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  • Quem é Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin?

    Quem é Satoshi Nakamoto, o misterioso criador do Bitcoin?

    Ninguém sabe ao certo quem é Satoshi Nakamoto — se é uma pessoa ou um grupo —, mas esse nome ficou famoso por ser o criador do Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo. Envolto em mistério, ele nunca revelou sua identidade e ainda possui uma fortuna em Bitcoin que nunca foi tocada.

    O que podemos afirmar é que o pseudônimo Satoshi Nakamoto — um nome masculino em janopês — criou o protocolo “Bitcoin: Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Ponta a Ponta” em 2008, e compartilhou com desenvolvedores a documentação que detalha o funcionamento da tecnologia — uma moeda virtual que pode ser transferida entre pessoas sem intermediários.

    Homem com rosto turvo segura moeda de bitcoin alusão ao Satoshi Nakamoto
    (Foto: Shutterstock)

    O Bitcoin teve seu início oficial em 3 de janeiro de 2009, quando Satoshi Nakamoto criou o chamado bloco gênese, o primeiro registro da blockchain. A primeira movimentação prática de Bitcoin aconteceu em 12 de janeiro de 2009, quando Nakamoto transferiu unidades da criptomoeda para o programador Hal Finney, marcando o início do uso da criptomoeda entre indivíduos.

    Após deixar o Bitcoin pronto para ser o que é hoje — em 2025 possui um mercado de mais de US$ 2 trilhões —, em 2010, Satoshi Nakamoto desapareceu de cena, deixando um legado e um mistério jamais revelado. Uma mensagem simples no fórum bitcointalk.org marcou sua despedida e o sentimento de missão cumprida: “Eu migrei para outras coisas”.

    Desde então houve muita especulação sobre verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto, pois ele nunca compartilhou fotos, localização ou dados pessoais. Toda comunicação foi feita por e-mails e fóruns de forma anônima.

    Devido a este mistério deixado pelo gênio de sua era, várias pessoas do mundo da computação passaram a ser sondadas, mas o mistério prevalece até hoje.

    Por que Satoshi Nakamoto permanece anônimo?

    Desde a criação do Bitcoin em 2008, a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto segue envolta em mistério. Especialistas e entusiastas apontam várias razões pelas quais ele optou por permanecer anônimo.

    Primeiramente, há uma questão de segurança pessoal. Como detentor de bilhões de dólares em Bitcoin — endereços ligados a Satoshi contêm mais de 1 milhão de BTC nunca movimentados —, isso tornaria Satoshi um dos indivíduos mais ricos do mundo — caso decidisse acessar os fundos.

    Satoshi poderia ser alvo de sequestros, extorsões ou ataques físicos caso sua identidade fosse revelada. Além disso, existem riscos legais: sua exposição poderia resultar em processos por possíveis violações financeiras ou regulatórias, dada a natureza revolucionária e ainda pouco regulamentada do Bitcoin.

    Outro ponto crucial é a manutenção da descentralização da rede. Ao evitar se tornar uma figura pública, Satoshi impediu que o projeto se tornasse dependente de uma única pessoa, preservando seu caráter coletivo. A revelação de sua identidade também poderia alimentar um culto à personalidade, polarizando a comunidade e desviando o foco do próprio sistema.

    Motivações geopolíticas também são consideradas. A origem de Satoshi poderia provocar tensões internacionais, especialmente em um cenário global onde criptomoedas desafiam sistemas financeiros tradicionais.

    Além disso, a filosofia cypherpunk — que valoriza a privacidade e o anonimato — está no cerne do Bitcoin. Manter-se no anonimato reforça essa ideologia, colocando a tecnologia acima do indivíduo. Por fim, muitos acreditam que Satoshi já cumpriu sua missão e se afastou do projeto por entender que seu trabalho estava concluído, deixando o Bitcoin seguir seu próprio caminho.

    Esse conjunto de fatores ajuda a explicar por que, mesmo após mais de uma década, o criador do Bitcoin prefere continuar nas sombras, permitindo que a revolução das criptomoedas avance sem um rosto por trás.

    Quem pode ser Satoshi Nakamoto?

    Dorian Nakamoto e Jack Dorsey são, respectivamente, as sondagens mais antigas e mais recentes sobre o mistério de Nakamoto.

    Dorian, um nipo-americano radicado na Califórnia, cujo sobrenome e a localidade batiam com o de Hal Finney, um dos primeiros testadores de Bitcoin. Mas ele negou, e a alegação foi amplamente desmentida, após um artigo de grande repercussão no Newsweek em 2014.

    Satoshi Nakamoto está entre os mais poderosos do mundo, diz revista americana
    Representação do possível criador do Bitcoin (Foto: Heitor Feitosa/Portal do Bitcoin)

    No início de 2025, o mistério favorito do mundo cripto ganhou um novo capítulo: Jack Dorsey, fundador do Twitter, começou a ser apontado por alguns como sendo Satoshi Nakamoto. A tese foi elaborada pelo empresário do setor cripto, Seán Murray, mas ganhou relevância quando foi endossada por Matthew Sigel, chefe de ativos digitais da gestora VanEck.

    Em uma série de postagens no X, Sigel declarou: “Tenho me convencido pessoalmente de que Jack Dorsey – CEO da Square e fundador do Twitter – é o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto”. A tese original de Seán Murray é longa e cita dezenas de pequenos episódios. Clique aqui para vê-los.

    Criador do Twitter e da Square, Jack Dorsey em palestra no TED
    Criador do Twitter e da Square, Jack Dorsey (Foto: Ryan Lash /TED/Flickr)

    Outras sondagens famosas

    Peter Todd,: desenvolvedor de longa data do Bitcoin Core, ele foi sondado para ser o criador pseudônimo do Bitcoin Satoshi Nakamoto em um recente documentário da HBO. Muitos na comunidade cripto, no entanto, não ficaram convencidos com os argumentos da produção cinematográfica.

    Nick Szabo: um cientista da computação e criptógrafo considerado por alguns como o pai dos contratos inteligentes. Ele é conhecido por seu trabalho em moedas digitais e foi citado como um possível candidato a Satoshi Nakamoto devido à sua experiência técnica e envolvimento no desenvolvimento inicial do Bitcoin.

    Hal Finney: falecido em 2014, foi um programador de computador e um dos usuários iniciais de Bitcoin, que foi a primeira pessoa a receber uma transação de BTC de Satoshi Nakamoto. Ele esteve fortemente envolvido no desenvolvimento inicial da criptomoeda e tinha uma sólida experiência em criptografia e ciência da computação. Por isso, muitos acreditam que ele é o verdadeiro Satoshi Nakamoto.

    Hal Finney posa para foto
    Hal Finney fez a primeira transação de Bitcoin: recebeu 10 BTC de Satoshi Nakamoto (Foto: Reprodução/Youtube

    Gavin Andresen: programador de software que foi apontado como o principal desenvolvedor do Bitcoin após a saída de Satoshi Nakamoto em 2011. Ele afirmou que não tem conhecimento da verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto, mas seu envolvimento próximo com o desenvolvimento inicial do Bitcoin levou algumas pessoas a especularem que ele pode ter feito parte da equipe original.

    Adam Back: criptógrafo e cientista da computação que desenvolveu o sistema de prova de trabalho Hashcash, que é usado em filtros de spam de e-mail e foi uma das inspirações para o Bitcoin.

    Jed McCaleb: um programador e empresário que criou a primeira grande exchange de Bitcoin, Mt. Gox, e mais tarde fundou outros projetos de criptomoeda, como Ripple e Stellar.

    Len Sassaman: falecido em 2011, foi sondado devido ao seu longo histórico de trabalhos acadêmicos publicados sobre criptografia, que frequentemente demonstravam seu forte comprometimento ideológico com a privacidade e a descentralização. Somando-se a várias especulações, está a data de respectivos desaparecimentos. Sassaman tirou a própria vida logo após Satoshi parar de postar no BitcoinTalk, que já foi a rede social preferida para discussões sobre criptomoedas.

    Satoshi Nakamoto pode ser três pessoas?

    Em 2018, o pesquisador de criptografia Avelino Morganti afirmou em um evento que três pessoas formam o homem que atende pelo nome de Satoshi Nakamoto. O Wei Dai, que em 98 publicou o paper BMoney e não possui nenhuma foto na internet; o já conhecido Nick Szabo e Hal Finney, já falecido, formariam grupo por trás do projeto da moeda criptografada.

    “Os três faziam uma espécie de triangulação entre si, um apontando para o outro como o possível Nakamoto. O Finney dizia que achava que era o Szabo, que por sua vez, falava do Dai”, disse ele na época.

    Os falsos Satoshis

    Ao longo dos anos, apareceram diversas figuras — e algumas obscuras — alegando ser Satoshi Nakamoto. Enquanto algumas reivindicações geraram controvérsias e disputas judiciais, outras foram rapidamente desacreditadas pela comunidade, como nos casos a seguir.

    Craig Wright é um cientista da computação australiano que afirma ser Satoshi Nakamoto desde 2016. No entanto, suas reivindicações foram amplamente contestadas e ele se tornou uma figura odiada no meio do Bitcoin por processar diversos executivos e desenvolvedores sobre seu suposto papel na criação do Bitcoin.

    Craig Wright posa para foto
    Craig Wright (Foto: Divulgação)

    Stephen Mollah, um macroeconomista britânico-asiático chamado Stephen Mollah, realizou um evento em Londres para dizer que é o inventor do Bitcoin, Satoshi Nakamoto. Além de não conseguir provar nada, ele também não contou que foi alvo de um processo por fraude em Singapura.

    Ronald Keala Kua Maria, um havaiano, virou notícia em 2018 por dizer que era Satoshi Nakamoto e reivindicar os direitos autorais de todo o sistema, desde os softwares a chaves privadas. O mais curioso é que durante um período de investigação de Kua Maria e de sua mãe Mabel, num caso de vendas ilegais de contêineres, em 2001, foi encontrado um site relacionado a ele chamado satoshinakamoto.ws.

    Sats, a fração que homenageia o criador do Bitcoin

    A comunidade do Bitcoin é tão grata ao seu criador que os centavos da moeda digital foram batizados de ‘satoshis’, ou ‘sats’. Essa é a menor fração de um Bitcoin, assim como os ‘cents’ representam um centésimo do dólar ou do euro. No entanto, a estrutura da unidade monetária do Bitcoin é diferente das moedas tradicionais, pois o protocolo da rede limita a emissão total a 21 milhões de bitcoins.

    Vamos explicar: o Bitcoin pode ser dividido em até oito casas decimais — 1 Bitcoin = ₿1,00000000 — para permitir transações com valores muito pequenos. Essa característica foi pensada desde o início como uma forma de garantir a utilidade da moeda, mesmo com a oferta limitada e o potencial de valorização.

    Graças a essa divisão, o Bitcoin continua funcional mesmo quando seu preço sobe muito, já que é possível movimentar frações mínimas chamadas satoshis. E como é uma moeda digital baseada em software, não enfrenta as limitações das moedas físicas, operando com essa precisão sem dificuldades. Assim, 1 BTC equivale a 100.000.000 satoshis, e 1 Satoshi 0,00000001 BTC.

    Enfim, não há nenhuma evidência conclusiva de quem está por trás do pseudônimo Satoshi Nakamoto, tudo o que temos são especulações —  e muitos ficariam mais felizes se ele permanecesse anônimo.

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  • DOJ culpa tribunal por arquivamento indevido de processo cripto ligado a Trump

    DOJ culpa tribunal por arquivamento indevido de processo cripto ligado a Trump

    Um caso federal de fraude de criptomoeda com supostos vínculos com o círculo cripto de Donald Trump e executivos da MoonPay foi brevemente arquivado em sua totalidade, com a procuradora regional interina dos EUA, Jeanine Pirro, jogando a culpa diretamente nos funcionários do tribunal.

    “O tribunal cometeu um erro ministerial e administrativo: assim que percebemos, em poucas horas, todo o processo foi aberto”, disse Pirro ao canal de mídia NOTUS em entrevista. “Eles admitiram que nunca pedimos que o processo fosse aberto.”

    A disputa surgiu depois que um caso de fraude com criptomoedas surgiu envolvendo um golpista nigeriano que supostamente enganou vítimas em US$ 250 mil ao se passar por Steve Witkoff, copresidente do Comitê Inaugural Trump-Vance.

    O caso atraiu atenção porque as vítimas parecem ser executivos da MoonPay, uma plataforma de criptomoedas com ligações aos empreendimentos comerciais de Trump.

    O MoonPay permite que os usuários comprem ativos digitais com métodos de pagamento tradicionais e serviu como plataforma oficial para a compra da memecoin oficial Trump (TRUMP) do presidente.

    “Vimos um aumento de 1.023% nas primeiras transações onchain”, tuitou a empresa em janeiro, durante a semana de lançamento da moeda.

    O golpista contatou as vítimas na véspera de Natal usando um erro de digitação quase imperceptível, substituindo o “i” minúsculo em “@t47inaugural.com” por um “l” maiúsculo para criar “@t47lnaugural.com”, enganando as vítimas para que transferissem 250.300 USDT em 26 de dezembro de 2024.

    O processo listou apenas duas supostas vítimas chamadas “Ivan” e “Mouna” em e-mails parcialmente redigidos, os mesmos primeiros nomes do CEO da MoonPay, Ivan Soto-Wright, e da CFO, Mouna Ammari Siala, com o endereço da carteira de criptomoedas vinculado a Soto-Wright.

    Pirro disse que os promotores pediram para lacrar apenas a denúncia original e tornar pública uma versão alterada para proteger a identidade de uma “empresa” envolvida.

    “Apresentamos uma queixa emendada, cujo objetivo era remover o nome de uma das empresas”, disse Pirro. “Este é o tipo de caso em que as vítimas — incluindo indivíduos, funcionários de uma empresa, bem como a empresa vítima — têm o direito de não ter seus nomes incluídos em uma queixa.”

    “É como se eles tivessem entrado em pânico”

    O arquivamento temporário de todo o processo pareceu altamente incomum aos ex-promotores.

    “Acho que o que eles estão tentando dizer é: ‘Cometemos um erro e não queremos que ninguém saiba’”, disse à NOTUS um ex-procurador-assistente anônimo que recentemente deixou o cargo. “É como se eles tivessem entrado em pânico.”

    “Se você é amigo de Trump e é um fã de criptomoedas, o Departamento de Justiça tentará recuperar seus ativos de forma proativa”, disse Mark Hays, um defensor da regulamentação de criptomoedas da Americans for Financial Reform.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Após quase morrer, ex-astro do UFC retorna para promover golpe de criptomoedas

    Após quase morrer, ex-astro do UFC retorna para promover golpe de criptomoedas

    O ex-astro do UFC Ben Askren saiu do hospital há menos de um dia antes de promover um aparente golpe com criptomoedas: uma memecoin em Solana que “puxou o tapete” de seus investidores apenas algumas horas após seu lançamento.

    O token — apelidado de “FUNKY”, apelido de Askren tanto no wrestling quanto nas artes marciais mistas (MMA) profissionais — parece ter vindo como parte de uma promoção paga pelo famoso criador de moedas Sahil Arora, que se tornou conhecido por meio de esquemas semelhantes.

    Desde o final de maio, Askren luta contra uma pneumonia grave, que exigiu um transplante duplo de pulmão no início deste mês. O estado do ex-lutador olímpico era tão grave que ele afirma não se lembrar de todo o mês de junho e ter “morrido quatro vezes“.

    Felizmente, seu estado de saúde melhorou significativamente e, na terça-feira, ele finalmente deixou o hospital após quase dois meses.

    Token vai a zero

    Menos de 24 horas depois, ele promoveu uma memecoin, que teve muito pouco sucesso e acabou despencando. O token caiu a zero depois que o responsável pela sua implementação vendeu todo o seu estoque de uma só vez, resgatando apenas US$ 1.200.

    Nick Vaiman, fundador e CEO da empresa de análise de blockchain Bubblemaps, disse ao Decrypt que o lançamento e a queda do FUNKY tinham todas as características de um clássico “rug pull” de criptomoedas, um tipo de fraude muito comum nas trincheiras de negociação.

    “Sempre jogue para vencer na vida, você pode se recuperar de qualquer coisa com convicção! US$ 100 em SOL ou USDC se você jogar”, diz a publicação de Askren no X, seguida por um link personalizado que diz “BenAskrenPlays”, mas leva a uma página da plataforma de criação de memecoins Pump.fun.

    Nos minutos e horas seguintes à publicação, a maioria dos observadores acreditava que a conta X de Askren havia sido hackeada.

    Mas não foi isso que aconteceu, de acordo com Arora. O influenciador e criador da moeda disse ao Decrypt que pagou a Askren um valor não revelado para promover o lançamento do token e forneceu recibos.

    “Você tem que ser um verdadeiro [filho de merda] para se aproveitar de um cara que quase morreu várias vezes nos últimos 60 dias”, respondeu um usuário do X. “Quem hackeou o Ben depois de tudo o que aconteceu recentemente é um canalha”, postou outro.

    Não foi só Ben Askren

    Arora ficou conhecido no mundo das criptomoedas após lançar uma memecoin em conexão com Caitlyn Jenner em maio de 2024, que mais tarde alegou que Arora lhe devia “muito dinheiro”. O indiano também criou tokens para o rapper Rich the Kid, o cantor Jason Derulo e muitos outros.

    Arora compartilhou uma captura de tela com o Decrypt de mensagens diretas do Instagram com Askren, que mostravam o criador da moeda dizendo a Askren o que postar e afirmando que havia enviado a ele a confirmação de um pagamento por e-mail.

    Arora afirma ter falado com Askren por telefone e que o ex-lutador de MMA sabia que ele estava promovendo uma memecoin. No entanto, Arora é conhecido por enganar celebridades para promover moedas sem o conhecimento delas. 

    A influenciadora disse ao YouTuber Stephen Findeisen, mais conhecido como Coffeezilla, em uma entrevista em junho que Jenner, por exemplo, pensava que estava apoiando um projeto de criptomoedas, não uma memecoin de marca oficial. Derulo, disse Arora, pensava que estava apoiando um cassino de criptomoedas. 

    O promotor da moeda afirma ter pago valores na casa dos cinco dígitos pela publicação de Askren e que os fundos seriam usados para ajudar a pagar as contas do hospital.

    O plano de saúde do lutador se recusou a cobrir seu transplante duplo de pulmão, o que levou a uma onda de apoio da comunidade do MMA e a doações do ex-oponente de boxe Jake Paul e do chefe do UFC Dana White.

    Arora também já foi acusado anteriormente de não cumprir os pagamentos prometidos a celebridades por suas postagens. O promotor da moeda disse ao Decrypt que a transferência referente à postagem de Askren já havia sido feita, mas não apresentou nenhuma prova.

    A publicação de Askren ainda está ativa no X no momento da redação deste texto. Isso é incomum para um token vinculado à Arora. No passado, as palhaçadas do Arora com a memecoin geralmente terminavam com a celebridade alegando, sincera ou não, ter sido hackeada ou enganada em poucas horas e, em seguida, excluindo a publicação.

    A memecoin de Ben Askren, FUNKY, não conseguiu ganhar força significativa entre os traders, atingindo um pico de capitalização de mercado de apenas US$ 29 mil. Em contrapartida, a moeda de Jenner atingiu US$ 22,41 milhões no primeiro dia e US$ 42 milhões no segundo. 

    O token FUNKY fracassou tanto que Arora disse ao Decrypt que perdeu dinheiro no esquema.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • XRP apaga ganhos após novo recorde; ainda há espaço para subir?

    XRP apaga ganhos após novo recorde; ainda há espaço para subir?

    Após uma disparada intensa que levou o XRP a atingir um novo recorde de preço após sete longos anos, o ativo recuou, apagando os ganhos obtidos na última semana.

    A moeda é negociada a US$ 3,19 neste sábado (26), segundo o provedor de dados cripto CoinGecko, após atingir um novo recorde de US$ 3,65 na última sexta-feira — uma queda de mais de 12%.

    A queda acontece em meio a uma retração mais ampla do mercado, na qual a maioria das principais altcoins também recuaram.

    Katie Talati, diretora de pesquisa da Arca, disse ao Decrypt que fatores macroeconômicos e um esgotamento geral do mercado de criptomoedas estão por trás da queda.

    “Temos esses movimentos violentos de alta — que você não vê necessariamente em mercados tradicionais — e, como resultado, acabamos tendo essas correções”, afirmou ela, referindo-se ao mercado mais amplo de altcoins.

    Talati acrescentou que os investidores agora aguardam para ver se o Federal Reserve dos EUA irá cortar as taxas de juros em suas reuniões programadas. O presidente Donald Trump tem pressionado o presidente do Fed, Jerome Powell, a reduzir as taxas.

    O mercado cripto e outros ativos de risco tendem a se beneficiar de ambientes com juros baixos, que aumentam a liquidez financeira.

    A nova máxima histórica do XRP na semana passada foi a primeira em sete anos, já que o token não acompanhou o topo do último mercado de alta, em 2021.

    O novo recorde destaca a crença dos investidores na visão da Ripple de “uma blockchain compatível com regulamentações para instituições”, disse Matt Kreiser, analista de pesquisa da plataforma de análise cripto Messari. “É uma validação de tudo o que eles vêm fazendo e construindo.”

    Realização de lucros

    O fundador do token, Chris Larsen, foi visto movimentando mais de US$ 140 milhões do ativo para corretoras — sinalizando que ele (e talvez outros grandes investidores) estavam prontos para realizar lucros após a disparada da moeda.

    Ainda assim, o XRP pode continuar subindo, afirmou Talati, observando que o token sempre foi um dos favoritos entre os investidores de varejo. Após o recente encerramento de um longo processo judicial com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), os compradores agora podem enxergar o ativo como um investimento com menos riscos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ethereum eleva limite de gas em 25% mirando transações mais rápidas

    Ethereum eleva limite de gas em 25% mirando transações mais rápidas

    No início da semana, a rede Ethereum passou a ter um limite de gas de 45 milhões de unidades, um aumento de 25% em relação ao seu nível anterior de 36 milhões, definido em fevereiro deste ano. Os validadores da rede sinalizaram apoio ao aumento, e o limite de gas foi ativado no bloco número 22.968.004.

    Na prática, isso significa que mais transações poderão ser processadas em cada bloco validado e acrescentado na blockchain, o que irá acelerar a validação das operações.

    Este desenvolvimento, impulsionado pelo forte apoio da comunidade, marcou um passo em direção ao aprimoramento da capacidade de escalabilidade de transações da rede. O limite de gas, que limita o esforço computacional permitido por bloco na blockchain Ethereum, determina o número de transações bem como contratos inteligentes que podem ser processados simultaneamente.

    Um aumento no limite de gas de bloco permite que cada bloco processe mais dados, permitindo que a rede lide com um volume maior de transações. Ao contrário das principais atualizações de protocolo, essa mudança não requer um hard fork.

    Os validadores podem ajustar suas configurações de nós ao propor blocos. Assim que mais de 50% dos validadores sinalizam apoio, o limite de gas de bloco se ajusta automaticamente.

    A antepenúltima grande mudança neste aspecto da rede Ethereum foi no final de 2021, quando o limite dobrou: passou de 15 milhões de unidades de gas para 30 milhões. 

    O aumento para 45 milhões faz parte do roteiro de escalonamento mais amplo do Ethereum, com validadores visando uma meta de limite de gas de 60 milhões de blocos no curto prazo e uma meta de longo prazo de 150 milhões de gas por bloco — potencialmente alcançável por meio do próximo hard fork Fusaka por meio da Proposta de Melhoria do Ethereum (EIP) 7935 .

    Para mitigar riscos, os desenvolvedores introduziram salvaguardas, como a EIP-7983, que limita o uso de gas por transação individual em 16,77 milhões de unidades para evitar ataques de negação de serviço (DoS) e manter a estabilidade da rede.

    Gas do Ethereum

    Gas é a unidade de medida do esforço computacional necessário para processar e validar transações ou executar contratos inteligentes (smart contracts) na rede Ethereum. Cada operação na blockchain, desde simples transferências de tokens até execuções complexas de smart contracts, exige uma certa quantidade de gas, que representa o poder computacional demandado dos Nós validadores.

    Esse consumo de gas está diretamente ligado ao custo da transação, pois os usuários precisam pagar taxas correspondentes ao valor de gas utilizado, denominadas em ETH (ether).

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  • B3 irá ampliar horário de negociação dos futuros de Bitcoin, Ethereum e Solana a partir de outubro

    B3 irá ampliar horário de negociação dos futuros de Bitcoin, Ethereum e Solana a partir de outubro

    A Bolsa de Valores do Brasil (B3) irá ampliar o horário de negociação dos contratos futuros de criptomoedas, incluindo Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Solana (SOL): a partir de outubro, o período diário para compra e venda desses produtos será das 8h às 20h. A informação foi dada por Marcos Skystimas, diretor de produtos listados da B3, durante painel na Expert XP 2025.

    De acordo com o diretor, no futuro a intenção da Bolsa é tornar a negociação 24 horas por dia, uma busca para que a a atuação seja como a do mercado de criptomoedas fora do ambiente de bolsa. Atualmente, os futuros de cripto na B3 operam das 9h às 18h30.

    Skystimas disse também que a Bolsa estuda aumentar o número de criptos negociadas, além do lançamento de outros contratos futuros, como petróleo.

    “Temos produtos que em horários diferenciados têm liquidez melhor. Nosso objetivo é chegar lá [24 horas por dia]”, disse o diretor citando o caso das bolsas asiáticas, com investidores que poderão participar do pregão no Brasil caso o horário seja estendido.

    “Na hora que aumenta a volatilidade, nosso objetivo é oferecer liquidez para os clientes, começando a ter um pregão mais estendido, com vários produtos. E cada um vai aproveitando a oportunidade no produto que quer”, completou Skystimas.

    Durante a sua fala, o executivo ainda comentou a redução do tamanho dos contratos de Bitcoin para valores próximos de US$ 1 mil. “Não só trouxemos os novos contratos [de ether e solana], como também o Bitcoin foi reduzido, que antes estava por volta de US$ 60 mil” afirmou ele apontando que o número de investidores negociando diariamente aumentou em 20% com as mudanças.

    Skystimas ainda reforçou o cuidado que o investidor precisa ter com os spreads (diferença de preço entre o valor que a corretora compra um ativo e o preço que ela vende para o cliente), dizendo que operar futuros na B3 acaba sendo mais barato que em outras exchanges.

    “O nosso custo total é menor, pois exigimos do formador de mercado um spread muito apertado. Tem lugar em que somos de 50 a 70 vezes mais barato”, completou o executivo.

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  • Bilionário que comprou Bitcoin por US$ 100 recomenda 2 ativos para diversificar carteira

    Bilionário que comprou Bitcoin por US$ 100 recomenda 2 ativos para diversificar carteira

    Talvez o primeiro executivo de grande escalão do mercado financeiro a olhar para o mercado de criptomoedas, Dan Morehead conheceu e comprou Bitcoin em 2013, quando o preço do ativo estava abaixo dos US$ 100. Mas mesmo tendo chegado tão cedo e lucrado muito com o BTC, o executivo, que tem passagens pelo Goldman Sachs e Tiger Management, se mostra muito longe de ser um maximalista.

    Em entrevista ao podcast da revista Fortune, Morehead ressaltou que recomenda a todos um portfólio mais variado — atitude que coloca em prática na Pantera Capital, firma de investimentos que fundou e que é focada totalmente em cripto.

    “Não existe apenas uma empresa de internet, certo? Existem seis ou sete grandes companhias no setor”, disse Morehead. “É assim que eu penso sobre blockchain.”

    O executivo ressaltou que, embora outros criptoativos possam não ter a “velocidade de escape” do Bitcoin, os diferentes casos de uso mostram que existe potencial de valorização.

    “Ripple [XRP] é algo muito bom para ter no portfólio, porque eles têm entre 600 e 700 pessoas desenvolvendo aplicações no software, que basicamente está substituindo o SWIFT [sistema bancário responsável por transferências internacionais de dinheiro]”, disse.

    Morehead também citou o Ethereum e suas redes de segunda camada, que permitem que diversas aplicações e empresas surjam atreladas à blockchain principal.

    Leia também: O que são redes de segunda camada, rollups e sidechains?

    “Também estamos investidos em Ethereum. Smart contracts são um caso de uso muito importante e permite que diversos empreendimentos digitais sejam construídos em cima da primeira camada da Ethereum”, afirmou.

    Confira a entrevista:

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  • Strategy aumenta em US$ 2 bilhões captação para comprar mais Bitcoin

    Strategy aumenta em US$ 2 bilhões captação para comprar mais Bitcoin

    A Strategy, empresa de tesouraria de Bitcoin de Michael Saylor, está ampliando sua oferta de ações preferenciais do Stretch (STRC) de 5 milhões para mais de 28 milhões de ações, gerando um acréscimo estimado de US$ 2 bilhões em receitas líquidas para comprar Bitcoin.

    As ações adicionais serão vendidas a um preço de US$ 90, oferecendo um desconto de 10% em relação ao valor inicialmente anunciado de US$ 100 por ação, quando o STRC foi revelado na segunda-feira. A empresa espera arrecadar cerca de US$ 2,474 bilhões com a venda das ações STRC.

    O STRC se junta a um trio de outras ofertas de ações preferenciais — STRK, STRD e STRF — que a Strategy criou este ano, todas com estruturas diferentes para perfis de risco específicos de investidores, com os recursos sendo direcionados para a incansável sequência de compras de Bitcoin da empresa.

    As ações do Stretch oferecerão uma taxa de dividendo mensal variável, começando em 9% para os acionistas.

    A empresa, sediada na Virgínia, agora detém 607.770 BTC avaliados em mais de US$ 70 bilhões aos preços atuais do Bitcoin. Após pular uma compra pela primeira vez em três meses no início de julho, ela retomou suas aquisições do principal ativo cripto em 14 de julho, adicionando US$ 472 milhões em BTC.

    No início desta semana, a empresa comprou mais US$ 740 milhões em Bitcoin, elevando seu total para quase 2,9% do fornecimento final de 21 milhões de bitcoins.

    A estratégia “cripto”

    Saylor e sua equipe começaram a comprar Bitcoin em 2020 para gerar retornos melhores aos investidores, dando início a uma tendência de empresas de tesouraria cripto que entrou em frenesi desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assumiu o cargo em novembro.

    De acordo com dados do Bitcointreasuries.net, pelo menos 159 empresas de capital aberto agora mantêm uma tesouraria em Bitcoin. Mas não é só o Bitcoin — agora, empresas listadas na bolsa como SharpLink Gaming e BitMine Immersion Technologies estão construindo grandes tesourarias em Ethereum, enquanto outras traçaram estratégias para acumular Solana e além.

    As ações da Strategy (MSTR) caíram 2% hoje, acompanhando a queda semelhante do Bitcoin nas últimas 24 horas, recuando para US$ 115.655.

    Na semana passada, a empresa atingiu um recorde de valor de mercado ao alcançar o preço histórico de US$ 455,90 por ação MSTR. Desde então, recuou para US$ 406,49 na manhã desta sexta-feira.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • BitGo oficializa presença no Brasil para oferecer custódia cripto para instituições financeiras

    BitGo oficializa presença no Brasil para oferecer custódia cripto para instituições financeiras

    A BitGo, empresa global de infraestrutura para soluções de ativos digitais, anunciou nesta sexta-feira (25) o início das operações da BitGo Brasil Tecnologia Ltda., subsidiária brasileira que tem como objetivo reforçar o compromisso da empresa com a expansão internacional e o alinhamento com a futura regulamentação para os provedores de serviços de ativos virtuais.

    Em nota, a BitGo, que trabalha há mais de uma década em soluções de custódia, produtos e serviços para ativos digitais, diz acreditar que os debates em andamento no Brasil caminham para exigir a gestão local das chaves criptográficas, algo que a empresa está pronta para oferecer. A companhia busca garantir conformidade, segurança e soberania na prestação de serviços a instituições financeiras como bancos, corretoras e gestoras de ativos.

    A decisão de se instalar no país ocorre após a obtenção da licença MiCa na Alemanha, uma das certificações mais rigorosas do setor, que habilita a empresa a operar sob os padrões europeus. Agora, o foco está na construção de uma base sólida no Brasil, independentemente dos desdobramentos finais da regulação.

    “Queremos que os bancos nos vejam como aliados. Estamos preparados para atender às exigências que surgirem, com segurança, tecnologia e respeito à regulamentação local. Mesmo que a legislação siga outro caminho, continuaremos aqui como parceiros das instituições brasileiras”, afirma Luis Ayala, diretor LatAm da BitGo.

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  • Venda em massa de Bitcoin acende alerta com US$ 3,7 bilhões indo para exchanges

    Venda em massa de Bitcoin acende alerta com US$ 3,7 bilhões indo para exchanges

    Analistas alertaram que grandes detentores de Bitcoin movimentaram bilhões em BTC para exchanges de criptomoedas na manhã de sexta-feira (25).

    O analista da CryptoQuant, Maartunn, disse no X que a empresa de serviços financeiros de criptomoedas Galaxy Digital transferiu US$ 3,7 bilhões em BTC.

    Segundo ele, dos 35.568 BTC que foram transferidos para exchanges nas últimas 10 horas, 26.100 bitcoins — incluindo uma parte movimentada pela Galaxy — foram movimentados por detentores de curto prazo e vendidos com prejuízo.

    A Galaxy supervisiona a gestão e a custódia de ativos em nome de clientes, portanto, não estava necessariamente transferindo seus próprios fundos para corretoras.

    O impacto das vendas de BTC foi severo, escreveu Maartuun.

    “A pressão de venda está aumentando — e está afetando duramente o Bitcoin”, disse ele, acrescentando que o interesse aberto do BTC aumentou em US$ 3,8 bilhões.

    No momento da redação deste texto, o Bitcoin caiu 2,6%, para US$ 115.695.

    Volume do Bitcoin aumenta 37%

    Um total impressionante de US$ 131,6 bilhões em Bitcoin trocou de mãos nas últimas 24 horas, representando um aumento de 37% no volume de negociações, de acordo com a plataforma de análise de criptomoedas Coinglass.

    O analista e líder de pesquisa da BRN, Valentin Fournier, observou que mais de meio bilhão de posições em opções foram liquidadas no último dia. No momento da redação deste texto, o total subiu para US$ 531 milhões — US$ 376 milhões em posições compradas, ou seja, traders que apostavam com otimismo na alta dos preços.

    “Essa onda redefiniu posições compradas excessivamente alavancadas, criando uma base de mercado mais saudável”, escreveu ele em nota compartilhada com  o Decrypt. “Notavelmente, o interesse em aberto vendido agora ultrapassa US$ 2,8 bilhões, configurando um potencial aperto de posições vendidas quando o Bitcoin recuperar o impulso ascendente.”

    Mas a pressão repentina de venda não foi suficiente para deixar os investidores com medo.

    O Índice de Medo e Ganância de Criptomoedas ainda está em 70, tendo perdido apenas 1 ponto desde ontem. Mas os usuários da Myriad Market não acreditam que ele suba muito antes do final do mês. Apenas 38% dos usuários acreditam que ele conseguirá atingir 72 antes de 29 de julho.

    O Bitcoin foi negociado em grande parte lateral esta semana, apesar da queda no meio da semana que interrompeu a recuperação das altcoins XRP e Solana.

    Investidores institucionais começaram a reverter a situação, registrando depósitos líquidos de US$ 226 milhões em ETFs de Bitcoin na quinta-feira, de acordo com a gestora de ativos britânica Farside Investors.

    Essa alta salvou os fundos de uma semana no vermelho. Mas eles ainda estão em tendência de queda na semana. Os traders sacaram um total de US$ 285 milhões dos fundos de BTC de segunda a quarta-feira.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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