Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

Nos últimos dias, o mercado de criptomoedas tem apresentado sinais contrastantes, deixando investidores em alerta quanto às possíveis movimentações do preço do Bitcoin e das altcoins. 

Um dos indicadores mais interessantes para se observar neste momento é a análise de força relativa do movimento no gráfico do Bitcoin. Um método eficaz para remover viés e oferecer uma perspectiva diferente sobre a tendência do ativo.

Ao visualizar o Bitcoin sob essa perspectiva, percebe-se que o ativo se encontra em uma tendência de baixa, o que sugere que há potencial para a continuidade de baixa no movimento convencional. No entanto, alguns suportes significativos estão se formando, indicando que uma reversão pode estar no horizonte. 

O padrão gráfico identificado no gráfico acima, é de uma cunha descendente, que geralmente resulta em rompimentos para cima, pois indica justamente a perda de força relativa vendedora no mercado. 

Mas, ainda assim, é preciso ficar atento nessas formações de inversão de tendências, pois principalmente em cenários de tendências muito fortes, pode haver ainda uma forte movimentação inesperada para baixo, antes de realmente começar a romper resistências importantes, invertendo as tendências para cima. Portanto, é fundamental a observação do volume nas próximas movimentações.

A região entre US$ 95 mil e US$ 98 mil surge como uma zona crítica, onde o Bitcoin pode encontrar forte resistência para consolidar um novo movimento ascendente. Caso haja um aumento progressivo no volume comprador durante esse período, irá revelar a resistência pelo caminho.

As movimentações de preços no gráfico do Ethereum também se destaca como um ativo chave para observação. O criptoativo está testando uma linha de tendência de alta que vem sendo respeitada desde 2020, como é possível ver no gráfico abaixo:

Situação similar aconteceu com o Monero (XMR), que encontrou suporte na sua LTA histórica e recuperou valor de mercado. No caso do Ethereum, se Bitcoin decidir por garantir a base de preço na região atual, a possibilidade de ETH/USD atingir US$ 2,5 mil nos próximos dias é bastante plausível, embora um rompimento definitivo da marca de US$ 4,2 mil ainda deva levar mais tempo, exigindo maior consolidação.

O contexto internacional também exerce influência direta sobre os mercados cripto. O índice S&P500 recentemente demonstrou sinais de recuperação após um período de extrema volatilidade, o que historicamente tem sido um fator de suporte para o mercado de criptomoedas. Dessa forma, ainda que a incerteza macroeconômica persista, esse movimento pode gerar um ambiente mais favorável para o mercado cripto.

A dominância do Bitcoin, por sua vez, está apresentando sinais de topo. Caso essa tendência se confirme, as altcoins podem se beneficiar, registrando ganhos mais expressivos em relação ao BTC. Solana, por exemplo, está testando regiões de suporte importantes, podendo retornar à faixa de US$ 190 em um futuro próximo, caso a tendência de alta se mantenha.

Diante desse cenário, o mercado segue em um momento decisivo. Correções são comuns e necessárias para sustentar movimentos de longo prazo, criando oportunidades para quem busca acumular posições estratégicas. A atenção agora se volta para a consolidação dos padrões de suporte, o comportamento do volume e os impactos dos mercados globais sobre os criptoativos.

Sobre o autor

Raphael Cordeiro é analista técnico especializado no mercado cripto e atualmente está à frente do Tradingview no Brasil.

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Uma baleia de criptomoedas que abriu mais de 300 posições short altamente alavancadas em Bitcoin, totalizando mais de US$ 521 milhões, fechou essas operações nesta terça-feira(18) e lucrou US$ 3,9 milhões. Essa operação bem-sucedida ocorreu apesar de um grupo de traders tentar derrubar sua posição, buscando elevar o preço do Bitcoin acima do nível de liquidação.

Uma operação short é uma aposta de que o preço de um ativo cairá; quanto mais ele cai, mais dinheiro o trader ganha. Neste caso, a baleia abriu uma posição vendida no Bitcoin a US$ 83.898 e, com uma alavancagem de 40 vezes, o valor total da negociação subiu para mais de US$ 521 milhões. Se o Bitcoin tivesse subido apenas 2%, atingindo US$ 85.591, a posição teria sido liquidada.

Ao ouvir sobre isso, alguns traders de criptomoedas tentaram derrubar a baleia. O trader pseudônimo Cbb0fe organizou um grupo para investir mais de US$ 10 milhões em Bitcoin, tentando elevar seu preço acima do nível de liquidação da baleia.

Esse valor, no entanto, representa apenas uma pequena fração do volume diário médio de negociação do Bitcoin, que gira em torno de US$ 25 bilhões. Como de costume, a principal criptomoeda teve um dia volátil na segunda-feira, atingindo um pico de US$ 84.573, segundo a CoinGecko, antes de cair para US$ 82.295.

Após esse valor mínimo do dia, a baleia vendeu suas posições short altamente alavancadas em menos de dois minutos, de acordo com o explorador de blocos HypurrScan. No total, 208,1 BTC em shorts foram fechados, com um valor próximo de US$ 16.959.000. Segundo a empresa de análise on-chain Bubblemaps, a margem exigida para abrir essa operação foi de aproximadamente US$ 13,027 milhões.

“Shorter fechou,” disse Cbb0fe no X (antigo Twitter). “Perdemos a guerra, mas fazia tempo que não nos divertíamos tanto na internet. [Bom jogo] para o shorter pela vitória.”

Isso significa que a baleia teve um lucro de 30% na operação, embolsando US$ 3,932 milhões. No entanto, o risco envolvido foi muito maior.

A Hyperliquid permite que usuários façam operações alavancadas de até 40x através de sua exchange descentralizada de perpétuos, que utiliza sua própria blockchain layer-1 para processar transações. Nesse caso, a baleia abriu uma posição cruzada, o que significa que outras posições da carteira poderiam ter sido usadas para cobrir possíveis perdas—ou seja, uma única negociação poderia ter acabado com grande parte do seu portfólio.

Devido ao risco extremo da aposta, muitos acreditam que o whale possa ser um insider. No entanto, a Bubblemaps disse ao Decrypt que isso é improvável, já que não houve grandes notícias antes ou depois da saída da posição.

Esse mesmo trader causou um prejuízo de US$ 4 milhões para o Hyperliquidity Provider (HLP), um fundo comunitário, na semana passada, quando o HLP precisou cobrir as perdas de uma operação alavancada de US$ 285 milhões em Ethereum. Como consequência, a Hyperliquid reduziu a alavancagem máxima permitida para operações com Bitcoin e Ethereum, após essa negociação arriscada de 50x.

Apesar de suas apostas arriscadas chamarem atenção nas redes sociais, a baleia já lucrou mais de US$ 9,37 milhões em menos de 30 dias desde a criação de sua conta.

E a baleia já fez uma nova aposta: uma posição long em MELANIA, a memecoin oficial da Solana associado à primeira-dama dos EUA, Melania Trump. A operação totaliza US$ 2,7 milhões, com alavancagem de cinco vezes. Se o preço do token cair 9,78%, de US$ 0,7238 para US$ 0,653, a posição da baleia será liquidada.

Até o momento, não há sinais de traders tentando derrubar essa nova posição para forçar uma liquidação.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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Hackers especializados em finanças descentralizadas (DeFi) atacaram nesta terça-feira (18) a rede BNB Chain, forçando a suspensão de seu pool de liquidez de tokens no PancakeSwap.

O ataque foi inicialmente sinalizado pela empresa de segurança de blockchain SlowMist, que revelou que a exploração da plataforma de criação de memecoins, Four.meme, foi realizada usando uma vulnerabilidade de contrato inteligente.

O invasor explorou uma falha crítica no mecanismo de liquidez da Four.Meme que permitiu que eles “ignorassem as restrições de transferência e manipulassem os preços do pool de liquidez”, disse a empresa de auditoria de smart contracts QuillAudits ao Decrypt.

Esta é a segunda vez nos últimos dois meses que a Four.Meme sofre um ataque, que anteriormente resultou em US$ 183 mil roubados devido a uma vulnerabilidade diferente que permitiu que um criminoso manipulasse a liquidez na PancakeSwap.

Como foi o hack na Four.meme

Nesta ocasião, o invasor adquiriu primeiro uma pequena quantidade de tokens Four.Meme antes do lançamento oficial usando a função “0x7f79f6df”.

“Em vez de mantê-los ou transferi-los tradicionalmente, eles enviaram os tokens para um endereço inexistente do PancakeSwap Pair”, disse o relatório da QuillAudits.

Como muitas exchanges descentralizadas (Dex), a PancakeSwap, que recentemente teve um aumento de popularidade, precisa de um endereço especial (chamado ‘pair address’) para combinar os dois tokens em um par de negociação (por exemplo, tokens Four.Meme e BNB).

Normalmente, esse endereço é criado quando os tokens são lançados e negociados.

Nesse caso, o invasor enviou os tokens para um endereço que ainda não existia, o que significa que o par do token Four.Meme no PancakeSwap não havia sido criado.

Como o endereço do par ainda não existia, o invasor conseguiu criá-lo ele mesmo. Ao fazer isso, o invasor conseguiu adicionar liquidez (tokens para negociação) a um preço incorreto, o que permitiu que ele manipulasse o sistema e roubasse fundos do pool de liquidez.

O hacker retirou 69 BNB de uma carteira FixedFloat “0x47…c95,” três dias antes do ataque. Eles implantaram vários contratos para facilitar o ataque.

O atacante então enviou os 67,3 BNB roubados para um endereço de carteira, “0x4c…805,” e 205 BNB para outro, “0x88…456,” observou o relatório. As 205 BNB foram então divididas e movidos entre quatro carteiras.

Após o ataque à plataforma memecoins, os fundos roubados de mais de US$ 174 mil foram movidos entre várias carteiras para ofuscar o rastro.

O hacker então lavou os fundos roubados por meio do contrato $BROCCOLLI 3 da PancakeSwap, disse a QuillAudits.

Um total de 192 WBNB foram trocados e distribuídos em vários contratos PancakeSwap, incluindo PancakeSwap DCA 32 (0x77C1dF8…), PancakeSwap MuBrocolli (0xcaC54d89…) e outros.

Resposta da Four.Meme

Em resposta à violação, o Four.Meme interrompeu a função de lançamento e emitiu uma declaração de emergência.

“Nós compensaremos os usuários afetados e forneceremos um formulário de envio de danos para coletar informações relevantes”, tuitou a plataforma no dia de hoje.

Algumas horas depois, o Four.Meme anunciou que as operações foram retomadas após a plataforma realizar verificações de segurança, solicitando que os usuários afetados registrassem suas reclamações.

A plataforma Four.Meme viu um aumento significativo na atividade desde sua criação, com um total de 74.607 tokens exclusivos sendo lançados na plataforma, de acordo com dados da Dune Analytics.

Embora a plataforma tenha tomado medidas para evitar incidentes futuros, ambos os ataques apontam para os riscos contínuos enfrentados pelas plataformas descentralizadas, especialmente aquelas que lidam com grandes quantidades de liquidez nos mercados de memecoins.

No mês passado, a zkLend, uma plataforma descentralizada de empréstimo de dinheiro na blockchain Starknet, foi vítima de um grande ataque, perdendo US$ 9,5 milhões em criptomoedas.

Mais tarde, a zkLend ofereceu ao hacker uma recompensa de 10% (cerca de 3.300 ETH, no valor aproximado de US$ 8,78 milhões) em troca da devolução dos fundos roubados.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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O Mercado Bitcoin (MB), maior plataforma de ativos digitais da América Latina, e a Bluebell Index, tokenizadora de ativos ambientais, anunciam o lançamento do BBLL, um token utilitário que revoluciona a forma como empresas e investidores apoiam práticas sustentáveis. Cada BBLL representa uma quantidade específica de ativos ambientais, como carbono, água, solo e biodiversidade, garantindo que ações reais de conservação sejam verificadas e recompensadas.

“A iniciativa reforça o compromisso do Mercado Bitcoin em oferecer soluções inovadoras que conectam tecnologia e sustentabilidade. Com o BBLL, estamos tornando possível que empresas integrem ativos ambientais diretamente em suas estratégias financeiras. Esse é um passo essencial para viabilizar compromissos ESG de forma escalável, sem comprometer a eficiência operacional das companhias”, afirma Lucca Benedetti, do MB.

Por meio de tecnologia blockchain, o BBLL assegura transparência, rastreabilidade e segurança, permitindo que empresas integrem metas de sustentabilidade sem impactar seu EBITDA. Sua metodologia é certificada e validada por empresas multinacionais “triplo A” de credibilidade internacional, oferecendo uma solução confiável para a compensação de emissões e o financiamento de iniciativas ambientais.

O diferencial do Bluebell está na conexão direta com fazendas e proprietários de terras, ajustando pagamentos conforme mudanças ambientais monitoradas por sensoriamento remoto e algoritmos avançados. Dessa forma, o BBLL se torna uma solução escalável para empresas que buscam cumprir compromissos de sustentabilidade de maneira eficaz e mensurável.

“O token Bluebell é o incentivo financeiro para produtores que preservam, conservam, ou são produtores regenerativos, e que passam a ter receita da natureza; enquanto na ponta compradora, pessoas físicas, empresas e instituições possuam um token com liquidez, seguro e rastreável, além da possibilidade de reportar em seu balanço financeiro e relatórios de sustentabilidade” menciona Phelipe Spielmann, CEO da Bluebell.

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A Strategy, anteriormente conhecida como MicroStrategy, disse nesta terça-feira (18) que planeja levantar até US$ 500 milhões por meio de uma nova oferta para comprar mais Bitcoin.

A empresa planeja emitir um novo tipo de ação preferencial perpétua chamada Strife, que custará US$ 100 por ação e pagará uma taxa fixa de 10%, disse a empresa em um comunicado à imprensa.

Disponível apenas para investidores institucionais, as novas ações da Strategy pagariam seu primeiro dividendo em cerca de 100 dias. O que torna a nova oferta distinta do chamado Strike da Strategy, outra forma de produto preferencial perpétuo, é que seu dividendo só é pagável em dinheiro.

A Strategy conseguiu levantar bilhões de dólares no ano passado vendendo ações e os chamados títulos conversíveis, que não oferecem juros. A oferta Strife da Strategy paga 10% de juros, o que é mais do que o dividendo de 8% da oferta Strike da Strategy em janeiro.

Na segunda-feira (17), a empresa anunciou que havia comprado cerca de US$ 10,7 milhões em Bitcoin. Dentro das participações do ativo que atualmente valem cerca de US$ 41,4 bilhões, a compra recente aumentou o estoque de Bitcoin da Strategy em aproximadamente 0,026%.

Embora a empresa tenha esperado várias semanas para revelar sua última compra de Bitcoin, analistas disseram ao Decrypt que não há indícios de que as compras de Bitcoin pela Strategy cessarão em breve, apesar das condições de mercado que tornaram mais difícil para a empresa levantar dinheiro para comprar Bitcoin.

“A Strategy anunciou hoje o lançamento de $STRF (“Strife”), uma nova oferta perpétua de ações preferenciais, disponível para investidores institucionais e investidores não institucionais selecionados”, postou no X o cofundador e presidente executivo da Strategy, Michael Saylor.

Na terça-feira, o preço das ações da empresa caiu quando os mercados abriram, mostrando uma queda de 6,5%, em torno de US$ 275, de acordo com o Yahoo Finance. As ações da Strategy caíram 5,5% no ano, mas ainda dobraram de valor nos últimos seis meses.

Falando na Future Proof Citywide em Miami na segunda-feira, Saylor observou a recente queda de preço do Bitcoin. Mudanças nas expectativas de corte de taxas, tarifas e medos econômicos levaram a uma “zona macro de aversão ao risco”, disse ele.

“Quando isso mudar, acho que o Bitcoin avançará com força total”, acrescentou.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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A cruzada de Elon Musk para cortar custos dentro do governo dos EUA supostamente identificou computadores capazes de imprimir quantidades ilimitadas de dinheiro, afirmou o bilionário em um podcast publicado na segunda-feira.

“Eu chamo de ‘computador mágico de dinheiro’ qualquer computador que possa simplesmente criar dinheiro do nada”, disse Musk ao senador Ted Cruz durante a entrevista no podcast Verdict. “Eles simplesmente enviam dinheiro do nada.”

Os computadores identificados pelo Departamento de Eficiência Governamental de Musk, ou DOGE, existem em várias agências, acrescentou ele, apontando para o Departamento do Tesouro dos EUA, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, o Departamento de Estado dos EUA e o Departamento de Defesa dos EUA.

Musk afirmou que sua equipe encontrou 14 computadores com autoridade para gastar sem restrições dentro do governo federal e sugeriu que eles rotineiramente enviam trilhões de dólares para manter Washington em funcionamento.

Embora a fixação de Musk com os gastos do governo esteja se intensificando há meses, seus comentários mais recentes sobre os poderes de pagamento do governo alarmaram os fãs do Bitcoin, que há muito tempo veem a criptomoeda como uma proteção contra a degradação da moeda.

Em 2013, o termo “dinheiro mágico da internet” se popularizou na comunidade do Bitcoin depois que um usuário do Reddit criou um anúncio viral com esse slogan. Desde então, o mascote rudemente ilustrado do meme se tornou o foco central da linha de colecionáveis baseados em Bitcoin dos Taproot Wizards.

A representação do Bitcoin como uma reserva de valor tem sido frequentemente associada à impressão de dinheiro. De maneira geral, os entusiastas do Bitcoin acreditam que um governo pode criar tanto dinheiro quanto desejar, enquanto o suprimento de Bitcoin nunca ultrapassará 21 milhões de BTC devido à forma como seu software foi programado.

Esse sentimento tem sido ecoado por figuras influentes de Wall Street, incluindo o CEO da BlackRock, Larry Fink. Em janeiro, ele afirmou que o Bitcoin atrai investidores temerosos de que sua moeda local seja desvalorizada pelos gastos do governo, descrevendo o Bitcoin como “uma moeda do medo”.

As tentativas de Musk de reduzir custos contribuíram para os temores de recessão, já que os participantes do mercado avaliam como cortes de empregos federais podem afetar o crescimento econômico e o consumo. No entanto, a precisão dos cortes de gastos alegados pelo DOGE tem sido questionada.

À medida que veículos de notícias identificaram erros nas alegações de economia do DOGE, a equipe de corte de custos tornou os dados publicados no site do DOGE — onde o logotipo do Dogecoin foi recentemente adicionado e rapidamente removido — cada vez mais difíceis de decifrar, de acordo com o The New York Times.

Musk afirmou que o DOGE “agirá rapidamente para corrigir quaisquer erros”, mas as alegações recentes de economia foram feitas com menos dados para identificar quais contratos foram supostamente cortados.

No podcast publicado na segunda-feira, Musk criticou os procedimentos de gastos do governo, mas reconheceu que as “máquinas mágicas” não estão “totalmente erradas” em relação à quantidade de dinheiro gasto comparado ao que é reportado. Em termos do montante gasto, elas provavelmente erram em até 10% em alguns casos, afirmou ele.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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Após atingir mínimas de vários anos nas últimas semanas, um analista do banco britânico Standard Chartered espera que o preço do Ethereum continue sua “queda estrutural” até o final do ano. Como resultado, o SC revisou sua previsão de preço para 2025, reduzindo-a de US$ 10.000 para US$ 4.000.

Geoff Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais da empresa, prevê que a relação ETH/BTC, que atingiu mínimas históricas nos últimos meses, continuará a diminuir lentamente até o final de 2027.

Isso significa que, mesmo que o Ethereum suba em termos absolutos, ele ficará cada vez mais atrás do Bitcoin em valor de mercado, escreveu ele em uma nova nota de mercado compartilhada com o Decrypt.

Kendrick atribuiu essa queda relativa principalmente ao crescimento das redes de segunda camada do Ethereum, citando a blockchain Base, da Coinbase, como o principal exemplo.

Uma rede de segunda camada é uma rede fora da cadeia principal construída sobre uma blockchain para ampliar suas capacidades. Além da Base, outras Layer-2 do Ethereum incluem Arbitrum, Optimism, zkSync Era e Polygon zkEVM.

O analista estimou que a Base retirou cerca de US$ 50 bilhões do valor de mercado do ETH. Kendrick argumenta que isso ocorre porque, quando os usuários realizam transações nessas redes de segunda camada, em vez da rede original do Ethereum, as taxas vão para organizações diferentes da Ethereum Foundation (como a própria Coinbase), reduzindo a receita da fundação.

Ele também afirmou que essas taxas mais baixas impactam diretamente o preço do ETH, pois diminuem o “PIB” da blockchain do Ethereum e a quantidade de taxas de gás coletadas nas transações. Isso significa que a Fundação Ethereum precisa cunhar mais moedas novas para cobrir despesas.

O analista sugeriu que uma mudança proativa na estratégia comercial da Fundação Ethereum, como taxar as redes de segunda camada, poderia mitigar esses problemas e melhorar sua participação de mercado, mas acredita que isso é “improvável”.

A Base pode ter se mostrado um projeto altamente lucrativo para a Coinbase. A empresa não divulga diretamente a receita da rede, mas a Coin Metrics estima que a Base gerou aproximadamente 7.417 ETH (cerca de US$ 24 milhões) em lucro no último trimestre de 2024.

Kendrick destacou outras possíveis maneiras pelas quais o ETH poderia manter sua dominância de mercado. Um exemplo seria um aumento repentino na popularidade de ativos do mundo real tokenizados, que geralmente usam a blockchain Ethereum. Ele acredita que a segurança do ETH continuará sendo um atrativo nesse setor, mas declarou que “isso não é mais uma base sólida para nossa visão de médio prazo.”

Atualização Pectra do Ethereum se aproxima

Essas previsões pessimistas surgem enquanto a comunidade Ethereum se prepara para a Pectra, sua maior atualização desde “The Merge”, em 2022. A introdução dessa atualização pode trazer melhorias significativas no staking de ETH, aumentando drasticamente os limites atuais, além da possibilidade de pagar taxas de gás em outras criptomoedas além do ETH.

Apesar de vários problemas técnicos durante os testes da atualização, ela pode ser lançada na mainnet já em 25 de abril. Os desenvolvedores planejam lançar uma última testnet, chamada Hoodi, ainda este mês.

Atualmente, o ETH subiu 1,3% nas últimas 24 horas, segundo dados da CoinGecko. No entanto, caiu 29,6% no último mês e 46,7% no acumulado do ano.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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TON, o token nativo da blockchain de primeira camada The Open Network, subiu 29% na semana após um aumento impulsionado por uma mudança nas condições de fiança do CEO e cofundador do Telegram, Pavel Durov, permitindo que ele deixasse a França e fosse para Dubai.

O token, agora negociado a US$ 3,46, registrou o maior ganho semanal entre os 100 principais ativos de criptomoedas, de acordo com dados do CoinGecko. O salto representa um aumento considerável em relação ao desempenho dos principais criptoativos, Bitcoin e Ethereum, que se movimentaram cerca de 5% na semana — o Bitcoin subiu para US$ 83.717, enquanto o Ethereum caiu para US$ 1.922.

“Como vocês devem ter ouvido, voltei para Dubai depois de passar vários meses na França devido a uma investigação relacionada à atividade criminosa no Telegram”, publicou Durov para seus 11,9 milhões de assinantes em seu canal pessoal no Telegram. “O processo continua, mas é ótimo estar em casa.”

O fundador do aplicativo de mensagens foi indiciado por acusações em agosto de 2024, alegando que o Telegram facilitava atividades criminosas no app, e foi proibido de sair da França como resultado. Agora, porém, juízes de investigação permitiram que ele retornasse para sua casa em Dubai por um curto período de tempo.

Embora o Telegram e The Open Network operem de forma independente, ambos têm origem na mesma equipe e continuam intimamente ligados. Os cofundadores do Telegram, Pavel e Nikolai Durov, criaram o TON sob o nome original de Telegram Open Network, mas abandonaram os planos para a blockchain em 2020 devido a escrutínio regulatório.

O desenvolvimento continuou externamente e, nos últimos dois anos, o Telegram tem adotado cada vez mais o TON para funcionalidades como o pagamento de uma parte da receita de anúncios para operadores de canais. No início deste ano, o Telegram e o TON firmaram uma parceria exclusiva que exige que miniaplicativos do Telegram (incluindo jogos) com conexões em criptomoedas utilizem o TON daqui para frente.

The Open Network e o Telegram fizeram avanços significativos na adoção de usuários de criptomoedas no ano passado, com os miniaplicativos ajudando a impulsionar os números de usuários ativos mensais do Telegram para mais de 950 milhões em junho de 2024. O token NOT da Notcoin, o primeiro jogo play-to-earn no Telegram, atingiu um valor de mercado de quase US$ 3 bilhões logo após seu lançamento no último verão.

Com seu preço atual, o TON é a 16ª maior criptomoeda por capitalização de mercado, segundo o CoinGecko. No entanto, o token ainda está 58% abaixo de sua máxima histórica de US$ 8,25, estabelecida em junho do ano passado. O TON despencou em agosto passado após a notícia da prisão de Durov, com muitos desenvolvedores do projeto TON protestando e se manifestando contra a detenção.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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A Strategy, empresa fundada por Michael Saylor, retomou suas compras de Bitcoin.

Após uma breve pausa, a empresa de inteligência de negócios adquiriu mais US$ 10,7 milhões em BTC, adicionando 130 moedas ao seu já enorme estoque, elevando suas participações totais para quase meio milhão.

A compra, feita a um preço médio de US$ 82.981 por Bitcoin, representa a menor aquisição da empresa desde que começou a comprar Bitcoin em 2020.

Com essa última compra, as participações totais de Bitcoin da Strategy agora atingiram 499.226 BTC, avaliadas em cerca de US$ 41,4 bilhões, ou aproximadamente 2,4% do fornecimento total de Bitcoin, de acordo com o último relatório da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

A aquisição foi financiada com recursos do “STRK ATM”, um novo programa lançado pela Strategy para arrecadar até US$ 21 bilhões em capital novo.

Uma oferta At-The-Market (ATM) permite que uma empresa venda ações diretamente no mercado secundário a preços de mercado vigentes ao longo do tempo, em vez de uma oferta pública tradicional.

O plano de longo prazo da gigante do Bitcoin envolve arrecadar US$ 42 bilhões nos próximos três anos para expandir significativamente suas participações como parte de sua estratégia de aquisição de Bitcoin como ativo-chave, independentemente das flutuações do mercado.

Após o anúncio, o preço do Bitcoin subiu ligeiramente, mas depois caiu 0,3%, sendo negociado a US$ 82.921,51, segundo dados da CoinGecko.

Em meio às recentes oscilações de preço do ativo, o rendimento da Strategy com Bitcoin é de 6,9% no acumulado do ano, embora ainda fique aquém da meta da empresa de 15% para 2025.

Embora essa última compra seja uma das menores, a empresa fez sua maior aquisição de 2025 em 24 de fevereiro, comprando 20.365 BTC por quase US$ 2 bilhões. Desde o início de novembro, a empresa vinha adquirindo Bitcoin quase semanalmente.

Além das aquisições corporativas, Michael Saylor, cofundador da Strategy, sempre defendeu o Bitcoin como um ativo de reserva estratégica para o governo dos EUA.

No mês passado, Saylor sugeriu que os EUA poderiam comprar até 20% do fornecimento total de Bitcoin, potencialmente usando o ativo para eliminar a dívida nacional — pouco antes de Donald Trump revelar planos para uma “reserva estratégica de criptoativos”.

Mesmo com o tamanho reduzido da última aquisição, a Strategy continua sendo a maior detentora corporativa de Bitcoin, seguida por MARA Holdings (MARA) e Riot Platforms (RIOT), segundo dados do Bitcoin Treasuries.

As ações da Strategy (NASDAQ: MSTR) foram negociadas recentemente a cerca de US$ 293,60, um aumento de 13,41% no fechamento, segundo o Yahoo Finance.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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Uma saída histórica de investimentos em produtos de ativos digitais entrou em sua quinta semana, com produtos monitorados pela CoinShares registrando uma perda de US$ 1,7 bilhão, informou a empresa de investimentos em cripto na segunda-feira.

Os produtos negociados em bolsa que detêm Bitcoin, Ethereum e Solana agora enfrentam seu pior período de retiradas já registrado, totalizando US$ 6,4 bilhões desde 7 de fevereiro, de acordo com um relatório da CoinShares.

Com as tarifas do presidente Donald Trump continuando a alimentar tensões comerciais e preocupações com a inflação, os fundos de Bitcoin foram particularmente afetados, segundo o relatório da CoinShares. Os investidores retiraram US$ 978 milhões dos fundos de Bitcoin na semana passada, à medida que o preço do ativo caiu para uma mínima de quatro meses, de US$ 77.000.

O preço do Bitcoin desde então recuperou-se para US$ 83.000, mas “muita resistência” na mínima da semana passada sugere que mais dificuldades podem estar por vir, disse o chefe de pesquisa da CoinShares, James Butterfill, ao Decrypt.

“Acho que estamos perto do fundo”, disse Butterfill, acrescentando que o ritmo das retiradas pode em breve desacelerar. “Ainda não aconteceu, mas podemos estar próximos do pico do pessimismo.”

Na sexta-feira, a pesquisa mais recente da Universidade de Michigan mostrou que o sentimento do consumidor caiu para seu nível mais baixo desde novembro de 2022, em meio à abordagem errática de Trump em relação às tarifas.

Butterfill sugeriu que o enfraquecimento do sentimento do consumidor nos EUA pode levar o Federal Reserve a reduzir as taxas de juros em breve, impulsionando os preços das criptomoedas à medida que o custo dos empréstimos diminui.

Após atingir o nível de “Medo Extremo”, com um valor de 20 na semana passada, o Índice de Medo e Ganância, uma medida do sentimento dos investidores, subiu para “Medo”, com um valor de 32, na manhã de segunda-feira, horário do leste dos EUA.

Os traders do mercado de previsões MYRIAD preveem uma chance de 80% de que o otimismo persista e o índice fique acima de 30 na terça-feira. (Divulgação: MYRIAD pertence à empresa-mãe da Decrypt, DASTAN.)

O banco central dos EUA realizará sua mais recente reunião de política monetária nesta semana. Embora os especialistas amplamente esperem que as taxas de juros permaneçam inalteradas, o Fed divulgará uma série de projeções atualizadas abordando métricas-chave como emprego e inflação.

Os dados de inflação da semana passada vieram mais fracos do que o esperado, conforme medido pelo Índice de Preços ao Consumidor. No entanto, o indicador de inflação preferido pelo Fed, o Índice de Despesas de Consumo Pessoal, só será atualizado após a conclusão da reunião do Fed na quinta-feira.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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