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  • Kraken passa a valer US$ 15 bilhões com novo investimento

    Kraken passa a valer US$ 15 bilhões com novo investimento

    A Kraken deu mais um passo para sua abertura de capital ao concluir nesta semana uma rodada de investimentos de US$ 500 milhões. A Ofertas Pública Inicial (IPO) da empresa está prevista para ser em algum momento do ano que vem, conforme informações da Fortune

    Com a nova rodada, a corretora de criptomoedas está agora avaliada em US$ 15 bilhões, segundo fonte consultada pela Fortune. Esta última leva de investimento não teve um investidor líder e foi pulverizada por diversos atores: gestores de fundos, investidores de vebture capital e o co-CEO da Kraken, Arjun Sethi, que também participou por meio de sua empresa de investimentos, a Tribe Capital.

    A Kraken foi fundada em 2011 e no segundo trimestre deste ano gerou US$ 411 milhões de receita e US$ 80 milhões de lucro pós-Ebitda. 

    Segundo reportagem da CoinDesk, a empresa vem mudando muito para se preparar para o IPO. Apesar de ser co-CEO em pareceria com Dave Ripley, Arjun Sethi é visto como o grande líder da companhia no momento. 

    Sob a batuta de Sethi, na Kraken adquiriu a plataforma americana de futuros NinjaTrader por US$ 1,5 bilhão, o que lhe permitiu ampliar sua base de clientes em 2 milhões e fortalecer sua presença nas finanças tradicionais.

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  • Nove bancos europeus se unem para lançar nova stablecoin de euro

    Nove bancos europeus se unem para lançar nova stablecoin de euro

    Nove bancos europeus anunciaram nesta quinta-feira (25) a criação de um consórcio para criar uma stablecoin de euro, com o objetivo de estabelecer a moeda como um “padrão de pagamento europeu confiável”.

    Os bancos envolvidos no projeto são o UniCredit, ING, Banca Sella, KBC, Danske Bank, DekaBank, SEB, CaixaBank e Raiffeisen Bank International. Juntos, criaram uma nova empresa na Holanda.

    A stablecoin será regulamentada pela Regulamentação de Mercados de Criptoativos (MiCA) da União Europeia, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2026. Em um comunicado, o ING afirmou que o empreendimento planeja buscar as licenças necessárias sob a supervisão do Banco Central Holandês.

    “A iniciativa proporcionará uma alternativa europeia real ao mercado de stablecoins dominado pelos EUA, contribuindo para a autonomia estratégica da Europa em pagamentos”, diz a nota. “Os bancos individuais poderão fornecer serviços de valor agregado, como uma carteira e custódia de stablecoins.”

    Segundo dados do The Block, o fornecimento total de stablecoins atreladas ao dólar atingiu 281,7 bilhões nesta quinta-feira. Enquanto isso, o fornecimento total de stablecoins em euros no Ethereum era de 319,1 milhões na quarta-feira.

    “Os pagamentos digitais são essenciais para a nova infraestrutura de pagamentos e do mercado financeiro denominada em euros. Eles oferecem eficiência e transparência significativas, graças aos recursos de programabilidade da tecnologia blockchain e à liquidação instantânea entre moedas 24 horas por dia, 7 dias por semana”, disse Floris Lugt, líder em ativos digitais do ING e representante da iniciativa.

    “Acreditamos que esse desenvolvimento requer uma abordagem abrangente para todo o setor, e é fundamental que os bancos adotem os mesmos padrões”, ressaltou o executivo.

    A MiCA, que entrou em vigor no final do ano passado, estabelece diretrizes e regulamentações abrangentes para criptoativos em toda União Europeia, regualndo principalmente emissores e provedores de serviços de criptoativos.

    O consórcio está aberto à adesão de outros bancos e em breve deve ser anunciado um CEO para o projeto, ficando sujeito à aprovação regulatória posterior.

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  • Deputado holandês pede ao governo que crie uma reserva estratégica de Bitcoin

    Deputado holandês pede ao governo que crie uma reserva estratégica de Bitcoin

    O deputado holandês Thierry Baudet apresentou na quarta-feira (24) uma moção solicitando que o governo da Holanda inicie a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin ao lado da reserva nacional de ouro do país. A proposta foi registrada oficialmente sob o número 36.800/2025.

    De acordo com o documento oficial da Câmara Baixa do Parlamento holandês, a moção de Baudet, apresentada durante as discussões sobre a situação das finanças públicas, pede que o governo comece a constituir uma reserva estratégica em Bitcoin.

    Embora a medida não tenha força de lei, ela representa o interesse de parlamentares em explorar criptomoedas como instrumento de proteção econômica. A moção será discutida no debate formal da Tweede Kamer, que é responsável por propor, deliberar e aprovar recomendações que podem orientar a política financeira do governo.

    Baudet defende que a iniciativa proporcionaria maior diversificação às reservas nacionais e ofereceria proteção contra inflação e a dependência de bancos centrais.

    O pedido do deputado holandês pode não surpreender para quem acompanha sua trajetória: Baudet é conhecido como bitcoiner e defensor das criptomoedas. Registros antigos em vídeos no YouTube mostram que ele já discutia o tema no Parlamento há pelo menos quatro anos.

    Veja o momento do anúncio de Baudet.

    De acordo com o Crypto Insiders, é improvável que a moção obtenha apoio suficiente, visto que vários partidos políticos holandeses são céticos em relação às criptomoedas. Um exemplo é o partido GroenLinks-PvdA, cujos membros já criticaram o setor por seus riscos financeiros, atividades ilegais e alto consumo de energia.

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  • Circle estuda reversão de transações em stablecoins para combater fraudes

    Circle estuda reversão de transações em stablecoins para combater fraudes

    A Circle, emissora da stablecoin USDC, está avaliando formas de permitir a reversão de transações, em um movimento raro de uma grande empresa de criptomoedas de adotar práticas do sistema financeiro tradicional. A informação foi divulgada pelo Financial Times em publicação nesta quinta-feira (25).

    Segundo o presidente da empresa, Heath Tarbert, a implementação de mecanismos de reembolso em casos de fraude ou disputas poderia ajudar o setor de stablecoins a se integrar ao sistema financeiro convencional.

    Ele explicou que existe uma tensão entre a liquidez imediata das transações e a possibilidade de torná-las irrevogáveis, destacando que a medida representaria um afastamento da imutabilidade típica dos registros em blockchain.

    Tarbert, que é ex-presidente da CFTC, comentou que desenvolvedores discutem se certos blockchains poderiam permitir algum grau de reversibilidade, desde que todas as partes concordem. Ele ressaltou que, embora blockchain e contratos inteligentes ofereçam vantagens tecnológicas, há benefícios do sistema financeiro tradicional que ainda não são plenamente replicados.

    A Circle possui atualmente US$ 74 bilhões em USDC em circulação e está testando um novo blockchain, chamado Arc, voltado para instituições financeiras. Compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), a rede usará USDC como token de gás nativo e será integrada às plataformas e serviços da empresa, oferecendo suporte a pagamentos, câmbio e mercados de capitais. 

    Nesse sistema, acrescenta o FT, pagamentos não seriam revertidos diretamente, mas poderiam ocorrer contrapagamentos acordados entre as partes, semelhantes a reembolsos de cartões de crédito. A empresa também planeja oferecer camadas de confidencialidade para proteger valores de transações institucionais.

    A Circle está na vanguarda da crescente adoção de stablecoins nos EUA neste ano, após sua bem-sucedida IPO em junho. Seu movimento, contudo, contrasta com a estratégia da Tether, maior emissora de stablecoins através do USDT, comenta o CoinDesk. Segundo o site, a Tether se concentra em negociação de alto volume e atuação em mercados emergentes.

    Mas no geral, ressaltou o FT, analistas, incluindo o Goldman Sachs, ressalta o site, veem o setor de stablecoins como promissor, com potencial de crescimento significativo nos próximos anos.

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  • Deputada apresenta PEC que fixa criação de CBDC como prerrogativa exclusiva do Congresso

    Deputada apresenta PEC que fixa criação de CBDC como prerrogativa exclusiva do Congresso

    A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) apresentou na terça-feira (23) um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) para determinar que apenas o Congresso tenha o poder de criar uma Central Bank Digital Currency (CBDC). O texto também prevê um veto para qualquer iniciativa de fim do uso do papel-moeda, exceto se for uma medida aprovada por dois terços da Câmara e do Senado. 

    Na justificativa para seu projeto de PEC, Zanatta afirma que uma CBDC ameaça a liberdade financeira da população, coloca em risco o sistema bancário e aumenta os riscos de ataques cibernéticos contra o sistema financeiro nacional. 

    Zanatta diz no texto que analistas do Catto Institute, think thank norte-americano, apontam que as CBDCs ameaçam a privacidade ao permitir que governos rastreiem transações detalhadamente, facilitando uma vigilância estatal sem precedentes e comprometendo a autonomia financeira individual. 

    A deputada também ressalta que uma CBDC pode ter impacto no sistema bancário tradicional. “Ao permitir que cidadãos mantenham fundos diretamente com o banco central, essas moedas podem reduzir a necessidade de depósitos em bancos comerciais, desestabilizando a economia ao enfraquecer sua função de intermediação e concessão de crédito”, diz Zanatta, citando o Financial Services Committee. 

    Sobre o tópico da segurança, a deputada aponta estudo da plataforma River que afirmam que proteger a segurança de uma CBDC exige medidas cibernéticas de alta complexidade, sem as quais a privacidade e a integridade do sistema financeiro nacional podem ser comprometidas.

    Outro citado na justificativa da PEC é o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin. Zanatta lembra que o desenvolvedor já expressou reservas em relação às CBDCs, afirmando que elas “estão indo na direção errada”. 

    “Para Buterin, ao invés de promover a descentralização, as CBDCs fortalecem o controle estatal, o que ameaça a autonomia financeira dos cidadãos. Ele ressalta que essa falta de inovação descentralizadora torna as CBDCs instrumentos de controle, e não de avanço econômico”, diz Zanatta. 

    Sobre o fim do dinheiro físico, a deputada diz que a “combinação entre o uso obrigatório de uma moeda digital estatal e a eliminação do papel-moeda configuraria uma ameaça direta à liberdade financeira, uma vez que forçaria todas as transações a ocorrerem dentro de um sistema monitorado pelo governo”.

    Zanatta é atuante em temas cripto

    Zanatta é uma deputada atuante em temas sobre criptomoedas no Congresso. Em fevereiro deste ano, lançou um abaixo-assinado contra o Drex, projeto de infraestrutura criado pelo Banco Central que inicialmente era chamado de Real Digital. A atitude da parlamentar teve apoio do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e ecoa movimentação nos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump se posicionou contra uma CBDC (Moeda Digital de Banco Central).  

    O Drex inicialmente era pensado como Real Digital, que seria a CBDC do Brasil. Porém, conforme o projeto se desenvolveu, o Banco Central abandonou o conceito de moeda e passou a pensar o Drex como uma infraestrutura para tokenização de ativos financeiros. Neste momento, sequer blockchain o projeto irá usar.

    Zanatta é também autora do PL 311/2025, que estabelece o direito da população a fazer autocustódia de ativos digitais. A parlamentar defende que os brasileiros “não devem depender da intermediação de corretoras ou outras instituições financeiras”. O projeto está aguardando despacho do Presidente da Câmara dos Deputados.

    Outra articulação da deputada é para barrar o aumento de impostos do setor cripto estebelecido pela  Medida Provisória 1.303/2025.

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  • Google se aprofunda na mineração de Bitcoin ao garantir acordo de hospedagem de IA

    Google se aprofunda na mineração de Bitcoin ao garantir acordo de hospedagem de IA

    O Google está se aprofundando no mundo da mineração de Bitcoin após apoiar um acordo que lhe dá mais de 5% de participação na empresa de mineração Cipher, listado na Nasdaq.

    A Cipher anunciou nesta quinta-feira (25) que assinou um contrato de fornecimento de computação de alto desempenho de 10 anos com a plataforma de nuvem de IA Fluidstack, uma plataforma de nuvem de IA de ponta. O acordo fará com que a Cipher forneça 168 MW de carga crítica de TI, apoiada por um máximo de 244 MW de capacidade bruta, em seu site Barber Lake em Colorado City, Texas.

    O Google afirmou que garantirá US$ 1,4 bilhão das obrigações de arrendamento da Fluidstack para apoiar o financiamento de dívidas relacionadas ao projeto e receberá garantias para adquirir aproximadamente 24 milhões de ações ordinárias da Cipher — ou 5,4% de participação acionária pro forma.

    “Estamos animados por trabalhar com a Fluidstack para desenvolver centros de dados HPC, e esperamos dar as boas-vindas ao Google como investidor na Cipher”, disse Tyler Page, CEO da empresa de mineração de Bitcoin.

    “Essa transação transformadora reforça nosso impulso em HPC enquanto continuamos a atrair atenção por nosso grande e crescente pipeline de sites. Acreditamos que esta transação representa a primeira de várias no espaço HPC enquanto continuamos a expandir nossas capacidades e fortalecer nossa posição neste setor em rápido crescimento.”

    As ações da Cipher (CIFR) estavam sendo negociadas 9% mais baixo na quinta-feira, a $12,81 por ação, segundo dados do YahooFinance.

    O Google não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Decrypt.

    O espaço de mineração de Bitcoin, que consome grandes quantidades de energia, está cada vez mais entrelaçado com centros de dados HPC.

    Tanto a mineração de criptomoedas quanto a indústria de IA consomem grandes quantidades de energia, e quando o preço do Bitcoin cai e a emissão de novas moedas digitais não está gerando receita suficiente, alguns mineradores têm redirecionado sua infraestrutura para atender à demanda de IA.

    No mês passado, a empresa de mineração de Bitcoin TeraWulf, anunciou que o Google estava fornecendo um suporte adicional de US$ 1,4 bilhão para apoiar o financiamento de dívidas relacionadas ao projeto, aumentando sua participação total para US$ 3,2 bilhões.

    Em troca, o Google receberia garantias para comprar 32,5 milhões de ações do minerador sustentável de Bitcoin, anunciou na época.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • O plano da OranjeBTC para difundir o padrão Bitcoin no Brasil

    O plano da OranjeBTC para difundir o padrão Bitcoin no Brasil

    A OranjeBTC chega ao mercado com o ousado plano de se tornar a “Strategy do Brasil”, e entra em cena com números que impressionam: são 3.650 BTC em caixa, o equivalente a R$ 2,1 bilhões, o que a coloca na sexta posição mundial entre as empresas privadas com maiores reservas de Bitcoin, segundo dados do BitcoinTreasuries.

    O montante é quase seis vezes maior que a reserva da Méliuz, que até então liderava o segmento de investimento corporativo em Bitcoin na região. 

    Guilherme Gomes é o CEO e principal idealizador da OranjeBTC. Em conversa com o Portal do Bitcoin no Digital Assets Conference (DAC), evento promovido pelo MB | Mercado Bitcoin, o executivo diz que a missão da empresa é clara: difundir o padrão Bitcoin na América Latina. “Esse é o nosso único objetivo como companhia. E para isso trabalhamos em dois pilares: construir a maior tesouraria de Bitcoin da região e investir pesado em educação financeira”, explica.

    A OranjeBTC se prepara para estrear na B3 no início de outubro por meio de um IPO reverso, processo em que assume o controle de uma companhia já listada. No caso, a escolhida foi a Integraus, uma empresa de cursinhos preparatórios.

    Embora nova no mercado, a OranjeBTC já atraiu a confiança de nomes de peso do setor, cujos investimentos possibilitaram a aquisição inicial de Bitcoin. Há corretoras como o Mercado Bitcoin e FalconX, além de nomes como Cameron e Tyler Winklevoss, criadores da Gemini, e Adam Back, um dos primeiros colaboradores do Bitcoin.

    Já no board da OranjeBTC está Eric Weiss, figura influente no meio cripto, mais conhecido por apresentar o Bitcoin para Michael Saylor. Gomes conta que Weiss já conhecia o Brasil, entendeu o modelo da OranjeBTC e viu potencial: “Ele disse que se executarmos bem, poderíamos construir a maior empresa da América Latina nesse setor.”

    Michael Saylor foi outro que se animou em ver alguém colocar em prática seu modelo de negócios no Brasil — inclusive chegou a dar até sugestão para o nome da empresa.

    “O Saylor fez um keynote na semana passada e nos citou quando falou sobre as milhares formas de estruturar companhias baseadas no Bitcoin. Ele é um grande amigo do Eric Weiss, então acompanhou essa história desde o começo, deu feedback sobre o modelo, questionou algumas perspectivas, deu sugestão do nome”, relembra Gomes.

    Ele não se incomoda com a comparação de ser a “Strategy do Brasil”, inclusive dobra a aposta: acha que a Strategy vai se tornar a maior empresa dos EUA, enquanto a OranjeBTC, seguindo o mesmo modelo, pode ocupar o posto de maior companhia do Brasil. A convicção se apoia em uma certeza: o Bitcoin será a futura reserva global de valor e quem tiver mais moedas no bolso, prevalecerá.

    “O sistema está totalmente quebrado e o dólar eventualmente vai falhar como reserva global de valor. Uma solução virá no lugar. Para mim, é muito claro que será o Bitcoin”, projeta o executivo. “Hoje o BTC vale US$ 2,2 trilhões, mas tenho alta convicção que um dia chegará a US$ 100 trilhões.”

    A origem da OranjeBTC

    Diferente de executivos do mercado tradicional que ignoraram ou eram céticos com o Bitcoin no início, Gomes sempre viu o valor da criptomoeda assim que a conheceu em 2016, e o motivo para isso tem a ver com o fato de ser brasileiro.

    “Cresci vendo meus pais receberem salário e correrem ao mercado para gastar tudo no mesmo dia, porque três dias depois aquele dinheiro comprava 30% a menos. Essa vivência me mostrou o que é inflação de perto”, afirma.

    Ele conta que a virada da chave para dedicar a carreira ao mercado cripto veio quando ainda trabalhava na Bridgewater Associates, um dos maiores hedge funds do mundo, fundado por Ray Dalio.

    “Ali tive acesso direto a debates sobre o futuro do dólar como moeda de reserva global. O Ray defendia que a China assumiria esse papel, mas eu, modéstia à parte, discordei. Para mim, havia algo muito maior acontecendo: uma revolução tecnológica, um ativo digital escasso e descentralizado que cumpriria essa função”, explica.

    Ele então vendeu tudo que tinha para comprar Bitcoin e trabalhou por dois anos e meio na Swan Bitcoin, empresa americana focada 100% na criptomoeda. “Foi a decisão mais natural quando entendi a magnitude do que estava diante de nós”, diz.

    Desde então, ele observou de perto a operação da Strategy (antes chamada de MicroStrategy) que, sob liderança de Michael Saylor, se tornou a maior empresa de tesouraria de Bitcoin do mundo, acumulando hoje 639.835 BTC. 

    Ele classifica a ação da Strategy como revolucionária: “Vi claramente que aquele modelo seria replicado no mundo todo.” 

    Inspirado nesse modelo de sucesso, ele decidiu fazer seu próprio empreendimento e criou, em outubro de 2024, o business plan que eventualmente se tornou a OranjeBTC. O plano de voltar para o Brasil e fazer a empresa crescer aqui se deve a dois motivos: ausência de players dedicados no mercado brasileiro e o desejo de aproximar os brasileiros da criptomoeda líder do mercado.

     “O Brasil precisa muito de Bitcoin. Tem um enorme potencial de adoção, mas ainda carece de educação. Era o momento de voltar e construir algo aqui”, relata.

    O que esperar da OranjeBTC?

    Os 3.650 BTC que a OranjeBTC mantém em caixa são apenas o começo, revelou Guilherme Gomes. O plano da empresa é realizar compras periódicas de Bitcoin para ampliar a reserva, com diferentes estratégias: “Vamos levantar capital via follow-ons, emitir dívidas conversíveis e preferenciais. O objetivo é simples: transformar tudo em Bitcoin”, resume.

    Questionado sobre as críticas de analistas que não veem sentido no valor de mercado de empresas com tesouraria em Bitcoin ser muito maior do que suas próprias reservas de BTC, Gomes contrapõe: 

    “Essas companhias oferecem algo que vai além do Bitcoin em caixa. Elas dão acesso a investidores que não podem comprar o ativo diretamente. São líquidas, aumentam o montante de BTC por ação e têm potencial de monetizar suas tesourarias no futuro. O mercado precifica não apenas o que está no balanço, mas o crescimento esperado e a força da marca. É assim que funciona a lógica das ações.” 

    A volatilidade do Bitcoin também não representa um risco para o negócio. Ele a classifica como “parte natural da história”, lembrando que nenhum ativo vai de zero a trilhões de dólares em linha reta.

    A OranjeBTC deve estrear na bolsa brasileira nos primeiros dez dias de outubro, um evento que Gomes classifica como simbólico para o mercado de capitais.  

    “Nos últimos anos, vimos mais empresas saindo do que entrando na bolsa. O mercado brasileiro está sedento por novidades. Acho que chegar com um modelo testado e bem-sucedido em outras regiões vai despertar muito interesse. Estamos animados para escrever essa história aqui”, conclui.

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  • Criptomoeda que zoa vice-presidente dos EUA dispara 65% após ele publicar meme

    Criptomoeda que zoa vice-presidente dos EUA dispara 65% após ele publicar meme

    A memecoin PWEASE, da rede Solana, disparou em 65% uma hora depois que o vice-presidente dos EUA, JD Vance, publicou o meme que faz piada com ele mesmo nas redes sociais.

    Desde então, o token perdeu grande parte dos ganhos, caindo 24% para uma capitalização de mercado de US$ 4,65 milhões no momento da publicação deste texto, de acordo com a DEX Screener.

    O meme Pwease surgiu em fevereiro, depois que Vance pediu ao presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy para agradecer o apoio dos Estados Unidos na guerra contra a Rússia. À medida que a discussão pública viralizava, os memes de Vance começaram a inundar a internet.

    Isso incluía uma imagem editada de um Vance careca com olhos esbugalhados, bem como outra que o retratava como uma criança de rosto redondo dizendo: “Você tem que dizer pwease e obrigado, Mistow Zensky.”

    Sem surpresa, uma memecoin surgiu disso e atingiu um pico de capitalização de mercado de US$ 54 milhões no início de março. Desde então, caiu 92%, atingindo um valor de mercado de US$ 4 milhões na terça-feira, à medida que o meme desaparecia da mente dos traders.

    No entanto, o token, com sete meses de existência, foi revivido na quarta-feira (24), depois que JD Vance publicou o meme nas redes sociais, em resposta à comentarista política Joy Reid, que sugeriu que o vice-presidente pode ter se beneficiado de iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) ao ingressar na Universidade de Yale.

    Também é notável que Vance tenha republicado o meme, já que em junho, um turista norueguês de 21 anos alegou ter sido impedido de entrar nos EUA por ter a imagem de um Vance careca em seu celular. O turista disse que agentes de imigração lhe disseram que se tratava “claramente de uma propaganda extremista e perigosa”. O Departamento de Segurança Interna dos EUA negou suas alegações e disse que sua entrada foi recusada devido ao uso anterior de drogas.

    Enquanto isso, a memecoin oficial do presidente Trump apresenta grande oscilação hoje e já caiu 9% nos últimos sete dias, de acordo com o CoinGecko. O token já caiu quase 90% em relação ao seu pico em janeiro, poucos dias após o lançamento.

    Isso ocorre após o discurso de uma hora do presidente dos EUA na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira, onde ele afirmou estar “certo sobre tudo” e disse que a mudança climática é a “maior fraude de todos os tempos”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Tether busca valuation de US$ 500 bilhões em nova captação

    Tether busca valuation de US$ 500 bilhões em nova captação

    A gigante das stablecoins, Tether Holdings, busca levantar até US$ 20 bilhões em uma colocação privada que poderia dar à empresa um valor monetário de até US$ 500 bilhões.

    Esse valuation colocaria a emissora do USDT, a maior stablecoin do mundo, no mesmo nível da desenvolvedora de inteligência artificial OpenAI e da empresa de transporte espacial de Elon Musk, SpaceX, que receberam avaliações similares.

    A Tether, com sede em El Salvador, pretende levantar entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões por uma participação aproximada de 3%, segundo a Bloomberg, embora uma fonte adicional tenha afirmado que a faixa é apenas uma meta e pode ser bem menor. As fontes disseram que as discussões ainda estão nos estágios iniciais e que o acordo pode mudar.

    O anúncio é mais uma evidência da crescente importância das stablecoins, resultado de um ambiente político e regulatório mais favorável nos EUA sob a administração Trump, incluindo a lei aprovada Genius Act, que autoriza a emissão e negociação da modalidade de criptomoeda.

    Leia também: O que são stablecoins e como usar essa classe de criptomoedas

    Durante uma visita à Casa Branca em julho, pouco antes da aprovação da legislação, o CEO da Tether, Paolo Ardoino, disse ao Decrypt que a empresa planeja criar o USAT, uma stablecoin específica para os EUA com casos de uso diferentes do USDT, a stablecoin principal da companhia. Em setembro, a empresa nomeou Bo Hines, ex-diretor executivo do grupo de trabalho de ativos digitais da Casa Branca, como líder da empresa nos EUA.

    Tether vs Circle

    No início do verão estadunidense, a rival Circle listou suas ações na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). A estreia superou a de gigantes de tecnologia como Meta, Robinhood e Airbnb, quase quadruplicando o preço inicial de US$ 31. Atualmente, a Circle tem um valuation acima de US$ 30 bilhões, segundo dados do Yahoo Finance.

    A Tether possui capitalização de mercado de US$ 172,7 bilhões, mais que o dobro do valor da Circle, de US$ 73,9 bilhões, segundo o provedor de dados de cripto CoinGecko.

    Na terça-feira, em uma conferência em Seul, Hines afirmou em entrevista que a Tether não planeja levantar dinheiro no momento, informou a Bloomberg. O acordo envolveria novas ações, não a venda de participação pelos investidores atuais. O banco de investimento Cantor Fitzgerald atua como consultor principal.

    Nas últimas semanas, potenciais investidores tiveram acesso a uma data room – uma sala virtual controlada – para avaliar sua participação, e espera-se que o acordo seja concluído até o final do ano.

    Segundo sua própria atestação em julho, a Tether emitiu US$ 20 bilhões em USDT nos seis primeiros meses do ano e gerou lucro líquido de US$ 5,7 bilhões nesse período, incluindo US$ 4,9 bilhões no segundo trimestre. A empresa mantém Bitcoin e ouro entre seus ativos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • “Estamos focados em trazer a blockchain para dentro do sistema financeiro”, diz BlackRock

    “Estamos focados em trazer a blockchain para dentro do sistema financeiro”, diz BlackRock

    A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, reforçou que os criptoativos já são tratados como pilar estratégico da empresa. Durante o Digital Assets Conference (DAC) 2025, executivos destacaram que a integração da blockchain ao sistema financeiro tradicional deixou de ser tendência para se tornar prioridade.

    “Estamos focados em trazer a blockchain para dentro do sistema financeiro. O espaço institucional está mudando, e a procura cresce a cada dia”, afirmou Fernando Barreto, head de ETFs Offshore da BlackRock. Ele lembrou que a negociação 24/7, viabilizada pela tecnologia, atende a uma demanda impossível de ser suprida pelos mercados tradicionais e será um dos pilares do desenvolvimento financeiro nos próximos anos.

    Barreto ressaltou que o IBIT, ETF de Bitcoin da gestora, já é utilizado por universidades nos Estados Unidos, fundos de pensão na América Latina e empresas cripto-nativas em sua gestão de balanço. Segundo ele, 19 estados americanos já aprovaram leis permitindo reservas estratégicas em Bitcoin, confirmando a tese do ativo como instrumento de proteção.

    Na Colômbia e no Peru, fundos de pensão já utilizam estruturas específicas para acessar ativos digitais. No Chile, investidores institucionais estudam formas de ampliar a exposição, enquanto no Brasil a BlackRock mantém conversas com fundos para criar novos veículos de acesso. Barreto citou ainda o uso crescente de ETFs por empresas cripto-nativas no Caribe, que enxergam no produto uma forma mais eficiente de gerenciar balanços.

    Além do IBIT, a gestora lançou em 2024 um ETF à vista de Ethereum e estruturou o fundo de tokenização BUIDL, que oferece rendimento de títulos do Tesouro em blockchain. Em 2025, o IBIT já se aproxima de US$ 90 bilhões em ativos sob gestão, tornando-se um dos produtos de maior sucesso da história da empresa.

    No painel, Jay Jacobs, diretor executivo da BlackRock em Nova York, acrescentou que a demanda por Bitcoin hoje está diretamente ligada ao movimento futuro de instituições e varejo.

    Ele destacou três fatores que embasam essa adoção: segurança, já que a gestora garante custódia e medidas de proteção para os investidores; liquidez, já que os ETFs da empresa contam com mercados secundários que movimentam bilhões de dólares; capacidade de operar em trilhas tradicionais do mercado, sem exigir mudanças nos mandatos de investimento das instituições, dando aos fundos e investidores de varejo acesso a ativos digitais dentro de contas tradicionais de corretoras.

    Por fim, os executivos afirmaram que na BlackRock o futuro passa por produtos estruturados e pela tokenização, capaz de trazer ativos tradicionais para a blockchain com negociação contínua. A gestora também reforçou sua tese de portfólio: uma alocação de 1% a 2% em Bitcoin ou Ethereum já contribui para diversificação e perfil de risco comparável ao de carteiras tradicionais balanceadas.

    “Investir em Bitcoin hoje é estar diretamente exposto à demanda que veremos no futuro”, resumiu Jacobs.

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