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  • XRP e DOGE perdem os ganhos semanais; traders devem se preocupar?

    XRP e DOGE perdem os ganhos semanais; traders devem se preocupar?

    Se você aderiu à onda do XRP ou da Dogecoin recentemente, deve estar se perguntando o que deu errado. Você provavelmente também está muito menos paciente do que os detentores que compraram o topo de 2018.

    Tanto o XRP quanto a Dogecoin tiveram altas meteóricas de preço nas últimas semanas, apenas para decepcionar os traders que esperavam que a partir daí o preço fosse “apenas para cima”. Ambas as moedas acumulam queda de dois dígitos nos últimos sete dias, com o XRP caindo 12% e a DOGE, impressionantes 18%.

    Então, acabou? Como sempre, é complicado. Vamos dar uma olhada mais de perto:

    O mercado de criptomoedas está recuperando o fôlego após uma semana volátil. No nível macro, o presidente Donald Trump acaba de anunciar um acordo comercial com a União Europeia, recalibrando o cenário econômico global. A estrutura de tarifa fixa de 15% do acordo removeu a incerteza que pesava sobre os ativos de risco.

    O Bitcoin é negociado perto de US$ 118 mil, abaixo da máxima histórica de US$ 123 mil registrada em 14 de julho, enquanto o Ethereum oscila em torno da faixa de preço de US$ 3.800. O mercado em geral parece estar em fase de consolidação, com mais de US$ 539,24 milhões em liquidações na semana passada, com a eliminação de posições superalavancadas.

    Ainda assim, é difícil para a maioria dos observadores do mercado de criptomoedas ser algo além de otimista: a combinação de pragmatismo geopolítico e progresso regulatório criou um terreno fértil para a adoção de criptomoedas.

    Com o Bitcoin agora desempenhando um papel mais importante nos portfólios tradicionais, altcoins como Ethereum, Solana, XRP e outras agora têm mais legitimidade do que nunca, apesar de sua maior volatilidade.

    Um exemplo: no mercado de previsão Myriad, os traders ainda acreditam que o Ethereum atingirá uma nova máxima histórica até o final do ano, colocando as probabilidades em convincentes 68%. Como regra geral, quando os traders veem estabilidade, muitos começam a flertar com mercados mais arriscados.

    Preço do XRP: Consolidação após a alta

    O XRP está sendo negociado atualmente a US$ 3,17, apresentando uma variação de -2,06% no candlestick semanal em formação e uma queda de 12% nos últimos sete dias. Mas o que você esperava depois de uma alta meteórica? Tudo que sobe, sempre desce.

    O gráfico semanal revela vários indicadores técnicos que valem a pena ser observados pelos traders que monitoram os próximos movimentos da moeda.

    O Índice Direcional Médio, ou ADX, está em 21, abaixo do limite de 25 que normalmente confirma um forte momentum de tendência. O ADX é como os traders medem a força de uma tendência de preço, independentemente da direção.

    Essa leitura para o XRP sugere que a tendência de alta atual pode estar começando a perder sua forte força direcional — quando o ADX cai abaixo de 25, geralmente indica que o mercado está se movendo lateralmente ou se preparando para um novo movimento direcional.

    Os traders normalmente esperam que o ADX suba acima de 25 para confirmar que uma nova tendência está se estabelecendo.

    O Índice de Força Relativa, ou RSI, no entanto, indica que o XRP mantém o momentum na faixa superior com 64 pontos sem atingir o território de sobrecompra acima de 70. O RSI é como um medidor de temperatura para os mercados para os traders, medindo o quão quente um determinado ativo pode estar ficando em uma escala de 0 a 100.

    Em 64, o token ainda não está passando pela pressão de compra extrema que geralmente precede as retrações, e a pressão de sobrecompra pode estar diminuindo.

    As Médias Móveis Exponenciais, o preço médio de um ativo em um determinado período, são outros indicadores importantes para a maioria dos traders experientes. As MMEs do XRP mostram a moeda sendo negociada acima das MMEs de 50 e 200 semanas.

    A MME de 50 semanas parece estar posicionada acima da MME de 200 semanas, o que analistas técnicos frequentemente veem como uma estrutura de mercado otimista.

    O Indicador Squeeze Momentum mostra o status “desligado” no gráfico semanal, indicando que o período recente de compressão de preços terminou e a volatilidade foi liberada.

    Considerando todos esses indicadores em conjunto, o movimento do preço ainda respeita o suporte estabelecido pelo padrão de fundo duplo, portanto, ainda há espaço para correção (como deveria) sem perder sua perspectiva otimista. Quando o ADX perde força e o indicador de momentum de compressão também cai, as probabilidades de correção aumentam.

    O que tudo isso significa? A maioria dos traders interpretaria isso como: mais dor primeiro, mais ganhos depois.

    Principais níveis a serem observados:

    Resistências :

    • Imediato: US$ 3,30 (ponto de rejeição recente visível no gráfico)
    • Mais forte: US$ 3,50 (próxima grande zona de resistência)

    Suporte:

    • Imediato: US$ 3,00 (nível psicológico e área de consolidação)
    • Mais forte: US$ 2,50 (principal zona de suporte da ação de preço anterior)

    Preço do DOGE: Esperando pelo momentum

    Dogecoin é negociado a US$ 0,23283, com outra perda de dois dígitos no gráfico semanal, sendo a moeda com pior desempenho entre as 10 principais por capitalização de mercado, com uma queda de 18% nos últimos sete dias. XRP e Cardano são as outras moedas com perdas de dois dígitos entre as 10 principais.

    Os indicadores técnicos da memecoin apresentam um quadro misto, pois ela se consolida acima do nível de US$ 0,20.

    O ADX em 17 indica que não há tendência definida — leituras abaixo de 20 sugerem que o mercado carece de uma convicção direcional clara. Essa leitura baixa do ADX é comum durante períodos de consolidação, quando nem compradores nem vendedores assumiram o controle da ação do preço.

    O RSI em 54 coloca a DOGE em território neutro, nem sobrecomprada nem sobrevendida. Essa leitura intermediária indica um momentum equilibrado entre compradores e vendedores nos níveis atuais.

    A relação entre a MME de 50 semanas e a MME de 200 semanas da DOGE mostra que essas médias móveis estão convergindo. Embora pareçam próximas no gráfico, os traders normalmente aguardam um cruzamento claro com a separação antes de confirmar uma grande mudança de tendência.

    O Indicador de Momentum de Compressão com status “ligado” indica que o token está passando por uma compressão de preço. Isso sugere menor volatilidade, que geralmente precede um movimento maior em qualquer direção.

    Em outras palavras, os traders estão esperando um grande movimento, mas ainda não sabem em que direção.

    Observe que a DOGE também está passando por um padrão de fundo duplo (preços criando um padrão em forma de W no gráfico acima), que os traders geralmente interpretam como alta. Além disso, ambos os suportes foram respeitados no desempenho semanal.

    Portanto, a menos que a situação mude e piore ainda mais para os detentores de DOGE, seu preço pode cair até mais 10% sem que os traders precisem se preocupar com uma reversão de tendência ainda.

    Principais níveis a serem observados:

    Resistências:

    • Imediato: US$ 0,25 (área de alta recente no gráfico)
    • Mais forte: US$ 0,30 (grande resistência psicológica)

    Suporte:

    • Imediato: US$ 0,20 (nível de suporte claro e número psicológico)
    • Mais forte: US$ 0,15 (principal zona de suporte na área de fundo duplo)

    Isenção de responsabilidade: As opiniões e pontos de vista expressos pelo autor são apenas para fins informativos e não constituem aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outro tipo.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Quer comprar Bitcoin? Analista sugere melhor preço para entrada

    Quer comprar Bitcoin? Analista sugere melhor preço para entrada

    Conforme o Bitcoin (BTC) se mantém próximo do nível de US$ 120 mil e suas máximas históricas, investidores agora procuram o melhor ponto para entrar no mercado, seja quem não aproveitou as altas recentes como quem quer aumentar sua exposição. E segundo um analista, a melhor estratégia pode ser esperar uma correção.

    Para Markus Thielen, fundador da 10x Research, uma correção para o antigo nível de resistência, e que virou suporte da máxima de maio, abaixo de US$ 112 mil, seria o melhor ponto de entrada, conforme aponta o site CoinDesk.

    “Preferiríamos ver o Bitcoin testar novamente o nível de US$ 111.673 para fornecer um ponto de entrada com risco/retorno mais favorável”, disse Thielen em nota a clientes nesta segunda-feira (28).

    A relação risco-retorno compara a perda potencial de um investimento com seu lucro potencial, ajudando os traders a determinar se os possíveis ganhos justificam os riscos associados. Os traders normalmente visam uma relação de pelo menos 1:2, exigindo entradas otimistas perto de níveis de suporte importantes, como US$ 111.673 no caso do BTC.

    Mesmo em um mercado bastante otimista, os ativos não sobem em linha reta, sendo comum que eles busquem pontos anteriores de resistência como forma de correção antes de voltarem a subir. Por isso não se pode descartar que o Bitcoin retorne para abaixo de US$ 112 mil, mesmo que sua tendência seja de alta.

    Mas caso o BTC não recue mais, Thielen também dá uma sugestão para os investidores, entrando acima de US$ 120 mil, que seria o rompimento da linha de tendência que conecta as máximas de 14 e 23 de julho, segundo a análise técnica feita por ele.

    “Um rompimento acima da linha de tendência de baixa, particularmente um movimento sustentado acima de US$ 120 mil, poderia justificar o retorno à tendência, embora justificasse stop loss excepcionalmente apertados”, disse Thielen.

    Stop loss é um mecanismo que investidores usam para deixar ordens automáticas de venda de ativos para evitar perdas grandes caso esse ativo entre rapidamente numa situação negativa, limitando assim o prejuízo.

    O Bitcoin na tarde desta segunda era negociado em torno de US$ 118.200, com uma leve queda de 0,3% nas últimas 24 horas.

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  • Ray Dalio incentiva investidores a alocar 15% de suas carteiras em Bitcoin e ouro

    Ray Dalio incentiva investidores a alocar 15% de suas carteiras em Bitcoin e ouro

    O bilionário Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, argumentou durante sua participação no The Master Investor Podcast que os riscos macroeconômicos relativos ao aumento da dívida pública — nos EUA e em outros lugares — não foram precificados nos mercados, que podem eventualmente enfrentar uma queda significativa.

    O governo dos EUA “está gastando 40% a mais do que arrecada e não consegue realmente cortar seus gastos”, disse Dalio, acrescentando que “acumulou uma dívida que é seis vezes maior do que a quantia que arrecada […] e em pagamentos de juros que é de US$ 1 trilhão por ano, o que é metade do seu déficit orçamentário”.

    Ray Dalio também explicou que o governo dos EUA só pode pagar suas dívidas emitindo mais dívida e “o banco central [o Federal Reserve] imprimindo dinheiro”.

    Isso criou uma situação em que os mercados podem ficar cada vez mais assustados, com Dalio sugerindo que um gatilho para uma grande queda poderia ser outra rodada significativa de flexibilização quantitativa, ou o governo assumindo o controle do banco central.

    Segundo Dalio, já começam a surgir sinais de alerta — ainda que sutis ou intermitentes — de que esses eventos podem estar se aproximando, argumentos semelhantes que ele também apresenta em seu livro publicado recentemente, “How Countries Go Broke” (Como os países vão à falência).

    Ray Dalio indica Bitcoin e ouro

    Como esses riscos não são precificados nos mercados, Ray Dalio aconselha os investidores a alocar pelo menos 15% de seus portfólios em ouro ou Bitcoin, que podem servir como proteção contra moedas fiduciárias e equivalentes de caixa (como títulos).

    Ray Dalio também argumentou que há “dúvidas” sobre se “o código pode ser quebrado” ou se o protocolo do Bitcoin pode ser alterado para torná-lo “menos eficaz” como reserva de valor.

    Dadas essas preocupações, o veterano gestor de ativos explicou que o ouro supera o Bitcoin em seu portfólio, dizendo: “Tenho ouro e algum Bitcoin, mas não muito”.

    Essa cautela em relação ao Bitcoin é um sentimento comum entre investidores e consultores de investimento mais convencionais, com o chefe de análise de investimentos da AJ Bell, Laith Khalaf, dizendo ao Decrypt que investir em BTC diante de temores econômicos é semelhante a “pular da frigideira para um poço de fogo em brasa”.

    Embora Khalaf tenha afirmado que investir em Bitcoin é “bom” se os investidores alocarem apenas pequenas porções de dinheiro que estão preparados para perder, ele também argumentou que o ouro — que também pode ser volátil — é uma “âncora mais sólida” diante de riscos potenciais.

    “O ouro é um diversificador muito mais vantajoso que o Bitcoin, pois tende a valorizar-se quando a aversão ao risco é alta”, disse ele. “Pode ser uma apólice de seguro útil para uma carteira, mas é importante mantê-lo junto com ações e títulos para alcançar um equilíbrio entre risco e retorno.”

    Por outro lado, alguns especialistas destacam que o ouro pode acarretar mais riscos do que muitas vezes é anunciado, com o analista de criptomoedas e autor Glen Goodman dizendo ao Decrypt que certos períodos da história foram difíceis para o metal precioso.

    “Não há como negar a volatilidade do preço do Bitcoin, mas não podemos esquecer que quem comprou ouro durante a crise inflacionária de 1980 e o manteve por vinte anos perdeu 85% do seu dinheiro em termos reais durante esse período”, diz ele. “O ouro só começou a se recuperar na virada do milênio.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    • O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • PayPal permitirá que empresas aceitem Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas

    PayPal permitirá que empresas aceitem Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas

    O PayPal permitirá que empresas aceitem 100 criptomoedas em sua plataforma, incluindo Bitcoin, Ethereum e Solana em sua rede, anunciou em um comunicado o provedor de serviços de pagamento nesta segunda-feira (28).

    O Pay with Crypto (Pagar com Criptomoedas) permitirá que os usuários convertam criptomoedas em stablecoins ou outras moedas fiduciárias, afirmou a empresa. A plataforma suportará transações para diversas carteiras, incluindo Coinbase, Kraken e MetaMask.

    “Empresas de todos os portes enfrentam uma pressão incrível ao crescer globalmente, desde o aumento dos custos para aceitar pagamentos internacionais até integrações complexas. Hoje, estamos removendo essas barreiras e ajudando todas as empresas de todos os portes a atingir seus objetivos”, disse Alex Chriss , presidente e CEO do PayPal.

    O serviço chega em um momento em que o PayPal vem ampliando seus serviços de criptomoedas.

    Na semana passada, o PayPal, sediado em San Jose, Califórnia, disse que planejava lançar uma nova plataforma até novembro, o PayPal World, que conectará carteiras digitais nacionais à sua rede global de bilhões de usuários.

    A stablecoin do PayPal, PYUSD, que estreou em 2023, tem uma capitalização de mercado de mais de US$ 900  milhões, e a empresa posteriormente permitiu que os usuários trocassem PYUSD por dólares para fazer pagamentos internacionais por meio da plataforma de pagamentos Xoom.

    A empresa disse em um comunicado que o Pay with Crypto permitiria que os comerciantes aumentassem suas margens de lucro, pagassem taxas de transação mais baixas, obtivessem acesso quase instantâneo aos lucros e aumentassem os fundos armazenados como PYUSD quando mantidos no PayPal.

    Observando o anúncio do PayPal World da semana passada, que reúne cinco das maiores carteiras digitais do mundo em uma única plataforma, Chriss disse que a empresa estava “quebrando barreiras de longa data no comércio global”.

    “Essas inovações não apenas simplificam os pagamentos, como também impulsionam o crescimento dos comerciantes, ampliam as opções dos consumidores e reduzem custos”, afirmou. “Este é o futuro do comércio inclusivo e sem fronteiras, e temos orgulho de liderá-lo.”

    O PayPal subiu quase 0,67% no início do pregão de segunda-feira, de acordo com o Yahoo Finance. As ações subiram quase 5% na última semana.

    O Bitcoin estava sendo negociado a quase US$ 118.164, estável nas últimas 24 horas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • XRP deve estar em estoque de criptoativos dos EUA junto com Bitcoin e Ethereum

    XRP deve estar em estoque de criptoativos dos EUA junto com Bitcoin e Ethereum

    O governo do presidente dos Estados Unidos Donald Trump deve apresentar na próxima quarta-feira (30) o primeiro relatório do seu estoque de criptomoedas. E além de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), há uma grande expectativa de que o estoque contenha XRP (XRP), e possivelmente Cardano (ADA) e Solana (SOL).

    O relatório é de responsabilidade do Grupo de Trabalho sobre Mercados de Ativos Digitais, criado por Trump em janeiro, e ocorre após o término do prazo de 180 dias para que seus participantes divulgassem um documento com recomendações legislativas e regulatórias sobre criptomoedas.

    De acordo com o site Coincentral, aumentou a especulação de que BTC, ETH e XRP devem ser os principais ativos digitais que compõem a reserva dos EUA. Em algumas declarações, Trump sugeriu que ADA e SOL também poderiam fazer parte.

    A confirmação de qualquer um desses ativos nas reservas poderia alterar significativamente seus perfis regulatórios e estratégicos. No caso da XRP, chama atenção a possibilidade dado o histórico de longas batalhas judiciais entre a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) e a empresa por trás do token, a Ripple.

    Sua inclusão nas reservas sugeriria uma mudança na postura do governo em relação ao token digital e poderia reforçar a credibilidade do XRP como um ativo regulamentado e reconhecido.

    A utilidade do XRP em pagamentos internacionais continua sendo um fator-chave por trás de seu apelo estratégico. O interesse do governo pode sinalizar planos para explorar soluções em blockchain para infraestrutura financeira, colocando o XRP em uma posição única entre os ativos não relacionados ao Bitcoin.

    Criada por meio de uma ordem executiva em março, a reserva estratégica de criptomoedas do governo americano conta em sua maioria com Bitcoin, mas ainda não está claro qual a real quantidade de ativos.

    Até o momento, foi confirmado apenas que o estoque é composto por ativos apreendidos por meio de ações de aplicação da lei. Isso significa que os fundos dos contribuintes não serão usados para comprar Bitcoin ou quaisquer outros tokens.

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  • Mirelis rompe com “Faraó do Bitcoin” e o aponta como único líder da GAS Consultoria

    Mirelis rompe com “Faraó do Bitcoin” e o aponta como único líder da GAS Consultoria

    A GAS Consultoria tinha como rosto público Glaidson Acácio dos Santos, que se tornou tão célebre a ponto de ser apelidado de “Faraó do Bitcoin”. Nos bastidores, porém, quem entendia tecnicamente como gerir carteiras de criptomoedas era sua então esposa Mirelis Yoseline Dias Zerpa.

    Mas a dupla agora se desfez: o casal se separou e as estratégias de defesa caminham para um antagonismo em vez de cooperação na ação penal na qual são corréus.

    “Mirelis foi vítima de uma relação abusiva durante anos e está separada de fato do Senhor Glaidson há muito tempo, inclusive antes do início do processo penal. As relações afetivas entre ambos estão rompidas e não há qualquer vínculo pessoal entre eles atualmente”, informa Ciro Chagas, advogado de Mirelis, em entrevista ao Portal do Bitcoin.

    Desde que foi extraditada dos Estados Unidos para o Brasil, Mirelis está presa na cidade do Rio de Janeiro, no Complexo Penitenciário de Bangu. Ela é acusada pelo Ministério Público Federal de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro na operação da GAS Consultoria, que foi considerada uma pirâmide financeira pelas autoridades.

    Logo ao chegar ao Brasil, Mirelis teve uma audiência de custódia, procedimento no qual a pessoa presa é colocada diante de um juiz, que avalia a necessidade de manter ou não a prisão. A Justiça Federal do Rio de Janeiro decidiu por manter a prisão.

    Agora, os advogados da gestora técnica da GAS entraram com um pedido de Habeas Corpus na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Alegam que a acusada tem todos os atributos para poder responder o processo em liberdade. 

    Leia também: Esposa do Faraó do Bitcoin troca pirâmide financeira por artes, autoajuda e Inteligência Artificial

    “A Mirelis sempre esteve assistida por advogados desde o início da ação penal, jamais se furtou a comparecer a qualquer ato do processo e, em todas as ocasiões, demonstrou sua disposição em colaborar com a Justiça. Isso evidencia a plena possibilidade de que ela responda ao processo em liberdade, sem qualquer prejuízo à marcha processual”, afirma Chagas.

    Sobre a extradição de Mirelis, a defesa alega que foi um ato irregular, já que ela é cidadã da Venezuela e não tem cidadania brasileira ou visto de residência.

    “Mirelis não é cidadã brasileira e não possui visto de residência. Sua extradição ao Brasil foi arbitrária, uma vez que se trata de uma cidadã estrangeira, e o processo desrespeitou garantias fundamentais previstas em tratados internacionais e na própria legislação brasileira. A defesa está avaliando a responsabilização internacional do Estado brasileiro por essa condução irregular”.

    Rompimento total de Glaidson e Mirelis

    A defesa de Mirelis irá apresentar à Justiça a tese de que ela não tinha autoridade de comando dentro da operação e que deveria ser considerada como mais uma funcionária sob às ordens de Glaidson, que seria o único responsável pelas decisões da empresa. 

    “A própria narrativa da acusação e os elementos colhidos demonstram que a paciente atuava tecnicamente no suporte ao desenvolvimento das carteiras, sem exercer qualquer tipo de comando organizacional”, afirma Chagas.

    O advogado ainda aponta que em depoimento para a CPI das Pirâmides Financeiras, Glaidson afirmou ser o único responsável pelas decisões e pelo controle efetivo das operações da GAS.

    O ex-casal parece agora ter atingido um ponto de rompimento total. Em fevereiro do ano passado, Ciro Chagas, que já era advogado de Mirelis, chegou a assumir a defesa de Glaidson junto com André Hespanhol, indicando que ambos poderiam traçar uma estratégia de defesa em conjunto.

    Porém, agora Chagas afirma que defende apenas Mirelis e que as defesas dos corréus não tem mais nenhuma relação.

    Além da linha na qual argumenta que Mirelis não tinha nenhum poder de comando, Chagas também irá expor a tese de que não houve crime cometido, Ele afirma que Mirelis teria capacidade de gerar rendimentos aos clientes por meio de operações no mercado de criptomoedas.

    “A defesa tem sustentado que não houve prática criminosa no modelo originalmente proposto, e que a paciente, técnica e operacionalmente, possuía conhecimento suficiente para gerar rendimentos reais por meio de arbitragens e movimentações legítimas no mercado de criptoativos”, afirma.

    O advogado aponta que há uma “ausência de prejuízo imediato em massa” e que a complexidade do mercado cripto exige uma “análise técnica criteriosa, que ainda não foi enfrentada com o devido cuidado nas instâncias judiciais”.

    Controle das carteiras

    Sobre os bilhões em criptomoedas que ficaram sob posse da GAS, a defesa afirma que Mirelis não tem controle sobre os endereços de blockchain que possuem qualquer valor expressivo da GAS Consultoria.

    “A defesa não reconhece que a paciente mantenha qualquer acesso atual a carteiras com valores expressivos relacionados à empresa”, afirma o advogado.

    Em agosto de 2022, Chagas disse que Mirelis sacou R$ 1 bilhão e que teria gastado esse montante supostamente para pagar clientes.

    “Ativos foram sacados para manter o pagamento dos clientes. Mirelis tinha esperança de que o caso fosse resolvido rápido. Embora pareça uma quantidade relevante, as operações da empresa eram bem maiores. Ela alega que utilizou e já esgotou o saldo. Parou de mexer nos ativos, mas não sabe dizer que ficou algum saldo”, afirmou Chagas.

    Entre agosto de 2021, prisão de Glaidson, e outubro de 2023, foram detectadas quatro movimentações nas cold wallets que guardavam os bilhões em Bitcoin da GAS Consultoria. Como ocorreram em um período no qual as lideranças da GAS estavam presas, as suspeitas recaíram sobre Mirelis, que tinha o acesso técnico das carteiras durante toda a operação.

    Chagas ressalta que Mirelis está presa desde o começo de 2024 e que nesse período não teve acesso a nenhum aparelho com acesso à internet. “Apesar disso, alguns veículos noticiaram movimentações de carteiras no último ano, o que é absolutamente incompatível com a realidade, já que a paciente estava sob guarda do sistema penitenciário norte-americano, sem qualquer acesso a dispositivos eletrônicos com acesso à internet”, afirma.

    O advogado informa que ainda não há uma data certa para o julgamento, mas acredita que é possível que a sentença de primeira instância seja concluída ainda neste ano.

    Como conheceu o “Faraó do Bitcoin”

    O encontro entre Mirelis e Glaidson foi por volta de 2012 na Venezuela, quando ele era um jovem pastor em início de carreira e ela uma fiel da Igreja Universal do Reino de Deus, conforme relatou em vídeo publicado em julho de 2022

    Ela afirma que logo que começou a namorar Glaidson, outros pastores disseram para que não seguisse com a relação por racismo. Segundo Mirelis, foi o preconceito que fez o casal sair da igreja.

    “O pastor me disse: ‘Não pode ser, Glaidson não. Você não pode casar com ele’. Eu perguntei o porquê e ele respondeu: ‘Primeiro ele é brasileiro e você venezuelana. Segundo, você não está vendo a cor dele? Ele é mais escuro que você, ele é negro. Você tem que buscar uma pessoa mais clara’. Isso foi muito chocante para mim”.

    Mirelis afirmou que o episódio gerou marcas profundas e disse no vídeo que a derrocada da GAS foi urdida por ninguém menos que Edir Macedo, o dono da Universal e o pastor mais poderoso do Brasil. 

    “Pode me dar prisão perpétua, mas eu vou falar. Quem está por trás disso tudo é a Igreja Universal, é Edir Macedo. Porque ele tem raiva de um ex-pastor que prospera”, disse.

    Mirelis ainda elaborou a acusação no vídeo: “Eles querem que os pastores sempre estejam dependendo deles. Quando dizem que querem que o povo prospere, isso é mentira. Para eles é melhor que pessoa esteja sempre necessitada e por isso vão à igreja. Se querem isso [a prosperidade do povo] porque pegam dinheiro? Como a pessoa vai prosperar?”, questiona.

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  • Binance é obrigada a pagar R$ 77 mil a brasileiro que teve conta invadida

    Binance é obrigada a pagar R$ 77 mil a brasileiro que teve conta invadida

    A corretora de criptomoedas Binance deverá ressarcir integralmente um cliente de Santos, no litoral paulista, que teve a conta invadida e seus bitcoins roubados.

    Mesmo após contestar a decisão, a empresa foi derrotada em segunda instância no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), segundo informações do G1.

    Com isso, a Binance deverá pagar R$ 72 mil pela perda de 0,19501600 BTC, além de R$ 5 mil por danos morais — totalizando R$ 77 mil.

    No entanto, com a cotação atual do Bitcoin em cerca de R$ 660 mil, o montante roubado equivale a aproximadamente R$ 128 mil. Ou seja, mesmo sendo indenizado, o investidor ainda ficará no prejuízo.

    Isso se deve ao fato de que o Bitcoin teve uma grande valorização desde que a conta do investidor na Binance foi invadida, em 21 de agosto de 2024. 

    A corretora só foi condenada pela Justiça de Santos (SP) em fevereiro deste ano, e a sentença foi mantida pelo TJ-SP em 16 de julho. Essa diferença de datas explica a distorção entre o valor das criptomoedas roubadas e o montante a ser ressarcido.

    Juiz aponta culpa da Binance

    Segundo o documento obtido pelo G1, o relator do TJ-SP entendeu que a conta do investidor na Binance foi invadida porque a vítima teve a senha e os fatores de identificação modificados.

    Com acesso a conta, os invasores então realizaram vários saques de pequenos valores, até que a conta da vítima foi completamente esvaziada. Por sua vez, o investidor afirma que entrou em contato com a empresa após perceber a invasão, mas o problema não foi solucionado.

    “Dessa forma, inarredável que o sistema de segurança da ré falhou ao não perceber as movimentações financeiras atípicas na conta do autor, envolvendo transferência de valores para contas que não eram de titularidade do aplicador”, defendeu o relator.

    Ele disse ainda que se espera de uma empresa gestora de investimentos o “mínimo de segurança em sua plataforma digital e respectivas transações comerciais”, de tal forma que a invasão representou uma “falha grave de segurança” da Binance. 

    Procurada pelo G1, a empresa disse que não comenta processos em andamento.

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  • Rússia usa indústria de criptomoedas do Quirguistão para burlar sanções

    Rússia usa indústria de criptomoedas do Quirguistão para burlar sanções

    Indivíduos e grupos russos estão utilizando o ecossistema de criptomoedas do Quirguistão para driblar sanções internacionais, segundo pesquisa da empresa britânica de inteligência em blockchain TRM Labs.

    Em publicação em seu blog, a TRM Labs relatou que o Quirguistão parece estar servindo como fachada para plataformas e serviços de criptomoedas ligados à corretora russa Garantex, que foi encerrada em março após uma operação internacional.

    As conclusões têm como base a análise de transferências entre entidades ligadas à Rússia e plataformas registradas no Quirguistão, incluindo transações com a stablecoin A7A5, que, segundo relatórios anteriores da empresa, tem sido usada para movimentar fundos da Garantex para a corretora Grinex, sediada no Quirguistão.

    O relatório também aponta que muitas plataformas quirguizes estão registradas com os mesmos endereços residenciais, dados de contato e fundadores — um comportamento típico de empresas de fachada.

    Na verdade, atividades ligadas à Rússia representam quase toda a indústria de criptomoedas do Quirguistão, que, segundo o relatório, era “praticamente inexistente” um mês antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.

    “O recente crescimento da indústria cripto do Quirguistão parece ser impulsionado pela demanda russa, e não pelo uso doméstico”, afirmou Isabella Chase, chefe de políticas para Europa, Oriente Médio e África da TRM Labs, em entrevista ao Decrypt.

    A guinada pró-cripto do Quirguistão

    O governo do Quirguistão aprovou uma lei pró-cripto em janeiro de 2022, reconhecendo efetivamente as criptomoedas como propriedade e estabelecendo um regime de registro para provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs).

    Combinado à crescente demanda da Rússia, a aprovação dessa lei permitiu que o setor cripto quirguiz crescesse rapidamente, com os VASPs movimentando US$ 59 milhões até o final de 2022 e, depois, US$ 4,2 bilhões apenas nos primeiros sete meses de 2024.

    Ainda assim, Chase reiterou que há “poucas evidências de adoção significativa pelo varejo local ou de demanda orgânica dentro do próprio Quirguistão”, sugerindo que a indústria de criptomoedas do país é, na prática, uma extensão da russa.

    Segundo a TRM Labs, “muitas plataformas registradas no Quirguistão, incluindo Grinex e Meer, exibem ligações claras com corretoras russas como a Garantex e facilitam transações em larga escala de rublo para cripto usando stablecoins lastreadas pela Rússia, como a A7A5”, explicou Chase.

    Ela acrescentou que essas plataformas se tornaram “canais-chave para entidades russas — tanto legítimas quanto ilícitas — que buscam acessar o sistema financeiro global em meio às sanções”.

    O relatório da TRM Labs também identifica algumas das entidades que têm usado corretoras quirguizes para contornar sanções, incluindo o grupo paramilitar Rusich Group, que registrou carteiras na Envoys Vision Digital Exchange (EVDE).

    A empresa também descobriu que a EVDE e outras corretoras mantêm relações com empresas de logística transfronteiriças e instituições financeiras chinesas, sugerindo que o Quirguistão está desempenhando um papel cada vez mais importante ao ajudar a Rússia a obter bens de uso dual (como semicondutores e drones) para fins militares.

    Por exemplo, o comércio bilateral entre Quirguistão e Rússia somou US$ 3,5 bilhões no ano passado, enquanto as importações para a Rússia por meio de países como o Quirguistão chegaram a US$ 20 bilhões apenas na primeira metade de 2023.

    Além disso, a TRM Labs citou dados que mostram que as exportações chinesas de 45 bens de uso dual específicos para Quirguistão e Cazaquistão aumentaram 64% entre 2022 e 2023, atingindo um valor combinado de US$ 1,3 bilhão.

    E não há sinais concretos de que o setor de criptomoedas do Quirguistão vá desacelerar no futuro próximo — atualmente, mais de 126 VASPs estão licenciados no país, e o Ministério das Finanças está desenvolvendo uma stablecoin nacional atrelada ao dólar americano, a USDKG.

    Falta de freios e contrapesos

    Qualquer progresso potencial também pode ser prejudicado pelo ambiente político e de governança do Quirguistão.

    De acordo com Altynai Myrzabekova, conselheira regional para Europa Oriental e Ásia Central da organização global anticorrupção Transparency International, o ambiente político do Quirguistão é caracterizado por fracos mecanismos de controle e equilíbrio, além do aumento do poder executivo, o que “cria vulnerabilidades” que podem ser exploradas para fluxos financeiros ilícitos.

    “Embora não tenhamos avaliado de forma independente o uso específico de corretoras de cripto baseadas no Quirguistão por atores russos”, disse ela ao Decrypt, “o contexto regional mais amplo — incluindo captura do Estado, fraca independência judicial e controle opaco dos recursos naturais — sugere alto risco de que essas práticas sejam permitidas ou ignoradas”.

    O Quirguistão obteve uma pontuação de 25 em 100 no Índice de Percepção da Corrupção 2024 da Transparency International — uma nota que representa “sérias preocupações” com a integridade e a transparência do setor público.

    Myrzabekova afirmou que, “sem salvaguardas mais robustas, medidas de transparência e vontade política para aplicar os marcos contra lavagem de dinheiro e sanções, o Quirguistão continua altamente exposto à exploração por atores corruptos e entidades sancionadas”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETFs de Ethereum superam com folga captação dos fundos de Bitcoin

    ETFs de Ethereum superam com folga captação dos fundos de Bitcoin

    Pelo menos por uma semana, os fundos de índice à vista de Ethereum superaram seus concorrentes de Bitcoin.

    Os nove ETFs que acompanham o desempenho do ETH geraram mais de US$ 1,8 bilhão em entradas líquidas nesta semana, mantendo uma sequência positiva de 16 dias, segundo a gestora britânica Farside Investors, à medida que o interesse pela segunda maior criptomoeda do mercado continua a crescer.

    Os 12 fundos de Bitcoin adicionaram apenas US$ 70 milhões em ativos no mesmo período, com três dos cinco dias apresentando saídas líquidas. Historicamente, o Bitcoin liderava esse mercado, mas nesta semana, o Ethereum dominou os fluxos de ETFs de criptoativos.

    “Muitos [investidores] já possuem ETFs de Bitcoin e estão cada vez mais interessados em diversificar”, disse Ric Edelman, fundador do Digital Assets Council of Financial Professionals, ao Decrypt. “O Ethereum é o segundo maior ativo digital e o único outro disponível em formato de ETF [à vista] — o que facilita muito a escolha para quem busca diversificar a carteira.”

    Ethereum em alta

    A disparada nos ETFs de ETH ocorre em meio à valorização do preço do ativo, impulsionada pela crescente popularidade desses fundos e pelo aumento das reservas de Ethereum em tesourarias.

    Essas tendências se intensificaram com a aproximação da aprovação da lei GENIUS nos EUA, que regula o setor de stablecoins. A legislação, sancionada na semana passada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, deve beneficiar o Ethereum, principal plataforma para transações com stablecoins.

    Recentemente, o Ethereum estava sendo negociado por cerca de US$ 3.745 — uma queda de aproximadamente 3% em relação à máxima de sete meses registrada no início da semana, mas ainda com uma valorização superior a 50% no acumulado do mês.

    “O Ethereum tem disparado em preço recentemente, após um longo período de desempenho abaixo do Bitcoin, e os investidores são notoriamente conhecidos por comprar ativos depois que eles sobem e vendê-los após caírem — exatamente o oposto do que se deve fazer”, comentou Edelman.

    O iShares Ethereum Trust (ETHA), da BlackRock, liderou a movimentação da semana, com US$ 1,29 bilhão em novos investimentos. Na quarta-feira, o ETHA se tornou o terceiro fundo com crescimento mais rápido da história da indústria de ETFs — em 32 anos — a atingir US$ 10 bilhões em ativos sob gestão (AUM), feito alcançado em 251 dias, de acordo com dados da Bloomberg.

    Já o Fidelity Ethereum Fund (FETH) captou mais de US$ 380 milhões e agora possui US$ 2,3 bilhões em AUM, segundo o TradingView.

    ETFs de Bitcoin no segundo plano

    Em entrevista ao Decrypt, Juan Leon, estrategista sênior de investimentos da gestora de ETFs Bitwise Asset Management, afirmou que o desempenho dos fundos de Ethereum nesta semana coroa um mês de ganhos em relação aos ETFs de BTC.

    “Os fluxos para os ETFs estão reduzindo significativamente a diferença em relação ao Bitcoin”, disse Leon. “Se olharmos para a primeira semana de julho, quando a diferença de valor de mercado entre os dois ativos era de 5 vezes, a diferença nos fluxos foi de apenas 3,5 vezes. E na semana seguinte, essa diferença diminuiu ainda mais. Na semana passada, eles estavam praticamente empatados.”

    Leon acredita que os fundos de ETH continuarão com esse impulso pelo menos no curto prazo, embora espere que os investidores retornem aos ETFs de Bitcoin em maior número na segunda metade do ano, quando grandes plataformas financeiras — como Merrill Lynch e Wells Fargo — começarem a oferecer esses produtos como opções de negociação antes de “liberar” os ETFs de ETH.

    “Isso vai impulsionar novos fluxos para os ETFs de Bitcoin”, afirmou. “Portanto, não estou certo de que os fluxos para ETFs de ETH continuarão superando os do Bitcoin até o fim do ano. Mas, neste momento, parece que estamos em um ponto de inflexão de curto prazo e, independentemente dos números absolutos, do ponto de vista de proporção entre os ativos, o ETH continuará tendo um desempenho superior nas próximas semanas e meses.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • TikToker pega 8 anos de prisão por infiltrar norte-coreanos em empresas dos EUA

    TikToker pega 8 anos de prisão por infiltrar norte-coreanos em empresas dos EUA

    Uma influenciadora do TikTok do Arizona (EUA) foi sentenciada a uma longa pena de prisão na quinta-feira por ajudar agentes da Coreia do Norte a obter de forma fraudulenta empregos remotos de TI em centenas de empresas dos Estados Unidos — parte de um esquema sofisticado para financiar o programa de armas do país, que está sob sanções.

    Christina Marie Chapman foi condenada no Distrito de Columbia por conspiração para cometer fraude eletrônica, roubo de identidade qualificado e conspiração para lavagem de dinheiro.

    Ela recebeu uma sentença de 8 anos e meio de prisão, três anos de liberdade supervisionada, além de ter sido obrigada a devolver mais de US$ 284 mil e pagar uma restituição de US$ 176.850.

    “O regime da Coreia do Norte gerou milhões de dólares para seu programa de armas nucleares ao vitimar cidadãos, empresas e instituições financeiras americanas”, disse Roman Rozhavsky, diretor assistente de contrainteligência do FBI, em comunicado.

    “Nem mesmo um adversário tão sofisticado quanto o governo da Coreia do Norte consegue ter sucesso sem a ajuda de cidadãos americanos dispostos, como Christina Chapman.”

    O caso é mais um exemplo dos esforços encobertos da Coreia do Norte para infiltrar empresas estrangeiras — especialmente nos setores de tecnologia e criptomoedas.

    Autoridades dos EUA afirmam que Pyongyang tem enviado milhares de trabalhadores de TI qualificados para o exterior, que usam identidades falsas para conseguir empregos remotos e, assim, enviar os ganhos de volta ao regime ou facilitar ataques de hackers contra empresas.

    Empresas cripto são alvos

    Plataformas de criptomoedas, em particular, tornaram-se alvos frequentes, já que posicionar trabalhadores nesses ambientes permite ao regime identificar falhas de segurança e atacar carteiras digitais das empresas. De acordo com a Chainalysis, hackers ligados à Coreia do Norte roubaram US$ 1,34 bilhão em criptoativos somente em 2024 — um aumento de 21% em relação ao ano anterior.

    Chapman, uma freelancer e influenciadora com mais de 100 mil seguidores no TikTok, foi inicialmente abordada por operativos norte-coreanos via LinkedIn.

    A partir de 2020, ela passou a colaborar com os esforços da Coreia do Norte ao operar uma “fazenda de laptops” em sua casa, hospedando computadores enviados por empresas para que trabalhadores de TI pudessem acessá-los remotamente, fingindo estar nos Estados Unidos.

    As autoridades afirmam que ela também enviou 49 dispositivos para locais no exterior, incluindo vários pacotes para uma cidade chinesa próxima à Coreia do Norte. Mais de 90 laptops foram apreendidos em sua residência.

    Usando identidades roubadas ou emprestadas, os operativos norte-coreanos arrecadaram milhões de dólares, com salários depositados diretamente ou pagos com cheques de folha de pagamento forjados.

    Chapman ajudou a lavar o dinheiro por meio de suas próprias contas bancárias, enviando os valores para o exterior. A renda era falsamente declarada sob os nomes de cidadãos americanos reais à Receita Federal e à Administração da Seguridade Social dos EUA.

    Ao longo de vários anos, ela ajudou trabalhadores norte-coreanos a conseguir empregos em mais de 300 empresas americanas, incluindo companhias da Fortune 500, uma grande rede de televisão, uma fabricante aeroespacial e uma empresa de tecnologia do Vale do Silício.

    Três norte-coreanos acusados juntamente com Chapman continuam foragidos.

    Ocultação de origem

    Os operativos da Coreia do Norte utilizam diversas técnicas de disfarce para ocultar sua origem, como o uso de VPNs, fingir ser cidadãos de outros países e contratar terceiros para participarem das entrevistas iniciais de emprego.

    Fraser Edwards, CEO e fundador da empresa britânica Cheqd, contou ao Decrypt que sua companhia já sofreu várias tentativas de infiltração e identificou diversos sinais de alerta que indicavam envolvimento norte-coreano.

    “Nosso CTO revisou algumas das gravações dos testes de entrevista, e quando [o suposto candidato europeu] alternava entre janelas, apareciam caracteres coreanos na tela”, disse Edwards.

    “Outro sinal de alerta era que os endereços IP estavam sempre passando por proxies. Eles estavam deliberadamente tentando esconder suas identidades o tempo todo.”

    Edwards e outros afirmam que os norte-coreanos agora estão utilizando atores europeus para conduzir entrevistas iniciais ou chamadas de triagem, tornando a detecção mais difícil. Mesmo quando descobertos, eles rapidamente assumem novas identidades falsas ou se candidatam a outras vagas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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