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  • Trump pressiona Fed por corte de juros e impulsiona leve alta do Bitcoin

    Trump pressiona Fed por corte de juros e impulsiona leve alta do Bitcoin

    O mercado cripto opera com uma leve alta nesta tarde de sexta-feira (4) em meio à queda das ações dos EUA pelo segundo dia consecutivo. O Bitcoin, que está começando a mostrar sinais de desacoplamento, sobe um pouco mais de 2% nas últimas 24 horas.

    Os evento ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alfinetar o presidente do FED, Jerome Powell, em relação à política dos juros. Por meio da rede social Truth, o presidente dos EUA disse que o chefe do Banco Central deveria “parar de brincar com política” e o desafiou a baixar as taxas de juros do país, atualmente na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano.

    A fala foi feita após Powell afirmar que o tarifaço imposto por Trump a dezenas de países foi muito maior do que era esperado. Mas ele prometeu ficar de olho na inflação, mesmo quando as políticas tarifárias do presidente deixaram os mercados em pânico. Powell ressaltou que a economia dos EUA está bem posicionada para esperar e considerar ajustes na política atual.

    A expectativa de pressão de Trump para baixar os juros parece ter tido efeito no mercado cripto: o Bitcoin (BTC) sobe 2,8%, sendo negociado a US$ 84.345, enquanto o Ethereum (ETH) avança 1,7%, valendo US$ 1.814. O Solana (SOL) registra a maior alta do dia, subindo 6,4%, para US$ 122,68. Já o XRP sobe 3,9%, cotado a US$ 2,13.

    Segundo Beto Fernandes, analista da Foxbit, a possível escalada da guerra comercial e os riscos de recessão aumentaram as apostas em cortes de juros pelo Fed, favorecendo ativos como o BTC, que já teria ajustado sua correção antes das bolsas.

    “O movimento positivo do Bitcoin parece estar muito mais atrelado a uma resiliência recente da criptomoeda do que por um fundamento específico dela própria”, disse Fernandes.

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  • Biblioteca Python de Bitcoin é alvo de malware que drena carteiras

    Biblioteca Python de Bitcoin é alvo de malware que drena carteiras

    A tecnologia de machine learning tem sido usada para detectar malwares cripto direcionado a usuários da bitcoinlib, uma popular biblioteca Python para criação de carteiras de Bitcoin.

    ReversingLabs diz que os pacotes maliciosos tentaram sobrescrever comandos legítimos para extrair arquivos sensíveis de banco de dados.

    Pesquisadores dizem que bitcoinlib é uma “biblioteca de código aberto amplamente utilizada” que permite a criação e o gerenciamento de carteiras cripto — atraindo mais de um milhão de downloads desde seu lançamento.

    Chamado de “bitcoinlibdbfix” e “bitcoinlib-dev”, o malware vinha se passando por soluções para um problema que causava mensagens de erro durante transferências de Bitcoin.

    Os pesquisadores dizem que os programadores mal-intencionados responsáveis também participaram de uma discussão no GitHub e fizeram lobby para que suas bibliotecas fossem executadas, mas outros desenvolvedores corretamente reconheceram que era um golpe.

    Ambos os pacotes foram removidos e não podem mais ser baixados, o que significa que não representam mais risco para os desenvolvedores.

    De acordo com a ReversingLabs, eles foram detectados usando algoritmos sofisticados que determinam se pacotes se comportam de maneira semelhante a malwares descobertos anteriormente.

    Especialistas dizem que essa automação é uma fonte crucial de proteção contra “a maré crescente de ataques à cadeia de suprimentos de software direcionados à criptomoeda”, e se mostra eficaz mesmo se o malware não for acompanhado por ataques de engenharia social.

    “O número de novos pacotes publicados diariamente está representando um desafio para as organizações de segurança, e a detecção baseada em modelos de machine learning é atualmente a melhor resposta que a indústria de segurança pode oferecer”, disse o engenheiro da ReversingLabs, Karlo Zanki.

    Este é o mais recente de uma longa série de campanhas que visam especificamente desenvolvedores de criptomoedas.

    Em fevereiro, a Kaspersky havia alertado que malwares estavam sendo distribuídos por meio de repositórios do GitHub amplamente utilizados por programadores. Se baixado, poderia sequestrar o teclado da vítima e substituir endereços de carteira por outros controlados pelos atacantes.

    Enquanto isso, uma nova variante do XCSSET surgiu, capaz de tirar capturas de tela, registrar o que o usuário está fazendo e roubar dados da conta do Telegram.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • CVM determina que Eike Batista e grupo empresarial pare de vender a criptomoeda $EIKE

    CVM determina que Eike Batista e grupo empresarial pare de vender a criptomoeda $EIKE

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou na tarde da quinta-feira (3) um alerta de atuação irregular no mercado financeiro envolvendo o Eike Token ($EIKE), relacionado ao empresário Eike Batista.

    Além de Eike Batista, a autarquia cita também Luis Claudio Silva Rubio e Sizuo Matsuoka, e as entidades Ebx Digital LLC, BRXE Global Holdings LLC, BRXE Brasil Holdings Ltda, BRXE USA Holdings LLC e BRXE Dubai Holdings LLC.

    “A Autarquia constatou que os referidos participantes estão envolvidos na oferta de oportunidades de investimentos em ativos digitais (tokens) no site https://eiketoken.com, utilizando o apelo ao público residente no Brasil para celebração de contratos que se enquadram no conceito legal de valor mobiliário”, explica o alerta, acrescentando que os citados “não possuem autorização da CVM para atuar como ofertantes de valores mobiliários ao público brasileiro”.

    Além disso, a CVM determinou aos membros do projeto, aos seus sócios, responsáveis, administradores e prepostos a imediata suspensão de atividades de oferta de valores mobiliários ao público residente no Brasil.

    Caso a determinação não seja adotada, a CVM informou que os participantes e pessoas que venham a ser identificadas como envolvidas nos atos irregulares estarão sujeitos à multa cominatória diária no valor de R$ 100 mil.

    EBX Digital Green respondeu

    Em nota sobre o alerta da CVM, a EBX Digital Green compartilhou o seguinte comentário:

    “O Token $EIKE não se destina à venda, distribuição ou comercialização no território brasileiro. Este token está em fase de pré-venda internacional e não constitui uma oferta de venda nem uma solicitação de oferta para compra de valores mobiliários ou criptoativos a residentes no Brasil ou em qualquer jurisdição onde tal oferta ou venda seja ilegal. 

    O projeto está em total conformidade com as regulamentações internacionais aplicáveis e restringe o acesso de acordo com as leis e diretrizes locais de cada país, a EBX Digital Green cumpriu a solicitação da CVM determinado o bloqueio geográfico (“geoblocking”) da página para endereços de protocolo de internet (“IP”) localizados no Brasil”.

    Eike Batista

    Anunciado no dia 26 de fevereiro deste ano pelo próprio Eike Batista, o token foi apresentado como uma criptomoeda a ser usada para supostamente financiar uma empreitada no setor energético: a Brazil Renewable X (BRXe). Na ocasião, o token feito na blockchain Solana estava na pré-venda. 

    Um pequeno grande detalhe do projeto é que Eike Batista está apenas emprestando o nome. Conforme aponta reportagem do portal G1, o empresário foi preso e condenado em 2017, acusado de pagar propinas para pessoas ligadas ao então governador Sérgio Cabral.

    No Tribunal Regional Federal da 2ª Região, os desembargadores absolveram Eike Batista da acusação de corrupção ativa, mas mantiveram a condenação imposta por lavagem de dinheiro (Apelação Criminal 0501634-09.2017.4.02.5101/RJ).

    Em relação a este caso, em 2020 o Supremo Tribunal Federal homologou um acordo de delação premiada feito entre Eike Batista e a Procuradoria-Geral da República. Foi estabelecida pena de prisão e pagamento de multa de R$ 800 milhões. O conteúdo da delação segue em sigilo.

    Sobre  as acusações, Eike enviou o seguinte comentário: “O empresário Eike Batista não pagou propina a amigos e muito menos ao ex-governador Sergio Cabral. Eike fez uma doação eleitoral para a campanha do ex-governador. A doação foi devidamente registrada e informada à Receita Federal. Como não houve propina, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região anulou a condenação por corrupção. O Supremo Tribunal Federal deve ainda decidir se o caso deve ainda ser examinado pela Justiça Eleitoral.”

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  • Grayscale registra pedido de ETF de Solana na SEC e exclui staking

    Grayscale registra pedido de ETF de Solana na SEC e exclui staking

    A gestora de criptoativos Grayscale entrou com uma declaração de registro na sexta-feira (4) para seu produto cripto baseado no token SOL, Solana Trust (GSOL), com o objetivo de transformar o item em um fundo negociado em bolsa (ETF) na NYSE Arca.

    A medida ressalta o esforço contínuo da Grayscale para ampliar o acesso dos inventores às criptomoedas em Wall Street, após a apresentação do chamado 19b-4 para seu fundo Solana em dezembro.

    Seguindo sua abordagem para ETFs de Bitcoin e Ethereum, que obtiveram aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA no ano passado, os gestores de ativos esperam oferecer produtos cripto adicionais que permitiriam aos investidores ganhar exposição a altcoins usando uma conta de corretora.

    A criptomoeda Solana está entre os candidatos mais prováveis ​​para ganhar luz verde regulatória, dizem analistas, apontando para a nova liderança mais favorável às criptomoedas da SEC e o mercado futuro incipiente, mas regulamentado, de Solana nos EUA. 

    O Grayscale Solana Trust, se convertido em um ETF, não participaria do processo de staking de fundos mantidos em recebimento, de acordo com a declaração de registro arquivada na sexta-feira.

    “Nenhuma ação será tomada de acordo com a qual qualquer parte do SOL do fundo se torne sujeita à validação de prova de participação da Solana ou seja usada para ganhar SOL adicional”, disse o documento.

    Staking se refere ao processo no qual um usuário pode ganhar recompensas ao bloquear fundos, neste caso na Solana, e participar do processo de validação de transações. No geral, isso recompensa os investidores por ajudar a manter a rede segura. Em resumo, os tokens SOL mantidos pelo fundo não serão usados para staking.

    Quando a SEC aprovou os ETFs spot de Ethereum no ano passado, a Grayscale estava entre vários gestores de ativos que removeram a linguagem de staking dos aplicativos antes do sinal verde da SEC. Além da Grayscale, a Fidelity e a Ark Invest/21 Shares cortaram seções semelhantes.

    Na época, os esperançosos do ETF removeram o staking para lidar com as preocupações mais rigorosas da SEC. Sob o antigo presidente da SEC, Gary Gensler, o regulador acreditava que as redes de proof-of-stake poderiam ser valores mobiliários.

    O registro da Grayscale ocorre um dia após a SEC reconhecer o pedido da Fidelity para um ETF de Solana à vista, um dos vários pedidos de criptomoedas aguardando análise na mesa do regulador.

    Solana estava recentemente mudando de mãos em torno de US$ 114,50 na sexta-feira, mostrando uma queda de 0,4% no último dia, de acordo com o provedor de dados cripto CoinGecko. Na quinta-feira, em meio à guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, seu preço caiu para uma baixa de 13 meses.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Senador de Illinois propõe lei para recuperar R$ 1 bilhão perdido em fraudes com criptomoedas

    Senador de Illinois propõe lei para recuperar R$ 1 bilhão perdido em fraudes com criptomoedas

    Com milhões perdidos em fraudes de criptomoedas em Illinois, um dos estados mais populosos dos EUA, um novo projeto de lei visa reforçar as regulamentações no setor de ativos digitais.

    Na quinta-feira (3), o Comitê Executivo do Senado de Illinois aprovou o Projeto de Lei do Senado 1797, a Lei de Ativos Digitais e Proteção ao Consumidor, que busca regulamentar negócios de ativos digitais dentro do estado.

    O projeto de lei, apresentado pela primeira vez em fevereiro pelo senador democrata Mark Walker, visa abordar o crescente problema de fraude com criptomoedas, que levou a mais de US$ 163 milhões (R$ 943 milhões) em perdas somente em Illinois em 2023, de acordo com uma declaração também de quinta-feira.

    “A ascensão dos ativos digitais abriu as portas para oportunidades financeiras, mas também para falências, fraudes e práticas enganosas”, disse Walker, acrescentando que “devemos estabelecer padrões para aqueles que evoluíram no negócio de criptomoedas para garantir que sejam atores confiáveis ​​e honestos”.

    O projeto de lei, que foi aprovado em uma votação de 8-4, agora segue para o Senado completo para consideração. Se aprovado, ele seguirá para a Câmara dos Representantes para mais deliberações antes de ser enviado ao Governador JB Pritzker para aprovação final.

    A legislação designa o Departamento de Regulamentação Financeira e Profissional de Illinois (IDFPR) como o principal órgão regulador que supervisiona as atividades das empresas de ativos digitais.

    Essas empresas serão obrigadas a se registrar no IDFPR, fornecendo as divulgações necessárias e demonstrando sua estabilidade financeira para garantir a proteção ao consumidor.

    Uma disposição fundamental do projeto de lei determina que as empresas implementem salvaguardas para os ativos dos clientes para evitar fraudes e má gestão.

    Desde sua introdução em fevereiro, vários senadores estaduais posteriormente adicionaram seu apoio como copatrocinadores do SB1797: Senadora Karina Villa em 18 de março, Senadora Rachel Ventura em 19 de março e Senador Michael Hastings, Linda Holmes e Christopher Belt em 20 de março.

    Illinois e criptomoedas

    Com essa nova iniciativa, Illinois está tomando medidas rigorosas para garantir que os consumidores do estado estejam protegidos no espaço das criptomoedas.

    Em fevereiro, o senador Dick Durbin apresentou a Lei de Prevenção de Fraudes em Caixas Eletrônicos de Criptomoedas para proteger os consumidores, especialmente os idosos, de golpes envolvendo caixas eletrônicos de criptomoedas.

    O projeto de lei imporia limites de transação e exigiria que as operadoras oferecessem reembolsos às vítimas que denunciassem fraudes em até 30 dias.

    Enquanto isso, no cenário nacional, o presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, French Hill (R-AR), disse recentemente que as negociações pessoais com criptomoedas do presidente Donald Trump e sua família complicaram a elaboração de legislação para o setor de criptomoedas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Site ilegal que aceitava criptomoedas é derrubado em operação global; 79 suspeitos são presos

    Site ilegal que aceitava criptomoedas é derrubado em operação global; 79 suspeitos são presos

    Uma das maiores plataformas de pedofilia do mundo foi fechada após uma investigação internacional, com criptomoedas amplamente usadas como método de pagamento para imagens de abuso sexual infantil.

    O “Kidflix” parecia um serviço de streaming e, de acordo com a Europol, 1,8 milhão de usuários em todo o mundo acessaram o site entre abril de 2022 e março deste ano.

    Os detetives identificaram 1.275 pessoas que compraram material de abuso sexual infantil usando ativos digitais ou ganharam créditos ao enviar seu próprio material.

    Até agora, 79 suspeitos foram presos e mais de 3.000 dispositivos eletrônicos foram apreendidos, com 39 crianças protegidas de novos abusos.

    A Europol afirma que esta foi a maior operação de exploração sexual infantil da sua história — e que a Kidflix era mais sofisticada do que outras plataformas de pedofilia derrubadas no passado.

    Mais de 91.000 vídeos com um tempo total de execução de 6.288 horas foram carregados no site, com uma média de 3,5 novos clipes carregados a cada hora. A polícia não tinha conhecimento prévio sobre a maioria dessas filmagens.

    Cada vídeo também estava disponível em baixa, média ou alta qualidade, com os pedófilos pagando um valor extra por arquivos maiores.

    Mais de 35 países ao redor do mundo estiveram envolvidos na operação para fechar o site da dark web, liderada por investigadores do estado alemão da Baviera.

    A diretora executiva da Europol, Catherine De Bolle, alertou que há “vítimas reais” por trás desses crimes, acrescentando:

    “A dimensão digital impulsionou uma rápida evolução na exploração sexual infantil online, oferecendo aos infratores uma plataforma sem fronteiras para contatar e preparar vítimas, bem como para criar, armazenar e trocar material de abuso sexual infantil. Alguns tentam enquadrar isso como um problema meramente técnico ou cibernético, mas não é.”

    Em um comunicado, a Agência Nacional de Combate ao Crime do Reino Unido confirmou que 63 usuários britânicos do Kidflix foram identificados até agora — e desses, 30 foram presos.

    “Fornecer essa resposta global e local é fundamental em nossa função de proteger crianças do abuso sexual infantil e de criminosos que buscam esse conteúdo”, disse o gerente sênior da NCA, Neil Keeping.

    A rastreabilidade de ativos digitais ajuda os detetives a levar criminosos à justiça, já que as transferências de criptomoedas podem ser monitoradas por meio de análises de blockchain.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Baleias compram na queda do Bitcoin na maior acumulação em 8 meses

    Baleias compram na queda do Bitcoin na maior acumulação em 8 meses

    As baleias do Bitcoin voltaram a acumular mais da moeda pela primeira vez desde agosto de 2024, sinalizando confiança nos níveis de preços atuais, mostram dados recentes da casa de análises Glassnode. Os eventos têm ocorrido à medida que os preços caem para pouco mais de US$ 80  mil depois da marca histórica de US$ 109 mil em janeirodeste ano.

    São chamados de ‘baleias’ os investidores com grandes quantidades de ativos, que possuem entre 1.000 e 10.000 bitcoins na carteira.

    A última vez que esses investidores  compraram tão agressivamente foi em agosto de 2024, com o Bitcoin na faixa de US$ 50 mil a US$ 60 mil, enquanto o carry trade do iene estava se desfazendo.

    Muitas vezes consideradas “dinheiro inteligente”, as baleias tendem a comprar durante correções profundas e vender em momentos de força — um padrão que tem se repetido consistentemente nos últimos oito meses, comenta o Coindesk.

    A análise acrescenta que apesar dessa atividade renovada das baleias, o comportamento mais amplo do mercado continua pessimista, com o Bitcoin atualmente 25% abaixo de sua máxima histórica.

    O Accumulation Trend Score da Glassnode, que rastreia o comportamento de diferentes coortes (grupos de carteiras de Bitcoin) em uma janela de 15 dias, mostra que a maioria dos outros grupos de investidores ainda está no modo de distribuição.

    De acordo com o CoinDesk, uma pontuação mais próxima de 1 indica acumulação, enquanto uma pontuação perto de 0 sinaliza distribuição. Com um valor geral de mercado de apenas 0,15, a pressão de venda ainda predomina.

    Isso sugere que, embora as baleias estejam começando a comprar na queda, o sentimento mais amplo do mercado permanece pessimista, o que pode exercer mais pressão descendente sobre o preço no curto prazo.

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  • Bitcoin e Dogecoin despencam enquanto Solana atinge menor nível em 13 meses

    Bitcoin e Dogecoin despencam enquanto Solana atinge menor nível em 13 meses

    O preço do Bitcoin caiu abaixo de US$ 82 mil nesta quinta-feira (3), quando as novas tarifas massivas do presidente dos EUA, Donald Trump, abalaram Wall Street e também fizeram as altcoins despencarem.

    A criptomoeda líder caiu 5,9% para US$ 81.782, de acordo com o provedor de dados cripto CoinGecko. Solana, o sexto maior ativo digital por valor de mercado, caiu 13% para uma baixa de 13 meses, sendo negociada no momento desta publicação em US$ 113.

    Dogecoin, a memecoin original e ainda mais valiosa por capitalização de mercado, caiu 10% para cerca de US$ 0,157. E o XRP vinculado ao Ripple caiu 7,1% para US$ 2.

    Os investidores ficaram abalados com a decisão de Trump de impor tarifas abrangentes a 185 países, o que gerou questionamentos sobre medidas retaliatórias por parte dos adversários e aliados dos Estados Unidos, além de pesar nas previsões de crescimento econômico em todo o mundo e reforçar as preocupações com a inflação.

    O S&P 500 caiu 4%, o Nasdaq, de alta tecnologia, despencou 5,1% e o Dow Jones Industrial Average ficou próximo do território de correção — ou 10% abaixo da máxima de dezembro.

    Trump revelou uma tarifa básica de 10% sobre todos os bens importados para os EUA na quarta-feira, mas países como China e União Europeia foram atingidos por impostos descomunais, totalizando 34% e 20%, respectivamente.

    Esses aumentos foram adicionados às tarifas que já foram impostas, resultando em uma taxa tarifária total combinada de 54% sobre bens da China.

    Pequim criticou as tarifas de Trump e prometeu retaliar, enquanto a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, disse que contramedidas estão sendo preparadas “para proteger nossos interesses e nossos negócios se as negociações falharem”.

    As tarifas de Trump representam os maiores impostos de importação desde a década de 1930, de acordo com a empresa de análise de criptomoedas Block Scholes. Como resultado, os traders de futuros buscaram “maior proteção contra movimentos de queda”, disse a empresa no X.

    Durante os comentários de Trump no White House Rose Garden na quarta-feira, o Bitcoin saltou para US$ 87 mil. Na preparação para seu anúncio, os ETFs spot de Bitcoin geraram US$ 218 milhões em entradas líquidas diárias, o maior valor desde 2 de fevereiro, de acordo com o provedor de dados criptográficos CoinGlass.

    O preço da Solana atingiu um pico acima de US$ 293 em janeiro, um dia antes da posse de Trump, e recentemente estava sendo negociada com uma queda de cerca de 61% em relação à sua máxima histórica de menos de três meses atrás.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Pai Rico explica por que atualmente vê a prata como mais valiosa que ouro e Bitcoin

    Pai Rico explica por que atualmente vê a prata como mais valiosa que ouro e Bitcoin

    Robert Kiyosaki, autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre“, voltou a chamar atenção dos investidores ao afirmar que a prata pode ser mais valiosa do que o ouro e o Bitcoin. Em suas recentes declarações no X, o autor justificou sua opinião apontando o crescente aumento da demanda pelo metal e a queda na sua oferta.

    Kiyosaki destacou que a utilização da prata tem aumentado significativamente em diversos setores tecnológicos e industriais. Segundo ele, o metal é essencial para: painéis solares; veículos elétricos, computadores; produtos eletrônicos; sistemas de armas; medicina; e purificação de água.

    Enquanto o suprimento de ouro e Bitcoin permanece estável ou cresce, Kiyosaki alerta que as reservas de prata estão diminuindo, o que pode impulsionar seu valor no longo prazo.

    Preço subestimado da prata

    Outro ponto levantado por Kiyosaki é que, apesar da alta do ouro, que tem renovado suas máximas históricas, a prata segue cerca de 60% abaixo do seu recorde de preço. Ele atribui isso à manipulação de mercado, que teria mantido a prata acessível para indústrias que dependem do metal.

    O autor acredita que essa manipulação está chegando ao fim e que a prata pode entrar em uma fase de valorização acelerada. Em sua previsão, o preço do metal pode “disparar” para novos recordes, alcançando possivelmente US$ 70 por onça em 2025.

    Diante desse panorama, Kiyosaki sugere que os investidores considerem adquirir mais do metal enquanto os valores ainda estão relativamente baixos. A sua perspectiva é que a prata representa uma alternativa promissora de investimento, sendo ao mesmo tempo um metal precioso acessível e crucial para o avanço tecnológico da sociedade.

    Com as constantes transformações no mercado financeiro e a crescente adoção de tecnologias sustentáveis, a tese de Kiyosaki pode ganhar ainda mais relevância nos próximos anos se o metal continuar sendo um ativo valioso tanto para a indústria quanto para os investidores.

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  • Tarifas de Trump podem impulsionar o Bitcoin, apontam especialistas

    Tarifas de Trump podem impulsionar o Bitcoin, apontam especialistas

    As tarifas comerciais impostas pelo governo Trump têm causado preocupação nos mercados globais, mas alguns especialistas veem nesse movimento um possível impulso para o Bitcoin.

    Essas tarifas ampliam a incerteza econômica, levando investidores a buscar alternativas ao dólar. Apesar da queda do Bitcoin de mais de US$ 100 mil no início do ano para cerca de US$ 80 em março, a tendência pode se reverter conforme os efeitos das tarifas se estabilizam, comenta a publicação do Coindesk.

    A crescente conexão do Bitcoin com ativos tradicionais, como ações e títulos, inicialmente pressionou seu preço para baixo. No entanto, especialistas indicam que a fragmentação do sistema financeiro global pode levar investidores a enxergá-lo como uma alternativa viável ao dólar.

    Marc Ostwald, economista-chefe da ADM Investor Services International, aponta que “os bancos centrais estão reduzindo sua exposição ao dólar, o que pode abrir espaço para concorrentes como o Bitcoin”.

    Essa mudança pode consolidar o Bitcoin como um ativo atrativo. Omid Malekan, professor adjunto da Columbia Business School, compara o Bitcoin ao ouro, afirmando que ele pode se tornar um “ouro digital” em tempos de incerteza, assim como o metal precioso tem sido um refúgio para investidores.

    Zach Pandl, chefe de pesquisa da Grayscale, acredita que o impacto das tarifas já pode ter sido absorvido pelo mercado, permitindo uma recuperação. “Se o governo anunciar tarifas mais direcionadas aos 15 países-alvo, podemos ver uma reação positiva do mercado”, afirmou ao CoinDesk.

    Pandl também argumenta que as tarifas podem reduzir a influência do dólar, fortalecendo o Bitcoin como uma moeda global. “A hegemonia do dólar pode ser enfraquecida, criando espaço para alternativas como o Bitcoin”, disse ele. Apesar das oscilações de curto prazo, ele ainda acredita que a criptomoeda pode atingir novos recordes este ano.

    Com a incerteza econômica crescente, o mercado segue atento aos próximos passos do governo dos EUA. Se as previsões dos analistas se confirmarem, o Bitcoin pode emergir como uma das principais alternativas para aqueles que buscam proteção contra os impactos das tarifas e a volatilidade do mercado financeiro.

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