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  • Vendas da stablecoin de dólar da Ethena são bloqueadas por regulador alemão devido a “graves deficiências’”

    Vendas da stablecoin de dólar da Ethena são bloqueadas por regulador alemão devido a “graves deficiências’”

    O USDe da Ethena Labs, a quarta maior stablecoin em valor de mercado, não pode mais ser oferecido para venda pela subsidiária alemã da empresa, a Ethena GmbH, após a BaFin — a autoridade de supervisão financeira da Alemanha — identificar “deficiências graves” no processo de aprovação de licenciamento.

    Além de proibir a oferta do USDe baseado em Ethereum, a BaFin impôs diversas medidas de supervisão à Ethena GmbH para proteger os consumidores, incluindo o bloqueio das reservas de ativos, do site da empresa e a nomeação de um representante especial para monitorar essas ações.

    A reguladora afirmou que a Ethena conseguiu oferecer sua stablecoin ao lançá-la pouco antes da entrada em vigor do regulamento MiCA (Markets in Crypto Assets) na União Europeia.

    “A Ethena GmbH se aproveitou de uma disposição transitória sob o regulamento europeu [MiCA] para entrar no mercado alemão”, afirmou a nota da BaFin, explicando que a empresa conseguiu emitir tokens referenciados em ativos porque entrou com o pedido de autorização um dia antes do prazo final de 30 de julho de 2024.

    Ao fazer a solicitação em 29 de julho, a Ethena GmbH foi, essencialmente, “herdada” dentro da regra de transição e pôde emitir os tokens até que a autorização fosse concedida ou negada. A Ethena Labs afirmou nesta sexta-feira que está buscando outras opções para obter certificação sob o MiCA.

    “Desde sua criação, a Ethena tem explorado diversas opções e jurisdições no que diz respeito a marcos regulatórios ao redor do mundo que sejam favoráveis ao nosso negócio”, publicou a empresa no X (antigo Twitter). “Como resultado, temos várias entidades dentro da nossa estrutura que facilitam a emissão e o resgate de tokens. Uma autorização MiCA via Ethena GmbH era apenas uma das opções que estávamos perseguindo.”

    Embora os detentores de USDe não possam mais resgatar seus tokens por meio da Ethena GmbH, as medidas aplicadas à subsidiária da Ethena Labs não afetam a negociação do USDe em mercados secundários.

    “Para deixar claro, a decisão de forma alguma afeta as listagens atuais do USDe, nem a emissão e resgate via a Ethena (BVI) Limited (que atende a grande maioria dos nossos usuários de mint), e o USDe continua totalmente colateralizado”, publicou a emissora da stablecoin.

    Embora as medidas da BaFin ainda não sejam definitivas, a autoridade também indicou suspeitas de que a Ethena GmbH “estaria oferecendo publicamente valores mobiliários na Alemanha […] sem o prospecto exigido por lei”.

    No início desta semana, a Ethena Labs e a Securitize anunciaram uma nova blockchain compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), que utilizará stablecoins para pagamento de taxas de transação (gas fees).

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Protocolos de ativos do mundo real (RWA) ultrapassam US$ 10 bilhões em meio ao boom da tokenização

    Protocolos de ativos do mundo real (RWA) ultrapassam US$ 10 bilhões em meio ao boom da tokenização

    Ativos do mundo real (Real-World Assets – RWAs) alcançaram um total combinado de US$ 10,216 bilhões em valor total bloqueado (TVL) em plataformas descentralizadas, à medida que a digitalização de instrumentos financeiros tradicionais se torna cada vez mais popular na Web3.

    Esse total está distribuído entre 79 plataformas DeFi, sendo que os três principais protocolos de RWA representam 36% desse valor total bloqueado, segundo dados da DeFiLlama. Os três principais protocolos de RWA — Maker RWA, BlackRock BUIDL e Ethena USDtb — detêm, respectivamente, US$ 1,298 bilhão, US$ 1,232 bilhão e US$ 1,182 bilhão em TVL.

    Analistas estão prevendo uma explosão no mercado de RWAs, com investidores migrando para produtos tokenizados baseados em ativos reais. A gestora global VanEck estima que os RWAs ultrapassarão US$ 50 bilhões em capitalização de mercado até o final de 2025.

    O valor total bloqueado (TVL) é uma métrica amplamente utilizada para medir a demanda de usuários em DeFi, refletindo o valor dos ativos depositados em uma determinada plataforma descentralizada. A tokenização de RWAs se refere ao processo de criar representações digitais de ativos tangíveis, como títulos do Tesouro, imóveis e ouro, em blockchains.

    O RWA da Maker é lastreado por imóveis e RWAs tradicionais digitalizados, como títulos do Tesouro, enquanto o USDtb é respaldado por ações tokenizadas de um fundo do mercado monetário da BlackRock. Já o BUIDL é um fundo do mercado monetário tokenizado construído na rede Ethereum.

    A tokenização de RWAs tem ganhado força à medida que investidores buscam veículos de investimento baseados em títulos do Tesouro, stablecoins e diversas commodities para se proteger contra a volatilidade do mercado cripto e diversificar seus portfólios.

    Lançado no início do ano passado, o BUIDL da BlackRock detém US$ 373 milhões em ativos, enquanto outros fundos tokenizados lastreados em títulos do Tesouro, como o BENJI da Franklin Templeton e o OUSG da Ondo Finance, também estão atraindo investimentos. Enquanto isso, o interesse por fundos tokenizados lastreados em stablecoins está crescendo, com o TVL do Ethena USDtb aumentando 1.000% no último mês, segundo a DeFiLlama.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Minerador de Bitcoin tira a sorte grande e ganha sozinho recompensa de R$ 1,5 milhão

    Minerador de Bitcoin tira a sorte grande e ganha sozinho recompensa de R$ 1,5 milhão

    Um minerador solo de Bitcoin teve uma sorte enorme na madrugada de sexta-feira (21), ao minerar um bloco sem o apoio de um pool de mineradores — e faturar uma recompensa de US$ 266 mil (R$ 1,5 milhão) no processo. Mas quão realista é esse feito?

    Na sexta-feira, um minerador desconhecido processou o bloco 888.737 do Bitcoin. O bloco continha 2.327 transações, e o minerador recebeu um pagamento de 3,125 BTC, além de 0,032 BTC em taxas.

    Com o preço atual do Bitcoin em US$ 84.257 por moeda, isso representa um pagamento de mais de US$ 266 mil.

    Mineradores de Bitcoin trabalham para processar blocos na rede da criptomoeda. Os blocos são cheios de dados de transações e fazem parte do blockchain do Bitcoin.

    Os mineradores recebem moedas recém-criadas: uma recompensa fixa de 3,125 BTC, além das taxas de transação pagas pelos usuários do sistema de pagamentos naquele intervalo específico.

    À medida que a rede cresceu, a mineração se tornou mais intensiva em energia, geralmente feita por operações industriais com galpões cheios de máquinas.

    Mas, ocasionalmente, um minerador solo pode ter sorte usando uma máquina caseira como hobby. Neste caso, segundo dados do blockchain, o minerador usava uma máquina DIY FutureBit Apollo.

    Contudo, especialistas disseram ao Decrypt que as coisas podem não ser tão simples quanto parecem: “mineração solo”, na linguagem do blockchain, se refere tecnicamente a qualquer minerador que não esteja em um pool de mineração. Pools são grupos de mineradores que compartilham recursos para aumentar as chances de processar uma transação — mas também dividem a recompensa.

    “O termo ‘minerador solo’ é bem amplo”, disse ao Decrypt o minerador pseudônimo Econoalchemist. “Pode ser apenas um cara no apartamento dele, ou um galpão cheio de mineradores potentes.”

    No fim das contas, isso significa que um “minerador solo” pode ter uma sala cheia de máquinas de hobby todas ligadas e trabalhando para processar uma transação. Uma operação assim não seria necessariamente fácil — ou barata — de montar, mas daria ao minerador uma chance maior de conquistar um bloco.

    Ainda assim, com mineradores solo conseguindo várias vitórias de bloco nos últimos meses, a notícia de sexta-feira pode inspirar mais entusiastas de Bitcoin a tentarem minerar em casa.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ações de empresas de mineração de Bitcoin caem apesar de orientação positiva da SEC sobre proof-of-work

    Ações de empresas de mineração de Bitcoin caem apesar de orientação positiva da SEC sobre proof-of-work

    As ações de algumas das principais empresas de mineração de Bitcoin de capital aberto caíram em meio a uma queda mais ampla do mercado, mesmo após a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) ter esclarecido na quinta-feira que operações de mineração “não envolvem oferta e venda de valores mobiliários.”

    MARA (MARA), CleanSpark (CLSK) e Bitdeer (BTDR) estão entre as empresas de mineração que apresentam perdas até sexta-feira (21). Já a Riot Platforms (RIOT) ficou relativamente estável no dia, após ter registrado queda no começo do pregão.

    Até o momento desta publicação, MARA e BTDR caíram cerca de 1,5%, enquanto a CLSK caiu 4,5%. Nenhuma delas apresentou uma recuperação significativa após a divulgação da orientação da Comissão na tarde de quinta-feira, e atualmente estão com desempenho inferior em relação a índices líderes como o Nasdaq Composite e o S&P 500, que caíram 0,03% e 0,4%, respectivamente, nesta sexta-feira.

    Outras grandes empresas cripto de capital aberto também registram quedas no dia, com a principal corretora americana Coinbase (COIN) caindo 1,4% e a principal empresa de reservas de Bitcoin Strategy (MSTR) com queda de 1% até agora nesta sexta.

    Mecanismos de consenso como proof-of-stake (PoS) ou proof-of-work (PoW) — formas pelas quais muitas blockchains importantes protegem suas redes e verificam transações — já foram alvo da SEC no passado. Por exemplo, em 2022, o ex-presidente da SEC, Gary Gensler, indicou que ativos com proof-of-stake, como Ethereum ou Solana, poderiam ser considerados valores mobiliários.

    A orientação da quinta-feira, que menciona especificamente o mecanismo de consenso proof-of-work, também não teve muito impacto no preço dos principais ativos minerados, como Bitcoin ou Dogecoin.

    A queda do último dia dá continuidade a uma tendência negativa para os mineradores de Bitcoin listados em bolsa, que recentemente relataram uma perda de mais de US$ 23 bilhões em valor de mercado coletivo em um período de um mês, segundo um relatório do JP Morgan.

    A nova orientação da SEC sobre mineração soma-se a uma série de manchetes positivas para o setor cripto ligadas à Comissão, incluindo o encerramento de algumas investigações e processos, como os que envolvem empresas notáveis como Coinbase e Ripple.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Saídas de ETFs de Ethereum se estendem por 12 dias enquanto fundos de Bitcoin se recuperam

    Saídas de ETFs de Ethereum se estendem por 12 dias enquanto fundos de Bitcoin se recuperam

    Os fundos de índice (ETFs) de Ethereum à vista perderam US$ 370 milhões em ativos nos últimos 12 dias de negociação, registrando sua sequência de perdas mais longa até agora, à medida que o preço do ativo subjacente tem enfrentado dificuldades.

    Entre os fundos, que começaram a ser negociados no ano passado, os saques do iShares Ethereum Trust (ETHE) e do Grayscale Ethereum Trust (ETHE) somaram US$ 146 milhões e US$ 106 milhões, respectivamente — os maiores nesse período —, segundo o provedor de dados cripto CoinGlass.

    Esses resgates coincidiram com a queda do Ethereum para o nível atual de cerca de US$ 1.950, vindo de US$ 2.200 em 5 de março, de acordo com dados da CoinGecko. O ativo tem caído nos últimos meses em meio a dúvidas dos investidores sobre sua velocidade e eficiência em comparação com concorrentes de blockchain, além de uma queda mais ampla nos criptoativos e outros ativos de risco, impulsionada por preocupações macroeconômicas.

    Os ETFs de Bitcoin à vista, por outro lado, atraíram US$ 660 milhões nesta semana, recuperando uma pequena parte das perdas recentes.

    Em entrevista na quinta-feira (20) durante a Digital Asset Summit, em Nova York, Robert Mitchnick, chefe de ativos digitais da BlackRock, disse que a estreia pouco empolgante dos ETFs de Ethereum ocorreu em parte porque eles não permitem staking.

    A NYSE Arca entrou com um pedido justamente nesse sentido em nome da Bitwise nesta semana, enquanto Grayscale, 21Shares e Fidelity também solicitaram alterações nas regras de seus fundos para permitir o staking.

    A SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) reconheceu os pedidos da NYSE e da Grayscale, e, no início deste mês, se reuniu com a Coinbase para discutir como certos riscos de liquidez poderiam ser mitigados nos ETFs de Ethereum à vista, dependendo da quantidade de ETH retido para staking.

    “Os rendimentos de staking são uma parte significativa da forma como você pode gerar retorno de investimento neste setor”, disse Mitchnick.

    As recompensas de staking são concedidas a investidores de Ethereum que bloqueiam seus ativos e participam do processo de validação de transações.

    Enquanto isso, a quantidade de Ethereum sendo utilizada em staking aumentou para 33,8 milhões de ETH, segundo dados do explorador de blocos beaconcha.in. Isso representa um aumento de 0,5% em relação aos 33,6 milhões de ETH em staking em 5 de março, quando os ETFs de Ethereum à vista começaram sua recente sequência de perdas.

    Os fundos de Ethereum à vista geraram US$ 2,45 bilhões em entradas líquidas desde seu lançamento em julho passado, com o ETF de Ethereum da BlackRock captando US$ 587 milhões. Analistas consideram o lançamento um sucesso, embora seu desempenho seja ofuscado pelos ETFs de Bitcoin à vista, que já receberam mais de US$ 35 bilhões em entradas líquidas, segundo a gestora britânica Farside Investors.

    “Isso destaca um apetite institucional crescente por BTC, enquanto a recuperação do ETH continua lenta, com os investidores aguardando catalisadores mais fortes”, disse a empresa de pesquisa cripto BRN na plataforma X (antigo Twitter), na sexta-feira.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ações de empresas de mineração de Bitcoin caem apesar da orientação positiva da SEC

    Ações de empresas de mineração de Bitcoin caem apesar da orientação positiva da SEC

    As ações de algumas das principais empresas de mineração de Bitcoin de capital aberto caíram em meio a um declínio mais amplo do mercado, mesmo depois que a SEC esclareceu na quinta-feira que as operações de mineração “não envolvem a oferta e venda de valores mobiliários”.

    As ações MARA (MARA), CleanSpark (CLSK) e Bitdeer (BTDR) estão entre as empresas de mineração que mostram perdas até agora na sexta-feira (21), embora todas tenham se recuperado um pouco desde o início da manhã. A Riot Platforms (RIOT), enquanto isso, está relativamente estável no dia após cair no início do dia.

    No momento em que este artigo foi escrito, MARA e BTDR estavam ambos em baixa de cerca de 1,5%, enquanto CLSK caiu 4,5%.

    Nenhum deles mostrou um salto significativo após a orientação da SEC ter circulado na tarde de quinta-feira, e eles estão atualmente com desempenho inferior em relação aos  principais índices como o Nasdaq Composite e o S&P 500, que caíram 0,03% e 0,4% respectivamente na sexta-feira no momento em que este artigo foi escrito.

    Outras grandes empresas de criptomoedas de capital aberto também caíram no dia, com a principal exchange de criptomoedas americana, Coinbase (COIN), caindo 1,4% e a principal empresa de reserva do tesouro de Bitcoin, Strategy (MSTR), caindo 1% até agora na sexta-feira.

    Mecanismos de consenso como proof-of-stake (PoS) ou proof-of-work (PoW) — as maneiras pelas quais muitas das principais blockchains protegem suas redes e verificam transações — atraíram a ira da SEC no passado. Por exemplo, em 2022, o ex-presidente da SEC, Gary Gensler, indicou que ativos de proof-of-stake como Ethereum ou Solana poderiam ser considerados valores mobiliários.

    A orientação de quinta-feira, que faz menção específica ao mecanismo de consenso de proof-of-work, também não fez muito pelo preço dos principais ativos minerados, como Bitcoin ou Dogecoin. As moedas caíram 0,1% e 1,1% nas últimas 24 horas, respectivamente.  

    A queda do último dia dá continuidade a uma tendência ruim para os mineradores de Bitcoin negociados publicamente, que recentemente relataram uma perda de mais de US$ 23 bilhões em capitalização de mercado coletiva em um período de um mês, de acordo com um relatório do JP Morgan.

    As últimas orientações de mineração da SEC se somam a uma série de manchetes positivas sobre criptomoedas relacionadas à SEC, incluindo algumas investigações e processos judiciais abandonados, como aqueles focados em empresas notáveis ​​como Coinbase e Ripple.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Strategy aumenta oferta Strife para US$ 723 milhões para comprar mais Bitcoin

    Strategy aumenta oferta Strife para US$ 723 milhões para comprar mais Bitcoin

    A Strategy, anteriormente conhecida como MicroStrategy, aumentou sua recém-anunciada oferta de ações perpétuas Strife para US$ 723 milhões, após ter inicialmente definido o valor em US$ 500 milhões quando foi anunciada na terça-feira (18).

    Batizada de Strife, a mais recente oferta da empresa paga uma taxa fixa de 10% e tem um preço público de US$ 85 por ação, segundo comunicado de imprensa da empresa.

    A oferta total equivale a 8,5 milhões de ações do que a Strategy chama de “ações perpétuas preferenciais Strife”.

    A empresa espera concluir a venda das ações preferenciais em 25 de março. Com sede em Tysons Corner, Virgínia, a empresa afirmou que planeja usar US$ 711 milhões do valor arrecadado para comprar mais Bitcoin — reforçando sua reserva atual de 499.226 BTC, avaliada em cerca de US$ 41,4 bilhões.

    Diferente de algumas ofertas anteriores da empresa, que permitiam converter os papéis em ações ordinárias, a Strife não tem essa conversão e pagará dividendos trimestrais exclusivamente em dinheiro.

    Os pagamentos de dividendos começarão em junho. Isso significa que a Strategy terá que pagar até US$ 71 milhões aos investidores da Strife em cerca de 100 dias.

    No entanto, com base nos termos da Strife, a empresa também pode adiar os pagamentos de dividendos. Se isso acontecer, os dividendos poderão ser acumulados a uma taxa de até 18% por trimestre não pago, informou a Strategy.

    A taxa fixa de 10% é baseada no valor declarado das ações, de US$ 100, conforme mencionado no anúncio inicial da empresa na terça-feira.

    A Strategy comprou bilhões de dólares em Bitcoin no ano passado por meio da venda de ações e dívidas conversíveis, que pagam 0% de juros. Analistas dizem que, com a queda no preço do Bitcoin, tornou-se consideravelmente mais difícil para a empresa levantar capital de forma barata para adquirir o ativo.

    As ações da Strategy caíram nesta sexta-feira, registrando uma queda de 2,5% para US$ 295 pouco após a abertura do pregão, segundo a Nasdaq. O preço das ações da empresa caiu cerca de 2% no último mês, mas ainda está sendo negociado a um valor 84% maior do que há um ano.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Preços do Bitcoin, Ethereum e XRP assustados pela volatilidade “Triple Witching”; entenda

    Preços do Bitcoin, Ethereum e XRP assustados pela volatilidade “Triple Witching”; entenda

    O Bitcoin (BTC), assim como a maioria das principais criptomoedas, caiu enquanto os investidores se preparam para uma dose “tripla de volatilidade” do mercado.

    No momento da publicação, o preço do Bitcoin caiu 2,4% desde ontem, caindo abaixo de US$ 84 mil; o preço do Ethereum (ETH) fez o mesmo, caindo também caindo 2,4% para ser negociado por US$ 1.948,93, de acordo com dados da CoinGecko.

    O ETH não estava tão baixo desde novembro de 2023, logo antes de uma alta do Bitcoin ajudá-lo a sair de uma mínima de meses e voltar acima de US$ 2 mil.

    O preço do XRP caiu 5,2% desde ontem. No início desta semana, o token viu um grande aumento depois que o CEO da Ripple Labs, Brad Garlinghouse, disse que a SEC em breve retirará seu processo contra a empresa — embora o regulador ainda não tenha protocolado a papelada para fazê-lo, e se recusou a comentar sobre o assunto quando questionado pelo Decrypt.

    O que é Triple witching?

    Triple witching descreve a expiração simultânea de futuros de índices de ações, opções de índices de ações e opções de ações em mercados tradicionais. Hoje marca o primeiro de quatro eventos desse tipo em 2025.

    Eles sempre ocorrem na terceira sexta-feira de março, junho, setembro e dezembro. Eles são conhecidos por desencadear maior volatilidade, pois os traders correm para ajustar e fechar posições antes que os contratos se estabeleçam no final do dia.

    Em eventos raros, coincide com o vencimento de contratos futuros de ações individuais e cria um dia de witching quádruplo. Mas os investidores estão sendo poupados desse nível de tumulto hoje.

    A “Triple witching” de hoje fará com que cerca de US$ 4,5 trilhões em contratos vinculados a ações, índices e fundos negociados em bolsa expirem, de acordo com estimativas de analistas do Citigroup.

    Como uma medida da agitação tradicional do mercado, o CBOE Volatility Index da Chicago Board Options Exchange, ou VIX, já subiu para 5,6% desde o fechamento de ontem. Embora, para ser justo, a classificação atual de 20,78 do VIX esteja bem abaixo do pico para 29,07 visto no início da semana passada em meio a questões comerciais globais turbulentas.

    Quanto aos mercados de criptomoedas, os analistas da Glassnode observaram em um relatório recente que o mercado de opções de Bitcoin mostra que os traders estão cada vez mais buscando mitigar o risco de queda do BTC.

    “O Volatility Smile mostra que as puts estão sendo negociadas com um prêmio maior do que as calls, sinalizando um posicionamento avesso ao risco, já que os investidores estão se protegendo contra novas quedas”

    (Reprodução/X)

    Olhando de uma perspectiva mais ampla, a CryptoQuant observou em um relatório semanal recente que seu Bitcoin Bull Score caiu para uma mínima de 2 anos.

    “O Bitcoin caiu 23% em relação ao seu pico, e a história mostra que fortes ralis só acontecem quando a pontuação está acima de 60”, escreveram os analistas. “Pontuações baixas estendidas geralmente vêm com mercados em baixa.”

    (Reprodução/X)

    Entre os usuários do mercado de previsão descentralizado MYRIAD, o otimismo em torno do preço do Bitcoin parece ter diminuído, com pouco mais de 60% agora esperando que o Bitcoin se mantenha acima de US$ 83 mil até o final da semana, abaixo dos mais de 75% na quinta-feira.

    Cerca de 57% dos usuários do MYRIAD também esperam que o Bitcoin Fear and Greed Index, uma medida de sentimento, permaneça abaixo de 36, até 25 de março.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Tesouro dos EUA revoga sanções contra o mixer de criptomoedas Tornado Cash

    Tesouro dos EUA revoga sanções contra o mixer de criptomoedas Tornado Cash

    O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (21) que removeu o serviço de mix de criptomoedas, Tornado Cash, da sua lista de entidades sancionadas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), revertendo a decisão de 2022, quando o serviço foi incluído na lista de serviços sancionados.

    “Com base na revisão da Administração sobre as questões jurídicas e políticas inéditas levantadas pelo uso de sanções financeiras contra atividades financeiras e comerciais ocorrendo em ambientes tecnológicos e jurídicos em evolução, exercemos nossa discrição para remover as sanções econômicas contra o Tornado Cash, conforme refletido no processo do Tesouro de segunda-feira no caso Van Loon vs. Departamento do Tesouro”, afirmou o Tesouro na sexta-feira.

    Mas, na verdade, o Departamento do Tesouro está atrasado na reversão das sanções.

    Em novembro, um juiz do Quinto Circuito decidiu que o Departamento do Tesouro havia excedido sua autoridade ao mirar nos contratos inteligentes do Tornado Cash. O juiz escreveu que softwares autônomos não podem ser classificados como propriedade e, portanto, não podem ser sancionados.

    Após a decisão do juiz, promotores do Departamento de Justiça pediram um adiamento de 60 dias. Isso empurrou o prazo do OFAC para 17 de março.

    A Coinbase apoiou o processo judicial, argumentando que as sanções contra o Tornado Cash eram injustas. Paul Grewal, diretor jurídico da exchange de criptomoedas, tem se manifestado bastante sobre os atrasos.

    Há também um julgamento pendente por lavagem de dinheiro contra Roman Storm, cofundador do Tornado Cash, que foi preso em 2023. Em novembro, após a decisão de que as sanções eram um exagero, um juiz federal rejeitou a moção de Storm para arquivar o caso.

    O Departamento do Tesouro inicialmente sancionou o Tornado Cash em agosto de 2022, afirmando na época que o serviço havia sido usado “para lavar mais de 7 bilhões de dólares em moeda virtual desde sua criação em 2019”.

    Na declaração de sexta-feira, o Tesouro disse que continua preocupado com a lavagem de dinheiro, especialmente por parte da Coreia do Norte — cujos grupos de hackers maliciosos roubaram bilhões de diversos protocolos e empresas de criptomoedas. Mas o departamento está tentando equilibrar a vigilância com a preservação da inovação.

    “Os ativos digitais apresentam enormes oportunidades para inovação e criação de valor para o povo americano”, disse o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, em comunicado. “Proteger a indústria de ativos digitais contra abusos da Coreia do Norte e de outros agentes ilícitos é essencial para estabelecer a liderança dos EUA e garantir que os americanos possam se beneficiar da inovação e inclusão financeira.”

    Vale notar que, apesar das sanções e processos nos EUA, o Tornado Cash nunca foi realmente desativado — para frustração de legisladores. De fato, o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, declarou publicamente que usou o serviço para fazer doações privadas em apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Stablecoin BRLA agora está disponível na LootRush, marketplace de NFTs para games

    Stablecoin BRLA agora está disponível na LootRush, marketplace de NFTs para games

    A stablecoin pareada ao real BRLA foi listada na LootRush, marketplace especializado em tokens e NFTs para criptogames. Essa integração permite que usuários da plataforma realizem transações utilizando BRLA, ampliando a acessibilidade da stablecoin no ecossistema de jogos digitais.

    A expectativa é que, nos primeiros 3 meses, a BRLA movimente cerca de 5 milhões de reais em transações dentro da LootRush.

    “A BRLA nasceu para ser uma ponte segura entre o real e o universo digital, e nossa chegada à LootRush reforça esse compromisso. Essa integração amplia o uso da BRLA dentro do ecossistema Web3, proporcionando mais acessibilidade e liquidez para gamers e entusiastas de criptomoedas”, afirma Matheus Moura, CEO da BRLA Digital.

    A LootRush é uma startup do Vale do Silício especializada em tokens e NFTs para jogos, oferecendo aos usuários a possibilidade de alugar itens, vender e trocar moedas de jogos em uma única interface. A plataforma suporta mais de 500 games, abrangendo diversos ecossistemas, blockchains e tokens, proporcionando uma experiência integrada para os gamers.

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