Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

  • Fidelity se prepara para tokenizar seu fundo do Tesouro dos EUA na rede Ethereum

    Fidelity se prepara para tokenizar seu fundo do Tesouro dos EUA na rede Ethereum

    A Fidelity Investments entrou com um pedido na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para listar uma classe on-chain do seu Fundo Digital do Tesouro, tornando-se a mais nova instituição financeira a entrar no crescente mercado de ativos do mundo real, ou RWA.

    Enviada na sexta-feira (21), a declaração de registro preliminar da Fidelity revela que o fundo on-chain usará a blockchain da rede Ethereum, embora possa no futuro usar outras redes públicas de primeira camada, “sujeito à elegibilidade e outros requisitos que o fundo possa impor”.

    O Fundo Digital do Tesouro da empresa é negociado sob o código FYHXX na Bolsa de Valores de Nova York, tendo a Fidelity registrado o fundo originalmente na SEC em setembro do ano passado.

    Como um fundo do mercado monetário, ele investe em títulos do Tesouro dos EUA de curto prazo e em dinheiro, com o registro de sexta-feira afirmando que ele normalmente investe pelo menos 80% de seus ativos especificamente em títulos do Tesouro.

    O registro para a classe de ações on-chain da Fidelity também declara que, “no futuro, as ações da classe OnChain podem estar disponíveis para compra, venda ou transferência de um investidor para outro investidor (ou potencial investidor) (“peer-to-peer”) no blockchain ou em um mercado de negociação secundário.”

    No entanto, a declaração acrescenta que atualmente não há acordo para disponibilizar as ações on-chain do fundo para negociação em mercados secundários, e que pode nunca haver.

    Como uma classe de ações baseada em blockchain, as novas ações on-chain registrarão a propriedade na rede Ethereum, mas a Fidelity também manterá o registro oficial da propriedade das ações “em forma de registro contábil”, ao mesmo tempo em que reconciliará ambos os registros.

    Isso pode levantar a questão de por que listar uma classe de ações baseada em blockchain para o fundo, mas a chefe de gestão de ativos digitais da Fidelity, Cynthia Lo Bessette, disse ao Decrypt que a tokenização ajudará a “melhorar as experiências dos clientes” e os resultados.

    “Vemos promessa na tokenização e sua capacidade de ser transformadora para o setor de serviços financeiros ao impulsionar eficiências transacionais com acesso e alocação de capital em todos os mercados”, disse ela. “Ao analisar casos de uso, postar um ativo tokenizado como garantia não monetária para satisfazer requisitos de margem pode melhorar as infraestruturas operacionais e aumentar a eficiência de capital.”

    Da mesma forma, uma fonte familiarizada com o novo produto disse ao Decrypt que, a longo prazo, a tokenização de ativos do mundo real tem o potencial de transformar drasticamente os mercados financeiros.

    De acordo com a fonte, há uma expectativa de que os RWAs possam reduzir os custos de negociação e os riscos de mercado, expandindo assim o acesso dos investidores aos mercados e aumentando a liquidez.

    Talvez o mais interessante seja que a fonte também sugeriu que a tokenização de ativos pode acabar criando novos casos de uso para ativos tradicionais, já que os abrirá para negociação 24 horas por dia, 7 dias por semana e liquidação instantânea.

    Figuras que trabalham no subsetor de tokenização concordam amplamente com o otimismo da Fidelity, com Timo Lehes, cofundador da plataforma de negociação de criptomoedas e RWA Swarm, sediada na Alemanha, dizendo ao Decrypt que os ativos tokenizados podem oferecer maior liquidez, maior eficiência e maior acessibilidade.

    “Ao digitalizar ativos em um blockchain, a propriedade fracionada também se torna possível”, ele disse, “permitindo que investidores menores comprem ativos de alto valor por desembolsos de capital muito menores”.

    Em contraste, Lehes argumenta que os ativos tradicionais podem ter uma tendência a prender os investidores devido à falta de liquidez e processos de vendas mais longos, com “práticas de custódia opacas” e intermediários, entre outros aspectos negativos.

    “Ao contrário do ativo subjacente simples, as versões tokenizadas também adicionam programabilidade”, ele acrescentou, explicando que os contratos inteligentes podem automatizar dividendos e, ao mesmo tempo, colocar funções de compliance onchain.

    Parece que outras instituições financeiras além da Fidelity perceberam o potencial dos RWAs tokenizados, com protocolos de ativos do mundo real ultrapassando US$ 10 bilhões em valor total bloqueado (TVL) há apenas alguns dias.

    Isso inclui o fundo BUIDL da BlackRock, lançado em março do ano passado e agora responsável por cerca de US$ 1,2 bilhão em TVL.

    A categoria também inclui o OnChain US Government Money Fund da Franklin Templeton, que em abril do ano passado permitiu transferências peer to peer de suas ações.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Fidelity se prepara para tokenizar seu fundo do Tesouro dos EUA na rede Ethereum apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Bitcoin beira pior desempenho no 1º trimestre desde 2020 — mas analistas preveem recuperação no 2º

    Bitcoin beira pior desempenho no 1º trimestre desde 2020 — mas analistas preveem recuperação no 2º

    O Bitcoin está prestes a registrar o pior desempenho no primeiro trimestre em cinco anos, enquanto os mercados de criptomoedas absorvem a volatilidade macroeconômica causada pelas tarifas de Trump, à medida que se aproxima o segundo trimestre de 2025.

    De acordo com dados da CoinGlass, a maior criptomoeda do mundo registrou uma queda superior a 7% no primeiro trimestre, em contraste com a queda de quase 11% do Bitcoin no mesmo período de 2020.

    Isso porque o Bitcoin teve um início promissor no ano, alcançando uma alta histórica de US$ 108.786 em janeiro, impulsionado pelo otimismo nos mercados devido ao retorno de Trump à presidência.

    O entusiasmo inicial foi breve, já que, após Trump assumir o cargo em 20 de janeiro, suas políticas econômicas e tarifas afetaram o mercado, fazendo o preço do Bitcoin cair 30%, para a casa dos US$ 76 mil.

    Apesar da volatilidade recente, comentou o site The Block, a cofundadora da 21st Capital, Sina G., previu a flexibilização quantitativa dos EUA e presumiu que uma reversão pode estar chegando, já que a maioria das atualizações pessimistas já estão precificadas.

    Segundo Sina G, dentro de um trimestre ou menos, a incerteza em torno de tarifas e gastos do governo provavelmente será resolvida. Ela acrescenta que o foco então mudará para cortes de impostos, desregulamentação e cortes de taxas, o que pode alimentar entradas de capital para Bitcoin e ativos digitais.

    Para a analista Nansen, Aurelie Barthere, descreve a publicação, há uma probabilidade razoável o pico da incerteza tarifária já tenha passado, notavelmente porque a administração Trump está adotando um tom mais pragmático em relação às tarifas. Contudo, ela afirmou que não seria surpresa ocorrer mais volatilidade após iniciativas da Casa Branca.

    A volatilidade do Bitcoin no segundo trimestre é incerta, mas historicamente o BTC tem registrado aumentos médios de 27%, com ganhos em pelo menos sete dos últimos 13 anos. Isso sugere que o Bitcoin tem potencial de valorização, apesar das flutuações.

    A criação de uma reserva de Bitcoin nos EUA e as regulamentações sobre stablecoins podem impulsionar o mercado e aumentar a liquidez. Bo Hines, do Presidential Working Group on Digital Assets, afirmou que as regulamentações de stablecoin podem ser discutidas com o presidente Trump até junho, o que pode trazer mais clareza e estabilidade ao mercado.

    O Standard Chartered prevê que o preço do BTC pode atingir US$ 500 mil, impulsionado pela proposta de uma reserva de Bitcoin. Além disso, Rushi Manche, da Movement Labs, acredita que as flutuações observadas no primeiro trimestre (Q1) são temporárias, e que uma recuperação no segundo trimestres é possível, devido a uma mudança na política monetária do Federal Reserve.

    O post Bitcoin beira pior desempenho no 1º trimestre desde 2020 — mas analistas preveem recuperação no 2º apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Participações em Bitcoin da Strategy ultrapassam 500.000 BTC após venda de ações

    Participações em Bitcoin da Strategy ultrapassam 500.000 BTC após venda de ações

    As participações em Bitcoin da Strategy, anteriormente conhecida como MicroStrategy, recentemente ultrapassaram 500.000 Bitcoins após sua mais recente venda de ações, informou a empresa nesta segunda-feira (24).

    Após adquirir 6.911 Bitcoins na semana passada, a empresa com sede em Tysons, Virgínia, afirmou que agora possui 506.137 Bitcoins avaliados em US$ 44,2 bilhões, segundo um comunicado de imprensa.

    A empresa declarou ter comprado os Bitcoins a um preço médio de US$ 84.500 por unidade, um valor ligeiramente superior à média de US$ 83.000 que pagou por 130 Bitcoins uma semana antes.

    Enquanto isso, a Strategy informou que vendeu quase dois milhões de ações ordinárias classe A, o que resultou em cerca de US$ 593 milhões em receita líquida para a empresa.

    A venda de ações está ligada a um programa de oferta de ações no mercado aberto anunciado em outubro, que autorizava a Strategy a vender até US$ 21 bilhões em ações ordinárias. Nesta segunda-feira, a empresa afirmou que ainda pode vender mais US$ 3,57 bilhões em ações através desse programa.

    Separadamente, a Strategy — que mudou seu foco de software para Bitcoin em 2020 — declarou ter arrecadado US$ 1,1 milhão com a venda de “ações preferenciais de strike perpétuo”. O produto, listado na Nasdaq e chamado Strike (STRK), foi lançado em janeiro e oferece um dividendo cumulativo de 8%, pagável em dinheiro ou em ações ordinárias classe A.

    O preço das ações da Strategy caiu para US$ 311,36 na abertura dos mercados dos EUA, segundo a Nasdaq. No entanto, os papéis da empresa se recuperaram rapidamente e estavam sendo negociados com alta de 7,2% no dia.

    O preço do STRK, que começou a ser negociado em 31 de janeiro, subiu 1,1%, para US$ 86,50. Seu preço chegou a atingir cerca de US$ 99 no mês passado, mas tem apresentado uma tendência de queda nas últimas semanas.

    O cofundador e presidente executivo da Strategy, Michael Saylor, insinuou a mais recente rodada de compras de Bitcoin da empresa. Um gráfico que acompanha as compras de Bitcoin da companhia com pontos laranja “precisa de mais laranja”, disse ele no X (antigo Twitter) no domingo.

    A Strategy gastou US$ 19,3 bilhões em Bitcoin no ano passado, utilizando dívida conversível e outros produtos financeiros para comprar mais do que poderia de outra forma, de acordo com o Saylor Tracker.

    Com o preço do Bitcoin oscilando em meio à guerra comercial do presidente Donald Trump e à incerteza econômica, analistas afirmam que tem se tornado mais difícil para a Strategy captar recursos a baixo custo. No entanto, nesta segunda-feira, a empresa indicou já ter gasto US$ 5,3 bilhões em Bitcoin apenas no primeiro trimestre deste ano.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Participações em Bitcoin da Strategy ultrapassam 500.000 BTC após venda de ações apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Preço do XRP pode ultrapassar US$ 10 em 2030, diz analista

    Preço do XRP pode ultrapassar US$ 10 em 2030, diz analista

    Analistas estão prevendo que uma grande alta do token nativo da Ripple, XRP, pode acontecer nos próximos anos devido a vários fatores positivos que ocorreram na última semana, como a possível desistência da SEC em um processo contra a empresa nos EUA. Para o analista-chefe da Bitget, Ryan Lee, por exemplo, o preço do XRP pode superar a casa dos US$ 10 em 2030.

    Outro ponto são os comentários sobre uma possível oferta de ações (IPO) da Ripple Labs esquentam, fornecendo mais pistas para um posicionamento otimista. O CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, também deixou o mercado do XRP otimista ao citar a criptomoeda como possível parte da reserva nacional cripto do governo dos EUA.

    Vale lembrar que a SEC ainda não fez um anúncio oficial confirmando que desistirá do processo, e o mercado do XRP está otimista devido às declarações de Garlinghouse em um vídeo na semana passada, onde disse: “Finalmente posso anunciar que este caso chegou ao fim. Acabou”.

    Preço do XRP

    Lee observou que um rompimento da faixa de negociação atual de US$ 2,35 a US$ 2,55 pode levar a movimentos extensos em qualquer direção. Conforme descrição do CoinDesk, o analista disse que as metas de preço de curto prazo para a Ripple variam entre US$ 2 a US$ 2,17 na queda e entre US$ 2,65 a US$ 3 na alta.

    No longo prazo, acrescenta, as previsões de Lee indicam que o preço pode chegar a US$ 4,20 a até mesmo acima de US$ 10 até 2030, caso a Ripple capitalize a adoção de pagamentos. No entanto, US$ 2,50 é um nível crucial para monitorar, pois pode indicar um rompimento ou colapso.

    A faixa de preço de médio prazo para o XRP é estimada entre US$ 1,50 e US$ 5,89, influenciada pela retirada da SEC e possíveis aprovações de ETFs de XRP nos EUA. No entanto, ressalta a publicação, indicadores técnicos sugerem uma consolidação.

    O post Preço do XRP pode ultrapassar US$ 10 em 2030, diz analista apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Bitcoin tem sido negociado como uma ação de tecnologia, diz Standard Chartered

    Bitcoin tem sido negociado como uma ação de tecnologia, diz Standard Chartered

    Dado que o preço do Bitcoin tem uma alta correlação com a Nasdaq, os investidores fariam bem em tratá-lo mais como uma ação de tecnologia do que como uma proteção contra a volatilidade nos mercados tradicionais, de acordo com o analista do Standard Chartered, Geoff Kendrick.

    Para testar sua teoria, Kendrick criou o hipotético índice “Mag 7B”, uma versão do índice Magnificent 7, que substitui Tesla por Bitcoin. Normalmente, o Mag 7 se refere às gigantes da tecnologia Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon, Alphabet, Meta e Tesla. E os traders que fizeram isso em 2017 estariam 5% acima agora, ele concluiu.

    Se você adicionar Bitcoin ai mix, sua capitalização de mercado de US$ 1,7 trilhão o torna o sexto maior entre o grupo. No momento em que este artigo foi escrito, o Bitcoin estava recuando ligeiramente após chegar perto de retomar US$ 88 mil. O BTC ganhou 3,7% nas últimas 24 horas, de acordo com dados da CoinGecko.

    Há mais evidências de que os traders estão se sentindo menos incertos. O interesse aberto em contratos futuros de Bitcoin aumentou em mais de 10% no último dia, de acordo com dados da CoinGlass.

    Atualmente, há US$ 57 bilhões em contratos de derivativos de Bitcoin abertos. No início deste mês, quando os mercados estavam sentindo intensamente os efeitos dos problemas tarifários do presidente Donald Trump, esse número caiu para US$ 45 bilhões.

    Mas agora que o nervosismo macroeconômico diminuiu, os traders parecem mais confortáveis ​​em comprar BTC novamente.

    Reprodução/Decrypt)

    Se o BTC tivesse sido trocado pelo índice Mag7 alterado — começando em 2017, quando o Bitcoin havia acabado de atingir o que era então uma alta histórica — ele teria superado o Mag 7 em cerca de 5%, escreve Kendrick.

    Além disso, os traders que trocaram Bitcoin por TSLA nos últimos sete anos também teriam visto menos flutuações de preço.

    “Talvez mais importante do que os retornos seja a menor volatilidade do Mag 7B em relação ao Mag 7 em todos os anos”, ele acrescentou. “Ao longo do período completo, a volatilidade média anualizada é quase 2% menor para o Mag 7B do que para o Mag 7.”

    Correlações de ações têm sido um tópico muito contestado entre investidores de Bitcoin. No último trimestre de 2024, o BTC pareceu se separar completamente do ouro e das ações e superou “todas as classes de ativos“, observou a NYDIG.

    “Além disso, durante o período desde a posse do presidente Trump em 20 de janeiro, o BTC foi negociado como a maioria das ações Mag 7”, escreveu Kendrick. “Se compararmos os declínios de preço com os níveis [de volume] durante esse período, o BTC é negociado de forma vol-adjusted (ajustado pela volatilidade) semelhante ao NVDA, enquanto o TSLA é negociado muito como o ETH.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Bitcoin tem sido negociado como uma ação de tecnologia, diz Standard Chartered apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Imposto de Renda 2025: veja como declarar criptomoedas e evite a multa de 150%

    Imposto de Renda 2025: veja como declarar criptomoedas e evite a multa de 150%

    A entrega do Imposto de Renda 2025 (ano-calendário 2024) começou na segunda-feira (17) e vai até o dia 30 de maio, às 23h59. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (SECOM), a Receita Federal do Brasil (RFB) espera receber 46,2 milhões de declarações de pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888, e de pessoas cuja receita bruta da atividade rural tenha alcançado acima de R$ 169.440.

    A declaração do imposto sobre a renda das pessoas físicas, incluindo operações com criptomoedas, pode ser preenchida de forma online, pelo e-CAC, usando a senha do Gov.br, sem precisar baixar ou instalar nenhum programa. Outra maneira de preencher a declaração é baixando a versão Windows do programa para computador, mas leia antes as Instruções de Instalação.

    Neste primeiro momento, os contribuintes não terão a declaração pré-preenchida para agilizar a entrega. De acordo com a Receita, em 2025, o preenchimento dos campos do documento estará disponível ao público em 1º de abril. A data é a mesma da liberação do programa de preenchimento e entrega online e por dispositivos móveis pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, explicou a SECOM.

    O que mudou para a declaração de criptoativos no IR de 2025

    Desde maio de 2019 os contribuintes ficaram obrigados a prestar apenas informações sobre operações realizadas com criptomoedas à Secretaria Especial da Receita Federal, de acordo com a Instrução Normativa RFB Nº 1888 (IN 1888).

    A imposição é para pessoas físicas e jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que movimentaram mais de R$ 30 mil em criptomoedas dentro do mês. Para facilitar, os dados são puxados automaticamente na declaração pré-preenchida, ou seja, quem nunca havia declarado acabou se deparando no programa com suas operações.

    No IRPF 2025, a obrigatoriedade foi ampliada com a adição de dois novos campos na ficha de Bens e Direitos. Esses campos devem ser preenchidos por contribuintes que tenham registrado lucros ou prejuízos em investimentos financeiros no exterior. No que se refere a criptomoedas, eles são considerados ativos no exterior quando mantidos sob custódia ou negociados por instituições sediadas fora do país.

    “A ficha de Bens e Direitos é onde ocorreu a mudança mais significativa para a declaração de criptoativos no IRPF2025”, explicou Guilherme Zamur, fundador da Fiscal Cripto, empresa especialista em declaração de ativos digitais. “Se o investidor manteve criptoativos em mais de um local, cada custódia deve ser declarada separadamente. Além disso, criptoativos cujo custo de aquisição ultrapasse R$ 5 mil ou que tenham gerado ganho de capital precisam ser obrigatoriamente informados”, ressaltou.

    Zamur destacou quais penalidades um investidor pode enfrentar se não declarar corretamente seus ativos digitais. Segundo ele, a omissão ou declaração incorreta de criptoativos pode resultar em penalidades, incluindo multa de até 150% do imposto devido e bloqueios de CPF em casos graves. Os principais erros que levam à malha fina incluem:

    • Ficha de Bens e Direitos: Declarar o valor de mercado em vez do custo de aquisição; Não corrigir dados na declaração pré-preenchida; Agrupar diferentes criptoativos ou locais de custódia em um único registro.
    • Programa GCAP: Não registrar o imposto pago sobre ganho de capital — de acordo com o especialista, a Receita Federal pode aplicar sanções severas, incluindo processos administrativos e ações judiciais, caso haja tentativa de fraude ou sonegação.

    Multas e impostos

    Zamur deu um exemplo prático de quanto um investidor pode pagar em multas e impostos se não declarar corretamente:

    “Para exemplificar quão significativas podem ser as multas por não declarar seus criptoativos, realizamos um estudo considerando um investidor que investiu R$ 10.000 em criptoativos e realizou lucro também de R$ 10.00 em determinado período.

    Este investidor, se tivesse declarado e feito o pagamento dos impostos no prazo pagaria a alíquota de 15% sobre o montante do ganho, isto é, R$ 1.500. Porém, se ele deixar de declarar e de pagar impostos pelo prazo de apenas um ano, ele poderia pagar até R$ 15.400 em multas, juros e impostos, se cobrado pela Receita Federal.

    Declarando atrasado, porém, o valor a pagar seria de R$ 2.400, ou seja, mesmo no pior cenário, que é o caso do investidor que não declarou, a diferença entre declarar atrasado e não declarar chega a R$ 13.000 para um investimento de R$ 10.000 com lucro de R$ 10.000”.

    Como declarar criptomoedas

    A pedido do Portal do Bitcoin, a Fiscal Cripto criou um passo a passo para facilitar aos eleitores a declaração de criptoativos no Imposto de Renda 2025. 

    Veja como investidor de criptomoedas deve preencher a ficha de Bens e Direitos corretamente.

    Para preencher esta ficha corretamente, o investidor deve acessar a ficha de Bens e Direitos no programa da Receita Federal, incluir um novo registro e selecionar o Grupo 08 – Criptoativos. Dentro desse grupo, é necessário escolher o código específico para cada tipo de ativo:

        • Código 01: Bitcoin (BTC)

        • Código 02: Altcoins (Ethereum, BNB, Solana, etc.)

        • Código 03: Stablecoins (USDT, USDC, BRZ, BRLA, etc.)

        • Código 10: NFTs

        • Código 99: Outros criptoativos, como fan tokens

    Após selecionar o código correto, o investidor deve informar o local de custódia do ativo (se Brasil ou exterior) e a forma de custódia (se em autocustódia ou em custódia de alguma exchange), além de preencher o símbolo do criptoativo para os casos de Altcoins e Stablecoins.

    Caso o bem seja informado como em custódia no exterior, o investidor deverá informar também na ficha de Bens e Direitos qual o valor de Lucro ou Prejuízo que foi realizado com este bem neste local de custódia ao longo de 2024.

    Este ponto pode causar dúvidas para investidores que tenham realizado lucro ou prejuízo com o mesmo ativo em mais de um local de custódia. Neste caso, será necessário realizar os dois registros na declaração e separar o ganho e prejuízo por local de custódia. 

    No caso de o investidor ter iniciado e terminado o ano com saldo zero de determinado criptoativo em uma corretora estrangeira, tendo obtido lucro ou prejuízo ao longo  do ano neste criptoativo e local de custódia, também precisará registrar este bem com saldo zero nos dois anos para poder informar o valor deste lucro ou prejuízo.

    Por fim, a discriminação do bem precisa conter a sua quantidade e custo médio de aquisição, e o investidor precisa registrar o saldo que possuía ao final de cada ano em custo de aquisição do ativo (o valor pago para aquisição dos ativos).

    Avanço na regulamentação do mercado cripto no Brasil

    A regulamentação de criptoativos no Brasil tem avançado com a participação de órgãos como Banco Central, CVM e Receita Federal, aumentando a segurança jurídica para investidores.

    Segundo Zamur, apesar da complexidade tributária, há oportunidades de arbitragem entre regras para corretoras nacionais e estrangeiras, permitindo reduzir ou até eliminar impostos legalmente. Para isso, afirmou, “é essencial que o investidor aprenda sobre as regras ou conte com suporte especializado”.

    O post Imposto de Renda 2025: veja como declarar criptomoedas e evite a multa de 150% apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Seria uma memecoin o futuro do financiamento das pesquisa científicas?

    Seria uma memecoin o futuro do financiamento das pesquisa científicas?

    E se uma memecoin pudesse ser usada para algo mais significativo além da especulação, do hype e dos ocasionais golpes?

    Que tal pesquisa científica e prolongamento da vida humana?

    Essa é a visão por trás da Pump.Science, um protocolo de ciência descentralizada inspirado na popular plataforma de lançamento de meme coins baseada na Solana, a Pump.Fun.

    Na quinta-feira (20), a Pump.Science abriu as portas de sua loja online, onde o público pode comprar suplementos criados por pesquisadores que utilizam a plataforma.

    O primeiro produto, Urolithin A, afirma apoiar a saúde celular restaurando a mitofagia, que recicla mitocôndrias danificadas para aumentar a energia e combater o declínio relacionado à idade.

    Como explicou o cofundador da Pump.Science, Benjamin Leibowitz, a supervisão da FDA sobre suplementos varia com base em diversos fatores, incluindo seus ingredientes e se eles têm um histórico de consumo seguro em alimentos comuns.

    “Somente suplementos que atendem a critérios específicos precisam passar pela FDA”, disse Leibowitz ao Decrypt. “Coisas que ocorrem naturalmente, que já estão nos alimentos que comemos — há critérios específicos para suplementos que não precisam passar pela FDA. Isso é chamado de ‘geralmente reconhecido como seguro’.”

    Essa distinção regulatória permite que a Pump.Science introduza suplementos voltados à longevidade no mercado mais rapidamente do que produtos farmacêuticos tradicionais, alinhando-se com sua abordagem de financiamento científico descentralizado.

    Lançada em setembro de 2024 no Solana Breakpoint por Benjamin Leibowitz, Paul Kohlhaas e Jillian Casalini, a Pump.Science é uma plataforma na blockchain Solana que permite a pesquisadores tokenizar experimentos, criando um mercado para compostos e suplementos de longevidade em estágio inicial.

    “Pump.Science se inspira na Pump.Fun, e queríamos encontrar os usuários onde eles estão”, disse Leibowitz. “O que tornou a Pump.Fun bem-sucedida é como é fácil lançar uma meme coin. Queremos tornar o lançamento de um experimento científico tão fácil quanto isso.”

    Impulsione essa pesquisa científica

    A Pump.Science faz parte de um setor crescente da Web3 conhecido como Ciência Descentralizada, ou DeSci. A Ciência Descentralizada usa blockchain e finanças descentralizadas para tornar a pesquisa mais transparente, colaborativa e menos dependente de instituições financeiras tradicionais.

    O investimento do setor público e privado em pesquisa sobre longevidade ultrapassou 5 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2024, abaixo dos 9 bilhões de 2022. Somando-se às preocupações com financiamento, o Instituto Nacional de Saúde dos EUA reduziu os custos indiretos de subsídios para pesquisa a uma taxa fixa de 15% em fevereiro.

    “O dinheiro de capital de risco não vai para prolongar a vida — vai para remédios, porque são os mais lucrativos”, disse Leibowitz. “É assim que o sistema funciona; eles seguem o lucro.”

    Leibowitz disse que esses obstáculos tornam as finanças descentralizadas uma alternativa atraente para pesquisadores da área de longevidade. Ao usar contratos inteligentes, DAOs e incentivos tokenizados, a DeSci busca permitir financiamento direto, publicação aberta e validação entre pares, reduzindo viés e barreiras enquanto garante maior acessibilidade e integridade na descoberta científica.

    Como funciona a Pump.Science

    A ideia por trás do Pump.Science é oferecer um pipeline de pesquisa tokenizado que orienta os projetos desde as propostas iniciais até a comercialização. Pesquisadores submetem ideias, lançam tokens para arrecadar fundos e conduzem experimentos em fases.

    O Pipeline de Pesquisa Tokenizado

    • Submissão de Ideia: Cientistas propõem um projeto de pesquisa e pagam uma taxa de 3 SOL.
    • Testes em Vermes: A primeira etapa testa os compostos em vermes.
    • Testes em Moscas: Se os resultados forem promissores, a pesquisa avança para testes em moscas-das-frutas.
    • Testes em Camundongos: A validação adicional é feita em camundongos, com testes de resistência.
    • Testes em Humanos: Participantes utilizam tecnologias vestíveis, como Apple Watches ou Fitbits.
    • Comercialização: O composto pode ser vendido como suplemento, se houver demanda.

    Ao abordar preocupações sobre transparência e integridade, Leibowitz destacou as salvaguardas implementadas pela Pump.Science.

    “Trabalhamos com laboratórios altamente respeitáveis e de marca branca. Eles precisam transmitir dados ao vivo para garantir responsabilidade, e mantemos uma trilha de auditoria completa — recibos de tudo, incluindo compostos encomendados”, disse ele. “Nossos contratos também proíbem o uso de informações privilegiadas, garantindo que os laboratórios não possam negociar esses tokens.”

    A chave é fazer parceria com laboratórios confiáveis que sigam procedimentos bem validados.

    Embora não tenha entrado em detalhes específicos, Leibowitz disse que os laboratórios são remunerados pela pesquisa.

    Leibowitz reconhece a dificuldade de atrair laboratórios de pesquisa para a plataforma enquanto mantém a comunidade engajada — especialmente durante uma queda no mercado de criptomoedas.

    “Com um valor de mercado de 400 milhões de dólares, era fácil atrair atenção e direcioná-la”, disse ele. “No entanto, desde que os preços dos tokens caíram, manter uma comunidade engajada tem sido incrivelmente difícil.”

    Além das flutuações de mercado, ele observou que o maior desafio é equilibrar uma visão de longo prazo com uma comunidade frequentemente focada em ganhos de curto prazo.

    “Não somos uma meme coin; estamos construindo infraestrutura para ajudar as pessoas a viverem mais”, disse Leibowitz. “Mas quando a comunidade só se importa com o preço do token, e esse preço está caindo fora do nosso controle, isso tem sido a parte mais difícil.”

    Ao adotar o mesmo modelo das memecoins, a Pump.Science pretende atrair traders e entusiastas de cripto para o mundo do financiamento científico.

    Em vez de doar passivamente para a pesquisa, os detentores de tokens participam de um sistema onde o próprio volume de negociações financia experimentos, criando um ciclo autossustentável de investimento e descoberta.

    “O aspecto-chave aqui é a gamificação, mas isso é mais empolgante do que meme coins, já que sempre há novos dados para analisar e decisões de negociação para tomar”, disse Leibowitz. “Se você é um gamer, há um jogo para jogar à medida que os dados são divulgados — só precisamos tornar isso divertido. Tornar a ciência divertida vai atrair mais pessoas”, disse ele.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Seria uma memecoin o futuro do financiamento das pesquisa científicas? apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Converge, blockchain compatível com Ethereum, busca repensar a economia cripto para Wall Street

    Converge, blockchain compatível com Ethereum, busca repensar a economia cripto para Wall Street

    A Ethena Labs e o Securitize anunciaram o Converge, uma nova blockchain compatível com Ethereum que usará stablecoins em vez de criptoativos nativos para pagar taxas de transação.

    A nova rede busca se tornar a “primeira camada de liquidação criada especificamente para unir TradFi (finanças tradicionais) e DeFi (finanças descentralizadas), centrada em USDe e USDtb e protegida pelo ENA”, afirmou a Ethena no último dia 17.

    Segundo a Securitize, o Converge ajudará a garantir um “acesso regulamentado aos mercados financeiros on-chain”.

    Com lançamento previsto para o segundo trimestre deste ano, o Converge permitirá que os usuários paguem as taxas de gás com USDe e USDtb, stablecoins atreladas ao dólar emitidas pela Ethena Labs.

    No entanto, essa não é a primeira vez que a ideia de usar stablecoins para taxas de gás e liquidação é implementada.

    Embora a Lens Chain (usando o GHO da Aave) e a Hela Chain (com seu HLUSD) já tenham adotado stablecoins como tokens de gás, o Converge representa a primeira tentativa de escalar esse modelo para o setor financeiro institucional.

    Além disso, a iniciativa surge em meio ao aumento do interesse institucional por finanças descentralizadas e ativos tokenizados, mesmo com alguns participantes ainda relutantes em adotar sistemas com estruturas de taxas voláteis.

    O Converge atuará como camada de emissão para os US$ 2 bilhões em produtos tokenizados da Securitize, incluindo o fundo BUIDL da BlackRock, que recentemente ultrapassou US$ 1 bilhão em ativos sob gestão.

    A nova blockchain funcionará com três camadas paralelas:

    1. Um ecossistema DeFi sem permissões;
    2. Aplicações com permissões para interações compatíveis com KYC;
    3. Novos produtos financeiros construídos sobre os títulos tokenizados da Securitize.

    A rede do Converge será protegida por validadores que fazem staking do token ENA da Ethena, enquanto mantém os custos de transação denominados em dólar.

    O objetivo da rede é “atrair fluxos institucionais para o DeFi”, com “diversas classes de ativos” previstas para tokenização por meio da Securitize, disse Tsun Ngai Lee, CEO da Pendle, ao Decrypt.

    Até agora, cinco grandes protocolos DeFi se comprometeram a construir no Converge, incluindo Horizon da Aave Labs, Morpho Labs, Maple Finance, EtherealDEX e Pendle.

    Provedores institucionais de custódia como Anchorage, Copper, Fireblocks, Komainu e Zodia oferecerão serviços de gestão de ativos.

    O Converge também será interoperável através do LayerZero e Wormhole, com suporte de oráculos fornecido pela RedStone e Pyth.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Converge, blockchain compatível com Ethereum, busca repensar a economia cripto para Wall Street apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Fundador da Ripple e da Mt. Gox aposta US$ 1 bilhão que pode substituir a Estação Espacial Internacional

    Fundador da Ripple e da Mt. Gox aposta US$ 1 bilhão que pode substituir a Estação Espacial Internacional

    O que você faz depois de acumular uma fortuna com criptomoedas? Constrói uma estação espacial, é claro.

    É exatamente isso que Jed McCaleb, cofundador da Ripple, está fazendo, segundo uma reportagem da Bloomberg.

    Enquanto investidores em criptomoedas dizem que estão “indo para a lua” quando o Bitcoin dispara, McCaleb, um veterano pioneiro da indústria, está mirando no mundo real.

    “É super importante que as pessoas deem esse salto do ponto onde estamos hoje para esse mundo potencial onde há muitas pessoas vivendo fora da Terra”, disse McCaleb à Bloomberg. “Não há muitas pessoas dispostas a dedicar a quantidade de recursos, tempo e tolerância ao risco que eu estou.”

    A aposta de US$ 1 bilhão de McCaleb, totalmente financiada com recursos próprios, é que a Vast Space — a empresa aeroespacial com sede na Califórnia que ele fundou em 2021 — consiga construir e lançar uma estação espacial funcional. O objetivo é se tornar uma candidata a substituir a Estação Espacial Internacional, que está programada para ser desativada em 2030.

    McCaleb, que cofundou a exchange de criptomoedas Mt. Gox em 2010, a Ripple em 2011 e depois a Stellar em 2014, está agora investindo sua fortuna estimada em US$ 3,2 bilhões — vinda em grande parte da venda de XRP — na Vast Space.

    “Essa é uma visão grande e ousada de Jed McCaleb,” escreveu Chris Larsen, cofundador da Ripple e presidente executivo, no X. “Os Estados Unidos costumavam perseguir novas fronteiras como essa antes de se atolarem na burocracia e na dúvida. Estou torcendo pelo sucesso da Vast.”

    A Vast desenvolve estações espaciais com gravidade artificial. Muitos de seus funcionários têm experiência no setor aeroespacial, incluindo ex-integrantes da SpaceX, de Elon Musk. Esses habitats orbitais são projetados para simular a gravidade por meio da rotação, criando força centrífuga, enquanto oferecem conforto semelhante ao de casa.

    A empresa revelou recentemente o design final do Haven-1, seu primeiro módulo de estação. Para colocar o Haven-1 em órbita, a Vast está fazendo parceria com a SpaceX, que usará seus foguetes Falcon9 para levar os módulos Haven-1 ao espaço. Segundo o site da Vast, o primeiro lançamento do Haven-1 está previsto para maio de 2026, em uma missão de duas semanas acima da Terra.

    O conceito de estações com gravidade artificial há muito é um clássico da ficção científica, aparecendo em filmes como o clássico de 1968 de Stanley Kubrick, 2001: Uma Odisseia no Espaço, e o filme Interestelar, de Christopher Nolan, lançado em 2014.

    Enquanto o Haven-1 é um módulo único projetado para operar de forma independente ou acoplado a propulsores da SpaceX, o Haven-2, de próxima geração, está sendo desenvolvido como um sistema modular. Vários módulos Haven-2 poderão ser conectados para formar uma estação maior e expansível.

    Conceito sa Haven-2 (Imagem: Vast Space)

    Agências espaciais do setor público, como a NASA e a Agência Espacial Europeia, estão recorrendo cada vez mais a empresas privadas para levar astronautas e recursos ao espaço e trazê-los de volta. McCaleb está entre um número crescente de cidadãos privados que estão se apresentando para atender essa demanda, ao lado de nomes como Musk, Richard Branson e Jeff Bezos.

    Eles fazem parte de um grupo crescente de empresas privadas e agências espaciais nacionais — incluindo Axiom Space, Blue Origin, Voyager Space, Airbus e a CNSA da China — que estão competindo para construir a próxima geração de estações espaciais voltadas para pesquisa, manufatura, turismo e habitação de longo prazo.

    Um lançamento bem-sucedido em maio fortalecerá o papel da Vast na corrida espacial privada emergente, e garantir um contrato com a NASA será essencial para a viabilidade de longo prazo da empresa.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Fundador da Ripple e da Mt. Gox aposta US$ 1 bilhão que pode substituir a Estação Espacial Internacional apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • A tokenização está mudando o jogo na captação de recursos para PMEs | Opinião

    A tokenização está mudando o jogo na captação de recursos para PMEs | Opinião

    O acesso ao crédito para pequenas e médias empresas (PMEs) têm sido um dos grandes desafios do mercado financeiro brasileiro.  

    O Brasil é um país onde as PMEs representam mais de 90% das empresas ativas, mas, paradoxalmente, esbarram em custos elevados e burocracia para captar recursos. 

    A tokenização surge como uma alternativa para mudar esse jogo, proporcionando um caminho mais eficiente e acessível para essas empresas levantarem capital. Vamos entender como isso funciona na prática?

    O alto custo do crédito tradicional

    O principal desafio enfrentado pelas PMEs no Brasil é a dependência de crédito bancário. 

    Para essas empresas, as taxas de juros são significativamente mais altas do que as oferecidas para grandes corporações, uma vez que os bancos consideram esses empréstimos de maior risco. 

    Além disso, as exigências de garantias e prazos longos de aprovação tornam esse processo custoso e muitas vezes inviável.

    O mercado de capitais tradicional também não resolve essa questão. Abertura de capital na bolsa é uma realidade distante para PMEs, e mesmo opções como debêntures exigem estruturação complexa e custosa. 

    Ou seja, falta um mecanismo que conecte essas empresas diretamente aos investidores de forma mais eficiente.

    A tokenização como alternativa

    A tokenização de ativos financeiros permite que PMEs acessem o mercado de capitais de maneira mais ágil e com menor custo. 

    Em vez de depender exclusivamente de bancos ou processos longos de emissão de títulos, uma empresa pode estruturar uma operação de captação através da emissão de tokens lastreados em ativos financeiros, como recebíveis ou títulos de dívida.

    Com isso, cria-se um novo canal onde os investidores podem acessar oportunidades diretamente, sem intermediários tradicionais. 

    O uso de smart contracts garante a transparência e a segurança dessas transações, reduzindo custos operacionais e eliminando diversas camadas de burocracia.

    Casos práticos: onde isso já está acontecendo?

    Não estamos falando de um cenário futurista. Empresas já estão utilizando a tokenização para reduzir seus custos de captação e ampliar seu acesso a investidores.

    Um exemplo prático é o uso de tokens lastreados em recebíveis de cartão de crédito. No modelo tradicional, uma PME que deseja antecipar esses recebíveis precisa negociar com bancos ou empresas de factoring, que cobram taxas elevadas. 

    Com a tokenização, esses recebíveis podem ser securitizados e convertidos em tokens e vendidos diretamente para investidores no mercado, eliminando intermediários e reduzindo custos.

    Outro caso são as emissões de Tokens de Investimento em Direitos Creditórios (TIDC), que permitem que empresas financiem suas operações através da captação de recursos no mercado de forma fracionada e acessível. 

    Isso amplia o público investidor e possibilita condições de captação mais atrativas para os emissores.

    O impacto da regulação e a adoção do mercado

    O crescimento desse mercado depende de um arcabouço regulatório claro. 

    No Brasil, a CVM tem se mostrado aberta à discussão sobre tokenização, com iniciativas como a consulta pública sobre a modernização da Resolução 88, que trata de ofertas públicas de pequeno porte. Isso pode abrir ainda mais espaço para que PMEs explorem essa alternativa.

    Outro fator crucial é a educação do investidor. Muitas pessoas ainda desconhecem como a tokenização funciona e como podem se beneficiar dela. A disseminação de informação e a simplificação dos processos é uma das nossas missões para ampliar a adesão desse modelo.

    Um caminho sem volta para o financiamento empresarial

    Entendeu como a tokenização representa um novo paradigma para a captação de recursos por PMEs? Ela reduz custos, aumenta a eficiência e amplia o acesso a investidores de forma democrática.

    Para empresas que buscam financiamento, entender essa alternativa e como estruturá-la corretamente pode ser o diferencial entre crescer e ficar estagnado no modelo tradicional. 

    E para investidores, é uma nova oportunidade de diversificação e participação em ativos antes restritos ao sistema financeiro convencional. Encerro dizendo algo que sempre reforço aqui neste nosso espaço: a tokenização já está transformando o mercado financeiro hoje! Quem souber aproveitá-la desde já, sai na frente. 

    Vamos continuar essa conversa? Lá no LinkedIn @DanielCoquieri a gente fala sobre esse e outros assuntos relacionados a transformação que a tokenização está promovendo no mercado financeiro.

    Sobre o autor

    Daniel Coquieri é CEO da empresa de tokenização de ativos Liqi Digital Assets. Empreendedor do ramo da tecnologia, foi fundador da BitcoinTrade, uma das primeiras corretoras de criptomoedas do Brasil.

    O post A tokenização está mudando o jogo na captação de recursos para PMEs | Opinião apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.