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  • Airdrop da Monad vai dar criptomoedas para 250 mil usuários; veja como ganhar

    Airdrop da Monad vai dar criptomoedas para 250 mil usuários; veja como ganhar

    A Monad, uma futura rede blockchain de primeira camada projetada para rivalizar com Solana e Ethereum, compartilhou mais detalhes sobre seu próximo airdrop de tokens MON na última terça-feira (14), incluindo a lista de destinatários da comunidade e a abertura de uma ferramenta para verificar a elegibilidade.

    Os usuários elegíveis poderão ver sua alocação já em 28 de outubro, embora a reivindicação permaneça aberta até 3 de novembro — quando se espera que o token seja resgatado.

    “Este airdrop aloca tokens para 5.500 membros da comunidade Monad, bem como para quase 225.000 membros da comunidade cripto em geral”, escreveu a Fundação Monad em seu anúncio. “O airdrop MON foi projetado para tornar as pessoas que comem, dormem e respiram criptomoedas os primeiros interessados ​​na rede Monad.”

    Ao construir sua base de destinatários do airdrop, a Fundação Monad utilizou medidas rigorosas anti-sybil, ou critérios projetados para eliminar bots e aqueles que realizam atividades de baixo valor, aparentemente apenas para farmar um possível airdrop de tokens.

    Quem pode ganhar o airdrop?

    A fundação por trás da Monad disse que, para destinar o airdrop aos usuários, se concentrou em identificar na comunidade Monad usuários on-chain que participavam dos principais protocolos DeFi on-chain, traders de DEX de alto valor e detentores de longo prazo de coleções NFT notáveis ​​para receber tokens MON.

    Especificamente, detentores de coleções populares de NFTs de Ethereum, como CryptoPunks, Azuki, Moonbirds, Pudgy Penguins, Meebits e outras, com base em um snapshot de 30 de setembro, eram elegíveis para receber tokens MON.

    Além disso, traders importantes que utilizam protocolos como o Pump.fun, plataforma de lançamento de tokens Solana, Virtuals, Hyperliquid e participantes recentes na governança on-chain das principais DAOs de Ethereum terão uma alocação de tokens MON reservada.

    Um grupo seleto de contribuidores para a educação sobre criptomoedas e construtores no ecossistema Monad também receberá tokens.

    Para checar a elegibilidade, o usuário pode acessar a página oficial da Monad.

    Os detalhes exatos da economia do token (tokenomics) permanecem pendentes, embora os participantes elegíveis tenham conseguido revelar um “nível de força de airdrop” com base em sua atividade on-chain e presença nas redes sociais.

    Usuários de criptomoedas no X começaram a especular sobre o valor potencial de um airdrop subsequente para cada nível, embora nada tenha sido confirmado pela Monad.

    Leia também: 4 airdrops que podem surpreender o mercado de criptomoedas

    A Monad foi fundada em 2022 e arrecadou US$ 225 milhões para construir uma rede compatível com EVM que pudesse acomodar tráfego extremamente alto, mantendo-se barata, segura e rápida. A rede revelou oficialmente sua rede de testes Monad no início deste ano.

    A negociação pré-mercado do token MON na Hyperliquid o colocou em negociação a um preço de cerca de US$ 0,08, com um volume de mais de US$ 7,3 milhões em 24 horas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Binance é acusada de cobrança abusiva para listar token e CZ rebate: “Não concorda, não pague”

    Binance é acusada de cobrança abusiva para listar token e CZ rebate: “Não concorda, não pague”

    Uma polêmica sobre o processo de listagem de tokens na Binance vem movimentando a comunidade cripto desde terça-feira (14). O criador de um projeto acusa a corretora de cobrar taxas consideradas abusivas, enquanto a empresa usou as redes sociais para negar as acusações e afirmar que estava sendo difamada — mas, para aumentar ainda mais a controvérsia, a Binance acabou apagando o post em que se defendia.

    A polêmica começou com uma publicação de CJ Hetherington, CEO da Limitless Labs, um estúdio de desenvolvimento focado em mercados de previsão, blockchain e inteligência artificial. O empreendedor disse que a Binance solicitava até 8% do suprimento total do token para distribuição entre clientes da corretoras, uso para ações de marketing e ainda mais US$ 2,5 milhões para outras medidas e também como garantias. 

    Conforme registrou o portal The Block, o perfil da Binance Help Desk no X disse que a empresa “não lucra” com processo de listagem e reclamou que os termos publicados eram confidenciais. 

    “Estamos surpresos com a divulgação ilegal e não autorizada por parte de CJ de comunicações confidenciais com a Binance”, disse a exchange no X. “Essas publicações prejudicaram a integridade do que a indústria e a comunidade claramente entendem e reconhecem como informações sensíveis e confidenciais.”

    Porém, a publicação não existe mais, tendo sido apagada. O link fornecido pelo The Block aparece como página não existente e a última publicação do perfil foi na segunda-feira (12), antes de toda a confusão. 

    O fato da publicação ter sido apagada já começa a chamar a atenção:

    Em resposta a um seguidor, CJ Hetherington garantiu não ter assinado nenhum acordo de confidencialidade com a Binance. 

    No meio do debate, o empresário Mike Dudas, fundador da 6MV, disse que tinha sido testemunha de propostas da Binance com o mesmo tipo de exigência para listagem. “Posso confirmar que vi propostas de listagem de TGE da Binance EXATAMENTE do mesmo tipo da do CJ na Limitless no último mês”, disse Dude em seu perfil no X. “E eu não assinei nenhum acordo de confidencialidade, então legalmente não podem me calar sobre isso. A Binance vem usando o mesmo roteiro há anos.”

    Em sua reportagem, o The Block disse que é comumente dito na comunidade cripto que os custos indiretos para listar um token na Binance são de 7% do surpimento total do ativo.

    CZ entra no debate

    Mas a polêmica não se encerrou no debate entre o empresário e a corretora. Changpeng “CZ” Zhao, fundador da Binance que se afastou da empresa após cumprir pena por crimes financeiros, foi ao X defender a empresa e afirmar que os projetos que não concordem com o método de listagem podem procurar outras plataformas.

    “Se você é um projeto que está reclamando sobre a listagem de airdrops ou “taxas” (para usuários), Não pague. Se o seu projeto for forte, as exchanges vão disputar para listar sua moeda”, escreveu CZ. Segundo ele, ninguém é obrigado a aceitar o modelo de listagem da Binance: “Se você está reclamando das taxas de listagem de uma exchange concorrente, então defina as suas como zero e seja feliz.”

    O empresário também argumentou que, em um mercado descentralizado, não há uma fórmula única para a atuação das plataformas. Ele afirmou que práticas como a exigência de airdrops ou depósitos de segurança podem ser usadas para proteger os usuários, dificultando golpes e projetos fracassados.

    Leia também: 4 airdrops que podem surpreender o mercado de criptomoedas

    “Esses modelos não são preto no branco”, disse CZ. “Muitas exchanges adotam combinações entre listagens à vista, contratos futuros, compras via carteiras Web3, entre outros.”

    Agora, muitos membros da comunidade estão acusando CZ de hipocrisia em sua defesa dos métodos da Binance. O perfil chud_eth publicou:

    “cz: ‘nós não cobramos taxas de listagem’

    todo mundo: ‘cobra sim’

    cz: ‘tá, e daí??? para de reclamar.’

    Outras reclamações são pelo fato de a Binance não ter listado projetos grandes como Hyperliquid e memecoins de alta capitalização como a Popcat.

    O episódio gerou até mesmo uma manifestação do perfil Fatman, que ganhou notoriedade em 2022 ao publicar diversas denúncias contra o projeto Terraforma Labs e seu criador, Do Kwon. Agora, Fatman foi ao X dizer: “Dia brutal para o CZ. Não via a opinião pública se voltar contra alguém tão rápido assim desde o Do Kwon.”

    Clientes retiram US$ 24 bilhões da Binance

    Os últimos dias não tem sido fáceis para a Binance. A corretora teve uma série de falhas durante a queda do mercado do dia 10, o que fez especialistas apontarem para a possibilidade de um ataque que explorou uma fragilidade dos sistemas da corretora.

    Os traders ficaram sem poder encerrar posições e muitos tiveram enormes perdas, que a empresa disse que ira repor. Mas as sequelas já começam a aparecer: dados da CoinGlass mostraram mais de US$ 24 bilhões em saídas da Binance nos últimos sete dias.

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  • Explicando a queda do Bitcoin: o que são liquidações e alavancagem?

    Explicando a queda do Bitcoin: o que são liquidações e alavancagem?

    Em resumo

    • O Bitcoin caiu de US$ 121.000 para US$ 106.000 na sexta-feira (10) após Trump anunciar tarifas de 100% sobre a China, desencadeando US$ 19 bilhões em liquidações em 24 horas.
    • A queda atingiu mais fortemente os traders alavancados em exchanges centralizadas, com 1,6 milhão de posições liquidadas, já que o anúncio — após o fechamento do mercado — deixou as criptos como única saída para reação dos investidores.
    • A alavancagem amplifica ganhos e perdas em contratos futuros perpétuos, e quando o preço do Bitcoin oscila rapidamente, as exchanges forçam o fechamento de posições superalavancadas, criando cascatas de liquidação.

    O Bitcoin despencou repentinamente na sexta-feira (10) após o presidente Donald Trump anunciar uma tarifa de 100% sobre produtos da China, desencadeando o maior evento de liquidação da história do mercado cripto.

    Mas os investidores em pânico não foram os principais responsáveis pelos danos. Na verdade, o verdadeiro estrago foi sentido no mercado de derivativos de criptomoedas — onde traders fazem grandes apostas com fundos emprestados, chamados de alavancagem, e correm o risco de serem “rekt”, ou liquidados à força, quando tudo dá muito errado.

    Movimentos repentinos de preço, como o de sexta-feira ou a “Quarta-feira Negra” em 2021, são particularmente duros para traders que usam alavancagem para aumentar o risco — e o potencial retorno — de seus contratos futuros perpétuos, ou “perps”.

    “As pessoas que foram liquidadas não eram investidores de varejo,” disse Marcin Kazmierczak, cofundador da fornecedora de oráculos cripto RedStone, ao Decrypt. “Eram nativos de cripto e traders usando alavancagem em exchanges centralizadas. Foi doloroso, mas não foi um flush de varejo. Foi um banho de sangue da alavancagem.”

    Bitcoin despenca: o que aconteceu

    A queda repentina no preço do Bitcoin na sexta-feira é universalmente atribuída ao anúncio das tarifas de Trump, mas isso foi apenas o catalisador.

    O Bitcoin estava acima dos US$ 121.000 na manhã de sexta-feira, mas caiu para até US$ 106.000 à tarde, segundo o agregador de preços CoinGecko.

    Kazmierczak disse ao Decrypt que o momento do anúncio das tarifas proposto pelo presidente Donald Trump foi crucial para a forma como os mercados cripto reagiram. Isso porque a notícia começou a circular após o fechamento do pregão em Nova York.

    “Quando o presidente Donald Trump anunciou tarifas de 100% sobre a China por volta das 17h, horário do Leste, na sexta-feira, 10 de outubro, os mercados de cripto se tornaram a única saída para investidores globais expressarem seu choque,” disse ele.

    Foi esse choque inicial que levou à liquidação de US$ 19 bilhões em posições alavancadas no mercado cripto em apenas 24 horas. Alguns analistas estimam que os danos foram muito maiores — provavelmente mais de US$ 30 bilhões — e apontam para subnotificações de liquidações em exchanges centralizadas.

    Mesmo assim, com US$ 19 bilhões, esse foi o maior evento de liquidação em um único dia na história do mercado de criptomoedas — muito maior do que o ocorrido após o colapso da FTX de Sam Bankman-Fried em 2022 ou o crash induzido pela COVID em 2020.

    O motivo? A explosão recente do mercado de futuros perpétuos baseado em cripto.

    Como funcionam os “perps”

    Um contrato perpétuo é um pouco diferente das opções tradicionais com datas de vencimento. Os traders ainda os usam para apostar nos movimentos futuros de preço, usando posições compradas (longs) para apostar na alta e posições vendidas (shorts) para apostar na queda. Mas esse tipo de derivativo permite apostar no preço do Bitcoin, ou outros ativos, sem uma data de expiração.

    Mas isso não significa que os traders possam abrir um contrato perpétuo e mantê-lo indefinidamente sem custo.

    As exchanges usam taxas de financiamento (funding rates) para manter o preço do contrato próximo ao preço à vista do Bitcoin. Assim, quando muitos traders apostam que o preço do BTC vai subir, a taxa de financiamento fica positiva e os traders pagam uma pequena taxa àqueles que apostam na queda.

    Quando o preço à vista, ou atual, do Bitcoin sofre uma grande oscilação, pode forçar traders a liquidarem suas posições. E com alavancagem, o estrago pode ser severo.

    Alavancagem amplia perdas

    Quando os traders usam alavancagem, estão basicamente tomando dinheiro emprestado de uma exchange para aumentar o tamanho de sua posição. Assim, um trader que tem certeza de que o Bitcoin vai subir pode usar US$ 100 para abrir uma posição de US$ 1.000 com alavancagem de 10x fornecida por uma exchange.

    Se o Bitcoin subir apenas 5%, esse trader terá 50% de lucro no papel. Mas se o Bitcoin cair demais — o suficiente para eliminar os US$ 100 de margem usados para abrir o contrato — então a exchange forçará o fechamento da posição com uma liquidação.

    Liquidações ocorrem quando uma exchange fecha posições que entraram muito no vermelho. Investidores que operam com alavancagem podem receber chamadas de margem (margin calls), que são alertas de que a exchange pode precisar liquidar sua posição. Mas quando o preço muda drasticamente, os traders têm pouco tempo para adicionar mais margem e cobrir as perdas.

    Se os preços caem rápido o suficiente, podem desencadear uma cascata de liquidações. E foi exatamente isso que aconteceu na sexta-feira.

    “A queda relâmpago nos preços dos tokens fez os valores dos colaterais despencarem momentaneamente, desencadeando enormes cascatas de liquidação,” disse Kazmierczak. “Cerca de 1,6 milhão de traders viram suas posições evaporarem. Mesmo posições que poderiam ter sobrevivido a uma queda de preço mais gradual foram eliminadas em segundos à medida que os motores de liquidação das exchanges processavam as posições superalavancadas.”

    O Bitcoin está sendo negociado atualmente por cerca de US$ 115.000, uma alta de aproximadamente 8,5% desde a queda, o que reforça a visão de que os investidores continuam amplamente otimistas durante o que tem sido uma histórica corrida de alta.

    O problema? As negociações alavancadas não vão desaparecer; provavelmente só vão crescer com o aumento da popularidade de exchanges como a Hyperliquid, especializada em futuros perpétuos. No momento, há mais de US$ 75 bilhões em interesse aberto no mercado de futuros de Bitcoin.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fintech com aporte da Coinbase lança stablecoin de Real com 100% de lastro em títulos do governo

    Fintech com aporte da Coinbase lança stablecoin de Real com 100% de lastro em títulos do governo

    A fintech Crown anunciou nesta terça-feira (14) o início de sua operação no Brasil e o lançamento da BRLV, uma stablecoin atrelada ao real (BRL) e 100% lastreada em títulos do governo brasileiro. A companhia estreia com mais de R$ 200 milhões subscritos e chega ao mercado brasileiro impulsionada por uma rodada seed de US$ 8,1 milhões liderada por investidores de alto nível — entre eles, a Coinbase Ventures.

    “A BRLV é totalmente lastreada por títulos públicos do governo brasileiro, que é considerado um dos mais seguros e atrativos do mundo. No entanto, o acesso ao real ainda é um desafio para as instituições. Com a BRLV, estamos construindo uma infraestrutura financeira que permite às instituições acessarem a moeda de forma estratégica, com mecanismos integrados à conformidade regulatória e liquidez. Nossa estrutura permite compartilhar parte do rendimento das reservas — as LFTs — com parceiros institucionais”, afirma John Delaney, cofundador e CEO da Crown.

    O BRLV funciona da mesma forma que as populares stablecoins atreladas ao dólar americano, que ganharam destaque por viabilizar transações de alta velocidade, como pagamentos instantâneos e câmbio. Mas, além das características tradicionais de uma stablecoin, o BRLV é totalmente lastreado apenas por títulos do governo brasileiro — sem ativos de risco.

    Entre os investidores da Crown estão Framework Ventures, Valor Capital Group, Coinbase Ventures, Norte Ventures, Paxos e Ed Wible, cofundador do Nubank, que também integra o Conselho de Administração da Crown.

    O time de fundadores da Crown reúne experiência consolidada em fintechs, criptomoedas e finanças globais. John Delaney, cofundador e CEO, atua no mercado de cripto desde 2013. Foi COO da fintech Xerpa (adquirida pela Betterfly) e advogado de finanças internacionais no escritório Cleary Gottlieb. Já Vinicius Correa, cofundador e principal engenheiro, atuou como um dos primeiros desenvolvedores do Nubank antes de confundar a Pipo Saúde.  Alex Gorra, sócio-fundador e head de Ecossistema, foi sócio-gerente na Brainvest, com passagens por empresas como ARX, UBS, Rothschild e JP Morgan. Além disso, Bruno Passos assumiu recentemente o cargo de COO, após sete anos na Hashdex, onde liderou as áreas de operações, tecnologia, risco e compliance. André Lara Resende, um dos autores do Plano Real, integra o time como consultor estratégico.

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  • Projeto quer tornar lei ordem de Trump que permite Bitcoin em planos de aposentadoria

    Projeto quer tornar lei ordem de Trump que permite Bitcoin em planos de aposentadoria

    Um congressista republicano está pressionando para legalizar um decreto executivo recentemente assinado pelo presidente Donald Trump referente a planos de aposentadoria e ativos alternativos, em uma medida que pode pressionar ainda mais os provedores de planos 401(k) a abrirem as portas para o Bitcoin e outras criptomoedas.

    O deputado Troy Downing, um congressista novato que adotou as criptomoedas como um tema favorito este ano, apresentará um projeto de lei nesta terça-feira (14) que transformará em lei o decreto executivo de agosto do presidente Trump sobre criptomoedas e planos 401(k)s, confirmou um representante do parlamentar ao Decrypt.

    O projeto de lei de uma página, denominado Lei de Escolha de Investimento para Aposentadoria, simplesmente concederia ao decreto do presidente “a força e o efeito de lei”, de acordo com uma cópia da legislação vista pelo Decrypt. A notícia da introdução do projeto de lei foi noticiada inicialmente pelo site Politico.

    Leia também: Trump assina ordem que permite Bitcoin em planos de aposentadoria

    O decreto presidencial de Trump diz que os americanos que se preparam para a aposentadoria devem ter acesso a ativos alternativos, incluindo veículos de investimento expostos a criptomoedas, em situações em que um provedor de plano 401(k) “determinar que tal acesso oferece uma oportunidade apropriada” para aumentar o retorno sobre suas economias para a aposentadoria.

    O projeto de lei de Downing, se aprovado, tornaria essa demanda não apenas uma política do poder executivo, mas uma questão de lei federal.

    “Investimentos alternativos têm o potencial transformador de turbinar a segurança financeira de inúmeros americanos que poupam para a aposentadoria”, disse o congressista na terça-feira em um comunicado compartilhado com o Decrypt. “Aplaudo o presidente Trump por sua liderança na democratização das finanças e tenho orgulho de liderar o esforço no Congresso para codificar sua Lei Orgânica de Aposentadoria e consagrar essa medida para as gerações futuras.”

    Se o setor americano de poupança para aposentadoria, avaliado em US$ 25 trilhões, abrir suas portas para produtos com criptomoedas, analistas estimam que a medida poderá injetar bilhões de dólares na economia de ativos digitais.

    Atualmente, os ETFs de Bitcoin e Ethereum são os únicos ativos diretamente expostos a criptomoedas negociados em Wall Street. Mas essa situação está prestes a mudar em breve, com diversos produtos de altcoins e moedas meme negociados em bolsa, incluindo aqueles expostos à Solana e à Dogecoin, previstos para em breve obter a aprovação da SEC.

    Além disso, um número crescente de empresas de capital aberto começou a atrelar suas fortunas aos preços de diversas criptomoedas, investindo em enormes fundos de investimento em ativos digitais.

    Essas ações afiliadas a criptomoedas dispararam nos últimos meses, mas muitas também despencaram de forma espetacular.

    Apesar da atual trifeta de poder dos republicanos em Washington, há pouca garantia de que o projeto de lei de Downing se tornará lei. Um esforço semelhante para codificar uma ordem executiva assinada pelo presidente Trump para estabelecer uma reserva estratégica de Bitcoin está parado na Câmara desde março.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Criptomoeda dispara quase 200% mesmo em dia de queda do mercado; entenda por quê

    Criptomoeda dispara quase 200% mesmo em dia de queda do mercado; entenda por quê

    Enquanto o mercado de criptomoedas volta a sofrer nesta terça-feira (14) com temores sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China, um ativo bem fora do radar está chamando atenção com uma alta que chega a superar 190%: o Yei Finance.

    E todo esse movimento ocorre porque o token CLO, do protocolo Yei Finance, acaba de chegar a algumas das principais corretoras do mundo para negociação. Nesta manhã, a criptomoeda estreou para negociação na Binance e na KuCoin.

    No caso da Binance, foi anunciado ainda que, em comemoração a este lançamento, haverá um airdrop de token exclusivo para usuários elegíveis da Binance. “Os usuários elegíveis precisam usar Pontos Binance Alpha para reivindicar seu airdrop na Página de Eventos da Binance Alpha entre 14/10/2025 às 11:00 (UTC, ou 8h no Brasil) e 15/10/2025 às 11:00 (UTC)”, disse a corretora.

    A estreia em grandes corretoras costuma levar a grandes movimentações de preços dos tokens. Caso um projeto seja bem avaliado e investidores queiram participar, a tendência é de uma alta, enquanto em casos de plataformas ruins e sem boas avaliações, uma abertura de negociação faz o preço cair com investidores que entraram de forma privada se desfazendo.

    No caso do Yei Finance, o entusiasmo é visível. O gráfico no site do CoinGecko reforça que tão logo o token CLO começou a ser negociado nas grandes plataformas, o preço e o volume dispararam.

    Às 9h (horário de Brasília) desta terça, o ativo operava na casa de US$ 0,157, e duas horas depois já estava em US$ 0,329. O volume em 24h, por sua vez, saltou de US$ 7,9 milhões para US$ 16,5 milhões no mesmo período.

    Em sua máxima do dia (e máxima histórica), o CLO chegou a valer US$ 0,4606, enquanto o volume já passou de US$ 48 milhões no início da tarde. Por volta das 15h, o token negociava a US$ 0,4068, uma valorização de 194% em 24 horas.

    De acordo com dados da plataforma DeFiLlama, a Yei Finance já acumula mais de US$ 220 milhões em valor total bloqueado (TVL), com cerca de US$ 400 milhões em empréstimos ativos. O protocolo também registra receitas em 2025 de mais de US$ 3 milhões.

    O que é o Yei Finance?

    O Yei Finance é um novo protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) que vem chamando atenção no mercado por trazer uma proposta de empréstimos e rendimentos digitais em blockchain. Operando na Sei Network, a Yei oferece aos usuários a possibilidade de emprestar, tomar empréstimos e gerar renda passiva, tudo de forma automatizada e sem intermediários.

    Na prática, o protocolo funciona como uma espécie de “banco descentralizado”. Os usuários podem depositar ativos digitais para ganhar juros, ou solicitar empréstimos oferecendo outras criptomoedas como garantia. Tudo acontece de maneira não custodial, ou seja, os fundos permanecem sob controle do usuário, e as transações são gerenciadas por contratos inteligentes (smart contracts).

    Um dos diferenciais da Yei Finance é a estrutura de pools isolados, que separa os mercados de empréstimo por tipo de ativo e risco. Essa arquitetura reduz o impacto de eventos extremos, como liquidações forçadas ou quedas abruptas de preço, evitando o chamado “efeito dominó” comum em outros protocolos DeFi.

    Outro destaque é o suporte a flash loans — empréstimos instantâneos sem necessidade de garantia, desde que devolvidos no mesmo bloco. Essa função é muito usada por traders e arbitragistas que buscam lucrar com variações momentâneas de preço entre diferentes exchanges ou redes.

    O token CLO é o centro da economia do protocolo. Ele funciona como moeda de governança — permitindo que usuários votem em decisões sobre o futuro da plataforma — e também como mecanismo de recompensa e queima (burn), ajudando a equilibrar a oferta e a demanda do ativo.

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  • EUA tentam apreender R$ 77 bilhões em Bitcoin no maior cofisco da história do país

    EUA tentam apreender R$ 77 bilhões em Bitcoin no maior cofisco da história do país

    Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira que estão buscando a apreensão de 127.271 Bitcoins, atualmente avaliados em mais de US$ 14,2 bilhões (R$ 77 bilhões), na maior ação desse tipo na história do Departamento de Justiça.

    O Escritório do Procurador dos EUA para o Distrito Leste de Nova York e a Divisão de Segurança Nacional do Departamento apresentaram a denúncia civil de confisco contra Chen Zhi, fundador e presidente do Prince Holding Group, um conglomerado empresarial multinacional com sede no Camboja.

    O DOJ já tem a custódia dos Bitcoins. As autoridades federais alegaram nesta terça-feira (14) que Zhi liderava um esquema de fraude conhecido como “abate de porco” (pig butchering), que roubou bilhões de dólares de vítimas nos Estados Unidos e ao redor do mundo.

    Segundo a acusação, pessoas eram traficadas para complexos que funcionavam como “campos de trabalho forçado”, sendo obrigadas a operar os esquemas sob ameaça de violência.

    Os esquemas de “abate de porco” — originados na China — enganam as vítimas para que entreguem dinheiro após conquistarem sua confiança, geralmente por meio de perfis falsos em redes sociais e histórias comoventes. O nome vem da ideia de “engordar o porco antes do abate”, ou seja, ganhar a confiança da vítima antes de aplicar o golpe.

    “Conforme alegado, o réu dirigiu uma das maiores operações de fraude de investimento da história, alimentando uma indústria ilícita que está atingindo proporções epidêmicas”, disse o procurador Joseph Nocella Jr.

    “Os esquemas de investimento do Prince Group causaram bilhões de dólares em perdas e sofrimento incalculável às vítimas ao redor do mundo, inclusive aqui em Nova York, às custas de pessoas traficadas e forçadas a trabalhar contra a própria vontade”, acrescentou.

    Se condenado, Zhi pode pegar até 40 anos de prisão pelas acusações de conspiração para fraude eletrônica e conspiração para lavagem de dinheiro, segundo o DOJ. Ele ainda está foragido.

    A acusação também afirma que Zhi, cidadão da China, Camboja, Vanuatu, Santa Lúcia e Chipre, subornou policiais chineses para continuar operando o esquema.

    O dinheiro roubado das vítimas era usado para comprar Bitcoin e outras criptomoedas “limpas”, segundo a acusação.

    Também foi usado para financiar operações de mineração de criptomoedas no Laos, China e Texas. Em um determinado momento, uma das operações de mineração baseadas na China de Zhi era considerada a sexta maior operação de mineração de Bitcoin do mundo, segundo as autoridades.

    Pesquisas feitas no início deste ano mostraram que criminosos do México à Rússia usaram o mercado negro chinês para lavar bilhões em criptomoedas.

    Ari Redbord, chefe de políticas globais da TRM Labs, disse ao site Decrypt que, apesar da operação estar sediada no Camboja, havia “claramente uma dimensão chinesa” no caso.

    “Muitas dessas redes operam nas sombras de interesses comerciais chineses e dependem de infraestrutura financeira e empresas de fachada ligadas à China para lavar os lucros”, afirmou.

    “Combinando acusações criminais, sanções, ações do tipo 311 e confisco de bens, os EUA e seus aliados estão indo além de apenas identificar criminosos — estão desmantelando sistematicamente a estrutura financeira e logística que os sustenta”, acrescentou Redbord. “Isso não é um caso isolado. É parte de uma campanha mais ampla para derrubar todo o ecossistema — desde os operadores de golpes até as exchanges, transmissores de dinheiro e facilitadores que movimentam os fundos globalmente.”

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  • Por que apenas na Binance houve perda de paridade de stablecoin e altcoins zeradas?

    Por que apenas na Binance houve perda de paridade de stablecoin e altcoins zeradas?

    A liquidação do mercado de criptomoedas ocorrida no último final de semana, a maior da história do setor, teve um elemento específico: os preços de alguns ativos muito mais baixos na Binance, corretora com maior volume do mundo, do que em comparação com todas as principais exchanges globais. Agora, o mercado começa a analisar o que ocorreu e suspeitas de uma manipulação de alta escala começam a ganhar volume.

    Paridade do USDe na Binance

    O que parece ser central neste caso foi a perda da paridade na Binance da stablecoin USDe, criada pelo projeto Ethena Labs e que é a terceira maior do mercado. O preço do USDe chegou a cair para US$ 0,65 na Binance, enquanto na Curve, um mercado descentralizado com foco em stablecoins, a variação de preço foi até um piso de US$ 0,995, uma flutuação normal na rotina de negociação destes ativos. 

    O gráfico abaixo mostra essa flutuação da USDe na Curve e foi compartilhado por Guy Young, fundador da Ethena Labs:

    Young disse em seu perfil no X que em outras plataformas foram redimidos US$ 2 bilhões em USDe em menos de 24 horas no período do crash e não houve nenhum problema no processo ou perda de paridade.

    O que ocorreu, na visão de Young, é que a Binance fixa as cotações usando o seu próprio livro de ordens interno e não um sistema de oráculos que busca os dados dos principais pools de liquidez do mercado.

    “A discrepância severa de preço foi isolada a um único local que referenciava o índice do oráculo no seu próprio livro de ordens, não no maior pool de liquidez, e estava enfrentando problemas de depósito e retirada durante o evento, o que não permitiu que os market makers fechassem o ciclo”, disse Guy Young.

    Ataque coordenado na Binance?

    O argumento para um ataque coordenado foi elaborado pelo trader Elon Trades no X. Ele apontou que o ataque usou uma brecha do sistema de Conta Unificada da Binance, que permitia que traders usassem ativos como USDe, wBETH e BNSOL como garantia.

    Como também ressaltou Guy Young, fundador da Ethena Labs, Elon Trades apontou que o risco estava no fato de que “em vez de preços de oráculos ou de resgate, a Binance avaliava esses ativos usando seu próprio mercado à vista — uma vulnerabilidade grave”.

    Ao que parece, a própria Binance entendeu que o sistema era problemático, já que anunciou no dia 6 de outubro uma correção para mudar para precificação baseada em oráculos, mas a implantação só ocorreria em 14 de outubro, deixando uma janela de 8 dias.

    Trades entende que atores sofisticados manipularam os livros de ordens da Binance, despejando cerca de US$ 60 a US$ 90 milhões em USDe, fazendo seu preço cair para US$ 0,65 (só na Binance, enquanto permanecia US$ 1 nas outras corretoras).

    “Como a Conta Unificada marcava as garantias pelos preços internos, isso apagou instantaneamente o valor da margem e desencadeou liquidações forçadas entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. Então, a manchete da tarifa de 100% de Trump para a China caiu, ampliando o pânico e a pressão sobre a liquidez”, disse.

    Para fechar sua tese de foi um ataque coordenado, Trades aponta que no mesmo dia, novas carteiras na Hyperliquid abriram US$ 1,1 bilhão em posições vendidas de BTC/ETH, financiadas por US$ 110 milhões em USDC provenientes de fontes ligadas à Arbitrum.

    Enquanto a cascata da Binance acontecia, BTC e ETH despencaram, e essas posições geraram US$ 192 milhões em lucro antes de serem fechadas no fundo do mercado.

    “Tempo, precisão e caminhos de financiamento sugerem coordenação.”

    Altcoins que foram à zero somente na Binance

    Mas não foi apenas a stablecoin da Ethena que caiu muito mais na Binance do que em outros lugares. Diversas altcoins caíram com muito mais força na corretora do que em suas concorrentes. Tokens como Cosmos, IoTeX, e Enjin viram sua cotação chegar a zero na Binance, enquanto que em concorrentes essas quedas ficaram em uma faixa de 46% a 64%.

    Para Elon Trades, a perda de paridade do USDe cortou instantaneamente o valor das garantias para quem usava esse ativo na Conta Unificada da Binance. “Essas chamadas de margem desencadearam uma segunda onda de liquidações, que não é visível nos gráficos de preço como uma nova queda, mas aparece como vendas forçadas e contas quebradas exatamente no fundo ou logo depois”, disse Trades.

    Arthur Hayes, ex-CEO da BitMEX e trader reconhecido, comentou no X que a liquidação automática de garantias em posições cruzadas nas grandes exchanges centralizadas (CEXs) foi o principal motivo pelo qual muitas altcoins sofreram quedas tão bruscas durante o movimento de baixa. Para ele, esse movimento eliminou muitos “stink bidders” — compradores que apostavam em preços baixos — e que dificilmente voltarão a ver esses níveis tão depressa em altcoins de alta qualidade.

    Leia também: Entenda o banho de sangue que atingiu as criptomoedas nesta semana

    Analista aponta suspeita de má prática da Binance

    Além das explicações técnicas sobre o crash, surgem também suspeitas de que a Binance teria agido de forma controversa durante o episódio. Gean Pierre da Matta, especialista em mercado cripto, levantou um ponto polêmico no X:

    “As exchanges de cripto usam market makers (empresas que fornecem liquidez para os pares de negociação). A Binance, por exemplo, trabalha com a Wintermute, uma firma frequentemente suspeita de orquestrar manipulações de mercado.”

    Segundo Matta, o que teria acontecido é que “os market makers desligaram seus bots de liquidez” exatamente no momento do crash. Isso deixou as altcoins “sem ordens de compra, enquanto stop losses foram acionados — e, ‘coincidentemente’, a Binance congelou, impedindo que qualquer um comprasse”. Ele reforça que essas ordens de compra teriam ajudado a “absorver a pressão vendedora e fornecer liquidez durante a queda”.

    Ainda mais intrigante, Matta aponta que “parece algo altamente coordenado, especialmente considerando que, pouco antes, a Wintermute transferiu US$ 700 milhões para a Binance”.

    Para ele, fica a dúvida: “Você realmente acha que a Binance não tem a tecnologia para lidar com um crash desse tamanho sem congelar? Nenhuma outra grande exchange parou.”

    E finaliza: “A grande questão é: por que a Binance congelou?”

    Binance se explica e anuncia mudanças

    A corretora de criptomoedas Binance já começou a se pronunciar sobre os fatos ocorridos. A empresa informou que pagou US$ 283 milhões (cerca de R$ 1,57 bilhão) aos seus usuários após três ativos da Binance Earn perderem a vinculação em relação ao preço pretendido após a forte queda do mercado cripto na sexta-feira (10).

    No sábado, Yi He, cofundadora e diretora de atendimento ao cliente da Binance, pediu desculpas aos usuários em uma postagem no X por conta da perde de paridade dos preços de três ativos da Binance Earn: a stablecoin USDe da Ethena, o token de staking líquido Solana BNSOL, emitido pela Binance, e o token de staking líquido Wrapped Beacon, WBETH.

    A corretora afirma que a compensação foi para usuários de futuros, margem e empréstimos que possuíam USDE, BNSOL ou WBETH como garantia e foram impactados entre 21h36 e 22h16 UTC (18h36 e 19h16 no Brasil), além de usuários com perdas verificadas em transferências internas/resgates de Earn. Apesar dos problemas na Binance, os ativos não sofreram desvinculação tão significativa em outras plataformas.

    Em outro anúncio, a Binance detalhou as mudanças que fará nos mercados afetados para se proteger contra futuras desvinculações, adicionando os preços de resgate dos ativos às ponderações do índice para estabilizar oscilações futuras e estabelecendo um piso de preço suave no índice de referência para USDe.

    Por fim, a corretora explicou outros movimentos extremos de preço em tokens como IOTX e ATOM, este último chegando a cair abaixo de US$ 0,01 na Binance antes de se recuperar para seu preço atual em torno de US$ 3,50.

    “Ordens limitadas históricas (algumas datando de anos anteriores, até 2019, por exemplo, IOTX e ATOM) permaneceram abertas na plataforma”, escreveu a Binance. “Durante a liquidação extrema do mercado e a ausência de ordens de compra, ordens de venda continuam a ser executadas contra essas ordens limite de longa data, levando os preços dos tokens a uma queda acentuada e momentânea.”

    A Binance também afirmou que o par de negociação IOTX/USDT exibiu um valor de US$ 0, porque o site da corretora não exibia casas decimais suficientes, e planeja corrigir esse problema de exibição.

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  • Vencedor do Nobel chama criptomoedas de “a melhor prova” de que o dinheiro é virtual

    Vencedor do Nobel chama criptomoedas de “a melhor prova” de que o dinheiro é virtual

    Um conto escrito pelo romancista ganhador do Prêmio Nobel László Krasznahorkai chama as criptomoedas de “a melhor prova” de que o dinheiro é virtual.

    Na semana passada, a Academia Sueca concedeu ao romancista húngaro o Prêmio Nobel de Literatura de 2025.

    Krasznahorkai recebeu a homenagem pelo que o comitê chamou de “uma obra convincente e visionária que, em meio ao terror apocalíptico, reafirma o poder da arte”.

    A referência inesperada às criptomoedas em sua obra chamou a atenção da comunidade de ativos digitais.

    A referência às criptomoedas aparece em um de seus contos recentes, “Um Anjo Passado Acima de Nós”, que foi traduzido para o inglês e publicado na The Yale Review em fevereiro. O conto retrata um soldado se dirigindo a um camarada imóvel como se ele ainda estivesse ouvindo sua discussão sobre criptomoedas, blockchain e crenças.

    A história começa em uma trincheira ucraniana destruída, onde os dois jazem feridos após uma saraivada de mísseis atingir seu local.

    O monólogo sobre criptomoedas começa com uma meditação sobre dinheiro.

    O soldado diz que “o dinheiro há muito tempo é virtual; hoje em dia, a melhor prova disso são as criptomoedas”. Ele acrescenta: “Não é difícil prever que as criptomoedas serão importantes para nossas sociedades. Hoje já sabemos disso, então não é uma afirmação absurda; a verdadeira questão é como fazê-lo bem”.

    Muitas pessoas “acham que entusiasmo é suficiente, mas não, muito conhecimento é necessário, e esse conhecimento requer uma visão mais ampla, porque é preciso saber o que é criptomoeda e o que não é, para que serve ou não”, continua o soldado fictício.

    O que começou como uma conversa sobre “conhecimento” se transformou em profecia: para entender as criptomoedas, diz o soldado, “você precisa de uma visão geral criteriosa, tudo bem, mas também precisa de uma visão”.

    A partir daí, o sermão se aprofunda, com o soldado insistindo que blockchain é “uma das maiores invenções da história recente”.

    “Criptomoedas, na minha opinião — e aqui ele aponta para si mesmo — são sobre inovação. Criptomoedas, juntamente com o blockchain, são um modelo operacional que possibilita certas qualidades, como autenticidade, uniformidade, identificabilidade e uma tremenda flexibilidade ou, se preferir, extraterritorialidade”, diz ele.

    O sistema atual “tem limitações físicas”, continua o soldado, acrescentando que, à medida que “diferentes tipos de criptomoedas surgirem e se tornarem mais difundidos, serão fortalecidos por uma utilidade que permeia a sociedade”.

    Esses fatores tornariam “as criptomoedas ainda mais confiáveis, cada vez mais inseridas na sociedade global”, argumenta o soldado.

    À medida que “explosões mais fortes além da trincheira onde se encontravam” surgem, ele muda de posição e fez uma pausa, firmando o tom.

    “Então, que seja criptomoeda”, diz ele, “não importa como você a chame, dinheiro é uma questão de fé”.

    A ideia fica clara, “à medida que testemunhamos o nascimento do mundo das criptomoedas”, diz o soldado, acrescentando que “no futuro, o capital e o valor serão baseados em ações — o modelo já existe nas criptomoedas”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Queda das criptomoedas não significa que o bear market chegou, dizem especialistas

    Queda das criptomoedas não significa que o bear market chegou, dizem especialistas

    No último fim de semana, o mercado de criptomoedas viveu um dos episódios mais violentos de sua história. Em questão de horas, mais de US$ 19 bilhões em posições foram liquidados, o Bitcoin despencou para perto dos US$ 100 mil e o valor total do setor chegou a encolher em mais de US$ 1 trilhão.

    O movimento, descrito por analistas como um verdadeiro “banho de sangue”, foi deflagrado por tensões comerciais entre Estados Unidos e China e amplificado por um mercado extremamente alavancado e com baixa liquidez em algumas exchanges. Agora, investidores tentam entender se o choque foi apenas um evento pontual ou o início de um ciclo mais prolongado de correção, ou mesmo um bear market.

    Segundo Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, o que ocorreu no dia 10 de outubro foi “um evento fora da curva”. Ela explica que as declarações do presidente Donald Trump sobre novas tarifas comerciais serviram de gatilho para uma onda de liquidações em cadeia.

    “Em questão de minutos, bilhões foram liquidados. Foi um daqueles eventos pontuais que acabam ganhando proporções enormes. Parte da reação do mercado foi amplificada por alta alavancagem e livros de ofertas rasos em algumas exchanges, o que produziu um dos crashes mais violentos da história do mercado cripto”, afirma.

    Leia também: Entenda o banho de sangue que atingiu as criptomoedas

    De acordo com Ana, o impacto foi real, mas isso não significa que o setor tenha entrado em um novo ciclo de baixa. “Ainda não dá pra cravar que entramos num bear market prolongado. Os fundamentos das criptos mais sólidas, aquelas com adoção real, utilidade e interesse institucional, seguem intactos”, diz.

    Queda pontual ou início de ciclo de baixa?

    A visão é compartilhada pelo time de Research do Mercado Bitcoin, que considera o episódio um movimento técnico de desalavancagem, e não o início de um bear market. “Nos próximos dias, o mercado deve seguir em um movimento de recuperação gradual, após o ‘flash crash’ provocado pelo aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China”, diz a equipe, que vê sinais de estabilização à medida que o temor de uma guerra comercial perde força.

    “O principal fator que gerou a queda — o temor de uma nova guerra comercial — começa a perder força, já que ambos os países voltaram a sinalizar disposição ao diálogo.”

    Mesmo assim, o MB alerta que o cenário continuará volátil e sensível a qualquer nova declaração vinda de Washington ou Pequim. O mercado, ressaltam os analistas, opera sem muitos dados econômicos recentes em função do shutdown do governo norte-americano, o que aumenta o peso de notícias políticas sobre os preços. Ainda assim, eles acreditam que o episódio foi pontual.

    “Tivemos uma desalavancagem intensa e uma queda abrupta, mas, ao ampliarmos o horizonte, vemos entradas robustas nos ETFs americanos no início de outubro, reforçando a tese do Uptober”, afirmam. O time acrescenta que grandes instituições, incluindo a BlackRock, aproveitaram a correção para acumular Bitcoin quando o ativo chegou a cair para US$ 105 mil, o que indica que ainda há demanda forte por criptoativos.

    Já a equipe de análise da Bitfinex confirma a magnitude do movimento: após atingir US$ 126 mil na semana anterior, o Bitcoin chegou a cair brevemente abaixo de US$ 103 mil, acumulando uma desvalorização de 18%. O Ether também recuou de US$ 4.750 para US$ 3.500, enquanto diversas altcoins despencaram mais de 80%. “Foi o maior evento de liquidação da história do mercado cripto em valor nominal, superando até os recordes registrados durante a crise da COVID e o colapso da FTX”, diz o relatório.

    Leia também: Alguém lucrou R$ 480 milhões apostando na queda do Bitcoin antes do anúncio de Trump

    Para a Bitfinex, o gatilho foi uma onda de vendas à vista após o aumento das tensões comerciais, que provocou um desequilíbrio entre oferta e demanda nas principais exchanges de até 2,5 vezes. Assim que as notícias sobre novas tarifas foram divulgadas, os contratos futuros ampliaram a pressão vendedora, enquanto dados técnicos mostravam predominância de ordens de venda tanto no mercado à vista quanto no de contratos perpétuos.

    Apesar do pânico, a análise da corretora indica que quedas tão bruscas costumam ser seguidas por movimentos de recuperação técnica, conforme a volatilidade diminui e o excesso de alavancagem é eliminado. “Para o Bitcoin, voltar a se firmar acima de US$ 110 mil seria um sinal de estabilização e poderia abrir caminho para uma recuperação até a faixa dos US$ 117 mil–US$ 120 mil. Caso contrário, o ativo pode retestar o patamar dos US$ 100 mil”, apontam os analistas.

    Nesta segunda-feira (13) à tarde, o Bitcoin operava em torno de US$ 114.600, uma leve alta em relação ao dia anterior e tentando voltar a encostar nos US$ 120 mil.

    Cenário econômico incerto

    O contexto macroeconômico também desempenha papel importante na recuperação do mercado. A ata mais recente do Federal Reserve mostrou divisões internas sobre o ritmo e a intensidade dos próximos cortes de juros nos Estados Unidos. Enquanto parte do comitê defende medidas de estímulo para conter a desaceleração do emprego, outros membros temem que o progresso no combate à inflação tenha parado e alertam contra cortes precipitados.

    Esse impasse, somado ao shutdown do governo e à falta de novos dados oficiais, cria um ambiente de incerteza que torna o mercado cripto ainda mais suscetível a rumores e declarações políticas.

    Apesar disso, analistas destacam que os fundamentos macro continuam positivos. A expectativa de novos cortes de juros até o fim do ano pode redirecionar capital de renda fixa para ativos de maior retorno, como o Bitcoin e outras criptomoedas. Além disso, há perspectivas regulatórias favoráveis, incluindo a possível aprovação de ETFs de altcoins ainda em 2025, o que tende a fortalecer a confiança institucional.

    No curto prazo, a maior incerteza é se o Bitcoin conseguirá se manter acima dos US$ 110 mil, patamar considerado chave para indicar estabilização e retomada. Se o movimento se consolidar, há espaço para recuperação até a região dos US$ 120 mil. Caso contrário, o mercado pode testar novamente os US$ 100 mil antes de encontrar suporte mais firme. Ainda assim, os especialistas ouvidos são unânimes em afirmar que o episódio foi amplamente técnico e que os fundamentos do setor permanecem sólidos.

    Em resumo, o mercado de criptomoedas passa por uma fase de reequilíbrio. A liquidação em massa eliminou parte da alavancagem excessiva, criando condições para uma retomada mais saudável. A volatilidade deve continuar alta, mas os sinais de recuperação, o interesse institucional e o contexto macroeconômico favorável sugerem que o episódio foi apenas um tropeço em um ciclo ainda predominantemente positivo.

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