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  • VanEck diz que Bitcoin atingirá metade do valor de mercado do ouro — mas quando?

    VanEck diz que Bitcoin atingirá metade do valor de mercado do ouro — mas quando?

    O Bitcoin está prestes a capturar metade da capitalização de mercado do ouro, de acordo com a empresa de investimentos VanEck, ecoando o sentimento de que a maior criptomoeda do mundo espelha as propriedades físicas do metal precioso.

    “Com o preço recorde do ouro de hoje, isso implica um valor equivalente a US$ 644.000 por Bitcoin”, publicou Mathew Sigel, chefe de pesquisa de ativos digitais da VanEck, em um tuíte na terça-feira, articulando a tese otimista da empresa de que o Bitcoin capturará metade da capitalização de mercado de US$ 26 trilhões do ouro.

    Durante a publicação da VanEcj, a capitalização de mercado do Bitcoin era de aproximadamente US$ 2,48 trilhões e estava em alta de mais de 12% nos últimos 30 dias, de acordo com dados do CoinGecko.

    A previsão foi feita após o Bitcoin ter disparado para uma máxima recorde de US$ 126.080. O ativo, porém, entrou em forte queda na sexta-feira durante a maior liquidação da história das criptomoedas, e é negociado nesta domingo (12) a US$ 112 mil.

    “A tese da VanEck está correta em termos de direção, mas precisa de contexto sobre o momento”, disse Derek Lim, chefe de pesquisa da empresa de formação de mercado Caladan, ao Decrypt.

    “Atingir metade do valor de mercado do ouro exige uma valorização de 5,6x a partir daqui”, disse ele. “Dada a mudança do Bitcoin para ganhos absolutos estáveis ​​em dólares de US$ 50.000 a US$ 60.000 por ciclo, em vez de picos exponenciais, essa meta é mais realista ao longo de 5 a 10 anos, não necessariamente dentro deste único ciclo.”

    A comparação ocorre em um momento em que o ouro superou notavelmente o Bitcoin no curto prazo. No acumulado do ano, o ouro subiu 49%, incluindo um ganho de 17% no terceiro trimestre, enquanto o Bitcoin retornou 31% e 6,9% nos mesmos períodos, respectivamente, de acordo com dados do TradingView.

    “O JPMorgan já apelidou o ouro e o Bitcoin de ‘negociação da desvalorização’; combiná-los é o primeiro passo”, disse Ryan McMillin, diretor de investimentos da Merkle Tree Capital. “Atingir metade do valor de mercado do ouro e, eventualmente, até mesmo a paridade, faz sentido nesse contexto.”

    Visão de longo prazo

    A visão de longo prazo da VanEck se baseia em algumas premissas principais: adoção por consumidores mais jovens em mercados emergentes, resolução da escalabilidade do Bitcoin por soluções emergentes de segunda camada e um aumento constante na adoção institucional, escreveu a empresa em uma publicação de blog em 24 de julho de 2024.

    A pesquisa da empresa sugere que, até 2050, o Bitcoin poderá ser usado para liquidar 10% do comércio internacional e 5% do comércio doméstico, levando os bancos centrais a deter 2,5% de seus ativos na criptomoeda.

    Olhando para o futuro, Lim delineou uma trajetória otimista, mas comedida, para o Bitcoin.

    “O caminho mais provável é que o Bitcoin atinja de 30% a 50% do valor de mercado do ouro em 10 anos, aproximando-se da paridade posteriormente”, disse ele.

    Com base em sua análise, esse cenário colocaria o Bitcoin em uma faixa de US$ 300.000 a US$ 500.000 até 2035, assumindo que a taxa de crescimento histórica se modere e que os principais fatores estruturais favoráveis, como a transferência de riqueza geracional e a adoção institucional, permaneçam intactos.

    VanEck, no entanto, chega a um preço potencial de longo prazo para o Bitcoin de US$ 2,9 milhões até 2050, aplicando uma equação de velocidade do dinheiro, o que se traduziria em um valor de mercado total de US$ 61 trilhões.

    A empresa estima ainda que o ecossistema subjacente de segunda camada do Bitcoin, que facilita esse crescimento, pode valer mais US$ 7,6 trilhões.

    A ambiciosa previsão de longo prazo da empresa de investimentos para o Bitcoin contrasta fortemente com as considerações técnicas imediatas.

    Um evento que vale a pena acompanhar

    Os dois últimos ciclos formaram picos entre 500 e 550 dias após o halving. Desde o último halving do Bitcoin, em 20 de abril de 2024, já se passaram 534 dias, levantando preocupações sobre a repetição da história.

    Leia também: Arthur Hayes prevê fim do ciclo de 4 anos do Bitcoin: “Vida longa ao Rei”

    O halving do Bitcoin se refere a um evento programado que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, reduzindo as recompensas por bloco dos mineradores pela metade e criando uma escassez de oferta.

    “Embora a marca de 550 dias tenha sido historicamente significativa, nem sempre marcou o pico absoluto”, acrescentou Lim.

    Ele observou que o ciclo atual é fundamentalmente diferente devido ao envolvimento de investidores institucionais por meio de fundos negociados em bolsa (ETFs) à vista, levando a uma volatilidade comprimida.

    “Este não é o frenesi especulativo do passado; é a maturação de uma classe de ativos”, observou Lim, sugerindo que o “ganho de 86% em uma base muito mais alta, combinado com quedas superficiais, sugere que este é um crescimento sustentável, não um ciclo se aproximando de sua data de expiração”.

    McMillin também espera um afastamento do padrão mencionado.

    “Em ciclos anteriores, o Bitcoin atingiu o pico em torno de 500 a 550 dias após o halving. Desta vez, esperamos que dure mais”, disse ele.

    “O ciclo de cortes de juros do Fed apenas começou”, acrescentou. “Enquanto um potencial choque tarifário de Trump estenderia a narrativa de inflação e desvalorização. Somando tudo isso, prevemos que o pico ocorrerá pelo menos 180 dias depois do normal.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • 4 airdrops que podem surpreender o mercado de criptomoedas

    4 airdrops que podem surpreender o mercado de criptomoedas

    No universo das criptomoedas, airdrops são distribuições gratuitas de tokens realizadas por projetos como forma de atrair novos usuários, recompensar participantes ativos ou descentralizar a posse de seus ativos digitais. Um dos exemplos mais emblemáticos foi o airdrop da Uniswap, em 2020, que distribuiu 400 UNI para cada carteira elegível — valor que, à época, chegou a ultrapassar US$ 1.000 por usuário.

    Agora, em 2025, novas oportunidades vêm ganhando destaque no mercado. Embora ainda não tenham sido oficialmente confirmados, alguns projetos consolidados — ou em fase de crescimento acelerado — apresentam fortes indícios de que poderão realizar airdrops nos próximos meses.

    Neste levantamento, reunimos quatro dos casos mais promissores do momento. Além de explicar o estágio atual de cada projeto, indicamos as ações recomendadas para quem deseja se posicionar de forma estratégica e aumentar as chances de elegibilidade, caso a distribuição realmente aconteça.

    Confira a seguir os projetos que estão no radar da comunidade e o que você pode fazer para não ficar de fora.

    Polymarket

    Embora não haja confirmação oficial, há fortes indícios de que a Polymarket lançará um token próprio, possivelmente com um airdrop. O CEO Shayne Coplan mencionou o token $POLY no X, sugerindo que ele pode se tornar um ativo relevante no mercado e reforçando as expectativas da comunidade cripto.

    A Polymarket é uma das maiores plataformas descentralizadas de mercados de previsão, focada em eventos reais como eleições, economia e esportes, e já movimentou bilhões em volume de negociação.

    Em outubro de 2024, ultrapassava 1,35 milhão de usuários ativos, com destaque para mais de US$ 3,6 bilhões em apostas relacionadas às eleições dos EUA. Esses números indicam que o projeto pode estar se preparando para uma nova fase, incluindo a distribuição de tokens para usuários engajados.

    Para se posicionar bem para um possível airdrop, é essencial criar uma conta e conectar uma carteira compatível, como MetaMask ou WalletConnect. A negociação é feita com USDC, e os usuários são incentivados a manter uma atividade frequente e diversificada, participando de diferentes mercados e reinvestindo seus ganhos para aumentar a relevância no ecossistema.

    Leia também: O passo a passo para criar e usar uma carteira Metamask

    Ferramentas como Polyinsights, que oferece dados e rankings de traders, e o bot Polycule no Telegram, ajudam a otimizar a performance e o engajamento. O canal Whale Watch no X acompanha apostas de grandes players, permitindo entender movimentações estratégicas que podem indicar a proximidade do lançamento do token.

    Além disso, analistas destacam que transações suspeitas, como grandes depósitos em carteiras recém-criadas, podem ser indícios de insiders, reforçando a ideia de que o airdrop pode estar mais próximo do que se imagina.

    MetaMask

    A expectativa por um airdrop da MetaMask cresceu consideravelmente após o lançamento, em outubro, do programa “MetaMask Rewards” — um sistema de fidelidade baseado em pontos para usuários ativos da carteira. Embora o airdrop ainda não tenha sido confirmado oficialmente, a estrutura do programa e menções explícitas a uma futura integração com um token próprio reacenderam a especulação.

    O programa recompensa atividades dentro do ecossistema MetaMask, como swaps, operações com derivativos perpétuos, indicações e, futuramente, o uso do MetaMask Card e a posse do stablecoin mUSD. Usuários que operam na rede Linea, desenvolvida pela ConsenSys, ganham pontos em dobro, demonstrando uma estratégia clara de fortalecimento do ecossistema próprio da MetaMask.

    Leia também: MetaMask vai dar US$ 30 milhões em tokens; veja como ganhar

    Dados vazados indicam que, para cada US$ 100 negociados em swaps, o usuário recebe 80 pontos, enquanto o mesmo valor em futuros gera apenas 10 pontos. Além disso, quem já operou volumes maiores no passado pode receber bônus retroativos, valorizando a fidelidade e o engajamento histórico.

    Para maximizar as chances de participar do futuro airdrop, recomenda-se manter uma atividade diversificada dentro da carteira: realizar swaps em diferentes redes, usar bridges, fazer staking de tokens como ETH ou MATIC e interagir com a nova função de trading de perpétuos no aplicativo mobile, que permite operar long ou short em mais de 150 ativos diretamente pela carteira.

    Outra recomendação importante é autenticar sua identidade por meio do Gitcoin Passport, ferramenta que ajuda a distinguir usuários reais de bots e carteiras Sybil, o que pode ser decisivo para a seleção dos beneficiários do airdrop.

    Monad

    Monad, blockchain Layer-1 focada em alta performance e compatível com EVM, confirmou que abrirá portal para reivindicação do airdrop em 14 de outubro. Ainda faltam detalhes sobre critérios, quantidades e cronograma de liberação. A avaliação diluída do token MON está estimada em US$ 12 bilhões, com expectativa de distribuir 100 bilhões de tokens no airdrop.

    Para aumentar chances, envolva-se no ecossistema: configure uma carteira compatível (Phantom ou Ethereum), conecte ao Testnet Monad Explorer, adicione o RPC da Monad, use torneiras para obter tokens de teste e participe das tarefas do testnet, como cunhar NFTs, implantar contratos inteligentes e explorar o Explorer.

    Além disso, participe de projetos DeFi e NFT, use dApps gamificados e faça swaps em plataformas como Uniswap e Ambient Finance. Fique atento aos canais oficiais para atualizações.

    Ethereal

    Ethereal é uma exchange descentralizada que combina trading spot e contratos perpétuos, construída na Ethena Network e usando USDe como colateral nativo. O projeto se destaca pela arquitetura híbrida que alia elementos on-chain e off-chain, oferecendo desempenho próximo ao das exchanges centralizadas sem perder a segurança do DeFi.

    A Season Zero terminou em 14 de agosto, marcando a transição do testnet para o mainnet e o início da Season One. Quem depositou na Season Zero recebe bônus de 100% nos pontos da Season One, limitado ao total anterior. A lista de espera para o acesso prioritário ao Mainnet Alpha, que será lançado em 20 de outubro, está aberta. Usuários podem se inscrever conectando suas carteiras e compartilhando links de indicação para subir na lista.

    Para participar, adquira USDe em exchanges, conecte sua carteira Web3 e faça depósitos na plataforma para começar a acumular pontos. É possível aumentar ganhos depositando no pool eUSDe Pendle, que oferece multiplicadores, mas com bloqueio até maio de 2025.

    Ethereal também realizou uma competição no testnet com prêmios em USDe, que garantiram acesso antecipado ao mainnet e bônus. Os depósitos padrão podem ser retirados a qualquer momento, facilitando o engajamento sem comprometimento financeiro elevado.

    Combinando performance de exchanges centralizadas e segurança do DeFi, Ethereal oferece uma boa oportunidade para usuários que querem se posicionar cedo em um protocolo emergente e ganhar futuras recompensas.

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  • Era varejista das criptomoedas acabou: agora as instituições ditam o ritmo

    Era varejista das criptomoedas acabou: agora as instituições ditam o ritmo

    O capital institucional está cada vez mais direcionando o rumo do mercado de criptomoedas, disseram executivos da Bitwise Asset Management e da Aspen Digital em entrevistas separadas ao Decrypt durante a conferência Token2049, em Singapura, na semana passada.

    Hong Kim, diretor de tecnologia e cofundador da Bitwise, afirmou que a base de investidores do Bitcoin mudou: antes dominada por traders de varejo, agora é composta por alocadores de longo prazo.

    “O primeiro ano dos ETFs de Bitcoin teve cerca de US$ 30 bilhões em aportes; neste ano, já adicionamos mais US$ 20 bilhões”, disse ele. “A cada trimestre, temos entradas constantes de 5 a 10 bilhões de dólares. E isso não vai parar.”

    Kim descreveu o lançamento dos ETFs de Bitcoin à vista como “o momento IPO do Bitcoin”, destacando que agora empresas públicas e investidores profissionais estão impulsionando os fluxos.

    Ele disse que o ritmo constante das entradas de capital reflete uma forma de demanda mais duradoura do que nos ciclos anteriores do mercado.

    Atualmente, os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA detêm mais de US$ 169 bilhões em ativos, o equivalente a cerca de 6,8% do valor total de mercado do Bitcoin, segundo a provedora de dados SoSoValue.

    Elliot Andrews, CEO da Aspen Digital, disse que escritórios de gestão de patrimônio familiar (family offices) e clientes de alto patrimônio estão tratando cripto como uma alocação de longo prazo, e não mais como uma aposta especulativa.

    “Os dias de buscar retornos de 100 vezes acabaram”, disse Andrews. “Os clientes agora querem desempenho consistente e ajustado ao risco. Para a maioria, cripto ocupa uma parte pequena, mas significativa, de uma carteira diversificada.”

    O amadurecimento do mercado cripto

    Ambos os executivos afirmaram que a infraestrutura que sustenta a participação institucional amadureceu.

    Kim disse que a custódia de produtos institucionais “já foi amplamente resolvida”, citando provedores como Coinbase, Anchorage e Fidelity. Ele também mencionou a recente decisão da SEC (a CVM dos EUA), que esclareceu que trusts registrados nos estados podem atuar como custodiantes.

    Andrews, por sua vez, disse que mudanças estruturais e políticas nos EUA e no exterior ajudaram a aliviar preocupações que clientes ricos tinham ao investir em cripto.

    Leia também: Como a paralisação dos EUA atrapalha a regulação das criptomoedas no país

    “A razão pela qual existimos é porque os bancos privados não queriam tocar em cripto quando começamos”, disse ele. “Os clientes queriam exposição, mas os bancos precisavam de um local confiável para enviá-los.”

    Analistas dizem que o crescimento dos veículos institucionais ajudou a reduzir a volatilidade, substituindo a negociação especulativa de curto prazo por fluxos constantes de gestores de patrimônio e consultores de investimentos.

    Isso ajudou a levar o preço do Bitcoin a um novo recorde histórico neste mês, após a criptomoeda subir mais de 8% com o anúncio do governo dos EUA sobre um fechamento parcial, afetando alguns serviços.

    Ambas as casas do Congresso continuam em impasse sobre o próximo projeto de financiamento. A Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, quer uma resolução simples, enquanto democratas do Senado e moderados exigem condições políticas antes da aprovação.

    Diante dessas demandas, tanto investidores de varejo quanto institucionais estão cada vez mais vendo o Bitcoin como uma proteção contra a desvalorização do dólar americano — um ponto citado tanto por Kim quanto por Andrews como uma razão significativa para o interesse global neste ano.

    “A volatilidade virá em rajadas”, disse Kim, referindo-se à alta constante do Bitcoin e à participação dos investidores, “mas a narrativa subjacente é de uma acumulação constante”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Binance trava durante liquidação em massa e promete indenizar usuários

    Binance trava durante liquidação em massa e promete indenizar usuários

    A maior liquidação da história do mercado de criptomoedas, de US$ 19,3 bilhões, ocorreu na noite de sexta-feira (10) e provocou um aumento explosivo de negociações, o que levou ao travamento de várias exchanges.

    A maior delas, a Binance, foi uma das mais afetadas. Às 18h54 (horário de Brasília) de ontem, a corretora publicou no X (antigo Twitter) que, devido ao alto volume de negociações, “nossos sistemas estão sob alta carga”.

    “Alguns usuários podem enfrentar atrasos intermitentes ou problemas de exibição. Estamos monitorando ativamente a situação e trabalhando para resolvê-la. Os fundos estão SAFU. Agradecemos a sua paciência!”, escreveu a empresa.

    Cerca de duas horas depois, a Binance informou que os problemas haviam sido solucionados e que continuava “monitorando a situação para garantir que todas as operações funcionem normalmente”.

    Outro contratempo grave envolveu a perda de paridade de tokens como USDE, BNSOL e WBETH na Binance.

    “Esse evento resultou em liquidações forçadas que afetaram as posições de alguns usuários”, admitiu a corretora. “Nossa equipe está conduzindo uma análise completa dos casos afetados, dos detalhes das liquidações e das medidas de compensação apropriadas.”

    Diante dos problemas, a cofundadora da Binance, Yi He, pediu desculpas à comunidade no X e afirmou que usuários que sofreram perdas por falhas na corretora poderão solicitar indenização.

    “Devido às flutuações significativas do mercado nas últimas 16 horas e ao grande fluxo de usuários, alguns enfrentaram dificuldades em suas transações. Peço desculpas pelo ocorrido. Se você sofreu perdas atribuídas à Binance, entre em contato com nosso serviço de atendimento ao cliente para registrar seu caso”, escreveu.

    Alguns participantes do mercado levantaram suspeitas sobre as paralisações nas corretoras que registraram os maiores volumes de liquidação.

    “Os reguladores deveriam investigar as plataformas que tiveram mais liquidações nas últimas 24 horas e realizar uma revisão completa sobre a integridade de suas práticas”, escreveu no X o CEO da Crypto.com, Kris Marszalek.

    “Alguma delas reduziu a velocidade das operações até parar completamente, impedindo os usuários de negociar? Todas as negociações foram precificadas corretamente e de acordo com os índices? Como estão estruturados os sistemas de monitoramento e os programas de prevenção à lavagem de dinheiro (AML)? Foram US$ 20 bilhões em liquidações — muitos usuários foram prejudicados.”

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  • Alguém lucrou R$ 480 milhões apostando na queda do Bitcoin antes do anúncio de Trump

    Alguém lucrou R$ 480 milhões apostando na queda do Bitcoin antes do anúncio de Trump

    Durante o maior colapso já registrado no mercado de criptomoedas, com US$ 19,3 bilhões liquidados em apenas 24 horas, a jogada de um trader chamou a atenção.

    Meia hora antes de Donald Trump anunciar a imposição de tarifas de 100% sobre a China e desencadear uma grande queda no mercado, um investidor misterioso abriu uma posição vendida (short) em Bitcoin, apostando que a criptomoeda cairia.

    Dito e feito. O Bitcoin entrou em queda livre por volta das 18h30 de sexta-feira, despencando de US$ 116 mil para US$ 105 mil em questão de minutos, segundo dados do CoinGecko. Em algumas corretoras, o BTC chegou a recuar para US$ 101 mil.

    Como resultado da aposta bem-sucedida, o trader fechou sua posição com um lucro de US$ 88 milhões (R$ 480 milhões), conforme apontou no X o repórter da Bitcoin Magazine, Vivek Sen.

    “Obviamente isso foi coordenado. […] Alguém decidiu, de alguma forma, que hoje era o dia de vender a descoberto e, magicamente, fechou em US$ 103 mil. Imagine a sorte!”, ironizou o usuário @ElliottWaveSage.

    Outros já começam a especular quem poderia ser esse “sortudo misterioso”, com as principais suspeitas recaindo sobre os filhos de Trump, fãs confessos dos criptoativos.

    Donald Trump possui sua própria memecoin e integra o projeto cripto da família, o World Liberty Financial. Seus filhos comandam uma empresa de mineração de Bitcoin, e Eric, o mais entusiasta entre eles, diz ter certeza de que a moeda chegará a US$ 1 milhão.

    Leia também: Criptomoedas fazem fortuna de Trump crescer 70% em um ano

    Dia de prejuízos

    De toda forma, o trader sortudo foi uma exceção. As liquidações das últimas 24 horas causaram um grande estrago no portfólio de muitos investidores do mercado de derivativos.

    “Contei 1.010 traders que perderam mais de US$ 100 mil hoje e 206 traders que perderam mais de US$ 1 milhão na Hyperliquid”, escreveu o usuário @jconorgrogan.

    “Dessas contas, 358 perderam tudo e ficaram com saldo próximo de zero, incluindo uma pessoa que perdeu mais de US$ 19 milhões em sua conta”, acrescentou.

    Dados do CoinGlass mostram que, do total de US$ 19,3 bilhões retirados do mercado no último dia, US$ 16,8 bilhões representam posições longas, de usuários que apostavam na alta dos ativos no mercado de derivativos. Já os que apostavam na direção contrária (short) foram liquidados em US$ 2,5 bilhões.

    Esses números são os maiores já registrados na história das criptomoedas e superam, em muito, os de outros eventos marcantes, como o crash da Covid-19 e a quebra da FTX.

    Leia também: Mercado de criptomoedas sofre maior liquidação da história: US$ 19,3 bilhões

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  • Mercado de criptomoedas sofre maior liquidação da história: US$ 19,3 bilhões

    Mercado de criptomoedas sofre maior liquidação da história: US$ 19,3 bilhões

    Os efeitos das quedas catastróficas das criptomoedas na noite de sexta-feira seguem reverberando nesta manhã de sábado (11), com as liquidações nas últimas 24 horas chegando ao patamar de US$ 19,3 bilhões — o número mais alto já visto na história do mercado cripto.

    Dados do CoinGlass mostram que, do total de US$ 19,3 bilhões retirados do mercado no último dia, US$ 16,8 bilhões representam posições longas, de usuários que apostavam na alta dos ativos no mercado de derivativos. Já os que apostavam na direção contrária (short) foram liquidados em US$ 2,5 bilhões.

    As posições de Bitcoin lideraram os eventos de liquidação (US$ 5,3 bilhões), seguidas por Ethereum (US$ 4,4 bilhões) e Solana (US$ 2 bilhões).

    Esses números são os maiores já registrados na história das criptomoedas e superam, em muito, os de outros eventos marcantes, como o crash da Covid-19 e a quebra da FTX.

    As criptomoedas desabaram na sexta-feira após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar a imposição de tarifas de 100% sobre a China, além das já existentes. O Bitcoin chegou a tocar US$ 101 mil em algumas corretoras, após ter sido negociado no início da semana em seu recorde histórico de US$ 126 mil.

    Neste sábado, o preço do Bitcoin se estabiliza em US$ 112.299, acumulando perdas de 7,6% no dia. As altcoins sofrem ainda mais, com ativos como Dogecoin desabando 23% no dia, seguido por Cardano (-20%), Solana (-17%), XRP (-13%) e Ethereum (-12%).

    Corretoras travadas

    O aumento da atividade na noite passada causou travamentos em algumas plataformas não preparadas para o grande tráfego, como foi o caso da Binance. A cofundadora da empresa, Yi He, afirmou que os usuários que sofreram perdas por causa de falhas na corretora podem solicitar indenização.

    Alguns participantes do mercado suspeitaram das paralisações das corretoras que registraram os maiores eventos de liquidez.

    “Os reguladores deveriam investigar as corretoras que tiveram mais liquidações nas últimas 24 horas e realizar uma revisão completa sobre a justiça de suas práticas”, escreveu no X o CEO da Crypto.com, Kris Marszalek.

    “Alguma delas desacelerou até parar, efetivamente impedindo as pessoas de negociar? Todas as negociações foram precificadas corretamente e de acordo com os índices? Como está estruturado o monitoramento de negociações e os programas de AML (prevenção à lavagem de dinheiro)? Foram US$ 20 bilhões em liquidações — muitos usuários foram prejudicados.”

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  • Bitcoin desaba para US$ 105 mil após Trump impor tarifas de 100% sobre China

    Bitcoin desaba para US$ 105 mil após Trump impor tarifas de 100% sobre China

    Se na segunda-feira o Bitcoin estava em alta, atingindo um novo recorde acima de US$ 126 mil, o cenário é completamente diferente neste final de sexta-feira (10).

    A criptomoeda líder do mercado entrou em queda livre por volta das 18h30 e atingiu uma mínima diária de US$ 105.896, segundo dados do CoinGecko. Em algumas corretoras, como a Binance, cotações ainda menores foram vistas, com o Bitcoin sendo negociado em certo momento a US$ 101,5 mil. O aumento na atividade foi tão intenso que a corretora relatou travamentos na plataforma.

    No momento da redação, o Bitcoin reduz a queda e estabelece seu preço em cerca de US$ 112.793, enfrentando perdas de 7% nas últimas 24 horas. Em reais, o ativo é negociado a R$ 631.184, segundo dados do Portal do Bitcoin.

    As quedas se espalham por todo mercado cripto, com as principais altcoins do mercado caindo ainda mais que o Bitcoin, como Ethereum (-10,8%), Solana (-14%) e XRP (-17%).

    Investidores foram pegos desprevenidos e, como resultado, o mercado cripto enfrentou a maior liquidação já registrada na história, de US$ 9,5 bilhões, segundo dados da CoinGlass. Deste total, US$ 8 bilhões representa posições longas, que apostavam na alta das criptomoedas.

    O que causou a queda?

    A queda brusca aconteceu após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que o país vai impor taxas de 100% sobre produtos chineses, além das taxas existentes de 30%, e implementar controles de exportação sobre todos os softwares essenciais a partir de 1º de novembro.

    Trump já havia sinalizado a intenção de impor novas tarifas mais cedo, mas concretizou o plano após a China anunciar novos controles de exportação, que podem provocar grandes impactos no abastecimento mundial de terras raras.

    Na sua rede social Truth Social, Trump classificou a medida da China como “extraordinariamente agressiva” e “obviamente um plano elaborado há muitos anos”.

    “É impossível acreditar que a China teria tomado uma atitude dessas, mas eles tomaram — e o resto é história. Obrigado pela atenção a este assunto!”, finalizou Trump.

    A reação do mercado foi tão intensa porque a ação de Trump reacende a guerra comercial entre as duas maiores potências do mundo, que vinha se arrastando há meses, mas que havia se amenizado recentemente.

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  • Alta do Bitcoin produziu 70 mil novos milionários no último ano

    Alta do Bitcoin produziu 70 mil novos milionários no último ano

    A alta do Bitcoin produziu 70 mil novos milionários no mundo nos últimos 12 meses. Os dados são da CNBC, que também informou a quantidade de “cripto ricos” no mundo atualmente: 240 mil milionários, 450 centilionários (pessoas com mais de US$ 100 milhões), e 36 bilionários. 

    A reportagem ainda cita um estudo que aponta que, para cada dólar ganho com cripto, o detentor do lucro gasta dez centavos de dólar. Isso representa uma entrada de US$ 200 bilhões em compras feitas pelos detentores de criptomoedas.  

    Em outubro do ano passado, o Bitcoin estava na faixa dos US$ 60 mil. Tudo mudou quando Donald Trump foi eleito presidente do Estados Unidos: no mesmo dia a maior criptomoeda do mercado começou uma alta explosiva que em dezembro fez a marca dos US$ 100 mil ser finalmente alcançada

    Desde então a máxima histórica do Bitcoin foi renovada diversas vezes e o ativo mais que dobrou de valorização ao bater na faixa dos US$ 120 mil. O recorde atual foi obtido na segunda-feira (6), quando o BTC foi vendido a US$ 126.080. 

    Nesta sexta-feira (10), o Bitcoin é negociado a US$ 121.275, com queda de 0,4% nas últimas 24 horas. A capitalização de mercado do BTC é de US$ 2,4 trilhões.

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  • Investidor perde R$ 115 milhões em criptomoedas após ter senha exposta

    Investidor perde R$ 115 milhões em criptomoedas após ter senha exposta

    Um hacker roubou US$ 21 milhões (R$ 115 milhões) em criptomoedas de um usuário da Hyperliquid após o vazamento de sua chave privada, informou a empresa de segurança on-chain PeckShield. O invasor já transferiu os fundos roubados para o Ethereum, incluindo US$ 17,75 milhões em stablecoin DAI.

    No universo das criptomoedas, uma chave privada é uma sequência de números e letras que comprova o controle de uma carteira e permite que o usuário assine transações. Isso significa que, quando essa chave é comprometida, um agente malicioso pode assinar transações a partir da carteira — permitindo que envie os fundos para si mesmo.

    “Parece que o roubo de US$ 21 milhões teve origem no vazamento de uma chave privada, já que o invasor tinha controle total da carteira e não houve exploração de contrato inteligente. Isso é um sinal claro de que a chave em si foi comprometida”, disse Deddy Lavid, CEO da plataforma de análise de blockchain Cyvers, ao Decrypt.

    Até o momento da publicação, não está claro como as chaves privadas da vítima foram expostas ao hacker, mas o incidente serve como um lembrete doloroso da importância da segurança pessoal.

    “As chaves privadas muitas vezes são vazadas por meio de sites de phishing, dispositivos infectados por malware ou frases-semente armazenadas sem criptografia na nuvem ou em capturas de tela”, explicou Lavid. “Para se manter seguro, o usuário deve utilizar carteiras de hardware, evitar digitar ou colar chaves online e armazenar os backups offline e criptografados.”

    Leia também: Drenadores de criptomoedas: veja como se proteger do golpe que esvazia carteiras

    O ataque acontece em meio ao aumento da popularidade de exchanges descentralizadas focadas em futuros perpétuos, setor no qual a Hyperliquid se consolidou como líder da indústria neste ano. No entanto, o protocolo concorrente Aster surgiu no mês passado e começou a roubar participação de mercado da plataforma.

    Como resultado, segundo o CoinGecko, o token da Hyperliquid caiu 22% no último mês e quase 15% na última semana, sendo negociado a pouco menos de US$ 43. Ainda assim, isso coloca o HYPE como a 20ª maior criptomoeda por capitalização de mercado, com quase US$ 11,6 bilhões — à frente de nomes como Bitcoin Cash, Avalanche e Litecoin.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • O destino da OranjeBTC está ligado ao do Bitcoin, aponta Itaú BBA

    O destino da OranjeBTC está ligado ao do Bitcoin, aponta Itaú BBA

    O Itaú BBA publicou um relatório de análise sobre a OranjeBTC (OBTC3), que estrou nesta semana na B3. A empresa brasileira busca replicar o modelo da norte-americana Strategy, conhecida por adotar o Bitcoin como principal ativo de sua tesouraria.

    No documento, o banco classifica a Oranje como uma “aposta alavancada na tese do Bitcoin”, destacando que o desempenho da companhia está intimamente ligado à valorização da criptomoeda.

    A análise descreve a OranjeBTC como uma holding cuja proposta é utilizar recursos captados no mercado de capitais para comprar Bitcoin e, assim, ampliar continuamente sua exposição ao ativo digital.

    O modelo é inspirado diretamente na estratégia da Strategy, que hoje detém cerca de 1% de todo o BTC em circulação e se tornou um caso emblemático de empresa listada que transformou sua estrutura financeira em torno da criptomoeda.

    De acordo com o Itaú BBA, o valor de mercado da Oranje tende a acompanhar — e até aumentar — os movimentos do preço do Bitcoin. Em momentos de alta, o retorno potencial pode superar o da própria moeda digital, mas em períodos de queda, a volatilidade é igualmente acentuada. Essa característica faz com que a ação da companhia funcione, na prática, como uma aposta alavancada na performance do BTC.

    Leia também: O plano da OranjeBTC para difundir o padrão Bitcoin no Brasil

    O banco observa ainda que a OranjeBTC não possui fluxo de caixa operacional relevante, uma vez que sua atividade principal é a compra e a custódia de Bitcoin. Por isso, o valor intrínseco da empresa depende quase exclusivamente da dinâmica de preços da criptomoeda e da capacidade de captar novos recursos por meio de emissões de ações ou dívidas para expandir sua posição.

    Apesar dos riscos, o Itaú BBA reconhece que a Oranje pode se tornar uma referência para investidores da América Latina que desejam exposição indireta ao Bitcoin sem recorrer a fundos ou à compra direta do ativo.

    O relatório, no entanto, ressalta que se trata de um investimento de alto risco, mais adequado a perfis com tolerância à volatilidade e visão de longo prazo.

    A comparação com a Strategy, segundo o Itaú, ajuda a dimensionar o potencial — e os desafios — de um modelo corporativo baseado em Bitcoin. Em ciclos de valorização, empresas desse tipo podem entregar retornos expressivos, mas, em mercados de baixa, tendem a enfrentar períodos prolongados de desvalorização. A aposta, portanto, é clara: o sucesso da OranjeBTC dependerá do futuro do próprio Bitcoin.

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