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  • Apreensão com abertura do pregão faz mercado cripto desabar e Bitcoin cai abaixo dos US$ 80 mil

    Apreensão com abertura do pregão faz mercado cripto desabar e Bitcoin cai abaixo dos US$ 80 mil

    O Bitcoin (BTC) caiu para abaixo da linha dos US$ 80 mil neste domingo (6), em um movimento que demonstra a apreensão com que todo o mercado financeiro aguarda a abertura dos mercados tradicionais na semana seguinte ao anúncio do tarifaço imposto pelos Estados Unidos no resto do mundo. 

    No momento da escrita desta reportagem, o Bitcoin estava em queda de 4,4% nas últimas 24 horas, sendo vendido a US$ 79.436. A desvalorização vem se acentuando, já que no acumulado de sete dias a queda é ainda de 3,7%. Os números são do CoinGecko.

    Já o Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, sofre ainda mais: um derretimento de 11,4%, com o ativo cotado a US$ 1.587. Neste caso, a desvalorização do acumulado de sete dias é de 12,2%, o que demonstra uma tendência ainda mais cristalizada de baixa. 

    A queda é geral e forte no mercado cripto: XRP (-7,3%), BNB (-6,5%), Solana (-10,2%),  Dogecoin (-9,8%), Tron (-2,8%) e Cardano (-10,4%). 

    No top 100 das maiores criptomoedas por capitalização de mercado, apenas um ativo vai em direção contrária: Pi Network (Pi) sobe 4,3% e é vendido a US$ 0,6188.

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (2) um “tarifaço” global sobre impostos de importação. A data foi nomeada pelo republicano como o “Dia de Libertação”. Ele confirmou uma taxa de 10% para os produtos brasileiros.

    Trump prometeu implementar tarifas recíprocas a países que cobram taxa de importação de produtos americanos. No evento, ele anunciou tarifa de 20% sobre a União Europeia, 34% sobre a China e 46% sobre o Vietnã.

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  • Empresa de restaurantes por trás do Fatburger e Johnny Rockets está adotando o Bitcoin

    Empresa de restaurantes por trás do Fatburger e Johnny Rockets está adotando o Bitcoin

    Os franqueados das marcas de restaurantes Johnny Rockets, Fatburger, Round Table Pizza, Great American Cookies e outras empresas da FAT Brands agora podem pagar taxas de royalties em Bitcoin.

    A FAT Brands, empresa de capital aberto (Nasdaq: FAT) que possui 18 conceitos de franquia diferentes e mais de 2.300 unidades em todo o mundo, afirmou que essa iniciativa “reforça seu compromisso com a inovação financeira e tecnológica”.

    “Com o passar dos anos, o Bitcoin se transformou em um ativo mainstream e, como empresa, vemos grande valor em expandir nossas formas de pagamento para os franqueados,” disse o COO da FAT Brands, Thayer Wiederhorn, em um comunicado. Ele destacou que os franqueados internacionais, que operam mais de 20% dos restaurantes da empresa, podem se beneficiar especialmente dessa mudança.

    “Estamos ansiosos para utilizar o Bitcoin como uma ferramenta eficiente para agilizar e simplificar o processo de pagamento,” acrescentou Wiederhorn.

    Os franqueados — ou seja, aqueles que possuem uma das unidades de atendimento rápido ou casual da FAT Brands — podem pagar taxas de franquia, desenvolvimento e royalties enviando Bitcoin para uma “conta empresarial em carteira de criptomoeda”, informou um representante da FAT Brands ao site Decrypt. A partir daí, a empresa pode decidir se quer vender o Bitcoin por dólares ou mantê-lo.

    Quanto à adição de outras opções de pagamento como Ethereum ou Solana, isso “possivelmente” pode acontecer “no futuro,” disse o representante da FAT Brands, “mas estamos começando com o Bitcoin.”

    E pagar por um Fatburger ou um milkshake do Johnny Rockets com Bitcoin?

    “Potencialmente, mas não hoje,” responderam.

    A interseção entre criptomoedas e restaurantes tem crescido nos últimos anos. Em 2024, a plataforma de recompensas on-chain Blackbird ajudou a trazer pagamentos em cripto para alguns dos restaurantes mais renomados de Nova York. Além disso, redes de fast food como McDonald’s, Taco Bell e Pizza Hut já fizeram colaborações no universo Web3.

    Além disso, há uma tendência crescente de empresas de capital aberto adotarem o Bitcoin como ativo de reserva de tesouraria, popularizada pela Strategy (anteriormente MicroStrategy) e seu presidente vocal Michael Saylor. Sua empresa agora detém cerca de US$ 44 bilhões em Bitcoin, e seu modelo inspirou dezenas de seguidores.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • SEC diz que stablecoins não são valores mobiliários, mas tokens com rendimento podem ser diferentes

    SEC diz que stablecoins não são valores mobiliários, mas tokens com rendimento podem ser diferentes

    A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) emitiu novas diretrizes para stablecoins na sexta-feira (4), afirmando em um comunicado que certos tipos de tokens atrelados ao dólar não são considerados valores mobiliários, segundo a visão da Comissão.

    No entanto, a SEC notavelmente se absteve de emitir uma opinião sobre stablecoins com rendimento e stablecoins algorítmicas, deixando a porta aberta para interpretações futuras por parte da agência.

    A declaração da SEC abrange apenas stablecoins que são “projetadas para manter um valor estável em relação ao dólar dos Estados Unidos […], podem ser resgatadas por USD em uma proporção de um para um […], e são lastreadas por ativos mantidos em reserva considerados de baixo risco e alta liquidez, com um valor em USD que atenda ou exceda o valor de resgate das stablecoins em circulação.”

    De acordo com a SEC, tais moedas “não envolvem a oferta e venda de valores mobiliários.”

    Stablecoins são ativos digitais atrelados ao preço de uma moeda fiduciária, como o dólar americano. Seu valor costuma ser lastreado por ativos líquidos, incluindo dinheiro e títulos do Tesouro dos EUA, embora algumas possam ser lastreadas por Bitcoin ou até ouro.

    As emissoras Tether (USDT) e Circle (USDC) dominam o setor de stablecoins, gerenciando reservas para produtos avaliados em US$ 145 bilhões e US$ 61 bilhões, respectivamente, segundo a provedora de dados cripto CoinGecko.

    Sob a liderança do ex-presidente da SEC, Gary Gensler, as stablecoins existiam em uma zona legal cinzenta. Como os investidores muitas vezes usam stablecoins para estacionar fundos e evitar a volatilidade do mercado cripto, o crítico das criptos chegou a descrevê-las como nada mais do que “fichas de pôquer” digitais.

    Com legislações sobre stablecoins atualmente sendo debatidas no Congresso, várias instituições financeiras estão prontas para entrar nesse mercado, incluindo o Bank of America. Alguns especialistas preveem o lançamento de até mil novas stablecoins dentro de um ano após o estabelecimento de regras federais.

    As orientações da SEC sobre stablecoins seguem os comentários recentes da agência sobre memecoins e NFTs, feitos no mês passado. O órgão regulador afirmou que a maioria dos memecoins e NFTs não seriam considerados valores mobiliários com base na aplicação do chamado Teste de Howey.

    A legislação sobre stablecoins atualmente em debate na Câmara dos Deputados e no Senado não permite stablecoins com rendimento. Embora o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, tenha defendido regras mais flexíveis, o deputado French Hill, presidente do influente Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, afirmou que a exclusão foi um ponto de partida bipartidário.

    Stablecoins algorítmicas são uma classe única de stablecoins que não são lastreadas por nenhum ativo. Em vez disso, tentam manter um preço estável usando uma série de incentivos de negociação.

    Uma das stablecoins algorítmicas mais notórias foi a TerraUSD, que destruiu mais de US$ 40 bilhões em riqueza de investidores ao colapsar em questão de poucos dias em 2022.

    Parlamentares do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara realizaram uma sessão de análise do chamado projeto de lei STABLE no início desta semana, que estabeleceria um caminho legal para emissores de stablecoins nos EUA, tanto novos quanto antigos.

    No entanto, os legisladores passaram grande parte da sessão concentrados no envolvimento pessoal do ex-presidente Donald Trump no setor de stablecoins e em possíveis conflitos de interesse.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ações da Coinbase atingem mínima de 7 meses enquanto mineradoras de Bitcoin despencam em meio à guerra comercial de Trump

    Ações da Coinbase atingem mínima de 7 meses enquanto mineradoras de Bitcoin despencam em meio à guerra comercial de Trump

    As ações da Coinbase caíram para a mínima de sete meses na sexta-feira (4), à medida que o mercado acionário dos EUA continuou despencando em resposta aos recentes anúncios de tarifas do presidente Donald Trump.

    As ações da corretora de criptomoedas americana chegaram a cair mais de 13% em um ponto durante o pregão desta sexta-feira e continuam 6,38% abaixo da abertura do mercado no momento da redação. Elas estão agora sendo negociadas 54% abaixo de sua máxima de 52 semanas de US$ 349,75 — seu nível mais baixo desde setembro de 2024.

    Outras ações relacionadas ao setor de cripto também estão sofrendo grandes quedas na ampla liquidação do mercado.

    As perdas estão se aprofundando entre as mineradoras de Bitcoin, apenas alguns dias depois de o grupo ter registrado seu pior mês de negociação da história.

    As ações da Riot Platforms e da BitDeer despencaram recentemente 4% e 8,44%, respectivamente, no início da tarde de sexta-feira. As mineradoras de Bitcoin MARA e CleanSpark caíram 0,75% e 2,5%.

    Empresas não mineradoras que mantêm Bitcoin como parte de seu balanço patrimonial também não tiveram desempenho melhor: a Tesla caiu 10% e a Block recuou 7,34%.

    A Strategy (antiga MicroStrategy), maior detentora pública de Bitcoin com mais de 2,5% de todo o suprimento da moeda, também registrou queda em um momento da sexta-feira, mas virou o jogo, saindo do vermelho para o verde, com ganhos superiores a 3% no momento da redação.

    Com os mercados abertos na sexta, o Bitcoin subiu mais de 3% nas últimas 24 horas, continuando seu desempenho superior em relação aos principais índices de ações, incluindo o S&P 500 e o Nasdaq, focado em tecnologia, que caíram cerca de 5%.

    Esse desempenho superior reduziu a correlação do principal criptoativo com as ações. Dados da Newhedge indicam uma correlação de 0,68 entre o S&P 500 e o preço do Bitcoin, abaixo dos 0,75 registrados em 3 de março. Quanto mais próxima de um for a correlação, mais o preço do Bitcoin reflete o desempenho do S&P 500.

    Defensores do Bitcoin tradicionalmente destacam as características de oferta fixa da moeda como um indicativo otimista em tempos de incerteza e instabilidade macroeconômica. No entanto, a US$ 84.190, o BTC ainda está sendo negociado mais de 22% abaixo de sua máxima histórica e tem se comportado mais como um ativo de risco.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Entenda o porquê de mineradores solo de Bitcoin estarem vencendo mais blocos recentemente

    Entenda o porquê de mineradores solo de Bitcoin estarem vencendo mais blocos recentemente

    Mais um minerador solo de Bitcoin desafiou as probabilidades na semana passada, processando um bloco e faturando uma recompensa de 3,125 BTC. Na época — incluindo as taxas de transação — isso representou um pagamento de US$ 259.637. E esse foi um dos vários acertos solo recentes.

    O minerador teve sorte? A mineração solo está se tornando mais comum? E será que uma pessoa comum pode conectar uma máquina de mineração caseira e ter sucesso com recursos mínimos, em comparação com mineradoras listadas na bolsa?

    As respostas variam. Os mineradores solo — termo que descreve desde entusiastas individuais até grupos que preferem operar de forma privada e discreta — estão tendo sucesso com mais frequência, embora não de forma drástica, e os totais dificilmente aumentarão significativamente.

    Minerar sem o apoio de um grande pool “ainda é como jogar na loteria”, disse Scott Norris, CEO da mineradora independente de Bitcoin Optiminer.

    Em 2022, mineradores solo usando o Solo CKPool — um serviço que permite que mineradores anônimos comecem a minerar sem precisar rodar um nó completo do Bitcoin — resolveram sete blocos. Em 2023, esse número subiu para 12. E, em 2024, chegou a 16 blocos.

    Mas um bloco minerado via Solo CKPool (que, apesar do nome, não é um pool tradicional) não significa necessariamente que alguém esteja minerando Bitcoin com pouca potência, sozinho em seu quarto. Alguns perfis do Crypto Twitter afirmaram isso de forma exagerada — e errada.

    A indústria de pools de mineração é dominada por alguns grandes nomes — como Foundry, AntPool e F2Pool. Os mineradores se conectam ao pool, compartilham recursos e dividem as recompensas. Com um serviço como o Solo CKPool, o minerador recebe a recompensa inteira quando encontra um bloco — e fica com quase tudo.

    À medida que a rede do Bitcoin cresce, mais poder e recursos são necessários para minerar blocos, e as empresas de mineração geralmente operam em escala industrial, muitas vezes como companhias de capital aberto. Alguns entusiastas mais “puristas” do Bitcoin argumentam que isso é ruim para a rede, pois ela deveria ser o mais descentralizada possível.

    Rigs de mineração caseiros como o Bitaxe e o FutureBit Apollo, que custam entre US$ 200 e US$ 500, tornaram-se os gadgets preferidos dos chamados “maximalistas do Bitcoin”. Em janeiro, um FutureBit Apollo processou um bloco — mas só graças a um grupo sem fins lucrativos que doou poder de hash (a capacidade computacional usada para manter a rede do Bitcoin) de outras máquinas para aquela unidade.

    A ideia era “desmantelar o império de mineração proprietário para tornar o Bitcoin e a tecnologia da liberdade acessíveis a todos”, escreveu no X o minerador pseudônimo Econoalchemist.

    Mesmo com chances baixíssimas, o crescimento dos mineradores amadores pode estar impulsionando o aumento visível de vitórias individuais na mineração de blocos nos últimos meses. Em entrevista ao Decrypt, Econoalchemist observou essa tendência recente de sucesso solo crescente.

    “De vez em quando, e com frequência cada vez maior, essa única máquina que processa um bloco é um Bitaxe ou outro dispositivo pequeno, rodando silenciosamente na casa de alguém”, disse ele.

    Scott Norris, da Optiminer, observou que grandes conglomerados também podem estar minerando blocos sem usar pools, apenas com muito poder de hash próprio.

    Até mesmo a Solo Satoshi, empresa com sede em Houston, Texas, que vende equipamentos como o Bitaxe Gamma, afirma em seu site que usar uma máquina Bitaxe de US$ 180 com uma taxa de hash de 1,2 terahash por segundo teria uma chance diária de 0,00068390% de minerar um bloco.

    Mas Matt Howard, fundador da Solo Satoshi, disse que se envolver com mineração solo não é necessariamente sobre o retorno financeiro.

    “O objetivo principal é mais descentralização. Encontrar um bloco e ganhar a recompensa em Bitcoin é um bônus”, disse ele. “Para os maximalistas do Bitcoin, eles entendem que a mineração precisa ser descentralizada.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Tether pode lançar nova stablecoin se reguladores dos EUA expulsarem a USDT, diz CEO

    Tether pode lançar nova stablecoin se reguladores dos EUA expulsarem a USDT, diz CEO

    Com toda a discussão sobre como a legislação de stablecoins nos Estados Unidos pode ou não impactar negativamente emissores estrangeiros, você poderia esperar que o maior (e mais controverso) emissor do planeta estivesse sentindo a pressão. Mas esse não é o caso, segundo Paolo Ardoino, CEO da Tether.

    Na verdade, a Tether não tem grandes problemas com a possibilidade de sua stablecoin principal, a USDT, ser banida nos Estados Unidos por uma nova legislação regulatória, disse Ardoino ao Decrypt na sexta-feira (4).

    Para contornar essa possível questão, a Tether está considerando criar uma nova stablecoin domiciliada nos EUA que esteja em conformidade com as futuras leis americanas sobre stablecoins, afirmou Ardoino.

    “Acreditamos que nossa principal stablecoin é perfeita para mercados emergentes, mas podemos criar uma stablecoin de pagamento que funcione para os EUA”, disse Ardoino. “Precisamos ter dois produtos com duas propostas de valor diferentes.”

    Stablecoins são ativos digitais geralmente atrelados ao dólar americano, projetados para manter um valor estável e permitir que os traders de criptomoedas entrem e saiam de posições sem acessarem dólares diretamente. Elas são, de longe, os ativos digitais mais negociados no mercado, movimentando dezenas de bilhões de dólares em volume todos os dias.

    Com projetos de lei paralelos sobre stablecoins avançando na Câmara e no Senado dos EUA, surgiram muitas dúvidas sobre o destino da Tether, de longe a maior participante do mercado.

    Tal como estão escritos atualmente, tanto o projeto STABLE da Câmara quanto o projeto GENIUS do Senado exigiriam que emissores estrangeiros de stablecoins, como a Tether — sediada em El Salvador —, cumpram os rigorosos requisitos contra lavagem de dinheiro da Lei de Sigilo Bancário e passem por auditorias rigorosas de suas reservas.

    A Tether, gigante das stablecoins com US$ 144 bilhões em circulação, nunca se submeteu a uma auditoria financeira completa, e críticos e concorrentes argumentam que a empresa deixaria completamente os EUA se fosse obrigada a cumprir regras detalhadas contra o terrorismo e lavagem de dinheiro. Há anos, também se questiona se a Tether realmente possui o dinheiro que afirma ter para garantir cada token USDT — uma crítica que a empresa tem combatido vigorosamente repetidas vezes.

    Ardoino afirma que a Tether tem “o mais alto nível de conformidade” entre seus concorrentes no que diz respeito à cooperação com as autoridades. Ele acrescentou que a empresa está atualmente em conversas com várias das “Big Four” (quatro maiores empresas de auditoria do mundo) sobre uma auditoria completa, mas que essas empresas têm sido, até agora, “com razão” cautelosas em se envolver com o novo mercado de stablecoins.

    E quanto às teorias de que a Tether ficaria fora dos EUA por causa das novas leis sobre stablecoins? Ardoino diz que essas ideias têm “cheiro de desespero” dos concorrentes da Tether, que “apostaram tudo” que a empresa não participaria do mercado norte-americano.

    “Aqui estou eu”, disse Ardoino na sexta-feira, do escritório nova-iorquino da Cantor Fitzgerald. A firma de Wall Street, dirigida pelo Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e sua família, é a custodiante de grande parte das reservas da Tether em títulos do Tesouro dos EUA.

    E ainda assim, apesar dessa demonstração recente de força nos EUA, Ardoino não parece interessado em fazer os ajustes necessários para permitir que a USDT seja emitida livremente no país. No geral, o CEO da Tether não parece muito preocupado com o estado atual da legislação americana sobre stablecoins. Ele diz estar mais focado nos mercados emergentes, onde a USDT se tornou uma potência nos últimos anos.

    “Não achamos que haja nada particularmente problemático”, disse Ardoino sobre o conteúdo atual da legislação pendente dos EUA sobre stablecoins.

    O CEO da Tether afirmou que é otimista quanto à possibilidade de a USDT continuar listada em mercados secundários dos EUA. Acrescentou que acredita que o acesso global à USDT é “muito importante para remessas”. Como está escrito atualmente, o projeto de lei do Senado sobre stablecoins apenas proibiria emissores não conformes de oferecerem tokens diretamente aos usuários americanos. O projeto da Câmara vai além, proibindo a negociação desses tokens por intermediários custodiais como a Coinbase dois anos após a entrada em vigor da lei.

    Em algum momento nos próximos meses, essas diferenças terão que ser conciliadas antes que um projeto final — caso receba os votos necessários — seja encaminhado à mesa do presidente Donald Trump para assinatura.

    Parece, no entanto, que nenhum dos projetos, tal como redigidos, proibiria explicitamente a negociação de USDT em exchanges DeFi (finanças descentralizadas) não custodiais como a Uniswap ou a Jupiter.

    À medida que jurisdições ao redor do mundo começam a instituir regulamentações específicas para stablecoins, os negócios da Tether têm sido impactados em certos mercados. No início desta semana, a Binance removeu a USDT de seus sites europeus, uma vez que o token não está em conformidade com os novos requisitos da União Europeia para emissores de stablecoins.

    Ardoino disse que, de forma semelhante à sua estratégia nascente nos EUA, a Tether investiu em várias empresas europeias que estão lançando stablecoins lastreadas em dólar e euro em conformidade com os regulamentos da UE.

    Mas o executivo afirmou que enxerga um futuro de longo prazo em que a USDT não será uma grande participante nem nos Estados Unidos nem na Europa.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Suporte para Solana e Chainlink chega ao PayPal e Venmo

    Suporte para Solana e Chainlink chega ao PayPal e Venmo

    Usuários dos populares aplicativos de pagamento PayPal e Venmo em breve poderão comprar, vender, manter e transferir Solana e Chainlink diretamente de suas contas, ao lado das principais criptomoedas Bitcoin e Ethereum.

    O PayPal afirmou que a adição das novas moedas — ambas entre as 15 criptomoedas mais valiosas por valor de mercado, segundo dados da CoinGecko — reflete o “comprometimento da empresa com a evolução do cenário de moedas digitais”.

    “Desde que disponibilizamos criptomoedas no PayPal e no Venmo, temos escutado nossos usuários sobre o que eles querem fazer com cripto em nossas plataformas”, disse May Zabaneh, vice-presidente de produto, blockchain, criptomoedas e moedas digitais do PayPal, em comunicado.

    “Oferecer mais tokens no PayPal e Venmo proporciona aos usuários maior flexibilidade, opções e acesso a moedas digitais”, acrescentou ela. “Isso permite mais formas de comprar, enviar ou gastar dentro das carteiras confiáveis do PayPal e Venmo.”

    O acesso às compras de Chainlink e Solana será disponibilizado aos usuários dentro dos aplicativos “nas próximas semanas”.

    O PayPal começou a permitir que usuários comprassem, vendessem ou mantivessem Bitcoin e Ethereum diretamente em 2020, e desde então vem ampliando sua oferta de produtos em cripto, estendendo depois essas funcionalidades ao Venmo.

    Desde então, a empresa tem expandido gradualmente sua presença no setor cripto, lançando sua própria stablecoin atrelada ao dólar (PYUSD) na rede Ethereum em 2023 e depois a levando também para a Solana.

    Em setembro de 2024, contas comerciais passaram a ter permissão para comprar, vender e manter ativos diretamente, acompanhando a tendência de empresas e instituições que vêm se aproximando das maiores criptos do mercado. Esse anúncio foi precedido por um recurso que permitiu aos usuários enviar cripto por meio do PayPal e Venmo usando o Ethereum Name Service (ENS).

    Mais recentemente, a empresa fez parceria com a plataforma de pagamentos cripto MoonPay, permitindo que usuários do Venmo utilizem saldo, conta bancária ou cartão de débito para comprar qualquer criptomoeda através da infraestrutura da MoonPay. O mesmo recurso foi adicionado ao PayPal já em maio de 2024.

    O PayPal declarou recentemente o objetivo de ter 20 milhões de comerciantes usando sua stablecoin PYUSD até o fim de 2025. Por volta da época desse anúncio, as ações da empresa estavam sendo negociadas por cerca de US$ 77, mas o papel PYPL caiu para US$ 58,47 no momento da redação desta matéria, representando uma queda de cerca de 32% no acumulado do ano.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Tarifas de Trump: o que elas significam para o Bitcoin e por que as criptomoedas podem entrar em alta | Opinião

    Tarifas de Trump: o que elas significam para o Bitcoin e por que as criptomoedas podem entrar em alta | Opinião

    O presidente Donald Trump anunciou tarifas no início desta semana variando de 10% para o Reino Unido até 49% para o Camboja, tributos que, segundo o presidente, vão arrecadar trilhões de dólares para a economia dos EUA e “tornar os EUA ricos novamente.” Muito tem sido escrito nas últimas 24 horas sobre se essas tarifas causarão uma recessão, seu impacto na economia americana e como a China pode reagir.

    Diante da incerteza no mercado e das enormes perdas iniciais em todos os mercados financeiros no dia seguinte ao anúncio, bem como das perdas esperadas, isso representa uma oportunidade para as criptomoedas?

    Cripto como porto seguro

    As criptomoedas foram inicialmente vistas como um porto seguro e uma proteção contra ativos financeiros tradicionais, mas, nos últimos tempos, demonstraram ser um porto seguro fraco e apenas uma proteção limitada contra quedas nos mercados financeiros. Assim, as criptomoedas têm se tornado cada vez mais correlacionadas com ações e títulos.

    Diante das notícias sobre tarifas e da subsequente incerteza econômica, investidores podem recorrer ao Bitcoin (e outras criptomoedas), como já fizeram no passado quando há grande incerteza no mercado. Zach Pandl, chefe de pesquisa da Grayscale, observa:

    “Acredito que as tarifas vão enfraquecer o papel dominante do dólar e criar espaço para concorrentes, incluindo o Bitcoin. Os preços caíram no curto prazo. Mas os primeiros meses do governo Trump aumentaram minha convicção no longo prazo do Bitcoin como ativo monetário global.”

    O Bitcoin é deflacionário, tem oferta previsível, e é frequentemente chamado de “ouro digital”, por isso os investidores podem vê-lo (e outras criptomoedas) como uma forma segura de manter sua riqueza em tempos de incerteza econômica e política extremas.

    Atividade no mercado

    Houve bastante movimentação entre empresas de criptomoedas buscando abrir capital nos últimos meses. A Circle, emissora americana da stablecoin USDC, está se tornando uma empresa de capital aberto. A empresa protocolou um formulário S-1 junto à Comissão de Valores Mobiliários (SEC) na terça-feira, com as ações negociadas sob o símbolo CRCL.

    A empresa reportou US$ 1,7 bilhão em receita de reservas de suas operações com stablecoins até o final de 2024. Além disso, Ripple, Kraken e Gemini estão todas supostamente de olho em IPOs, demonstrando que muitos no setor veem este como o momento ideal para abrir capital, oferecer ações, crescer e se integrar mais ao sistema financeiro tradicional.

    Além disso, a atividade de preços tem sido positiva no último ano. Quando Donald Trump se tornou presidente dos EUA pela segunda vez em novembro, o Bitcoin disparou para um recorde histórico de mais de US$ 75.000 inicialmente, e depois atingiu mais de US$ 109.000 em janeiro. No entanto, nos últimos meses, o Bitcoin recuou e está em torno de US$ 80.000.

    Mas as instituições continuam atraídas pelas criptomoedas, especialmente desde o lançamento do ETF de Bitcoin à vista em janeiro de 2024. De acordo com uma pesquisa da Ernst and Young no início de 2025, 89% dos investidores institucionais pretendem aumentar sua exposição ao ativo digital em 2025, e 59% vão alocar mais de 5% de todo o seu portfólio. Isso é um número significativo, e 68% disseram que comprariam ETFs regulamentados de Solana ou XRP assim que fossem listados.

    Além disso, o mercado de stablecoins continua crescendo, com um tamanho total de mais de US$ 230 bilhões, segundo a DefiLama. Portanto, o mercado de criptomoedas não mostra sinais de desaceleração, e a atividade está mais forte do que nunca.

    Clareza regulatória

    As criptomoedas carecem de clareza regulatória desde que se tornaram populares em 2008. A administração anterior, incluindo o então presidente da SEC, Gary Gensler, regulava o setor com ações de fiscalização, como os casos de alto perfil envolvendo a Coinbase e a Ripple Labs.

    Gensler conduziu cerca de 100 ações de fiscalização contra criptomoedas durante seus quase quatro anos como presidente da SEC. No entanto, muitos no setor argumentaram que regulamentação por meio de ações legais não funciona, e que a SEC precisava fornecer mais orientações e um arcabouço regulatório robusto para colaborar com a indústria de criptomoedas.

    O Financial Innovation and Technology (FIT) for the 21st Century Act trouxe alguma clareza, contra a vontade de Gensler, em maio de 2024, e forneceu algumas diretrizes para o mercado. Trump, durante sua campanha eleitoral de 2024, disse que “demitiria o presidente da SEC, Gary Gensler, no primeiro dia” se fosse eleito. E, embora Trump não tenha feito isso, Gensler renunciou em janeiro de 2025, percebendo o que estava por vir.

    Desde então, a SEC tem se mostrado bastante positiva em relação às criptomoedas, com a comissária Hester Peirce expressando publicamente seu apoio ao setor e criando uma força-tarefa de criptomoedas para trabalhar na integração da indústria ao mercado. A clareza regulatória sempre foi vista como o maior obstáculo para a adoção em massa das criptos, e como essa clareza parece estar se aproximando, isso só pode ser um sinal positivo para o mercado.

    A Reserva Estratégica de Bitcoin

    Um dos acontecimentos mais interessantes – e provavelmente mais improváveis – do início do governo Trump foi o anúncio da Reserva Estratégica de Bitcoin. Em 2 de março, Trump anunciou que a reserva incluiria Solana, Cardano, Ripple e Ethereum, além do Bitcoin, com o objetivo de tornar os EUA a “Capital Cripto do Mundo” e apoiar o crescimento da indústria.

    A ordem executiva foi assinada em 6 de março para estabelecer essa reserva, financiada com os bitcoins e outros ativos digitais já confiscados pelo Tesouro. Embora atualmente não haja planos para o governo dos EUA comprar mais ativos digitais para financiar essa reserva, o fato de o governo estar utilizando criptos como reserva só pode ser visto como um fator positivo para o mercado.

    No entanto, como sempre acontece com as criptomoedas – e com qualquer mercado – prever os movimentos é uma tarefa ingrata. Como disse Isaac Newton, é possível “calcular os movimentos dos corpos celestes, mas não a loucura das pessoas.”

    Pandl acredita que o Bitcoin atingirá novos recordes históricos este ano, e, dada a atividade no ecossistema de criptomoedas e a incerteza financeira e política, não há dúvida de que este será um ano interessante para as criptos.

    Sobre o Autor

    O professor Andrew Urquhart é chefe do Departamento de Finanças da Birmingham Business School, na Universidade de Birmingham.

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  • Feliz aniversário, Satoshi Nakamoto! Data de nascimento simbólica do criador do Bitcoin completa 50 anos

    Feliz aniversário, Satoshi Nakamoto! Data de nascimento simbólica do criador do Bitcoin completa 50 anos

    Hoje marca o que os entusiastas de criptomoedas celebram como o 50º aniversário de Satoshi Nakamoto, de acordo com a data de nascimento registrada pelo misterioso criador do Bitcoin em seu perfil na P2P Foundation — uma organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisa e promoção de soluções peer-to-peer (P2P).

    Segundo seu perfil, Satoshi nasceu em 5 de abril de 1975. Isso, claro, é tão não verificado quanto a maior parte do folclore em torno da saga de Satoshi — e a data carrega um peso simbólico que os historiadores do mundo cripto consideram perfeito demais para ser mera coincidência.

    Em 5 de abril de 1933 — um dia que vive na infâmia para os defensores da liberdade monetária — o presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, assinou a Ordem Executiva 6102, que exigia que todos os americanos entregassem suas moedas de ouro, barras e certificados ao Federal Reserve.

    Essa medida fazia parte do New Deal de Roosevelt para combater a Grande Depressão e tinha como objetivo remover o ouro de circulação. Pior ainda, muitos tipos de posse de ouro se tornaram ilegais para os americanos no ano seguinte, com a aprovação do Ato de Reserva de Ouro.

    Isso durou até 31 de dezembro de 1974, quando o Congresso dos EUA aprovou uma legislação que restaurava o direito à posse privada de ouro. Então, podemos considerar 1975. Entendeu? 5 de abril de 1975.

    A data de 5 de abril coincide com o aniversário daquela ordem original, sugerindo que Nakamoto escolheu deliberadamente uma data de nascimento que simbolizasse a liberdade monetária.

    Antes de desaparecer, a pessoa ou grupo por trás de Nakamoto criou o Bitcoin ao resolver o chamado problema do gasto duplo, que atormentava as tentativas anteriores de moeda digital. Ele lançou o white paper do Bitcoin em 31 de outubro de 2008: “Bitcoin: Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer”, que lançou as bases para a tecnologia blockchain e todo o ecossistema das criptomoedas.

    As carteiras de Bitcoin associadas a Nakamoto ainda contêm entre 600 mil e 1 milhão de BTC, valendo bilhões de dólares. Essas moedas permaneceram intocadas desde seu desaparecimento, alimentando ainda mais a lenda do criador que abriu mão de fortuna e fama.

    A comunidade do Bitcoin continua a homenagear o aniversário de Nakamoto todos os anos, independentemente de 5 de abril de 1975 ser uma data real de nascimento ou apenas uma referência inteligente à história monetária. A celebração se tornou parte da cultura do Bitcoin e um lembrete do impacto duradouro do fundador pseudônimo nas finanças e na tecnologia.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Analistas apontam que Bitcoin ainda deve atingir US$ 200 mil em 2025, apesar das turbulências de Trump

    Analistas apontam que Bitcoin ainda deve atingir US$ 200 mil em 2025, apesar das turbulências de Trump

    Nas últimas semanas, as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, pressionaram o preço do Bitcoin, mas alguns especialistas continuam confiantes apesar das quedas do mercado e ainda esperam que o ativo atinja novas máximas neste ano.

    A meta de preço de US$ 200 mil para o Bitcoin até o final do ano da Bitwise permanece inalterada, disse o chefe de pesquisa da gestora de criptoativos, Ryan Rasmussen, ao Decrypt na quinta-feira (3).

    “Uma vez que o mercado se estabilizar após esse caos do ‘Dia da Libertação’, finalmente começaremos a ver o mercado se recuperar,” afirmou. “Gostamos de usar a analogia de que [as boas notícias] ficam armazenadas como pólvora seca para quando a volatilidade e a incerteza finalmente diminuírem.”

    O desempenho da maior criptomoeda por capitalização de mercado tem estado amplamente correlacionado com o setor de tecnologia nos últimos anos. Essa tendência se tornou ainda mais evidente em meio à alta recorde do ouro, mas Rasmussen disse que vale a pena olhar o cenário mais amplo, considerando que o Bitcoin superou o metal precioso, o S&P 500 e o Nasdaq desde 5 de novembro.

    “Nos últimos meses, tivemos uma avalanche de boas notícias,” disse ele, apontando para a criação de uma reserva de Bitcoin pela Casa Branca, mudanças regulatórias e fundos soberanos. “Este mercado já deveria estar em 150 mil dólares se não fosse o medo persistente das tarifas.”

    Rasmussen acredita que algumas tarifas serão revertidas e que o Federal Reserve ainda está no caminho para cortar as taxas de juros este ano, apesar do banco central estar em modo de espera diante das mudanças nas políticas comerciais e de imigração.

    Geoff Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do Standard Chartered, reiterou sua meta de preço de US$ 200 mil para o Bitcoin até o final do ano em uma nota de pesquisa, dizendo que os analistas do banco britânico ainda veem o ativo como vencedor.

    Cosmo Jiang, sócio-geral da gestora de criptoativos Pantera, disse ao Decrypt que as tarifas de Trump são efetivamente uma ferramenta de negociação, o que pode levar a uma recuperação rápida nos mercados se o presidente se sentir satisfeito com a resposta de outras nações.

    “Assim como a [incerteza] foi injetada artificialmente, ela também pode ser retirada quando a administração Trump sentir que obteve concessões,” disse ele. “Os ativos digitais, sendo a ponta de lança dos ativos de crescimento, foram os primeiros a recuar e podem também ser os primeiros a se recuperar.”

    O Bitcoin pode estar cedendo espaço ao ouro, mas sua representação como reserva de valor o coloca em uma posição melhor do que a maioria dos ativos digitais, segundo Jess Houlgrave, CEO da empresa de interface cripto Reown, anteriormente conhecida como WalletConnect.

    “Os ativos [digitais] que ainda não estabeleceram um bom encaixe com o mercado podem passar por volatilidade ou até uma queda, à medida que o capital busca refúgios mais seguros,” disse ela ao Decrypt. “Projetos estabelecidos com adoção no mundo real e utilidade clara, como os de DeFi, podem continuar a prosperar.”

    Entre os pessimistas, o Bitcoin precisa se manter acima de US$ 76.500 até que os americanos paguem seus impostos em 15 de abril, para manter qualquer impulso positivo, disse Arthur Hayes, cofundador e ex-CEO da corretora de cripto BitMEX, na plataforma X (antigo Twitter), nesta quarta-feira.

    Há uma semana, ele previu que o Bitcoin atingiria US$ 110.000 primeiro, citando a visão do Fed de que a inflação relacionada às tarifas é transitória e a desaceleração na redução do balanço patrimonial do banco central.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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