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  • Projeto cripto ligado à família Trump vende Ethereum com prejuízo milionário

    Projeto cripto ligado à família Trump vende Ethereum com prejuízo milionário

    A World Liberty Financial (WLFI), projeto de finanças descentralizadas (DeFi) ligado à família do presidente dos EUA Donald Trump, liquidou nesta de quarta-feira (9) milhares de Ethereum (ETH), resultando em um prejuízo milionário.

    Segundo dados da Arkham Intelligence, plataforma especializada em blockchain, uma carteira cripto vinculada à WLFI negociou de 5.471 ETH por US$ 8 milhões, apesar de ter comprado os ativos por mais que o dobro do preço atual, acumulando perdas de até US$ 125 milhões. Ou seja, o projeto comprou ETH a US$ 3.259 por unidade o o vendeu a US$ 1.465, calculou o CoinDesk.

    A liquidação dos ativos ocorreu apenas dois meses após Eric Trump, filho do presidente dos EUA, afirmar que era um excelente momento para adquirir ETH, então cotado a US$ 2.880. Atualmente, a principal carteira da World Liberty Financial ainda mantém cerca de US$ 98 milhões em cripto, incluindo US$ 11,7 milhões em Ethereum.

    World Liberty Financial 

    World Liberty Financial é um projeto de finanças descentralizadas (DeFi) baseado na rede Ethereum, anunciado pela primeira vez em agosto do ano passado pelo filho do então ex-presidente, Eric Trump.

    Com apoio da família Trump, o projeto, que arrecadou cerca de R$ 3,4 bilhões em sua venda inicial de tokens, surgiu com o objetivo de permitir que usuários realizem operações financeiras sem bancos tradicionais.

    A WLFI investe em criptoativos como ETH, LINK e AAVE, e planeja lançar a stablecoin USD1 para facilitar transações globais. A iniciativa reforça o interesse dos Trump em liderar o setor de finanças descentralizadas nos EUA, enquanto ao mesmo tempo o governo procura criar ações para liderar o mercado cripto geral.

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  • Binance lança novo token de rendimentos; confira 

    Binance lança novo token de rendimentos; confira 

    A Binance anunciou nesta quarta-feira (9) que lançará em breve em sua plataforma de Futuros um novo token de margem com remuneração chamado LDUSDT. Segundo a corretora, a moeda vai permitir aos usuários a troca de ativos de produtos flexíveis de ganho simples pela stablecoin Tether (USDT) e assim poderem usar o ativo como margem de negociação.

    Além disso, diz a nota, os usuários que possuírem LDUSDT continuarão a ganhar taxas de recompensas anuais (APR) em tempo real com os produtos flexíveis de ganho simples.

    O novo produto segue o lançamento anterior do BFUSD, o primeiro ativo de margem com retorno da Binance.

    O BFUSD permite que os usuários ganhem um percentual de rendimento (APY)  com as estratégias de hedge e investimento da Binance, gerando receita com taxas de financiamento e recompensas de staking.

    O LDUSDT é um ativo de margem da Binance que permite negociar Futuros USD-M — contratos em margem baseados no dólar americano — no modo multiativos, enquanto gera recompensas em tempo real. Conforme descreve a Binance, ele pode ser obtido trocando USDT dos Produtos Flexíveis Simple Earn e estará disponível em breve na plataforma.

    A corretora destaca as principais características do futuro novo produto cripto:

    • Ativo de margem com recompensa: LDUSDT não é uma stablecoin, mas um criptoativo que pode ser usado como margem de negociação de futuros, ao mesmo tempo que permite que os usuários ganhem recompensas de APR simples em tempo real.
    • Margem de Futuros: LDUSDT pode ser usado como margem de negociação de Futuros USDⓈ-M no Modo Multiativos.
    • Ativos Flexíveis USDT: Usuários inscritos nos Produtos Flexíveis Simple Earn podem trocar seus Ativos Flexíveis USDT por LDUSDT.
    • Recompensas APR em tempo real: semelhante ao Simple Earn USDT Flexible Assets, o LDUSDT acumula recompensas APR em tempo real.

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  • Bitcoin dispara e atinge US$ 82 mil após Trump pausar tarifas — exceto para China

    Bitcoin dispara e atinge US$ 82 mil após Trump pausar tarifas — exceto para China

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (9) que permitirá uma pausa de 90 dias na implementação de tarifas “recíprocas” contra a maioria dos países, provocando uma disparada imediata nos preços de criptomoedas e ações.

    O preço do Bitcoin subiu 5% em menos de uma hora, atingindo US$ 82.143, enquanto o Ethereum teve um salto de 8,8%, chegando a US$ 1.637, e o XRP disparou 10%, atingindo US$ 2,05, de acordo com dados do CoinGecko.

    Índices acionários também avançaram após a declaração de Trump, com o S&P 500 e o Dow Jones subindo mais de 5%, enquanto o Nasdaq, com forte peso de empresas de tecnologia, teve alta superior a 8%.

    “Autorizei uma PAUSA de 90 dias, e uma tarifa recíproca substancialmente reduzida, de 10%, durante esse período, com efeito imediato”, escreveu Trump na Truth Social, observando que a China está excluída da pausa tarifária.

    O presidente afirmou ainda nesta quarta-feira que bens chineses passarão a enfrentar tarifas de 125% “com efeito imediato”, intensificando a escalada entre Washington e Pequim nos últimos dias. Também nesta quarta, a China anunciou tarifas de 84% sobre produtos dos EUA.

    “Acho que agora o mercado entende que tudo o que viram na quarta-feira passada era um teto, e agora temos um piso temporário”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. “Em meus 35 anos de mercado, sempre busquei certeza, e agora acho que temos um pouco de certeza.”

    A guerra comercial de Trump fez com que ativos de risco despencassem nas últimas semanas, em meio ao temor de que tarifas pudessem afetar o bolso dos consumidores americanos e prejudicar o crescimento global.

    Bessent afirmou que a reviravolta da Casa Branca sobre a maioria das tarifas recíprocas não foi motivada pela queda das bolsas, mas sim por uma decisão tomada por Trump com base na “resposta principalmente de nossos aliados, que têm atuado de boa fé”.

    O mercado de criptomoedas como um todo teve valorização de 3,1%, atingindo US$ 2,63 trilhões, segundo o CoinGecko. Quando Trump anunciou tarifas abrangentes na semana passada, o mercado valia US$ 2,74 trilhões.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • FBI liderou esquema cripto usando nome de Elon Musk para pegar criminosos

    FBI liderou esquema cripto usando nome de Elon Musk para pegar criminosos

    O FBI financiou secretamente e se envolveu diretamente com traficantes de drogas e hackers — incluindo membros do notório grupo cibercriminoso Scattered Spider — como parte de uma operação secreta de lavagem de dinheiro com criptomoedas, segundo novas informações reveladas na terça-feira (9) pelo 404 Media, com base em documentos judiciais.

    As autoridades federais mantiveram o esquema de lavagem de dinheiro temático de Elon Musk por quase um ano após prenderem o operador original, o indiano Anurag Pramod Murarka, de 30 anos, condenado em janeiro a 10 anos de prisão por conspiração para cometer lavagem de dinheiro.

    Durante a operação encoberta, que durou um ano, agentes federais impediram que mais US$ 1,4 milhão fossem lavados, fingindo ser Murarka, de acordo com os documentos judiciais.

    Murarka usava os apelidos “elonmuskwhm” e “la2nyc” para receber criptomoedas de traficantes de drogas e hackers, convertendo os ativos digitais em dinheiro por meio de uma complexa rede hawala — um sistema informal de transferência de valores, ilegal em vários países.

    Ele anunciava serviços de lavagem de dinheiro em marketplaces da dark web entre abril de 2021 e setembro de 2023, utilizando comunicações criptografadas com os clientes e os orientando a enviar criptomoedas para carteiras específicas.

    Os lucros dos crimes eram escondidos em envelopes e livros infantis como parte do esquema.

    Em janeiro, o Departamento de Justiça dos EUA declarou que mais de US$ 20 milhões foram lavados por meio da operação.

    Depois que o FBI começou a investigar Murarka, as autoridades o atraíram para os EUA ao aprovar sua solicitação de visto.

    Ao chegar no país, ele foi preso, o que permitiu ao FBI assumir o controle da operação ilícita, que funcionava em um posto dos correios no estado do Kentucky com tamanho semelhante ao de um galpão, conforme o relatório.

    Sob gestão do FBI, a operação secreta continuou a processar pagamentos em criptomoedas e a rastrear entregas em dinheiro para os associados de Murarka nos Estados Unidos.

    Murarka é obrigado a cumprir pelo menos 85% da sua pena de prisão, seguido por três anos de liberdade condicional supervisionada, conforme determina a legislação federal dos EUA.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Um quarto dos investidores de Bitcoin está no prejuízo, aponta CryptoQuant

    Um quarto dos investidores de Bitcoin está no prejuízo, aponta CryptoQuant

    Em meio às recentes perdas e volatilidade do Bitcoin, mais de um quarto — 26% — do fornecimento de Bitcoin agora está “submerso”, o que significa que vale menos do que o preço pelo qual foi adquirido.

    Isso marca uma reviravolta na sorte dos investidores nos últimos meses, de acordo com dados coletados pela ferramenta de análise de mercado CryptoQuant.

    Em 15 de dezembro, apenas 0,015% do fornecimento da criptomoeda estava “submerso”, o que significa que apenas uma porcentagem muito pequena de BTC detidos não representava ganho para os investidores. Em 18 de janeiro, a porcentagem de Bitcoin detido com prejuízo era de apenas 1,46%.

    No entanto, de acordo com dados da CryptoQuant, essa porcentagem vem aumentando lentamente desde janeiro, à medida que preocupações macroeconômicas impactam os preços dos criptoativos.

    O preço do Bitcoin está atualmente em US$ 77,5 mil, após uma queda de 2% nas últimas 24 horas, enquanto o Ethereum (US$ 1.482) caiu 4,3% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko. As quedas ocorrem após a entrada em vigor, à meia-noite de terça-feira, das tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos chineses.

    A última vez que uma proporção tão significativa da oferta de Bitcoin esteve no vermelho foi em 6 de setembro do ano passado, quando o número chegou a pouco menos de 30%. Embora, no momento em que este artigo foi escrito, o Bitcoin estivesse sendo negociado significativamente acima do valor de 6 de setembro, quando era negociado a aproximadamente US$ 56 mil, o número de bitcoins “submersos” permanece praticamente comparável.

    Isso pode refletir o nível quase recorde de entradas em BTC no final de 2024 e início de 2025, em meio à alta das criptomoedas que acompanhou a eleição do presidente Donald Trump, a preços historicamente altos.

    Embora o número de bitcoins “submersos” pareça estar amplamente correlacionado com o preço do BTC nos últimos anos, ele também reflete quando especuladores ou investidores decidem entrar no mercado e o preço que eles pagam.

    Os investidores institucionais não estão exatamente acumulando ativos com os preços atuais; US$ 326,3 saíram de ETFs de Bitcoin ontem, e os fluxos foram negativos em sete dos últimos oito dias, de acordo com dados da Farside Investors.

    Os investidores já passaram por situações piores antes.

    Embora uma grande parcela dos investidores de BTC esteja agora no vermelho em comparação a apenas alguns meses atrás, eles ainda estão se saindo relativamente bem em relação a alguns dos momentos mais sombrios do mundo das criptomoedas.

    Em novembro de 2022, na época do colapso da exchange de criptomoedas FTX, mais de 56% dos investidores de BTC estavam no vermelho.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Memecoin Dire Wolf atinge US$ 13,6 milhões em valor de mercado após ‘desextinção’ do lobo terrível

    Memecoin Dire Wolf atinge US$ 13,6 milhões em valor de mercado após ‘desextinção’ do lobo terrível

    O lobo terrível foi extinto há mais de 10.000 anos, mas na segunda-feira (7), cientistas da empresa de genética Colossal Biosciences anunciaram que haviam ressuscitado a raça.

    Inevitavelmente, os traders de memecoins que adoram cachorros aproveitaram a notícia, elevando um token Solana vinculado aos filhotes a uma capitalização de mercado de US$ 13,61 milhões.

    Logo após um artigo do New Yorker anunciando a notícia da “desextinção” do lobo terrível ser postado, o New Ancient DNA Cloned Wolf (REMUS) foi criado na Pump.fun.

    O token permaneceu inativo por cinco horas antes de disparar para uma capitalização de mercado de US$ 13,33 milhões em um período de nove horas, conforme a notícia se espalhava e parecia  que a comunidade havia assumido o controle do projeto — no que é chamado de Remus CTO.

    (Reprodução/X)

    Embora tenha atingido o pico de uma capitalização de mercado de US$ 13,33 milhões, o Remus inicialmente seguiu a trajetória familiar de muitas novas memecoins, recuando 67,8% para US$ 4,3 milhões nas sete horas seguintes.

    O token continua a ver uma volatilidade significativa, com sua capitalização de mercado subindo para uma nova alta histórica de US$ 13,61 milhões antes de cair para seu valor atual de US$ 6,2 milhões, de acordo com o DEX Screener. Um trader sortudo obteve um lucro líquido de US$ 108.700 com apenas US$ 1 mil.

    Outras moedas dedicadas aos irmãos de Remus, Romulus e Khaleesi, também apareceram, embora tenham atraído significativamente menos interesse, chegando a apenas US$ 2,11 milhões e US$ 786.000, respectivamente.

    O que é o lobo terrível?

    Lobos terríveis já vagaram pelas Américas, mas foram extintos há aproximadamente 10.000 a 13.000 anos, devido a uma combinação de mudanças climáticas, doenças e possivelmente até mesmo um grande cometa atingindo a Terra. A espécie, caracterizada por seu tamanho maior, pelagem branca como a neve e mordida forte, ganhou destaque após aparecer na série de TV de fantasia “Game of Thrones”.

    A empresa americana Colossal Biosciences afirma ter revivido a espécie graças aos avanços na engenharia genética.

    A empresa analisou o DNA de um dente de 13.000 anos e de um crânio de 72.000 anos para identificar as diferenças genéticas quando comparado ao seu parente vivo mais próximo, o lobo cinzento — essas diferenças são responsáveis ​​pelas características únicas dos lobos terríveis.

    O laboratório da Colossal então editou os genes no DNA das células do lobo cinzento para se assemelharem às de um lobo terrível; em seguida, as células foram inseridas em um óvulo de lobo cinzento que então cresceu em um embrião e foi transferido para os úteros de duas mães de cães domésticos, explicou um artigo da Time.

    Dito isso, alguns especialistas contestaram as alegações da Colossal, com o zoólogo Philip Seddon, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, dizendo à BBC que esses animais não deveriam ser considerados lobos terríveis, mas “lobos cinzentos geneticamente modificados”.

    Os filhotes gêmeos Remus e Romulus logo foram seguidos por uma irmã Khaleesi — nomeada em homenagem à princesa de “Game of Thrones” — alguns meses depois. Já com apenas seis e três meses de idade, os filhotes têm demonstrado comportamentos que precisariam para sobreviver na natureza — uivando, perseguindo e caçando. Atualmente, Remus tem apenas 1,22m de comprimento e 36kg, mas espera-se que cresça até 1,83m e 68kg.

    À medida que as notícias do anúncio da Colossal se espalhavam, a internet bajulava os filhotes, com pessoas como Elon Musk e Joe Rogan tuitando sobre as notícias.

    (Reprodução/X)

    Más notícias para os degenerados que querem mais tokens de lobos terríveis: os animais não poderão procriar — eles são tecnicamente irmãos — e serão mantidos dentro de um terreno colossal de dois mil acres, guardado por uma cerca de segurança de dez pés de altura e monitorado por drones. Então, não devemos esperar que conteúdo de nível Moo Deng venha daqueles que visitam os filhotes.

    O que é a Colossal Biosciences?

    Fundada em 2021 por Ben Lamm e George Church, a Colossal Biosciences iniciou a missão de ressuscitar geneticamente um mamute lanoso, lançando o projeto com US$ 15 milhões em financiamento privado.

    A Colossal levantou então mais de US$ 200 milhões em uma rodada de financiamento da Série C em janeiro, liderada pela TWG Global. De acordo com o site  a empresa atraiu investimentos de empresas como Winklevoss Capital, Breyer Capital, bem como da empresa de criptomoedas Animoca Brands. 

    Em março deste ano, a Colossal copiou o DNA do mamute-lanoso para criar um rato-lanoso — o que também gerou uma memecoin que atingiu uma capitalização de mercado de US$ 3,3 milhões. A empresa alega que as técnicas aprendidas durante esse processo podem ajudar a evitar que os animais existentes entrem em extinção, permitindo que eles se adaptem aos desafios que enfrentam.

    A Colossal também reservou o mamute lanoso, o dodô e o tigre da Tasmânia para os futuros planos de “desextinção” da empresa — o que pode gerar ainda mais loucura com moedas meme. 

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Departamento de Justiça dos EUA encerrará unidade cripto e recuará em ações contra serviços como Tornado Cash

    Departamento de Justiça dos EUA encerrará unidade cripto e recuará em ações contra serviços como Tornado Cash

    Em uma grande reviravolta na regulamentação de criptomoedas nos Estados Unidos, o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) dissolveu sua equipe dedicada à aplicação da lei no setor cripto e não irá mais processar casos criminais em várias áreas-chave relacionadas a criptomoedas, de acordo com um memorando interno divulgado na noite de segunda-feira (7).

    A Equipe Nacional de Aplicação de Criptomoedas do DOJ (NCET) foi encerrada com efeito imediato, segundo o memorando enviado ao corpo da agência pelo Vice-Procurador-Geral Todd Blanche.

    Além disso, o DOJ não irá mais apresentar acusações criminais contra corretoras de criptomoedas, serviços de mistura de criptoativos (crypto mixers) ou detentores de carteiras frias (cold wallets) por “atos de seus usuários finais ou violações involuntárias de regulamentações”, a menos que essas violações envolvam crimes como desfalque, golpes, esquemas fraudulentos (“rug pulls”) e invasões (hacks).

    Uma cópia do memorando foi publicada na manhã desta terça-feira (8) na rede X por Amanda Tuminelli, diretora executiva do DeFi Education Fund, um grupo de lobby pró-cripto. Uma fonte familiarizada com o assunto confirmou sua autenticidade. O conteúdo do documento foi primeiramente noticiado pela revista Fortune.

    Em uma mudança significativa na política da agência, o DOJ anunciou no memorando que, em casos em que uma organização criminosa ou inimigo estatal como a Coreia do Norte utilize um serviço cripto para lavar dinheiro, os promotores irão focar exclusivamente no grupo inimigo, e “não irão tomar medidas contra as plataformas utilizadas por essas entidades para realizar suas atividades ilegais”.

    Durante anos, serviços de mistura de criptomoedas como o Tornado Cash—que permitem aos usuários manter suas transações em cripto em sigilo—atraíram o escrutínio do governo, pois são populares não apenas entre defensores da privacidade, mas também entre grupos criminosos que procuram lavar ativos digitais.

    Em 2023, o DOJ prendeu e apresentou acusações de lavagem de dinheiro contra o criador do site, Roman Storm, que tem protestado vigorosamente contra o processo, alegando que o Tornado Cash é um serviço sem permissões (permissionless) e que não ajuda intencionalmente atores criminosos.

    A defesa de Storm com base na liberdade de expressão foi rejeitada pela juíza responsável pelo caso no outono passado, e o julgamento está marcado para o verão deste ano.

    Agora, tudo isso pode mudar. No mês passado, o Departamento do Tesouro dos EUA suspendeu as sanções contra o Tornado Cash em cumprimento a uma ordem judicial, e no memorando do DOJ da noite passada, o Vice-Procurador-Geral afirmou especificamente que casos que entrem em conflito com as novas políticas da agência em relação a criptoativos devem ser encerrados.

    A Decrypt entrou em contato com o DOJ e com os advogados de Roman Storm para obter atualizações sobre o caso, mas não recebeu resposta imediata.

    O DOJ afirma que essa guinada em relação às criptomoedas está alinhada com a ordem executiva do presidente Donald Trump sobre o tema, que no final de janeiro ordenou que agências federais-chave protegessem e promovessem o direito de cidadãos e entidades privadas de acessar blockchains públicas sem medo de “perseguição”.

    “A administração anterior usou o Departamento de Justiça para seguir uma estratégia irresponsável de regulamentação por meio de processos judiciais, que foi mal concebida e mal executada,” escreveu o Vice-Procurador-Geral Blanche ao corpo do DOJ na noite passada, em referência às políticas do ex-presidente Joe Biden e sua administração.

    Portanto, o principal órgão de acusação dos EUA não irá mais prosseguir com aquilo que considera serem “questões criminais baseadas em violações regulatórias resultantes de decisões difusas tomadas nos níveis inferiores das empresas de ativos digitais.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Tarifas de Trump invertem padrão e ações ficam mais voláteis que o Bitcoin

    Tarifas de Trump invertem padrão e ações ficam mais voláteis que o Bitcoin

    As tarifas impostas pelo presidente Donald Trump aos parceiros comerciais dos EUA agitaram os mercados tradicionais, tornando o mercado de ações mais volátil do que o próprio Bitcoin — uma inversão incomum em relação ao comportamento histórico, no qual a criptomoeda costuma apresentar maiores oscilações.

    Segundo o Bloomberg, esse descompasso representa uma quebra na correlação histórica entre o Bitcoin e o mercado acionário, em que a criptomoeda geralmente apresenta variações de preço mais acentuadas. Diferente de muitas companhias que integram os principais índices das bolsas americanas, o ativo digital não sofre influência direta das tarifas comerciais.

    Um nível moderado de alavancagem e o ambiente regulatório mais favorável nos EUA ajudaram a sustentar a resiliência do Bitcoin, segundo analistas, com baixa pressão nos futuros e leve alta nas opções de proteção de curto prazo.

    De acordo com a publicação, o chefe de pesquisa da K33, Vetle Lunde, destacou que o principal feito da semana foi o Bitcoin não ter caído mais intensamente, mostrando força frente às ações após o anúncio das tarifas em 2 de abril.

    A volatilidade do BTC nos últimos 10 pregões ficou abaixo da do S&P 500 e do Nasdaq 100, um comportamento raro. Apesar do aumento da volatilidade de curto prazo nas opções, o sentimento de longo prazo entre os traders permanece positivo, ressalta.

    Para Nikolay Karpenko, gerente da formadora de mercado cripto B2C2, no geral, a volatilidade implícita aumentou à medida que as influências de ajuste de preços de curto prazo se consolidaram, com mudanças significativas nas reversões de risco apontando para uma demanda maior de proteção de baixa.

    “Apesar dos aumentos mais significativos em volume de curto prazo, a estrutura de longo prazo permanece relativamente estável, com o foco no gerenciamento do risco de cauda por meio de posições de proteção”, disse Karpenko segundo o site.

    A recente estabilidade do mercado cripto se deve, em parte, à baixa alavancagem nos derivativos. Nos meses anteriores, ativos digitais como o Bitcoin sofreram fortes quedas, com a maior liquidação do ano registrada, à medida que investidores se afastavam dos ativos de risco.

    O bom desempenho do Bitcoin em relação às ações foi impulsionado pela baixa alavancagem no mercado após fortes liquidações no mês anterior, segundo Ravi Doshi, da FalconX. Na última semana, os prêmios dos futuros ficaram abaixo dos níveis dos fundos do Fed.

    A diferença entre os preços futuros e à vista do Bitcoin permanece reduzida, com prêmios de 6,3%, sinalizando postura conservadora dos investidores, enquanto o interesse em aberto está no ponto mais baixo em 11 meses, segundo a K33.

    Operadores nos EUA têm explorado o spread entre futuros da CME e fundos de índice de Bitcoin. As novas tarifas impostas pelos EUA a parceiros como União Europeia e China abalaram os mercados, levando S&P 500 e Nasdaq 100 às maiores retrações desde março de 2020.

    Matt Hougan, da Bitwise, afirmou que o desempenho recente do Bitcoin é encorajador para os investidores otimistas e prevê que, com a estabilização da volatilidade, a criptomoeda deve retomar suas máximas históricas.

    Preço do Bitcoin hoje

    Neste final de tarde de terça-feira (8), o Bitcoin é negociado em US$ 77 mil, com queda de 1,4% nas últimas 24 horas, e  aproximadamente 29% abaixo da sua máxima de US$ 109 mil de 20 de janeiro, o dia em que Trump foi empossado para um segundo mandato.

    Pela manhã, o BTC chegou a avançar para a casa dos US$ 80 mil antes de passar pela correção. Em reais, o BTC é cotado nesta manhã a R$ 463.682, segundo dados do Portal do Bitcoin.

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  • Ataques de “envenenamento de endereços” de Bitcoin aumentam, alerta analista

    Ataques de “envenenamento de endereços” de Bitcoin aumentam, alerta analista

    Ataques de “envenenamento de endereços” estão aumentando na blockchain do Bitcoin, já que taxas de transação baixas permitem que agentes de ameaças tenham como alvo um grande número de endereços a um custo relativamente baixo. O alerta foi publicado no domingo (6) pelo fundador e CTO da Casa, Jameson Lopp.

    Um ataque de envenenamento  — dusting attacks, ou ataques de varredura — ocorre quando um hacker cria um endereço malicioso parecido com o que a vítima usa e envia pequenas quantias de criptomoedas para essa pessoa na expectativa de que ela depois apenas copie e cole o endereço acreditando estar fazendo uma transferência normal.

    Lopp conduziu uma análise de ataques de envenenamento de endereço no Bitcoin, escaneando toda a blockchain e identificando 48.000 ataques suspeitos desde 2023. Ele então identificou transações com uma entrada e uma saída consistindo de duas carteiras diferentes com os mesmos quatro primeiros e quatro últimos caracteres, um forte sinal de um ataque desse tipo.

    Segundo Jameson Lopp, maximalista do Bitcoin e influencer com mais de 500 mil seguidores no X, o interesse neste assunto foi despertado em janeiro, quando o usuárion @mononauta apontou uma transação estranha, como mostra a figura que ele compartilhou.

    (Reprodução)

    Como isso é feito?

    O invasor gera um endereço de Bitcoin que parece muito similar aos endereços usados ​​recentemente pela vítima — especialmente o início e o fim do endereço, que geralmente são as únicas partes visíveis em muitas carteiras. Como isso é feito? Loop explica que “por meio de força bruta, gerando e jogando fora grandes quantidades de chaves privadas. Há muitas ferramentas gratuitas de geração de endereços personalizados disponíveis para realizar essa tarefa”.

    Em seguida, o invasor deposita uma pequena quantia de criptomoeda nesse endereço, geralmente inferior a um dólar. Então eles “envenenam” o histórico de transações do alvo enviando os fundos desse endereço de aparência similar para o endereço da vítima. Aqui está um exemplo de transações de envenenamento, segundo Loop.

    (Reprodução)

    Em sua análise, Lopp identificou pelo menos um provável ataque bem-sucedido, no qual uma vítima enviou 0,1 BTC para um endereço malicioso e, 12 horas depois, enviou 0,1 BTC para um endereço que provavelmente era o alvo pretendido.

    “Não é uma ótima taxa de retorno, pelo menos não ainda! Isso é quase 0,3 BTC gasto para ganhar 0,1 BTC. Claro, outra maneira de ver isso é uma taxa de sucesso de 1 em 48.000. Aquele truque bem-sucedido poderia facilmente ter resultado em um ROI muito maior porque o endereço do qual os fundos foram gastos continha quase 8 BTC, o que poderia ter tornado todo o projeto lucrativo”, disse Loop.

    O especialista ressalta que o envenenamento de endereço pode ter sido combinado com roubo de chave para “enganar um consignatário multisig a enviar 4.503 BTC de uma exchange para as mãos de um invasor, embora isso seja um tanto especulativo”.

    Embora as chances de um ataque ter sucesso sejam relativamente baixas, taxas de transação baixas permitem que milhares de ataques sejam realizados em um período relativamente curto. As taxas médias de transação do Bitcoin têm sido relativamente baixas desde julho de 2024, de acordo com dados do The Block.

    Ataques de dusting aumentaram por causa das taxas baixas, explicou Jameson Lopp na MIT Bitcoin Expo. Segundo ele, taxas mais altas desincentivaram esse tipo de ataque, a menos que os invasores encontrassem formas de torná-los mais eficazes.

    Lopp disse que os desenvolvedores de software de carteira poderiam implementar avisos para usuários que poderiam mitigar os riscos de ataques de envenenamento de endereço.

    “Eu acho que seria fácil para as carteiras dizerem ‘Oh, isso veio de um endereço parecido’ e levantar uma grande bandeira vermelha: não interaja”, concluiu.

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  • XRP deve ter alta explosiva e valorizar 500% em 3 anos, prevê Standard Chartered

    XRP deve ter alta explosiva e valorizar 500% em 3 anos, prevê Standard Chartered

    O banco Standard Chartered prevê que o XRP pode saltar mais de 500% nos próximos três anos, impulsionado por seu papel em pagamentos e na tokenização de ativos. A instituição também projeta a aprovação de um ETF à vista da criptomoeda no terceiro trimestre de 2025, o que poderia atrair até US$ 8 bilhões em entradas no primeiro ano após o lançamento.

    Leia também: XRP dispara 11% com estreia de 1º ETF alavancado do ativo nos EUA

    De acordo com Geoffrey Kendrick, chefe global de ativos digitais do Standard Chartered, o preço do XRP pode subir do nível atual de cerca de US$ 2 para US$ 12,50.

    “Até o final de 2028, vemos a capitalização de mercado do XRP ultrapassando a do Ethereum”, disse Kendrick em um relatório compartilhado com o The Block na terça-feira (8). “Isso fará do XRP o segundo maior ativo digital do mercado — desconsiderando stablecoins — naquele momento.”

    Kendrick acrescentou que a “confusão tarifária” acabará em breve e que o desempenho sólido do Bitcoin durante o ruído “nos diz que uma alta para a classe de ativos virá em seguida”.

    Leia também: Bitcoin pode se tornar proteção contra tarifas, diz Standard Chartered

    Fatores que sustentam a projeção de alta do XRP

    O analista projeta a valorização significativa do XRP,  impulsionada por avanços regulatórios, adoção institucional e expansão dos casos de uso.

    Ele destaca a retirada do recurso da SEC contra a Ripple e prevê a aprovação de um ETF à vista de XRP em 2025, com até US$ 8 bilhões em entradas no primeiro ano.

    O XRP se beneficia do crescimento nos pagamentos internacionais, segmento em que atua de forma semelhante às stablecoins, cujas transações crescem 50% ao ano. A Ripple também avança na tokenização, com projetos como fundos tokenizados de Títulos do Tesouro dos EUA e a stablecoin RLUSD. Kendrick vê o XRPL como um potencial concorrente da Stellar nesse mercado.

    Apesar de desafios como o ecossistema de desenvolvedores pequeno e taxas baixas, os fatores positivos podem compensar. As projeções de preço do XRP são: US$ 5,50 em 2024, US$ 8 em 2026 e US$ 12,50 em 2028 — assumindo que o Bitcoin chegue a US$ 500 mil até lá.

    Bitcoin e Avalanche

    Kendrick também mantém uma visão bastante otimista para o Bitcoin e para a Avalanche, reiterando que o BTC pode chegar a US$ 500 mil até 2028 e que o AVAX pode subir mais de 10 vezes, alcançando US$ 250 até 2029.

    Em contraste, ele reduziu sua projeção para o Ethereum, cortando a meta de preço do ether para 2025 em 60%, para US$ 4 mil. Ele concluiu classificando o BTC e o AVAX como “vencedores identificados” e o ETH como um “perdedor identificado”.

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