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  • Mercado cripto se une contra aumento de imposto e denuncia ataque à inovação

    Mercado cripto se une contra aumento de imposto e denuncia ataque à inovação

    Nenhum setor gosta de tributação, mas a decisão do governo brasileiro de acabar com a isenção nas transações de criptomoedas e fixar uma alíquota geral de 17,5% deixou o mercado especialmente irritado por um ponto: a definição veio por meio de Medida Provisória, sem nenhum dos debates amplos que se teria normalmente com um projeto de lei. 

    Durante a edição de 2025 da Blockchain Rio, o Portal do Bitcoin entrevistou executivos de grandes empresas do setor para entender como o mercado reagiu ao cenário de maior carga tributária e o modo impositivo, sem espaço para debate, da Medida Provisória. 

    Essa decisão do governo contrasta com a realidade que o setor cripto vinha vivendo, no qual a regulamentação do Banco Central está sendo amplamente debatida com o setor por meio de consultas públicas

    “Tributação todo mundo tem que pagar, isso não é uma questão. Mas o momento e a forma como foi feita, isso é a questão principal. Não tem regulação do Banco Central ainda, você tributa um setor que está nascendo sem que haja uma definição do que consiste de fato aquele setor”, critica Maria Isabel Carvalho Sica Longhi, diretora de políticas públicas da Ripple

    A executiva ressalta que o Brasil teve uma reforma tributária profunda aprovada, com discussões que levaram anos, o que vai contra a ideia de fixar uma MP “de última hora e sem discussão clara”. 

    Longhi aponta que é necessário entender como será a regulamentação do Banco Central para ter um panorama completo e diz que uma tributação apressada “não é benéfica para o país”. 

    Para Fabrício Tota, diretor de novos negócios do MB, o aumento da carga tributária para negociar criptomoedas evidencia ainda mais a necessidade da regulamentação do setor ser finalizada. 

    “A corretora global é super bem-vinda a operar no Brasil e competir, mas o ponto é: essa imunidade à tributação que alguns investidores percebem como sendo um valor da corretora estrangeira, isso não pode ocorrer. Não é uma opção pagar ou não pagar. Mas esse é o valor percebido por alguns investidores, porque ele sabe que não vai ter reporte para a Receita Federal e então é quase uma opção dele pagar ou não, ninguém está sabendo o que ele está operando”, disse Tota.

    Israel Moura, country manager da ByBit no Brasil, aponta que o Brasil já tem uma carga tributária alta e que a necessidade é de diminuir impostos, não criar novos. Além disso, aponta para um risco de sufocamento do setor. 

    “Você não pode extrair demais do consumidor se não ele para de ter um incentivo de operar em criptomoedas, comprar criptomoedas, investir em criptomoedas. O que acabaria impactando na indústria. A palavra é equilíbrio”, afirma. 

    Imposto mal colocado pode acabar com setor, diz ABcripto

    Bernardo Srur, presidente da ABcripto, também esteve no evento e criticou o novo tributo e o modo como foi imposto no mercado. “Toda discussão de imposto é via projeto de lei. É muito ruim a gente discutir imposto via Medida Provisória, que é algo emergencial”.

    O executivo ressaltou que um imposto mal colocado pode acabar com um setor.  “Eu já vi mercados morrendo por conta de imposto que foi mal construído. O imposto mal colocado, pouco discutido e que ocorre via medida provisória e não via projeto de lei, pode acarretar esse impacto”, disse. 

    Segundo Srur, a MP é ruim por quatro pontos: 

    • “Reduz o imposto de quem pagava mais e passa para aquele que transaciona menos” – (a MP não faz diferenciação da alíquota por volume, sendo que a regra da Receita Federal que regulava o tema até então definia isenção para operações menores de R$ 35 mil; imposto de 15% em operações de R$ 5 mil a R$ 5 milhões; 17,5% para volumes entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões; 20% para a faixa entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões; 22% para acima de R$ 30 milhões)
    • “A retenção em fonte, que é imposta, é um controle muito difícil das exchanges fazerem, porque o mercado é global. Na prática isso traz um controle que é quase impossível de ser executado e empurra as exchanges para uma área cinzenta, onde na teoria eles estão sempre culpados.”
    •  “A carga de 17,5% dá incentivo para quem não está regulado. A pessoa pode não querer pagar essa carga e achar uma plataforma que não está regulada, um modelo peer to peer. Você termina diminuindo a formalidade do mercado e empurrando muita gente para a informalidade, para mercados não regulados.” 
    • “Outro ponto é a cobrança do CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Como você vai cobrar um imposto que só se cobra de empresas autorizadas pelo Banco Central antes da sua autorização?”

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  • Rolante é declarada ‘Capital do Bitcoin’ pelo governo do RS

    Rolante é declarada ‘Capital do Bitcoin’ pelo governo do RS

    Rolante, município no Rio Grande do Sul com cerca de 20 mil habitantes, foi oficialmente declarado a ‘Capital do Bitcoin’ após a sanção da Lei Nº 16.312 pelo governador Eduardo Leite no dia 1 de julho deste ano.

    A celebração ocorreu em uma solenidade realizada na quarta-feira (7), no Gabinete Governamental do Palácio Piratini, em Porto Alegre, com a presença dos deputados estaduais autores das propostas, convidados e do secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos.

    “Vamos solenizar para ficar claro para o mundo inteiro qual é a Capital do Bitcoin”, comentou Leite. 

    A iniciativa, originada pelo Projeto de Lei 63/2024, da deputada Delegada Nadine, reconhece o protagonismo de Rolante na adoção do Bitcoin no comércio local e sua atuação em eventos ligados à economia digital.

    Durante a solenidade, Nadine convidou o governador para visitar Rolante e criar uma carteira com Bitcoin.

    “Eu comprei cuca em Bitcoin”, disse a deputada, enaltecendo que Rolante também é oficialmente a Capital Nacional da Cuca – Um bolo retangular de influência alemã que integra a herança culinária do sul do Brasil.

    Rolante, a Capital do Bitcoin

    A comunidade “Bitcoin é aqui!”, de Rolante, já liderou o ranking global do BTCMap.org, com 217 estabelecimentos locais aceitando a moeda, tornando a cidade gaúcha, em 2023, a número um no mundo na adoção da maior criptomoeda.

    Mas Rolante não chegou sozinha a este patamar, e foi preciso um conjunto de ações para elevar o nome da cidade gaúcha ao mainstream do Bitcoin.

    Um dos grandes responsáveis por essas ações é o casal Ricardo Stim e Camila, que apostou na educação para mitigar o ceticismo acerca do Bitcoin e das criptomoedas e ajudar amigos e a comunidade a desfrutar das vantagens da indústria cripto, através do projeto Bitcoin é Aqui!

    Procurado para comentar o assunto, Stim disse:

    “Estamos muito satisfeitos com a receptividade demonstrada pelo grupo político, pois, para muitas pessoas mais conservadoras, esse apoio apresenta, quem sabe, um sinal verde para finalmente dedicarem um tempo para estudar o Bitcoin e como ele pode ser positivo para as suas vidas.”

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  • Trump indica economista pró-Bitcoin ao Fed e anima mercado cripto

    Trump indica economista pró-Bitcoin ao Fed e anima mercado cripto

    O Bitcoin superou o nervosismo do mercado e chegou a se recuperar para o nível de US$ 117.500, após a escolha surpreendente do economista Stephen Miran pelo presidente Donald Trump para o Conselho do Federal Reserve.

    Em uma declaração na quinta-feira (7) no Truth Social, Trump disse que Miran, que atualmente atua como presidente do Conselho de Assessores Econômicos e é um conhecido apoiador do Bitcoin, ocuparia uma vaga deixada na semana passada por Adriana Kugler e permaneceria no cargo até 31 de janeiro de 2026.

    Trump chamou a expertise econômica de Miran de “incomparável” e disse que ele “serviu com distinção” durante o primeiro governo do republicano em 2016.

    Miran atuou no Departamento do Tesouro durante esse período e escreveu publicamente em apoio ao Bitcoin em diversas ocasiões.

    Greg Magadini, diretor de derivativos da Amberdata, disse que os traders estão interpretando a nomeação de Miran como uma mudança em direção a uma política mais flexível por parte de um Federal Reserve que tem enfrentado crescente pressão do governo Trump.

    “Espera-se que ele adote uma postura dovish, que é o que Trump quer”, disse Magadini ao Decrypt. “A reação do mercado parece pensar assim.”

    Ao mesmo tempo, Magadini alertou para riscos estruturais mais profundos caso o Fed se mova a favor de Trump.

    “Se o Fed perder sua independência e capacidade de combater a inflação, isso começa a parecer os anos 1970”, disse ele. “Na década de 1970, o fim de Bretton Woods elevou o ouro de US$ 35/onça em 1970 para US$ 700/onça em 1980. O ambiente atual — leilões fracos do Tesouro, preços do ouro em alta e incerteza em torno da política do Fed — tem paralelos.”

    O sistema de Bretton Woods foi uma ordem monetária global pós-Segunda Guerra Mundial que atrelava moedas ao dólar, que era conversível em ouro. O sistema de Bretton Woods, que estabeleceu o FMI e o Banco Mundial, perdurou até a mudança para taxas de câmbio flutuantes em 1973.

    Magadini afirmou que os investidores estão observando atentamente os sinais do Fed, já que a inflação permanece com dificuldade de queda. A leitura mais recente do PCE foi de 2,6%, acima da meta de 2% do Fed e da média trimestral anterior de 2,3%.

    “Os leilões de títulos do Tesouro dos EUA mostraram fraca demanda nas últimas semanas, e os preços do ouro continuaram subindo”, disse ele. “Isso me diz que o mercado vê tudo isso como inflacionário.”

    Embora o Bitcoin seja frequentemente chamado de “ouro digital”, Magadini observou que a capitalização de mercado total de todo o mercado de criptomoedas permanece pequena em comparação com os ativos tradicionais.

    “A NVIDIA sozinha vale mais do que todos os valores de mercado de criptomoedas combinados — são mais de 5.000 criptomoedas, e uma ação vale mais do que todas elas”, disse ele. “Acho que as criptomoedas têm muito espaço para subir se o mercado ficar mais preocupado com a inflação.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Equipe de exchange some após perder R$ 24 milhões em suposto hack

    Equipe de exchange some após perder R$ 24 milhões em suposto hack

    O mercado de criptomoedas parece estar presenciando mais um golpe, conforme a equipe por trás da CrediX, uma empresa de finanças descentralizadas, desapareceu depois que um roubo de US$ 4,5 milhões (R$ 24 milhões) aconteceu no início desta semana, em um aparente golpe conhecido como “exit scam”, conforme relatou a CertiK.

    Esse tipo de golpe ocorre quando os operadores de um projeto abandonam abruptamente o negócio e fogem com os fundos dos investidores. Geralmente, isso ocorre após uma história de ataque hacker ou um “rug pull“, em que insiders drenam recursos do tesouro ou pools de liquidez, fecham o site e os aplicativos, excluem ou abandonam as redes sociais e param de se comunicar com os clientes.

    No dia 4 de agosto foi noticiado que a CrediX havia sofrido um ataque hacker onde o invasor conseguiu acesso a uma conta administrativa que lhe permitiu emitir stablecoins sem lastro . Usando esses fundos, ele conseguiu retirar outros ativos que usuários haviam depositado na plataforma como garantia.

    A empresa confirmou o ataque, mas disse que iria reembolsar os clientes entre 24 a 48 horas. Porém, desde então os donos do projeto desapareceram. Nenhum plano de pagamento foi ativado, ninguém recebeu o que era devido, e sites e redes sociais da instituição foram encerrados.

    E esse se torna mais um caso de incidentes de “exit scam” em protocolos DeFi. Em maio de 2023, um projeto de criptomoedas chamado “DF Fintoch” desapareceu com US$ 32 milhões em fundos de usuários, mesmo ano em que a Swamprum DEX, sediada na Arbitrum, sumiu com US$ 3 milhões em depósitos.

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  • Baleia move R$ 2 bilhões em Bitcoin após uma década parada

    Baleia move R$ 2 bilhões em Bitcoin após uma década parada

    Outra baleia de Bitcoin adormecida há muito tempo despertou, movimentando 3.000 BTC no valor de mais de US$ 349 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) após 10 anos de “HODLing”, ou seja, mantendo seus bitcoins intactos.

    Dados de blockchain divulgados na quinta-feira (7) revelaram que uma baleia transferiu 100 BTC de 30 endereços antigos para uma extensa lista de novos endereços modernos. As moedas estavam inativas desde 2015, e ainda não se sabe quem realizou a movimentação nem os motivos por trás dela.

    O movimento está entre as mais recentes atividades ligadas a baleias há muito adormecidas e ocorre em um momento em que o Bitcoin caiu para a faixa de US$ 116 mil de uma máxima histórica próxima a US$ 123 mil em meados de julho.

    Nesta manhã desta sexta-feira, o BTC é negociado em US$ 116.883, com alta de menos de 0,5% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko, após uma luta neste início de mês para não cair abaixo dos US$ 115 mil.

    Uma baleia do Bitcoin ganhou manchetes no mês passado após vender mais de 80.000 bitcoins — mais de US$ 9 bilhões na época — depois de manter as moedas por 14 anos. 

    A princípio, os analistas de criptomoedas ficaram perplexos com a movimentação de 10.000 BTC por transação. Mas então a empresa institucional de criptomoedas Galaxy afirmou ter vendido as moedas para seu cliente em “uma das primeiras e mais significativas saídas do mercado de ativos digitais”.

    O CEO da Galaxy Digital, Mike Novogratz, disse então que a grande venda foi absorvida por empresas de tesouraria de Bitcoin que buscavam adquirir mais moedas. 

    “Chame isso de graça, chame isso de sorte, chame isso de fortuna, chame isso de oportunidade — uma combinação de tudo isso — mas a execução aconteceu quando houve uma quantidade enorme de compras”, disse ele na reunião de resultados da empresa. 

    Baleia de Bitcoin

    Uma baleia de Bitcoin geralmente é definida por uma entidade que detém 1.000 BTC — no valor de US$ 116,8 milhões nos preços atuais — ou mais. 

    As baleias nem sempre são investidores individuais, mas também podem ser empresas que se envolveram na mineração de criptomoedas desde o início. 

    Mineradores individuais costumavam dominar a mineração de Bitcoin. No entanto, com o crescimento da rede, a atividade se tornou mais difícil, e agora essas operações são realizadas em escala industrial. 

    Quando as baleias ‘acordam’, às vezes surge uma pressão de venda, pois os investidores esperam que a entidade comece a lucrar com seu estoque. 

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ethereum se aproxima de recorde de transações com alta das stablecoins e Uniswap

    Ethereum se aproxima de recorde de transações com alta das stablecoins e Uniswap

    As transações diárias de Ethereum subiram para 1,87 milhão nesta semana e estão se aproximando da máxima histórica de 1,96 milhão registrada em 14 de janeiro de 2024, de acordo com dados do Etherscan.

    É um sinal positivo para uma rede que viu a demanda de usuários diminuir no último ano, à medida que concorrentes como Solana ganharam participação de mercado. De fato, a Solana registrou mais de 22 milhões de transações na quarta. Mas, para a rede principal do Ethereum estar se aproximando de 2 milhões de transações diárias, significa que o volume na rede quase dobrou desde o início do ano.

    A maior parte da atividade que impulsionou o aumento no Ethereum veio das stablecoins USDT, USDC e da exchange descentralizada Uniswap, disse Jake Kennis, analista sênior de pesquisa da Nansen, ao Decrypt.

    “Para os traders, é importante monitorar a contagem de transações como um indicador da atividade do mercado, juntamente com outros fatores on-chain, como preços de gás, geração de taxas e outros, para avaliar o estado da atividade on-chain”, disse ele, referindo-se à atividade financeira que ocorre nativamente em redes blockchain.

    O aumento nas transações de stablecoins provavelmente está ligado à movimentação em Washington. Sara Gherghelas, analista sênior e pesquisadora da DappRadar, disse que a aprovação e assinatura da Lei GENIUS, que fornece uma estrutura legal para stablecoins que operam nos EUA, aumentou a confiança do mercado.

    “A aprovação de múltiplos ETFs é outro fator importante. Isso significa que mais liquidez está vindo dos mercados tradicionais”, disse ela, “e isso está gerando mais atividade on-chain”.

    E analistas notaram que os ETFs de Ethereum frequentemente superaram seus equivalentes de Bitcoin no último mês.

    “Também estamos vendo um aumento na negociação de memecoins e na criação de tokens. Lançar um token nunca foi tão fácil, especialmente em [redes de segunda camada], e isso levou a uma onda de especulação e entusiasmo”, acrescentou Gherghelas. Redes de segunda camada, como a Polygon ou a Base, criada pela Coinbase, são a forma como o Ethereum escala para permitir maior rendimento e atender à demanda dos usuários.

    Vale a pena notar, porém, que a Solana superou de longe o Ethereum em termos de atividade de memecoins.

    Atualmente, o Ethereum representava cerca de 10% do volume de memecoins, de acordo com um painel da Dune Analytics. E isso apesar do cofundador da Solana, Anatoly Yakovenko, considerá-las “lixo digital”.

    Usando dados do Etherscan, a rede já registrou 3,6 milhões de transações na segunda e terça-feira desta semana.

    O aumento nas transações é certamente positivo para o meio DeFi, o conjunto de aplicativos de blockchain que permite aos usuários realizar transações on-chain sem intermediários terceirizados. O valor total bloqueado subiu para US$ 137 bilhões, dos quais o Ethereum representa 59%, de acordo com o DeFi Llama.

    Mas não está claro se o ritmo atual será sustentável, alertou Gherghelas.

    “Precisamos ver se essa atividade se manterá nos próximos meses, especialmente com alguns grandes eventos macroeconômicos esperados para o início de 2026”, disse ela. “Mas uma coisa é certa: essa onda trouxe mais atenção e credibilidade para o setor. Se continuar, pode ser muito positivo para setores como o de empréstimos.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Júri condena desenvolvedor do Tornado Cash por transferência de dinheiro sem licença

    Júri condena desenvolvedor do Tornado Cash por transferência de dinheiro sem licença

    Um júri de Manhattan, Nova York, EUA, considerou na quarta-feira (6) Roman Storm culpado de conspiração para operar uma empresa de transferência de dinheiro sem licença, apenas uma das três acusações que o desenvolvedor do Tornado Cash enfrentou.

    O júri não conseguiu chegar a uma decisão sobre acusações separadas de conspiração para cometer lavagem de dinheiro e conspiração para cometer evasão de sanções.

    O júri só conseguiu chegar a um veredicto parcial após quatro dias de deliberações. Com o caso caminhando para um impasse — quando os jurados não conseguem chegar a um consenso —, a juíza Katherine Fallia emitiu uma “instrução Allen”, um apelo formal para que os jurados de Nova York continuassem discutindo o caso na tentativa de concordarem sobre todas as acusações. No entanto, o esforço foi em vão.

    Storm foi acusado em 2023 de conspiração para cometer lavagem de dinheiro, conspiração para cometer violações de sanções e conspiração para operar um negócio de transmissão de dinheiro sem licença.

    A incapacidade do júri de chegar a um acordo sobre todas as acusações, o que levou a um possível novo julgamento, ocorreu quase uma semana após os promotores e o advogado de Storm apresentarem as alegações finais.

    O caso pode ter implicações abrangentes na capacidade dos desenvolvedores de escrever software de código aberto sem medo de perseguição, argumentam defensores da privacidade.

    Promotores federais pediram que Storm fosse detido novamente enquanto o governo avalia suas próximas ações, citando suas conexões com a Rússia. Neste início de tarde, os promotores federais ainda não haviam sinalizado se pressionariam por um novo julgamento por duas acusações.

    Os advogados da Storm argumentaram durante o julgamento de três semanas que o Tornado Cash não foi criado especificamente para hackers que tentam encobrir seus rastros on-chain, e que o protocolo foi concebido apenas como uma ferramenta para pessoas comuns enviarem e receberem fundos de forma privada.

    O governo descartou isso como uma “história de fachada”, argumentando que a Storm buscava lucrar “escondendo dinheiro sujo para criminosos”.

    De certa forma, o veredito do júri foi o ápice de um esforço governamental de anos para reprimir os mixers de criptomoedas, que obscurecem o fluxo de fundos digitais ao juntar fundos com outros.

    Embora as sanções tenham sido posteriormente consideradas ilegais e posteriormente suspensas, o Departamento do Tesouro dos EUA colocou o Tornado Cash na lista de entidades não confiáveis para americanos em agosto de 2022.

    Na época, o governo disse que US$ 7 bilhões foram lavados por meio do protocolo desde sua estreia em 2019, com uso frequente pela organização hacker Lazarus Group, patrocinada pelo estado norte-coreano.

    Nas últimas semanas, os jurados ouviram depoimentos de hackers e vítimas de golpes. Uma testemunha declarou ter perdido US$ 250 mil para um golpista, que foram lavados com o Tornado Cash, mas investigadores da blockchain e a defesa de Storm contestaram essa declaração como falsa.

    O advogado de Storm também acusou os promotores de deturpar mensagens importantes do Telegram. 

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Banco Central exclui blockchain da primeira versão do Drex

    Banco Central exclui blockchain da primeira versão do Drex

    O Banco Central do Brasil decidiu alterar significativamente a rota do projeto Drex, a versão digital do real. Na nova etapa de desenvolvimento, a autoridade monetária optará por não utilizar, inicialmente, a tecnologia de registro distribuído (DLT), ou blockchain. A ideia agora é lançar uma solução mais simples e funcional já em 2026.

    A mudança de estratégia foi confirmada por Fábio Araújo, coordenador do Drex no BC, em entrevista concedida ao jornal Valor Econômico nesta quinta-feira (7).

    Segundo ele, o projeto passará a ser estruturado em dois marcos temporais distintos: o primeiro, de curto prazo, focado na entrega de um sistema mais direto, e o segundo, voltado ao amadurecimento de tecnologias mais complexas como redes descentralizadas – como blockchain –  e contratos inteligentes (smart contracts).

    A versão inicial do Drex, prevista para o segundo semestre do próximo ano, será voltada à reconciliação de gravames — ou seja, à verificação de garantias sobre ativos usados em operações de crédito. “Hoje, isso é complicado, porque o ativo pode estar custodiado em uma corretora, enquanto o empréstimo acontece em um banco. A proposta é integrar essas pontas”, explicou Araújo.

    Inicialmente, esse tipo de operação seria viabilizado por meio da Hyperledger Besu, uma plataforma de DLT permissionada compatível com o Ethereum. Entretanto, o plano foi revisto diante dos desafios técnicos enfrentados, especialmente no quesito privacidade.

    Durante a fase piloto, o BC testou três ferramentas para preservar dados sensíveis dentro da rede sem comprometer funcionalidades como programabilidade e componibilidade, mas nenhuma atendeu plenamente às exigências do regulador. Outras três soluções começaram a ser analisadas na segunda etapa, mas a avaliação é de que ainda será necessário mais desenvolvimento.

    “Encontramos alternativas promissoras em privacidade, mas ainda não são suficientes. Precisamos levá-las a testes mais robustos”, afirmou Araújo.

    Por ora, o Banco Central ainda não detalhou qual será a tecnologia usada na reconciliação de gravames, tampouco se essa estrutura servirá como base definitiva ou apenas como um passo intermediário no caminho rumo à digitalização plena da moeda brasileira.

    Foco está na solução do problema, aponta Galípolo

    Durante palestra na Blockchain Rio na quarta-feira (6), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, deu sinais de que o projeto estava se afastando da tecnologia blockchain, apontando que o BC parou de definir o Drex como uma infraestrutura DLT (Tecnologia de Registro Distribuído).

    “Por que não estou falando de DLT? Pois estamos cada vez mais tendo clareza e migrando para a ideia de que a tecnologia tem que ser agnóstica. A gente quer resolver um problema. Qual é o problema que temos que resolver? E qual a tecnologia disponível e mais adequada para conseguir resolver esse problema?”, disse Galípolo

    Portanto, para o presidente do BC, significa que o foco não está na ferramenta em si (como blockchain, DLT ou qualquer outra), mas sim na solução do problema, usando a tecnologia mais adequada, qualquer que seja ela.

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  • Ripple compra a Rail e permite que empresas brasileiras tenham conta virtual nos EUA

    Ripple compra a Rail e permite que empresas brasileiras tenham conta virtual nos EUA

    A Ripple firmou um acordo de US$ 200 milhões para comprar a Rail, uma plataforma de pagamentos com sede em Toronto, Canadá, informou a empresa de tecnologia em um comunicado à imprensa nesta quinta-feira (7).

    A aquisição permitirá que a Ripple ofereça serviços abrangentes de pagamento com stablecoins, com a Rail dando à Ripple a capacidade de oferecer as chamadas contas virtuais, simplificando as operações.

    “Esta aquisição reforça nosso compromisso em ajudar nossa base global de clientes a movimentar dinheiro onde e quando precisarem”, disse a presidente da Ripple, Monica Long, no comunicado. “As stablecoins estão rapidamente se tornando um pilar das finanças modernas.”

    A Ripple afirmou que as empresas se concentrarão em plataformas de pagamento que permitam aos clientes alternar entre stablecoins e formatos de pagamento tradicionais. Contas virtuais permitem que os clientes transacionem ativos digitais sem a necessidade de criar uma carteira digital.

    Silvio Pegado, diretor-geral para América Latina da Ripple, disse ao Portal do Bitcoin durante o evento Blockchain Rio, que essa aquisição irá permitir que empresas brasileiras passem a ter mais uma modalidade de presença no mercado financeiro norte-americano.

    “A Rail tem as virtual accounts [contas virtuais]. O objetivo é atender uma empresa brasileira que precisa ter um ponto de coleta — não é conta bancária tradicional — nos Estados Unidos. Com o sistema da Rail a gente consegue criar uma custódia para deixar um ponto de coleta nos Estados Unidos para essa empresa”, disse Pegado.

    O executivo explicou que o objetivo é integrar todo o ecossistema da Ripple às contas virtuais, para que os clientes então possam movimentar o dinheiro presente nesses pontos de coleta e fazer saques ou transferências usando stablecoins.

    Ripple intensifica atividade no mercado

    A Rail possui mais de 12 parceiros bancários e atende fintechs, provedores de pagamento, neobancos e organizações empresariais, de acordo com o comunicado à imprensa. Recursos dedicados para parceiros bancários incluem serviços de conheça do cliente (KYC), compliance e monitoramento de transações, de acordo com o site da Rail.

    Em termos de facilitação de pagamentos, a stablecoin RLUSD da Ripple será suportada pela aquisição, afirmou a Ripple, assim como a criptomoeda XRP. A stablecoin tem uma capitalização de mercado de US$ 611 milhões e foi lançada em dezembro de 2024.

    O XRP subiu 4,3% nesta quinta, para US$ 3,07, de acordo com o site CoinGecko. Ainda assim, o terceiro maior ativo digital em capitalização de mercado acumula queda de 2,4% nas últimas duas semanas.

    A Ripple vem intensificando a atividade no setor de pagamentos, com a aprovação da legislação sobre stablecoins no mês passado nos EUA, que deve impulsionar o setor com a entrada de grandes bancos.

    A própria Ripple migrou para o sistema bancário tradicional, com o CEO Brad Garlinghouse afirmando que a empresa entrou com um pedido de licença bancária junto ao Escritório do Controlador da Moeda em julho. A empresa já está sujeita à supervisão dos reguladores de Nova York.

    No início deste ano, a Ripple adquiriu a corretora de criptomoedas Hidden Road por US$ 1,25 bilhão, com o objetivo de atender clientes institucionais em maior escala. Foi um dos negócios mais valiosos da história da Ripple.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt, com informações adicionais de Fernando Martines, repórter do Portal do Bitcoin.

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  • Governo nega pedido da World de oferecer incentivo em troca de escaneamento de íris

    Governo nega pedido da World de oferecer incentivo em troca de escaneamento de íris

    A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, negou um recurso da Tools for Humanity (TFH), empresa por trás do projeto World (antes Worldcoin), e, portanto, a empresa continua proibida de oferecer incentivos em troca dos dados biométricos de brasileiros, ou seja, escaneamento de íris. Enquanto isso, a CPI da Íris, instalada pela Câmara dos vereadores de São Paulo, ouve testemunhas. 

    De acordo com a decisão, publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira (6), a deliberação resolve conhecer e indeferir o pedido apresentado pela TFH e manter a medida preventiva imposta, “considerando a insuficiência de elementos que indiquem que os riscos identificados pela medida preventiva foram mitigados ou mesmo eliminados”.

    O Despacho Decisório PR/ANPD Nº 34/2025 foi assinado pelo Diretor-Presidente da ANPD, Waldemar Gonçalves Ortunho Júnior.

    Sobre a decisão, a Tools for Humanity enviou a seguinte nota:

    “A World respeitosamente discorda da interpretação da ANPD e pretende buscar medidas legais adicionais para esclarecer a questão.

    Programas de indicação são uma prática comum no Brasil e amplamente usados em setores aéreo, financeiro, telecomunicações e de pagamentos — inclusive por instituições públicas. Acreditamos que a implementação de um programa de indicação atende à decisão técnica preliminar da Autoridade e cumpre com os requisitos da LGPD.

    A World continuará trabalhando junto à ANPD e seguirá o processo legal conforme estabelecido, enquanto permanece comprometida em expandir o acesso à tecnologia de prova de humanidade no Brasil. Essa importante tecnologia continuará disponível para os brasileiros em locais selecionados, de forma limitada.”

    Veto da ANPD

    World é um projeto incialmente criado por Sam Altman, criador da OpenAI, para coletar íris das pessoas ao redor do mundo e fazer um registro em blockchain desse traço que é único em cada pessoa da Terra.

    O objetivo, segundo a empresa, é permitir que as pessoas tenham a habilidade de comprovar a própria identidade em um mundo altamente digital. No entanto, a iniciativa foi interrompida em vários países preocupados com o suposto uso de dados pessoais, muitos deles conceituando-a como ferramenta de vigilância.

    Em janeiro deste ano, a Tools for Humanity foi vetada de oferecer tokens ou criptoativos ou outros tipos de remuneração em troca de dados de brasileiros. A medida foi aplicada pela ANPD – na época, a empresa pagava uma recompensa pela coleta em tokens WLD, equivalente a cerca de R$ 700.

    Neste caso, a entidade considerou que o tratamento de dados pessoais realizado pela empresa se revelou particularmente grave, considerando o uso de dados pessoais sensíveis e a impossibilidade de excluir os dados biométricos coletados, além da irreversibilidade da revogação do consentimento.

    “CPI da Íris” e Ministério Público

    Na época, também, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) entrou com um pedido para que o Ministério Público Federal investigasse a extração de dados, ressaltando que, além da palavra da empresa, nada garante que no futuro os dados pessoais não sejam repassados para fins não autorizados.

    Em abril, a Câmara dos vereadores de São Paulo aprovou a instalação de uma Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) sobre o caso, denominada “CPI da Íris”, que já está em andamento. Segundo a Comissão, “O objetivo do colegiado é apurar a atuação da empresa Tools for Humanity que, por meio do projeto World ID, oferecia recompensas financeiras para realizar o escaneamento da íris”.

    Em última atualização da CPI da Íris nesta semana, além da apreciação de requerimentos, a Comissão ouviu os integrantes do grupo da coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Subprefeitura Freguesia/Brasilândia. Conforme destaca a Câmara, a entidade foi responsável por fechar um estabelecimento que mantinha atividades relacionadas ao escaneamento da íris de cidadãos paulistanos.

    A presidente da CPI da Íris, a vereadora Janaina Paschoal (PP), destacou que a oitiva colaborou para as atividades do órgão:

    “Foi uma colaboração preciosa, eu mesma desconhecia a existência de um processo administrativo para autuar a empresa. Ela confirmou algo que vínhamos percebendo, a própria empresa não assumiu responsabilidades aqui, ela contratou terceiras para alugar espaços e contratar colaboradores. A Tools for Humanity fez um trabalho para não ser responsabilizada, isso vão ter que explicar”.

    • A matéria foi atualizada com a nota da Tools for Humanity.
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