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  • “Não é exatamente uma CBDC”, diz Galípolo sobre o Drex

    “Não é exatamente uma CBDC”, diz Galípolo sobre o Drex

    O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou as inovações em que a instituição tem se empenhado, durante sua participação na Febraban Tech 2025, nesta terça-feira (10), em São Paulo. Evitando discussões sobre o Copom por questões éticas, Galípolo concentrou-se nos “temas estruturantes” e na “agenda evolutiva” do BC para os próximos anos, com ênfase no Pix e no DREX.

    O presidente reiterou que o Drex não se é uma CBDC (Central Bank Digital Currency) – ou Moeda Digital do Banco Central. “O Drex não é exatamente uma CBDC como a literatura trata”, disse Galípolo, ressaltando que “isso é uma longa discussão”.

    O executivo ressaltou que a ideia do Drex é muito mais um DLT (Distributed Ledger – ou livro ou registro distribuído) para utilizar smart contracts e tokenização. O objetivo é criar mais facilidade nos processos de compra e venda e transações financeiras, mas também mais facilidade para utilizar colaterização de ativos para criar crédito.

    Galipolo acrescentou que “quanto mais a gente conseguir avançar nessa agenda, de redução da percepção de risco por parte de quem está concedendo o crédito, e facilidade na experiência do cliente, para quem está tomando o crédito, e oferecer garantias mais adequadas vão ser as linhas de crédito para o planejamento e objetivos para aquelas pessoas. Isso é muito importante para a gente conseguir avançar nessa agenda”.

    Antes, Galipolo dissertou sobre Pix automático, Pix por aproximação e Pix por parcelamento, e também faz autocrítica do BC, citando que a comunicação com a sociedade é essencial para público que não é especializado em política monetária.

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  • Devs do Bitcoin Core chegam a consenso e aumentarão limite do OP_RETURN; entenda

    Devs do Bitcoin Core chegam a consenso e aumentarão limite do OP_RETURN; entenda

    Desenvolvedores do Bitcoin afirmaram em uma atualização no GitHub que a próxima versão 30.0 do Bitcoin Core, que será lançada em outubro deste ano, aumentará o limite padrão para transações de dados OP_RETURN dos atuais 80 bytes para quase 4 MB, encerrando a discussão do limite imposto pelo tamanho do bloco do Bitcoin.

    Bitcoin Core é o software mais utilizado para operar nós na rede Bitcoin. Essencial para o funcionamento do ecossistema, o programa é usado para validar transações, propagar blocos e manter a integridade do sistema descentralizado que sustenta a maior criptomoeda do mundo.

    Esta decisão marca uma vitória significativa para a um grupo de devs reformista liderado por Antoine Poinsot em seu longo debate com figuras conservadoras como o desenvolvedor Luke Dashjr –que se opôs consistentemente à flexibilização dos limites, classificando a medida como potencialmente prejudicial.

    Dashjr chegou a incentivar os usuários a evitar a atualização para a nova versão ou a adotar implementações alternativas de nós, como Bitcoin Knots, relembra uma publicação do CoinDesk.

    Em resumo, nos últimos meses, os críticos do aumento do limite do OP_RETURN argumentaram que a remoção do limite poderia incentivar o aumento da incorporação de dados arbitrários, potencialmente levando a spam na rede – armazenamento de conteúdos maiores, como textos e imagens, indo além do uso tradicional – e a uma mudança da abordagem do Bitcoin, cuja função primária é a de uma ferramenta financeira.

    Alguns argumentam que adicionar esses dados de transação seria arbitrário, contradizendo a visão original do blockchain do Bitcoin, conforme proposto por Satoshi Nakamoto.

    A versão Core 30 manterá as opções de controle manual, permitindo que os usuários imponham limites mais rigorosos por meio de parâmetros de linha de comando existentes. No entanto, essas opções agora estão marcadas como obsoletas e dispararão mensagens de aviso, indicando possível remoção em atualizações futuras sem um cronograma definido.

    OP_RETURN

    No mês passado, o desenvolvedor brasileiro Bruno Garcia, colaborador do Bitcoin Core, explicou de forma simples ao Portal do Bitcoin sobre o que estava acontecendo.

    “Digamos que o OP_RETURN seja uma das possibilidades de colocar dados arbitrários na blockchain do Bitcoin, entretanto, há um limite”, explica Bruno. “A discussão está sobre manter ou retirar de vez esse limite no Bitcoin Core.”

    Leia também: OP_RETURN: Entenda a proposta que reacendeu o debate sobre os limites do Bitcoin

    Sobre preocupações com o iminente aumento de dados armazenados na blockchain, Garcia disse na época que não vê riscos técnicos ou de segurança na mudança.

    “Não traz nenhum risco, apenas o ‘risco’ das pessoas usarem essa falta de limite para colocar ainda mais dados na blockchain. Entretanto, não há problema nisso, pois o Bitcoin funciona num livre mercado.”

    O debate reflete as controvérsias de 2023 , principalmente em torno de Ordinais e Inscrições, quando usuários incorporaram dados não financeiros substanciais, como imagens e texto, em transações de Bitcoin, gerando preocupações semelhantes sobre o uso indevido da blockchain e congestionamento de rede.

    Bitcoin Core e a política de retransmissão de transações na rede

    Em meio à discussão, 31 devs, incluindo o brasileiro Bruno Garcia, assinaram no último dia 6 de junho uma carta sobre a relação entre o desenvolvimento do Bitcoin Core e a política de retransmissão de transações na rede.

    Nela, os desenvolvedores do Bitcoin Core explicam que, como o Bitcoin é uma rede descentralizada, os usuários têm total liberdade para escolher o software e as políticas que desejam seguir.

    Conforme os devs, o Bitcoin Core não impõe atualizações automáticas, preservando essa autonomia. O foco do software é validar e retransmitir transações de forma eficiente, sem bloquear transações com demanda econômica legítima, mesmo que envolvam usos não convencionais. Restringir essas transações pode prejudicar a descentralização, forçando usuários a buscar canais alternativos, argumentam.

    Embora não endossem todos os usos possíveis da rede, os desenvolvedores acreditam que a resistência à censura é essencial e continuarão ajustando as regras de forma técnica e responsável para garantir o bom funcionamento da rede.

    Bitcoin Core 29.0

    A versão atual do Bitcoin Core – 29.0 – foi lançada em abril deste ano. Entre as mudanças mais relevantes foi a correção de um erro técnico que impedia a mineração de blocos no tamanho máximo permitido pelas regras da rede.

    Antes disso, mesmo com a configuração correta, os blocos minerados ficavam levemente abaixo do limite de 4 milhões de unidades de peso. Para funcionar, os mineradores precisaram ajustar os parâmetros adequadamente.

    A versão 29.0 marcou também o fim do suporte ao protocolo UPnP, utilizado para abrir portas automaticamente no roteador, substituído por métodos mais modernos e seguros como NAT-PMP e PCP. Isso aumenta a confiabilidade da conexão de nós com a rede, reduzindo riscos de segurança associados ao UPnP.

    Outra melhoria importante foi para usuários que utilizam o Bitcoin Core em conjunto com a rede Tor, voltada à privacidade. Agora, o software ajusta automaticamente as portas usadas para conexões anônimas quando há múltiplos nós em execução, resolvendo conflitos de rede que existiam na versão anterior.

    O Bitcoin Core 29.0 também introduziu o conceito de “poeira efêmera” (ephemeral dust), permitindo que transações contenham pequenas quantidades de bitcoin (conhecidas como “dust”) sem que isso gere congestionamento na rede — desde que essas transações sejam feitas com taxa zero e dentro de um pacote de transações que gaste esses valores simultaneamente.

    Outras mudanças técnicas incluíram melhorias na resposta a transações órfãs, atualizações nas chamadas de sistema usadas por desenvolvedores e ajustes no processo de compilação do software, que agora utiliza o sistema CMake, mais moderno e flexível.

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  • PF confisca R$ 250 mil em mineradoras de Bitcoin durante operação em rodovia

    PF confisca R$ 250 mil em mineradoras de Bitcoin durante operação em rodovia

    A Polícia Militar do Paraná (PMPR), com apoio da Polícia Federal, apreendeu no domingo (8) em Santa Tereza do Oeste várias máquinas de mineração de Bitcoin, durante uma operação na BR-277. Segundo levantamento da polícia, o material apreendido, cuja quantidade não foi revelada, é avaliado em aproximadamente R$ 248 mil.

    De acordo com informações do site GCN,  na abordagem, o condutor do veículo foi qualificado e liberado do local. Já o veículo e as mercadorias foram encaminhados à Receita Federal de Cascavel para os devidos procedimentos legais.

    A Operação Protetor, como foi chamada, ocorreu em conjunto da PMPR com o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) e o Núcleo de Operações da Polícia Federal (NO/PF) de Cascavel.

    Segundo o GCN, a iniciativa faz parte de um esforço da PF no enfrentamento ao contrabando e ao transporte irregular de bens de alto valor na região fronteiriça.

    Mineradoras de Bitcoin

    Apreensões de mineradoras de criptomoedas ocorrem eventualmente no Brasil, geralmente por falta de nota fiscal que comprovem a origem dos equipamentos e o pagamento dos devidos impostos, já que a atividade de mineração cripto, apesar de pouco viável devido o preço de eletricidade, não é proibida no país.

    Uma das últimas apreensões desse tipo ocorreu em fevereiro deste ano, quando a Receita Federal apreendeu no terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Fortaleza nove máquinas de mineração de Bitcoin por não tinham documentação legal de importação.

    Nesse caso, a Receita tratou a falta da documentação como crime de descaminho, e, portanto, os aparelhos estavam em situação irregular.

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  • ETF de Bitcoin da BlackRock é o mais rápido do mundo a atingir US$ 70 bilhões

    ETF de Bitcoin da BlackRock é o mais rápido do mundo a atingir US$ 70 bilhões

    O ETF de Bitcoin à vista da BlackRock, iShares Bitcoin Trust (IBIT), se tornou o ETF mais rápido a bater uma capitalização de US$ 70 bilhões, superando o recorde que até então era do ETF de ouro SPDR Gold Shares (GLD).

    “É o ETF mais rápido a atingir essa marca em apenas 341 dias, o que é 5 vezes mais rápido que o antigo recorde do GLD, de 1.691 dias”, postou no X o analista de ETFs da Bloomberg, Eric Balchunas.

    (Reprodução/X)

    Lançado em janeiro do ano passado, o ETF de Bitcoin da BlackRock é de longe o mais popular entre os fundos similares que acompanham o preço da criptomoeda. Conforme recorda o The Block, o ETF de Bitcoin à vista da Fidelity ocupa um distante segundo lugar, com cerca de US$ 31 bilhões em ativos.

    Assim como todos os ETFs (fundos negociados em bolsa). o produto da BlackRock permite que os usuários obtenham exposição aos movimentos de preços do ativo sem o possuir diretamente. Popular dentre a modalidade de investimento, o IBIT registrou recentemente uma sequência de 34 dias de entradas.

    Da mesma forma, o GLD, listado pela primeira vez na Bolsa de Valores de Nova York em novembro de 2004, permite que os investidores apostem no preço do ouro sem precisar comprá-lo fisicamente. Trata-se do maior ETF de ouro com lastro físico do mundo, com cerca de US$ 100 bilhões em ativos sob gestão.

    Leia também: Bitcoin atinge US$ 109 mil em meio à expectativa por acordo entre EUA e China

    Tanto o preço do ouro quanto do Bitcoin tiveram um bom desempenho este ano em meio à incerteza econômica provocada, em parte, pela estratégia tarifária do presidente Donald Trump.

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  • Ethereum e tokens DeFi disparam até 23% após SEC demonstrar apoio ao setor

    Ethereum e tokens DeFi disparam até 23% após SEC demonstrar apoio ao setor

    O preço de diversos tokens ligados a projetos de finanças descentralizadas (DeFi) baseados no Ethereum disparou nesta terça-feira (10), após a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sinalizar que está tomando medidas internas para adotar uma postura mais favorável a esse setor emergente.

    O Ethereum estava sendo negociado recentemente em torno de US$ 2.743, um aumento de 7% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko. Uniswap, Aave e Sky subiram 23%, 16% e 15%, respectivamente, atingindo os valores de US$ 8, US$ 305 e US$ 0,90.

    Na segunda-feira (9), o presidente da SEC, Paul Atkins, afirmou durante uma mesa redonda focada em DeFi em Washington, D.C., que a agência está trabalhando em uma “isenção para inovação”, permitindo que empresas lancem produtos on-chain com mais facilidade.

    A agência também estuda mudanças regulatórias para “oferecer a acomodação necessária” a entidades que desejam “administrar sistemas financeiros on-chain”, afirmou ele.

    “As liberdades econômicas, os direitos de propriedade privada e a inovação fazem parte do DNA do movimento DeFi, ou finanças descentralizadas”, acrescentou Atkins.

    Como tokens de governança, Uniswap, Aave e Sky permitem que os detentores participem das decisões sobre o rumo de seus respectivos projetos, principalmente por meio de votações sobre alterações no software. No passado, projetos como o Uniswap já consideraram mudanças para compartilhar as taxas do protocolo com os detentores dos tokens.

    A mudança de postura da SEC

    Embora a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA tenha argumentado anteriormente que a governança do Uniswap deveria ser classificada como valor mobiliário (numa ameaça de ação regulatória no ano passado), a atual liderança da agência busca uma abordagem mais colaborativa.

    “Muitos participantes da indústria saíram da mesa redonda otimistas com o que está por vir”, disse Jennifer Rosenthal, porta-voz do DeFi Education Fund, grupo de pesquisa e defesa do setor, ao Decrypt. “É animador ver que há uma ênfase em ouvir e aprender com os participantes da indústria.”

    Esses tokens estão inseridos no universo das finanças descentralizadas porque seus projetos associados buscam oferecer serviços financeiros — como empréstimos ou negociações — sem depender de intermediários tradicionais, como bancos. Em vez disso, utilizam smart contracts.

    Segundo Danny Nelson, analista de pesquisa da gestora de ativos Bitwise, os volumes de negociação entre tokens de governança baseados no Ethereum foram “incomumente elevados” nesta terça-feira. Ele acrescentou que a força do Ethereum “frequentemente se espalha” para outros ativos da rede.

    “Hoje estamos vendo algo mais próximo de um tsunami”, afirmou. “O rali também está oferecendo mais colateral para traders que tomam empréstimos com base em suas posições em Ethereum.”

    Aave, um protocolo de empréstimos descentralizado, permite que usuários emprestem ou tomem emprestado criptomoedas. O projeto, que estreou inicialmente no Ethereum como ETHLend, atualmente detém cerca de US$ 26,166 bilhões em ativos — um recorde histórico na terça-feira, segundo dados da DefiLlama.

    Uniswap, uma exchange descentralizada, opera em 36 blockchains. No entanto, entre os US$ 5 bilhões em ativos mantidos no protocolo, US$ 3,5 bilhões estão no Ethereum. Em maio, o Uniswap movimentou US$ 92 bilhões em volume de negociações — seu quarto melhor mês desde 2020.

    O Sky Protocol, anteriormente conhecido como Maker, é focado principalmente na emissão de stablecoins. Usuários podem depositar Ethereum e outros ativos como colateral para emitir a stablecoin USDS do projeto, que atualmente possui US$ 5,3 bilhões em ativos.

    Embora o desempenho do Ethereum possa influenciar o preço dos tokens de governança, Nelson sugeriu que essa dinâmica pode ter se invertido após as declarações de Atkins.

    “Em vez de o ETH impulsionar seu ecossistema DeFi, hoje estamos vendo o ecossistema DeFi impulsionar o ETH”, disse Nelson. “Os traders estão tentando precificar um futuro em que os trilhos comuns da economia on-chain do Ethereum se expandam em algo realmente poderoso.”

    Seth Oranburg, professor de direito da Universidade de New Hampshire, disse ao Decrypt que legislações em discussão no Congresso americano, como o Clarity Act, também podem se tornar um fator relevante. Caso o projeto seja aprovado com regras que determinem quais regulações se aplicam aos tokens de governança, isso poderia incentivar ainda mais a participação, afirmou ele.

    “Esse tipo de clareza vai abrir espaço para negócios legítimos”, disse Oranburg. “Acredito que veremos uma explosão no uso desses tokens.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Hackers invadem conta do presidente do Paraguai para divulgar golpe com Bitcoin

    Hackers invadem conta do presidente do Paraguai para divulgar golpe com Bitcoin

    O presidente do Paraguai, Santiago Peña, foi alvo de um ataque hacker nesta segunda-feira (9), com invasores da sua conta no X (antigo Twitter) afirmando que o país havia tornado o Bitcoin uma moeda de curso legal. O hack já foi confirmado pelo governo paraguaio, que desmentiu todas as informações publicadas na conta do presidente.

    A conta de Peña também alegava falsamente que o país havia iniciado uma reserva de US$ 5 milhões em Bitcoin. O tuíte continha um endereço de Bitcoin e incentivava investidores a “garantirem sua participação” no projeto.

    Mensagem publicada por hackers no perfil no X do presidente do Paraguai

    Menos de uma hora depois, o governo paraguaio publicou: “A conta oficial do presidente na rede social X apresenta atividade irregular, o que sugere possível uso não autorizado”.

    Criminosos cibernéticos às vezes atacam contas de redes sociais de alto perfil para divulgar anúncios falsos prometendo altos retornos, tentando enganar investidores para que enviem suas criptomoedas para um endereço fraudulento.

    Em outros casos, os hackers tentam convencer as pessoas a comprarem uma moeda da qual eles próprios detêm uma grande parte — e então despejam seus tokens, derrubando o preço no processo enquanto embolsam os lucros.

    Em setembro, hackers invadiram o canal do YouTube da Suprema Corte da Índia para transmitir anúncios promovendo o XRP.

    Antes disso, criminosos cibernéticos invadiram contas no X do diretor de cinema Oliver Stone, do Yahoo News UK e do jogador de futebol brasileiro Neymar Jr., entre outros, para promover uma memecoin.

    Um dos maiores ataques desse tipo ocorreu em 2020, quando hackers assumiram o controle de contas no X administradas pelo ex-presidente dos EUA Barack Obama, pelo então candidato Joe Biden, pela Apple, Uber, Kanye West, Elon Musk e Bill Gates, como parte de um golpe envolvendo Bitcoin.

    El Salvador é o único país da região que tornou o Bitcoin moeda de curso legal. Seu governo também compra a criptomoeda para suas reservas, apesar de o Fundo Monetário Internacional ter recomendado a retirada da lei do Bitcoin.

    Ainda assim, o Paraguai desenvolveu uma reputação de país amigável ao Bitcoin: operações de mineração de criptomoedas foram abertas por lá, e o presidente Peña já afirmou que deseja transformar o país em um polo tecnológico.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ações da Circle sobem 347% e quadruplicam de valor desde a estreia

    Ações da Circle sobem 347% e quadruplicam de valor desde a estreia

    Resumo

    • A ação da Circle subiu para US$ 138,57 em seu terceiro dia de negociação, um aumento de 347% em relação ao preço de US$ 31 da IPO.
    • Grandes investidores, incluindo SBI Holdings e ARK Invest, compraram participações significativas.
    • Vários ETFs foram registrados para rastrear a Circle, embora cortes nas taxas possam prejudicar o modelo de receita baseado em juros da empresa.

    A emissora do USDC, Circle, disparou em seu terceiro dia de negociação na bolsa de valores de suas ações CRCL, atingindo uma máxima intradiária recorde de US$ 138,57 nesta segunda-feira (9), em meio a uma onda de entusiasmo contínuo institucional e do varejo.

    A ação, que estreou na quinta-feira passada após o IPO ter precificado as ações a US$ 31, a CRCL mais que quadruplicou de valor, registrando um ganho de aproximadamente 347% desde o preço de oferta até o pico de hoje. A CRCL caiu para US$ 116,20 no momento desta publicação, ainda com alta de 8% no dia.

    Os investidores movimentaram quase 37 milhões de ações da CRCL já na segunda-feira, o que significa que a empresa pode ultrapassar os 60,7 milhões de ações negociadas durante a sessão de sexta-feira.

    A empresa japonesa de serviços financeiros SBI Holdings confirmou na segunda-feira que investiu US$ 50 milhões na recém-aberta emissora de stablecoins. “Em meio à forte demanda de diversos investidores institucionais, etc., o SBI Group garantiu uma das maiores alocações de ações da Circle”, escreveu a empresa em um comunicado à imprensa.

    E no dia da abertura da Circle, a ARK Invest, de Cathie Wood, reduziu suas posições na Robinhood, Coinbase e Block para comprar 4,48 milhões de ações da CRCL. Atualmente, os principais ETFs da empresa, o ARK Innovation ETF, o ARK Next Generation Internet ETF e o ARK Fintech Innovation ETF, agora detêm um total de 4.431.862 ações da CRCL.

    Supondo que a ARK tenha entrado pelo preço de US$ 31 no IPO, a empresa poderia estar com um ganho não realizado de mais de US$ 524 milhões, ou 281%.

    Instituições de olho na Circle

    Há outros sinais de intenso interesse institucional. A gestora de fundos ProShares apresentou um pedido na sexta-feira para oferecer um ETF Ultra CRCL. O fundo seria alavancado, o que significa que seu objetivo é dobrar os ganhos ou perdas da ação em um determinado dia, de acordo com seu prospecto na SEC.

    Já o Bitwise CRCL Option Income Strategy ETF se propõe a ser um ETF do tipo “covered call”. Isso significa que os gestores do fundo gerariam renda para os investidores vendendo opções de compra sobre ações da CRCL.

    Vale ressaltar que a Circle obtém quase toda a sua receita com juros auferidos sobre o dinheiro que utiliza para lastrear suas stablecoins. Isso significa que um corte na taxa de juros — algo que os investidores em criptomoedas, de outra forma, ficariam muito felizes em ver, pois desencadearia uma realocação para ativos digitais — poderia ser prejudicial aos resultados financeiros da emissora de USDC.

    Atualmente, 53% dos investidores acreditam que o Federal Open Markets Committee pode anunciar um corte de juros de 25 pontos-percentuais após a reunião do grupo em 17 de setembro, de acordo com a CME FedWatch Tool.

    O analista da FundStrat, Sean Farrell, estimou no X na semana passada que cada corte de 25 pontos-base feito pelo FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed) nas taxas de juros poderia reduzir o EBITDA (cálculo que mede o lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Circle em 2026 em US$ 100 milhões.

    (Reprodução/X)

    “A Circle opera em um mercado que esperamos que cresça exponencialmente na próxima década, mas não é líder de mercado e não tem controle sobre a distribuição”, acrescentou.

    “Ela é alavancada pelas taxas de juros, com taxas mais baixas prejudicando os lucros. Em um mundo onde as taxas caem enquanto a adoção de stablecoins aumenta, os investidores podem ser mais bem atendidos por criptoativos líquidos e ações mais diretamente atreladas aos preços das criptomoedas.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Número de transações na rede Bitcoin atinge o menor nível desde 2023

    Número de transações na rede Bitcoin atinge o menor nível desde 2023

    O número de transações na blockchain do Bitcoin caiu para um nível não visto desde outubro de 2023, apesar do BTC ser negociado perto de seu preço mais alto de todos os tempos.

    De acordo com dados do The Block, a média móvel de sete dias para transações na rede Bitcoin caiu para cerca de 317.000 na sexta-feira (6), o menor valor desde outubro de 2023, quando o número atingiu a mínima de 269.000. Em 1º de junho, afirma a análise, apenas 256.000 transações foram mineradas em blocos, de acordo com dados do YChart. 

    A baixa atividade transacional fez com que alguns mineradores buscassem transações com pagamento abaixo do piso típico de retransmissão de 1 sat/vB (satoshi por byte), o piso padrão do Bitcoin Core.

    Foi o caso de Mononaut, fundador do Meempool, que postou que sua transação foi enviada para a mineradora MARA, que opera abertamente um pipeline de taxas baixas para transações não padronizadas, o Slipstream.

    Desta forma, uma de suas transações custou apenas 0,1 sat/vB. Segundo Mononaut, a transação demorou um mês para ser concluída. “custou apenas 11 sats!”, disse ele no X.

    “Esta foi uma transação artesanal feita sob medida, cuidadosamente esculpida com os melhores caracteres hexadecimais”, acrescentou.

    (Reprodução/X)

    Desenvolvedores do Bitcoin são contra filtragem

    Também na sexta-feira, dezenas de desenvolvedores do Bitcoin Core argumentaram contra a filtragem de transações de baixa taxa ou fora do padrão, como a do Mononaut, alegando que isso iria contra a natureza do Bitcoin como um sistema resistente à censura. 

    “Isso não significa endossar ou tolerar o uso de dados não financeiros, mas aceitar que, como um sistema resistente à censura, o Bitcoin pode e será usado para casos de uso com os quais nem todos concordam”, escreveram os desenvolvedores. Eles argumentam que direcionar os usuários para canais privados como o Slipstream enfraqueceria a descentralização. 

    A declaração recebeu críticas de algumas figuras notáveis ​​da comunidade Bitcoin, como o fundador da Jan3, Samson Mow, que escreveu no X : “Os desenvolvedores do Bitcoin Core vêm mudando a rede gradualmente para permitir spam e agora parecem focados em remover também as barreiras para os spammers. É desonesto dizer apenas ‘é o que é agora, fazer o quê’”.

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  • Bitcoin sobe 2% com avanço das negociações comerciais entre EUA e China

    Bitcoin sobe 2% com avanço das negociações comerciais entre EUA e China

    O preço do Bitcoin (BTC) subiu nesta segunda-feira, à medida que membros da equipe comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, se preparavam para se reunir com autoridades chinesas em Londres, enquanto investidores acompanhavam uma série de leilões de títulos dos EUA programados para esta semana.

    O Bitcoin está sendo negociado em torno de US$ 108.353 com alta de 2% nas últimas 24 horas, segundo a provedora de dados cripto CoinGecko. O preço da Solana (SOL) subiu 1,8%, para US$ 156, enquanto altcoins como a Hyperliquid (HYPE) saltaram 7%, alcançando cerca de US$ 38.

    O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou em comunicado no sábado que o vice-primeiro-ministro He Lifeng estaria no Reino Unido até sexta-feira, participando da “primeira reunião do mecanismo de consulta econômica e comercial China-EUA”.

    O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, estão entre os representantes comerciais que o país enviará, segundo a CNBC.

    A reunião acontece após uma ligação entre o presidente Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping na semana passada, que Trump descreveu de forma positiva. Desde que o presidente anunciou uma pausa de 90 dias nas tarifas “recíprocas” para a maioria dos países — com vencimento previsto para o início de julho — as tensões com a China aumentaram, já que Trump acusou o país de violar a trégua tarifária firmada em meados de maio.

    Nas últimas semanas, as manobras comerciais de Trump foram ofuscadas por seu projeto de lei One, Big Beautiful Bill — que contribuiu para o rompimento com o CEO de tecnologia Elon Musk e gerou preocupações bipartidárias sobre a responsabilidade fiscal da Casa Branca.

    De modo geral, o Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA afirma que o projeto, conhecido como OBBB, adicionaria US$ 2,4 trilhões ao déficit atual.

    Déficits orçamentários crescentes — em que a diferença entre os gastos do governo e a arrecadação continua aumentando — têm pressionado a demanda por títulos de longo prazo dos EUA, segundo analistas da corretora cripto Bitunix.

    O leilão de títulos desta quinta-feira, embora rotineiro historicamente, pode servir como um termômetro do apetite dos investidores por dívida americana, acrescentaram.

    “[Se] os rendimentos dos títulos de longo prazo atingirem novas máximas devido a retornos ruins nos leilões, o apetite por risco no mercado vai se deteriorar rapidamente, o que é negativo para ativos de risco, especialmente os mercados de criptoativos”, escreveu a Bitunix em um comunicado.

    Um leilão mal recebido de títulos de 20 anos abalou os mercados no fim de maio, fazendo o preço do Bitcoin cair 2,4%, para US$ 106.900, em menos de uma hora, no dia 21. À medida que os rendimentos desses títulos subiram, ações e o dólar sofreram liquidações. O leilão ocorreu pouco depois de a Moody’s rebaixar a nota da dívida dos EUA.

    “Se esses leilões forem realmente mal-sucedidos, acho que isso provavelmente será positivo para o Bitcoin”, disse James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, ao Decrypt. “Pelo menos, em termos relativos, ele deve superar as ações e os títulos do Tesouro.”

    Nesta segunda-feira, os rendimentos dos títulos de 30 anos permaneciam inalterados em 4,962%, segundo dados da CNBC. Butterfill afirmou que o papel do dólar como moeda de reserva global vem sendo enfraquecido há anos, e que as preocupações com a dívida dos EUA são apenas mais um fator que está fazendo as taxas subirem gradualmente.

    “Não estou dizendo que os EUA vão dar calote de repente, ou que o dólar americano vai desmoronar, mas podemos chegar a um ponto em que o dólar realmente comece a perder força”, afirmou ele, observando que o ouro se beneficiou de um cenário semelhante.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETFs de Ethereum completam 15 dias de alta; entenda por quê

    ETFs de Ethereum completam 15 dias de alta; entenda por quê

    Os ETFs à vista de Ethereum tiveram 15 dias seguidos de entradas de capital — e não mostram sinais de desaceleração.

    Os fundos de índice de Ethereum nos EUA registraram sua maior sequência de alta até agora, atraindo um impressionante total de US$ 837,5 milhões desde 16 de maio e ganhando nova atenção dos investidores institucionais.

    Os ETFs de ETH atraíram US$ 25,3 milhões em entradas apenas no dia 6 de junho, encerrando sua terceira semana consecutiva de alta, de acordo com dados da Farside Investors.

    Se a tendência se mantiver na próxima semana, as entradas líquidas desde o lançamento podem ultrapassar US$ 1 bilhão, um marco psicológico e de mercado importante para os touros do ETH.

    “O momento do ETH parece ser impulsionado por vários fatores convergentes: os fluxos institucionais de ETFs mostrando renovado interesse em produtos do ETH e a crescente expectativa em relação às atualizações do roadmap do Ethereum”, disse Marcin Kazmierczak, cofundador e COO da Redstone, ao Decrypt.

    O que explica a boa fase do Ethereum?

    O otimismo em torno do roadmap foi impulsionado pela atualização Pectra do mês passado, disse Luke Nolan, associado sênior de pesquisa do Ethereum na CoinShares.

    “Eu acho que alguns fatores estão se alinhando a favor do ETH. Primeiro, tivemos a atualização Pectra no dia 7 de maio, que incluiu várias mudanças no protocolo do Ethereum”, ele disse ao Decrypt.

    “Nenhuma delas foi tão significativa, mas indicou passos para uma maior escalabilidade, que tem sido um grande gargalo por um tempo no Ethereum. Eu também acho que às vezes uma pequena narrativa é suficiente para ajudar a gerar positividade.”

    Kazmierczak observou que a razão de capitalização de mercado ETH/BTC subindo acima de 0,14 sinaliza uma possível mudança de volta para as altcoins “risco-on”, um possível “sinal” inicial de uma temporada mais ampla de altcoins.

    Essa convicção está se refletindo nos fluxos. Os produtos de investimento relacionados ao Ethereum lideraram os fluxos de ativos digitais pela segunda semana consecutiva, atraindo US$ 296,4 milhões e elevando o total de sete semanas para US$ 1,5 bilhão, de acordo com o último relatório da empresa de investimento digital CoinShares.

    “Isso representa a maior sequência de entradas desde a eleição nos EUA”, escreveu James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, acrescentando que o valor agora representa 10,5% de todos os ativos do Ethereum sob gestão.

    Ethereum se desvinculando de sua reputação especulativa

    “A atração do ETH está se tornando mais estrutural do que especulativa”, disse Tracy Jin, COO da MEXC Exchange, ao Decrypt. “Enquanto o Bitcoin está em todas as notícias como uma forma de armazenar dinheiro, o Ethereum está se tornando mais popular como a base para a próxima geração de sistemas financeiros.

    Jin observou como os compradores institucionais estão começando a separar o Ethereum do ruído.

    “Há um reconhecimento crescente de que, se a blockchain realmente veio para ficar — e definitivamente veio — então o ETH é o motor que está impulsionando muito disso”, ela disse.

    E o Bitcoin?

    Em comparação, os ETFs de Bitcoin estão sinalizando em vermelho.

    Os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA viram saídas de US$ 278 milhões no dia 5 de junho, seguidas por mais US$ 47,8 milhões no dia 6, encerrando uma semana brutal.

    Liderando a retirada estava o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock, que quebrou uma sequência de 34 dias de entradas em 30 de maio ao perder US$ 430,8 milhões em um único dia, sua maior saída desde fevereiro.

    Esse movimento único ajudou a arrastar as saídas totais dos ETFs de Bitcoin acima de US$ 600 milhões no dia, encerrando o que tinha sido a melhor sequência institucional para o IBIT até agora, de acordo com dados da SoSoValue.

    Os ETFs de Bitcoin continuaram a perder na semana passada, com um total de US$ 131,6 milhões em saídas, segundo os dados semanais da Farside.

    O FBTC da Fidelity liderou as saídas com US$ 167,7 milhões, enquanto o GBTC e o ARKB perderam US$ 40,6 milhões e US$ 24,5 milhões, respectivamente. Apenas o IBIT registrou entradas, trazendo US$ 81,1 milhões.

    Enquanto os ETFs de Bitcoin lutam com saídas e ventos contrários macroeconômicos, as entradas constantes do Ethereum ajudaram a elevar seu valor em 6,4% nos últimos 30 dias, apenas à frente do 4,1% do Bitcoin, conforme os dados do CoinGecko.

    “Diferente de tokens especulativos, o Ethereum acumula valor real através de staking, taxas de transação e uso financeiro real”, disse Jin, observando como “está se tornando mais difícil ignorar o papel do ETH não apenas em portfólios de criptomoedas”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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