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  • Conheça o BitChat: o app de mensagens descentralizado que não depende da internet

    Conheça o BitChat: o app de mensagens descentralizado que não depende da internet

    No último dia 6 de julho, o empresário e bitcoiner Jack Dorsey — criador e ex-CEO do Twitter — apresentou ao mundo seu novo projeto voltado à descentralização digital: o BitChat, um aplicativo de mensagens que funciona sem internet, utilizando conexões via Bluetooth para transmitir mensagens.

    “Meu projeto de fim de semana para aprender sobre redes mesh Bluetooth, relés, modelos de armazenamento e encaminhamento, criptografia de mensagens e outras coisas”, publicou Dorsey no X, se referindo ao BitChat — nome que une os termos bit e chat, e pode ser entendido como “bate-papo digital”.

    Na mesma publicação, Dorsey também fez referência ao protocolo IRC (Internet Relay Chat), tradicional sistema de bate-papo baseado em texto: “BitChat: bate-papo via Bluetooth… vibrações de IRC”, completou.

    A revelação logo gerou curiosidade sobre o funcionamento da nova ferramenta de comunicação — e como ela se diferencia de aplicativos convencionais.

    “Interoperável”, descreveu um testador.

    Como funciona o BitChat

    Conforme descrição no Github, o BitChat é um aplicativo de mensagens peer-to-peer (ponto a ponto) que opera sem internet, torres de celular ou qualquer infraestrutura centralizada. Ele se apoia em uma rede mesh via Bluetooth Low Energy (BLE) para conectar usuários próximos — com alcance de até 300 metros, segundo Dorsey, superando a média de 100 metros dos aplicativos similares.

    Cada dispositivo atua como um nó na malha de comunicação, ajudando a retransmitir mensagens e ampliar a rede localmente. Com isso, o sistema se mostra ideal para cenários onde a conexão está indisponível ou censurada.

    Diferente de mensageiros tradicionais, o BitChat dispensa números de telefone, e-mails ou identificadores permanentes. Os usuários criam seus próprios IDs e podem visualizar automaticamente quem está por perto usando o app, interagindo por meio de salas de bate-papo.

    Essa arquitetura faz do BitChat uma solução funcional para shows, aviões, regiões afetadas por desastres e qualquer lugar sem acesso à internet.

    Como funciona a rede mesh

    A rede mesh do BitChat funciona de forma semelhante a uma malha de roteadores ou repetidores de Wi-Fi: cada celular que usa o app contribui para manter e expandir a rede local.

    (Fonte: Github)

    Embora o Bluetooth imponha limitações físicas, o app usa cada dispositivo como um relé que retransmite mensagens, permitindo que a informação percorra distâncias maiores, mesmo sem internet.

    Segurança: criptografia e privacidade

    O BitChat utiliza o protocolo Noise XX, um padrão moderno de criptografia que permite comunicações seguras entre dois usuários, mesmo que nunca tenham se conectado antes.

    (Fonte: Github)

    Segundo Dorsey, mensagens antigas continuam protegidas mesmo que o aparelho seja comprometido; identidade do usuário permanece oculta durante a conexão; as mensagens são à prova de adulteração.

    Outros recursos de segurança incluem:

    • Troca periódica dos IDs dos dispositivos (entre 5 e 15 minutos).
    • Impressões digitais das chaves públicas permanecem constantes para amigos verificados.
    • Impede rastreamento e preserva o anonimato dos relacionamentos.

    Aplicações práticas do BitChat

    De acordo com Dorsey, o BitChat foi criado para ser útil em diversas situações da vida real, com foco em resiliência, privacidade e autonomia digital:

    1. Comunicação de emergência

    • Ideal para desastres naturais, desabamentos ou regiões sem sinal de celular.

    2. Privacidade em contextos sensíveis

    • Ferramenta eficaz para protestos, reuniões sigilosas e proteção de fontes jornalísticas. Suporta também grupos protegidos por senha, com nomes baseados em hashtags, e permite o encaminhamento de mensagens para usuários temporariamente offline, armazenando o conteúdo até a entrega.

    3. Uso cotidiano

    • Útil em metrôs, eventos lotados e viagens internacionais sem roaming.

    Vantagens técnicas sobre apps tradicionais

    • Não coleta metadados: ISPs e governos não veem quem fala com quem.
    • Resistente à censura: sem servidores centrais a serem bloqueados.
    • Funciona sem GPS ou localização ativada.

    Sobre outras soluções mesh

    • Utiliza criptografia avançada (Noise Protocol).
    • Gerencia identidades com persistência mesmo após rotação de IDs.
    • Suporte a canais temáticos com controle de acesso.

    O futuro do BitChat

    O app foi projetado com foco em expansibilidade e interoperabilidade. Entre os planos e possibilidades:

    • Suporte a novos meios de transporte de dados, como Wi-Fi Direct, LoRa e até ultrassom.
    • Integração com a internet por meio de gateways descentralizados (como o protocolo Nostr).
    • Compatibilidade futura com criptografia pós-quântica.

    Conforme anotou o TechCrunch, Dorsey abriu o BitChat para testadores beta por meio do TestFlight da Apple, com apenas 10.000 usuários.

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  • Taxa mínima do Bitcoin é reduzida em 90% e comunidade debate se isso é algo positivo

    Taxa mínima do Bitcoin é reduzida em 90% e comunidade debate se isso é algo positivo

    O debate sobre se o Bitcoin é mais adequado como meio de pagamento ou como reserva de valor voltou a esquentar. Desta vez, a discussão ganhou força após uma forte redução no custo para enviar a principal criptomoeda do mercado.

    O principal explorador da blockchain do Bitcoin, o Mempool, publicou nesta semana que agora os usuários da maior rede de criptomoedas podem pagar a partir de apenas 0,1 satoshi por byte virtual (sat/vByte) para que suas transações sejam processadas. Um satoshi é a menor unidade de um Bitcoin, equivalente a 0,00000001 BTC.

    Anteriormente, o custo mínimo era de 1 satoshi/vByte para que os mineradores processassem uma transação. No entanto, devido à baixa atividade na rede do Bitcoin, os mineradores reduziram essa taxa mínima em 90% para conseguir incluir mais blocos na blockchain.

    Essas medidas se referem ao peso de uma transação e à rapidez com que ela será processada. Quando a blockchain está congestionada, o custo para priorizar transações aumenta.

    O fato de o custo ter sido reduzido tão drasticamente indica que a demanda por espaço nos blocos caiu. Em outras palavras, há menos pessoas realizando transações — o que levou à aceitação de taxas muito mais baixas.

    A rede do Bitcoin é operada por mineradores, que hoje em sua maioria são operações industriais compostas por galpões cheios de computadores caros que processam transações.

    Os mineradores são recompensados por processar blocos — que contêm dados de transações — e adicioná-los à blockchain. Para cada bloco processado, os mineradores recebem 3,125 BTC (equivalente a US$ 367 mil no preço atual), além das taxas de transação.

    Mas, à medida que menos pessoas usam a rede do Bitcoin para enviar fundos, inscrever Ordinals (também conhecidos como NFTs) ou realizar outras ações, as taxas de transação permanecem baixas — o que significa que os mineradores ganham menos por cada bloco validado.

    Como explicou ao Decrypt o minerador pseudônimo Econoalchemist, transações com taxa de 0,1 sat/vByte sempre foram permitidas pelo protocolo, mas alguns operadores de nós podem optar por ignorar taxas tão baixas. As ações do Mempool e de outros nesta semana sugerem um movimento crescente de consenso para aceitar essas transações com taxas reduzidas.

    “Com o tempo, as regras de política vão tender a se alinhar às regras de consenso, eliminando a maioria das restrições de retransmissão”, disse ele.

    Grandes nomes do setor cripto e de pagamentos já lamentaram anteriormente a falta de atividade na blockchain — entre eles, o fundador do Twitter e CEO da Square, Jack Dorsey. Um defensor ferrenho do Bitcoin, ele já afirmou que a criptomoeda só terá sucesso se for usada para o que foi criada: enviar e receber dinheiro.

    “Acho que, se não fizer a transição para pagamentos e não encontrar um uso cotidiano, vai se tornar cada vez mais irrelevante”, disse Dorsey sobre o Bitcoin em um podcast em abril.

    Apesar disso, conforme o Bitcoin atinge novas máximas históricas, ele parece estar prosperando — embora com outro propósito: está sendo utilizado como um investimento em reserva de valor.

    “Acho que o tempo dirá, mas o Bitcoin parece estar se consolidando como [um ativo de reserva de valor] e não sendo usado para nenhum tipo de transação”, disse Scott Norris, CEO da mineradora de Bitcoin Optiminer, ao Decrypt.

    Ele acrescentou: “Enquanto houver impulso de alta no preço, as pessoas não vão usar o Bitcoin para transacionar. O Bitcoin é como um terreno digital — é muito valioso e seu valor continua crescendo. Ainda é muito novo, então não atingiu seu pico. Mas não é o melhor meio para transações. Você quer alavancar seu Bitcoin, não gastá-lo.”

    Vale lembrar que quem envia uma transação em criptomoeda escolhe a taxa: se estiver com pressa para que o pagamento seja visto e processado pelos mineradores, pode aumentar a taxa e ela será incluída mais rapidamente em um bloco.

    Ainda assim, alguns usuários do Crypto Twitter (ou X) comemoraram o fato de estar mais barato usar a principal blockchain. Um deles, Mandrick, escreveu: “Adoro ver transações abaixo de 1 sat/vByte no meu Mempool”, acrescentando que queria “pagar o mínimo possível”.

    Ao ser questionado por alguém que afirmou que “as taxas são necessárias para proteger a rede”, ele respondeu: “É como quando liberais ricos reclamam de não serem taxados o suficiente. Basta mandar mais dinheiro para a Receita — eles aceitam!”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • “Quero chorar”: Dave Portnoy diz que perdeu uma fortuna em XRP que valia milhões

    “Quero chorar”: Dave Portnoy diz que perdeu uma fortuna em XRP que valia milhões

    Figura polêmica do mundo das mídias sociais e do entretenimento esportivo, Dave Portnoy já admitiu publicamente perdas com criptomoedas — incluindo quando disse em 2021 que “estragou tudo com o Bitcoin” ao vender em pânico e amargar um grande prejuízo no ano anterior.

    Mesmo assim, o influenciador continua ativo no universo cripto, tendo lançado suas próprias memecoins na rede Solana no ano passado e participado de esquemas de pump and dump com outras moedas. Agora, ele reclama publicamente por ter vendido seu lote de XRP pouco antes de a criptomoeda alcançar uma nova máxima histórica na quinta-feira, superando o recorde anterior de 2018.

    Na noite de quinta-feira, Portnoy publicou um vídeo em sua conta no X, junto com a legenda: “Vendi meu XRP duas semanas atrás. Sem mais comentários por enquanto.”

    No vídeo, gravado deitado na cama, Portnoy afirma que vendeu seu XRP por US$ 2,40 porque “o cara que me disse para comprar” também recomendou a venda, alegando que a Ripple — cujos fundadores criaram o XRP — enfrentaria forte concorrência da Circle, emissora do USDC, cujas ações dispararam após seu IPO no mês passado. Desde então, segundo ele, o XRP subiu 60%.

    De fato, o XRP disparou nos últimos dias. Na quinta-feira, finalmente ultrapassou o pico de US$ 3,40 registrado em janeiro de 2018, atingindo uma nova máxima de US$ 3,65 por unidade.

    “Eu teria lucrado milhões, e dá vontade de chorar”, disse Portnoy no vídeo. “Não tenho mais [XRP], mesmo tendo sido o líder do ‘Exército XRP’. Eu vendi. Boa noite.”

    A publicação de Portnoy no X já foi visualizada 2,3 milhões de vezes desde a noite de quinta-feira. O “Exército XRP” é o apelido dado aos investidores mais fervorosos da criptomoeda, que são bastante ativos nas redes sociais e enfrentaram os momentos difíceis do ativo ao longo dos anos.

    “Idiota”, disse um investidor conhecido pelo pseudônimo MackAttackXRP no X, ao ser questionado pelo Decrypt sobre sua reação ao vídeo de Portnoy. Ele recomendou esperar o preço chegar a US$ 27 antes de vender.

    “Não conheço o Dave, mas para mim ele parece alguém que precisa de atenção”, completou.

    O preço do XRP já subiu mais de 600% desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro passado, impulsionado em parte pela maior clareza regulatória nos Estados Unidos e pelo interesse de emissores de fundos em lançar ETFs baseados na criptomoeda.

    Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) concordou em encerrar o processo de longa data contra a Ripple por vendas de XRP, embora o caso ainda não tenha sido totalmente resolvido na Justiça. Recentemente, as partes tentaram encerrar o processo com uma penalidade reduzida contra a Ripple, mas o tribunal rejeitou a proposta. Em junho, a Ripple anunciou que abriria mão de seu recurso cruzado, encerrando efetivamente o caso.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • A Coinbase não guarda todos os Bitcoins da Strategy. Então, quem guarda?

    A Coinbase não guarda todos os Bitcoins da Strategy. Então, quem guarda?

    A gigante Strategy, conhecida por seu enorme tesouro em Bitcoin, sempre foi discreta ao revelar quem são seus custodiante de BTC. Mas, fora da empresa, há quem saiba quem são eles.

    Para começar, a Strategy já afirmou diversas vezes que utiliza “diferentes arranjos de custódia” — ou seja, não há um único custodiante exclusivo responsável pelos quase US$ 72 bilhões em BTC que a empresa detém. Um porta-voz da Coinbase confirmou ao Decrypt que a empresa é um dos custodiantes da Strategy, mas destacou que a MSTR já havia nomeado anteriormente a Coinbase como uma das responsáveis pela custódia.

    A Strategy não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Decrypt sobre sua decisão de manter os nomes dos custodiantes em sigilo.

    A questão sobre quem guarda os Bitcoins da Strategy — e quem detém as chaves do estoque de US$ 72 bilhões — veio à tona recentemente após declarações polêmicas do fundador da empresa, Michael Saylor. Em maio, Saylor afirmou que era uma “má ideia” divulgar publicamente “prova de reservas” ou fornecer uma lista detalhada de custodiantes, citando preocupações com segurança.

    Observadores céticos do mercado de criptomoedas, muitos dos quais viveram de perto os colapsos de FTX, Three Arrows Capital, Celsius e outros, criticaram Saylor por se recusar a divulgar essas informações — embora outros tenham apoiado a abordagem cautelosa em relação à segurança operacional. O assunto voltou ao debate público há duas semanas, quando o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, declarou com orgulho no X que sua empresa faz a custódia de Bitcoin para oito dos dez maiores detentores públicos de BTC — sugerindo fortemente que a Coinbase é uma das custodiante da Strategy.

    O tuíte de Armstrong, no entanto, pode não ter sido tão controverso quanto alguns interpretaram inicialmente. Segundo a própria Coinbase, Saylor já havia nomeado anteriormente a empresa como uma de suas custodiante. Afinal, a Strategy — anteriormente chamada de MicroStrategy — é uma companhia de capital aberto, negociada sob o ticker MSTR, e algum nível de transparência é esperado.

    De fato, a Strategy divulgou detalhes sobre seus custodiantes à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) em uma carta enviada em abril de 2023. O órgão regulador escreveu para a Strategy em 5 de abril de 2023, questionando como “falências recentes na indústria cripto e a falência de certas instituições financeiras, bem como os efeitos subsequentes desses eventos, impactaram ou podem impactar seus negócios”.

    Na época, o setor ainda sentia os efeitos do colapso de US$ 8 bilhões da FTX. Logo depois, os bancos Silvergate e Signature foram forçados a encerrar suas operações em março. Todo esse contexto deixou reguladores e acionistas preocupados com a segurança dos BTC da Strategy — especialmente porque a empresa havia usado parte de seus Bitcoins como garantia para um empréstimo junto ao Silvergate.

    Mas, ao responder duas semanas depois ao pedido da SEC para “informar os nomes dos seus custodiantes”, a Strategy invocou a Regra 83 da SEC para manter os detalhes em sigilo.

    O que ficou público é que a Strategy mantém seus Bitcoins em contas de “custodiantes institucionais, sediados nos EUA, com histórico comprovado de conformidade regulatória e segurança da informação, e todos os nossos custodiantes são regulados pelo Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York (NYDFS)”.

    Essa descrição já é suficiente para reduzir a lista de possíveis custodiantes.

    Dos 35 detentores de licenças BitLicense do NYDFS, apenas 9 tinham cartas fiduciárias de propósito limitado quando a Strategy enviou sua carta na primavera de 2023. Entre eles estão BitGo, Coinbase, GMO-Z.com, Fidelity, Bakkt, Gemini, NYDIG, Paxos e Standard Custody & Trust Company.

    A Coinbase não é uma surpresa, especialmente porque a corretora já foi citada em documentos da MSTR como seu “principal mercado para Bitcoin”. Na verdade, a Strategy fez sua primeira compra de Bitcoin por meio da Coinbase.

    Enquanto isso, a plataforma de análise blockchain Arkham Intelligence afirma ter rastreado 70 mil BTC da empresa até a Fidelity, em maio.

    A empresa não confirmou se mantém parte de seus BTC com a Fidelity, mas a gestora se encaixa no perfil. Uma fonte familiarizada com a Fidelity Digital Asset Services disse ao Decrypt que a empresa leva a segurança dos clientes muito a sério e não divulga — direta ou indiretamente — informações sobre eles.

    Há também algumas empresas menos conhecidas na lista de possíveis custodiantes.

    A GMO-Z.com é a subsidiária americana do grupo japonês GMO Internet, um conglomerado que atua em registros de domínios, hospedagem de sites, pagamentos, além de operar uma corretora e mineradora de criptomoedas. A empresa também é emissora da GYEN, que considera a primeira stablecoin japonesa regulamentada, e da ZUSD, uma stablecoin atrelada ao dólar americano.

    É improvável que a GMO-Z custodie os Bitcoins da Strategy, já que a empresa afirma explicitamente que faz a custódia apenas das reservas em GYEN ou ZUSD.

    A Standard Custody & Trust Company, adquirida pela Ripple em junho de 2024, era uma subsidiária da PolySign. A PolySign foi cofundada por Arthur Britto, cofundador da Ripple, e David Schwartz, diretor de tecnologia da Ripple, sendo liderada por Jack McDonald, que também atua como vice-presidente sênior de stablecoin na Ripple.

    A Standard Custody sempre adotou uma postura discreta, se posicionando como uma custodiante institucional de marca branca.

    A Bakkt Trust Company também está na lista. A antiga controladora, a Bakkt, já teve várias funções ao longo dos anos. Em 2019, adquiriu a Digital Asset Custody Company e obteve uma carta fiduciária de propósito limitado — tornando-se uma das primeiras empresas a se tornar uma custodiante de Bitcoin regulada pelo NYDFS.

    No entanto, a empresa vendeu seu negócio de custódia para sua controladora. Nem a Bakkt nem a Intercontinental Exchange responderam ao pedido do Decrypt sobre se o negócio de custódia ainda possui clientes.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • “Sinais iniciais” de temporada de altcoins enquanto tokens clássicos disparam após máximas históricas de XRP e BTC

    “Sinais iniciais” de temporada de altcoins enquanto tokens clássicos disparam após máximas históricas de XRP e BTC

    As criptomoedas “old-school” estão em alta após o XRP atingir uma nova máxima histórica, encerrando uma longa espera de sete anos. Um especialista acredita que esse movimento é um sinal precoce de uma temporada de altcoins, impulsionada pelo recorde do Bitcoin na segunda-feira — e que altcoins mais recentes podem ser as próximas a disparar.

    Grandes altcoins retrô como Ethereum Classic, Litecoin e Bitcoin Cash registraram ganhos significativos, enquanto outras altcoins como UniswapDogecoin e Hedera também valorizaram.

    “Estamos vendo sinais iniciais de uma ‘temporada de altcoins’, mas ela ainda não começou de fato”, disse Akshat Vaidya, diretor de investimentos da empresa de capital de risco Maelstrom, ao Decrypt. Ele observou que, embora a dominância do Bitcoin esteja “começando a cair”, ainda permanece acima de 60%. Uma rotação para altcoins como o Ethereum “mostra claramente que o momentum está se formando”, afirmou Vaidya, acrescentando: “É bem possível que a história se repita, com uma altseason após a máxima histórica do BTC.”

    Liderando o movimento está o Ethereum Classic, que disparou 20,3% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko — embora ainda esteja mais de 85% abaixo de sua máxima histórica registrada em 2021.

    O Ethereum Classic foi criado em 2016, após um fundo de capital de risco no Ethereum conhecido como The DAO ser hackeado em US$ 50 milhões — o que representava uma parte significativa do valor de mercado do Ethereum na época. Muitos consideraram o ataque uma ameaça existencial à rede e forçaram a realização de um hard fork para reverter o hack. No entanto, nem todos concordaram com a decisão, e os que se opuseram permaneceram na rede original, que passou a se chamar Ethereum Classic.

    O Litecoin também saltou para uma máxima de quatro meses, chegando a US$ 110,12, segundo o CoinGecko, antes de recuar para US$ 108,73 — ainda com alta de 9% no dia. A criptomoeda foi criada por Charlie Lee, ex-funcionário do Google, em 2011, sendo um dos primeiros projetos a seguir os passos do whitepaper de 2008 de Satoshi Nakamoto. Ela foi projetada à imagem do Bitcoin, mas com o objetivo de ser muito mais rápida.

    O Bitcoin Cash também subiu 6,4% no dia, sendo atualmente a 19ª maior criptomoeda, de acordo com o CoinGecko, embora esteja 86% abaixo de sua máxima histórica de 2017.

    Assim como o Ethereum Classic, o Bitcoin Cash surgiu após um desacordo generalizado na rede e um hard fork do Bitcoin em 2017. Nesse caso, não foi um hack, mas sim um impasse entre desenvolvedores e mineradores sobre uma proposta de alteração no tamanho dos blocos do Bitcoin, o que resultou na divisão da rede.

    Ironicamente, o Bitcoin Cash passou por dois outros hard forks, dando origem ao Bitcoin SV e ao Bitcoin Cash ABC — que depois foi rebatizado como eCash. Ambos têm uma capitalização de mercado significativamente menor do que o Bitcoin Cash.

    “Está claro que moedas mais antigas, com maior liquidez e familiaridade entre os investidores, estão atraindo capital primeiro. Você terá que esperar por uma verdadeira altseason para ver as moedas mais novas dispararem”, acrescentou Vaidya.

    O salto das altcoins clássicas ocorre após outra criptomoeda veterana, o XRP, atingir uma nova máxima histórica de US$ 3,65, após sete anos de espera. O recorde acontece enquanto a longa batalha judicial do projeto com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) parece estar chegando ao fim — embora ainda não tenha sido oficialmente encerrada.

    Outras altcoins como Uniswap, Dogecoin e Hedera também registraram ganhos notáveis de 17,5%, 11,3% e 7,6% no dia, respectivamente.

    Na quinta-feira, a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou por ampla maioria o GENIUS Act, um projeto de lei histórico que estabelece um marco regulatório para a criação e emissão de stablecoins. A medida foi vista como um forte sinal de que o governo de Donald Trump está avançando com sua agenda pró-cripto.

    “A política favorável do governo dos EUA e o envolvimento institucional no momento certo fizeram o sangue voltar a circular no mercado cripto”, disse Sean Dawson, chefe de pesquisa da Derive, uma plataforma de opções on-chain, ao Decrypt.

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  • Ásia se torna principal foco de crimes violentos com criptomoedas, diz Chainalysis

    Ásia se torna principal foco de crimes violentos com criptomoedas, diz Chainalysis

    O relatório de meio de ano publicado pela Chainalysis na quinta-feira (17) mostra que a região Ásia-Pacífico agora ocupa o segundo lugar em roubos de Bitcoin.

    Enquanto a América do Norte lidera em volume total de furtos, a Ásia se destaca pela combinação de ataques patrocinados por Estados, agressões violentas e redes complexas de lavagem de dinheiro. Japão, Indonésia e Coreia do Sul estão entre os países com maior número de vítimas, e a região como um todo ocupa a terceira posição em perdas de Ethereum.

    O ecossistema de crimes com criptomoedas na região se transformou em uma teia complexa, onde hackers da Coreia do Norte executam roubos bilionários, organizações criminosas sequestram executivos para exigir resgate e plataformas financeiras locais servem como canais involuntários para lavagem de fundos roubados.

    Um exemplo é o hack de US$ 1,5 bilhão contra a Bybit, ligado à Coreia do Norte, considerado o maior do setor e que evidencia a escala das ameaças com vínculos estatais na região.

    “Agentes ilícitos podem tentar lavar e eventualmente sacar fundos por meio de qualquer serviço com liquidez suficiente”, disse Eric Jardine, líder de pesquisa em crimes cibernéticos da Chainalysis, ao Decrypt.

    Questionado sobre padrões regionais de como os crimes com cripto impactam a confiança das comunidades asiáticas, Jardine afirmou ao Decrypt que faltam dados sistemáticos sobre o tema.

    “Eventos negativos podem, sem dúvida, afetar a confiança das pessoas, então é razoável supor que ataques frequentes com cripto prejudiquem o sentimento em relação a esses ativos”, disse ele, acrescentando que fatores como comportamento do usuário, causa do roubo e resposta das autoridades também moldam a reação pública.

    ‘Custo humano real’

    A Chainalysis destacou o assassinato de Anson Que, magnata sino-filipino do setor de aço, como um caso emblemático da crescente sobreposição entre o mundo cripto e o crime violento.

    O caso exemplifica um padrão mais amplo observado na Ásia, onde “wrench attacks” —  termo usado para descrever agressões físicas com o objetivo de roubar criptoativos — aumentaram em paralelo com as variações no preço do Bitcoin.

    Em março do ano passado, Que e seu motorista foram sequestrados na província de Bulacan, e seus corpos foram encontrados depois, amarrados e espancados, na vizinha Rizal.

    Segundo a investigação coordenada entre a Chainalysis e a polícia filipina, os sequestradores usaram operadores de cassinos e canais de pagamento com cripto para receber o resgate. A empresa também trabalhou com a Tether para congelar parte do valor pago, que estava em USDT.

    Inicialmente, as autoridades estimaram o valor do resgate em ₱20 milhões, mas depois confirmaram que ₱200 milhões (cerca de US$ 3,5 milhões) foram lavados em cripto por meio de carteiras digitais de cassinos e contas de fachada.

    A perda trágica de Que e de seu associado, Pabillo, “nos lembra do custo humano real por trás desses crimes”, afirmou a Chainalysis.

    Ainda assim, a empresa argumenta que o caso demonstra como a natureza imutável da blockchain “pode ser uma ferramenta poderosa para a justiça”, garantindo que “aqueles que exploram os outros não possam simplesmente desaparecer nas sombras digitais”.

    Reconhecendo os desafios de segurança enfrentados pelo ecossistema cripto na Ásia, Jardine disse ao Decrypt que, embora “a conscientização limitada sobre as ameaças e a indisponibilidade de ferramentas sejam claramente um desafio”, a indústria precisa agir.

    “O ecossistema como um todo tem a responsabilidade de melhorar o acesso de todos às criptomoedas”, afirmou, “garantindo que isso possa ser feito de forma eficaz e com riscos mínimos”.

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  • Policial que roubou Bitcoin apreendido do crime pega 5 anos de prisão

    Policial que roubou Bitcoin apreendido do crime pega 5 anos de prisão

    Resumo

    • O ex-oficial do governo britânico, Paul Chowles, foi condenado a cinco anos e meio por roubar 50 Bitcoins durante uma investigação de 2017 sobre o Silk Road 2.0.
    • Desde então o BTC valorizou e as moedas roubadas valem agora cerca de US$ 6 milhões.
    • Chowles usou um serviço de mixer, o Bitcoin Fog, para lavar fundos em centenas de transações.

    Um ex-oficial da Agência Nacional de Combate ao Crime do Reino Unido (NCA) que roubou 50 moedas de Bitcoin de uma rede criminosa que ele estava investigando foi condenado a cinco anos e meio de prisão, após uma análise forense em blockchain.

    Paul Chowles, de Bristol, foi condenado no Tribunal da Coroa de Liverpool na terça-feira após se declarar culpado de roubo, transferência e ocultação de propriedade criminosa, de acordo com uma declaração do Serviço de Promotoria da Coroa (CPS) na quarta-feira (16).

    Chowles foi acusado pela primeira vez em março de 2025 com 15 imputações de crimes relacionados ao roubo de 50 bitcoins — que na época do roubo cada BTC valia US$ 77 mil – avaliados atualmente em cerca de US$ 6 milhões, com o Bitcoin próximo aos US$ 120 mil.

    O acusado fazia parte da equipe da NCA que investigava Thomas White, que lançou o Silk Road 2.0 menos de um mês depois que o FBI fechou o site original em 2013, de acordo com o comunicado.

    White foi posteriormente preso por 64 meses em abril de 2019. Durante a investigação, Chowles assumiu a liderança na análise e extração de criptomoedas dos dispositivos apreendidos de White.

    Chowles transferiu o Bitcoin roubado da “carteira de aposentadoria” de White para várias contas entre 6 e 7 de maio de 2017, dividindo a criptomoeda em quantidades menores e encaminhando-a pelo Bitcoin Fog, um serviço de mixer de criptomoedas projetado para ocultar rastros de transações.

    “Ele aproveitou sua posição trabalhando nesta investigação para encher os próprios bolsos enquanto elaborava um plano que, segundo ele, garantiria que nenhuma suspeita recairia sobre ele”, disse Alex Johnson, promotor especialista da Divisão de Crimes Especiais do CPS.

    Chowles converteu as criptomoedas roubadas usando cartões de débito Cryptopay e Wirex, realizando 279 transações totalizando US$ 144.580 (144.580 libras) antes de ser pego.

    A investigação revelou que ele tinha cadernos em seu escritório contendo nomes de usuários, senhas e extratos relacionados às contas de criptomoedas de White.

    O roubo foi inicialmente atribuído ao próprio White, com a NCA presumindo que ele de alguma forma teve acesso à sua carteira enquanto estava sob custódia.

    No entanto, White negou consistentemente qualquer envolvimento e, no final de 2021, o Bitcoin desaparecido foi considerado indetectável.

    A polícia de Merseyside resolveu o caso com a ajuda da empresa de análise de blockchain Chainalysis, que rastreou os fundos apesar de sua passagem por serviços de mixer.

    Após cinco anos de inatividade, as autoridades recuperaram dispositivos contendo chaves privadas durante uma busca na residência de Chowles em 2022.

    O inspetor-chefe detetive John Black, do Departamento de Inteligência da Polícia de Merseyside, disse que o caso mostrou “nos termos mais claros que ninguém está acima da lei”.

    A investigação se beneficiou de poderes ampliados concedidos à NCA em 2024, permitindo que a agência “apreendesse, congelasse e destruísse” criptomoedas usadas por criminosos sem exigir prisões.

    Chowles foi demitido do NCA em 11 de julho, de acordo com o comunicado, e o CPS agora iniciará processos de confisco para recuperar o produto do crime.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Homem tenta bater recorde mundial ao tatuar “Pump.fun” em si mesmo 700 vezes

    Homem tenta bater recorde mundial ao tatuar “Pump.fun” em si mesmo 700 vezes

    Um australiano está tentando bater o recorde mundial de “maior número de tatuagens com o mesmo nome”, transmitindo tudo ao vivo pela plataforma de memecoins da Solana, a Pump.fun. E qual nome ele está tatuando? Naturalmente, Pump.fun.

    O jovem de 27 anos contou ao Decrypt que a tentativa de recorde faz parte de um plano maior: tornar-se streamer em tempo integral com um “estúdio virtual de tatuagens”.

    Zachary Gollan, também conhecido como Donnie Darko no X (antigo Twitter), já tinha tatuado “Pump.fun” 415 vezes em seu braço até a manhã de quinta-feira (17), e pretende alcançar 700 durante uma transmissão ao vivo no sábado. Se conseguir, superará o atual recordista do Guinness World Records, que tem “Lucy” tatuado 667 vezes no corpo. Gollan afirma ter enviado sua inscrição para ser oficialmente reconhecido pelo Guinness.

    Atualmente trabalhando como carregador profissional em Sydney, Austrália, Gollan quer se tornar criador de conteúdo de tatuagens em tempo integral, e escolheu a Pump.fun por conta do modelo de divisão de receitas da plataforma. Ao Decrypt, ele disse que pretende, no futuro, tatuar designs personalizados em membros artificiais para indivíduos ou projetos, enviando-os como peças exclusivas.

    “Quero usar minhas habilidades como tatuador para construir um estúdio de tatuagem virtual online”, disse Gollan. “Um espaço onde eu possa criar e exibir desenhos de tatuagens voltados para a comunidade cripto, que poderão ser usados como publicidade ou promoção para seus projetos.”

    Desde o lançamento do token PUMPINK, cinco dias atrás, Gollan tem feito transmissões diárias de algumas horas enquanto tatua a si mesmo e conversa com a comunidade. O token chegou a atingir US$ 412.150 em valor de mercado, mas já caiu cerca de 73%, para US$ 111.590.

    Gollan disse que escolheu tatuar “Pump.fun” permanentemente como uma forma de criar curiosidade e divulgar seu projeto — mesmo em situações inusitadas.

    “Se eu estiver no hospital e fizer um exame de sangue, as enfermeiras vão ver as tatuagens. Mesmo que não perguntem, a curiosidade vai fazer com que se perguntem por que tenho Pump.fun centenas de vezes no braço”, explicou. “Se eu for preso, os policiais também vão ver e pesquisar depois. A história do ‘cara com Pump.fun tatuado no braço todo’ vai se espalhar e atrair mais tráfego para a plataforma e para o canal dos meus projetos.”

    Gollan revelou ao Decrypt que tem um histórico criminal, com episódios de violência relacionados ao álcool e porte de armas em público, numa época em que fazia parte de um motoclube — classificado como organização criminosa na Austrália. Ele afirma ter deixado essa vida para trás há anos, mas ainda enfrenta consequências.

    As leis de licenciamento australianas impedem que membros ou ex-membros de organizações criminosas abram estúdios de tatuagem, o que forçou Gollan a abandonar a profissão há alguns anos. Desde então, trabalhou como caminhoneiro e, mais recentemente, como carregador.

    “Comecei a tatuar bem jovem, por volta da 8ª ou 9ª série. Comprei um kit no eBay e comecei a tatuar outros alunos para conseguir dinheiro pro lanche da escola”, contou, rindo. “A partir daí fui melhorando, mais pessoas me procuraram e acabei indo trabalhar num estúdio para aprender de forma profissional.”

    Ele afirma já ter tatuado 75% do próprio corpo — com exceção do braço direito e das costas, por questões logísticas. Gollan compartilhou imagens de seus trabalhos anteriores com o Decrypt, que vão além da repetição de palavras: seu estilo é majoritariamente realismo em preto e cinza.

    Após concluir a tentativa de recorde com as 700 tatuagens e continuar transmitindo sob o token PUMPINK, ele pretende buscar um novo recorde mundial.

    “Assim que eu quebrar esse recorde no sábado, vou imediatamente começar a trabalhar para bater outro recorde”, disse Gollan. “As lives vão continuar nesse estilo — parte do meu projeto — com o foco em estabelecer e quebrar recordes de tatuagem ao vivo para meus espectadores.”

    Ele diz que a próxima tentativa pode ser o recorde de “maior número de hashtags tatuadas no corpo”, usando #PUMPINK por todo o corpo, ou “maior número de tatuagens de um mesmo personagem de desenho animado”, provavelmente relacionado a alguma memecoin ou coleção de NFTs.

    “Quero tentar quebrar pelo menos cinco ou seis recordes até o fim do ano”, finalizou.

    *Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Cantor e Adam Back se unem para lançar empresa de tesouraria de Bitcoin com R$ 19,4 bilhões em BTC

    Cantor e Adam Back se unem para lançar empresa de tesouraria de Bitcoin com R$ 19,4 bilhões em BTC

    A Bitcoin Standard Treasury Company (BSTR) vai abrir capital com mais de 30.000 unidades de Bitcoin, após uma fusão com a Cantor Equity Partners I (CEPO), uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC) ligada à gigante financeira global Cantor Fitzgerald.

    A BSTR estreará com mais de US$ 1,5 bilhão em financiamento PIPE, além de um balanço com 30.021 Bitcoins — o equivalente a mais de US$ 3,5 bilhões (R$ 19,4 bilhões) em BTC. A maior parte dos Bitcoins será proveniente dos acionistas fundadores, entre eles o conhecido “baleia” de Bitcoin e CEO da Blockstream Capital, Adam Back, que também atuará como CEO da nova empresa. O Financial Times foi o primeiro a noticiar o acordo iminente.

    “Bitcoin foi criado como um dinheiro sólido, e a BSTR está sendo criada para levar essa mesma integridade aos mercados de capitais modernos”, disse Back, em comunicado.

    “Garantindo financiamento tanto em moeda fiduciária quanto em Bitcoin desde o primeiro dia — incluindo a primeira rodada de ações preferenciais conversíveis anunciada em conjunto com uma fusão SPAC de tesouraria em Bitcoin — estamos colocando uma força financeira sem precedentes por trás de uma única missão: maximizar a posse de Bitcoin por ação enquanto aceleramos a adoção real do Bitcoin”, acrescentou.

    O financiamento da empresa utilizará uma variedade de instrumentos para levantar até US$ 1,5 bilhão, incluindo a venda de US$ 400 milhões em ações ordinárias, até US$ 750 milhões em notas conversíveis e até US$ 350 milhões em ações preferenciais conversíveis. Os recursos líquidos serão usados para comprar BTC e “construir um conjunto de produtos e serviços de mercado de capitais nativos em Bitcoin”.

    “Como defensor de longa data do Bitcoin, a Cantor tem muito orgulho de se associar ao Dr. Back, uma das maiores autoridades em Bitcoin, para lançar a BSTR”, disse Brandon Lutnick, presidente e CEO da Cantor Equity Partners I e filho do secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick.

    Brandon Lutnick também é presidente e CEO da Cantor Equity Partners, a entidade que está conduzindo outra fusão SPAC para abrir o capital da empresa de tesouraria em Bitcoin Twenty One (XXI), com um balanço planejado de mais de 42.000 Bitcoins.

    Os conselhos de administração da BSTR e da CEPO aprovaram suas respectivas fusões. A conclusão do acordo é esperada para o quarto trimestre.

    Quando finalizada, a empresa será uma das maiores tesourarias de Bitcoin de capital aberto do mundo, atrás apenas da Marathon Digital Holdings (MARA) e da Strategy, de Michael Saylor.

    As ações da Cantor Equity Partners I (CEPO) caíram quase 9% nesta quarta-feira, sendo negociadas a US$ 13,89. O Bitcoin subiu 0,2% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 118.704 — cerca de 3,6% abaixo de sua recente máxima histórica de US$ 122.838.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • O Ethereum tem força para romper máxima histórica ainda em 2025?

    O Ethereum tem força para romper máxima histórica ainda em 2025?

    Na quarta-feira (17), o Ethereum atingiu a máxima dos últimos cinco meses, chegando a US$ 3.418. Desde então, o ativo recuou levemente, mas continua em alta.

    O salto de preço coincide com uma aceleração na acumulação institucional, incluindo empresas como a SharpLink Gaming, cujas participações estão se aproximando de US$ 828 milhões, após uma compra de US$ 225 milhões realizada em julho, de acordo com dados da DefiLlama.

    De forma semelhante, a empresa de mineração de Bitcoin BitMine Immersion Technologies levantou US$ 250 milhões em junho e, desde então, adquiriu mais de US$ 500 milhões em Ethereum.

    “O cenário atual do Ethereum é um dos mais fortes dos últimos anos”, disse um porta-voz da Elfa AI, uma plataforma de rastreamento de comportamento social e on-chain em tempo real, ao Decrypt. “Fundamentos, sentimento e fluxo institucional apontam todos na mesma direção otimista.”

    O Ethereum teve uma valorização significativa em relação ao Bitcoin nas últimas semanas, com a razão entre os dois subindo 20% em apenas duas semanas — sinal de que investidores estão migrando para o Ethereum após meses de desempenho inferior.

    Charles Edwards, fundador do Capriole Fund, disse ao Decrypt que espera uma nova máxima histórica em um prazo de “seis a 12 meses”.

    Edwards atribuiu essa projeção ao “forte crescimento” e a uma mudança na forma como os participantes do mercado enxergam atualmente a segunda maior criptomoeda.

    O recente rali de 62% do ativo em menos de um mês adiciona “confluência”, disse Edwards, especialmente considerando “o quanto o Ethereum foi rejeitado no mercado cripto nos últimos seis meses”.

    Enquanto isso, o fornecimento de Ethereum mantido em corretoras centralizadas caiu significativamente desde o início do ano, passando de 11 milhões de ETH para 7,22 milhões, segundo dados da Santiment.

    Esse movimento é geralmente interpretado como um sinal de que os traders estão guardando seus ativos — geralmente em carteiras frias — em vez de mantê-los em plataformas centralizadas para negociação ativa.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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