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  • Receita revela o mês com maior movimentação de criptomoedas da história no Brasil

    Receita revela o mês com maior movimentação de criptomoedas da história no Brasil

    O mercado brasileiro de criptomoedas atingiu seu pico histórico em dezembro do ano passado: foram R$ 52 bilhões movimentados nesta classe de ativos declarados para o Fisco no último mês de 2024. Os dados são da Receita Federal, que voltou a divulgar as estatísticas mensais sobre o mercado cripto do Brasil. 

    O USDT, stablecoin pareada ao dólar e emitida pela Tether, continua sendo a criptomoeda que mais gera volume no mercado. Em dezembro de 2024, a quantia da stablecoin da Tether declarada ao Fisco chegou a um total de R$ 29,4 bilhões, ou seja, 56% do total do mercado. 

    O Bitcoin nesse mesmo mês teve um volume gerado de R$ 7,8 bilhões, que totalizam 15% de toda a movimentação declarada para a Receita. Ethereum teve volume de R$ 2,2 bilhões, USDC de R$ 1 bilhão, Solana de R$ 999 milhões e XRP de R$ 810 milhões. 

    Do total de R$ 52 bilhões declarados, a maior parte da movimentação foi feita com exchanges no Brasil: uma fatia de R$ 38 bilhões, que representa 73%. A compra e venda sem uso de corretoras vem na sequência com R$ 7,9 bilhões, e o uso de corretoras no exterior corresponde a R$ 5,2 bilhões.

    Queda contínua em 2025

    Após o pico em dezembro, os valores movimentados no mercado cripto passou a uma queda contínua em 2025: R$ 47 bilhões em janeiro, R$ 35 bilhões em fevereiro, R$ 34 bilhões em março, R$ 31 bilhões em abril e R$ 30 bilhões em maio.

    Maio é o mês mais recente com dados atualizados e o domínio do USDT apenas cresceu: passou a 65% do volume, com uma quantidade declarada de R$ 19,7 bilhões. O Bitcoin, por sua vez, perdeu terreno: gerou um volume de R$ 3,4 bilhões, que são 11% do total.

    O valor médio por operação com cada tipo de ativo também mostra uma grande diferença. Em maio, o ticket deste marcador com USDT ficou em R$ 22 mil, enquanto que com o Bitcoin ficou em apenas R$ 1,2 mil.

    Evolução do mercado

    Apesar de queda no primeiro semestre de 2025, o mercado brasileiro de criptomoedas apresenta uma forte tendência de alta nos últimos anos. Em maio de 2021, foi atingido um primeiro pico de R$ 26,6 bilhões de volume reportado para a Receita Federal. Esse número só seria superado em agosto de 2023, com R$ 28 bilhões.

    Porém, em 2024 quase todos os meses geraram um volume de mais de R$ 30 bilhões (as exceções foram fevereiro e junho com R$ 28 bilhões e maio com R$ 29 bilhões). Já em 2025, todos os meses até maio tiveram um volume acima da marca de R$ 30 bilhões.

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  • Para proteger Bitcoin da “ameaça quântica”, proposta quer congelar moedas de Satoshi

    Para proteger Bitcoin da “ameaça quântica”, proposta quer congelar moedas de Satoshi

    Jameson Lopp, CTO e cofundador do serviço de autocustódia Casa, propôs na terça-feira (16) uma mudança no software do Bitcoin com o objetivo de lidar com o potencial catastrófico da computação quântica.

    A proposta, assinada por outros cinco desenvolvedores, busca criar incentivos para que os donos de Bitcoin migrem seus ativos para formas de armazenamento mais seguras, que não possam ser comprometidas por computadores quânticos. O plano também inclui a introdução de outras salvaguardas técnicas.

    “A proposta transforma a segurança quântica em um incentivo privado”, diz o resumo do documento. “Se você não atualizar [para um novo tipo de endereço], certamente perderá acesso aos seus fundos.”

    Nos últimos anos, especialistas têm demonstrado uma preocupação crescente com os computadores quânticos — antes vistos como uma ameaça distante — e agora considerados capazes, dentro de uma década, de reverter a engenharia de chaves privadas de carteiras Bitcoin. Isso poderia desencadear um evento de liquidação em massa de moedas antigas.

    Esse risco, segundo Lopp afirmou ao Decrypt em maio, só poderá ser evitado se a comunidade do Bitcoin “se unir e alcançar consenso”.

    De acordo com a proposta, transações para endereços vulneráveis à computação quântica seriam eventualmente proibidas, incentivando o uso de endereços pós-quânticos. Em uma fase posterior, o plano também prevê bloquear o gasto de bitcoins mantidos nesses endereços vulneráveis, ao longo de um prazo de cinco anos.

    Leia também: O que é computação quântica? Um guia para iniciantes sobre o computador do futuro

    Uma terceira fase, opcional, envolveria a criação de uma nova BIP (Bitcoin Improvement Proposal) para lidar com a recuperação segura, em ambiente resistente à computação quântica, dos bitcoins congelados.

    A iniciativa de Lopp foi revelada durante o Quantum Bitcoin Summit, evento fechado realizado em San Francisco, que reuniu especialistas em busca de soluções para mitigar riscos quânticos.

    Bitcoin de Satoshi será bloqueado?

    Embora a proposta afete apenas cerca de 25% dos bitcoins existentes, identificados como vulneráveis em um estudo recente da Deloitte, os autores defendem que uma ameaça sem precedentes exige medidas igualmente inéditas. Entre essas moedas estão 1 milhão de BTC que se acredita pertencerem a Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin.

    “Jamais o Bitcoin enfrentou uma ameaça existencial aos seus fundamentos criptográficos”, diz o texto. “Um ataque quântico bem-sucedido ao Bitcoin causaria uma enorme disrupção econômica e danos generalizados ao ecossistema.”

    A proposta apresentada faz referência à BIP 360, desenvolvida por Hunter Beast, engenheiro sênior de protocolos na Anduro. A BIP introduz tipos de endereços baseados em criptografia pós-quântica, com diferentes níveis de segurança.

    Lopp observou em maio que os esquemas de assinatura resistentes à computação quântica são extremamente pesados em termos de tamanho de dados, o que pode reacender debates sobre a capacidade de processamento de transações da rede Bitcoin.

    As propostas recebem um número de BIP assim que são publicadas no repositório oficial do Bitcoin Core no GitHub, onde são debatidas e ajustadas antes de serem implementadas — um processo que depende de consenso e que, na prática, costuma ser lento.

    Outros desenvolvedores também já sugeriram maneiras de fortalecer a rede do Bitcoin contra ameaças futuras. Um exemplo é Michael B. Casey, diretor de engenharia da Marathon, que apresentou a proposta chamada “hourglass”. Nela, a ideia é limitar o ritmo das transações provenientes de carteiras antigas, que podem se tornar vulneráveis com o avanço da computação quântica.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Citigroup estuda criar stablecoin para impulsionar pagamentos digitais, diz Reuters

    Citigroup estuda criar stablecoin para impulsionar pagamentos digitais, diz Reuters

    O Citigroup, terceiro maior banco dos EUA, está explorando a ideia de ter uma stablecoin. A movimentação vem em meio a uma recente onda de empresas e instituições estudando lançamentos de stablecoins próprias. As informações são da agência de notícias Reuters.

    De acordo com a publicação, após a teleconferência de resultados na terça-feira (15), a CEO do banco, Jane Fraser, afirmou que o Citigroup está avaliando uma “stablecoin Citi”. Porém, a executiva ressaltou que a instituição está neste momento valorizando mais sua oportunidade em depósitos tokenizados.

    Segundo Fraser, a iniciativa com criptomoedas pode vir na forma de gerenciamento de reservas para stablecoins ou prestação de serviços de custódia para ativos digitais.

    Também esta semana, Jamie Dimon, CEO do JPMorgan e grande crítico das criptomoedas, disse que o banco estará envolvido em moedas de depósito e stablecoins. Já no mês passado, uma outra notícia apontou que o banco planeja lançar um ativo em blockchain semelhante a uma stablecoin chamado JPMD.

    Legislação amigável

    Vale lembrar que essa movimentação toda ocorre em um momento em que o Congresso dos EUA se aproxima de aprovar uma lei que busca estabelecer regras para stablecoins lastreadas em dólar. O projeto de lei GENIUS foi aprovado mês passado no Senado e agora se encontra na Câmara.

    Na terça, parlamentares votaram contra o avanço do projeto, levando o presidente Donald Trump a agir para fazer com que membros do Congresso aprovassem o texto, o que aconteceu nesta tarde. Agora espera-se que o projeto tenha sua votação final ainda hoje e, se aprovado, irá para assinatura de Trump.

    Como destaca o site The Block, Geoffrey Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do Standard Chartered, afirmou na terça que 90% de suas conversas recentes com clientes e formuladores de políticas nas principais cidades dos EUA foram sobre stablecoins.

    Kendrick disse que, assim que as stablecoins atingirem uma capitalização de mercado de US$ 750 bilhões, elas começarão a impactar os ativos e as políticas financeiras tradicionais. Atualmente, as stablecoins têm uma capitalização de mercado total de US$ 257 bilhões, de acordo com a DefiLlama, e Kendrick prevê que elas atingirão o valor citado até o final de 2026.

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  • Projetos de lei cripto avançam na Câmara dos EUA após pressão de Trump

    Projetos de lei cripto avançam na Câmara dos EUA após pressão de Trump

    A tão comentada “Semana Cripto” da Câmara dos Deputados dos EUA voltou aos trilhos nesta quarta-feira (16), após uma nova votação administrativa apertada aprovar a análise de três projetos de lei importantes relacionados a criptoativos. A reviravolta aconteceu depois que um pequeno grupo de republicanos de direita cedeu às exigências da liderança do partido e do presidente Donald Trump.

    A votação dramática terminou em 215 a 211, decidida nos últimos instantes. Um grupo de republicanos inicialmente votou contra a proposta, mas mudou de posição após uma intensa negociação no plenário com os líderes partidários, alterando seus votos para “sim” no último momento.

    Com isso, a Câmara poderá avançar para votações finais de diversos projetos, incluindo o GENIUS Act, que cria um marco regulatório federal para a emissão e regulação de stablecoins; o CLARITY Act, que estabelece regras para a maior parte dos outros criptoativos; um projeto que proíbe o governo dos EUA de desenvolver sua própria moeda digital de banco central (CBDC); e um projeto de orçamento de defesa.

    Na terça-feira, 13 republicanos de direita haviam votado contra a medida, alegando que o GENIUS Act não proibia explicitamente a criação de uma CBDC americana. Em resposta, Donald Trump convocou os dissidentes à Casa Branca e, pouco depois, anunciou que havia convencido todos a apoiar a proposta.

    Líderes da indústria e aliados comemoraram a vitória do que chamaram de seu “Chefe Negociador”, declarando com entusiasmo que a Semana Cripto havia sido retomada.

    Resistência entre os republicanos

    Mas a comemoração durou pouco. Na manhã de quarta-feira, a deputada Marjorie Taylor Greene (republicana da Geórgia), normalmente uma aliada fiel de Trump, afirmou que continuaria se opondo ao GENIUS Act, por entender que o texto não proíbe uma CBDC nem garante a “cadeia de custódia” dos indivíduos.

    Ela publicou sua declaração ao lado de um versículo bíblico, sugerindo que o projeto poderia ser comparado à “marca da besta”, símbolo associado ao Anticristo.

    Na tarde de quarta, Greene liderou a resistência no plenário, conversando intensamente com o presidente da Câmara, Mike Johnson (republicano da Louisiana), por vários minutos. No entanto, acabou cedendo e votando “sim”, levando outros republicanos resistentes a fazerem o mesmo.

    Uma dessas republicanas foi Anna Paulina Luna (da Flórida), que havia votado contra a proposta no dia anterior, mas mudou de posição após a reunião com Trump.

    “Tivemos uma boa reunião com o Presidente, e chegamos a um acordo que garantirá que a CBDC jamais seja permitida nos EUA”, afirmou Luna em comunicado enviado ao Decrypt. “Fiquem ligados.”

    Agora, a Semana Cripto deve continuar conforme o planejado — ainda que com algumas cicatrizes. Fontes disseram ao Decrypt que os republicanos já consideram iniciar as votações dos projetos ainda nesta noite.

    *Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETFs de Bitcoin captam R$ 2,2 bilhões no 9º dia consecutivo de entradas

    ETFs de Bitcoin captam R$ 2,2 bilhões no 9º dia consecutivo de entradas

    Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin chegaram ao seu 9º dia seguido de fluxo positivo na terça-feira (15), quando entraram um total líquido de US$ 403 milhões (R$ 2,2 bi) nesses produtos negociados nos EUA, segundo dados da SoSoValue.

    Como costuma ser, o IBIT da BlackRock liderou as entradas, com US$ 416,35 milhões, seguido pelo HODL da VanEck, que teve fluxo de US$ 19 milhões. O Mini Bitcoin Trust da Grayscale e o BITB da Bitwise também registraram entradas líquidas no dia.

    As entradas foram compensadas por três ETFs de Bitcoin que tiveram fluxos negativos na terça-feira. O pior desempenho ficou com o GBTC da Grayscale, perdendo US$ 41,22 milhões, seguido pelo FBTC da Fidelity, com US$ 23 milhões em saídas, enquanto o ARKB da Ark & 21Shares registrou fluxo negativo de US$ 6,21 milhões.

    Na atual sequência de nove dias, os fundos atraíram US$ 4,4 bilhões, levando o acumulado desde abril, quando se iniciou um movimento de entradas, para quase US$ 17 bilhões.

    “No second best”

    “Os ETFs de Bitcoin têm atraído entradas consistentemente desde abril, refletindo o crescente interesse institucional e a adoção por tesourarias corporativas”, disse Min Jung, analista de pesquisa da Presto Research, ao The Block. “Essa demanda constante reforçou a posição única do Bitcoin no mercado de ativos digitais — há uma percepção mais forte agora de que ‘não existe o segundo melhor’.”

    Uma demonstração dessa diferença é a quantidade de fluxo indo para os ETFs de Ethereum. Ainda que estejam em seu oitavo dia de entradas líquidas, os fundos da segunda maior criptomoeda acumularam apenas US$ 192,33 milhões em entradas.

    As criptomoedas engataram um movimento de forte alta nas últimas semanas, com o Bitcoin atingindo um recorde de US$ 122,8 mil na segunda-feira. Com isso, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado acumula ganhos de 10% nos últimos 30 dias e de 26% no ano.

    O Ethereum, por sua vez, já disparou cerca de 20% em apenas sete dias, mas não foi o suficiente para apagar as perdas no acumulado de 2025, que ainda estão na casa de 5%.

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  • Leis sobre criptomoedas devem começar a ser votadas amanhã nos EUA

    Leis sobre criptomoedas devem começar a ser votadas amanhã nos EUA

    O mercado de criptomoedas passa por uma das semanas mais importantes em termos regulatórios. Em meio ao cenário de novas máximas do Bitcoin (BTC), ocorre nos Estados Unidos a chamada “Semana Cripto”, em que três grandes projetos do setor estão sendo analisados no Congresso.

    Seguindo mais ou menos como planejado, os dois primeiros dias foram de debates sobre o tema e, segundo informações do site CoinDesk, o Clarity Act, projeto que busca estabelecer um arcabouço regulatório para a atividade cripto nos EUA, deve ser votado no plenário da Câmara na tarde de quarta-feira (16).

    Considerado o principal dos três projetos em análise, a expectativa é que o Clarity Act seja aprovado com uma ampla maioria bipartidária. A ideia é que ele consiga mais que os 71 apoiadores democratas que o projeto anterior do tema, o FIT21, teve, mostrando força para seguir avançando no Congresso. Se aprovado, a proposta ainda será avaliada pelo Senado.

    O senador Tim Scott, presidente do Comitê Bancário do Senado, disse que o Clarity servirá de base para os trabalhos, mas pode ser que o projeto não siga com o mesmo texto que chegar da Câmara.

    “Em vez de adotar o Clarity [da Câmara], achamos que o Senado apresentará seu próprio projeto — mas só depois de setembro”, disse Ian Katz, analista da Capital Alpha, duvidando que o processo seja concluído ainda este ano.

    GENIUS Act

    Por outro lado, o GENIUS Act, que estabelece regras para emissores de stablecoins, é o mais avançado dos projetos cripto. As informações de momento apontam que ele pode ser votado na quinta-feira (17) pela manhã na Câmara. Como ele já foi aprovado no Senado, em caso de avanço ele já iria para sanção do presidente Donald Trump.

    Completando o grupo dos projetos em análise está uma proposta para proibir a criação de uma moeda digital de banco central (CBDC) nos EUA. Defensores do projeto argumentam que a emissão de um dólar digital pelo Federal Reserve poderia competir com stablecoins emitidas pelo setor privado e abrir espaço para que o governo monitore financeiramente os cidadãos. 

    A votação na Câmara deve ocorrer também na quarta e se aprovado, o texto ainda precisa ir para o Senado. Mas no caso dele, seu andamento é mais incerto, dado que não existe uma versão do projeto apresentado aos senadores, o que pode fazer com que sua tramitação demore.

    A expectativa é que essa semana termine com um marco histórico diante da aprovação do primeiro grande marco regulatório do setor cripto nos EUA, o de stablecoins. Com isso, o foco se voltará para a estrutura de mercado, com o Clarity Act, com previsão de que seja aprovado até setembro, ainda que não esteja claro se isso irá acontecer.

    * Reportagem de Rodrigo Tolotti.

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  • Standard Chartered se torna 1º banco “grande demais para falir” a oferecer Bitcoin para instituições

    Standard Chartered se torna 1º banco “grande demais para falir” a oferecer Bitcoin para instituições

    O banco britânico Standard Chartered se tornou, nesta terça-feira (15), o primeiro banco “grande demais para falir” a oferecer negociação de Bitcoin e Ethereum por meio de plataformas tradicionais de câmbio, ultrapassando uma barreira que seus concorrentes vinham abordando com cautela há anos.

    O banco vai operar serviços de negociação à vista de Bitcoin e Ethereum para clientes institucionais a partir de sua unidade no Reino Unido, permitindo que realizem operações pelos mesmos sistemas de câmbio que já utilizam.

    “Os ativos digitais são um elemento fundamental da evolução dos serviços financeiros”, afirmou Bill Winters, CEO do grupo, em comunicado. A iniciativa, segundo ele, abre “novos caminhos para inovação, maior inclusão e crescimento”.

    Diferentemente das corretoras de criptomoedas, que exigem contas e sistemas separados, a abordagem do Standard Chartered integra os ativos digitais aos departamentos de tesouraria da plataforma — os mesmos usados diariamente por gestores para negociar dólares, euros e ienes.

    Por meio dessa estrutura, os clientes podem liquidar suas operações com criptomoedas com qualquer custodiante de sua escolha. O banco também oferece seu próprio serviço de custódia regulada, lançado nos Emirados Árabes Unidos no ano passado e, em janeiro deste ano, na Europa. Em maio, esses serviços foram ampliados por meio de uma parceria com a FalconX.

    Grande demais para falir?

    A entrada do Standard Chartered na negociação à vista de Bitcoin e Ethereum representa uma “validação inequívoca da crescente demanda do setor financeiro tradicional por soluções de negociação de criptoativos reguladas e com entrega física”, afirmou Charmaine Tam, chefe de vendas e negociação de balcão (OTC) da Hex Trust, uma instituição financeira de ativos digitais com sede em Hong Kong, ao Decrypt.

    Tam destacou uma “convergência entre o setor financeiro tradicional (TradFi) e os ativos digitais”, o que demonstra como o ecossistema do setor amadureceu à medida que players estabelecidos como o Standard Chartered “adaptam suas ofertas” para atender às necessidades sofisticadas dos clientes institucionais.

    Embora o lançamento represente um marco para um banco desse porte, Tam vê a iniciativa como parte de uma mudança mais ampla entre as instituições que estão explorando o setor cripto, buscando “formas diversificadas de gerenciar riscos e obter exposição”.

    A novidade sinaliza uma direção mais clara e um impulso rumo à “integração total com a infraestrutura financeira tradicional”, afirmou Tam.

    Comparando a novidade com plataformas de corretagem como a Robinhood, Tam disse que a oferta “complementa os ETFs à vista de BTC ou ETH existentes, ao oferecer um canal direto adicional de negociação” para instituições, por meio de uma infraestrutura com a qual já estão familiarizadas.

    Enquanto as plataformas voltadas ao varejo “abriram a porta para milhões”, a oferta do Standard Chartered, por outro lado, “prepara o terreno para uma confiança institucional mais profunda”, concluiu Tam.

    Tam vê uma importância especial no fato de o Standard Chartered ser um “G-SIB”, ou Banco Global Sistemicamente Importante.

    O StanChart é uma das apenas 29 instituições designadas pelo Conselho de Estabilidade Financeira como “grande demais para falir”, o que significa que seu colapso poderia ameaçar a estabilidade financeira global.

    Essas instituições estão sujeitas às regras bancárias mais rígidas do mundo, incluindo exigências adicionais de capital, reservas para absorção de perdas e planos rigorosos de gerenciamento de crises.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Novo token da Pump.fun (PUMP) valoriza 11% e já é 58º maior ativo do mercado

    Novo token da Pump.fun (PUMP) valoriza 11% e já é 58º maior ativo do mercado

    A popular plataforma de lançamentos de tokens na Solana, a Pump.fun, estreou seu próprio token na segunda-feira e já entrou diretamente para o grupo dos 65 maiores criptoativos por valor de mercado. Isso aconteceu após um ICO impressionante de US$ 600 milhões que se esgotou em apenas 12 minutos no fim de semana.

    Ainda assim, o PUMP segue atrás do BONK em valor de mercado — a memecoin que disputa espaço com a Pump.fun e tem ganhado terreno como principal plataforma de lançamento na Solana.

    Nesta terça-feira (15), o PUMP está avaliado em US$ 2 bilhões, segundo o CoinGecko, ocupando a 63ª posição entre as maiores criptomoedas do mundo. Para efeito de comparação, isso coloca o token à frente da memecoin oficial do presidente Donald Trump e também da Worldcoin, agora rebatizado como World, projeto associado a Sam Altman.

    PUMP é negociado a US$ 0,0060 nesta terça-feira, em alta de 11,8% nas últimas 24 horas.

    O projeto rival BONK, no entanto, tem uma capitalização de mercado de US$ 2,23 bilhões — ou US$ 230 milhões a mais que o PUMP. Lançado no fim de 2022 como uma memecoin na Solana, o BONK começou a ganhar tração em janeiro, caiu em seguida, e depois disparou novamente após os desenvolvedores queimarem 5 trilhões de tokens para sustentar o preço.

    A equipe e comunidade por trás da Bonk criou desde então diversas iniciativas, como a ferramenta de trading no Telegram BonkBot, a ONG de apoio a animais Buddies for Paws, e outros projetos. O mais recente deles é a LetsBonk, uma nova plataforma de lançamentos que estreou em abril.

    Na semana passada, a LetsBonk superou a Pump.fun em número de tokens criados por dia e se manteve na liderança em sete dos últimos oito dias, segundo dados da Dune. A LetsBonk foi criada pela própria comunidade do Bonk, o que explica a semelhança no nome.

    Assim como a Pump.fun, a LetsBonk permite que qualquer pessoa crie um token de forma rápida e gratuita. Mas há uma diferença: a LetsBonk permite que o criador defina o total de tokens emitidos, e sua estrutura é baseada na LaunchLab, da Raydium.

    Comparar PUMP e BONK diretamente pode ser injusto, já que a equipe por trás do Bonk tem um ecossistema muito mais diversificado. O BONK está integrado a dezenas de projetos de DeFi, jogos, ferramentas para desenvolvedores e até mesmo patrocina um estádio. Já o PUMP — que é um token, e não uma memecoin — está 100% vinculado à Pump.fun.

    Dito isso, é inegável que a Pump.fun é um dos maiores projetos cripto a surgir nos últimos anos. Em 2023, tornou-se a empresa cripto que mais rapidamente atingiu US$ 100 milhões em receita. Hoje, já acumula mais de US$ 784 milhões, segundo dados da Dune.

    A plataforma permite que qualquer pessoa crie um token na Solana em menos de um minuto, de graça. Desde seu lançamento em janeiro de 2024, foram mais de 11,89 milhões de tokens criados, muitos dos quais se tornaram virais — como Moo Deng, Fartcoin e Chill Guy.

    Mais recentemente, a Pump.fun tem investido em expandir seu ecossistema de streamers, financiando projetos de criadores de conteúdo e incentivando usuários a postar clipes virais com seus criadores favoritos da plataforma.

    Os entusiastas do PUMP agora aguardam ansiosamente o anúncio de um possível airdrop para usuários da plataforma. Segundo a tokenomics do projeto, 24% da oferta total está reservada para “iniciativas de comunidade e ecossistema”, o que muitos interpretam como um forte indício de que um airdrop está a caminho. No mercado de previsões Myriad Markets, estima-se uma chance de 47,7% de que o airdrop ocorra até o final de julho.

    O que aconteceu no dia do lançamento?

    Durante seu primeiro dia de negociação, o token PUMP manteve-se relativamente estável, oscilando entre US$ 0,0049 e US$ 0,0061, com cotação atual em US$ 0,0055. No pico, o token era negociado com um prêmio de 65% sobre o preço do ICO, que foi de US$ 0,004.

    Segundo dados da Dune, esse desempenho levou 21,6% dos participantes do ICO a venderem seus tokens em exchanges descentralizadas, enquanto 43,4% transferiram os tokens para outras carteiras. Vale destacar que transferir não significa necessariamente vender — pode apenas representar uma redistribuição de tokens entre carteiras.

    Além disso, 31,8% dos compradores da venda pública mantiveram seus tokens, e 3,2% aumentaram suas posições após o lançamento.

    Devido à baixa volatilidade, ainda não surgiram grandes vencedores entre os traders do PUMP — os principais operadores, segundo o DEX Screener, precisariam movimentar milhões de dólares para gerar lucros expressivos.

    Como era de se esperar, uma enxurrada de tokens falsos foi lançada paralelamente ao PUMP, incluindo o chamado “Official Pump” — que, apesar do nome, não é oficial. Esse token chegou a atingir um valor de mercado de US$ 3,13 milhões, mas desde então despencou 74,75%.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Baleia de Bitcoin move R$ 26 bilhões após 14 anos inativa

    Baleia de Bitcoin move R$ 26 bilhões após 14 anos inativa

    Uma baleia de Bitcoin adormecida desde 2011 despertou, transferindo US$ 4,7 bilhões (R$ 26 bi) para corretoras em meio a especulações sobre uma possível liquidação em massa.

    Uma carteira de Bitcoin da era Satoshi movimentou 40.009 BTC para a exchange Galaxy Digital na noite de segunda-feira (14). Os fundos estão avaliados em aproximadamente US$ 4,7 bilhões pelos preços atuais. A identidade do dono da carteira é desconhecida.

    Investigadores de blockchain, como OnchainLens e Nansen, observaram que 6.000 dos bitcoins recentemente transferidos — equivalentes a cerca de US$ 706 milhões — foram enviados para as corretoras centralizadas Binance e Bybit. Os analistas sugerem que isso pode indicar que a carteira está se preparando para vender.

    A movimentação ocorreu em oito transferências separadas, iniciadas às 21h34 no horário da Costa Leste dos EUA, segundo dados do rastreador de carteiras Arkham Intelligence. A maior transação única foi avaliada em mais de US$ 500 milhões.

    Segundo a OnchainLens, a carteira estava inativa havia 14 anos. A última movimentação havia sido feita em 2011, período comumente chamado de “Era Satoshi”. A transferência para a exchange realizada na segunda-feira representa cerca da metade das reservas da baleia. O usuário anônimo ainda mantém 40.000 BTC em suas carteiras privadas.

    O despertar da carteira da era Satoshi ocorre em meio a uma série de transferências recordes de BTC feitas por baleias inativas nas últimas semanas, em um momento de sucessivos recordes históricos de preço do Bitcoin.

    No dia 4 de julho, uma baleia de Bitcoin não identificada movimentou US$ 8 bilhões na que foi considerada por analistas a maior transferência diária já registrada de Bitcoin com mais de 10 anos.

    Por que a movimentação não indica necessariamente uma venda

    Rajiv Sawhney, chefe de gestão internacional de portfólio da Wave Digital Assets International, disse ao Decrypt que, embora a movimentação recente da baleia possa parecer um sinal de venda iminente — isso não é necessariamente verdade. Na realidade, pode indicar uma tentativa de mascarar suas intenções reais e se posicionar para negociações futuras.

    “Alguns participantes preferem mover os fundos para uma CEX porque a atividade da carteira se torna opaca dentro da conta-ônibus da exchange. Por exemplo, eles podem negociar um preço de risco com um formador de mercado para se desfazer do montante total sem mostrar a atividade ao mercado”, explicou Sawhney.

    “Os contrapontos, então, podem movimentar os fundos por meio de subcontas internas sem que o mercado tome conhecimento”, acrescentou.

    No mundo das finanças, um preço de risco geralmente se refere ao valor em que um investimento, como o Bitcoin, é considerado estar em risco significativo de perda.

    O fato de a baleia manter os fundos em uma CEX pode permitir que ela firme um acordo para vender os ativos a grandes compradores em caso de uma queda brusca de preço — sem correr o risco de alarmar ainda mais o mercado com uma venda pública de grande escala.

    Sawhney observou que a Galaxy Digital possui serviços para facilitar altos volumes de operações com formadores de mercado por meio de sua plataforma de negociação.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Gestora que já chamou o Bitcoin de “imaturo” é hoje a maior acionista da Strategy

    Gestora que já chamou o Bitcoin de “imaturo” é hoje a maior acionista da Strategy

    Teoria e prática são coisas bem diferentes e, no mundo das criptomoedas, cada vez mais o discurso e as ações não estão seguindo a mesma lógica. A Vanguard, uma das maiores gestoras do mundo, é a mais nova no grupo de empresas que já criticou o Bitcoin (BTC), mas que está exposta ao ativo — e muito.

    A Vanguard possui mais de 20 milhões de ações da Strategy, a empresa de Michael Saylor que se tornou uma proxy do BTC, ou seja, ela possui tanto Bitcoin que ter suas ações é praticamente como comprar a criptomoeda numa versão institucional.

    Essa quantidade representa quase 8% do total em circulação das ações da Strategy, segundo a Bloomberg. Sendo assim, a gestora é hoje a maior acionista da empresa de Saylor. As 20 milhões de ações hoje equivalem a pouco mais de US$ 9 bilhões.

    Quem olha para esses números pode achar que a Vanguard é uma entusiasta das criptos, mas não é o caso. A gestora já declarou no passado que o Bitcoin não era “apropriado” para investidores de longo prazo e que ativos digitais são mais uma especulação do que um investimento. 

    Pior, a Vanguard já chamou as criptomoedas de uma “classe de ativos imatura”, com pouca história e “sem valor econômico intrínseco”, podendo causar verdadeiros “estragos” nas carteiras.

    Uma nova opinião?

    Então por que a Vanguard decidiu se expor tanto ao Bitcoin? A resposta direta é que ela não decidiu.

    Com mais de US$ 10 trilhões sob gestão, o Vanguard Group, fundado por Jack Bogle, é responsável por dezenas de fundos negociados em Bolsa, ou fundos de índice, os ETFs. Esse nome vem da ideia de que eles são fundos que replicam índices que já existem, e que não são necessariamente feitos pela mesma gestora dona do fundo.

    Por isso, índices que os ETFs da Vanguard que acompanham diferentes setores, como tecnologia, small caps, e outras estratégias, possuem ações da Strategy e por isso, a gestora fica comprada nos papéis. Isso porque, no ano passado, quando os ETFs de Bitcoin foram lançados, a gestora declarou que não permitiria a negociação desses fundos em sua corretora.

    Na época, a empresa disse que não tinha planos de lançar fundos próprios com foco em cripto, dado seu caráter “especulativo”. “Não acreditamos que esse tipo de ativo tenha lugar [na carteira do investidor]”, disse Tim Buckley, então CEO da empresa. “É realmente difícil imaginar como o Bitcoin pode fazer sentido em uma carteira de longo prazo.”

    A situação curiosa fez até Eric Balchunas, analista sênior de ETFs da Bloomberg Intelligence, brincar: “Deus tem senso de humor. Quando você tem um fundo de índice, precisa comprar todas as ações do índice — goste delas ou não — e isso inclui empresas das quais você talvez nem aprove pessoalmente”.

    Segundo dados da Bloomberg, a maior posição individual da Vanguard na Strategy está no fundo Total Stock Market Index Fund (VITSX), com US$ 1,4 trilhão em patrimônio e 5,7 milhões de ações da companhia de Saylor, avaliadas em cerca de US$ 2,6 bilhões. Outros fundos com participação relevante incluem o Vanguard Extended Market Index Fund (VIEIX), com 3 milhões de ações, e o ETF Vanguard Growth (VUG).

    Segundo a Vanguard, o fato de esses fundos deterem ações da Strategy não deve ser interpretado como uma posição de convicção. O fundo VSEQX, por exemplo, utiliza modelos quantitativos para montar sua carteira e tem como referência um índice de small e mid caps. Já o VFMO segue um modelo quantitativo baseado em regras para ranquear os papéis.

    * Reportagem de Rodrigo Tolotti.

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