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  • GameStop adiciona Bitcoin como “ativo de reserva de tesouraria”

    GameStop adiciona Bitcoin como “ativo de reserva de tesouraria”

    GameStop, empresa que tem a ação meme mais famosa do mercado, atualizou sua Política de Investimentos nesta terça-feira (25) para incluir “certas criptomoedas, incluindo Bitcoin” como “instrumentos de investimento permitidos”.

    A empresa fez o anúncio em seu relatório anual de 2024, que foi protocolado junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) após o fechamento do mercado.

    A GameStop também publicou uma mensagem no X informando que agora está autorizada a usar Bitcoin “como um Ativo de Reserva de Tesouraria”.

    A varejista de videogames, que é negociada na Bolsa de Valores de Nova York sob o código GME, encerrou o dia cotada a US$ 25,40, com queda de 0,82%. No entanto, a GME já acumulava alta de 6,3% nas negociações após o fechamento do mercado.

    “Não definimos um limite máximo para a quantidade de Bitcoin que podemos acumular, e podemos vender qualquer Bitcoin que venhamos a adquirir”, disse a empresa em seu documento enviado à SEC.

    Essa mudança foi aprovada por meio de uma atualização na política de investimentos da GameStop, aprovada por unanimidade pelo conselho de administração da empresa em 18 de março.

    O CEO da GameStop, Ryan Cohen, deu pistas sobre o anúncio da empresa. No mês passado, Cohen publicou uma foto ao lado de Michael Saylor, cofundador e presidente executivo da empresa Strategy, em uma postagem no X.

    Cohen, que fundou a loja de suprimentos para animais Chewy, tem acumulado caixa na varejista de videogames desde que assumiu o cargo há cerca de um ano e meio. Ele substituiu Matt Furlong, que tentou sem sucesso lançar colecionáveis em NFT antes de ser demitido.

    Em 1º de fevereiro, a GameStop possuía US$ 4,7 bilhões em caixa e equivalentes de caixa, em comparação com US$ 921 milhões um ano antes, segundo o documento enviado à SEC.

    No ano fiscal de 2024, a empresa divulgou um lucro de US$ 131 milhões sobre vendas de US$ 3,8 bilhões, provenientes principalmente da venda de hardware e acessórios de videogame. No ano anterior, a empresa havia registrado um lucro de US$ 6,7 milhões sobre US$ 5,3 bilhões em vendas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ripple sai do processo pagando apenas US$ 50 milhões à SEC no caso envolvendo o XRP

    Ripple sai do processo pagando apenas US$ 50 milhões à SEC no caso envolvendo o XRP

    A Ripple Labs concordou em pagar uma multa de US$ 50 milhões para encerrar a investigação de vários anos da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sobre a empresa ligada à Ripple, disse o Diretor Jurídico da empresa, Stuart Alderoty, nesta terça-feira (25).

    “A SEC ficará com US$ 50 milhões da multa de US$ 125 milhões”, escreveu ele em uma publicação na plataforma X, referindo-se à penalidade que a Ripple Labs foi condenada a pagar por um tribunal de Nova York em agosto, devido à venda não registrada de XRP a investidores institucionais.

    Alderoty afirmou que a Ripple concordou, por sua vez, em retirar seu recurso cruzado da decisão da juíza distrital dos EUA, Analisa Torres, que concluiu que o XRP “não é necessariamente um valor mobiliário por si só”, especialmente no contexto de vendas programáticas para compradores desconhecidos.

    A SEC, sob a liderança do ex-presidente Gary Gensler, buscava uma multa de US$ 2 bilhões contra a Ripple Labs, alegando que se tratavam de transações de valores mobiliários não registrados. A SEC moveu o processo contra a Ripple Labs ainda durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump.

    A declaração de Alderoty segue o reconhecimento do CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, de que o caso da SEC chegou ao fim. Ele descreveu isso, na semana passada, como uma “rendição tardia” por parte do regulador.

    A mudança de postura da SEC já era amplamente esperada após a reeleição de Trump. Desde que o presidente interino da SEC, Mark Uyeda, assumiu o comando da agência, houve um recuo em vários casos de fiscalização, incluindo os contra as corretoras de criptomoedas Coinbase e Kraken.

    Alderoty disse nesta terça-feira que a decisão ainda está sujeita à votação da Comissão, ecoando um vídeo publicado juntamente com o anúncio de Garlinghouse na semana passada.

    Na época, um porta-voz da Ripple disse ao Decrypt que o “cronograma está totalmente sob controle da SEC” e que pode levar “várias semanas” para que o caso seja oficialmente encerrado.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • BlackRock expande atuação e lista primeiro ETP de Bitcoin na Europa

    BlackRock expande atuação e lista primeiro ETP de Bitcoin na Europa

    A BlackRock, gestora global de ativos por trás do maior ETF de Bitcoin à vista (iShares Bitcoin Trust ETF — IBIT), listou nesta terça-feira (25) o iShares Bitcoin ETP (IB1T), seu primeiro produto atrelado ao BTC fora dos EUA, denominado em dólares americanos.

    De acordo com registros na página IShares da BlackRock, o iShares Bitcoin ETP (IB1T) já pode ser negociado nas bolsas Euronext Amsterdam, no ticker BTCN, e Nyse Euronext – Euronext Paris no ticker IB1T, ambas nos Países Baixos, e na Xetra (IB1T), na Alemanha.

    “Os títulos ETP visam fornecer exposição de investimento ao Bitcoin. Cada título ETP corresponde a uma quantia específica de Bitcoin, conhecida como direito de criptoativo”, diz um trecho do documento.

    A corretora americana Coinbase, que já fornece custódia para o IBIT da BlackRock, fará o mesmo para o produto europeu. A taxa para o ETP europeu foi temporariamente reduzida em 10 pontos-base para 0,15% até o final de 2025, segundo informações no IShares.

    O que é um ETP?

    No mercado financeiro, ETP (Exchange-Traded Product, ou produto negociado em bolsa) é um termo genérico que abrange diversos produtos negociados nas bolsas de valores, incluindo ETFs.

    Já o ETF (Exchange-Traded Fund — ou fundo negociado em bolsa) é um tipo específico de ETP, funcionando como um fundo que replica o desempenho de um índice ou ativo. Assim, todo ETF é um ETP, mas nem todo ETP é um ETF.

    BlackRock e Bitcoin

    O IBIT é de longe o maior dos 12 ETFs de Bitcoin à vista listados nos EUA, com ativos líquidos no valor de mais de US$ 50 bilhões e entradas líquidas acumuladas de pouco menos de US$ 40 bilhões, de acordo com dados rastreados pela SoSoValue, comenta o CoinDesk.

    Embora a listagem de ETFs de Bitcoin nos EUA no início de 2024 tenha sido considerada um momento decisivo para a indústria de criptomoedas, acrescenta o site, produtos semelhantes já existem na Europa há vários anos, como ETPs.

    Os gestores de ativos digitais CoinShares e 21Shares lideraram o caminho, respondendo por nove dos 20 principais ETPs. O CoinShares Physical Bitcoin ETP é o maior, com US$ 1,3 bilhão sob gestão e uma taxa de 0,25%.

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  • GameStop pode estar prestes a comprar Bitcoin após CEO posar com Michael Saylor

    GameStop pode estar prestes a comprar Bitcoin após CEO posar com Michael Saylor

    GameStop pode ser considerada a primeira “meme stock”, mas o CEO da varejista de videogames parece estar insinuando que a empresa pode em breve adotar o Bitcoin.

    A companhia deve divulgar seus resultados do quarto trimestre quando o mercado fechar, às 17h (horário de Brasília) nesta terça-feira (25). Analistas esperam que a empresa, sediada no Texas, anuncie um lucro por ação de US$ 0,08, com base em duas avaliações de analistas compiladas pela FactSet.

    No mês passado, a GameStop recebeu uma proposta da Strive Asset Management recomendando que a varejista se tornasse uma “empresa líder em tesouraria de Bitcoin no setor de games”, convertendo suas reservas de caixa em Bitcoin.

    O presidente do conselho e CEO da GameStop, Ryan Cohen, reconheceu a proposta da Strive na rede X, anteriormente conhecida como Twitter. “Carta recebida”, escreveu ele, sem dar mais detalhes.

    Diversas empresas nos EUA já adotaram o Bitcoin como ativo de reserva de tesouraria, mas a prática foi iniciada pela Strategy, que compra Bitcoin desde 2020 e atualmente possui 506.137 BTC avaliados em US$ 44,2 bilhões.

    Antes de reconhecer publicamente a proposta da Strive no mês passado, Cohen apareceu em uma foto ao lado de Michael Saylor, cofundador e presidente executivo da Strategy, que ele postou na X.

    Cohen, que fundou a loja online de suprimentos para animais Chewy, vem acumulando caixa na GameStop desde que assumiu o cargo há quase um ano e meio. Ele foi nomeado presidente executivo após a demissão de Matt Furlong, que tentou sem sucesso lançar colecionáveis em NFT.

    Segundo um documento da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), em 2 de novembro a GameStop possuía US$ 4,6 bilhões em caixa e equivalentes de caixa, em comparação com US$ 900 milhões no ano anterior.

    O preço das ações da empresa subiu no mês passado após fontes próximas ao assunto informarem à CNBC que a GameStop estava considerando comprar Bitcoin e outras criptomoedas. No momento desta publicação, as ações da GME estão sendo negociadas a US$ 25,10, com queda de 2% desde a abertura do pregão.

    A GameStop não respondeu imediatamente a um pedido de comentário feito pela Decrypt.

    No início de 2021, a GameStop se tornou o centro das atenções entre investidores de varejo. Multidões de usuários do fórum r/WallStreetBets, do Reddit — incluindo Keith Gill, também conhecido como Roaring Kitty — participaram de um esforço coordenado para enfrentar grandes fundos de Wall Street e provocar um “short squeeze”.

    Um “short squeeze” pode ocorrer quando vendedores a descoberto são forçados a recomprar ações para cobrir suas posições, elevando ainda mais o preço das ações. As ações da GameStop atingiram o pico de aproximadamente US$ 95 em 2021, após negociarem por volta de US$ 5 um mês antes, segundo a Nasdaq.

    As ações da empresa estavam sendo negociadas a US$ 25,35 na manhã desta terça-feira, uma alta de 90% em relação ao ano anterior. Ainda assim, os papéis da GameStop caíram 17% desde o início de 2025, quando estavam em US$ 30,66.

    O retorno de Gill às redes sociais reacendeu o interesse pela GameStop no ano passado, à medida que ele publicava vídeos enigmáticos e capturas de tela de posições em ações da empresa no Reddit. Ele não posta na X desde 22 de janeiro, quando compartilhou um vídeo de um cachorro com aparência triste e solitária.

    Anos atrás, Saylor foi associado a várias empresas que adotaram o Bitcoin como ativo de reserva de tesouraria, incluindo a Tesla. A montadora de Elon Musk anunciou sua primeira compra de Bitcoin em fevereiro de 2021, meses após Saylor encorajar publicamente a empresa a investir na criptomoeda.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Empresa de NFT revela nova ferramenta para vincular a vida real ao blockchain

    Empresa de NFT revela nova ferramenta para vincular a vida real ao blockchain

    A DFZ Labs, criadora do projeto NFT Deadfellaz, na rede Ethereum, lançará uma nova ferramenta de verificação de ativos que permite aos usuários conectar ativos online e offline sem assinar transações ou acessar um site.

    O Coldlink, agora em versão beta, permite que usuários conectem seus endereços de blockchain a qualquer ativo na Web2, Web3 ou na vida real sem incorrer no risco de segurança de assinaturas cegas ou aprovações de contratos inteligentes, disse a DFZ Labs.

    “Fazer ‘coldlink’ em algo é conectar qualquer ativo digital com segurança a qualquer outra coisa sem conceder permissões à carteira que contém o ativo”, disse Betty, CEO pseudônima da DFZ Labs, ao Decrypt.

    “Entre muitos outros recursos, ele permite que a propriedade de ativos digitais seja reconhecida e recompensada na vida real, sem nenhuma infraestrutura Web3 complicada ou trabalho de desenvolvimento”, acrescentaram.

    A solução está em andamento desde 2022, quando a DFZ Labs começou a buscar uma maneira para sua comunidade obter acesso seguro aos desenvolvimentos de jogos sem colocar seus ativos em risco. 

    Desbloqueando novas conexões de blockchain

    Com o Coldlink, os usuários poderão desbloquear uma variedade de novas conexões de blockchain e do mundo real.

    Por exemplo, eles poderiam conectar um endereço de blockchain a uma caixa postal para receber um item físico sem revelar sua identidade ou conectar um item de coleção musical digital a um número de ingresso físico de um show para ganhar recompensas de um organizador de eventos. 

    Enquanto outros produtos como Delegate(.)xyz forneceram aos usuários uma maneira de proteger ativos na cadeia vinculando carteiras, Betty disse ao Decrypt que o Coldlink é mais do que delegação e funciona de forma muito diferente. 

    “Não há interação de contrato inteligente, nem assinatura cega — criando uma solução mais segura, rápida, barata e interoperável que pode ser conectada à infraestrutura existente para resolver muitos problemas”, disse ela. 

    Em vez disso, o Coldlink usa marcadores de transação exclusivos emparelhados com entradas de banco de dados para vincular os ativos. 

    “A verificação do Coldlink funciona essencialmente ao parear uma transação de rastreador exclusiva serializada com uma entrada de banco de dados exclusiva serializada para cada envio do Coldlink”, ela continuou, acrescentando que a tecnologia é viável há muito tempo, mas os laboratórios DFZ são os primeiros a lidar com isso dessa maneira específica. 

    Para o CEO da DFZ Labs, o Coldlink é especialmente útil para participantes de comunidades com itens digitais raros ou caros, como CryptoPunks, que antes podem ter relutado em conectar suas carteiras ou assinar transações para verificar a propriedade de um NFT

    “Você pode ativar imediatamente comunidades que até agora não puderam participar casualmente de nada que exija propriedade digital”, disse Betty. “Isso é especialmente útil se você possui itens raros ou caros, como Punks.”

    “Muitas ativações web3, não importa quão valiosas ou divertidas, tiveram uma grande queda na participação, com os colecionadores simplesmente não querendo conectar suas carteiras a nada ou usar as opções de delegação atuais”, acrescentaram. 

    O Coldlink começará com um teste de carga público que permite que qualquer pessoa com um endereço Solana ou Ethereum crie links para outro endereço Solana ou Ethereum no Coldlink(.)xyz.

    Como a criação de um Coldlink requer uma transação para verificar um endereço, os usuários só podem criar links de endereços que eles possuem. No entanto, um criador de coldlink pode conectá-lo a qualquer outro ativo. 

    “Isso significa que, embora ninguém possa criar links da sua carteira, eles podem, essencialmente presenteando você com acesso”, disse o CEO da Coldlink. “Isso permite ações como dar ao seu amigo acesso ao seu Ape para uma festa que você não pode comparecer.”

    Espera-se que novas blockchains, aplicativos e tipos de links, incluindo aqueles para ativos offline, sejam lançados e revelados semanalmente, enquanto mais de 150 projetos importantes, como PunksDAO, NFC Lisbon e outros, devem testar as integrações personalizadas avançadas do produto. 

    “A propriedade de ativos digitais (tanto dentro quanto fora da rede) aumentou exponencialmente nos últimos anos, com os gastos online em ativos digitais projetados para continuar a aumentar, especialmente em games e moda”, disse Betty.

    “Antes do Coldlink, não havia uma maneira universalmente independente de carteira e blockchain de movimentar os ativos digitais que possuímos com segurança em todos os espaços em que habitamos”, concluíram.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fidelity se prepara para tokenizar seu fundo do Tesouro dos EUA na rede Ethereum

    Fidelity se prepara para tokenizar seu fundo do Tesouro dos EUA na rede Ethereum

    A Fidelity Investments entrou com um pedido na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para listar uma classe on-chain do seu Fundo Digital do Tesouro, tornando-se a mais nova instituição financeira a entrar no crescente mercado de ativos do mundo real, ou RWA.

    Enviada na sexta-feira (21), a declaração de registro preliminar da Fidelity revela que o fundo on-chain usará a blockchain da rede Ethereum, embora possa no futuro usar outras redes públicas de primeira camada, “sujeito à elegibilidade e outros requisitos que o fundo possa impor”.

    O Fundo Digital do Tesouro da empresa é negociado sob o código FYHXX na Bolsa de Valores de Nova York, tendo a Fidelity registrado o fundo originalmente na SEC em setembro do ano passado.

    Como um fundo do mercado monetário, ele investe em títulos do Tesouro dos EUA de curto prazo e em dinheiro, com o registro de sexta-feira afirmando que ele normalmente investe pelo menos 80% de seus ativos especificamente em títulos do Tesouro.

    O registro para a classe de ações on-chain da Fidelity também declara que, “no futuro, as ações da classe OnChain podem estar disponíveis para compra, venda ou transferência de um investidor para outro investidor (ou potencial investidor) (“peer-to-peer”) no blockchain ou em um mercado de negociação secundário.”

    No entanto, a declaração acrescenta que atualmente não há acordo para disponibilizar as ações on-chain do fundo para negociação em mercados secundários, e que pode nunca haver.

    Como uma classe de ações baseada em blockchain, as novas ações on-chain registrarão a propriedade na rede Ethereum, mas a Fidelity também manterá o registro oficial da propriedade das ações “em forma de registro contábil”, ao mesmo tempo em que reconciliará ambos os registros.

    Isso pode levantar a questão de por que listar uma classe de ações baseada em blockchain para o fundo, mas a chefe de gestão de ativos digitais da Fidelity, Cynthia Lo Bessette, disse ao Decrypt que a tokenização ajudará a “melhorar as experiências dos clientes” e os resultados.

    “Vemos promessa na tokenização e sua capacidade de ser transformadora para o setor de serviços financeiros ao impulsionar eficiências transacionais com acesso e alocação de capital em todos os mercados”, disse ela. “Ao analisar casos de uso, postar um ativo tokenizado como garantia não monetária para satisfazer requisitos de margem pode melhorar as infraestruturas operacionais e aumentar a eficiência de capital.”

    Da mesma forma, uma fonte familiarizada com o novo produto disse ao Decrypt que, a longo prazo, a tokenização de ativos do mundo real tem o potencial de transformar drasticamente os mercados financeiros.

    De acordo com a fonte, há uma expectativa de que os RWAs possam reduzir os custos de negociação e os riscos de mercado, expandindo assim o acesso dos investidores aos mercados e aumentando a liquidez.

    Talvez o mais interessante seja que a fonte também sugeriu que a tokenização de ativos pode acabar criando novos casos de uso para ativos tradicionais, já que os abrirá para negociação 24 horas por dia, 7 dias por semana e liquidação instantânea.

    Figuras que trabalham no subsetor de tokenização concordam amplamente com o otimismo da Fidelity, com Timo Lehes, cofundador da plataforma de negociação de criptomoedas e RWA Swarm, sediada na Alemanha, dizendo ao Decrypt que os ativos tokenizados podem oferecer maior liquidez, maior eficiência e maior acessibilidade.

    “Ao digitalizar ativos em um blockchain, a propriedade fracionada também se torna possível”, ele disse, “permitindo que investidores menores comprem ativos de alto valor por desembolsos de capital muito menores”.

    Em contraste, Lehes argumenta que os ativos tradicionais podem ter uma tendência a prender os investidores devido à falta de liquidez e processos de vendas mais longos, com “práticas de custódia opacas” e intermediários, entre outros aspectos negativos.

    “Ao contrário do ativo subjacente simples, as versões tokenizadas também adicionam programabilidade”, ele acrescentou, explicando que os contratos inteligentes podem automatizar dividendos e, ao mesmo tempo, colocar funções de compliance onchain.

    Parece que outras instituições financeiras além da Fidelity perceberam o potencial dos RWAs tokenizados, com protocolos de ativos do mundo real ultrapassando US$ 10 bilhões em valor total bloqueado (TVL) há apenas alguns dias.

    Isso inclui o fundo BUIDL da BlackRock, lançado em março do ano passado e agora responsável por cerca de US$ 1,2 bilhão em TVL.

    A categoria também inclui o OnChain US Government Money Fund da Franklin Templeton, que em abril do ano passado permitiu transferências peer to peer de suas ações.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoin beira pior desempenho no 1º trimestre desde 2020 — mas analistas preveem recuperação no 2º

    Bitcoin beira pior desempenho no 1º trimestre desde 2020 — mas analistas preveem recuperação no 2º

    O Bitcoin está prestes a registrar o pior desempenho no primeiro trimestre em cinco anos, enquanto os mercados de criptomoedas absorvem a volatilidade macroeconômica causada pelas tarifas de Trump, à medida que se aproxima o segundo trimestre de 2025.

    De acordo com dados da CoinGlass, a maior criptomoeda do mundo registrou uma queda superior a 7% no primeiro trimestre, em contraste com a queda de quase 11% do Bitcoin no mesmo período de 2020.

    Isso porque o Bitcoin teve um início promissor no ano, alcançando uma alta histórica de US$ 108.786 em janeiro, impulsionado pelo otimismo nos mercados devido ao retorno de Trump à presidência.

    O entusiasmo inicial foi breve, já que, após Trump assumir o cargo em 20 de janeiro, suas políticas econômicas e tarifas afetaram o mercado, fazendo o preço do Bitcoin cair 30%, para a casa dos US$ 76 mil.

    Apesar da volatilidade recente, comentou o site The Block, a cofundadora da 21st Capital, Sina G., previu a flexibilização quantitativa dos EUA e presumiu que uma reversão pode estar chegando, já que a maioria das atualizações pessimistas já estão precificadas.

    Segundo Sina G, dentro de um trimestre ou menos, a incerteza em torno de tarifas e gastos do governo provavelmente será resolvida. Ela acrescenta que o foco então mudará para cortes de impostos, desregulamentação e cortes de taxas, o que pode alimentar entradas de capital para Bitcoin e ativos digitais.

    Para a analista Nansen, Aurelie Barthere, descreve a publicação, há uma probabilidade razoável o pico da incerteza tarifária já tenha passado, notavelmente porque a administração Trump está adotando um tom mais pragmático em relação às tarifas. Contudo, ela afirmou que não seria surpresa ocorrer mais volatilidade após iniciativas da Casa Branca.

    A volatilidade do Bitcoin no segundo trimestre é incerta, mas historicamente o BTC tem registrado aumentos médios de 27%, com ganhos em pelo menos sete dos últimos 13 anos. Isso sugere que o Bitcoin tem potencial de valorização, apesar das flutuações.

    A criação de uma reserva de Bitcoin nos EUA e as regulamentações sobre stablecoins podem impulsionar o mercado e aumentar a liquidez. Bo Hines, do Presidential Working Group on Digital Assets, afirmou que as regulamentações de stablecoin podem ser discutidas com o presidente Trump até junho, o que pode trazer mais clareza e estabilidade ao mercado.

    O Standard Chartered prevê que o preço do BTC pode atingir US$ 500 mil, impulsionado pela proposta de uma reserva de Bitcoin. Além disso, Rushi Manche, da Movement Labs, acredita que as flutuações observadas no primeiro trimestre (Q1) são temporárias, e que uma recuperação no segundo trimestres é possível, devido a uma mudança na política monetária do Federal Reserve.

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  • Participações em Bitcoin da Strategy ultrapassam 500.000 BTC após venda de ações

    Participações em Bitcoin da Strategy ultrapassam 500.000 BTC após venda de ações

    As participações em Bitcoin da Strategy, anteriormente conhecida como MicroStrategy, recentemente ultrapassaram 500.000 Bitcoins após sua mais recente venda de ações, informou a empresa nesta segunda-feira (24).

    Após adquirir 6.911 Bitcoins na semana passada, a empresa com sede em Tysons, Virgínia, afirmou que agora possui 506.137 Bitcoins avaliados em US$ 44,2 bilhões, segundo um comunicado de imprensa.

    A empresa declarou ter comprado os Bitcoins a um preço médio de US$ 84.500 por unidade, um valor ligeiramente superior à média de US$ 83.000 que pagou por 130 Bitcoins uma semana antes.

    Enquanto isso, a Strategy informou que vendeu quase dois milhões de ações ordinárias classe A, o que resultou em cerca de US$ 593 milhões em receita líquida para a empresa.

    A venda de ações está ligada a um programa de oferta de ações no mercado aberto anunciado em outubro, que autorizava a Strategy a vender até US$ 21 bilhões em ações ordinárias. Nesta segunda-feira, a empresa afirmou que ainda pode vender mais US$ 3,57 bilhões em ações através desse programa.

    Separadamente, a Strategy — que mudou seu foco de software para Bitcoin em 2020 — declarou ter arrecadado US$ 1,1 milhão com a venda de “ações preferenciais de strike perpétuo”. O produto, listado na Nasdaq e chamado Strike (STRK), foi lançado em janeiro e oferece um dividendo cumulativo de 8%, pagável em dinheiro ou em ações ordinárias classe A.

    O preço das ações da Strategy caiu para US$ 311,36 na abertura dos mercados dos EUA, segundo a Nasdaq. No entanto, os papéis da empresa se recuperaram rapidamente e estavam sendo negociados com alta de 7,2% no dia.

    O preço do STRK, que começou a ser negociado em 31 de janeiro, subiu 1,1%, para US$ 86,50. Seu preço chegou a atingir cerca de US$ 99 no mês passado, mas tem apresentado uma tendência de queda nas últimas semanas.

    O cofundador e presidente executivo da Strategy, Michael Saylor, insinuou a mais recente rodada de compras de Bitcoin da empresa. Um gráfico que acompanha as compras de Bitcoin da companhia com pontos laranja “precisa de mais laranja”, disse ele no X (antigo Twitter) no domingo.

    A Strategy gastou US$ 19,3 bilhões em Bitcoin no ano passado, utilizando dívida conversível e outros produtos financeiros para comprar mais do que poderia de outra forma, de acordo com o Saylor Tracker.

    Com o preço do Bitcoin oscilando em meio à guerra comercial do presidente Donald Trump e à incerteza econômica, analistas afirmam que tem se tornado mais difícil para a Strategy captar recursos a baixo custo. No entanto, nesta segunda-feira, a empresa indicou já ter gasto US$ 5,3 bilhões em Bitcoin apenas no primeiro trimestre deste ano.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Preço do XRP pode ultrapassar US$ 10 em 2030, diz analista

    Preço do XRP pode ultrapassar US$ 10 em 2030, diz analista

    Analistas estão prevendo que uma grande alta do token nativo da Ripple, XRP, pode acontecer nos próximos anos devido a vários fatores positivos que ocorreram na última semana, como a possível desistência da SEC em um processo contra a empresa nos EUA. Para o analista-chefe da Bitget, Ryan Lee, por exemplo, o preço do XRP pode superar a casa dos US$ 10 em 2030.

    Outro ponto são os comentários sobre uma possível oferta de ações (IPO) da Ripple Labs esquentam, fornecendo mais pistas para um posicionamento otimista. O CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, também deixou o mercado do XRP otimista ao citar a criptomoeda como possível parte da reserva nacional cripto do governo dos EUA.

    Vale lembrar que a SEC ainda não fez um anúncio oficial confirmando que desistirá do processo, e o mercado do XRP está otimista devido às declarações de Garlinghouse em um vídeo na semana passada, onde disse: “Finalmente posso anunciar que este caso chegou ao fim. Acabou”.

    Preço do XRP

    Lee observou que um rompimento da faixa de negociação atual de US$ 2,35 a US$ 2,55 pode levar a movimentos extensos em qualquer direção. Conforme descrição do CoinDesk, o analista disse que as metas de preço de curto prazo para a Ripple variam entre US$ 2 a US$ 2,17 na queda e entre US$ 2,65 a US$ 3 na alta.

    No longo prazo, acrescenta, as previsões de Lee indicam que o preço pode chegar a US$ 4,20 a até mesmo acima de US$ 10 até 2030, caso a Ripple capitalize a adoção de pagamentos. No entanto, US$ 2,50 é um nível crucial para monitorar, pois pode indicar um rompimento ou colapso.

    A faixa de preço de médio prazo para o XRP é estimada entre US$ 1,50 e US$ 5,89, influenciada pela retirada da SEC e possíveis aprovações de ETFs de XRP nos EUA. No entanto, ressalta a publicação, indicadores técnicos sugerem uma consolidação.

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  • Bitcoin tem sido negociado como uma ação de tecnologia, diz Standard Chartered

    Bitcoin tem sido negociado como uma ação de tecnologia, diz Standard Chartered

    Dado que o preço do Bitcoin tem uma alta correlação com a Nasdaq, os investidores fariam bem em tratá-lo mais como uma ação de tecnologia do que como uma proteção contra a volatilidade nos mercados tradicionais, de acordo com o analista do Standard Chartered, Geoff Kendrick.

    Para testar sua teoria, Kendrick criou o hipotético índice “Mag 7B”, uma versão do índice Magnificent 7, que substitui Tesla por Bitcoin. Normalmente, o Mag 7 se refere às gigantes da tecnologia Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon, Alphabet, Meta e Tesla. E os traders que fizeram isso em 2017 estariam 5% acima agora, ele concluiu.

    Se você adicionar Bitcoin ai mix, sua capitalização de mercado de US$ 1,7 trilhão o torna o sexto maior entre o grupo. No momento em que este artigo foi escrito, o Bitcoin estava recuando ligeiramente após chegar perto de retomar US$ 88 mil. O BTC ganhou 3,7% nas últimas 24 horas, de acordo com dados da CoinGecko.

    Há mais evidências de que os traders estão se sentindo menos incertos. O interesse aberto em contratos futuros de Bitcoin aumentou em mais de 10% no último dia, de acordo com dados da CoinGlass.

    Atualmente, há US$ 57 bilhões em contratos de derivativos de Bitcoin abertos. No início deste mês, quando os mercados estavam sentindo intensamente os efeitos dos problemas tarifários do presidente Donald Trump, esse número caiu para US$ 45 bilhões.

    Mas agora que o nervosismo macroeconômico diminuiu, os traders parecem mais confortáveis ​​em comprar BTC novamente.

    Reprodução/Decrypt)

    Se o BTC tivesse sido trocado pelo índice Mag7 alterado — começando em 2017, quando o Bitcoin havia acabado de atingir o que era então uma alta histórica — ele teria superado o Mag 7 em cerca de 5%, escreve Kendrick.

    Além disso, os traders que trocaram Bitcoin por TSLA nos últimos sete anos também teriam visto menos flutuações de preço.

    “Talvez mais importante do que os retornos seja a menor volatilidade do Mag 7B em relação ao Mag 7 em todos os anos”, ele acrescentou. “Ao longo do período completo, a volatilidade média anualizada é quase 2% menor para o Mag 7B do que para o Mag 7.”

    Correlações de ações têm sido um tópico muito contestado entre investidores de Bitcoin. No último trimestre de 2024, o BTC pareceu se separar completamente do ouro e das ações e superou “todas as classes de ativos“, observou a NYDIG.

    “Além disso, durante o período desde a posse do presidente Trump em 20 de janeiro, o BTC foi negociado como a maioria das ações Mag 7”, escreveu Kendrick. “Se compararmos os declínios de preço com os níveis [de volume] durante esse período, o BTC é negociado de forma vol-adjusted (ajustado pela volatilidade) semelhante ao NVDA, enquanto o TSLA é negociado muito como o ETH.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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