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  • Bitcoin pode bater US$ 1 milhão com base no progresso atual, diz CEO da Coinbase

    Bitcoin pode bater US$ 1 milhão com base no progresso atual, diz CEO da Coinbase

    “Para os investidores que pensam no longo prazo, as condições e o progresso atuais indicam que o Bitcoin pode alcançar US$ 1 milhão por volta de 2030”, afirmou o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, em um tweet publicado na noite de terça-feira (23). No mesmo post, ele compartilhou um vídeo de sua entrevista à Fox Business sobre o tema.

    No vídeo, Armstrong afirma que vê “boa chance” de o Bitcoin alcançar esse patamar de preço, sustentado por fatores como ETFs, maior clareza regulatória e até a possibilidade de os EUA criarem uma reserva estratégica de BTC.

    Armstrong elogiou o avanço da lei CLARITY no Congresso, defendeu mais integração das finanças tradicionais com o setor de criptomoedas e enalteceu o projeto da Coinbase que pretende se tornar um “super app” financeiro que une carteira cripto, rede social e IA.

    Armstrong também comentou o caso do astro da NBA Kevin Durant, que comprou Bitcoin há cerca de uma década, quando a moeda valia US$ 360, mas perdeu acesso à sua conta.

    Ele reiterou que a Coinbase entrou em contato com o jogador para ajudá-lo a recuperar o saldo, reforçando que a plataforma garante segurança mesmo quando o usuário esquece sua senha.

    Brian Armstrong é um dos protagonistas mais influentes da indústria cripto por ser cofundador e CEO da Coinbase, a maior exchange dos EUA e a primeira do setor a realizar um IPO na Nasdaq. Ele se posiciona como uma voz ativa na regulação, dialogando com o Congresso e o governo para definir normas favoráveis ao setor.

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  • Com regras claras, tokenização pode reduzir custos e ampliar investimentos, diz diretor do BC

    Com regras claras, tokenização pode reduzir custos e ampliar investimentos, diz diretor do BC

    A tokenização desponta como uma das maiores oportunidades para transformar o mercado financeiro brasileiro, mas sua consolidação depende de um ponto considerado urgente pelo Banco Central: a definição regulatória. Durante painel no evento DAC 2025, o diretor de normas do BC, Antônio Marcos Guimarães, afirmou que a ausência de uma taxonomia clara para ativos digitais coloca em risco a segurança jurídica do setor e afasta investidores institucionais.

    “Se você não sabe se o ativo é regulado, quem o regula e quais regras se aplicam, você deixou de ser investidor e passou a ser aventureiro”, disse. Para ele, esse é o principal gargalo a ser superado para que a tokenização cumpra seu potencial de reduzir custos de captação e ampliar o acesso a investimentos.

    Guimarães lembrou que a dificuldade não é exclusiva do Brasil. A União Europeia, pioneira em criar categorias específicas para tokens, ainda enfrenta a necessidade de ajustes. O motivo está nas próprias características da tecnologia, que permitem que um mesmo token assuma diferentes funções ao longo do tempo. “Um ativo pode nascer como utilitário e, pelas formas de negociação ou modelos de negócio agregados, transformar-se em valor mobiliário”, explicou.

    Esse cenário, segundo ele, reforça a necessidade de um esforço regulatório estruturado, e não de respostas casuísticas. A preocupação é compartilhada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com João Accioly, conselheiro da autarquia, destacando que a ausência de previsibilidade gera insegurança no mercado e pode até comprometer a confiança no país.

    “Não adianta a autoridade dizer que algo não é valor mobiliário hoje e, anos depois, voltar atrás. Isso gera um passado incerto que mina a confiança do investidor”, afirmou. Ele defendeu que a regulação brasileira precisa ser adaptada para lidar com novos modelos de negócio sem perder de vista o objetivo central: proteger investidores em ofertas públicas pulverizadas.

    Stablecoins no centro da discussão

    Outro ponto de destaque no painel foi o papel das stablecoins. Na visão do BC, enquanto não houver uma moeda digital oficial, elas funcionam como principal instrumento de liquidação em operações tokenizadas. “Na ausência de uma CBDC, a stablecoin é o instrumento de liquidação por excelência”, afirmou Guimarães.

    O diretor destacou que, além de permitir eficiência operacional, as stablecoins viabilizam mecanismos como o Delivery versus Payment (DvP), que garante a entrega de ativos apenas mediante o pagamento correspondente — algo crucial para dar segurança às transações no ambiente digital. Esse aspecto reforça seu potencial para integrar de forma orgânica a infraestrutura financeira baseada em blockchain.

    Ele alertou, porém, para riscos no Projeto de Lei 4932/2023, que tramita no Congresso. Segundo o diretor, o texto adota uma definição ampla demais de stablecoin, que poderia acabar enquadrando ativos tradicionais, como debêntures e duplicatas, simplesmente por estarem registrados em blockchain.

    “Isso teria um impacto enorme, trazendo para dentro do conceito de stablecoin instrumentos que já contam com décadas de regulação própria. Seria uma sobreposição desnecessária e até perigosa”, alertou.

    O dirigente defendeu uma mudança de enfoque na proposta legislativa: em vez de tentar englobar qualquer ativo digitalizado, a lei deveria se concentrar em stablecoins lastreadas em moeda fiduciária, como o real ou o dólar, preservando a estrutura legal dos demais ativos. Dessa forma, explicou, as stablecoins poderiam exercer plenamente sua função de meio de liquidação sem criar insegurança sobre outros instrumentos financeiros.

    “É importante que a stablecoin seja tratada como moeda, e não como uma mera dação em pagamento. Só assim ela terá a mesma eficiência de liquidação tradicional, garantindo que a tokenização se desenvolva sobre bases sólidas”, concluiu

    Por fim, Accioly criticou a forma como costuma ser colocado o dilema entre inovação e proteção ao investidor. Para ele, não se trata de conceitos opostos, mas complementares.

    “Apresentar inovação como contraponto à proteção é uma falácia. A tecnologia pode ampliar a eficiência e reduzir riscos, desde que a regulação acompanhe sua evolução”, afirmou. A visão foi endossada por Guimarães, que defendeu uma atuação coordenada entre órgãos reguladores para garantir clareza de regras e previsibilidade, condições que considera indispensáveis para atrair capital e estimular o crescimento da tokenização no Brasil.

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  • Tokenização é uma oportunidade enorme no Brasil, diz Roberto Dagnoni no DAC 2025

    Tokenização é uma oportunidade enorme no Brasil, diz Roberto Dagnoni no DAC 2025

    A tokenização pode representar para o Brasil a mesma revolução que o Pix trouxe para os pagamentos instantâneos. A avaliação é de Roberto Dagnoni, chairman do Mercado Bitcoin (MB), que durante o evento DAC 2025 destacou a dimensão da oportunidade aberta pela digitalização de ativos e pelo avanço das stablecoins. Segundo ele, o país tem condições de liderar essa transformação em um mercado de crédito privado que ele estima ser de R$ 3,6 trilhões.

    “A oportunidade que temos com a tokenização e as stablecoins no Brasil é gigantesca. Estamos falando de um mercado de crédito privado de R$ 3,6 trilhões que pode ser transformado pela digitalização dos ativos”, afirmou Dagnoni. Segundo ele, assim como o Pix tornou o país referência em pagamentos instantâneos, a tokenização pode colocar o Brasil na vanguarda da inovação financeira global.

    Dagnoni destacou que o avanço das stablecoins já é incontestável: mesmo representando apenas 7% do valor de mercado dos criptoativos, foram responsáveis por 40% de todo o volume de negociações em 2024, chegando a US$ 28 trilhões, bem acima do registrado por gigantes como Visa e Mastercard. “Esse movimento não é mais tendência, é realidade. E abre espaço para aplicações concretas no crédito, nos pagamentos entre empresas e nas operações imobiliárias”, disse.

    Leia também: Stablecoins tiram depósitos dos bancos e ameaçam política monetária, diz Campos Neto

    Ao lado dele, o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou que a expansão das stablecoins traz oportunidades, mas também riscos que precisam ser observados de perto. “Quando os recursos saem dos depósitos bancários para as carteiras digitais, diminui a base de crédito dos bancos e se compromete a transmissão da política monetária. Esse já é um debate crescente entre banqueiros centrais em todo o mundo”, afirmou.

    Campos Neto, que hoje atua como chefe global de políticas públicas do Nubank, acrescentou que a interseção entre tokenização, Open Finance e inteligência artificial deve acelerar ainda mais essa transformação, abrindo espaço para novas formas de crédito e gestão de ativos. “Estamos falando de liquidação em tempo real, produtos tokenizados e uso intensivo de dados. Isso muda completamente a intermediação financeira”, avaliou.

    No encerramento, Dagnoni reforçou o otimismo: “O Brasil tem regulação avançada, um ecossistema vibrante de fintechs e experiência bem-sucedida em inovação. Temos todos os ingredientes para liderar a próxima onda, que é a tokenização de ativos.”

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  • EUA e Reino Unido criam força-tarefa para regular criptomoedas 

    EUA e Reino Unido criam força-tarefa para regular criptomoedas 

    O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos comunicou na segunda-feira (22) a criação, em conjunto com o Reino Unido, da Força-Tarefa Transatlântica para Mercados do Futuro. Segundo o órgão, a iniciativa tem como foco alinhar regras para as criptomoedas e integrar mercados financeiros globais.

    De acordo com o órgão americano, a Força-Tarefa Transatlântica terá 180 dias para apresentar recomendações sobre colaboração em criptomoedas, como medidas de curto e médio prazo enquanto legislações ainda estão em desenvolvimento, além de estratégias de longo prazo para inovação em mercados digitais.

    O grupo também tem o mesmo prazo para, no que tange Integração de mercados de capitais, viabilizar propostas para facilitar a captação de recursos de empresas em ambos os países, reduzindo barreiras regulatórias e ampliando competitividade. 

    “Essas recomendações serão desenvolvidas em estreita colaboração com parceiros do setor, garantindo o desbloqueio de oportunidades para investidores, empresas e participantes do mercado em ambos os lados do Atlântico”, diz o comunicado.

    A cooperação foi anunciada após o encontro entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e a chanceler do Tesouro britânico, Rachel Reeves, realizado na última semana em Downing Street, em Londres.

    Durante uma mesa-redonda com representantes da indústria das criptomoedas, como Circle, Citi, Coinbase e Ripple, segundo informações do Financial Times, ambos reafirmaram a profunda e histórica conexão entre os dois maiores centros financeiros globais.

    “Londres e Nova York continuam sendo os dois pilares das finanças globais”, afirmou, segundo o CoinDesk, Rachel Reeves, destacando que um alinhamento mais estreito entre Reino Unido e EUA é essencial diante da transformação tecnológica dos mercados. Por sua vez, Scott Bessent descreveu a iniciativa como um compromisso para garantir que a inovação nos mercados financeiros não pare nas fronteiras.

    O grupo será copresidido por representantes dos Tesouros britânico e americano, com a participação de reguladores de capitais e de ativos digitais, além de especialistas do setor privado. Sua missão é fomentar inovação, crescimento e novas oportunidades para investidores, empresas e participantes de mercado em ambos os lados do Atlântico.

    Em março deste ano, a Casa Branca também promoveu sua primeira cúpula dedicada às criptomoedas, ocasião em que o presidente dos Estados Unidos também assinou uma série de ordens executivas voltadas a integrar as criptomoedas ao sistema financeiro do país.

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  • Stablecoins tiram depósitos dos bancos e ameaçam política monetária, diz Campos Neto

    Stablecoins tiram depósitos dos bancos e ameaçam política monetária, diz Campos Neto

    O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acredita que a popularização do mercado de stablecoins já está causando impacto na economia tradicional. Segundo o executivo, que atualmente ocupa o cargo de chefe Global de Políticas Públicas do Nubank, o avanço desses ativos digitais começa a retirar depósitos do sistema bancário, reduzindo a capacidade das instituições financeiras de oferecer crédito e enfraquecendo um dos principais canais de transmissão da política monetária.

    “Quando o investidor tira recursos dos depósitos bancários para colocá-los em ativos digitais, os bancos perdem capacidade de conceder crédito. Isso já está acontecendo em alguns países e deve ser um dos principais temas de debate entre autoridades monetárias nos próximos seis meses”, afirmou ele durante o evento DCA 2025, organizado pelo MB (Mercado Bitcoin).

    Campos Neto destacou que o fenômeno não se restringe ao crédito: também afeta diretamente a política monetária, uma vez que stablecoins funcionam cada vez mais como reserva de valor em dólar, especialmente em países emergentes. Ele lembrou que, em alguns mercados, o crescimento anual ultrapassa 200% e reforçou que esses ativos ainda não são usados em sua maior parte como meio de pagamento, mas sim como alternativa de proteção cambial.

    Ao comparar a rotatividade das stablecoins com a do chamado “quase dinheiro” (ativos altamente líquidos, mas que não são dinheiro), ele apontou que a circulação das primeiras é três vezes menor, o que reforça seu uso como poupança em moeda forte.

    O impacto, segundo Campos Neto, é que os bancos centrais perdem parte da eficácia de seus instrumentos de política monetária. Ao migrar recursos dos depósitos tradicionais para ativos digitais lastreados em dólar, a população reduz a base sobre a qual as autoridades monetárias atuam com ajustes de juros. Na prática, mesmo que o banco central eleve ou reduza a taxa de juros local, o efeito sobre o crédito e sobre a economia real tende a ser menor, já que cresce a parcela da riqueza alocada fora do alcance da moeda nacional.

    Tokenização

    Além das stablecoins, Campos Neto abordou o futuro da tokenização de ativos, que, segundo ele, avançou menos do que ele esperava quando projetava o mercado em 2020. Ainda assim, ele acredita que nos próximos anos o processo deve ganhar velocidade, impulsionado pela convergência entre tokenização, Open Finance e inteligência artificial.

    Para ele, essa combinação pode transformar a intermediação financeira, viabilizando desde leilões automatizados de ativos até assessoria baseada em IA para estruturar operações complexas. Ele destacou que o Brasil tem condições de ser referência também nessa frente, como já ocorreu com o Pix e o Open Finance, e lembrou que o próprio projeto do Drex nasceu da ideia de depósitos tokenizados justamente para mitigar os efeitos da desintermediação bancária.

    Campos Neto também ressaltou os avanços trazidos pelos sistemas de pagamentos instantâneos, que hoje permitem transferências internacionais rápidas e baratas, em contraste com a lentidão do sistema financeiro tradicional. Para ele, a transparência e a segregação de colaterais serão fundamentais para garantir segurança às negociações com ativos digitais, ampliando a confiança dos investidores. No campo da custódia, disse que ainda há desafios, mas reconheceu que o setor evoluiu após crises como a da FTX, em que a falta de clareza sobre colaterais agravou o colapso.

    O futuro próximo

    Ao projetar os próximos anos, Campos Neto afirmou acreditar em uma nova onda de crescimento ainda maior das stablecoins do que das próprias criptomoedas, com potencial para substituir parte da base monetária em determinados contextos.

    Ele também vê espaço para o desenvolvimento de fundos tokenizados que possam ser usados para pagamentos, o que, segundo ele, representaria uma mudança estrutural. Ao mesmo tempo, alertou para os riscos: “Estamos diante de uma disrupção que desintermedia não só o crédito, mas também a política monetária”.

    Para o ex-presidente do BC, a resposta dos reguladores não deve ser afastar o setor financeiro do universo digital, mas sim aproximar os dois mundos. “A melhor forma de lidar com esse processo é o contrário do que foi feito até agora: trazer os ativos digitais para dentro do sistema bancário, permitindo que eles sejam usados como base para concessão de crédito”, defendeu.

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  • Fundo de US$ 10 bilhões de CZ pode abrir portas para investidores externos, diz Financial Times

    Fundo de US$ 10 bilhões de CZ pode abrir portas para investidores externos, diz Financial Times

    O cofundador da Binance Changpeng ‘CZ’ Zhao está considerando abrir seu fundo de investimentos de US$ 10 bilhões, YZi Labs, para investidores externos, segundo informações do Financial Times (FT) em publicação nesta terça-feira (23)

    A empresa, antes denominada Binance Labs, é uma das maiores investidoras em criptomoedas no mundo, gerindo recursos do próprio CZ e de executivos fundadores da exchange, incluindo Yi He, sua parceira de longa data.

    A YZi Labs, que investe em startups de cripto, biotecnologia e inteligência artificial, já chegou a receber cerca de US$ 300 milhões de investidores externos, devolvendo posteriormente parte do capital.

    Ella Zhang, chefe executiva, afirmou à reportagem que a empresa considera se tornar um fundo aberto, mas ainda precisa consolidar sua equipe e expertise em IA e biotecnologia antes de aceitar capital externo de forma ampla.

    O fundo opera em um contexto regulatório delicado: CZ, que se declarou culpado nos EUA em 2023 por falhas na prevenção à lavagem de dinheiro, passou quatro meses na prisão e estaria em busca de um perdão do presidente Donald Trump.

    Zhang destacou que o retorno de empreendedores cripto aos EUA reflete a postura mais favorável do governo Trump à indústria, incluindo o interesse da SEC em demonstrar alguns projetos da YZi Labs.

    Após a libertação de CZ, a YZi Labs deixou de ser o braço de capital de risco da Binance e passou a atuar como o family office, explica o CoinDesk.

    Como family office, a YZi Labs não está aberta a investidores externos e não capta recursos de terceiros. O site informou que a empresa não respondeu aos pedidos de comentário sobre a mudança de foco e a operação do escritório.

    Apesar de CZ não gerir formalmente a Binance, ele continua como principal acionista e defensor do ecossistema da BNB. Segundo Zhang, alocar US$ 10 bilhões em ativos cripto de qualidade é um desafio, e o fundo mantém uma abordagem de investimento de longo prazo, priorizando oportunidades estratégicas em cripto e, gradualmente, em IA e robótica.

    Entre os investimentos recentes, destacou o FT, YZi Labs liderou operações de US$ 1 bilhão e US$ 500 milhões em empresas públicas transformadas em tesourarias cripto, refletindo a ambição de integrar tecnologia digital a diferentes setores da economia.

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  • Banco Central realiza treinamento em tokenização para reguladores

    Banco Central realiza treinamento em tokenização para reguladores

    Desde o dia 16 de setembro o Banco Central (BC) vem promovendo um treinamento técnico aprofundado sobre tokenização para servidores do Departamento de Regulação (Denor). A iniciativa integra o programa de formação contínua da autarquia e visa ampliar a base técnica sobre conceitos, benefícios, riscos, boas práticas e referenciais nacionais e internacionais aplicáveis a ativos digitais.

    O conteúdo aborda fundamentos de tokenização, casos de uso no sistema financeiro, governança, auditoria, transparência, vetores de risco e formas de mitigação, além de aspectos de redes tecnológicas descentralizadas.

    O treinamento, que termina na terça-feira (23), é conduzido por Caroline Nunes, fundadora da InspireIP e diretora da AbToken, e por Luciana Simões Rebello Horta, sócia e VP do b/luz Advogados, ambas com ampla formação acadêmica e experiência em Direito e tecnologia.

    Caroline destaca a importância da atualização técnica dos reguladores para equilibrar inovação, disciplina de mercado, proteção ao usuário e estabilidade.

    “Ver o regulador aprofundando a parte técnica é bastante positivo para equilibrar a disciplina de mercados disruptivos, proteção ao usuário, estabilidade e a inovação saudável. Nosso objetivo é oferecer insumos práticos que contribuam para a análise de benefícios, riscos e mecanismos de transparência nas operações de tokenização e permitam o desenvolvimento de regulamentação sólida e sofisticada”, afirma Caroline.

    Leia também: O que é tokenização de ativos do mundo real?

    Com essa capacitação, o Banco Central reforça sua base técnica para desenvolver políticas e regulamentos sólidos e sofisticados, além de dialogar com sociedade, mercado e reguladores internacionais. 

    Tokenização e Drex

    Um dos principais casos relacionados a tokenização do Banco Central é o Drex, que inicialmente era pensado como uma CBDC baseada em blockchain, mas que deixou de usar essa tecnologia por enquanto. Segundo Fabio Araújo, coordenador do projeto, a blockchain, embora eficiente e econômica, expõe informações sensíveis — um problema diante da LGPD e da Lei de Sigilo Bancário.

    Leia também: Nem real digital e nem blockchain: entenda como o Banco Central transformou o Drex

    Por isso, o BC está buscando alternativas para tokenização de ativos reais (RWA) fora de DLT, com uma arquitetura que seja segura do ponto de vista regulatório e compatível com privacidade financeira.

    Em resumo, o Drex não é mais sobre blockchain, mas sim sobre soluções de tokenização úteis, regulatoriamente seguras, que promovam eficiência no crédito e nas transações financeiras.

    Mas para ganhar maturidade, Drex deve começar com casos simples e reais, de acordo com o CEO da Parfin, Marcos Viriato, ou seja, que fique de pé em privacidade, programabilidade e disponibilidade, para depois escalar.

    Viriato reforça a ideia de iniciar com um caso quase produtivo, simples, para amadurecer tecnicamente e regulatoriamente antes de avançar para múltiplos casos complexos.

    Em resumo, o “programa” é a estratégia de implementação gradual do Drex, começando com um caso de uso real e simples para testar privacidade, programabilidade e escalabilidade antes de expandir.

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  • Ativos digitais são opção mais viável que moeda dos Brics, diz ex-presidente do Banco Central

    Ativos digitais são opção mais viável que moeda dos Brics, diz ex-presidente do Banco Central

    Os ativos digitais são uma alternativa mais viável e interessante para o futuro do comércio internacional do que a criação de uma moeda nova ou a substituição do dólar pelo yuan. A análise foi feita pelo economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, no primeiro dia do DAC Insiders (Digital Asset Conference) 2025, evento organizado pelo MB | Mercado Bitcoin nesta segunda-feira (22) em São Paulo. 

    O comentário de Franco foi feito após ser perguntado se a desvalorização do dólar, que já caiu 14% neste ano, poderia ser um indicativo de que se aproxima o momento de o comércio internacional ter uma nova moeda, que poderia ser o renminbi (moeda oficial da China, sendo que o yuan é a unidade básica do renminbi, como o real é para o centavo no Brasil) ou uma moeda criada pelos membros dos Brics.  

    “Até onde a vista alcança, não vai mudar. Não é só uma moeda, é uma jurisdição e um meio de pagar e receber”, disse Franco.

    O ex-presidente do BC, que chefiou o órgão entre 1997 e 1999, exemplificou: “Tente convencer um exportador brasileiro a receber a receita dele em renminbi, deixar o dinheiro depositado em Xangai e lá fazer investimentos em CDBs dos bancos locais ou em títulos das empresas locais ou do governo chinês”. 

    Neste contexto, no qual não vê a dominância do dólar ameaçada, Franco aponta que é válido que os chineses explorem novas formas de pagamento. “Acho mais interessante quando se pensa em alternativas digitais, que não têm nada a ver com China ou Brics”, disse. 

    Porém, o ex-presidente do BC lembra que esse cenário não é algo para o curto prazo e que muitas barreiras serão levantadas. “O trânsito internacional de pagamentos com ativos digitais vai esbarrar nos reguladores zelosos. Também não é uma coisa para daqui a pouco.”

    Franco disse que é um momento interessante para se debater sobre as alternativas, mas que não existe “nada muito maduro para substituir o dólar”. 

    Perguntado pela plateia se a alta de 40% do ouro no ano é uma resposta a um cenário monetário e fiscal altamente incerto e complexo no mundo, Gustavo Franco disse que o cenário é de busca por alternativas fora do dinheiro tradicional e novamente citou os ativos digitais. 

    “Eu acho que como expressão desse turbilhão monetário que a gente está vivendo, o ouro e os ativos digitais estão acomodando um tanto o interesse [de busca por alternativas]”, finalizou. 

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  • Ações de mineradora de Bitcoin disparam 200% após anúncio de tesouraria com Avalanche

    Ações de mineradora de Bitcoin disparam 200% após anúncio de tesouraria com Avalanche

    A tendência de tesouraria em criptomoedas continua se expandindo para novos ativos, e nesta segunda-feira (22), a Avalanche recebeu sua primeira empresa listada na Nasdaq comprometida a comprar AVAX — e o preço das ações da empresa disparou.

    A AgriFORCE Growing Systems anunciou que mudará seu nome para AVAX One e planeja levantar aproximadamente US$ 550 milhões enquanto se concentra em comprar e manter AVAX, o token nativo da rede blockchain Avalanche.

    Ao contrário de algumas empresas de capital aberto que anteriormente não tinham conexão com criptomoedas, a AgriFORCE é uma mineradora de Bitcoin que se concentrava no uso de energia limpa para alimentar o processo intensivo de mineração.

    Não está claro se a empresa continuará a minerar Bitcoin; o Decrypt entrou em contato com a AgriFORCE para esclarecimentos, mas não recebeu resposta imediata.

    “A arquitetura dos mercados financeiros está mudando, e blockchains programáveis como a Avalanche são a nova base”, disse Jolie Kahn, CEO da AgriFORCE, em um comunicado. “Pela primeira vez, nossa empresa oferece aos investidores do mercado público um veículo gerido profissionalmente para investir diretamente nessa transformação.”

    “Nossa missão é maximizar nossa participação nesta tecnologia fundamental, AVAX, por ação, entregando valor direto aos nossos acionistas à medida que essa nova economia cresce”, acrescentou Kahn.

    As ações da AgriFORCE dispararam após o anúncio, subindo mais de 200% logo no início das negociações nos EUA. Recentemente, estavam sendo negociadas a US$ 6,64, alta de 175% no dia, caindo em seguida pra US$ 5,64.

    O token da Avalanche caiu cerca de 4% no dia, para US$ 31,60, em meio a uma queda mais ampla do mercado de criptomoedas, mas ainda registra alta de cerca de 10% na semana.

    Meta de US$ 700 milhões em Avalanche

    O objetivo declarado da AgriFORCE é possuir mais de US$ 700 milhões em tokens AVAX. Sua estratégia de captação de recursos inclui um PIPE (investimento privado em ações públicas, sujeito à aprovação dos acionistas) de US$ 300 milhões, além de planos para arrecadar mais US$ 250 milhões por meio de instrumentos vinculados a ações.

    A HiveMind Capital liderou a captação, com participação de mais de 50 empresas adicionais, incluindo ParaFi, Galaxy Digital, Digital Currency Group e Kraken. O fundador da HiveMind, Matt Zhang, foi nomeado presidente do conselho da AgriFORCE, segundo comunicado à imprensa.

    Anthony Scaramucci, fundador da SkyBridge Capital, e Brett Tejpaul, chefe institucional da Coinbase, também se juntaram ao novo conselho consultivo estratégico da empresa.

    “Nossa visão é construir a ‘Berkshire Hathaway da economia financeira on-chain’, que é a execução de uma tese de vários anos de que Wall Street precisa de uma maneira mais inteligente e escalável de ter exposição a infraestrutura blockchain de nível institucional”, disse Zhang, em comunicado.

    “Nossa estratégia ativa de curto prazo se concentrará na acumulação disciplinada de ativos e, a longo prazo, na aquisição e integração de empresas fintech geradoras de caixa na rede Avalanche”, acrescentou. “Isso cria um poderoso ciclo de crescimento e um prêmio de NAV sustentável que nos diferencia de todas as outras empresas de tesouraria de ativos digitais e ETFs.”

    A Strategy, de Michael Saylor, pioneira na estratégia de tesouraria em criptomoedas ao começar a comprar Bitcoin em 2020, agora detém aproximadamente US$ 72 bilhões em BTC. Isso inspirou uma onda crescente de seguidores, alguns dos quais expandiram para ativos como Ethereum, XRP, Solana e BNB — e agora também Avalanche.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ministros da União Europeia definem roadmap para lançar o Euro Digital

    Ministros da União Europeia definem roadmap para lançar o Euro Digital

    A União Europeia fez um avanço para colocar em prática a ideia de um euro digital. Na sexta-feira (19), os ministros da Economia dos países membro chegaram a um acordo sobre um “roadmap” (roteiro para lançamento) para lançar o ativo, conforme reportagem da Reuters, que não citou o termo do mercado cripto Central Bank Bank Digital Currency (CBDC, ou Moeda Digital de Banco Central, na tradução do inglês). 

    Segundo a agência de notícias, a ideia dos países europeus é obter uma alternativa aos sistemas de pagamento que atualmente são dominados pelas empresas Visa e Mastercard, ambas dos Estados Unidos. 

    Outro ponto que gera atenção na União Europeia é como os Estados Unidos estão fortalecendo o mercado de stablecoins, uma medida que quer garantir uma dominância ainda maior do dólar no mercado financeiro global. 

    Na sexta-feira (19), os ministros se encontraram em Copenhague, na Dinamarca, em reunião com a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e o comissário europeu Valdis Dombrovskis. 

    Apesar disso, quase nenhum detalhe do acordo foi divulgado. Foi definido um procedimento para definir o limite de posse do euro digital por cidadãos do bloco e o BCE irá apresentar uma proposta de limite de posse para aprovação pelo Conselho Europeu de Ministros das Finanças.

    O momento parece ter servido mais para uma declaração de princípios. “O euro digital não é apenas um meio de pagamento, é também uma declaração política sobre a soberania da Europa e sua capacidade de gerenciar pagamentos, inclusive transfronteiriços, com uma infraestrutura e solução europeias”, disse Lagarde na coletiva de imprensa.

    O ministro das Finanças da Irlanda, Paschal Donohoe, disse na entrevista coletiva que o compromisso alcançado é de que “antes de o BCE tomar uma decisão final em relação à emissão, haverá uma oportunidade para discussão no Conselho de Ministros”. 

    A Comissão Europeia propôs uma legislação sobre o euro digital em junho de 2023. Agora, o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu devem aprovar o texto — este último já disse que pretende votar até o final do ano. 

    Além disso, o Banco Central Europeu disse ter a expectativa de que o texto entre em vigor até junho, pois precisará de dois anos e meio a três anos para desenvolver todas as tecnologias e regulamentações para de fato lançar o euro digital.

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