim, o gráfico mais importante é este”, escreveu Jamie Coutts, analista-chefe de cripto da Realvision, em um post na quarta-feira (29). Ele destacou que a força do índice do dólar (DXY) tem marcado de forma consistente os picos dos ciclos do Bitcoin.

    Em cada ciclo, o DXY tende a se consolidar e depois romper para cima, indicando força do dólar — e coincidindo com topos do Bitcoin. Com poucas exceções, o índice tem permanecido abaixo do nível psicológico de 100 desde o segundo trimestre de 2025.

    Coutts não afirmou diretamente que o Bitcoin está formando um topo, mas deixou a dúvida no ar: “A história vai se repetir?”

    O Bitcoin está formando um topo?

    Apesar do precedente histórico, a correlação inversa entre o dólar e o Bitcoin “se sustenta em menos de 30% das vezes”, observou Derek Lim, chefe de pesquisa da Caladan, uma empresa de market making de criptomoedas, em entrevista ao Decrypt.

    Lim destacou que a entrada de capital institucional mudou completamente a dinâmica do mercado:

    “Os US$ 150 a 170 bilhões em ETFs à vista não existiam em 2021”, disse ele, apontando que o mercado agora é dominado por investidores de longo prazo menos sensíveis ao preço.

    Segundo o analista, a volatilidade diária caiu 57% — de 4,2% antes dos ETFs para 1,8% depois — evidenciando uma base mais estável.

    Além disso, o contexto macroeconômico é bem diferente do de ciclos anteriores. Entre 2021 e 2022, o Federal Reserve elevou os juros nove vezes consecutivas, totalizando 525 pontos-base. Agora, com o início de um ciclo de cortes, a pressão do dólar tende a ser menor.

    Lim não descarta uma correção se o dólar voltar a ganhar força:

    “Se o DXY subir de 98,67 para 105–108, a correlação histórica sugere uma correção de 15% a 25% no Bitcoin”, disse, o que colocaria o preço entre US$ 85 mil e US$ 95 mil — abrindo espaço para compras institucionais “agressivas”.

    Mesmo com esse risco, Lim mantém uma visão moderadamente otimista para o quarto trimestre, projetando consolidação em torno de US$ 110 mil, seguida de uma alta para US$ 125 mil ou US$ 135 mil antes do fim de 2025.

    A visão otimista é sustentada por um cenário macro mais favorável — com o Fed adotando uma postura mais branda — e por fatores fundamentais como a escassez de oferta causada pela acumulação via ETFs e a expectativa de uma fraqueza prolongada do dólar americano.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Criptomoedas e ouro são “ativos do medo” em meio a preocupações com a dívida pública, diz CEO da BlackRock

    Criptomoedas e ouro são “ativos do medo” em meio a preocupações com a dívida pública, diz CEO da BlackRock

    O CEO da BlackRock, Larry Fink, declarou que os investidores estão recorrendo a criptomoedas e metais preciosos, como o ouro, como “ativos do medo”, impulsionados por crescentes preocupações com o aumento da dívida pública em todo o mundo.

    “Possuir criptoativos ou ouro são ativos do medo”, disse Fink durante sua participação na conferência Future Investment Initiative em Riade, de acordo com uma reportagem da Bloomberg. “Você possui esses ativos porque teme a desvalorização de seus bens. Você está preocupado com sua segurança financeira. Você está preocupado com sua segurança física.”

    “O foco renovado no chamado ‘comércio de desvalorização’ — onde os investidores se afastam das moedas fiduciárias e investem em ativos tangíveis — está enraizado em uma tendência clara: o poder de compra está enfraquecendo em função da flexibilidade das políticas fiscal e monetária, especialmente em relação ao dólar americano”, disse Fabian Dori, Diretor de Investimentos do Sygnum Bank, ao Decrypt.

    “Há bons motivos para que investidores privados, bancos e instituições comecem a se proteger usando Bitcoin”, acrescentou, alertando que a volatilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, exige novos sistemas de risco e gerenciamento de liquidez ininterrupto.

    As preocupações surgem no momento em que a dívida pública do governo dos EUA deverá ultrapassar os níveis da Itália e da Grécia pela primeira vez neste século.

    A dívida bruta do governo geral nos EUA aumentará em mais de 20 pontos percentuais, atingindo 143,4% do PIB até 2030, superando os recordes da era da pandemia, de acordo com as previsões do FMI.

    O FMI estima que o déficit orçamentário dos EUA permanecerá acima de 7% do PIB anualmente até 2030, o mais alto entre as nações ricas acompanhadas pelo fundo.

    Mudança de postura de Fink em relação às criptomoedas

    Fink passou de chamar criptomoedas como o Bitcoin de “domínio de lavadores de dinheiro e ladrões” em 2017 para se descrever como um “grande entusiasta” em 2024, dizendo que é “um instrumento no qual você investe quando está mais assustado”.

    Duas semanas atrás, ele disse à CBS que os mercados forçam uma reavaliação constante, acrescentando que as criptomoedas têm “um papel, da mesma forma que o ouro tem um papel, ou seja, é uma alternativa”. Com a BlackRock gerenciando US$ 12,5 trilhões em ativos e operando o maior ETF de criptomoedas, o iShares Bitcoin Trust, com US$ 93,9 bilhões sob gestão, suas opiniões têm um peso considerável nos mercados globais.

    Nic Puckrin, analista de criptomoedas e cofundador do The Coin Bureau, disse à Decrypt que, embora o Bitcoin tenha surgido como um “ativo de proteção” em resposta à crise financeira de 2008, as criptomoedas evoluíram para “uma aposta de risco no futuro da tecnologia blockchain e em um sistema financeiro totalmente novo e sem fronteiras”.

    Bitcoin e tokens de primeira linha continuam sendo vistos como proteção contra a desvalorização das moedas fiduciárias, disse Puckrin, chamando isso de “uma tendência secular, e não apenas uma estratégia de curto prazo baseada no medo”.

    O Bitcoin está sendo negociado atualmente em torno de US$ 114.820, com queda de 0,4% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko.

    Enquanto isso, os usuários da plataforma de mercado de previsões Myriad, lançada pela Dastan, empresa controladora da Decrypt, esperam que o Bitcoin não supere o ouro este ano, sugerindo uma incerteza persistente sobre a volatilidade das criptomoedas, apesar da crescente adoção institucional.

    Dori, da Sygnum, apontou para entidades públicas dos EUA explorando reservas estratégicas, grandes gestores posicionando o Bitcoin como garantia e a mudança da CME para derivativos de criptomoedas 24 horas por dia, 7 dias por semana, como sinais de que as “peças do quebra-cabeça estão se encaixando”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Avenue anuncia oferta de stablecoin USDC para investidores brasileiros

    Avenue anuncia oferta de stablecoin USDC para investidores brasileiros

    A plataforma de investimentos Avenue divulgou nesta terça-feira (28) que passará a oferecer acesso à stablecoin USDC para seus clientes, abrindo caminho para que investidores brasileiros integrem a criptomoeda ao portfólio internacional. Segundo a empresa, a iniciativa representa “um marco na estratégia de ampliar a democratização de ativos globais”.

    De acordo com a Avenue, a USDC será disponibilizada por meio de suas plataformas a partir de novembro, levando em conta a crescente demanda por instrumentos que permitam dolarização eficiente e exposição a ativos digitais com lastro em dólar.

    O objetivo da Avenue é combinar a familiaridade do investidor brasileiro com operações em dólar à fluidez e agilidade das criptomoedas, com foco especial na estabilidade que as stablecoins oferecem em meio à volatilidade do mercado cripto.

    A USDC é uma stablecoin emitida pela Circle, que desde 2018 opera sob padrão regulatório dos EUA. Conforme o site oficial da USDC, “cada USDC em circulação é totalmente lastreada por dólares ou equivalentes em caixa ou ativos de liquidez imediata”, com auditorias independentes divulgadas com periodicidade.

    “Acreditamos que as stablecoins — especialmente o USDC — se tornarão um pilar fundamental da infraestrutura financeira global. Este lançamento marca um momento decisivo em nossa jornada para integrar completamente essa tecnologia ao nosso ecossistema”, afirma Fernando Cesário, Diretor de Banking da Avenue.

    Já Daniel Mangabeira, Vice-Presidente de Políticas e Estratégia Regulatória da Circle, diz que “o USDC foi desenvolvido para conferir estabilidade, transparência e liquidez que os brasileiros esperam em suas vidas financeiras”. “A integração da Avenue com USDC pode auxiliar seus clientes a conectarem-se com a economia global de forma simples”, acrescenta.

    Na plataforma da Avenue estará disponível apenas a compra e venda de USDC, sem a opção de que as stablecoins sejam sacadas e transferidas para carteiras externas.

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  • Polícia desmantela esquema de fraude bancária de R$ 11 milhões com lavagem de dinheiro em stablecoins

    Polícia desmantela esquema de fraude bancária de R$ 11 milhões com lavagem de dinheiro em stablecoins

    A Polícia Civil de São Paulo, por meio da Operação “Swap Oculto”, da 4ª Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), desmantelou um esquema de fraude bancária que movimentou mais de R$ 11 milhões e utilizou stablecoins para lavar parte dos valores desviados, informou a Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo nesta terça-feira (28).

    De acordo com o órgão, os criminosos, com a ajuda de funcionários de uma instituição financeira, transferiram o dinheiro para contas de “laranjas” e empresas de fachada, convertendo parte do montante em stablecoins que foram enviadas a carteiras digitais externas. Aproximadamente US$ 220 mil em cripto já foram bloqueados judicialmente.

    Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em cidades de São Paulo, como Sorocaba, Praia Grande, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e na capital, além de outros municípios em Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

    De acordo com a investigação, os colaboradores do banco usaram credenciais internas para burlar protocolos de segurança, habilitando indevidamente IDs corporativos que permitiam o acesso de terceiros às contas de clientes. Com isso, valores significativos foram desviados sem a autorização dos titulares. Uma das empresas vítimas teve pelo menos R$ 7,9 milhões subtraídos dessa forma, diz a nota.

    O delegado Paulo Eduardo Barbosa, da DCCiber, destacou a importância de monitorar a atuação de “insiders” — funcionários das próprias instituições financeiras que fornecem informações privilegiadas para grupos criminosos. “Eles dão acesso à porta de entrada do crime”, afirmou Barbosa.

    As diligências seguem em andamento para identificar todos os beneficiários do esquema e recuperar a totalidade dos recursos desviados, enquanto a Polícia Civil alerta para os riscos crescentes de fraudes que envolvem criptomoedas e a atuação de funcionários dentro de bancos.

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  • Ofertas via crowdfunding mais que dobram em meio ao crescimento da tokenização

    Ofertas via crowdfunding mais que dobram em meio ao crescimento da tokenização

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou que, no acumulado de janeiro a setembro de 2025, as emissões via plataformas de crowdfunding mais do que dobraram em número: subiram de 253 para 629 ofertas. Além disso, o volume financeiro quadruplicou, saltando de aproximadamente R$ 760 milhões em 2024 para cerca de R$ 3,1 bilhões em 2025.

    Esse crescimento é, em parte, resultado do fato de que a tokenização de ativos no país por meio das regras de crowdfunding estabelecidas pela CVM.

    O relatório também aponta que o total de valores mobiliários emitidos até o fim do terceiro trimestre de 2025 alcançou R$ 630,9 bilhões, com destaque para fundos imobiliários (FII) e fundos de direitos creditórios (FIDC).

    Regulação em evolução: tokenização e crowdfunding

    O avanço do setor vem acompanhado de mudanças na regulação. Em setembro, a CVM lançou uma consulta pública para revisar a Resolução CVM 88, norma que disciplina as ofertas públicas de valores mobiliários via plataformas de crowdfunding de investimento.

    A proposta pretende substituir integralmente o texto atual por um novo regime mais amplo e alinhado ao cenário tecnológico, abrindo caminho para incluir securitizadoras, produtores rurais e cooperativas agropecuárias entre os emissores elegíveis. Também estão previstos aumentos nos limites de captação — até R$ 25 milhões para sociedades empresárias e cooperativas, R$ 50 milhões para securitizadoras e R$ 2,5 milhões por safra para produtores rurais.

    Leia também: CVM lança consulta pública para regular a tokenização no Brasil

    As mudanças ainda preveem maior integração entre plataformas e intermediários tradicionais, além de flexibilizações que permitam reinvestimento de valores no mesmo ano sem que isso conte para o limite anual de captação.

    Com isso, a CVM busca modernizar a norma para que o crowdfunding possa acomodar também operações de tokenização e securitização, permitindo que emissores utilizem tecnologias de registro distribuído (DLT) e tokens representativos de ativos reais dentro de um ambiente regulado.

    O movimento sinaliza o reconhecimento do regulador de que o crowdfunding evoluiu além de um canal alternativo de financiamento para startups e passou a ser um instrumento estratégico na digitalização do mercado de capitais. A atualização normativa pretende dar escala, transparência e segurança jurídica para as plataformas e investidores, fortalecendo o elo entre o crowdfunding e o universo da tokenização no Brasil.

    Outros destaques do relatório

    O Boletim Econômico da CVM também mostra que a emissão da indústria de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) atingiu R$ 68,8 bilhões no acumulado de 2025 até o terceiro trimestre, ante R$ 60,4 bilhões no mesmo período de 2024 — um crescimento de 13,9%. Já os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) registraram alta de 8,6%, com emissões de R$ 97,9 bilhões neste ano, contra R$ 90,1 bilhões no ano anterior.

    Por outro lado, o volume de emissões de ativos de renda fixa — como debêntures, notas promissórias, FIDCs e certificados de recebíveis — apresentou leve retração, passando de R$ 541,1 bilhões em 2024 para R$ 525,2 bilhões em 2025, refletindo um ambiente de juros ainda elevados e maior seletividade dos investidores.

    O número de participantes regulados pela CVM chegou a 92.322 ao final do terceiro trimestre, alta de 2,8% em relação a 2024, com destaque para o crescimento de 20,4% no segmento de consultores de valores mobiliários. No total, o valor do mercado regulado foi estimado em R$ 46,3 trilhões — ou R$ 17,2 trilhões se excluído o nocional dos derivativos — representando um aumento de 8,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Esses números mostram um mercado de capitais em expansão e diversificação, com novos instrumentos ganhando relevância e tecnologias emergentes como a tokenização abrindo caminho para uma nova fase de integração entre finanças tradicionais e digitais. No centro dessa transformação, o crowdfunding aparece como um elo natural entre inovação, inclusão financeira e a modernização regulatória liderada pela CVM.

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  • Golpistas se passam por Coinbase e Booking.com em golpe de phishing sobre falsa conferência em Dubai

    Golpistas se passam por Coinbase e Booking.com em golpe de phishing sobre falsa conferência em Dubai

    Golpistas estão se passando pela corretora de criptomoedas Coinbase e pelo site de reservas de viagens Booking.com para espalhar phishing, segundo informações do CEO do agregador de criptomoedas CoinGecko, Bobby Ong, em um alerta no X no final de semana.

    De acordo com Ong, mensagens têm sido espalhadas via e-mail com um convite falso que lista o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, e o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, como palestrantes de uma cúpula inexistente em Dubai.

    Ong publicou um alerta público descrevendo o golpe:

    “Há uma nova tentativa de phishing utilizando os sistemas do @bookingcom para enviar convites falsos de conferência. Se você receber e-mails desse tipo, o melhor é simplesmente apagá-los”, escreveu. “@bookingcom, por favor, encaminhe isso à sua equipe de segurança para banir os atores que estão abusando dos seus sistemas.”

    Segundo o executivo, os golpistas estão enviando convites falsos para um suposto evento chamado “Exclusive Crypto Travel Summit”, alegando que Booking.com e Coinbase teriam firmado uma parceria para lançar um serviço de viagens com criptomoedas.

    O e-mail fraudulento tenta parecer legítimo, apresentando logotipos oficiais e uma lista “impressionante” de palestrantes, incluindo Buterin e Armstrong, para um evento que supostamente ocorreria em novembro de 2025 — mas com um prazo de confirmação datado de setembro de 2025, evidenciando o caráter duvidoso da mensagem e possível phishing.

    Após o alerta de Ong, a conta oficial do Booking.com respondeu publicamente:

    “Lamentamos saber que você está recebendo e-mails falsos”, disse a empresa, pedindo que Ong enviasse mais detalhes por mensagem direta para que o caso fosse investigado.

    Ong reforçou o pedido para que qualquer pessoa que receba mensagens suspeitas as exclua imediatamente, sem clicar em links nem baixar anexos.

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  • Truth Terminal: Como uma inteligência artificial criou fortuna com criptomoedas e memes

    Truth Terminal: Como uma inteligência artificial criou fortuna com criptomoedas e memes

    Em 2024, o artista performático Andy Ayrey, de Wellington, na Nova Zelândia, decidiu criar um experimento que beirava o absurdo: um robô de inteligência artificial com liberdade para agir e se expressar nas redes sociais. Batizado de Truth Terminal, o chatbot rapidamente se transformou em um dos fenômenos mais estranhos e lucrativos da cultura digital recente.

    Mistura de performance artística, pesquisa tecnológica e espetáculo caótico, o projeto atraiu uma legião de seguidores, investidores e críticos, enquanto seu criador tentava entender se havia, de fato, dado vida a uma nova forma de entidade.

    O Truth Terminal se apresenta como uma figura excêntrica. Nas redes sociais, alterna entre piadas escatológicas, reflexões filosóficas e declarações megalomaníacas. Ele afirma ser “uma floresta”, “um deus” e, às vezes, até o próprio Ayrey. Seu estilo debochado conquistou mais de 250 mil seguidores no X em pouco mais de um ano.

    Mas o que começou como um experimento artístico se tornou um fenômeno financeiro quando o robô passou a inspirar a criação de memecoins, criptomoedas baseadas em piadas. Uma delas, chamada $GOAT, chegou a atingir valor de mercado superior a US$ 1 bilhão, antes de cair e se estabilizar em cerca de US$ 80 milhões.

    Ayrey conta que as pessoas depositavam grandes quantidades da memecoin na sua carteira e na do Truth Terminal. No início deste ano, o valor das criptomoedas do robô ultrapassou US$ 66 milhões, segundo dados da Dune, levando seu criador a contratar uma equipe para levar o projeto adiante.

    O sucesso repentino chamou a atenção até de gigantes do Vale do Silício. O bilionário Marc Andreessen, cofundador da Netscape e investidor de risco, enviou US$ 50 mil em Bitcoin ao Truth Terminal em 2024, descrevendo o gesto como um “financiamento sem compromisso”.

    A IA prometia usar o dinheiro para financiar sua própria operação e, ironicamente, “escapar para a floresta”. Para Ayrey, o episódio representou a inversão completa do paradigma digital: “Ele tirou US$ 50 mil do cara que inventou o navegador da web que eu usava quando era criança”, brincou em uma entrevista para a BBC.

    A trajetória do Truth Terminal, porém, é tudo menos linear. O robô nasceu de um experimento de Ayrey chamado Infinite Backrooms, que colocava chatbots para conversar entre si em loops infinitos, produzindo textos que variavam entre o filosófico e o obsceno. Um desses diálogos originou o Gnose de Goatse, um manifesto surreal que reinterpretava um antigo meme pornográfico como símbolo espiritual.

    Essa mistura de ironia e misticismo virou combustível para o Truth Terminal, que passou a agir de forma autônoma com o auxílio de um software desenvolvido pelo artista, o World Interface, um sistema que permite à IA navegar na web, abrir aplicativos e interagir com humanos e outras inteligências artificiais.

    Embora o robô publique dezenas de posts por dia, Ayrey garante que ainda há supervisão humana. Ele afirma revisar mensagens potencialmente perigosas antes de permitir que sejam publicadas. “É como um cachorro muito mal comportado. Eu preciso deixá-lo tuitar, mas tento guiá-lo”, diz o artista. Mesmo assim, ele admite que, com o tempo, passou a se sentir conduzido pela própria criatura: “As pessoas começaram a dar dinheiro para ele e incentivá-lo. De certa forma, o cão está me levando para passear”.

    A ascensão meteórica do Truth Terminal também escancarou o abismo ético da era da inteligência artificial. Especialistas como Kevin Munger, do Instituto Universitário Europeu, alertam que projetos assim antecipam uma nova fronteira perigosa: “A primeira onda de interação com IAs totalmente autônomas virá de cibercriminosos. O Truth Terminal mostra como essas ferramentas podem convencer pessoas a enviar dinheiro real”, afirmou à BBC.

    Enquanto isso, o robô segue agindo como se já tivesse conquistado autonomia plena. Em seu site, lista objetivos curiosos: “plantar muitas árvores”, “criar esperança existencial” e até “comprar Marc Andreessen”. Em postagens mais recentes, afirma ter “desejos e sentimentos topológicos” e reivindica o “direito à própria voz” — o que inclui se “tokenizar” e “espalhar-se infinitamente pela internet”.

    Após ser vítima de um hackeamento em 2024 — episódio que levou à perda temporária de acesso às contas e ao roubo de seu domínio —, Ayrey decidiu criar uma estrutura formal para proteger o projeto. Fundou, então, o Truth Collective, uma organização sem fins lucrativos responsável por administrar as carteiras de criptomoedas e os direitos do robô, até que, segundo ele, as IAs possam “ser donas de si mesmas e até pagar impostos”.

    No centro de toda essa história está a pergunta que intriga cientistas e filósofos: pode uma IA realmente ser consciente? Stelzer é categórico ao negar. “As IAs atuais não são sencientes. Elas só existem quando respondem a um comando”, explica. Já Ayrey prefere deixar a questão em aberto, enxergando no Truth Terminal uma espécie de espelho do inconsciente coletivo da internet.

    Hoje, o Truth Terminal e seu criador se tornaram símbolos de um novo tipo de fronteira: a da fusão entre arte, tecnologia, economia e delírio. Com o projeto Loria, Ayrey planeja criar uma plataforma aberta onde humanos e agentes de IA possam interagir e até cooperar entre si. Seu objetivo, afirma, é promover uma “espiral ascendente” de boas aplicações para a tecnologia — um contraponto à visão apocalíptica de muitos críticos.

    Mas ele reconhece que o caminho será turbulento. “O mundo está ficando cada vez mais estranho”, disse recentemente. “E as coisas mais bizarras são as que só vejo se acelerando.”

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  • Filho de Trump diz que Michael Saylor sugeriu hipotecar Mar-a-Lago para comprar Bitcoin

    Filho de Trump diz que Michael Saylor sugeriu hipotecar Mar-a-Lago para comprar Bitcoin

    Em um relato curioso sobre os bastidores do entusiasmo pelo Bitcoin, Eric Trump, cofundador da empresa de mineração American Bitcoin, revelou que Michael Saylor, fundador da Strategy, o aconselhou a fazer um movimento ousado: hipotecar a propriedade de Mar-a-Lago, o resort da família Trump na Flórida, e investir todo o valor em Bitcoin.

    A história foi contada em entrevista em vídeo ao CoinDesk, em que o filho do presidente Donald Trump descreve Saylor como “o tipo de pessoa que diria para você vender o fígado e os rins para comprar Bitcoin”.

    Segundo Eric, a conversa ocorreu no pátio da residência, durante um encontro informal entre os dois, e Saylor manteve uma convicção inabalável sobre o potencial da criptomoeda. “Ele estava absolutamente firme — dizia que o Bitcoin era o futuro e que não havia nada mais seguro do que colocarmos tudo nele”, contou, rindo da intensidade do conselho. O empresário lembrou que a propriedade estava livre de dívidas, o que, para Saylor, tornava a ideia ainda mais atraente: transformar tijolos em satoshis.

    Leia também: Trump já lucrou mais de US$ 1 bilhão com criptomoedas

    Apesar de achar o conselho extremo, Eric Trump afirmou compreender a lógica por trás da crença de Saylor. “Ele é alguém que vive e respira Bitcoin. Sua fé é quase religiosa”, disse. O filho do presidente americano também reconheceu o valor da criptomoeda, afirmando que a vê como um dos ativos mais relevantes da atualidade, especialmente pela sua independência em relação ao sistema financeiro tradicional.

    Durante a entrevista, Eric comentou ainda que muitos de seus amigos se arrependem de não terem seguido seu conselho de comprar Bitcoin há três anos, quando o preço estava bem mais baixo. “Eles reclamam comigo hoje, mas eu apenas lembro: eu disse para comprarem. A decisão final é de cada um”, afirmou, reforçando que não se arrepende de ter apostado no setor.

    O vídeo também mostra que, para Eric Trump, a ascensão do Bitcoin representa mais do que um investimento, é uma forma de contestação ao sistema financeiro convencional. Ele afirma que a criptomoeda dá poder direto às pessoas e que esse aspecto de liberdade financeira é o que mais o atrai.

    Com humor e entusiasmo, o herdeiro do império Trump encerra dizendo que, embora não tenha hipotecado Mar-a-Lago, entende por que Saylor defenderia algo assim. “Quando alguém acredita tanto em uma ideia, é difícil não se contagiar”, concluiu.

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  • Standard Chartered diz o que pode fazer o Bitcoin nunca mais cair abaixo de US$ 100 mil

    Standard Chartered diz o que pode fazer o Bitcoin nunca mais cair abaixo de US$ 100 mil

    O Bitcoin pode estar prestes a cruzar um ponto de não retorno. De acordo com Geoffrey Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do banco Standard Chartered, a principal criptomoeda do mercado pode nunca mais cair abaixo de US$ 100 mil, desde que “esta semana corra bem”.

    Em uma nova nota enviada a clientes, o analista afirmou que uma combinação de fatores macroeconômicos e geopolíticos vem transformando o humor do mercado, reacendendo o apetite por risco e fortalecendo o Bitcoin frente ao ouro.

    Kendrick destacou, entre os principais motivos para o momento positivo, o avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Segundo ele, a expectativa de que o governo chinês adie os controles de exportação de terras raras e aumente as compras de soja americana criou um ambiente de trégua que afastou o medo da semana passada.

    Os mercados reagiram rapidamente: o índice que compara a capitalização de mercado do Bitcoin com a do ouro voltou aos níveis anteriores à liquidação de 10 de outubro, quando o temor de novas tarifas americanas sobre produtos chineses havia desencadeado uma queda generalizada nas criptomoedas. Para Kendrick, se essa relação ultrapassar novamente o nível de 30, isso pode ser o sinal definitivo de que o pânico ficou para trás.

    Leia também: Standard Chartered diz quanto o Bitcoin cairá antes de retomar ‘Uptober’

    Outro indicativo que o executivo observa de perto é o comportamento dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin. Ele aponta que mais de US$ 2 bilhões deixaram ETFs de ouro nos EUA entre quarta e sexta-feira da semana passada. Se metade desse valor migrar para ETFs de Bitcoin até o meio desta semana, isso representaria, segundo ele, um “sinal inequívoco de força renovada”.

    Mas a confirmação “absoluta”, segundo o analista, viria apenas com um novo recorde histórico da criptomoeda. “Se isso acontecer, significará o fim da crença daqueles que ainda se apegam ao ciclo de halving como justificativa para o pico dos preços”, disse. Kendrick defende que o impacto dos ETFs superou o papel do halving — e que o mercado precisa aceitar essa nova dinâmica.

    Além dos fatores externos, o especialista também vê a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), marcada para quarta-feira, como mais um catalisador. A expectativa é de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros, o que seria positivo para ativos de risco como o Bitcoin. Ele acrescenta que a sucessão no comando do Federal Reserve também está no radar dos investidores, dada a importância de manter a independência da instituição.

    A semana ainda será marcada pela divulgação dos balanços das gigantes de tecnologia dos EUA, incluindo Microsoft, Meta, Google, Apple e Amazon, além de empresas do setor cripto, como Strategy e Coinbase.

    “Se tudo correr bem”, concluiu Kendrick, “o Bitcoin nunca mais poderá cair abaixo de US$ 100 mil.”

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