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  • Negócios cripto de Trump estão tornando regulação “mais complicada”, diz presidente do Comitê de Serviços Financeiros

    Negócios cripto de Trump estão tornando regulação “mais complicada”, diz presidente do Comitê de Serviços Financeiros

    O presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, French Hill (Republicano do Arkansas), afirmou nesta segunda-feira (31) que os negócios pessoais com criptomoedas do presidente Donald Trump e de sua família tornaram a elaboração de legislações para esse setor emergente “mais complicada”, em uma rara crítica às atividades pessoais do presidente feita por um membro importante da liderança republicana no Congresso.

    Hill mencionou especificamente os projetos de memecoin e stablecoin do presidente como dois empreendimentos que impactaram negativamente o trabalho dos legisladores que estão correndo para criar regras para a indústria de ativos digitais.

    “Eles tornaram nosso trabalho mais complicado”, disse Hill aos repórteres na segunda-feira, referindo-se a esses projetos.

    Desde que voltou ao poder, Trump e seu círculo próximo expandiram rapidamente seus portfólios de criptoativos ao mesmo tempo em que o presidente está definindo políticas que afetam diretamente esses mesmos ativos e setores. Nos últimos meses, Trump e seus parceiros de negócios lançaram uma memecoin na rede Solana e uma plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) na Ethereum chamada World Liberty Financial, que recentemente anunciou sua própria stablecoin.

    Memecoins são ativos cripto especulativos que derivam seu valor de significados culturais — e que a SEC recentemente comparou a “colecionáveis” — enquanto stablecoins são ativos digitais projetados para manter um valor estável atrelado ao dólar americano.

    Trump e sua família já lucraram centenas de milhões de dólares com esses empreendimentos; os ganhos não realizados dos mesmos projetos estão na casa dos bilhões.

    As empresas já existentes de Trump também aumentaram agressivamente sua exposição ao setor de cripto no mesmo período. Na semana passada, a empresa responsável pela rede social Truth Social, do presidente, anunciou uma parceria com a Crypto.com para oferecer ETFs de criptomoedas.

    Negócios em família

    Na manhã desta segunda-feira, os filhos do presidente, Eric e Don Jr., fecharam um acordo para lançar seu próprio negócio de mineração de Bitcoin.

    Ao mesmo tempo, o presidente assinou várias ordens executivas com impacto direto na indústria de criptomoedas. Além disso, funcionários da Casa Branca estão atualmente, sob sua direção, colaborando com republicanos no Congresso para ajudar a moldar peças-chave de legislação que irão criar, pela primeira vez, um regime regulatório americano para criptoativos.

    No início deste mês, o czar de IA e cripto do presidente, David Sacks, minimizou os empreendimentos pessoais de Trump no setor cripto, classificando-os como “irrelevantes” para a regulação do setor.

    Mas parece que a paciência entre os republicanos no Congresso em relação à dimensão desses esquemas lucrativos está diminuindo. O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara deve analisar sua versão da proposta de legislação sobre stablecoins, chamada STABLE Act, nesta quarta-feira, e em breve considerará uma nova versão de um projeto de lei sobre estrutura de mercado, segundo declarações feitas por Hill na segunda-feira.

    Um projeto de lei paralelo sobre stablecoins também está tramitando no Senado. Se aprovadas, essas leis ofereceriam pela primeira vez um caminho claro para a segurança jurídica de uma variedade de projetos e empresas cripto, com base no cumprimento das novas regras que estão sendo finalizadas. Espera-se que sua aprovação traga uma onda de investimentos e apoio ao setor cripto por parte de instituições financeiras tradicionais, que até agora estavam à margem.

    Embora esses projetos tenham apoio bipartidário, os negócios pessoais de Trump oferecem aos democratas resistentes uma forma conveniente de protestar contra sua aprovação.

    Na semana passada, a senadora Elizabeth Warren (Democrata de Massachusetts) denunciou a stablecoin USD1 da World Liberty Financial, apoiada por Trump, como uma “fraude” e associou o projeto à legislação cripto pendente.

    “O Congresso precisa agir e consertar o projeto de lei atual sobre stablecoins que está em tramitação no Senado e que tornará mais fácil para Trump — e Elon Musk — assumirem o controle do seu dinheiro”, declarou.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Preços do Bitcoin, Ethereum e Solana oscilam antes do prazo final de Trump para tarifas

    Preços do Bitcoin, Ethereum e Solana oscilam antes do prazo final de Trump para tarifas

    O preço do Bitcoin caiu para a mínima de duas semanas nesta segunda-feira (31) antes de recuperar parte das perdas, enquanto outras criptomoedas importantes também oscilaram, dois dias antes do prazo do presidente dos EUA, Donald Trump, para impor tarifas pesadas.

    O principal ativo digital subiu 1%, para US$ 83.465, segundo o provedor de dados de criptomoedas CoinGecko. O Ethereum, a segunda maior criptomoeda por valor de mercado, subiu 1,1%, para cerca de US$ 1.840, enquanto a Solana, a sexta maior, avançou 1,4%, para mais de US$ 125.

    A recuperação ocorre enquanto os investidores aguardam o dia 2 de abril, quando Trump planeja anunciar as tarifas em uma cerimônia marcada para o Jardim das Rosas da Casa Branca. O mercado cripto tem oscilado em meio à apreensão generalizada dos mercados, já que os investidores tentam lidar com as políticas comerciais imprevisíveis de Trump.

    O preço do Bitcoin estava recentemente 23% abaixo do seu recorde de US$ 108.800, atingido no dia da posse de Trump, em 20 de janeiro. Nesta segunda-feira, o índice S&P 500 voltou a entrar em território de correção, caindo mais de 10% em relação ao pico de janeiro, antes de recuperar parte das perdas.

    O Bitcoin chegou a cair para US$ 81.500 após o Wall Street Journal reportar que Trump pressionou seus assessores, no domingo, para adotar uma postura mais agressiva em relação às tarifas. Uma semana atrás, a moeda era negociada por cerca de US$ 88.500, quando parecia que Trump adotaria medidas mais limitadas.

    Após atingir o patamar de “Medo Extremo”, com valor 20 no mês passado, o Índice de Medo e Ganância Cripto, uma medida do sentimento do investidor, subiu para “Medo”, com valor 34. Traders no mercado de previsões MYRIAD preveem 80% de chance de o índice estar em 30 ou mais na terça-feira. (Nota: o MYRIAD pertence à empresa-mãe da Decrypt, DASTAN.)

    Ethereum e outras altcoins foram mais afetadas do que o Bitcoin desde janeiro passado, com o preço do ETH caindo para a mínima de 17 meses, de US$ 1.784 nesta segunda — uma queda de 16% no último mês.

    O início volátil da semana seguiu-se a sinais positivos na semana anterior, quando investidores destinaram US$ 195 milhões a produtos de investimento em Bitcoin, segundo a CoinShares. A gestora de criptoativos observou em um relatório nesta segunda-feira que a atividade recente lembra um “comportamento positivo, porém cauteloso”.

    Alguns analistas acreditam que os mercados já absorveram a maior parte das ameaças tarifárias de Trump e que o preço do Bitcoin já atingiu seu piso. Ainda assim, muitos apontam o “Dia da Libertação” de Trump, em 2 de abril, como um fator imprevisível, considerando que a postura da Casa Branca sobre tarifas tem mudado frequentemente.

    O ouro, tradicional ativo de proteção que tem subido junto com os discursos comerciais de Trump, atingiu um novo recorde nesta segunda. O metal precioso era negociado recentemente por cerca de US$ 3.153 por onça, uma alta de mais de 1%.

    Defensores do Bitcoin frequentemente o descrevem como uma reserva de valor, mas ele tem acompanhado o desempenho das ações recentemente, especialmente o Nasdaq, segundo a pesquisadora Noelle Acheson. O índice focado em tecnologia e o preço do Bitcoin caíram mais de 5% na última semana.

    “O BTC está nos lembrando que é visto como um ativo de risco por muitos,” escreveu Acheson em uma mensagem no Telegram para a Decrypt na sexta-feira. “O sentimento de risco está fraco, principalmente devido à incerteza sobre o impacto das tarifas e às crescentes dúvidas, até entre autoridades do Fed, de que cortes nas taxas estejam próximos.”

    Esta segunda-feira marca o fim de um trimestre tumultuado para o mercado de criptoativos. O Bitcoin deve encerrar o período com queda de 11% desde o início de janeiro, enquanto o Ethereum deve registrar uma queda de 45%, segundo o provedor de dados CoinGlass.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Malware “Crocodilus” está drenando carteiras de criptomoedas em aparelhos Android

    Malware “Crocodilus” está drenando carteiras de criptomoedas em aparelhos Android

    Usuários de Android, fiquem atentos: um novo malware foi descoberto e está mirando carteiras de criptomoedas em smartphones.

    Revelado pela empresa de prevenção a fraudes ThreatFabric, o trojan bancário móvel chamado “Crocodilus” utiliza ferramentas como controle remoto, sobreposição de tela preta e coleta avançada de dados por meio do registro de acessibilidade para enganar os detentores de criptoativos e fazê-los revelar a frase-semente de suas carteiras.

    O malware “está se disfarçando como aplicativos relacionados a criptomoedas e envolve técnicas específicas de engenharia social para levar as vítimas a revelarem os segredos armazenados dentro dos aplicativos de carteira de criptomoedas”, disse Aleksandar Eremin, chefe de inteligência de ameaças móveis da ThreatFabric, ao Decrypt. Ele acrescentou que isso mostra “o interesse específico dos operadores por trás do golpe em atingir usuários de carteiras de criptomoedas”.

    Crucialmente, essa ameaça engana usuários do Android para que forneçam a frase-semente da própria carteira de criptomoedas. Faz isso emitindo um alerta que pede para o usuário fazer backup da chave para não perder o acesso.

    A ThreatFabric afirmou que o Crocodilus está sendo distribuído por meio de um dropper proprietário que consegue burlar as proteções de segurança do Android 13 ou superior.

    Uma vez instalado, sem acionar o Play Protect, o dropper solicita permissões do Serviço de Acessibilidade. Isso permite que o malware ignore restrições desse serviço, ativando uma sobreposição de tela para capturar senhas.

    O malware exibe uma mensagem de alerta falsa ao usuário dizendo: “Faça backup da chave da sua carteira nas configurações em até 12 horas. Caso contrário, o app será redefinido e você poderá perder o acesso à carteira.”

    O Crocodilus também funciona como um trojan de acesso remoto (RAT), o que significa que os operadores conseguem navegar pela interface do usuário, realizar gestos e até tirar capturas de tela. Segundo a ThreatFabric, isso permite ao operador do malware usar o Google Authenticator para acessar códigos de autenticação em dois fatores.

    Tudo isso é feito discretamente por meio da sobreposição de uma tela preta, impedindo que o dono do celular veja o que está sendo feito remotamente.

    Quem está sendo alvo do Crocodilus?

    Até o momento da publicação, parece que apenas usuários na Espanha e na Turquia foram afetados pelo Crocodilus. O malware foi inicialmente detectado atacando pessoas nesses dois países, utilizando linguagem de depuração aparentemente em turco.

    Segundo a ThreatFabric, ainda não está claro como exatamente o dropper inicial é baixado, o que indica que ele pode se espalhar para além dessas regiões.

    A empresa afirma que os usuários são enganados para baixar os droppers por meio de sites maliciosos, redes sociais, promoções falsas, mensagens de texto e lojas de aplicativos de terceiros. Usuários de Android podem reduzir o risco utilizando apenas a Google Play Store para baixar aplicativos e evitando baixar APKs de outros sites.

    Eremin disse ao Decrypt que, apesar de ser um “recém-chegado no cenário de ameaças móveis”, o “amplo conjunto de capacidades” do Crocodilus pode torná-lo um concorrente dos malwares como serviço já consolidados no mercado underground.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Strategy compra US$ 2 bilhões em Bitcoin, repetindo valor da aquisição de fevereiro

    Strategy compra US$ 2 bilhões em Bitcoin, repetindo valor da aquisição de fevereiro

    A Strategy informou na segunda-feira que adquiriu recentemente US$ 1,92 bilhão em Bitcoin, marcando a terceira semana consecutiva em que a empresa de software divulga a compra do ativo.

    Após comprar cerca de 22.000 Bitcoins a um preço médio de US$ 87.000 por moeda, a empresa afirmou que agora detém 528.185 Bitcoins, avaliados em US$ 35,6 bilhões, de acordo com um comunicado à imprensa.

    A empresa, sediada em Tysons, Virgínia, informou ainda que arrecadou US$ 1,2 bilhão por meio da venda de ações ordinárias por um programa de “at-the-money” iniciado em outubro, e US$ 1,85 milhão por meio da venda de ações preferenciais perpétuas chamadas “STRK”, um produto lançado em janeiro.

    A Strategy está autorizada a vender até US$ 21 bilhões desse produto listado na Nasdaq, que oferece um dividendo acumulativo de 8%, pagável em dinheiro ou ações Classe A. Até domingo (30), a empresa ainda podia emitir US$ 20,97 bilhões em ações preferenciais.

    O mercado de previsões on-chain Myriad, uma unidade da empresa-mãe da Decrypt, DASTAN, previa com mais de 92% de probabilidade que a Strategy compraria mais Bitcoin durante a semana iniciada em 24 de março.

    As ações da Strategy caíram mais de 3% quando o mercado abriu na segunda-feira, ficando abaixo de US$ 274, segundo a Nasdaq, mas se recuperaram e mais recentemente estavam em território positivo.

    O preço da STRK também caiu para US$ 86,26 na manhã de segunda-feira, horário do leste dos EUA. Pouco mais de uma semana atrás, o produto, que começou a ser negociado no final de fevereiro, atingiu uma mínima histórica de US$ 82.

    Ativos de risco, incluindo o Bitcoin, oscilaram em meio à guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump. Com as tensões ainda altas antes de um prazo importante para tarifas, o preço do ativo caiu para até US$ 81.350, segundo a fornecedora de dados de criptomoedas CoinGecko.

    O preço médio pago pela Strategy por sua aquisição mais recente de Bitcoin foi superior ao da semana anterior, quando a empresa informou ter comprado US$ 584 milhões em Bitcoin, a cerca de US$ 84.500 por moeda.

    A atividade de compra de Bitcoin da Strategy tem se intensificado nas últimas três semanas, mas ficou pausada por várias semanas a partir de fevereiro, segundo o Saylor Tracker.

    A empresa havia comprado cerca de 20.350 Bitcoins há pouco mais de um mês, pagando um preço médio de US$ 97.500 por unidade. A aquisição mais recente quase superou essa compra em termos do valor em dólares, ficando atrás por US$ 70 milhões.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Austrália coloca operadores de caixas eletrônicos de criptomoedas “em alerta” por preocupações com lavagem de dinheiro

    Austrália coloca operadores de caixas eletrônicos de criptomoedas “em alerta” por preocupações com lavagem de dinheiro

    O órgão de fiscalização de crimes financeiros da Austrália emitiu um alerta aos operadores de caixas eletrônicos de criptomoedas, advertindo que muitos desses dispositivos podem estar sendo usados por criminosos para lavar dinheiro ou enganar vítimas.

    O Centro Australiano de Relatórios e Análises de Transações (AUSTRAC) afirmou que sua força-tarefa cripto, formada em dezembro passado, descobriu “tendências preocupantes e indícios de atividades suspeitas” ligadas aos caixas eletrônicos de criptomoedas, incluindo conexões com golpes e fraudes, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira.

    Caixas eletrônicos de criptomoedas são máquinas físicas que permitem aos usuários comprar ou vender criptos como o Bitcoin usando dinheiro ou cartões, muitas vezes sem os mesmos controles de identidade exigidos no sistema financeiro tradicional.

    “Queremos garantir que os provedores de caixas eletrônicos de criptomoedas tenham práticas robustas para minimizar o risco de que suas máquinas sejam usadas para lavar dinheiro sujo ou para enganar e fraudar pessoas inocentes”, disse Brendan Thomas, CEO da AUSTRAC.

    A força-tarefa da AUSTRAC — composta por especialistas em regulamentação, fiscalização e inteligência — inicialmente focou nos caixas eletrônicos de criptomoedas, mas desde então ampliou seu escopo para tratar de questões de conformidade em todo o setor.

    De acordo com a Lei Australiana de Combate à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo, todas as Entidades de Câmbio Digital (DCEs) — incluindo aquelas que operam caixas eletrônicos de criptomoedas — devem se registrar na AUSTRAC, realizar verificações KYC (Conheça Seu Cliente), monitorar transações e apresentar Relatórios de Assuntos Suspeitos, bem como relatórios de transações em dinheiro acima de 10 mil dólares.

    A Austrália agora conta com mais de 1.648 caixas eletrônicos de criptomoedas — o maior número da região Ásia-Pacífico —, um salto em relação aos apenas 23 existentes em 2019, sendo que só Sydney abriga 348 deles, segundo dados do Coin ATM Radar.

    O alerta da AUSTRAC vem em meio a movimentações de legisladores nos Estados Unidos que buscam reforçar as regulamentações sobre quiosques de criptomoedas, diante do aumento de casos de fraude — muitos envolvendo vítimas idosas.

    No mês passado, o senador Dick Durbin, de Illinois, apresentou o Projeto de Lei de Prevenção à Fraude em Caixas Eletrônicos de Criptomoedas, que propõe limitar os valores diários de transações nesses caixas e exigir reembolsos obrigatórios para vítimas de golpes que relatarem a fraude dentro de 30 dias.

    Enquanto isso, o estado de Nebraska aprovou a Lei de Prevenção à Fraude com Registros Eletrônicos Controláveis, exigindo avisos de fraude e direitos de reembolso para usuários que reportarem a fraude em até 90 dias.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Pai Rico diz que ‘dinheiro falso empobrece’ e aponta Prata, Ouro e Bitcoin contra inflação

    Pai Rico diz que ‘dinheiro falso empobrece’ e aponta Prata, Ouro e Bitcoin contra inflação

    Robert Kiyosaki, autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre“, voltou a criticar o dinheiro fiduciário, que ele chama de “dinheiro falso”, e reforçou sua recomendação de investir em ativos como ouro, prata e Bitcoin. Segundo suas estimativas, desse grupo de ativos, a prata deve ter o melhor desempenho nos próximos dois meses.

    Em uma publicação no X no fim de semana, o guru financeiro destacou a crescente desvalorização das moedas emitidas por governos, afirmando que a inflação é uma forma de “roubo governamental” que empobrece aqueles que trabalham e economizam em dinheiro tradicional.

    “Por muitos, muitos anos tenho recomendado às pessoas que não economizem ‘dinheiro falso’, ou seja, dinheiro fiduciário do governo”, escreveu Pai Rico. “Durante anos, recomendei guardar moedas de ouro e prata reais… e, mais recentemente, Bitcoin.”

    O autor acredita que a valorização desses ativos está diretamente ligada à perda do poder de compra das moedas tradicionais. “À medida que os preços do ouro, prata e Bitcoin sobem, o poder de compra daqueles que trabalham e economizam dinheiro falso diminui”, alertou.

    (Reprodução/X)

    Prata é a melhor aposta para os próximos meses, diz Pai Rico

    Embora Kiyosaki tenha reiterado sua confiança em ouro e Bitcoin, ele destacou que, no curto prazo, a prata pode ser o melhor investimento. Segundo o empresário, a prata, atualmente cotada a cerca de US$ 35 por onça, pode dobrar de valor ainda este ano, alcançando US$ 70, e pode disparar para US$ 200 dentro de um ou dois anos.

    “A melhor notícia é que quase todo mundo no mundo pode pagar pelo menos uma moeda de prata hoje… mas não amanhã”, disse ele, sugerindo que o acesso ao metal pode se tornar mais difícil conforme os preços subam.

    Em resumo, Kiyosaki faz uma dura crítica ao sistema financeiro tradicional e aponta o ouro, a prata e o Bitcoin como as melhores alternativas para preservar a riqueza em tempos de crise econômica, inflação e desvalorização das moedas fiduciárias.

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  • Terraform Labs lançará portal para reembolso de perdas com a stablecoin UST; confira a data

    Terraform Labs lançará portal para reembolso de perdas com a stablecoin UST; confira a data

    A Terraform Labs vai disponibilizar nesta segunda-feira (31) seu Portal de Reivindicação (Crypto Loss Claims)  para investidores afetados pelo colapso do token Terra USD (UST). A iniciativa permitirá que os prejudicados busquem ressarcimento por perdas associadas ao desastre financeiro.

    A empresa, que está finalizando suas atividades após declarar falência, informou que os credores devem enviar suas solicitações até 30 de abril de 2025 para serem consideradas para eventual recuperação de fundos.

    Conforme publicação da equipe Terraform Labs no Medium, os credores precisarão se cadastrar no portal gerenciado pela Kroll e comprovar a propriedade de seus ativos para efetuar a solicitação. Para quem possui criptoativos dentro do ecossistema Terra ou em redes compatíveis, será necessário assinar uma transação sem custo adicional.

    Investidores com fundos em outras plataformas são incentivados a enviar uma chave de API com acesso apenas para leitura. Também serão aceitas evidências manuais, como extratos de conta e registros de transações, mas o tempo de revisão desses casos pode ser mais longo.

    O administrador responsável pelo plano avaliará as solicitações considerando a perda elegível de ativos digitais. Contudo, nem todas as criptomoedas serão contempladas.

    Tokens com liquidez inferior a US$ 100 (R$ 570) e determinadas participações, como Luna 2.0 na blockchain Terra 2.0, estão excluídos. Além disso, solicitações acompanhadas apenas de evidências manuais podem ser rejeitadas caso existam formas de verificação preferenciais não utilizadas, afirma a equipe.

    Após o envio, os pedidos serão analisados pelo Wind Down Trust. Dentro de 90 dias após o prazo final de 30 de abril, os credores serão notificados sobre o status de suas reivindicações. Eles poderão aceitar ou contestar a decisão, e os valores aprovados serão distribuídos proporcionalmente logo em seguida.

    Colapso do UST e disputas legais

    A stablecoin algorítmica UST, emitida pela Terraform Labs, entrou em colapso em maio de 2022, quando perdeu sua paridade com o dólar, causando prejuízos estimados em US$ 40 bilhões no setor de criptomoedas.

    O colapso resultou em diversas investigações e processos judiciais. Em janeiro de 2024, a empresa entrou com pedido de falência, e em setembro do mesmo ano, um tribunal aprovou seu plano de encerramento como parte do processo de liquidação.

    Além disso, a Terraform Labs firmou um acordo com a SEC dos Estados Unidos, concordando em pagar US$ 4,47 bilhões em penalidades e restituições. Essa decisão foi tomada após a empresa e seu cofundador, Do Kwon, serem considerados culpados por fraudes.

    Para cumprir esses compromissos financeiros, a Terraform Labs utilizará ativos mantidos por Kwon, incluindo tokens PYTH e outros investimentos. Contudo, os pagamentos à SEC só ocorrerão após a conclusão do processo de liquidação e distribuição de valores aos credores.

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  • Dogecoin começou como piada, mas a mineração de DOGE está ficando séria

    Dogecoin começou como piada, mas a mineração de DOGE está ficando séria

    Dogecoin, a criptomoeda favorita de Elon Musk, fez um grande retorno no final do ano passado quando investidores de varejo voltaram ao mercado para comprar a memecoin. A moeda foi lançada como uma piada em 2013, mas persistiu ao longo dos anos e permaneceu proeminente.

    Mas quão sério é o negócio de mineração da dogecoin ? As pessoas estão comprando ativamente as máquinas para fazer isso, de acordo com os vendedores na conferência Mining Disrupt deste ano em Fort Lauderdale, Flórida, EUA.

    Embora a conferência tenha se concentrado fortemente no negócio estabelecido de mineração de Bitcoin — que é liderado por grandes empresas de capital aberto e apoiado pelo presidente Trump — moedas como Dogecoin (DOGE) e Litecoin (LTC) também exigem mineração de prova de trabalho (PoW, Proof of Work) e recompensam os mineradores por darem suporte a cada rede.

    Na verdade, as máquinas que mineram essas criptomoedas PoW alternativas geralmente as mineram ao mesmo tempo — tecnicamente apelidado de “mineração mesclada” — o que permite que elas aumentem seus ganhos. Os fornecedores disseram que mineradores de todos os tipos, desde participantes solo até empresas públicas, estão demonstrando interesse para ganhar um pouco de dinheiro extra.

    “A mineração de DOGE ou LTC pode ajudar os mineradores a maximizar a receita”, disse Payne Cong, chefe de desenvolvimento de negócios da ElphaPex.

    Alan Martinez, do fabricante de hardware JSBIT, disse ao Decrypt que, embora os mineradores possam potencialmente ganhar US$ 750 por mês minerando DOGE em apenas uma das máquinas quase silenciosas, grandes empresas de mineração também estão demonstrando interesse em adquirir essas máquinas lucrativas. 

    “Estamos conversando com grandes empresas — listadas na Nasdaq — que estão interessadas”, disse ele.

    Um exemplo: no ano passado, a VivoPower (VVPR), listada na Nasdaq, anunciou que sua subsidiária Caret Digital começaria a minerar Dogecoin e Litecoin.

    Dados da CoinWarz mostram que, agora mesmo, os mineradores podem lucrar US$ 5,83 por dia minerando DOGE com uma máquina. Minerar Bitcoin com uma máquina pode, em média, render aos operadores recompensas de US$ 9,41 por dia. 

    A mineradora pública americana BIT Mining disse em dezembro que minerar DOGE era uma fonte maior de dinheiro para a empresa do que a moeda laranja. Minerar Bitcoin está se tornando cada vez mais difícil para mineradores menores, pois a dificuldade de mineração aumenta e o preço do maior ativo digital sofre um impacto. 

    Pequenas empresas minerando Dogecoin

    DOGE ganhou um culto de seguidores depois que o chefe da Tesla e agora conselheiro de Trump, Musk, começou a falar sobre a moeda no X (antigo Twitter). Antes disso, o ativo era amplamente visto como uma grande piada — mas então começou a ganhar valor substancial.

    Musk recentemente elogiou a tokenomics da moeda. A DOGE tem um suprimento ilimitado com 10.000 novas moedas cunhadas a cada minuto, e o bilionário da tecnologia argumentou que isso a torna boa como moeda, em vez do Bitcoin, que é amplamente divulgado como um “ouro digital”.

    Com seu suprimento limitado, o Bitcoin é visto por muitos como uma reserva de valor em vez de uma moeda que vale a pena gastar como dinheiro.

    Mas os grandes mineradores não estão ficando presos a sério — pelo menos não ainda. Martinez disse ao Decrypt que, até agora, as pequenas empresas eram os maiores clientes, como donos de cafés e prédios de escritórios.

    Ele citou o exemplo de uma rede de cafeterias não identificada que, segundo ele, estava minerando Dogecoin em seis de seus locais, “quase” como uma atividade paralela, aproveitando também a recuperação do calor.

    “Não ligue seu aquecedor — ligue seu minerador”, ele disse sobre os benefícios adicionais da mineração DOGE. “Quando foi a última vez que um aquecedor pagou você?”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Joe Exotic, protagonista da série ‘Tiger King’ da Netflix, lança memecoin da prisão para quitar dívidas

    Joe Exotic, protagonista da série ‘Tiger King’ da Netflix, lança memecoin da prisão para quitar dívidas

    Joseph Maldonado-Passage, conhecido como Joe Exotic da série Tiger King, entrou no mundo das criptomoedas mesmo atrás das grades. Ele lançou a memecoin EXOTIC na blockchain Solana para custear advogados e apoiar causas beneficentes.

    Em entrevista ao Decrypt, Exotic afirmou que sua moeda tem um propósito: ajudar crianças por meio da organização Operation Smile. “Estou atolado em contas de advogados”, disse ele. Seus advogados viabilizaram o projeto, e a EXOTIC começou a ser negociada na segunda-feira (24).

    (Reprodução/X)

    Mercado volátil

    Memecoins de celebridades costumam ter vida curta e valor instável. Muitas vezes, estão envolvidas em polêmicas, como uso de informações privilegiadas. Exotic espera que seu token seja diferente. “Peço a Deus que não arruínem minha reputação”, afirmou.

    EXOTIC foi lançado na plataforma Pumpkin.fun, alcançando US$ 900 mil de valor de mercado antes de despencar para cerca de US$ 100 mil, segundo o GeckoTerminal. Atualmente, possui menos de 900 detentores.

    Controvérsias e desafios

    Embora Exotic alegue fins beneficentes, o site do projeto não menciona doações para a Operation Smile, prometendo doar tokens para uma fundação de proteção animal após sua libertação. Na sexta-feira, sua conta no X afirmou ter doado US$ 1 mil para a organização.

    Preso no Federal Medical Center, Fort Worth, Texas, Joe Exotic se mantém conectado via telefonemas, X Spaces e podcasts. Ele diz ter aprendido sobre criptomoedas conversando com outros detentos, embora ainda não saiba configurar uma carteira digital.

    Passado polêmico de Joe Exotic

    Em 2021, Exotic foi condenado a 21 anos de prisão por planejar o assassinato da ativista Carole Baskin e por crimes contra a vida selvagem. Ele segue alegando inocência e pedindo perdão ao ex-presidente Donald Trump.

    Já esteve ligado a outra memecoin, Tiger King Coin, lançada sem seu envolvimento. Ele afirma que tinha direito a 1% do suprimento, mas nunca soube quem a controlava. Agora, teme que essa história prejudique a EXOTIC.

    Uma aposta arriscada

    A Operation Smile oferece cirurgias para crianças com lábio leporino e fenda palatina. Exotic espera que sua memecoin possa ajudar a causa e cobrir suas dívidas.

    “As pessoas precisam investir nisso”, declarou. “Gostaria de arrecadar o suficiente para operar 500 crianças e pagar meus advogados.”

    * Com informações do Decrypt.

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  • O amadurecimento das finanças descentralizadas (DeFi) e sua integração com o mundo real | Opinião

    O amadurecimento das finanças descentralizadas (DeFi) e sua integração com o mundo real | Opinião

    Entre 2020 e 2021, no que posteriormente ficou conhecido como o “DeFi summer”, a utilização das redes de blockchain teve um crescimento explosivo. Foi a primeira vez que a indústria encontrou um serviço que tinha um alinhamento real com a demanda do mercado (chamado de “Product Market Fit”), trazendo um aumento significativo de capital e usuários para a web3.

    Com a chegada do bear market em 2022, o hype diminuiu, muitos projetos não resistiram, mas os mais sólidos permaneceram. Esse período de baixa foi crucial para filtrar a especulação e fortalecer inovações sustentáveis, permitindo que o setor amadurecesse, se reinventasse e se integrasse melhor ao mundo real. Como costumamos dizer na indústria: no Bull Market captura-se a atenção e no Bear Market se constrói.

    Evoluindo a partir de seus fundamentos originais e aproveitando uma evolução significativa na infraestrutura de blockchain, o setor de DeFi explorou mais profundamente umas das propriedades básicas da blockchain: a programabilidade dos ativos, incluindo o dinheiro programável.

    A evolução da infraestrutura de blockchain não só viabilizou transações mais rápidas e baratas, mas habilitou a implantação de lógicas mais complexas, os serviços financeiros também evoluíram, principalmente na interconexão de produtos, permitindo criar produtos financeiros que não seriam viáveis nas indústrias tradicionais, como por exemplo, a Tokenização de Ativos do Mundo Real (RWA, do inglês Real World Assets).

    Da DeFi para o mundo: Ativos reais tokenizados + programabilidade de blockchain = serviços inovadores

    Os RWAs são onde as coisas se tornam reais, trazendo trilhões de dólares da indústria financeira tradicional para o ecossistema blockchain. Isso ocorre porque, ao utilizar a tokenização de ativos, é possível tornar acessíveis investimentos antes limitados a grandes players com alto capital, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

    O que torna a tecnologia blockchain vantajosa é que suas características intrínsecas reduzem a fricção na movimentação de dinheiro e na composição de produtos financeiros, reduzindo também o número de intermediários necessários no processo da emissão desses tipos de investimentos.

    O que antes era feito de forma tradicional e burocrática gastando além de ferramentas, um alto número de mão de obra, agora é automatizado. Isso significa que os serviços custarão muito menos e serão acessíveis a qualquer hora, para milhões de pessoas em todas as jurisdições, o que é uma grande melhoria, especialmente para pessoas em países pobres e com menos poder aquisitivo.

    A tokenização permite que ativos vão além dos trilhos de pagamento tradicionais, assentando-se sobre uma camada programável que os torna dinâmicos e autônomos. Isso aumenta sua flexibilidade, ampliando a usabilidade e integração com outras aplicações financeiras.

    Com essa inovação, surgem novos produtos que melhoram a eficiência dos ativos, agregam valor à sociedade e criam oportunidades acessíveis para um número maior de investidores. Em suma, a tecnologia blockchain nesse sentido não será somente inclusiva, mas também disruptiva, habilitando serviços que não seriam triviais ou até possíveis de serem implementados dentro do paradigma existente.

    No entanto, seu atual desafio está na legislação. A transferência de ativos reais para o ambiente digital exige marcos legais claros que garantam segurança jurídica, cumprimento de normas e definição de direitos e responsabilidades na blockchain, como gosto de dizer “a legislação e regulação tem que se adaptar à velocidade e flexibilidade que a tecnologia blockchain habilita.

    Esse é um dos principais entraves para a adoção em larga escala dos RWAs, pois o setor financeiro tradicional opera sob um arcabouço regulatório sólido e, para que a tokenização de ativos prospere, é fundamental que haja uma estrutura legal compatível.

    No Brasil, um exemplo de avanço regulatório é a Resolução CVM 88, que estabelece diretrizes para a emissão de ativos tokenizados por meio de plataformas eletrônicas de investimento participativo, como o equity crowdfunding.

    Esse marco impacta diretamente o mercado, especialmente para pequenas e médias empresas, ao permitir que elas captem recursos de maneira mais acessível. Ainda assim, a tecnologia carece de um arcabouço regulatório mais abrangente.

    Aliás, graças a postura visionária do BACEN, o Brasil hoje em dia está no radar de todas as instituições e governos mundiais, pois estamos conduzindo em escala nacional a conversa da adoção da tecnologia de blockchain por um país de dimensões continentais, população superior a 200 milhões de habitantes e uma das 10 maiores economias do mundo. Estamos provavelmente entrando na era de ouro da tecnologia financeira.

    Do mundo para o usuário

    Mas, além da questão regulatória, outro desafio para a adoção do DeFi em larga escala é a experiência do usuário (UX). Melhorar a usabilidade sem comprometer a segurança é um fator determinante para tornar as soluções baseadas em blockchain mais intuitivas.

    Podemos dividir essa UX em dois níveis: primeiro, na camada dos desenvolvedores (DevEx), a infraestrutura modular tem desempenhado um papel essencial na expansão das possibilidades de implementação, permitindo a criação de novas aplicações financeiras.

    Um exemplo disso é o coprocessador da Cartesi implementado no EigenLayer, que atua como uma ferramenta auxiliar para contratos inteligentes, oferecendo capacidade computacional praticamente ilimitada e programação flexível, como um protocolo de empréstimo que implementa um cálculo de risco facilmente usando o coprocessador.

    Já na camada do usuário final, avanços como a abstração de contas e melhorias no on/off-ramp simplificam a entrada no ecossistema blockchain, o que resulta diretamente na evolução das carteiras digitais, deixando mais intuitivas e eliminando certas barreiras técnicas para novos usuários.

    A tendência é que a tecnologia blockchain se torne invisível no cotidiano, permitindo que os usuários se beneficiem dela sem precisar entender sua complexidade – assim como ninguém pensa no protocolo de comunicação ao usar redes sociais.

    São esses avanços na infraestrutura que estão permitindo o surgimento de novas soluções disruptivas, como o DCA Monster App, que utiliza o protocolo da Cartesi para automatizar estratégias de investimento.

    À medida que o ecossistema avança na convergência entre regulamentação e usabilidade, o DeFi tem o potencial de remodelar o setor financeiro global, tornando-o mais descentralizado, eficiente e acessível para todos.

    Sobre o autor

    Bruno Maia é Líder de Crescimento de Ecossistema da Cartesi, com passagens pela Qualcomm e Bitfury Group, somando mais de 20 anos de experiência em tecnologia.

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