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  • Rumble dará gorjetas em Bitcoin para seus 51 milhões de usuários

    Rumble dará gorjetas em Bitcoin para seus 51 milhões de usuários

    A Rumble, plataforma voltada ao compartilhamento de vídeos, anunciou nesta sexta-feira (24), durante um evento, que passará a permitir gorjetas em Bitcoin e outras criptomoedas para seus mais de 51 milhões de usuários. Um vídeo com a novidade foi repostado pela conta da Rumble no X e seu CEO Chris Pavlovski.

    Com a nova funcionalidade, os criadores de conteúdo poderão receber pagamentos diretos dos espectadores em Bitcoin, ampliando as opções de monetização disponíveis na plataforma.

    A iniciativa segue uma tendência crescente entre plataformas de vídeo e redes sociais que buscam novas formas de remuneração direta para criadores, indo além dos tradicionais modelos baseados em publicidade.

    A adoção de criptomoedas para microtransações e gorjetas tem se mostrado uma alternativa promissora, especialmente em comunidades online que valorizam a descentralização e a liberdade de pagamento.

    Com o lançamento, a Rumble se posiciona ao lado de outras plataformas que vêm apostando em integrações com cripto, oferecendo ferramentas mais flexíveis e independentes de intermediários financeiros, comentou a notícia o site Crypto Briefing.

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  • Bitcoin: grandes investidores seguem comprando enquanto alavancagem se desfaz

    Bitcoin: grandes investidores seguem comprando enquanto alavancagem se desfaz

    O Bitcoin e o mercado de criptomoedas em geral subiram apesar dos ventos contrários macroeconômicos, com dados sugerindo uma mudança na dinâmica do mercado, já que os grandes detentores de Bitcoin se mantêm firmes, apesar da queda nas posições alavancadas no início deste mês.

    O grupo “golfinho” continuou acumulando Bitcoin mesmo após o evento da Black Friday, que liquidou US$ 19 bilhões dos mercados, mantendo a estrutura de longo prazo da corrida de alta intacta, de acordo com um relatório da CryptoQuant divulgado na quinta-feira.

    A empresa de análise de mercado e negociação define um golfinho como uma entidade que detém entre 100 BTC e 1.000 BTC. Isso difere das baleias, que detêm valores acima dessa faixa.

    “O comportamento deles desempenha um papel decisivo na definição da direção do mercado, já que uma acumulação crescente desse grupo historicamente se alinha com o momentum de alta dos preços”, escreveram os analistas da CryptoQuant.

    Embora o crescimento anual dos ativos deste grupo de investidores seja considerado “forte”, com 907.000 BTC, o relatório destaca a cautela no curto prazo, observando como o saldo de 30 dias caiu abaixo de sua média móvel de 30 dias, sinalizando que a demanda de curto prazo está diminuindo.

    Um catalisador, como entradas sustentadas de fundos negociados em bolsa (ETFs), poderia desencadear um novo impulso de alta, disseram analistas anteriormente.

    “A configuração atual para Bitcoin e Ethereum é rara”, disse Quinn Thompson, CIO da Lekker Capital, em um tuíte na segunda-feira, referindo-se à cascata de liquidações da Black Friday. “A oportunidade à frente é semelhante à pré-vitória de Trump em 2024.”

    Essa visão é apoiada por dados históricos.

    Após um aumento de 30% a 40% no interesse aberto, como visto em 10 de outubro, há 75% de chance de que o retorno do Bitcoin nos próximos três meses seja positivo, de acordo com Valter Rebelo, chefe de ativos digitais da Empiricus, em um tuíte na quinta-feira.

    A análise observou que o desempenho médio do Bitcoin nos próximos 90 dias é de cerca de 25,9%.

    Embora o volume de negociação das duas principais criptomoedas por capitalização de mercado tenha caído desde 21 de outubro, o volume de altcoins aumentou de 33% a 46%, segundo dados da CoinGlass, em um possível sinal de que os traders voltaram a especular sobre o mercado de criptomoedas em geral.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Hyperliquid (HYPE) e BNB disparam na semana após listagem na Robinhood

    Hyperliquid (HYPE) e BNB disparam na semana após listagem na Robinhood

    O Hyperliquid (HYPE) e a BNB tiveram uma semana de forte valorização após serem listados na plataforma de investimentos Robinhood, que permite a negociação de ações, ETFs e criptomoedas.

    Neste final de tarde de sexta-feira (24), o HYPE se mantém estável, sendo negociado em US$ 39, segundo dados do CoinGecko, encerrando a semana com alta de 13%. O token havia atingido seu recorde histórico em setembro, chegando a US$ 58.

    Já a BNB, anteriormente chamada de Binance Coin, é cotada em US$ 1.112, depois de atingir US$ 1.141, acumulando alta de 4,3% no mesmo período.

    O entusiasmo em torno das listagens reflete a importância das duas criptomoedas no mercado. HYPE é o token nativo da blockchain Hyperliquid, uma rede de primeira camada projetada para negociações descentralizadas de alta velocidade. O ativo é usado para governança, staking e pagamento de taxas de gás dentro do ecossistema HyperEVM.

    Por sua vez, a BNB é a criptomoeda nativa da BNB Chain, utilizada também em taxas de transação, staking e governança. A inclusão do token na Robinhood gerou expectativa no mercado, com especialistas e influenciadores apontando que a listagem poderia impulsionar ainda mais o preço do ativo.

    Alguns usuários do X, por exemplo, projetaram que a BNB poderia ultrapassar os US$ 2 mil “uma vez que o público retornasse”, destacando o potencial de valorização com o aumento da visibilidade e liquidez proporcionada pela Robinhood.

    Apesar disso, a BNB ainda opera abaixo do seu recorde registrado no início do mês.

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  • Empresas de criptomoedas ajudam a pagar reforma de US$ 300 milhões da Casa Branca

    Empresas de criptomoedas ajudam a pagar reforma de US$ 300 milhões da Casa Branca

    A Casa Branca deve ganhar um novo salão de eventos avaliado em cerca de US$ 300 milhões, financiado integralmente por doações privadas. E grandes líderes do setor de criptomoedas e tecnologia são alguns dos maiores financiadores da nova seção.

    O projeto, anunciado pela administração de Donald Trump, ocupará o espaço da antiga Ala Leste, que começou a ser demolida em outubro, e já se tornou um dos temas mais comentados em Washington devido à lista de doadores.

    De acordo com informações divulgadas pela Casa Branca, o novo salão terá mais de 8 mil metros quadrados e será construído sem o uso de dinheiro público. Entre os financiadores, figuram nomes de peso como Coinbase, Ripple e Tether, todas companhias do setor de criptoativos, além de gigantes da tecnologia como Apple, Amazon, Google e Meta.

    Investidores bilionários, incluindo os irmãos Cameron e Tyler Winklevoss — fundadores da exchange Gemini e figuras conhecidas no mercado cripto —, também aparecem entre os apoiadores do projeto.

    A decisão de erguer uma estrutura desse porte dentro da Casa Branca com recursos de empresas privadas levantou dúvidas sobre possíveis conflitos de interesse e o nível de influência que esses grupos podem vir a exercer sobre o governo.

    Especialistas em ética pública ouvidos por veículos como a Al Jazeera afirmam que o financiamento privado de instalações oficiais pode violar a chamada “Anti-Deficiency Act”, lei que restringe o uso de contribuições externas em funções governamentais sem aprovação do Congresso. Ainda assim, o governo Trump insiste que todas as doações seguem os protocolos legais e que não haverá contrapartidas aos doadores.

    O custo do salão, inicialmente estimado em US$ 200 milhões, já subiu para US$ 300 milhões, e parte das contribuições parece estar vinculada a acordos paralelos. Segundo veículos internacionais, empresas como a Alphabet, controladora do Google, teriam comprometido aportes de mais de US$ 20 milhões como parte de resoluções de disputas anteriores com Trump.

    A iniciativa é vista por analistas políticos como um símbolo do novo alinhamento entre o ex-presidente e o setor de tecnologia e finanças digitais, especialmente as empresas de criptomoedas, que buscam maior influência regulatória nos Estados Unidos. A presença de gigantes do setor entre os doadores indica que o lobby cripto continua a ganhar espaço em Washington, sobretudo em um momento em que Trump tem se mostrado cada vez mais aberto a pautas de inovação financeira e favorável à desregulamentação do setor.

    Ao mesmo tempo, críticos apontam que o projeto representa um risco de privatização simbólica de um dos principais ícones da política americana. A demolição acelerada da Ala Leste antes da conclusão de todos os trâmites regulatórios também gerou questionamentos sobre a pressa em iniciar as obras.

    Para Trump e seus aliados, no entanto, o novo salão será um marco arquitetônico e um símbolo da “nova era” da Casa Branca. Para seus opositores, trata-se de mais um exemplo de como a fronteira entre poder público e interesses privados se torna cada vez mais difusa na política americana contemporânea.

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  • Ciclo de alta do Bitcoin ainda não acabou, diz CryptoQuant

    Ciclo de alta do Bitcoin ainda não acabou, diz CryptoQuant

    O Bitcoin (BTC) pode estar se aproximando da reta final de seu ciclo de alta, mas dados on-chain sugerem que o rali ainda não terminou. Em relatório publicado na quinta-feira (23), a empresa de análise de blockchain CryptoQuant afirma que o mercado está em uma fase de acumulação tardia, em que investidores institucionais seguem sustentando a demanda, mesmo com o enfraquecimento do impulso de curto prazo.

    De acordo com a análise, o Bitcoin está migrando de um período de distribuição por realizadores de lucro para uma acumulação por investidores de longo prazo, liderada por fundos de índice (ETFs), tesourarias corporativas e grandes detentores privados.

    Um dos principais sinais dessa tendência é o comportamento dos ‘golfinhos’, um grupo de investidores que reúne carteiras com entre 100 e 1.000 BTC. Segundo a CryptoQuant, as participações desse grupo continuam acima da média móvel de 1 ano, ao contrário do que ocorreu no pico de 2021 — um indício de que a demanda institucional permanece sólida.

    Atualmente, os golfinhos controlam cerca de 26% de todo o fornecimento de Bitcoin, o equivalente a 5,16 milhões de BTC, a maior concentração já registrada. Apenas em 2025, esse grupo adicionou 681 mil BTC, enquanto a maioria dos outros perfis de investidores reduziu suas posições — um reflexo claro da força institucional neste ciclo.

    As reservas cambiais também estão em queda, indicando que mais Bitcoins estão sendo movidos para armazenamento de longo prazo, o que reduz a oferta disponível no mercado. Apesar disso, a taxa de crescimento anual das carteiras de golfinhos mostra sinais de desaceleração, sugerindo que o ciclo está amadurecendo.

    No curto prazo, o Bitcoin enfrenta resistência em torno de US$ 115 mil e suporte próximo de US$ 100 mil. A CryptoQuant vê as próximas semanas como um momento decisivo: se a acumulação aumentar, o BTC pode testar novamente a região de US$ 126 mil; caso contrário, uma correção até US$ 75 mil não está descartada.

    “Historicamente, esse tipo de comportamento costuma preceder períodos de consolidação ou correções leves dentro de ciclos ainda em andamento”, concluiu.

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  • Trump reacende especulações sobre perdão ao fundador da FTX após perdoar CZ

    Trump reacende especulações sobre perdão ao fundador da FTX após perdoar CZ

    Após o presidente Donald Trump conceder perdão a Changpeng Zhao, mais conhecido como “CZ”, fundador da exchange de criptomoedas Binance, as pessoas olham agora para a possibilidade de que Sam Bankman‑Fried (SBF), ex-CEO da FTX, seja o próximo a ser beneficiado com um perdão do presidente dos Estados Unidos.

    O perdão representa um marco no uso da prerrogativa de clemência por Trump, e já provocou repercussões imediatas no setor de criptomoedas e também na política, com duras críticas de parlamentarem ao presidente.

    A concessão do perdão a CZ impulsionou imediatamente os mercados de previsão a revisitar as chances de um perdão similar para SBF. Plataformas como a Polymarket apontam que as probabilidades de SBF conseguir clemência saltaram de cerca de 5,6% para aproximadamente 12% em poucas horas após o anúncio de Trump.

    Em outro contrato, sobre se ele seria libertado ainda em 2025, as chances chegaram a picos de 15% a 19% antes de recuarem.

    O caso de CZ é relativamente mais simples: ele se declarou culpado em 2023 por não implementar um programa eficaz de combate à lavagem de dinheiro na Binance, parte de um acordo que envolveu também a empresa pagar cerca de US$ 4,3 bilhões em penalidades.

    Ele chegou a cumprir cerca de quatro meses de prisão e, diante de apelos e de suas conexões no setor cripto, viu Trump decidir pela concessão do perdão acreditando, conforme afirmou, que o caso era uma perseguição à indústria de criptomoedas sob a administração de Joe Biden.

    Leia também: Criador da FTX diz que governo Biden mandou prendê-lo por doar a republicanos

    Já o caso de Sam Bankman-Fried é bem mais dramático e complexo. SBF liderou a FTX até sua repentina falência em novembro de 2022, quando clientes retiraram depósitos em massa e se revelou que bilhões de dólares de recursos de usuários haviam sido direcionados para investimentos pessoais e para a empresa irmã, Alameda Research.

    SBF foi julgado, condenado por sete acusações que incluem fraude e conspiração, e em março de 2024 recebeu uma sentença de 25 anos de prisão, além de ordens de restituição na casa dos bilhões de dólares.

    Mas mesmo com o aumento das previsões no mercado, especialistas alertam que as diferenças entre os casos de CZ e SBF são profundas: enquanto CZ havia aceitado a culpa por um único tipo de violação e cumprido prisão, SBF foi acusado e considerado culpado de uma fraude em larga escala, que envolveu vários bilhões de dólares, múltiplas entidades, e que deixou um rastro de liquidações, falências e prejuízos a milhares de investidores.

    Portanto, apesar de o cenário de perdão para SBF ter se tornado mais crível após o precedente de CZ, muitos consideram que ainda se trata de uma hipótese remota. O movimento dos mercados de apostas reflete mais uma reação especulativa a um evento inesperado do que uma mudança previsível na política de clemência.

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  • Justiça do Trabalho autoriza busca por criptomoedas de devedores

    Justiça do Trabalho autoriza busca por criptomoedas de devedores

    A Justiça do Trabalho de Minas Gerais autorizou magistrados a solicitar informações a corretoras de criptomoedas sobre possíveis valores registrados em nome de devedores trabalhistas. A decisão é da 10ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG) e foi divulgada em comunicado na quinta-feira (23).

    O caso envolve um ex-funcionário de uma empresa de usinagem e soldagem de Ipatinga, que tenta há mais de dez anos receber valores reconhecidos pela Justiça. As tentativas convencionais de penhora não tiveram sucesso, e o juiz de primeira instância havia negado o pedido de envio de ofícios, considerando os réus “devedores contumazes” e a medida “ineficaz”.

    Ao revisar o processo, a desembargadora relatora Taísa Maria Macena de Lima avaliou que a busca por criptomoedas é uma providência adequada e proporcional, sobretudo por se tratar de um crédito de natureza alimentar — essencial para a subsistência do trabalhador.

    Ela ressaltou que a legislação e decisões de tribunais superiores permitem que o juiz adote medidas atípicas para assegurar o cumprimento da sentença. O colegiado acompanhou o voto da relatora de forma unânime e determinou o envio dos ofícios às corretoras de criptomoedas.

    “A decisão destacou, ainda, que artigo 835, inciso XIII, do Código de Processo Civil (CPC) autoriza a penhora de quaisquer direitos patrimoniais do devedor para satisfação da execução. Na mesma linha, o artigo 139, inciso IV, do CPC confere ao magistrado poderes para adotar medidas atípicas na fase de execução, sempre que necessárias à efetividade da decisão judicial”, explica o comunicado.

    Até o momento, concluiu o TRT, não foram identificados criptomoedas em nome dos devedores. O autor da ação foi intimado a indicar novas alternativas para prosseguir com a execução, mas não apresentou propostas, e o processo segue suspenso por até dois anos.

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  • Investimento de US$ 2 bilhões criou ligação entre Donald Trump e Binance e perdão a CZ era forte rumor no setor

    Investimento de US$ 2 bilhões criou ligação entre Donald Trump e Binance e perdão a CZ era forte rumor no setor

    As ligações entre Donald Trump e o empresário Changpeng “CZ” Zhao parecem ter começado um tempo antes do perdão dado pelo presidente ao empresário nesta quinta-feira (23). Os projetos da World Liberty Financial (WLFI), empresa cripto de Trump, e a Binance, corretora fundada pelo perdoado, estão ligados por investimentos vultuosos e a os rumores de uma clemência já vinham ganhando volume.

    O principal movimento desta parceria ocorreu em maio, quando o fundo de investimentos árabe MGX usou a USD1, stablecoin criada pela WLFI, para investir a quantia de US$ 2 bilhões na Binance. Esse movimento fez de um lado que a corretora tenha alto interesse na valorização do projeto, e de outro que a empresa de Trump tenha boa relação com um detentor de tamanha liquidez de seu token.

    Antes disso, em março deste ano, o Wall Street Journal e a Bloomberg publicaram reportagens na qual afirmaram que a família Trump tentou ao longo de 2024 comprar uma participação na Binance.US, braço da Binance global nos EUA.

    O Wall Street Journal apontou que a tentativa de compra de parte da Binance.US estaria possivelmente ligada a um indulto presidencial a Zhao. Posteriormente, o empresário negou as alegações e chamou a matéria de “ataque ao presidente e às criptos”.

    Outro ponto de contato entre Trump e Binance é o fato de que a stablecoin USD1 usa como uma das blockchains para registro de transações a BNB Chain, estrutura criada pela Binance – o projeto de Trump também usa a Ethereum como blockchain.

    Zhao não ocupa mais nenhum posto de comando na Binance, após ter se declarado culpado de acusações criminais de não cumprir com legislação antilavagem de dinheiro. O empresário cumpriu 4 meses de prisão nos EUA e a corretora pagou uma multa de R$ 4,3 bilhões.

    Agora, a relação entre Zhao e Trump parece esquentar. Ao agradecer o perdão, o fundador da Binance disse que irá fazer “tudo para ajudar a fazer a América ser a capital cripto do mundo”, uma promessa de campanha de Trump.

    Porém, essa ligação já nasce sob os holofotes dos adversários políticos do presidente. A senadora democrata Elizabeth Warren disse sobre o indulto: “Primeiro, Changpeng Zhao se declarou culpado de uma acusação criminal de lavagem de dinheiro. Depois, ele promoveu um dos empreendimentos de criptomoedas de Donald Trump e fez lobby por um perdão. Hoje, Donald Trump fez a sua parte e o perdoou”, disse Warren. “Se o Congresso não interromper esse tipo de corrupção na legislação de estrutura de mercado em andamento, será cúmplice dessa ilegalidade.”

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  • Fundação Ethereum transfere R$ 3,2 bilhões; entenda o motivo

    Fundação Ethereum transfere R$ 3,2 bilhões; entenda o motivo

    A Fundação Ethereum (Ethereum Foundation) transferiu na terça-feira (21) mais de 160.000 ETH – avaliados atualmente em aproximadamente US$ 610 milhões (R$ 3,2 bi) – para uma nova carteira, o que gerou especulações sobre o motivo e o destino da maior parte dos fundos da entidade.

    Na quarta-feira, a Safe Foundation e a Ethereum Foundation anunciaram que os recursos foram movidos para uma carteira multiassinatura Safe Wallet, projetada para garantir a segurança dos fundos. A codiretora executiva da entidade, Hsiao-Wei Wen, confirmou no X que a transferência fazia parte de uma “migração programada”.

    A Safe explicou que a Ethereum Foundation vinha testando sua tecnologia desde fevereiro, realizando experimentos com protocolos como Aave, Cowswap e Morpho. Após testar com sucesso uma configuração multiassinatura 3-de-5 em janeiro, a fundação consolidou suas reservas restantes de ETH, migrando de sua antiga solução multiassinada personalizada.

    “A Safe se mostrou segura e oferece uma ótima experiência de uso. Vamos transferir mais de nossos fundos para cá ao longo do tempo”, escreveu Wen no X em janeiro.

    No total, a Safe afirmou já ter facilitado mais de 750 milhões de transações em 57,5 milhões de contas criadas em múltiplas blockchains, protegendo mais de US$ 65 bilhões em ativos.

    A tecnologia da Safe atende instituições, DAOs e usuários individuais — incluindo o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, que declarou manter mais de 90% de suas criptomoedas pessoais em uma carteira multiassinada da Safe.

    Em junho, a Ethereum Foundation anunciou uma atualização em sua política de tesouraria, adotando uma abordagem chamada “DeFiPunk”, cujo objetivo é aplicar seus fundos em protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) sem permissão, mantendo ao mesmo tempo a segurança operacional.

    A fundação planeja gastar cerca de 15% de seus recursos de tesouraria por ano, reduzindo gradualmente essa taxa para 5% em cinco anos, em busca de equilíbrio entre sustentabilidade financeira e apoio ao ecossistema.

    O Ethereum vem se valorizando nos últimos meses, atingindo um novo recorde histórico próximo de US$ 5 mil em agosto — quebrando um recorde de quase quatro anos. Contudo, como outros grandes ativos, o ETH tem recuado recentemente e era cotado a US$ 3.844, uma queda de menos de 0,5% nas últimas 24 horas. Apesar disso, muitos traders seguem otimistas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Um dos “pais” do Bitcoin teme riscos legais na inserção de conteúdo na blockchain

    Um dos “pais” do Bitcoin teme riscos legais na inserção de conteúdo na blockchain

    Nick Szabo, lendário cypherpunk e considerado um dos “pais” do Bitcoin, voltou a chamar atenção para os riscos legais e morais associados ao uso de dados arbitrários na blockchain. Em uma publicação feita na quarta-feira (22) em sua conta no X, o criptógrafo alertou que blockchains que permitem inserir qualquer tipo de conteúdo — além de transações financeiras — tornam-se significativamente mais arriscadas de operar.

    “Conteúdo arbitrário em blockchains as torna muito mais arriscadas, legal e moralmente, de operar, do que blockchains confinadas a transações financeiras”, escreveu Szabo.

    Segundo ele, operar um nó em uma rede que não permite excluir seletivamente conteúdos inaceitáveis sem comprometer o funcionamento geral do sistema é “muito mais arriscado” do que administrar serviços de dados convencionais, nos quais há controle sobre o que é armazenado e exibido.

    Szabo destacou ainda que os tipos de dados que podem ser inseridos em blockchains variam amplamente — e cada categoria apresenta desafios legais distintos. Ele citou exemplos como material ilegal (como CSAM), conteúdos obscenos, informações protegidas por direitos autorais, segredos comerciais e até dados classificados por governos.

    “Essas categorias são tratadas de formas extremamente diferentes pela moralidade e pela lei, e cada uma das centenas de jurisdições onde uma blockchain opera tem suas próprias variações”, observou.

    Leia também: Bitcoin Core 30.0 é lançado com suporte ao polêmico OP_RETURN; veja o que muda

    O pioneiro do Bitcoin também alertou que a reação de um governo a determinado tipo de conteúdo não serve como base para prever a resposta a outros casos — nem mesmo dentro do mesmo país.

    Por fim, Szabo afirmou que blockchains que desincentivam o armazenamento de conteúdo arbitrário — por meio de mecanismos como taxas crescentes, limites de bytes e regras de formatação — são “muito menos arriscadas de operar” do que aquelas que permitem ou incentivam esse tipo de prática.

    As observações de Szabo reacendem um debate antigo na comunidade Bitcoin sobre o uso da blockchain para fins não financeiros, especialmente em meio ao aumento de protocolos, como o OP_RETURN, por exemplo, que exploram a inserção de dados, imagens e tokens diretamente nos blocos da rede.

    Leia também: OP_RETURN: Entenda a proposta que reacendeu o debate sobre os limites do Bitcoin

    Retorno de um dos pais do Bitcoin

    Considerado uma das figuras mais influentes da história do setor, Szabo ressurgiu no X em setembro após anos fora das redes e rapidamente reacendeu debates fundamentais sobre o rumo da principal criptomoeda do mundo. Seu retorno coincidiu com a polêmica em torno da atualização do Bitcoin Core para a versão 30.

    Em publicações recentes, Szabo criticou o aumento da capacidade do OP_RETURN, que permitiria armazenar mais dados na blockchain. Segundo ele, a medida eleva riscos jurídicos e morais para operadores de nós, que podem hospedar conteúdos ilícitos sem controle, diferentemente dos mineradores, que filtram transações por taxas.

    O veterano também reafirmou seu ceticismo em relação às “shitcoins”, tokens sem propósito real que desviam a atenção da função principal do Bitcoin.

    Com isso, Szabo reforçou a importância de manter a rede focada na função monetária e na segurança do protocolo, retomando seu papel de guardião ideológico do Bitcoin e promovendo prudência entre desenvolvedores e entusiastas.

    No ano passado, o criptógrafo também foi apontado como Satoshi Nakamoto,  pseudônimo do criador do Bitcoin, em um documentário da HBO.

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