Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

  • Por que é quase impossível hackear a rede do Bitcoin

    Por que é quase impossível hackear a rede do Bitcoin

    Nos últimos anos, bilhões de dólares foram roubados em ataques a protocolos de criptomoedas, especialmente os que rodam na rede Ethereum na modalidade finanças descentralizadas (DeFi).

    De acordo com a empresa de inteligência de blockchain TRM Labs, mais de US$ 2,2 bilhões foram roubados em hacks de criptomoedas somente em 2024; em 2023 foram US$ 1,8 bilhão e 2022, US$ 20 bilhões. Casos como o hacks milionários da Ronin e da Wormhole demonstram como a complexidade pode gerar brechas exploráveis.

    Em fevereiro deste ano, apesar de não ter sido vulnerabilidade de protocolo, vale lembrar que a Bybit perdeu US$ 1,4 bilhão no maior hack da história das criptomoedas, provavelmente por hackers que também miram redes blockchain. Mas nesse caso, a exchange Bybit também revelou como a assinatura cega de transações na rede Ethereum pode ser manipulada.

    Enquanto isso, a rede do Bitcoin permanece impenetrável há 16 anos — desde sua criação — e continua sendo o protocolo de criptomoedas mais seguro do mundo. Mas, afinal, o que torna o Bitcoin uma rede tão resistente a hacks?

    A rede do Bitcoin — simplicidade é amiga da segurança

    Vamos relembrar como e para que o Bitcoin foi projetado, de acordo com seu criador, o pseudônimo Satoshi Nakamoto.

    Diferente de outras blockchains, que adicionaram funcionalidades complexas como contratos inteligentes avançados e DeFi, o Bitcoin mantém sua estrutura quase enxuta. E essa simplicidade é que pode ter contribuído até hoje com sua segurança, de acordo com Bruno Garcia, colaborador do Bitcoin Core, que falou ao Portal do Bitcoin:

    “Quanto mais complexidade no protocolo, mais suscetível a vulnerabilidades. A simplicidade é amiga da segurança. Por isso é muito difícil ter uma mudança radical no Bitcoin”.

    Vetores de ataque

    Sobre os principais vetores de ataque, Garcia aponta algoritmos de consenso e ataques de negação de serviço. “O Proof of Work [Prova de Trabalho] sólido e a simplicidade do protocolo do Bitcoin resolvem esses problemas. Ao invés de se preocupar em ter um milhão de features, o Bitcoin se preocupa em ser sólido, seguro e confiável”, ressaltou.

    Vale lembrar que no consenso de Prova de Trabalho (PoW) a mineração exige alto poder computacional para validar transações, tornando ataques economicamente inviáveis.

    Mas e a Lightning Network (LN), uma rede de segunda camada do Bitcoin?

    A reportagem perguntou ao especialista se ela introduz alguma vulnerabilidade à rede. Segundo ele, nenhuma vulnerabilidade na LN afetaria o protocolo do BTC em si.

    “A LN é construída em cima do protocolo do Bitcoin, uma segunda camada. Aliás, segunda camada é uma forma de termos novas features no Bitcoin sem precisar mexer no protocolo base a ponto de afetar sua segurança”, explicou.

    Na visão do especialistas, epísodios de hacks como o caso da Bybit nos mostram a importância da autocustódia. “Se você não tem suas chaves, você não é dono de suas moedas. Simples”, enfatizou.

    Garcia descartou a hipótese de o Bitcoin, por ser mais seguro, perder competitividade em relação a redes que oferecem mais funcionalidades. Segundo ele, “essas ‘funcionalidades’ são, em geral, inúteis e, quando úteis, acabam sendo ou já são adotadas em segundas camadas do BTC”.

    E quanto ao ataque de 51%?

    Um ataque de 51% ocorre quando um grupo controla mais da metade da capacidade de processamento de uma rede blockchain, permitindo manipular transações e fazer gastos duplos de criptomoedas. Isso não viola as regras da rede, mas explora sua lógica. O alvo mais comum são criptomoedas menores e tokens recém-lançados (ICOs), por terem menos segurança e mineradores. Embora o custo para realizar o ataque possa ser alto, os lucros potenciais são ainda maiores. 

    De acordo com Garcia, um ataque de 51% ao Bitcoin é “improvável, mas não impossível”. Ele reconhece que a mineração da rede é um pouco centralizada, mas destaca que esse tipo de ataque é extremamente improvável — principalmente por conta da Teoria dos Jogos e da complexidade envolvida em alcançar e manter esse domínio de 51%.

    “No nível e na relevância atual do Bitcoin, os mineradores têm mais a ganhar sendo honestos do que sendo desonestos. A  gente vê muito ataque desse [51%] em outras criptomoedas shitcoins, onde fazer o ataque acaba sendo mais vantajoso porque simplesmente essa rede vai desaparecer e não vai valer mais nada. Então, às vezes acontecem esses ataques, os atacantes vendem as moedas no hype e basicamente acabam com a rede e com a confiança. Mas atacar o Bitcoin é realmente muito improvável”.

    Questionado sobre o custo de um ataque desse tipo, Garcia afirmou que é difícil estimar, já que a mensuração é complexa, mas o valor seria extremamente alto.

    O Portal do Bitcoin constatou que alguns sites como o Crypto51 estimam esses custos. No caso do Bitcoin, por exemplo, apenas uma hora de ataque custaria teoricamente cerca de US$ 1,6 milhão; e hackear toda a rede logo custariam muitos bilhões aos exploradores.

    (Fonte: crypto51)

    Descentralização extrema

    Em resumo, a descentralização da rede do Bitcoin é extrema: Nenhuma entidade controla o Bitcoin, eliminando pontos únicos de falha. As chaves privadas e assinaturas também são simples: diferente do Ethereum, onde scripts complexos podem levar a assinaturas cegas. No Bitcoin tudo pode ser verificado diretamente pelo usuário.

    O Bitcoin prova então que, em tecnologia financeira, menos pode ser mais. Sua abordagem conservadora mantém os fundos dos usuários protegidos e reafirma sua posição como a rede blockchain mais segura do mundo. Enquanto outras redes enfrentam desafios com segurança, o Bitcoin segue firme como a base confiável sobre a qual o futuro financeiro descentralizado pode ser construído.

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está construindo uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post Por que é quase impossível hackear a rede do Bitcoin apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Ark Invest de Cathie Wood faz uma ousada previsão otimista para o preço do Bitcoin

    Ark Invest de Cathie Wood faz uma ousada previsão otimista para o preço do Bitcoin

    A proeminente investidora em tecnologia Cathie Wood, da Ark Invest, divulgou uma atualização sobre a projeção de preço do Bitcoin, delineando um caminho para que a principal criptomoeda alcance até US$ 2,4 milhões por unidade até 2030.

    Divulgado na quinta-feira (24), o relatório mais recente eleva as previsões anteriores da Ark, feitas em seu relatório anual “Big Ideas”, que utilizava estimativas de mercado total endereçável (TAM) e taxas de penetração para calcular o preço do Bitcoin.

    Agora, a empresa combinou suas previsões anteriores com uma modelagem experimental que considera o fornecimento “ativo” de Bitcoin — que desconta moedas perdidas ou mantidas por longos períodos.

    “A vitalidade da rede Bitcoin permaneceu próxima de ~60% desde o início de 2018. Em nossa visão, esse nível de vitalidade sugere que ~40% do fornecimento está ‘guardado’”, diz o relatório. “Com base nisso, chegamos às seguintes projeções de preço, que são aproximadamente 40% mais altas do que o nosso modelo base, que não considera o fornecimento ativo de Bitcoin nem a vitalidade da rede.”

    Levando em conta o fornecimento ativo, a Ark Invest prevê um cenário pessimista — ou a visão mais negativa — de cerca de US$ 500.000 por Bitcoin. E o cenário otimista? Um preço de US$ 2,4 milhões por unidade.

    Contribuindo para esse potencial de crescimento, o relatório destaca os principais fatores de entrada para seus dados de TAM e taxa de penetração, incluindo o status do Bitcoin como “ouro digital”, investimentos institucionais em ETFs de Bitcoin à vista, investidores de mercados emergentes buscando um ativo de proteção e tesourarias corporativas continuando a diversificação com Bitcoin.

    A Ark não é a única defensora do Bitcoin a sugerir uma valorização acima de US$ 1 milhão por unidade. Em setembro, o presidente de estratégia e cofundador da Strategy, Michael Saylor, previu que o principal ativo cripto alcançaria US$ 13 milhões por moeda nos próximos 21 anos. Em janeiro, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, também afirmou acreditar que o Bitcoin atingirá a “faixa de múltiplos milhões” de dólares.

    O Bitcoin ultrapassou os US$ 95.000 pela primeira vez em dois meses nesta sexta-feira, mas ainda está abaixo de seu recorde histórico de quase US$ 109.000 registrado em janeiro.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está estudando uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post Ark Invest de Cathie Wood faz uma ousada previsão otimista para o preço do Bitcoin apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Desempenho do preço do Bitcoin após o halving é o pior já registrado; entenda os motivos

    Desempenho do preço do Bitcoin após o halving é o pior já registrado; entenda os motivos

    Já se passou um ano desde que o Bitcoin teve seu evento de halving quadrienal, que normalmente faz o preço disparar.

    Embora seja verdade que o Bitcoin atingiu uma máxima histórica nos meses após o último halving, em abril de 2024, o aumento percentual não foi tão expressivo quanto nos ciclos anteriores.

    A fornecedora de dados Kaiko disse ao Decrypt que, embora o preço da maior criptomoeda realmente tenha subido, fatores macroeconômicos impediram que ela tivesse os mesmos ganhos expressivos de antes.

    No relatório, a Kaiko afirmou que, nos níveis recentes, os aumentos representam a “pior performance pós-halving já registrada em termos de crescimento percentual”.

    Após um forte aumento na última semana, o Bitcoin estava em torno de US$ 94.000 neste sábado, cerca de 49% acima do valor no momento do halving. Em ciclos anteriores, os aumentos percentuais chegaram facilmente a três ou até quatro dígitos no mesmo intervalo de tempo.

    “Uma das principais mudanças [neste ciclo do Bitcoin] é o atual regime macroeconômico — as taxas de juros nunca estiveram tão altas”, disse a analista sênior da Kaiko, Dessislava Aubert, ao Decrypt, acrescentando que “o atual período de alta incerteza” prejudicou o desempenho do ativo.

    O Bitcoin, historicamente, se sai melhor em ambientes de juros baixos, assim como outros ativos de risco, como ações. No entanto, esses ativos caíram em meio ao temor dos investidores de que a guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, os cortes de custos drásticos e outras incertezas macroeconômicas impulsionariam a inflação e prejudicariam o crescimento.

    O Bitcoin atingiu seu pico de preço, pouco abaixo de US$ 109.000, em 20 de janeiro, dia da posse de Trump, quando os mercados cripto esperavam que as novas políticas favorecessem a indústria.

    Halving do Bitcoin

    O halving acontece a cada quatro anos e reduz pela metade as recompensas em bloco para os mineradores — operações que consomem muita energia para processar transações na rede. Com menos moedas digitais entrando em circulação, investidores e observadores da indústria geralmente esperam uma valorização do ativo.

    Por exemplo: antes do primeiro halving do Bitcoin, em 2012, ele era cotado a US$ 12,35. Um ano depois, estava em US$ 964 — um ganho de quase 8.000%.

    No próximo halving, em 9 de julho de 2016, o Bitcoin estava sendo negociado a US$ 663. Em 2017, seu valor disparou para US$ 2.500 — um aumento de 277%.

    No halving anterior, ocorrido em 11 de maio de 2020, o BTC estava valendo US$ 8.500. No ano seguinte, seguiu-se uma grande alta, levando o Bitcoin a um preço recorde de mais de US$ 69.000 — um aumento de 762%.

    O último halving reduziu a recompensa dos mineradores de 6,25 BTC para 3,125 BTC por bloco processado. Mas o preço do Bitcoin hoje é apenas cerca de 50% superior ao do ano passado.

    Isso surpreendeu especialistas, que anteriormente disseram ao Decrypt que o halving — junto com a histórica aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista, em janeiro — levaria a uma valorização fenomenal da principal criptomoeda. Embora de fato tenha havido ganhos substanciais em termos absolutos de dólares, a escala da alta ficou abaixo do esperado.

    Não são apenas os investidores de varejo que estão desapontados. A indústria de mineração, que já é extremamente desafiadora, também está sofrendo, pois o preço relativamente baixo do BTC força as empresas a vender mais moedas para cobrir os custos operacionais.

    Curtis Harris, diretor sênior de crescimento da Compass Mining, observou que o aumento da dificuldade de mineração — ou seja, a competição feroz por recompensas menores — está dificultando a sobrevivência das empresas no setor.

    “Ao contrário dos ciclos anteriores, o halving de abril de 2024 não entregou o crescimento explosivo de preços que muitos mineradores esperavam”, disse ele ao Decrypt, acrescentando que “o cenário econômico mais amplo” também está dificultando as coisas.

    A vitória de Trump nas eleições de novembro e sua posse levaram o Bitcoin a um novo recorde histórico. Mas desde então o ativo despencou e se recuperou apenas parcialmente, em meio à preocupação dos investidores com suas políticas econômicas e comerciais imprevisíveis.

    “Essas políticas aumentam o custo do crédito, tornam os mineradores mais cautelosos e desaceleram os investimentos em novas operações de mineração”, acrescentou.

    Mas o diretor de mineração da Compass Mining, Shanon Squires, disse ao Decrypt que os mineradores já deveriam ter previsto que o rali seria menos animado do que nos ciclos anteriores pós-halving.

    “A maioria dos mineradores consegue manter um lucro estável se otimizar as despesas operacionais e gerir bem o negócio”, afirmou Squires. “Quem construiu sua fazenda de mineração esperando um Bitcoin a US$ 1 milhão hoje simplesmente não estava prestando atenção.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está estudando uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post Desempenho do preço do Bitcoin após o halving é o pior já registrado; entenda os motivos apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Série ‘Peaky Blinders’ vai virar game de criptomoedas em 2026

    Série ‘Peaky Blinders’ vai virar game de criptomoedas em 2026

    A desenvolvedora Anonymous Labs se uniu à Banijay Rights para desenvolver um videogame baseado em blockchain inspirado na série de TV de sucesso “Peaky Blinders”, anunciaram as empresas na quinta-feira (24).

    O game, com lançamento previsto para 2026, levará os jogadores a uma Birmingham (cidade inglesa) pós-Primeira Guerra Mundial com experiências interativas, sequências de ação e moeda tokenizada. O drama policial original é inspirado na gangue de rua histórica de mesmo nome.

    Não foram divulgados mais detalhes sobre a rede blockchain, o design econômico ou a jogabilidade. O Decrypt entrou em contato com o Anonymous Labs para obter mais detalhes, mas não obteve resposta imediata.

    “Peaky Blinders é um fenômeno cultural, e estamos animados para expandir seu universo para o espaço de jogos web3 com a expertise do Anonymous Labs”, disse David Christopher, Diretor de Licenciamento e Merchandising do Banijay Rights Group, em um comunicado. “Este projeto representa uma nova maneira para os fãs se envolverem com a marca enquanto abraçam o futuro do entretenimento digital.”

    O “Peaky Blinders” teve seis temporadas e foi ao ar na BBC entre 2013 e 2022. A série, estrelada por atores como Cillian Murphy, Sam Neill e Helen McCrory, foi distribuída globalmente e atualmente está disponível amplamente pela Netflix.

    A Anonymous Labs liderou anteriormente o lançamento de uma memecoin baseada na rede BNB Chain inspirada no desenho animado “Simon’s Cat”. O token CAT tem atualmente uma capitalização de mercado de US$ 45 milhões, segundo dados da CoinGecko, e alta de 41% nas últimas duas semanas em meio a uma recuperação mais ampla do mercado — mas ainda com queda de 16% no mês.

    “Estamos entusiasmados em trazer ‘Peaky Blinders’ para a Web3. Nosso sucesso com o Simon’s Cat comprovou o valor da integração de propriedade intelectual de classe mundial neste espaço”, afirmaram Joris Van Velzen e Wojciech Gruszka, executivos do Anonymous Labs, em um comunicado. “Este acordo demonstra que grandes marcas de propriedade intelectual estão adotando o blockchain como o futuro.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está estudando uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post Série ‘Peaky Blinders’ vai virar game de criptomoedas em 2026 apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Hackers norte-coreanos estão criando empresas falsas nos EUA para atacar desenvolvedores de criptomoedas

    Hackers norte-coreanos estão criando empresas falsas nos EUA para atacar desenvolvedores de criptomoedas

    Várias vítimas foram atacadas por uma campanha que parece ter origem na Coreia do Norte e que tem como alvo desenvolvedores de criptomoedas usando empresas falsas dos EUA.

    De acordo com uma reportagem da Reuters, duas empresas falsas — Blocknovas LLC e Softglide LLC — foram criadas por espiões cibernéticos norte-coreanos para infectar desenvolvedores da indústria de criptomoedas com softwares maliciosos.

    Segundo a empresa de cibersegurança norte-americana Silent Push, essas empresas falsas estavam sob o controle de um subgrupo de hackers do Lazarus Group, da Coreia do Norte — parte do Bureau Geral de Reconhecimento, a principal agência de inteligência externa de Pyongyang. As empresas foram registradas no Novo México e em Nova York usando informações falsas, violando sanções do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) e da ONU.

    Uma terceira empresa, Angeloper Agency, também foi ligada à campanha pela Silent Push, mas não parece estar registrada nos EUA.

    Na quinta-feira (24), o FBI emitiu um aviso de apreensão no site da Blocknovas, informando que o domínio foi confiscado “como parte de uma ação da lei contra Atores Cibernéticos Norte-Coreanos que usaram este domínio para enganar indivíduos com falsas ofertas de emprego e distribuir malware.”

    Os ataques usavam identidades falsas para oferecer entrevistas de emprego e, depois disso, realizavam “implantações sofisticadas de malware” para comprometer carteiras de criptomoedas, obter senhas e roubar credenciais.

    De acordo com a Silent Push, houve “várias vítimas” dessa campanha, sendo a frente da Blocknovas a mais ativa das duas.

    Campanhas de phishing da Coreia do Norte

    Este é apenas o exemplo mais recente das operações cibernéticas da Coreia do Norte, que um funcionário do FBI descreveu como “talvez uma das ameaças persistentes mais avançadas” enfrentadas pelos Estados Unidos.

    O Lazarus Group da Coreia do Norte, que foi responsável pelo hack de US$ 1,4 bilhão à corretora de criptomoedas Bybit em fevereiro, agora parece estar expandindo suas campanhas de phishing voltadas para o setor de criptomoedas.

    No início deste mês, Kenny Li, cofundador da Manta, foi alvo de uma tentativa de phishing que apresentava características do modo de operação do Lazarus Group, utilizando uma falsa chamada pelo Zoom como vetor para distribuir malware. Um relatório recente da GTIG também descobriu que trabalhadores de TI norte-coreanos estão se infiltrando em equipes nos EUA, Reino Unido, Alemanha e Sérvia, usando currículos falsificados e documentos forjados para se passar por desenvolvedores legítimos.

    O FBI afirmou que continua a “focar em impor riscos e consequências, não apenas aos próprios atores da RPDC, mas também a qualquer pessoa que esteja facilitando sua capacidade de conduzir esses esquemas.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está estudando uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post Hackers norte-coreanos estão criando empresas falsas nos EUA para atacar desenvolvedores de criptomoedas apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Primo Rico diz que Bitcoin está barato e pode proteger investidores da crise

    Primo Rico diz que Bitcoin está barato e pode proteger investidores da crise

    Durante um vídeo publicado no YouTube na última quarta-feira (23), o influenciador financeiro Thiago Nigro, conhecido como Primo Rico, destacou o Bitcoin como uma oportunidade estratégica de investimento em meio à incerteza econômica global. Ele sugeriu que a criptomoeda pode funcionar como uma reserva alternativa de valor, especialmente diante da possibilidade de uma nova crise.

    “Quem aproveitar as oportunidades, não só no Brasil como no mundo, pode realmente ganhar muito dinheiro nos próximos meses”, afirmou Primo Rico logo no início do vídeo. Segundo ele, diversos indicadores apontam que o atual momento pode ser ideal para começar a se preparar.

    Ao abordar investimentos internacionais, Nigro deixou claro que prefere aportes não centralizados, mas com mais posição ao Bitcoin. Ele destacou a escassez da moeda como fator que impulsiona sua valorização em cenários instáveis: “É justamente no momento de incerteza que os ativos escassos tendem a se valorizar.”

    Bitcoin está barato, diz Thiago Nigro

    De acordo com Thiago Nigro, o Bitcoin pode estar “historicamente barato”, segundo alguns indicadores de mercado. Ele mencionou ainda a crescente movimentação de grandes investidores, como as entradas expressivas em ETFs de BTC, como um sinal de que o interesse institucional continua forte.  

    “O próprio governo [dos EUA] está se posicionando”, disse ele, citando iniciativas recentes favoráveis ao setor cripto realizadas pelo presidente Donald Trump, como a criação de uma reserva de Bitcoin do próprio governo dos EUA.

    Ao encerrar sua análise, Thiago Nigro deu um conselho direto aos seus seguidores: “Se você quer estar preparado para a próxima crise, talvez seja interessante ter pelo menos um pouco de Bitcoin na sua carteira — não como aposta maluca, mas como uma reserva alternativa”.

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está estudando uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post Primo Rico diz que Bitcoin está barato e pode proteger investidores da crise apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • MB debate tokenização e futuro dos criptoativos no Web Summit Rio 2025

    MB debate tokenização e futuro dos criptoativos no Web Summit Rio 2025

    O MB (Mercado Bitcoin), maior plataforma de ativos digitais da América Latina, levará o debate sobre o universo das criptomoedas para o Web Summit Rio 2025, evento que se consolida como um dos maiores encontros de tecnologia, inovação e negócios do mundo. De 27 a 30 de abril, o Riocentro, no Rio de Janeiro, será palco de mais de 900 investidores, 34 mil participantes e líderes de empresas que estão moldando o futuro digital do Brasil e do mundo.

    Em um momento em que a criptoeconomia ganha força e avança em direção à tokenização de ativos do mundo real, a presença da exchange reforça seu papel como referência em inovação financeira baseada em blockchain.

    “Vivemos um momento único em que o Brasil tem a chance de liderar globalmente a tokenização de ativos e a inovação financeira baseada em blockchain. No Web Summit, queremos reforçar que o futuro das finanças já está sendo construído agora”, afirma Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.

    Dados mostram que 1 em cada 4 brasileiros já investiram em ativos digitais. O Brasil já soma 17 milhões de investidores em criptoativos, e esse número segue crescendo. A previsão é de que até 2030, metade da população brasileira esteja inserida no universo dos ativos digitais.

    Cryptologia e novidades

    No dia 28/04, às 11h, Reinaldo Rabelo, CEO do MB, participa do painel “Cryptopia”, ao lado de Marcelo Sampaio (Hashdex), Elisa Campos (Globo) e Kathleen Breitman (cofundadora da Tezos).

    No dia 29/04, às 15h30, o executivo participa de painel com a aceleradora global Plug & Play, com foco em colaboração entre corporações e startups na construção de soluções Web3 e DeFi no Brasil.

    O MB marca presença ainda no dia 30/04, quando será anunciada parceria inédita envolvendo tokenização no Brasil.

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está estudando uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post MB debate tokenização e futuro dos criptoativos no Web Summit Rio 2025 apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Token da Dragonchain dispara 104% após SEC desistir de processo

    Token da Dragonchain dispara 104% após SEC desistir de processo

    A SEC e a Dragonchain entraram com um pedido de arquivamento do processo sobre ofertas de valores mobiliários não registrados, com a SEC citando mudanças de política como motivo para desistir do caso.

    A Dragonchain sustentou durante todo o processo o DRGN era um token de utilidade para uso em plataforma, não um veículo de investimento, questionando como a SEC aplicou o teste de Howey a criptoativos.

    Os mercados responderam imediatamente à notícia do arquivamento, com o preço do token DRGN da Dragonchain subindo 104% em 24 horas após o anúncio, de acordo com dados da CoinGecko.

    O volume de negociação aumentou impressionantes 11.600%, para US$ 1,4 milhão, no mesmo período, refletindo o interesse renovado dos investidores no projeto após anos de incerteza regulatória.

    Apesar da recente alta para US$ 0,09, o DRGN ainda é negociado 98% abaixo de sua máxima histórica de US$ 5,46, com um valor de mercado atual de US$ 35 milhões.

    Menos de três anos depois que a SEC e a Dragonchain, uma empresa de criptomoedas que se autodenomina “Blockchain da América”, entraram na justiça para discutir o que constitui uma oferta de valores mobiliários, as partes disseram que querem desistir do processo.

    Um pedido conjunto para arquivar o processo movido pela agência contra a empresa foi protocolado na quinta-feira (24) em um tribunal federal de Seattle, Washington. Citando o trabalho da Força-Tarefa de Criptomoedas sobre regulamentação, a SEC afirmou que acredita que rejeitar o caso contra a Dragonchain foi “apropriado”, visto que se trata de uma questão de política.

    Em fevereiro, o regulador afirmou que memecoins não podem mais ser classificadas como valores mobiliários.

    A polêmica Dragonchain

    A SEC apresentou sua queixa contra a Dragonchain em agosto de 2022, alegando que ela realizou ofertas de valores mobiliários não registrados durante sua oferta inicial de moedas (ICO) em 2017 e uma subsequente “pré-venda” de tokens com desconto. As empresas de criptomoedas costumavam usar esse método naquela época para levantar fundos rapidamente.

    Na época, a SEC alegou que as vendas da Dragonchain arrecadaram aproximadamente US$ 14 milhões de cerca de 5.000 investidores globais, com US$ 2,5 milhões adicionais em vendas de tokens entre 2019 e 2022.

    Ao longo do processo, a Dragonchain sustentou que seu token DRGN era um token de utilidade — uma microlicença de software destinada ao uso na plataforma, e não para investimento — e contestou a aplicação do teste Howey pela SEC a criptoativos. A empresa alegou que já tinha um negócio em funcionamento, mesmo antes de sua ICO.

    O caso da Dragonchain estava suspenso desde o final de 2023, após uma oferta de acordo da empresa. Essa suspensão foi prorrogada após uma ordem executiva de janeiro de 2024 do presidente Donald Trump, que levou a SEC a suspender diversos casos relacionados a criptomoedas.

    A demissão faz parte de um realinhamento mais amplo da abordagem da SEC à regulamentação de criptomoedas, após o apoio declarado do presidente Trump ao setor. Desde então, a agência retirou uma série de processos contra empresas de criptomoedas, a maioria dos quais iniciados durante a era liderada por Gary Gensler.

    Em janeiro, a agência criou a Crypto Task Force, força-tarefa encarregada de reavaliar quais ativos digitais estão sob a jurisdição da SEC, com a intenção de esclarecer os limites regulatórios.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está estudando uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post Token da Dragonchain dispara 104% após SEC desistir de processo apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Investidor transforma US$ 5 em US$ 5 milhões ao segurar Bitcoin por 15 anos

    Investidor transforma US$ 5 em US$ 5 milhões ao segurar Bitcoin por 15 anos

    Você teria paciência para esperar 15 anos antes de movimentar suas criptomoedas? Um grande investidor de Bitcoin teve: ele moveu 50 BTC, no valor de quase US$ 5 milhões, que estavam intocados desde julho de 2010.

    O endereço, que começa com “04ba30”, recebeu os 50 bitcoins recém-minerados em 2010, quando cada BTC valia menos de US$ 0,10.

    Agora, 15 anos depois, a “baleia” — ou seja, um investidor que detém uma grande quantidade de moedas — realizou sua primeira transação, enviando todos os 50 BTC, equivalentes a US$ 4,67 milhões no preço atual do Bitcoin, que está em US$ 93.455. A transação foi inicialmente identificada no X pelo jornalista e historiador de Bitcoin, Pete Rizzo.

    Se vendidos, esses bitcoins antigos dariam ao investidor um lucro de mais de 93.460.500% em relação ao valor original de quase US$ 5, quando as moedas foram mineradas.

    Embora esse ganho pareça inimaginável, não é algo inédito no mundo cripto. De tempos em tempos, baleias de Bitcoin que estavam por aí desde o início da criptomoeda voltam à atividade, exibindo retornos percentuais impressionantes.

    Em novembro, um investidor moveu 2.000 bitcoins para a Coinbase após manter um portfólio que valia cerca de US$ 120 até alcançar US$ 179 milhões — um ganho de 150.000.000%.

    A maior baleia de Bitcoin, no entanto, continua sendo o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, que permanece anônimo. Estima-se que Satoshi possua cerca de 1,1 milhão de bitcoins, mais de 5% da oferta total e atualmente avaliados em mais de US$ 102 bilhões.

    O Bitcoin está relativamente estável no dia, mas acumula alta de 10% na última semana, segundo o CoinGecko. O preço ainda está cerca de 14% abaixo do seu recorde histórico de US$ 108.786, registrado em janeiro.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está estudando uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post Investidor transforma US$ 5 em US$ 5 milhões ao segurar Bitcoin por 15 anos apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Polícia apreende criptomoedas de brasileiro que aplicava “golpe do amor”

    Polícia apreende criptomoedas de brasileiro que aplicava “golpe do amor”

    A Polícia Civil do Pará (PCPA) prendeu, na quinta-feira (24), no Rio de Janeiro, um homem suspeito de ter aplicado o chamado “golpe do amor” em uma mulher paraense e ter usado criptomoedas para lavar o dinheiro roubado. Segundo as investigações, o prejuízo da vítima pode chegar a até R$ 500 mil. 

    De acordo com um comunicado do órgão, a mulher acreditava que mantinha um relacionamento virtual com um estrangeiro, porém foi enganada e realizou diversas transferências bancárias. Segundo apurou a CNN Brasil, trata-se de um homem chamado Daniel, que se passava pelo falso militar americano “Kendrick”.

    A reportagem, que tenta contato com a defesa do suspeito, explica que ele atuava em parceria com uma quadrilha de nigerianos especializada nesse tipo de golpe.

    Operação “Romance Scam”

    A Operação “Romance Scam” foi conduzida pela Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis (DCCV) da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC). 

    Durante a ação, foram cumpridos, além do mandado de prisão preventiva, mandado de busca e apreensão tanto domiciliar quanto virtual — carteiras de criptomoedas —, além de bloqueios de valores e sequestro de bens. As ações foram deferidas pelo Juízo da 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém. O celular do investigado foi apreendido e encaminhado à perícia, disse a polícia.

    “Durante o trabalho investigativo, nós conseguimos identificar que o suspeito recebeu os valores em suas contas bancárias e, com o intuito de ocultar a origem ilícita do dinheiro, realizou transferências para uma empresa que opera criptoativos, utilizando os valores para a compra de bitcoins”, explicou a delegada Lua Figueiredo.

    De acordo com a delegada, a Operação “Romance Scam” marcou o primeiro caso em que a Polícia Civil do Pará recebeu autorização judicial para apreender criptomoedas e criar uma carteira virtual oficial para custodiá-las.

    A Operação contou ainda com o apoio da do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (LAB/LD/NIP/PC-PA) e da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

    • Você costuma enviar dinheiro para o exterior? O MB está estudando uma solução de pagamentos que promete tornar as transferências com cripto muito mais simples. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar a construir algo que faça sentido para você!

    O post Polícia apreende criptomoedas de brasileiro que aplicava “golpe do amor” apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.