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  • Beyond Meat pode ser a ação meme que vai repetir o fenômeno GameStop

    Beyond Meat pode ser a ação meme que vai repetir o fenômeno GameStop

    Traders de ações meme acreditam que a marca de alimentos à base de plantas Beyond Meat é “a ação mais vendida a descoberto do mercado”, ecoando sentimentos do fenômeno GameStop de 2021.

    Com essa perspectiva ganhando força, as ações da BYND dispararam 963% nos últimos cinco dias, segundo o TradingView. A Nasdaq já interrompeu as negociações quatro vezes nesta quarta-feira devido à volatilidade.

    Usuários do Reddit e postagens no X (antigo Twitter) começaram a apoiar a empresa de alimentos de forma quase cultuada, delineando sua tese de investimento na BYND. Em resumo, os traders acreditam que a ação está excessivamente vendida e excessivamente shorteada, considerando a presença da Beyond Meat na indústria alimentícia, junto com a esperança de replicar a mania do short squeeze da GameStop.

    “INVESTI TODAS AS MINHAS ECONOMIAS NA BYND,” postou um usuário do Reddit no WallStreetBets. “TODO MUNDO INVISTA SUAS ECONOMIAS AGORA,” respondeu outro. “Normalmente não incentivo esse tipo de coisa, mas estou torcendo por você, garoto! F*da-se os shorts,” acrescentou outro redditor.

    A Beyond Meat é uma importante produtora de alimentos à base de plantas, presente em 65.000 pontos de venda no mundo todo. Ela também fornece produtos para redes de fast food como McDonald’s, KFC e Pizza Hut, para suas opções veganas.

    O preço das ações da BYND está 85% abaixo do seu recorde histórico, de acordo com o TradingView. O interesse vendido (short interest) atingiu o pico de 82% na segunda-feira, antes de cair para 71% na terça, segundo a empresa de análise de dados Ortex. Isso levou muitos investidores a acreditarem que ela é uma das ações mais vendidas a descoberto do mercado.

    Vendedores a descoberto foram um fator-chave na mania da GameStop em 2021, quando traders de ações meme ficaram revoltados com o fato de fundos de hedge conseguirem suprimir o preço de uma ação — especialmente uma que muitos viam como uma marca querida e nostálgica. Traders de varejo entraram em plataformas como Robinhood para comprar a ação, o que fez o preço da GME disparar.

    No caso da BYND, esse sentimento foi amplificado em parte pela atuação pública do ex-fundador de fundo de hedge e empresário controverso Martin Shkreli — também conhecido como “Pharma Bro” — que abriu uma posição vendida na empresa.

    “Ele só jogou mais lenha na fogueira,” reagiu um usuário do X. “Ei, varejo, vamos mostrar pra ele que horas são,” postou outro.

    Infelizmente para Shkreli, a BYND subiu 57% desde a abertura do mercado nesta quarta-feira.

    A partir do fenômeno GameStop, o criador de conteúdo Keith “Roaring Kitty” Gill emergiu como o líder desse culto por seu apoio inabalável à ação. Sua presença foi tão importante que ele chegou a depor no Congresso dos EUA após o short squeeze e foi retratado no filme de 2023 chamado “Dumb Money”.

    Embora ainda esteja no início, um criador de conteúdo chamado Capybara Stocks parece estar assumindo o papel de “Roaring Kitty” da Beyond Meat. Com atualmente 14.700 seguidores no X e 2.700 inscritos no YouTube, o influenciador está compartilhando sua filosofia de investimento e ajudando a impulsionar o rali da Beyond Meat.

    “Importante lembrar que a quantidade de ações autorizadas da BYND está praticamente toda usada por conta da troca de notas conversíveis. Isso significa que eles não podem realmente emitir ações no mercado à medida que a alta acontece,” ele postou no X. “Esse é um dos grandes motivos pelos quais esse rali não está parando e por que estamos vendo esses ganhos sem pressão real de venda. Até o infinito e BYND.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Memecoin devolve fundos a investidores um ano após dev queimar US$ 10 milhões por acidente

    Memecoin devolve fundos a investidores um ano após dev queimar US$ 10 milhões por acidente

    O desenvolvedor da memecoin Slerf (SLERF) queimou acidentalmente US$ 10 milhões dos investidores no ano passado com um único clique errado, anunciando o erro no X com uma mensagem que ficou marcada no meio cripto: “‘Oh Fuck’. Não há nada que eu possa fazer para consertar isso”, postou na época. “Sinto muito mesmo.”

    Agora, 19 meses depois, o desenvolvedor por trás do Slerf finalmente conseguiu corrigir a situação, reembolsando todos que participaram da infame pré-venda do token.

    Em quase qualquer outro setor, colocar milhões de dólares de investidores em risco resultaria em processos judiciais pesados, perda de empregos e muitas lágrimas. Mas no mundo cripto, isso se transformou em um truque de marketing que reuniu o apoio da comunidade e fez o token Slerf disparar, atingindo uma capitalização de mercado de US$ 740 milhões, segundo o DEX Screener.

    “Foi uma montanha-russa, para dizer o mínimo”, disse o desenvolvedor do Slerf, que atende pelo apelido Grumpy, ao Decrypt. “Quando a queima aconteceu, honestamente eu quase não tinha esperança de recuperar os US$ 10 milhões devidos aos participantes da pré-venda. Parecia uma situação impossível. O que me manteve firme foi a resposta da comunidade.”

    À medida que o Slerf migrou seu contrato para aumentar a oferta total, a conta da memecoin no X anunciou ontem que finalmente conseguiu concluir os reembolsos em espécie para todos que participaram da pré-venda.

    O desenvolvedor enviou um total de 53.359,62 SOL, ou US$ 10,3 milhões, para 25.444 carteiras. Os fundos foram arrecadados por meio de uma combinação de doações e receitas obtidas com taxas de negociação. Os reembolsos foram então distribuídos lentamente aos investidores desde a queima, com alguns sequer percebendo que haviam sido reembolsados.

    “O processo de reembolso acabou levando mais de um ano, simplesmente porque tivemos que reconstruir tudo do zero”, disse Grumpy. “Cada doação, receita ou apoio que recebemos foi direcionado diretamente para devolver aos participantes da pré-venda o que lhes era devido. Foram 21 meses e meio de persistência, transparência e comprometimento, e eu não poderia estar mais orgulhoso do que a comunidade conquistou junto.”

    Muitos participantes da pré-venda do Slerf recorreram ao X para comemorar seus reembolsos. Um deles postou que o Slerf é “a única memecoin que realmente cumpriu sua promessa”. Hoje, o token possui uma capitalização de mercado de pouco menos de US$ 30 milhões, bem abaixo do seu pico.

    Memecoin Slerf: como chegamos até aqui?

    Slerf foi uma memecoin hypada da Solana que atraiu US$ 10 milhões em SOL durante sua pré-venda — um método usado para levantar fundos para tokens antes que plataformas de launchpad, como Pump.fun, se tornassem populares. Grumpy queimou todos esses fundos acidentalmente, enviando os tokens para um endereço irrecuperável, em algo que ele chama de “o maior erro da minha vida”.

    Como era de se esperar após perder US$ 10 milhões de dinheiro de outras pessoas, Grumpy disse ao Decrypt que muitas pessoas ficaram, compreensivelmente, furiosas. Mas, no final, as frustrações pareceram diminuir à medida que ele assumiu total responsabilidade pelo ocorrido.

    “Fui direto ao Twitter Spaces para explicar o que aconteceu e assumi total responsabilidade pelo erro”, disse Grumpy. “Não foi fácil, mas a transparência pareceu ressoar com as pessoas. Com o tempo, essa honestidade transformou a raiva inicial em algo incrível: um senso de união e propósito compartilhado. Acho que isso realmente definiu o Slerf e sua comunidade.”

    Desde então, o Slerf se tornou profundamente enraizado no folclore das memecoins, com traders transformando o post inicial “oh fuck” em um meme e usando-o como copy-pasta – jargão da internet que vem do inglês copy-paste (copiar e colar) – nas trincheiras de degen. Felizmente para eles, a história agora tem um final feliz — pelo menos para aqueles que perderam fundos na pré-venda.

    “Eu disse que completaríamos os US$ 10 milhões em reembolsos do Slerf”, postou Grumpy no X. “Agora estou dizendo que Slerf será uma memecoin top.”

    Com uma capitalização de mercado de US$ 28,1 milhões em seu novo endereço de contrato, segundo o DEX Screener, a memecoin ainda tem um longo caminho para recuperar o hype que já teve.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Em 2015, um homem recusou 50.000 Bitcoin por um imóvel — hoje ele teria R$ 29 bilhões

    Em 2015, um homem recusou 50.000 Bitcoin por um imóvel — hoje ele teria R$ 29 bilhões

    Uma oferta de 50 mil Bitcoin por um apartamento de luxo em Nova York, feita em 2015, tornou-se mais um caso de “oportunidades perdidas” em criptomoedas. À época avaliada em cerca de US$ 13 milhões, a proposta foi recusada pelo proprietário, que, hoje, estaria diante de mais de US$ 5,5 bilhões (R$ 29 bilhões).

    Esse caso foi exibido em 2015 na série televisiva “Million Dollar Listing New York”, que acompanhava o corretor Ryan Serhant na venda de um apartamento de dois quartos listado por cerca de US$ 13,95 milhões em uma das áreas mais caras e disputadas de Nova York.

    Durante a negociação, um interessado apresentou uma proposta de pagamento em 50 mil Bitcoin, o equivalente aproximado ao valor pedido pelo imóvel na época. O vendedor, no entanto, recusou formalmente a oferta, alegando que ela estava US$ 1 milhão abaixo do preço anunciado. Ele não imaginava o que estava perdendo.

    Veja o trecho do episódio:

    Com o Bitcoin atualmente cotado próximo a US$ 110 mil, os 50 mil BTC oferecidos valeriam cerca de US$ 5,5 bilhões (R$ 29 bilhões). Ainda assim, é importante lembrar que, em 2015, o Bitcoin era menos conhecido, visto como um ativo de altíssimo risco e com liquidez menor que hoje, o que torna compreensível o medo de algumas pessoas em aceitar receber pagamentos na criptomoeda.

    Hoje, a história serve como uma lição sobre o impacto da inovação e da percepção de risco. Embora o dono do imóvel tenha agido racionalmente em 2015, sua recusa acabou entrando para o folclore do mercado cripto como uma das maiores “vendas que nunca aconteceram” da história.

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  • Corretora de Justin Sun, HTX é processada por reguladores do Reino Unido

    Corretora de Justin Sun, HTX é processada por reguladores do Reino Unido

    A Autoridade de Conduta Financeira (FCA, na sigla em inglês), órgão regulador do mercado financeiro no Reino Unido, entrou com uma ação contra a HTX, corretora de criptomoedas fundada por Justin Sun, criador do protocolo Tron. A acusação é de que a exchange promove ilegalmente serviços relacionados a criptoativos para consumidores britânicos.

    Conforme aponta reportagem da Reuters, a FCA acusa a HTX de violar o regime britânico de promoções financeiras e, além disso, não ter autorização para operar no Reino Unido. O processo civil tramita na Alta Corte de Londres. 

    Leia mais: HTX: Corretora e protocolo de Justin Sun sofrem ataque hacker de US$ 100 milhões

    “Esta ação faz parte do nosso compromisso de proteger os consumidores e manter a integridade dos mercados financeiros do Reino Unido”, disse um porta-voz da FCA à agência de notícias, que se recusou a comentar mais.

    Atualmente, a HTX consta na lista de alerta da FCA, que relaciona empresas com as quais os consumidores devem evitar fazer negócios. A ação da FCA foi movida contra a Huobi Global, antigo nome da HTX, e quatro grupos listados como “pessoas desconhecidas”, abrangendo indivíduos como os proprietários, operadores e responsáveis por promoções da empresa.

    Em 2023, a exchange de criptomoedas Huobi anunciou a mudança do seu nome para HTX em comemoração ao seu décimo aniversário. Em comunicado, a corretora explicou o novo nome: o “H” vem de Huobi, o “T” é de TRON (ecossistema de criptomoedas criado por Justin Sun) e representa o compromisso da empresa em estar totalmente operante com o token, enquanto o “X” significa exchange.

    Leia também: Justin Sun gasta US$ 100 milhões em criptomoedas para tentar salvar Huobi do colapso

    No mesmo ano, a HTX sofreu um hack de US$ 114 milhões e outro de US$ 97 milhões, abalando a confiança dos usuários e do mercado.

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  • Standard Chartered diz quanto o Bitcoin cairá antes de retomar ‘Uptober’

    Standard Chartered diz quanto o Bitcoin cairá antes de retomar ‘Uptober’

    À medida que os investidores reagem aos acontecimentos entre os EUA e a China em relação a tarifas e comércio, o preço do Bitcoin provavelmente cairá abaixo de US$ 100.000 antes de atingir novas máximas históricas, de acordo com Geoff Kendrick, do Standard Chartered.

    Em nota divulgada nesta quarta-feira (22), o chefe global de pesquisa de ativos digitais do banco escreveu que “uma queda abaixo de US$ 100.000 parece inevitável, embora a queda possa durar pouco”.

    Ele também confirmou que seu preço-alvo de US$ 200.000 para o final do ano permanece inalterado, sugerindo que o preço do ativo quase dobrará nos próximos meses.

    O Bitcoin apresentou pouca variação hoje, cotado a cerca de US$ 108.200, de acordo com o CoinGecko. Nos últimos 16 dias, o preço do BTC caiu cerca de 12% em relação à máxima histórica de US$ 126.000, já que o ativo foi abalado pelo que Kendrick descreveu como uma “venda em massa motivada pelo medo” e alimentada por tarifas.

    Se o preço do Bitcoin atingir a casa dos cinco dígitos, pode ser a “última vez” que cairá abaixo da barreira psicológica de US$ 100.000, escreveu Kendrick. No entanto, ele reconheceu que ninguém sabe ao certo até onde a maior criptomoeda em capitalização de mercado cairá “antes de encontrar uma base”.

    Historicamente, outubro e novembro têm sido os meses mais fortes para o Bitcoin, com o ativo subindo 19,8% e 46% em média desde 2013, de acordo com a CoinGlass. Isso levou os observadores a cunharem o termo “Uptober”, mas o mercado de Bitcoin mudou drasticamente nos últimos anos.

    Leia também: Uptober: Entenda por que o Bitcoin costuma disparar em outubro

    Entendendo o recuo do Bitcoin

    Desde que o Bitcoin atingiu o pico há mais de duas semanas, o ativo caiu para US$ 104.800. Em abril, o Bitcoin caiu para US$ 76.300 depois que a Casa Branca revelou tarifas “recíprocas” para a maioria dos países.

    Kendrick observou que o ouro, historicamente um ativo de refúgio, superou o Bitcoin nos últimos meses. Mas na terça-feira, essa dinâmica mostrou sinais de potencial ruptura, com o metal precioso registrando sua maior queda diária em muitos anos.

    Leia também: Ouro tem maior queda diária em cinco anos, enquanto Bitcoin e outras criptos sobem

    “A forte queda do ouro de ontem coincidiu com uma forte recuperação intradiária do Bitcoin”, escreveu ele. Presumivelmente, isso foi um fluxo de “venda ouro, compre Bitcoin”. A médio prazo, espero mais disso, e novas evidências seriam construtivas para a formação de uma mínima do Bitcoin.”

    Nesta quarta-feira, o preço do ouro caiu ainda mais. O preço foi negociado em torno de US$ 4.075 por onça, marcando uma queda acentuada em relação ao recorde de US$ 4.381 por onça poucos dias antes. No entanto, os preços das criptomoedas, incluindo ativos maiores como Bitcoin e Ethereum, estavam ligeiramente no vermelho.

    Na terça-feira, analistas disseram que o Bitcoin estava superando o ouro, à medida que as tensões geopolíticas diminuíam e as empresas registravam fortes lucros no terceiro trimestre em Wall Street. Um deles apontou um relatório de inflação esperado para sexta-feira como um potencial curinga.

    A China pode ser o maior parceiro comercial dos EUA, mas é um dos vários países com uma grande base industrial com os quais o governo Trump vem tentando fechar um acordo.

    A Índia, por exemplo, pode chegar a um acordo com os EUA em breve que pode reduzir as compras de petróleo da Rússia, informou o veículo de mídia local Mint na quarta-feira. O preço do petróleo bruto, que está correlacionado com as expectativas de crescimento econômico, subiu 2,3%, para US$ 58,5 o barril.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Satoshi Nakamoto vai movimentar Bitcoin este ano? Apostadores acham que sim

    Satoshi Nakamoto vai movimentar Bitcoin este ano? Apostadores acham que sim

    As probabilidades no Polymarket de que o misterioso e pseudônimo criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, transfira BTC de suas carteiras este ano subiram de 2% no início do mês para um pico de 15% na semana passada, com alguns usuários apostando alto no retorno de Satoshi.

    A mudança é resultado de dezenas de milhares de dólares apostados no retorno de Satoshi nos últimos sete dias, alimentando especulações de que alguém pode ter conhecimento privilegiado sobre o que o criador do Bitcoin, há muito tempo silencioso, estaria planejando fazer.

    O Bitcoin foi criado em 2008, com seu fundador (ou fundadores) se escondendo atrás de uma máscara pseudônima como Satoshi Nakamoto. Até hoje, o público desconhece a identidade de Satoshi — seja ele homem, mulher ou um grupo. Acredita-se que o inventor da criptomoeda possua aproximadamente 1,1 milhão de BTC — cerca de US$ 121 bilhões — e nunca movimentou nada.

    No entanto, na última semana, mais de US$ 62.000 foram apostados por quatro usuários do Polymarket que Satoshi movimentaria parte desses fundos antes do final do ano. Duas dessas carteiras foram recentemente financiadas para apostar um total de US$ 30.000 no mercado de Satoshi, levantando suspeitas de que um insider esteja tentando encobrir seus rastros.

    “Duas novas carteiras começaram a comprar SIM agressivamente”, escreveu Dash, criador do painel do Dune, no X. “Ambas detêm apenas essa posição singular. Será que elas sabem de algo que nós não sabemos?”

    Além da especulação de que as carteiras do Polymarket são controladas pelo próprio Satoshi, uma teoria proeminente é que os usuários estão especulando sobre a confiabilidade da fonte de resolução.

    O mercado resolve “Sim” se qualquer carteira rotulada como de Satoshi na Arkham Intelligence apresentar uma saída ou troca. Essas 22.000 carteiras, disse a Arkham, foram adicionadas em conformidade com o Padrão Patoshi — que descreve o padrão de mineração encontrado nos primeiros blocos do Bitcoin. Um único minerador minerou os primeiros 22.000 blocos usando o comportamento característico, e muitos acreditam que esse minerador era o próprio Satoshi.

    Usuários especulam que os apostadores da Polymarket podem acreditar que o Padrão Patoshi está errado ou que a Arkham rotulou incorretamente algumas carteiras. Outros especularam erroneamente que a Arkham Intelligence adicionou essas 22.000 carteiras recentemente, o que certamente aumentaria as chances de movimentação de BTC — mas a plataforma adicionou as carteiras em fevereiro.

    “A explicação mais fácil aqui é que ele é um degenerado se passando por um insider”, escreveu Euan, trader da Polymarket, no X. “Não há muitas teorias plausíveis sobre como esse mercado poderia resolver o problema. Minha opinião é que é altamente provável que ele seja um degenerado, mas, se for, é uma aposta objetivamente ruim.”

    Se Satoshi de fato movimentar Bitcoin antes do final do ano, as apostas podem ser a mais recente demonstração de atividade de insiders na Polymarket.

    No início deste mês, por exemplo, as chances de a líder da resistência venezuelana Maria Corina Machado ganhar o Prêmio Nobel da Paz dispararam de quase zero para mais de 70% — horas antes do início da cerimônia. Os organizadores do Prêmio Nobel da Paz abriram uma investigação sobre o caso.

    Um usuário do Polymarket, RememberAmalek, se apresentou como uma das pessoas que apostaram em Machado, embora se recusasse a esclarecer por que acreditava que Machado seria o vencedor.

    Em última análise, os mercados de previsão se esforçam para ser precisos, em vez de justos. Como tal, o conhecimento interno faz parte do projeto — não é uma falha nele.

    “Se o objetivo dos mercados [de previsão] é obter informações precisas sobre os preços, então você definitivamente quer permitir que pessoas com informações privilegiadas negociem, mesmo que isso desencoraje outras pessoas a apostar, porque isso torna os preços mais precisos”, disse Robin Hanson, professor da Universidade George Mason, ao Decrypt em uma entrevista no ano passado. “E essa é a prioridade.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Diretor Executivo da Fundação Ethereum vem pela primeira vez ao Brasil para o ETH Latam

    Diretor Executivo da Fundação Ethereum vem pela primeira vez ao Brasil para o ETH Latam

    Um dos principais representantes do ecossistema Ethereum no mundo estará pela primeira vez no Brasil no próximo mês de novembro. Tomasz Stańczak, diretor-executivo da Fundação Ethereum, é um dos nomes confirmados na quarta edição da ETH Latam, que ocorrerá de 6 a 9 de novembro de 2025 no State Innovation Center, em São Paulo.

    Nascido na Polônia, Stańczak é engenheiro de software e empreendedor, além de ser uma figura de destaque no ecossistema de desenvolvimento blockchain. Ele é considerado ainda uma pessoa fundamental na trajetória do Ethereum rumo a um futuro escalável e descentralizado.

    Leia também: Fundação Ethereum anuncia ‘Protocolo’, nova era de desenvolvimento da criptomoeda

    Além de seu Diretor Executivo, a ETH Latam vai reunir diversos desenvolvedores, empreendedores, profissionais e entusiastas de blockchain de toda a América Latina, com uma expectativa de público de cerca de 2.500 participantes.

    Os dois primeiros dias (6 e 7) serão dedicados ao Real World Ethereum Hackathon, desafio que reunirá builders de toda a América Latina para desenvolver soluções práticas e casos de uso reais baseados em Ethereum. No terceiro dia (8), a programação inclui workshops e painéis temáticos, abordando desde infraestrutura e segurança até DeFi, stablecoins, payments e identidade digital e o papel da inteligência artificial no ecossistema. Para encerrar, no dia 9, acontece o primeiro SheFi Brazil Summit, iniciativa dedicada a incentivar a participação de mais mulheres no mercado de blockchain e também o Arbitrum Day Chapter Brazil.

    Os ingressos estão disponíveis para venda na plataforma Sympla.

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  • Governo dividirá MP 1303 em dois PLs e taxação de criptomoedas pode voltar ao debate

    Governo dividirá MP 1303 em dois PLs e taxação de criptomoedas pode voltar ao debate

    O governo decidiu dividir em dois projetos de lei a Medida Provisória 1.303, que tratava da tributação de aplicações financeiras e previa a taxação de apostas e medidas de corte de despesas e que foi derrotada na Câmara dos Deputados na semana passada. Diante disso, é possível que o aumento do imposto sobre criptomoedas volte ao radar.

    Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as novas propostas tratarão separadamente do corte de gastos públicos e da taxação de setores como apostas esportivas (bets) e fintechs. O anúncio foi feito nesta terça-feira (21) durante entrevista à GloboNews. A expectativa é que os textos sejam enviados ao Congresso ainda hoje, de acordo com Haddad, em uma tentativa de recompor parte da arrecadação prevista com a MP original.

    Apesar de Haddad não ter mencionado o tema das criptomoedas nos novos projetos, o assunto pode voltar à pauta. O tema constava no texto da MP 1303 e vinha sendo um dos pontos de maior atenção entre investidores e empresas do setor.

    Leia também: Câmara derruba MP que fixava imposto de 18% sobre criptomoedas

    A proposta original buscava padronizar a tributação de ativos virtuais, criando uma alíquota única de 18% para qualquer valor de investimento, o que encerraria a isenção que existe para quem vende até R$ 35 mil mensais em criptomoedas. Com a rejeição da MP, as regras antigas seguem valendo — inclusive a isenção para a faixa mais baixa.

    Novos projetos e impacto fiscal

    Com a queda da MP, o governo precisará buscar outras formas de compensar o impacto fiscal estimado de R$ 14,8 bilhões em 2025 e R$ 36,2 bilhões em 2026. De acordo com Haddad, o primeiro dos novos projetos deve focar no controle de despesas, como o seguro defeso, o programa Pé-de-Meia, o Comprev e a compensação de créditos tributários, podendo ser incorporado a uma proposta já em tramitação no Congresso, com impacto estimado em mais de R$ 20 bilhões..

    O segundo texto abordará a taxação de apostas esportivas e fintechs. “O presidente faz questão que o Congresso se debruce sobre o tema que envolve as famílias brasileiras, sobretudo as bets. Ele acredita que o Congresso tenha que dar uma palavra definitiva sobre isso”, disse Haddad à GloboNews.

    A estratégia reflete uma tentativa de reorganizar a agenda fiscal do governo após o revés político com a MP 1303, considerada essencial para o equilíbrio das contas públicas e o cumprimento da meta de déficit zero.

    A divisão em dois projetos tende a facilitar as negociações no Congresso e reduzir resistências políticas. No entanto, ainda há expectativa sobre se e quando o tema da tributação de criptoativos voltará a ser incluído em uma nova proposta.

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  • Ouro tem maior queda diária em cinco anos, enquanto Bitcoin e outras criptos sobem

    Ouro tem maior queda diária em cinco anos, enquanto Bitcoin e outras criptos sobem

    O ouro registra forte queda nesta terça-feira (21), depois de semanas de ganhos e várias máximas históricas quebradas. Ao mesmo tempo, o Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas sobem depois de um grande crash registrado no último dia 10 e que tem pressionado o mercado desde então.

    Por volta das 15h (horário de Brasília), o ouro registrava queda de 5,4%, cotado a US$ 4.123, sua pior queda em um dia desde novembro de 2020, depois de bater uma máxima histórica de US$ 4.260 ontem. Na mínima do dia, o metal precioso chegou a desabar 6,3%, a US$ 4.082. Apesar disso, o ouro ainda registra valorização de cerca de 60% no ano.

    A queda ocorre após meses de ganhos fortes impulsionados por expectativas de corte de juros e hedge geopolítico diante da guerra comercial, deixando a alta do ouro parecendo esticada e despertando interesse renovado no Bitcoin e outros ativos de risco.

    No últimos dois meses, o ouro superou o Bitcoin por grande margem, como destaca o site The Block. A relação BTC/ouro caiu cerca de 30% desde meados de agosto, de cerca de 37 para cerca de 25, marcando seu nível mais baixo desde o choque tarifário do “Dia da Libertação” do presidente Donald Trump em abril. Nesse período, o Bitcoin caiu cerca de 12%, enquanto o ouro subiu quase 30%, consolidando o metal como um dos ativos de investimento com melhor desempenho em 2025.

    Leia também: Bitcoin pode estar perto de ponto de virada após sobrevenda recorde frente ao ouro

    Na semana passada, o valor do Bitcoin em dólares, quando comparado ao preço do ouro por onça, atingiu recentemente seu nível mais sobrevendido, segundo o Índice de Força Relativa (RSI) de 14 dias — um dos indicadores técnicos mais utilizados no mercado financeiro.

    Analistas atribuíram a alta do ouro a uma rotação de “aversão ao risco” ligada a atritos comerciais globais e a crença de que déficits fiscais persistentes, aumento da dívida e queda das taxas reais corroerão o valor fiduciário. Com a ampla expectativa de que o Federal Reserve corte as taxas novamente no final deste mês, o ouro atraiu uma demanda estrutural consistente de indivíduos, bancos centrais e fundos soberanos.

    Mas hoje podemos estar vendo uma mudança de cenário. O Bitcoin voltou a subir e chegou a encostar na marca de US$ 114 mil, apesar de aliviar um pouco os ganhos e registar alta de 1,6% nesta tarde, a US$ 112.210. Entre as 10 maiores criptomoedas em valor de mercado, apenas uma, o BNB, não registra alta hoje.

    Para o chefe de crescimento da Horizon, Joe Consorti, estes são os “estágios iniciais de uma negociação agressiva de recuperação”. Ele afirmou ao The Block que os gestores de fundos estão voltando a investir em risco até o final do ano, em meio a um Fed mais moderado e à redução das tensões geopolíticas.

    Analistas da Bitwise têm uma avaliação parecida, argumentando que mesmo uma realocação modesta do mercado de ouro, de US$ 17 trilhões, poderia ter um impacto desproporcional no preço do Bitcoin. “Apenas uma rotação de 3% a 4% seria suficiente para dobrar o BTC”, afirmou a empresa em um relatório, acrescentando que uma mudança de apenas 2% poderia elevar o Bitcoin acima de US$ 161.000.

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  • Queda do Bitcoin até esse preço pode ser confirmação de mercado de baixa, diz analista

    Queda do Bitcoin até esse preço pode ser confirmação de mercado de baixa, diz analista

    O analista de criptomoedas Doctor Profit publicou um post no X no domingo (19) onde sinaliza qual é o preço do Bitcoin que pode ser confirmação de mercado de baixa. A análise ocorre após a maior cripto do mercado ter passado por uma forte pressão vendedora no fim de semana, caindo abaixo de US$ 104 mil.

    Essa retração levou o mercado a entrar na zona de medo pela primeira vez desde abril, despertando debates sobre a continuidade do ciclo de alta. Para o analista, a situação atual sinaliza um cenário mais sombrio: segundo ele, uma queda decisiva abaixo de US$ 101.700 pode confirmar formalmente um novo mercado de baixa.

    Em seu relatório, Doctor Profit afirmou aos seus mais de 439 mil seguidores no X que a região entre US$ 115 mil e US$ 125 mil deveria ter sido usada para construir posições vendidas, alertando que o mercado se encontra agora “extremamente pessimista”.

    “Desde o final de agosto venho sinalizando essa área para adicionar shorts e vender. BTC chegou a 126k, 1k acima do meu cenário máximo de topo, antes de cair em 10 de outubro para cerca de 101k”, escreveu.

    Ele destacou ainda a importância da psicologia do mercado: “Os mercados são movidos pela ganância. Atualmente, raramente vi tanta ganância no mercado, e estou falando tanto do lado dos ursos quanto dos touros.”

    Segundo Doctor Profit, a quebra decisiva de US$ 101.700 representaria a queda abaixo da “linha mágica do bull market”, confirmando oficialmente um mercado de baixa e silenciando os otimistas.

    O analista também apontou fatores técnicos e de liquidez como causas da vulnerabilidade do mercado. Ele observou que liquidações recentes próximas de US$ 116.500 e a concentração de posições de curto prazo deixaram a estrutura de preços fraca. Além disso, alertou que participantes que entraram tarde no movimento de baixa podem sofrer liquidações antes de o mercado seguir adiante.

    Doctor Profit reforçou que é necessário paciência para observar a confirmação da baixa:

    “O movimento que enviará o BTC abaixo desta linha mágica será massivo. Prepare-se e não seja tolo! Prevejo um rompimento abaixo desta linha e o fim do mercado de alta.”

    Bitcoin hoje

    No momento da publicação, o Bitcoin é negociado em torno de US$ 113,5 mil, com alta de 2,3% nas últimas 24 horas e 1% nos últimos sete dias.

    Tanto os investidores da maior criptomoeda quanto os mercados financeiros em geral se preparam para a divulgação do primeiro dado de inflação desde a paralisação do governo dos Estados Unidos em 1º de outubro, com analistas projetando uma reação contida do mercado.

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