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  • Como se proteger e ganhar dinheiro com criptomoedas durante crises

    Como se proteger e ganhar dinheiro com criptomoedas durante crises

    Em momentos de crise e instabilidade econômica, o investidor de criptomoedas precisa, acima de tudo, aprender a se defender. Isso não significa abrir mão de oportunidades de lucro — mas, como destaca Pedro Fontes, analista de criptoativos do MB | Mercado Bitcoin, é preciso reconhecer que acertar a mão em estratégias lucrativas em tempos turbulentos é raro e a prioridade deve ser proteger o portfólio.

    A primeira linha de defesa: Bitcoin, stablecoins e ouro tokenizado

    A melhor forma de enfrentar períodos conturbados é com uma postura defensiva. Para isso, Fontes recomenda manter uma exposição maior em Bitcoin, fazer algum nível de caixa com stablecoins e, se possível, adicionar uma fatia em ouro tokenizado.

    “No mercado de criptomoedas, é possível montar uma estratégia defensiva com stablecoins, Bitcoin e ouro. Essa combinação ajuda a blindar o portfólio contra choques mais bruscos”, explicou o analista ao Portal do Bitcoin.

    Fontes destaca que o mais importante em qualquer crise é entender qual é a fonte da instabilidade. No cenário atual, por exemplo, grande parte da tensão vem das tarifas comerciais — especialmente em relação à postura do presidente dos EUA, Donald Trump.

    “Sempre que houver anúncios ligados a esse tema, é hora de adotar uma postura mais conservadora, com foco em Bitcoin e ouro”, afirma.

    Bitcoin e criptomoedas

    Durante a crise, acompanhar o movimento do Bitcoin é fundamental. A dominância da principal criptomoeda do mercado serve como termômetro para identificar momentos de alívio ou tensão.

    Se o Bitcoin começa a cair e sua dominância também recua, isso pode indicar que o mercado está ganhando confiança — e que as altcoins podem performar melhor. Nesse caso, reentrar em ativos como Ethereum e Solana pode ser uma boa jogada.

    “Já no momento em que houve uma alívio nessa fonte de tensão, como foi no caso do presidente Trump de voltar a tarifar os países em 10% por 90 dias, exceto a China, você teve um alívio, e isso se refletiu em uma queda da dominância do Bitcoin e as altcoins performaram melhor. Então seria uma boa hora para ter comprado”, explica.

    Estratégias para curto e longo prazo

    O analista afirma que para quem opera no curtíssimo prazo, a dica é ficar de olho nas fontes de tensão e nas variações de dominância do Bitcoin. Já quem tem uma abordagem mais de longo prazo deve esperar por mudanças mais estruturais, como uma definição sobre tarifas ou acordos comerciais.

    “O investidor que não consegue acompanhar o mercado diariamente deve manter uma postura mais passiva e defensiva. A hora de voltar a se expor a altcoins será quando houver sinais claros de melhora no cenário macroeconômico”, orienta Fontes.

    Isso, obviamente, é pensando em reações mais rápidas para lucrar em meio a instabilidades. Agora, de forma geral, o mais importante é se defender nesse período instável e realocar mais em altcoins à medida em que tenha alguma notícia positiva que muda muito essa fonte de instabilidade, como por exemplo, a confirmação que as tarifas vão ser menores ou que os países conseguiram negociar com Trump.

    Em resumo, Pedro Fontes diz que lucros durante crises são possíveis, mas exigem leitura de mercado, disciplina e — principalmente — timing. Para a maioria dos investidores, a melhor estratégia nesses momentos é proteger o patrimônio com ativos mais resilientes e só assumir riscos maiores quando houver sinais claros de estabilidade. “O mais importante agora é blindar o portfólio”.

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  • Polícia prende grupo que usou IA para roubar US$ 21 milhões em criptomoedas

    Polícia prende grupo que usou IA para roubar US$ 21 milhões em criptomoedas

    A polícia espanhola prendeu seis pessoas como parte de uma operação de dois anos para desmantelar uma quadrilha de golpes com investimentos em criptomoedas que usava inteligência artificial para enganar 208 vítimas e arrecadar mais de € 19 milhões (US$ 21,5 milhões).

    A operação teve início há dois anos, quando um homem da cidade de Granada procurou a polícia após perder € 624 mil (mais de US$ 700 mil), informou a Polícia Nacional da Espanha.

    As autoridades disseram que os criminosos usavam vídeos realistas de celebridades, gerados com inteligência artificial, para convencer potenciais investidores a entregar dinheiro.

    Para manter o golpe funcionando, o grupo dizia às vítimas que, para desbloquear o investimento inicial, era necessário injetar ainda mais dinheiro no esquema — que prometia altos retornos por meio de aplicações em criptoativos.

    A polícia espanhola não informou quais criptomoedas eram utilizadas no golpe, mas fez um alerta geral ao público sobre os riscos de investir em ativos digitais.

    “A Polícia Nacional e a Guarda Civil lembram aos cidadãos a importância de ter extrema cautela diante de ofertas de investimento que prometem altos lucros e nenhum risco”, diz o comunicado da polícia.

    “Em particular, fiquem atentos ao uso fraudulento de inteligência artificial para gerar anúncios nos quais supostas personalidades conhecidas recomendam investir em plataformas não regulamentadas.”

    O líder da quadrilha foi capturado antes de fugir para Dubai, segundo os policiais, que acrescentaram que os seis suspeitos presos têm entre 34 e 57 anos. A polícia não informou se conseguiu recuperar os fundos perdidos.

    Os suspeitos foram acusados de fraude, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos, e a investigação ainda está em andamento.

    Usar celebridades para enganar investidores em golpes com criptomoedas não é novidade — há anos golpistas criam contas falsas com vídeos forjados de pessoas famosas prometendo altos retornos como parte de esquemas online.

    Nos últimos anos, também aumentaram os casos de contas de celebridades invadidas nas redes sociais e usadas para promover esquemas de pump and dump com memecoins. Nesta semana, por exemplo, o lendário guitarrista do Guns N’ Roses, Slash, deixou a plataforma X após ter sua conta hackeada e usada para divulgar um golpe desse tipo.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Entenda por que a Solana está investindo pesado em Washington

    Entenda por que a Solana está investindo pesado em Washington

    Quando a Solana foi lançada em 2020, seu objetivo era dominar as finanças descentralizadas (DeFi). Agora, cinco anos e mais de oito bilhões de transações depois, os apoiadores da chamada “assassina do Ethereum” assumiram uma missão bem mais ambiciosa: conquistar os corredores do Congresso dos Estados Unidos.

    No entanto, defender a Solana em Washington — onde o DeFi ainda sofre com a associação a lavadores de dinheiro e hackers, apesar da crescente aceitação das criptomoedas — não será tarefa fácil.

    É aí que entra o Solana Policy Institute.

    Fundado em março, o braço político da segunda maior rede de primeira camada em valor total bloqueado tem como objetivo representar os muitos desenvolvedores e fundadores pseudônimos que constroem na Solana e em outras blockchains dentro do vasto setor de DeFi.

    O termo DeFi abrange uma ampla gama de serviços financeiros autônomos impulsionados por criptomoedas, que não exigem intermediários centralizados como bancos.

    A organização sem fins lucrativos será liderada pela presidente Kristin Smith — atual CEO da Blockchain Association — e pelo CEO Miller Whitehouse-Levine, ex-diretor do DeFi Education Fund. Ambos são lobistas de destaque, fluentes tanto na linguagem de Washington quanto no jargão das criptos.

    Juntos, eles pretendem reformar a reputação obscura do setor DeFi e garantir que o tema permaneça em alta entre os formuladores de políticas públicas.

    “Muita coisa acontece no mundo, e o Congresso precisa responder ao que está acontecendo”, disse Whitehouse-Levine ao Decrypt.

    “Queremos garantir que aqueles que atuam em políticas públicas em D.C. — e todos que defendem seus interesses por lá — estejam cientes de todas as coisas incríveis acontecendo na Solana e das possibilidades de desenvolvimento on-chain”, completou.

    O SPI planeja organizar uma série de “fly-ins”, nos quais desenvolvedores, fundadores e outros construtores serão levados diretamente ao Capitólio para educar parlamentares, segundo Whitehouse-Levine.

    Esses encontros representam um aumento significativo na presença da rede de primeira camada em Washington. Durante anos, defensores da Solana e de outras principais blockchains se reuniram mensalmente por chamadas telefônicas para discutir políticas de DeFi, contou Whitehouse-Levine. No entanto, esses esforços nem sempre resultaram em convites para dialogar diretamente com legisladores.

    “Não há substituto para as pessoas que realmente constroem essas coisas irem até Washington, explicarem aos parlamentares o que estão tentando fazer e mostrarem a eles seus projetos”, afirmou.

    Ainda não está claro como o SPI pretende financiar essa campanha educacional. Whitehouse-Levine não revelou quanto dinheiro há nos cofres do instituto nem quem são os financiadores.

    Uma fonte familiarizada com o assunto disse ao Decrypt que o instituto pretende anunciar em breve uma grande rodada de financiamento.

    Enquanto isso, três fontes do ecossistema Solana disseram à publicação Unchained, na sexta-feira, que entendem que a organização é financiada pela própria Solana Foundation.

    O Solana Policy Institute não é oficialmente associado à Solana Foundation — sediada na Suíça — que apoia a adoção e o crescimento da rede Solana. No entanto, suas missões são amplamente alinhadas.

    A Solana Foundation não respondeu aos repetidos pedidos de comentário do Decrypt sobre o assunto.

    A crescente aceitação das criptos em Washington

    A fundação do SPI ocorre poucos meses após lobistas do setor ajudarem a eleger o Congresso e a administração mais pró-cripto da história dos EUA, acelerando os esforços da indústria para suavizar o estigma em torno dos ativos digitais no país.

    Mas mesmo com legisladores apoiando amplamente empresas da Web3 sob o comando do presidente Donald Trump, alguns ainda mantêm os projetos de finanças descentralizadas à distância. Fundadores pseudônimos, criadores de memecoins e “super coders sombrios” geralmente não possuem a experiência política que seus equivalentes corporativos — das exchanges centralizadas — dominam com maestria para promover seus interesses no Capitólio.

    Além disso, esses projetos investem muito menos em conquistar reguladores e legisladores. Em 2024, gigantes corporativos como Coinbase, Ripple Labs e a gestora Andreessen Horowitz lideraram as doações para o super PAC pró-cripto Fairshake, destinando juntos mais de US$ 150 milhões ao grupo, segundo dados do OpenSecrets.

    Enquanto isso, doadores ligados à Solana — 20ª maior doadora do PAC e uma das principais representantes do setor de DeFi — contribuíram com apenas US$ 25 mil no ano passado, mostram os mesmos dados.

    Esses fatores podem ter mantido líderes do DeFi fora de salas importantes de tomada de decisão. Em março, a administração Trump recebeu mais de uma dúzia de líderes de empresas de cripto em sua Cúpula inaugural sobre Criptomoedas, em Washington. Apenas alguns dos cerca de vinte convidados representavam projetos de DeFi.

    Ainda assim, Whitehouse-Levine está confiante de que o Solana Policy Institute, sob a liderança de especialistas como Smith — incluída na lista 40 Under 40 da revista Fortune e considerada uma das principais lobistas em atuação pelo site The Hill — ajudará o DeFi a entrar em mais conversas no Congresso.

    “Ela é um ícone na formulação de políticas para cripto e… na minha opinião, a base dos esforços da indústria ao longo dos últimos oito anos”, afirmou.

    Reformando o ‘cassino de memecoins’

    Mas a reputação da Solana não é tão refinada quanto a de Smith.

    Fundada em 2020, a rede atraiu uma base crescente de usuários ao longo do último ano, em parte, por meio de seu chamado “cassino de memecoins” — um dos lugares mais baratos e fáceis para lançar um token que pode disparar e despencar com a mesma rapidez.

    É também um espaço sem muitas regras, onde pessoas fingem a própria morte ou ateiam fogo ao próprio corpo para impulsionar tokens sem utilidade, enquanto chefes de Estado podem aplicar golpes em investidores desavisados por meio das redes sociais.

    Esse tipo de comportamento representa um grande risco para a capacidade da plataforma de se conectar com reguladores e legisladores. No entanto, Whitehouse-Levine acredita que boas políticas públicas podem reduzir o impacto desses episódios e ajudar a reformar a imagem do ecossistema.

    “Antes de mais nada, não dá pra ter gente se incendiando”, disse ao Decrypt. “É surreal que estejamos dizendo isso em voz alta.”

    “Houve várias febres especulativas na história das criptomoedas, e na medida em que uma estrutura regulatória clara pode ajudar a conter isso, é do interesse de todos”, acrescentou Whitehouse-Levine.

    Para aprovar esse tipo de legislação, é fundamental que desenvolvedores e legisladores se esforcem para se entender — com a ajuda de intermediários como Whitehouse-Levine, Smith e outros especialistas em políticas públicas, disse Amanda Tuminelli, diretora do DeFi Education Fund, que trabalhará em estreita colaboração com o SPI em iniciativas de políticas voltadas ao DeFi.

    “Estamos todos tentando nos conectar diretamente com os desenvolvedores e servir de ponte entre os desenvolvedores de DeFi e o Congresso”, afirmou Tuminelli.

    “É muito importante termos leis claras aprovadas enquanto isso ainda é possível e enquanto o Congresso parece estar disposto a isso”, ela disse, acrescentando que tem observado um aumento nos últimos meses no número de reuniões entre reguladores de valores mobiliários e parlamentares sobre temas que impactam os desenvolvedores de DeFi.

    “Acho que as pessoas estão percebendo essa oportunidade e investindo recursos nela”, concluiu.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Empresa dizia usar IA mas trabalho era feito por humanos nas Filipinas

    Empresa dizia usar IA mas trabalho era feito por humanos nas Filipinas

    Um fundador de empresa de tecnologia que arrecadou mais de US$ 40 milhões promovendo um aplicativo de compras com IA de ponta foi acusado de fraude nos EUA, após ser revelado que a “IA” que alimentava o app, na verdade, era um call center com trabalhadores humanos nas Filipinas.

    Albert Saniger, de 35 anos, fundador e ex-CEO da empresa “nate”, supostamente enganou investidores ao afirmar que o aplicativo de e-commerce da empresa utilizava uma IA proprietária para automatizar compras online.

    “Albert Saniger enganou os investidores ao explorar a promessa e o apelo da tecnologia de IA para construir uma narrativa falsa sobre uma inovação que nunca existiu”, disse Matthew Podolsky, procurador interino do Distrito Sul de Nova York.

    “Esse tipo de engano não apenas vitimiza investidores inocentes, mas também desvia capital de startups legítimas, gera ceticismo sobre avanços reais e, no fim das contas, atrasa o progresso do desenvolvimento da IA.”

    Lançado por volta de 2018, o nate se promovia como um carrinho de compras universal, oferecendo aos usuários uma experiência de checkout com um único toque em qualquer site de comércio eletrônico.

    Saniger dizia aos investidores que a tecnologia do nate era capaz de preencher automaticamente os dados de envio, selecionar tamanhos e concluir compras sem intervenção humana.

    Por exemplo, se um usuário encontrasse um par de tênis online, ele poderia abrir o aplicativo nate, tocar em “comprar”, e o app alegava cuidar do restante — desde selecionar o tamanho até inserir os dados de pagamento e envio, tudo supostamente usando IA.

    Mas, assim como os dispositivos de testes sanguíneos da Theranos, de Elizabeth Holmes, isso não funcionava, e a “IA” não conseguia lidar com a maioria das transações.

    Em vez disso, o nate recorreu discretamente a pessoas reais e contratou um call center nas Filipinas para simular a automação que os usuários acreditavam estar acontecendo nos bastidores.

    Saniger foi acusado de um crime de fraude em valores mobiliários e um de fraude eletrônica, ambos com pena máxima de 20 anos de prisão. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) também entrou com uma ação civil paralela.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Memecoin de Trump vai bombar ou desabar após desbloqueio de 40 milhões de tokens?

    Memecoin de Trump vai bombar ou desabar após desbloqueio de 40 milhões de tokens?

    A memecoin do presidente americano Donald Trump, baseada em Solana, está se aproximando rapidamente do seu primeiro desbloqueio de tokens, com a equipe do projeto pronta para receber cerca de 40 milhões de Official Trump (TRUMP) na próxima sexta-feira (18).

    Com base no preço atual do TRUMP, cerca de US$ 320 milhões em tokens chegarão ao mercado em 18 de abril, de acordo com a plataforma de análise de criptomoedas Tokenomist. A partir daí, cerca de US$ 4 milhões em TRUMP serão desbloqueados por dia até o próximo evento de desbloqueio do projeto em julho.

    Como esse primeiro desbloqueio impactará o preço da criptomoeda oficial do presidente?

    Com o aumento de 20% na oferta circulante de TRUMP, as pessoas ficarão mais inclinadas a vender, de acordo com Sidney Powell, cofundador e CEO da Maple Finance, empresa de empréstimos DeFi.

    Ele disse ao Decrypt na sexta-feira (11) que os desbloqueios de tokens costumam ser pessimistas porque impactam negativamente a escassez de um ativo, exigindo mais demanda para sustentar os níveis de preço atuais.

    O tamanho do próximo desbloqueio de TRUMP não é incomum, mas o preço da memecoin pode cair à medida que os investidores se familiarizam com o cronograma de desbloqueio de 36 meses de Trump, disse Powell, que aumentará gradualmente o estoque circulante de TRUMP de apenas 200 milhões de tokens no lançamento para 1 bilhão de TRUMP no total.

    “Se você visse um precipício maior, ficaria um pouco mais preocupado com isso”, disse Powell, referindo-se aos desbloqueios instantâneos. “Mas, obviamente, assim que os tokens começarem a ser desbloqueados, mais pessoas venderão.”

    Por outro lado, a memecoin do presidente tem uma base de proprietários única. TRUMP inicialmente atraiu ondas de novatos em criptomoedas, com muitas carteiras comprando TRUMP como sua primeira altcoin na Solana, com base em dados compartilhados pela empresa de análise de blockchain Chainalysis em janeiro. O lançamento foi visto por muitos na indústria de criptomoedas como um evento de integração em massa para usuários comuns.

    “Eles terão menos experiência, então esses detentores podem não gerar pressão de venda”, acrescentou Powell.

    O valor de TRUMP estava sendo negociado recentemente em torno de US$ 8,13 nesta sexta-feira (11), apresentando um aumento de 3,7% em relação ao último dia, de acordo com a provedora de dados de criptomoedas CoinGecko. Mesmo com a alta de hoje, esse preço representa uma queda de quase 89% em relação à máxima histórica do ativo, de US$ 73,43, que TRUMP atingiu menos de dois dias após seu lançamento em 17 de janeiro.

    A memecoin do presidente pode ser usada para comprar produtos em sites ligados a Trump, como GetTrumpWatches.com, GetTrumpFragrances.com e GetTrumpSneakers.com. Mas desde a máxima histórica do ativo, cerca de 191.000 carteiras venderam suas moedas TRUMP, com menos de 13.000 contendo mais de US$ 1.000, de acordo com dados on-chain monitorados por um painel da Dune.

    Memecoins, que são negociadas com base em pouco mais do que vibrações, costumam ter vida útil curta. Nesse sentido, é incrível que o projeto de Trump ainda tenha um valor de mercado de US$ 1,6 bilhão, disse Matthew Nay, analista de pesquisa do site de análise de criptomoedas Messari.

    Às vezes, capitalistas de risco promovem um token antes de seu evento de desbloqueio, esperando que o hype possa neutralizar qualquer pressão de venda associada, disse Nay. Seguindo promoções anteriores nas redes sociais, Trump poderia, teoricamente, realizar uma manobra semelhante, acrescentou.

    “Não espero que haja um pump clássico de desbloqueio de token”, disse ele. “Espero que o presidente tenha outras coisas em mente com as quais esteja se preocupando.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoin fecha semana turbulenta no mesmo ponto em que começou

    Bitcoin fecha semana turbulenta no mesmo ponto em que começou

    O preço do Bitcoin superou os US$ 84 mil neste sábado (12), recuperando praticamente todas as perdas registradas ao longo da semana, em meio à reviravolta parcial do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação às tarifas.

    A principal criptomoeda é negociada a cerca de US$ 84.837, um salto de 3,4% nas últimas 24 horas, segundo dados do provedor CoinGecko. Enquanto isso, Solana e Ethereum subiram 9,8%, para US$ 130, e 6%, para US$ 1.654, respectivamente.

    Na última segunda-feira (7), o Bitcoin havia caído para US$ 74.700, refletindo as preocupações renovadas dos investidores com a guerra comercial que o presidente dos EUA vem conduzindo há um mês. No entanto, o mercado reagiu positivamente após Trump anunciar, dois dias depois, uma pausa de 90 dias na maioria das tarifas.

    “Acho que vamos nos lembrar desta semana por muito tempo”, disse Samir Kerbage, diretor de investimentos da gestora de ativos cripto Hashdex, ao Decrypt, comparando a incerteza da semana com o período da pandemia de coronavírus. “O Bitcoin tem se comportado melhor do que a maioria dos ativos de risco nos últimos dias.”

    Leia também: Bitcoin se mostra menos volátil que S&P 500 enquanto mantém os US$ 82 mil

    Em Wall Street, os índices acionários enfrentaram algumas das maiores oscilações da história recente, enquanto Trump colocava em pausa a maioria das tarifas “recíprocas”, mas ao mesmo tempo intensificava sua guerra comercial com a China — que agora enfrenta uma taxa total de 145% sobre os bens exportados aos EUA.

    O índice S&P 500 terminou a semana com alta de 5,6%, ampliando a recuperação iniciada na quarta-feira, enquanto a Nasdaq — com forte presença do setor de tecnologia — disparou 7,3%, e o Dow Jones subiu 5%, segundo o Yahoo Finance.

    Apesar da pausa de Trump ter amenizado parte da incerteza, os investidores passaram a ponderar novos sinais de como a abordagem intermitente do presidente em relação às tarifas tem afetado os consumidores.

    Nesta sexta-feira, a Universidade de Michigan divulgou que seu amplamente acompanhado índice de sentimento caiu 11% em abril, chegando a 50,8 — seu menor nível desde a pandemia de coronavírus nos Estados Unidos.

    Joanne Hsu, diretora das pesquisas com consumidores da universidade, afirmou que a guerra comercial de Trump tem impactado as expectativas dos consumidores em relação a diversos aspectos, de finanças pessoais à inflação.

    No início desta semana, o Departamento de Estatísticas Trabalhistas dos EUA informou que a inflação subiu para 2,4% em março em relação ao ano anterior — abaixo das expectativas dos economistas. No entanto, há temores de que as tarifas de Trump possam reacender as pressões inflacionárias nos próximos meses. A pesquisa da Universidade de Michigan mostrou que as expectativas de inflação atingiram o nível mais alto desde 1981.

    Diante de um sentimento mais avesso ao risco, investidores recorreram ao ouro. Nesta sexta-feira, o metal precioso atingiu um novo recorde histórico, chegando a US$ 3.263 por onça, segundo o Yahoo Finance.

    “O Bitcoin tem características de uma boa reserva de valor, mas ainda é muito recente em nossa sociedade”, afirmou Kerbage. “Ele ainda estará presente daqui a cinco ou dez anos, e essa guerra comercial pode ser algo que acelere essa dinâmica.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Investidor obtém lucro de 18.000% ao segurar Ethereum por 9 anos

    Investidor obtém lucro de 18.000% ao segurar Ethereum por 9 anos

    Uma baleia de longo prazo de Ethereum vendeu ativos no valor de aproximadamente US$ 27,6 milhões (cerca de R$ 160 milhões), possivelmente gerando lucros superiores a 18.000% desde a época em que adquiriu os tokens, segundo dados de blockchain.

    O endereço da baleia começou a receber ETH de outro endereço em 2016, quando a criptomoeda era negociada por pouco mais de US$ 8 cada, conforme apontam os dados das plataformas Nansen e Breadcrumbs. Esses ativos ficaram inativos por anos.

    Ainda não está claro se o “milionário em ETH” que vendeu os ativos na quarta-feira realmente comprou os tokens em 2016, mas eles acabaram parando em sua carteira.

    Nas últimas 24 horas, o titular converteu seu ETH para a stablecoin USDC por meio da Uniswap, uma exchange descentralizada, realizando a venda de 18.437 moedas por US$ 27,6 milhões aos preços atuais. Parte desse ETH chegou à carteira do investidor ainda em 2022.

    Segundo os dados, o investidor realizou as vendas em pequenas transações, com mais de 1.400 moedas por vez. Isso pode ter sido feito para evitar movimentos bruscos no mercado, já que grandes transferências de “HODLers” costumam gerar receio em investidores, que associam esses movimentos a possíveis quedas.

    As baleias de Ethereum são aquelas que detêm pelo menos 10.000 ETH — o equivalente hoje a quase US$ 15 milhões.

    Os dados de blockchain não indicam se esses investidores são pessoas físicas ou empresas.

    A segunda maior criptomoeda em valor de mercado está cerca de 70% abaixo de sua máxima histórica de US$ 4.878 registrada em 2021.

    O mercado de criptoativos tem passado por uma volatilidade acima da média desde que o presidente Donald Trump anunciou novas tarifas, levando investidores a venderem ações e outros ativos de risco, como as criptomoedas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Pressão no Tesouro dos EUA aumenta expectativas de alta do Bitcoin

    Pressão no Tesouro dos EUA aumenta expectativas de alta do Bitcoin

    Os investidores continuam cautelosos com o fato de que o mercado de títulos do Tesouro dos EUA, avaliado em US$ 29 trilhões, está emitindo um sinal de alerta, o que pode forçar o Federal Reserve (Fed) a intervir.

    Mas isso pode beneficiar o Bitcoin, caso os preços subam com a introdução de mais liquidez nos mercados por parte do banco central, segundo um analista.

    Os rendimentos de referência têm seguido uma tendência de alta desde que os títulos do Tesouro sofreram uma liquidação na segunda-feira (7). Na quinta-feira (10), os rendimentos dos títulos de 10 anos estavam em torno de 4,36%, apesar de um pequeno salto na quarta-feira, após o presidente dos EUA, Donald Trump, decidir suspender a maioria de suas tarifas comerciais recíprocas, segundo a CNBC.

    Jake Ostrovskis, trader de balcão (OTC) na formadora de mercado Wintermute, disse ao Decrypt que a maioria dos investidores institucionais achava que o mercado de títulos estava começando a ruir antes da intervenção do presidente.

    “Muita gente estava olhando para isso e pensando: ‘não tem como isso ir muito além’”, disse ele. “Se isso explodir de novo, o mercado cripto não vai conseguir resistir.”

    Analistas atribuem o recente aumento dos rendimentos a preocupações com a inflação e à venda por estrangeiros, mas Ostrovskis disse que a liquidação das operações de base com Treasuries explica boa parte do movimento.

    Essencialmente, fundos de hedge acumularam cerca de US$ 1 trilhão em posições alavancadas no mercado de títulos, tentando lucrar com pequenas discrepâncias entre o preço dos futuros de Treasuries e o preço atual dos títulos. Essas apostas alavancadas agora estão sendo desfeitas, à medida que os traders são pressionados a reduzir riscos, segundo ele.

    Com base na forma como essas operações são estruturadas, ele afirmou que houve uma forte pressão vendedora sobre os Treasuries. Esse efeito em cadeia lembra um carry trade envolvendo o iene japonês que abalou os mercados quando foi desfeito em agosto, também marcado por vendas forçadas.

    Em 2020, quando as operações de base com Treasuries foram desfeitas, o Federal Reserve tomou várias medidas para estabilizar o mercado durante a pandemia de coronavírus, incluindo a compra massiva de títulos e a ampliação das operações de recompra, de acordo com o Brookings.

    Se o Fed for forçado a intervir desta vez, em vez de deixar o mercado desmoronar, Ostrovskis acredita que o mercado cripto provavelmente vai disparar. “Provavelmente será o ativo com melhor desempenho”, acrescentou, dizendo que a intervenção do Fed envolverá uma injeção de liquidez.

    Segundo o provedor cripto CoinGecko, o Bitcoin caiu cerca de 4% desde o início do mês, à medida que as discussões sobre tarifas se intensificaram, mas ainda acumula alta de 15% nos últimos 12 meses. Alguns analistas sugerem que a moeda está voltando às suas origens como proteção contra a incerteza econômica.

    O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, minimizou as preocupações na quarta-feira, dizendo à Fox Business que as flutuações do mercado de títulos podem ser dolorosas, mas não representam um risco desproporcional.

    “Acredito que não há nada sistêmico nisso — acho que é um processo desconfortável, mas normal, de desalavancagem que está ocorrendo no mercado de títulos”, afirmou.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fartcoin dispara 97% na semana em meio ao caos do mercado cripto

    Fartcoin dispara 97% na semana em meio ao caos do mercado cripto

    Traders de criptomoedas estão abraçando o absurdo em meio à volatilidade causada por tarifas e à incerteza mais ampla no mercado, o que impulsionou a recente disparada da Fartcoin e de outras memecoins baseadas na Solana, inspiradas em temas como flatulência e características anatômicas.

    A Fartcoin subiu 4% nas últimas 24 horas, atingindo US$ 0,91 — uma valorização de 97% nos últimos sete dias e 238% nos últimos 30 dias, segundo dados do CoinGecko.

    Em um momento em que as principais criptos vêm enfrentando quedas acentuadas — o Ethereum, por exemplo, recuou 7,6% na semana — por que a Fartcoin está conquistando os traders? Pode haver certo conforto no nonsense, ou pelo menos nas memecoins que já dispararam antes e estão fazendo isso novamente.

    “Acho que todo mundo sabe no que está se metendo”, disse Matthew Nay, analista de pesquisa da equipe de serviços de protocolo da Messari, sobre tokens como a Fartcoin.

    “Tipo o Bitcoin, que é a memecoin original. Você não conhecia o fundador… era algo descentralizado na prática. Com a Fartcoin, não há um fundador para aplicar um golpe, nem cronograma ou roadmap a seguir. Em vez disso, você está apenas especulando com base no sentimento.”

    O sentimento em torno do token melhorou recentemente, com seu “mindshare” mais que dobrando para 28,72% desde 1º de abril, superando todos os outros tokens relacionados à inteligência artificial, segundo dados da plataforma de análise Cookie.fun. A ferramenta usa informações do X (antigo Twitter) e da blockchain da Solana para medir a atenção dedicada a cada token entre os participantes do mercado.

    Para esses participantes, o apetite por risco e o “viés de alta no longo prazo” em relação às criptomoedas ainda não desapareceram, segundo Nay.

    “Não foi tanta gente que saiu do mercado nos últimos 2 ou 3 meses, e todos se lembram de ter ganhado muito dinheiro com as memecoins — especialmente com a Fartcoin, por conta da valorização absurda,” ele acrescentou.

    O token, que foi idealizado por um agente de IA em outubro do ano passado, atingiu sua máxima histórica de US$ 2,48 em janeiro. Em março, caiu para cerca de US$ 0,20, mas apresentou forte recuperação nas últimas semanas.

    “Isso é só a continuação de um padrão que vemos em todo o mercado cripto com projetos clonados”, disse Nay. “Assim que alguém vê algo dando certo, tenta recriar uma versão parecida para pegar carona no sucesso da primeira versão: Uniswap e SushiSwap, Ohm e Abracadabra, etc.”

    O destino desses tokens no futuro próximo é imprevisível, principalmente diante da volatilidade da Fartcoin nos últimos meses. O analista da Messari afirmou estar curioso para ver o que acontecerá com essas memecoins caso surjam mais notícias econômicas negativas nos próximos dias.

    “Estamos começando a esfriar no ambiente macroeconômico”, disse ele. “As pessoas estão prontas para pisar um pouco mais no acelerador e voltar a focar nos fundamentos das criptomoedas”, acrescentou, destacando que, se não houver grandes notícias negativas no horizonte, uma nova onda de memecoins pode estar a caminho.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Novo episódio de ‘Black Mirror’ satiriza traders que fazem lives bizarras por dinheiro

    Novo episódio de ‘Black Mirror’ satiriza traders que fazem lives bizarras por dinheiro

    Um homem desesperado comete um ato de violência contra si mesmo em um site de transmissão ao vivo na esperança de receber uma grande quantia de dinheiro digital de desconhecidos. Soa familiar?

    Não, não estamos falando diretamente das façanhas absurdas ligadas ao fenômeno do mercado de memecoins geradas pelo Pump.fun. Ou melhor, não explicitamente. Estamos descrevendo a trama de um episódio da nova temporada de Black Mirror.

    O primeiro episódio da nova temporada da aclamada série de ficção científica da Netflix, que estreou na quinta-feira, gira em torno de uma história que parece tirada diretamente de relatos reais sobre o gerador viral de memecoins na Solana.

    O episódio, intitulado Common People, conta a história de um marido endividado que — na tentativa de pagar as crescentes contas médicas da esposa — começa a se filmar em transmissões ao vivo realizando atos cada vez mais extremos de automutilação, em troca de somas maiores de dinheiro digital enviadas por espectadores anônimos.

    A trama soa bastante parecida com incidentes que aconteceram no último ano envolvendo tokens criados no Pump.fun.

    Leia também: As 5 lives mais bizarras de memecoins na Pump.fun em 2024

    No verão passado, por exemplo, um aspirante a empreendedor de memecoin ateou fogo ao próprio corpo na esperança de valorizar sua própria moeda. A acrobacia, transmitida ao vivo, deixou o trader com queimaduras de terceiro grau e nenhum lucro.

    O episódio de Black Mirror em questão não mostra autoimolação — nem menciona explicitamente o Pump.fun. Em vez disso, mostra o ator Chris O’Dowd com expressão deprimida colocando partes sensíveis do corpo em uma ratoeira, durante transmissões ao vivo em um site fictício chamado Dum Dummies.

    O site falso também não é descrito de forma direta como ligado ao universo das criptomoedas. Ainda assim, traders de cripto rapidamente interpretaram o enredo como uma referência direta ao Pump.fun — um desenvolvimento que muitos descreveram como positivo, apesar dos temas sombrios do episódio.

    Em um típico movimento metalinguístico, o episódio inspirou diversos usuários do Pump.fun a lançarem seus próprios tokens temáticos de Black Mirror, tentando lucrar com o burburinho. Como costuma acontecer, especialmente durante períodos de queda no mercado de memecoins, todos eles já desabaram.

    Embora algumas transmissões extremas ligadas a memecoins do Pump.fun tenham ocorrido em outras plataformas, o site lançou seu próprio serviço de streaming no ano passado — mas o recurso foi desativado em novembro após denúncias de que usuários estavam se machucando e ferindo animais durante as transmissões. Na época, a equipe do Pump afirmou que os picos inesperados de lives dificultaram a moderação do conteúdo.

    Na semana passada, o site reativou silenciosamente sua página de transmissões ao vivo. Alon Cohen, um dos fundadores do Pump.fun, destacou que o site implementou maior moderação e novas diretrizes para garantir a segurança dos usuários. O recurso agora está disponível para todos os usuários da plataforma, anunciou o Pump.fun na sexta-feira.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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