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  • Indicado de Trump à presidência da CFTC expõe briga com os gêmeos Winklevoss

    Indicado de Trump à presidência da CFTC expõe briga com os gêmeos Winklevoss

    Brian Quintenz, a escolha há muito tempo travada do presidente Donald Trump para chefiar a CFTC, intensificou uma discussão com os fundadores da corretora de criptomoedas Gemini, Tyler e Cameron Winklevoss, publicando na última semana o que ele disse serem capturas de tela de conversas com os gêmeos empreendedores sobre suas supostas tentativas de sabotar sua nomeação.

    As imagens mostram o que parece ser uma conversa de texto no aplicativo de mensagens Signal entre Quintenz e os Winklevoss em 24 de julho.

    Na conversa, os irmãos Winklevoss questionam o indicado sobre sua reação e entusiasmo em relação a uma reclamação apresentada por sua corretora de criptomoedas, a Gemini, em junho, sobre como a CFTC conduziu uma investigação e um eventual processo judicial contra a empresa.

    Em 2022, o órgão processou a Gemini por fazer “declarações materialmente falsas ou enganosas” aos reguladores anos antes sobre suas ofertas de Bitcoin. A Gemini finalmente resolveu o processo em janeiro deste ano, pagando US$ 5 milhões sem admitir ou negar qualquer irregularidade.

    O que revela as conversas?

    Na conversa por mensagem de texto com Quintenz, os Winklevoss parecem discordar da empolgação de Quintenz com a reclamação e demonstraram sua proximidade com o presidente.

    “Nossa reclamação levanta sérias questões e preocupações sobre a cultura da agência que você está prestes a presidir e sua adequação geral às vésperas de ser considerada uma importante reguladora da indústria de criptomoedas”, escreveu Tyler, de acordo com as capturas de tela. “A reforma cultural, que inclui retificar o que aconteceu conosco, deve ser a maior prioridade.”

    De acordo com as mensagens, Tyler questionou Quintenz sobre seu comprometimento com esse objetivo e disse que provavelmente entraria em contato com “o próprio presidente” para discutir o assunto.

    “Acredito que essas mensagens deixam claro o que eles queriam de mim e o que eu me recusei a prometer”, escreveu Quintenz no X. “Pelo que entendi, após essa troca de mensagens, eles contataram o presidente e pediram que minha confirmação fosse suspensa por motivos diferentes dos refletidos nessas mensagens.”

    Quintenz continuou, enfatizando sua proximidade com Trump e seu compromisso em apoiar sua agenda.

    O indicado à CFTC, que atualmente lidera a política global da gigante de capital de risco Andreessen Horowitz, atuou anteriormente como comissário da CFTC durante o primeiro governo Trump. Trump o indicou para presidir o comitê em fevereiro, mas sua confirmação está paralisada há meses. Dias após a suposta troca das mensagens, uma comissão do Senado cancelou a votação sobre a indicação de Quintenz, a pedido da Casa Branca.

    Nas semanas seguintes à votação fracassada, os principais grupos de lobby de criptomoedas instaram o presidente a manter a indicação de Quintenz, que é amplamente esperado que trate o setor de forma favorável em um momento crucial para sua interação com a CFTC.

    A legislação pendente sobre a estrutura do mercado de criptomoedas daria ao regulador relativamente obscuro novos poderes sobre a grande maioria da economia de ativos digitais e empresas, incluindo a Gemini dos Winklevoss, que acaba de abrir o capital em Wall Street.

    Leia também: Gemini supera expectativas e dispara 32% em estreia na Nasdaq

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Dogecoin dispara 16% enquanto Bitcoin e Ethereum alcançam topo mensal

    Dogecoin dispara 16% enquanto Bitcoin e Ethereum alcançam topo mensal

    Os mercados de criptomoedas estão em alta neste sábado (13), com o Dogecoin subindo mais de 16% no dia e o BNB atingindo uma nova máxima histórica. Outras altcoins importantes registrando fortes ganhos, à medida que o Bitcoin e o Ethereum alcançaram, na sexta-feira, seus maiores valores até agora em setembro.

    O BNB — a sexta maior moeda digital por valor de mercado — tocou um novo pico acima de US$ 941, onde permanece próximo atualmente, segundo dados do CoinGecko. O ativo subiu 3,4% nas últimas 24 horas.

    O BNB valorizou quase 9% nos últimos sete dias. No acumulado de 12 meses, a alta é de 70%, com a moeda estabelecendo sucessivas máximas históricas em 2025 — ano em que ultrapassou a marca de US$ 800 pela primeira vez.

    Enquanto isso, o Dogecoin disparou e recentemente estava sendo negociado acima de US$ 0,29, após uma alta de mais de 16% no dia. A moeda teve uma valorização de 40% na última semana, mesmo sem acompanhar os ganhos mais expressivos registrados pelo Bitcoin e pelo Ethereum nos últimos meses.

    A memecoin original é atualmente o maior destaque de valorização do dia, apesar do primeiro ETF de DOGE lançado nos EUA — o Doge ETF da Rex-Osprey — ter sido suspenso para negociação até a próxima semana.

    Sua alta ocorre em meio à valorização de outras altcoins. A Solana, a quinta maior criptomoeda, atingiu seu maior preço desde janeiro na tarde de sexta-feira, no horário de Nova York. Recentemente, estava cotada a US$ 242, com uma alta de 1,4% nas últimas 24 horas.

    Bitcoin e Ethereum

    O mercado de altcoins disparou impulsionado pelos ganhos de Bitcoin e Ethereum. As duas maiores criptomoedas estavam sendo negociadas na sexta a US$ 116.331 e US$ 4.675, respectivamente, com investidores americanos apostando em ETFs que oferecem exposição direta aos ativos.

    O Bitcoin atingiu ontem seu maior preço em um mês, após uma semana positiva para os ETFs à vista. Os fundos americanos registraram entradas líquidas durante toda a semana, enquanto os ETFs de Ethereum apresentaram fluxos positivos nos últimos três dias. O Ethereum também alcançou seu maior valor em setembro na sexta-feira.

    O interesse dos investidores em ativos digitais aumentou após dados divulgados esta semana mostrarem que a inflação nos EUA desacelerou, elevando as chances de que o Federal Reserve reduza os juros na próxima semana. O Bitcoin e outros ativos digitais geralmente se beneficiam em ambientes de juros baixos.

    Enquanto isso, a corretora de ativos digitais Gemini começou a ser negociada na Nasdaq com uma avaliação de aproximadamente US$ 4,4 bilhões na sexta-feira. É a mais recente empresa cripto a abrir capital este ano, após estreias de destaque nas bolsas por parte da gigante das stablecoins Circle, da exchange Bullish e da plataforma de corretagem eToro.

    As ações da Gemini abriram a US$ 37,01 por papel, um aumento de 32% em relação ao preço elevado da oferta pública inicial, de US$ 28. A GEMI encerrou o dia de negociações cotada a US$ 32 por ação.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Hyperliquid: Entenda a disputa acirrada pela stablecoin USDH

    Hyperliquid: Entenda a disputa acirrada pela stablecoin USDH

    A Hyperliquid repentinamente tem uma enxurrada de pretendentes que a pedem em casamento para criar a stablecoin USDH.

    É um drama que começou na semana passada e agora atingiu um ápice, com algumas das maiores empresas de criptomoedas competindo pelo cobiçado ticker USDH — culminando em uma votação on-chain pelos acionistas da Hyperliquid marcada para domingo (14).

    Grandes empresas como Paxos, Sky e Frax Finance se candidataram ao lado da Ethena, com o apoio de um executivo da BlackRock. E, no entanto, parece que uma equipe nova e relativamente desconhecida, a Native Markets, é a atual favorita.

    O que é a Hyperliquid?

    A Hyperliquid é uma corretora descentralizada, especializada em negociação de futuros perpétuos, que opera em sua própria rede dedicada de primeira camada. Atualmente há aproximadamente US$ 5,84 bilhões em stablecoins na rede — o quinto maior valor entre todas as blockchains, segundo o DefiLlama — com o USDC representando 94,9% das stablecoins da rede. Nas últimas 24 horas, ele foi responsável por um impressionante volume de negociações de US$ 1,076 bilhão e se consolidou como um componente crucial na economia on-chain.

    Leia também: Hyperliquid busca propostas para lançar stablecoin USDH sob alegações de jogo sujo

    Com sua própria stablecoin, a Hyperliquid pretende contornar os maiores players do setor, como o USDC da Circle e o USDT da Tether, e garantir para si os rendimentos lucrativos que essas stablecoins geram.

    Embora nenhum “privilégio especial” seja concedido ao token, segundo a Hyperliquid Foundation, os pesos pesados ​​das criptomoedas agora estão competindo pela chance de controlar o ticker USDH. A Fundação afirmou que a eventual stablecoin deve ser “Hyperliquid-first” e “Hyperliquid-aligned”, com muitas propostas criando estruturas que de alguma forma realimentam o ecossistema com receita.

    Quem eventualmente lançar a stablecoin USDH provavelmente se beneficiará imensamente da crescente comunidade Hyperliquid que abraça o token como a stablecoin da rede.

    Os validadores da Hyperliquid, responsáveis ​​por proteger a rede, devem declarar sua intenção de voto até o início do domingo, dando tempo para os usuários fazerem staking em um validador que corresponda ao seu voto, antes que o vencedor da competição USDH seja formalmente decidido no mesmo dia.

    Aqui estão os emissores na disputa para lançar a stablecoin USDH da Hyperliquid:

    Native Markets

    Fundada especificamente para “construir a melhor stablecoin” para a Hyperliquid, de acordo com seu Substack, a Native Markets começou a trabalhar “meses atrás” e informou a Hyperliquid Labs sobre seus planos, perguntando sobre o ticker USDH.

    A proposta é criar uma stablecoin compatível com a Lei GENIUS, referindo-se à legislação histórica sobre stablecoins dos EUA, sancionada recentemente pelo presidente Donald Trump. A proposta prevê que a Bridge — plataforma adquirida pela gigante de pagamentos Stripe em 2024 — gerencie suas reservas.

    Leia também: Trump sanciona GENIUS Act e inicia integração das criptomoedas com a economia dos EUA

    A Native Markets afirma que contribuirá com metade do rendimento gerado por essas reservas para parcerias de crescimento do USDH e a outra metade para o Fundo de Assistência, um fundo de recompra baseado no protocolo.

    “Estamos preparados para lançar uma stablecoin alinhada à comunidade em poucos dias”, escreveu a Native Markets no Substack na segunda-feira. Um importante validador da Hyperliquid, chamado CMI, já se manifestou e demonstrou apoio à proposta.

    No momento, o sentimento do mercado coloca a Native Markets como a grande favorita para vencer a licitação pelo ticker USDH, embora várias figuras importantes da indústria de criptomoedas tenham se manifestado para sugerir que a organização recebeu uma vantagem injusta.

    Ethena x BlackRock

    A Ethena entrou na disputa na terça-feira, com o apoio da maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock. A Ethena é a emissora da terceira maior stablecoin em valor de mercado, a USDE, segundo a CoinGecko, atrás apenas das gigantes do setor Tether e Circle.

    A proposta sugere que a USDtb da Ethena, a sétima maior stablecoin, lastrearia o USDH, dando-lhe garantia indireta do fundo BUIDL da BlackRock — um fundo tokenizado do mercado monetário. O chefe de ativos digitais da BlackRock, Robert Mitchnick, também divulgou uma declaração afirmando que o token estaria “em uma posição única para oferecer gestão de caixa de nível institucional”.

    Leia também: Hyperliquid bate máxima histórica de US$ 55 com proposta de stablecoin

    Além disso, a Ethena afirma que 95% da receita gerada por suas reservas em USDH será doada ao Fundo de Assistência ou usada para comprar HYPE, o token nativo da rede Hyperliquid.

    Ele também sugere que a Ethena cobriria todos os custos de transação associados à transformação do USDH na principal stablecoin da Hyperliquid — por exemplo, os custos envolvidos na denominação de pares de negociação na Hyperliquid em USDH em vez de USDC.

    Paxos

    A Paxos, empresa de stablecoins consolidada — emissora de PAX Gold, Global Dollar e outras criptomoedas — também está bastante envolvida.

    A proposta da Paxos não apenas afirma que seu token será compatível com a GENIUS, mas também atenderá às regulamentações globais, incluindo a MiCA europeia. Ela também propõe acesso a moedas fiduciárias via SWIFT, ACH e transferências bancárias, além de planos para permitir pagamentos em USDH no mundo real. Além disso, buscará oferecer suporte ao token da Hyperliquid na plataforma de corretagem da Paxos, que é usada pelo PayPal, Venmo e outras empresas.

    Por fim, 95% dos juros, e não da receita, das reservas que lastreiam o USDH serão usados ​​para comprar HYPE e redistribuí-lo para aplicativos e validadores.

    Sky (ou MakerDAO)

    A Sky, gigante do meio DeFi do Ethereum, anteriormente conhecida como MakerDAO, entrou na corrida pelo USDH na segunda-feira.

    A Sky é a emissora da quarta maior stablecoin em valor de mercado, a USDS, anteriormente conhecida como DAI — que continua sendo a maior stablecoin descentralizada do mercado.

    A proposta da Sky difere das demais, sugerindo que o USDH seja nativamente multichain (ou seja, disponível em várias redes blockchain simultaneamente), alimentada pela LayerZero e flexibilize seu histórico de segurança e gerenciamento de risco.

    A Sky também afirma que investirá parte de seu balanço na Hyperliquid, começará a comprar HYPE com seus lucros e concederá um retorno de 4,85% sobre o USDH à comunidade Hyperliquid.

    Agora

    A Agora, emissora da AUSD, a 29ª maior stablecoin em valor de mercado, criticou diretamente a dependência da Native Market da Stripe, apontando “conflitos claros” à medida que a Stripe constrói sua própria rede Tempo de primeira camada — sugerindo que a Stripe prefere empurrar os usuários para a Tempo em vez da Hyperliquid.

    Leia também: O que são redes de segunda camada, rollups e sidechains?

    A Agora propõe assumir o controle total da emissão da stablecoin, ostentando a VanEck como sua gestora de ativos. A empresa afirma que compartilhará 100% da receita líquida com o Fundo de Assistência ou recomprará a HYPE e, como as demais, promete cumprir as normas GENIUS.

    “Recomendamos veementemente cautela contra a utilização da Stripe (Bridge) como emissora”, escreveu Nick van Eck, cofundador da Agora. “Administrar uma stablecoin líquida de nível institucional em escala global é difícil. Instamos veementemente a comunidade a escolher parceiros experientes e preparados para o sucesso a longo prazo desta iniciativa.”

    Frax Finance

    Uma proposta misteriosa da Frax Finance sugere uma “aliança liderada pela Frax com um emissor bancário regulamentado pelo governo federal dos EUA” para emitir USDH. No entanto, devido ao curto prazo e às implicações legais, a proposta não pode divulgar o nome do emissor.

    Dito isso, a proposta afirma que o USDH será lastreado em títulos do Tesouro dos EUA, um por um, por meio de fundos tokenizados, será compatível com o padrão GENIUS e terá todo o rendimento do Tesouro devolvido à Hyperliquid de alguma forma.

    Outras

    Há muitas outras propostas na busca pelo USDH, vindas de entidades menos conhecidas.

    Uma delas, por exemplo, sugere que o ticker do USDH seja queimado para promover um verdadeiro ambiente de livre mercado. Outra, obviamente uma piada, foi escrita por alguém que se passa pelo cofundador e CEO da Hyperliquid, Jeff Yan, escrevendo palavras incorretamente, no estilo meme de Boden, e afirmando que “gráfico faz zigue-zague”.

    As outras propostas mais sérias incluem uma da OpenEden, que destinará 100% de suas taxas para a compra de HYPE e sua distribuição aos validadores da rede.

    Para muitos, a mania do USDH tem sido a mais empolgante governança on-chain em muito tempo. Tudo se encaminha para o evento principal de domingo, quando os validadores da Hyperliquid fazem seus votos finais.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Gemini supera expectativas e dispara 32% em estreia na Nasdaq

    Gemini supera expectativas e dispara 32% em estreia na Nasdaq

    A Gemini estreou na Nasdaq na sexta-feira (12) com uma avaliação de aproximadamente US$ 4,4 bilhões, já que as ações da corretora de criptomoedas dispararam imediatamente acima do preço inicial da oferta.

    Fundada pelos gêmeos Winklevoss, a empresa abriu capital a US$ 37,01 por ação, um salto de 32% em relação ao preço revisado do IPO, de US$ 28, segundo o Yahoo Finance. Isso deu à Gemini, inicialmente, uma avaliação de US$ 3,32 bilhões. A companhia havia estabelecido anteriormente uma faixa-alvo entre US$ 24 e US$ 26 por ação.

    Negociada sob o ticker “GEMI”, a Gemini foi fundada em 2014 e levantou US$ 425 milhões em sua oferta pública inicial, de acordo com cálculos do Decrypt baseados em documentos regulatórios. A Reuters informou que a operação teve uma demanda significativamente maior.

    Gigantes de Wall Street, como Goldman Sachs e Cantor Fitzgerald — esta última, empresa de serviços financeiros anteriormente comandada pelo secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick — estiveram entre os principais coordenadores do IPO.

    A Gemini inicialmente mirava uma faixa de US$ 17 a US$ 19 por ação em um total de 16,6 milhões de papéis. Ela também solicitou que 10% da oferta fosse reservada a um “programa de ações direcionadas”, permitindo que parte fosse oferecida exclusivamente a partes selecionadas.

    Fé no Bitcoin

    Em um vídeo publicado no X pela Gemini, o cofundador e presidente Cameron Winklevoss disse que ele e seu irmão, o cofundador e CEO Tyler Winklevoss, ficaram “completamente maravilhados” com o Bitcoin quando o descobriram em 2012. Eles acabaram criando a Gemini como uma forma de ajudar a tornar as criptomoedas mais acessíveis ao público, acrescentou Cameron.

    Os gêmeos Winklevoss apoiaram a campanha de reeleição de Donald Trump. Já Brian Quintenz, indicado de Trump para liderar a SEC cuja nomeação segue travada, os acusou nesta semana de tentar sabotar sua indicação, publicando no X supostas capturas de tela de conversas tensas.

    Quando o assunto é o interesse de Wall Street em cripto, a Gemini teve uma “gêmea” nesta semana. Na quinta-feira, a Figure Technologies também viu suas ações dispararem em sua estreia na Nasdaq, fechando 24% acima do preço do IPO, a US$ 31,11. Analistas acreditam que o desempenho pode fortalecer as narrativas de tokenização durante a semana mais movimentada de IPOs nos EUA desde 2021. Na sexta-feira, as ações da Figure eram negociadas a US$ 33,78, uma alta de 8,6%.

    A Gemini se torna a 10ª grande empresa cripto a recorrer ao mercado público nos EUA para captação de recursos neste ano. Carlos Guzman, analista de pesquisa da formadora de mercado GSR, avalia que a tendência ganhou força após o IPO de grande sucesso da emissora de stablecoins Circle em junho.

    As ações da Circle chegaram a subir quase 10 vezes nas semanas seguintes. Mas, à época, ainda havia dúvidas se isso se devia ao interesse dos investidores especificamente por stablecoins ou por empresas nativas de cripto de forma mais ampla.

    “Quando a Circle abriu capital e teve um desempenho realmente forte, as pessoas disseram: ‘Ah, as stablecoins estão muito em alta agora’”, afirmou Guzman. “Desde então vimos a Bullish e a Figure se saírem bem, e agora a Gemini. Está claro que se trata de uma tendência mais ampla que os mercados estão achando realmente empolgante.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • BeeFund está de volta? Golpe ressurge com promessas de ganhos com criptomoedas

    BeeFund está de volta? Golpe ressurge com promessas de ganhos com criptomoedas

    Menos de um ano após surgir e ser acusada de não pagar os clientes, a BeeFund está de volta, mais uma vez promovendo um esquema bastante suspeito, com grandes promessas de lucros com criptomoedas e sem risco — o que não existe.

    O Portal do Bitcoin passou a receber nos últimos dias diversas denúncias de pessoas que teriam investido na plataforma e não estariam conseguindo sacar os recursos. Em meio a esses casos, foi descobertgo um grupo de Telegram dos divulgadores, com mais de 20 mil membros, onde desde 31 de julho diversas postagens falam do retorno da BeeFund.

    A primeira mensagem registrada no grupo afirma que “a Beefund é mais do que um projeto, somos uma plataforma financeira descentralizada que está renascendo com propósito, estrutura e visão de longo prazo”. A postagem afirma que a empresa passou por um “período de pausa estratégica”.

    O ponto é que a empresa nunca afirmou que iria fazer uma “pausa estratégica” e há relatos de diversas pessoas que teriam investido na plataforma no passado e até hoje não receberam seu dinheiro de volta. A BeeFund começou a chamar atenção em outubro de 2024 após notícias de que a plataforma prometia lucros de até 12,75% por dia.

    Porém, tão logo ela se tornou conhecida, começaram a surgir relatos de que a empresa teria congelado os saques. Diante da situação, a BeeFund anunciou em grupos de Telegram que iria transformar todo o saldo dos clientes em uma nova criptomoeda chamada BEEB 2.0. Para ter acesso, os clientes teriam que depositar US$ 10 em stablecoin na plataforma até um dia determinado, sob risco de verem a exigência subir para 10% do saldo bloqueado para reaver o valor. Os clientes pagaram a taxa de US$ 10, mas não receberam nada em troca.

    Agora a BeeFund ressurge com um discurso vago, sem detalhes sobre dados da empresa ou funcionamento da plataforma e ainda prometendo algo que não existe: baixa volatilidade e risco, seguindo o mesmo modelo de diversos outros golpes já registrados. De acordo com as postagens, o retorno oficial da empresa foi dia 10 de agosto.

    Cara de golpe

    Um dos vídeos compartilhados faz um grande resumo do funcionamento da nova BeeFund e das suas promessas, narrado por uma voz gerada por inteligência artificial.

    Nele, é dito que a estratégia da empresa é baseada em criptomoedas, mercado futuro, forex e “outros mercados” com o objetivo de “reduzir o risco de investimento, aproveitando as características de vários ativos e ajudar os investidores a experimentar mais com condições limitadas”, ainda que essa frase não faça muito sentido.

    A narração ainda diz que esse modelo permite uma “alta segurança” e “renda estável”, coisas que nenhum mercado variável, como criptomoedas e os ativos que eles citam, pode garantir, ainda que a segurança esteja atrelada à plataforma em si, algo que a BeeFund também não demonstra ter, já que não está registrada em órgãos reguladores e não segue nenhuma norma do mercado de capitais.

    Em resumo, a BeeFund diz que, em seu modelo, o investidor coloca dinheiro e escolhe a estratégia de um dos traders parceiros oferecidos, que seria o responsável por gerir os valores e realizar operações para garantir lucro.

    Leia também: BeeFund: Veja nome e CNPJ dos responsáveis pela suposta pirâmide

    Entre esses nomes aparece Anne Richards, que na vida real é a vice-presidente da Fidelity, uma das maiores firmas de investimento do mundo. Isso já havia acontecido logo que a empresa surgiu, em outubro do ano passado, levando a própria executiva a dizer que não tem qualquer ligação com a plataforma.

    No aplicativo da empresa (que ela diz estar disponível apenas para Andorid por enquanto) seria possível ver taxas de sucesso de cada trader parceiro, o que seria um indicativo de quanto retorno ele poderia dar caso o investidor colocasse o dinheiro nele.

    A BeeFund afirma usar tecnologia para garantir segurança, mas não especifica quais sistemas emprega. Também promete atendimento 24 horas e isenção de taxas em transações — algo questionável, já que essas cobranças costumam representar parte relevante da receita de qualquer empresa. Além disso, declara ter mais de 500 mil usuários.

    O grupo de Telegram ainda tem diversas postagens com promessas de lucro, supostos depoimentos de usuários, supostos comprovantes de saque e até alertas de que alguns bancos não estão aceitando transferências e para que as pessoas tomem cuidado com golpistas.

    Inclusive, a companhia usa essa desculpa para justificar recorrentes trocas de domínio do seu site: “Como todos já sabem, o mercado atual está repleto de golpistas e donos de plataformas desonestas que tentam de todas as formas derrubar outros projetos para benefício próprio. Infelizmente, isso nos obriga a realizar trocas recorrentes de domínio do nosso site para manter a segurança e a continuidade da plataforma”, diz uma postagem.

    Não há razão para uma empresa trocar de domínio, mesmo que esteja sendo alvo de golpistas. Apenas um ataque hacker poderia justificar a mudança de endereço — o que, nesse caso, já evidenciaria a falta de segurança da própria plataforma.

    Tudo isso reforça que a BeeFund tem as mesmas características que diversos outros golpes que já existiram e que seguem surgindo: promessas de lucros, garantia de retorno fixo, segurança, entre outras coisas, sempre com um discurso que pode parecer legítimo, mas que não comprova nenhuma informação e não passa dados relevantes, como CNPJ, nomes de executivos, empresas parceiras, registros em órgãos como Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    Passado da BeeFund

    Apesar de uma história curta, muita coisa já aconteceu com a BeeFund. Logo após as notícias de que a plataforma não estaria pagando os clientes, surgiu a história do token BEEB 2.0, que também não resultou em pagamento dos usuários. Em seguida surgiu a figura de uma pessoa que é tida como a principal responsável pela plataforma: Wagner Oliver.

    Leia também: 5 sinais de que a Beefund era um golpe que você ignorou

    Em novembro de 2024, ele fez um vídeo em que culpa os próprios investidores pelos problemas de falta de pagamento. Na época, ele disse que não estava defendendo a BeeFund, mas vídeos de eventos da plataforma mostram Oliver sendo apresentado como um dos principais nomes da empresa. Junto com Wagner Oliver, havia a imagem de uma pessoa que se apresentava como Beto, da equipe de suporte.

    A BeeFund então começou a sumir dos holofotes. Oliver chegou a aparecer em vídeos de uma ação social prometendo a volta da empresa. Em dezembro, a plataforma voltou a aparecer em grupos do Telegram com um novo nome, BinexFund, e um mês depois anunciou uma nova volta, retornando ao nome BeeFund. Desde então, não se teve notícia da empresa — até agora.

    Quer fazer uma denúncia? Envie um e-mail para denuncia@portaldobitcoin.com

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  • Solana ultrapassa US$ 240 e atinge maior preço desde janeiro

    Solana ultrapassa US$ 240 e atinge maior preço desde janeiro

    A Solana (SOL) ultrapassou na tarde desta sexta-feira (12) a marca de US$ 240, sua maior cotação registrada desde janeiro deste ano. A quinta maior criptomoeda do mercado aproveita uma alta de 5,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko.

    Além disso, a Solana atingiu um novo recorde de valor total bloqueado (TVL) na sua rede, ultrapassando US$ 13 bilhões pela primeira vez, segunda dados recentes do DefiLlama, o que destaca a ascensão da rede de primeira camada como um grande ecossistema DeFi.

    (Fonte: Coingecko)

    O marco superou o recorde estabelecido em janeiro deste ano, quando o TVL atingiu US$ 11,7 bilhões, e o da última quinta-feira, de US$ 12,5 bilhões. O valor total bloqueado mede o valor em dólares das criptomoedas depositadas em protocolos DeFi e serve como uma métrica fundamental para avaliar a atividade do ecossistema.

    Leia também: O que é Solana? A rede que ameaça destronar o Ethereum

    O impulso da blockchain da Solana vem principalmente de dois fatores: a valorização do token SOL, e do lançamento da plataforma de empréstimo da Jupiter – agregador de exchanges que facilita troca de tokens SPL, que são os tokens nativos da Solana. 

    De acordo com o Criptonoticias, em apenas duas semanas desde o lançamento, a Jupiter Lend acumulou mais de US$ 600 milhões em TVL, elevando o total da Jupiter para US$ 3,38 bilhões e consolidando sua liderança no ranking DeFi da Solana.

    No acumulado dos últimos 30 dias, a Solana já valorizou cerca de 20%, tornando-se o ativo com maior alta entre os 10 maiores do mercado por capitalização.

    Uma das razões para a valorização é o crescente interesse institucional pelo ativo e uma provável aprovação de ETFs de Solana nos EUA.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • BlackRock quer tokenizar ETFs em nova aposta nas finanças digitais

    BlackRock quer tokenizar ETFs em nova aposta nas finanças digitais

    Após o sucesso de seu fundo de Bitcoin, a BlackRock agora mira um passo ainda mais ousado, que é levar ETFs (fundos negociados em bolsa ) para a blockchain por meio da tokenização. As informações são do Bloomberg, em publicação na quinta-feira (11).

    De acordo com  fontes ouvidas pela agência de notícias, a ideia da maior gestora de ativos do mundo é aplicar a tecnologia blockchain a produtos tradicionais de Wall Street, como ETFs lastreados em ações, o que poderia ampliar o acesso a investimentos e marcar um novo capítulo na digitalização do mercado financeiro.

    A iniciativa vem após o sucesso do fundo tokenizado BlackRock USD Institutional Digital Liquidity (BUIDL), criado em março do ano passado, e que após quatro meses de vida distribuiu mais de US$ 2 milhões em dividendos –  um recorde de pagamentos mensais na época.

    Leia também: O que é tokenização de ativos do mundo real?

    A tokenização possibilita criar versões digitais de ativos tradicionais, permitindo negociação 24 horas, acesso global e novas funções, como garantias em redes de criptomoedas. Especialistas, diz o Bloomberg, veem os ETFs como laboratório para essa transição, depois dos primeiros testes com fundos do mercado monetário.

    Larry Fink, CEO da BlackRock, reforça que todos os ativos poderão ser tokenizados futuramente. Apesar do otimismo, existem desafios regulatórios e operacionais, já que ETFs utilizam câmaras de compensação tradicionais, enquanto tokens circulam instantaneamente.

    Ainda assim, a BlackRock mostra que Wall Street está cada vez mais receptiva à tecnologia blockchain.

    ETF de Bitcoin da BlackRock

    Lançado em janeiro do ano passado, o ETF de Bitcoin à vista da BlackRock – iShares Bitcoin Trust (IBIT) – foi o mais rápido do mundo a atingir US$ 70 bilhões, em junho deste ano, superando o recorde que até então era do ETF de ouro SPDR Gold Shares (GLD).

    O IBIT é de longe o mais popular entre os fundos similares que acompanham o preço da criptomoeda líder do mercado. Assim como todos os ETFs, o produto da BlackRock permite que os usuários obtenham exposição aos movimentos de preços do ativo, neste caso o BTC, sem o possuir diretamente.

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  • Os 3 principais catalisadores que impulsionam o preço do Ethereum

    Os 3 principais catalisadores que impulsionam o preço do Ethereum

    O renovado momento de alta do Ethereum é uma combinação de fundamentos em melhoria e aumento da demanda em meio à oferta em queda, segundo o banco de ativos digitais Sygnum.

    De acordo com o último relatório do Sygnum, o desempenho fraco do Ethereum entre 2022 e 2024 e na primeira metade de 2025 fez uma rápida curva de recuperação, com uma “tempestade perfeita” de choque de oferta e demanda institucional, juntamente com avanços fundamentais e regulatórios, levando-o a máximas históricas após quase quatro anos.

    “O preço do Ethereum subiu cerca de 140% desde a atualização Pectra, em comparação com 15% do Bitcoin e 42% do Solana”, destacou o banco, devido à “execução tranquila da atualização”, que adicionou staking e outras melhorias de escalabilidade.

    Embora os avanços fundamentais tenham sido um passo necessário, a regulação amigável sob a administração de Donald Trump catalisou uma reação em cadeia, afirmaram os analistas da Sygnum.

    Reação tardia aos ETFs de Ethereum

    Embora os ETFs de Ethereum à vista tenham começado a ser negociados em julho de 2024, os fluxos líquidos só aumentaram em maio de 2025, quando a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) dissipou a incerteza em torno do staking, afirmando que esses tipos de serviços não constituem ofertas de valores mobiliários.

    Esse desenvolvimento representou uma melhoria crítica, que desencadeou um grande influxo de demanda por meio de ETFs e tesourarias de ativos digitais.

    Enquanto os ETFs acumularam US$ 27,73 bilhões, segundo a SoSoValue, representando aproximadamente 5,31% da capitalização de mercado do Ethereum, as DATs (Digital Asset Treasuries) adquiriram US$ 16,02 bilhões, mostram dados da Ethereum Treasuries.

    Os serviços de staking retiraram quase 30% da oferta de Ethereum de circulação, de acordo com um relatório recente da Coinbase, aumentando o pico da escassez de oferta.

    Além da demanda impulsionada por ETFs e DATs, “DeFi, ativos do mundo real e rollups” também estão começando a ganhar mais atenção, disse Shivam Thakral, CEO da BuyUcoin, ao Decrypt.

    A Sygnum destacou ainda mais o choque negativo de oferta com a queda nos dados de fornecimento em exchanges, ressaltando as perspectivas de longo prazo do ETH na atual alta do mercado.

    “A menos que a economia em geral ou os reguladores surpreendam, o Ethereum parece pronto para avançar ainda mais neste ciclo”, explicou Thakral. “Com mais atualizações a caminho, crescente adoção institucional e regras mais claras se consolidando, o Ethereum está indo além da especulação para solidificar seu papel como infraestrutura digital central.”

    O Ethereum está atualmente sendo negociado a US$ 4.420, com alta de 2,1% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Avaliação da Gemini pode ultrapassar US$ 3 bilhões no IPO

    Avaliação da Gemini pode ultrapassar US$ 3 bilhões no IPO

    A exchange de criptomoedas Gemini, com sede em Nova York, EUA, aumentou o preço esperado de suas ações na oferta pública inicial (IPO) para uma faixa entre US$ 24 e US$ 26, o que pode elevar a avaliação da empresa para acima de US$ 3 bilhões quando estrear no mercado.

    Em um documento enviado à SEC em 9 de setembro, a empresa informou que oferecerá 16.666.667 ações ordinárias GEMI dentro da nova faixa de preço. Inicialmente, previa oferecer a mesma quantidade de ações a um valor entre US$ 17 e US$ 19.

    “Os mercados financeiros estão migrando para a blockchain e os ativos digitais estão transformando profundamente a forma como transacionamos e armazenamos valor”, escreveram os fundadores Tyler e Cameron Winklevoss em uma carta anexada ao documento.

    “Esta é a fronteira cripto, e estamos construindo um super app para ela. Acreditamos que a Gemini está em uma posição única para contribuir com esse futuro e garantir que você faça parte dele”, acrescentaram.

    A data exata do IPO ainda não foi definida, mas a empresa indicou que ocorrerá “tão logo seja praticável” em relação à data de efetivação do registro.

    O IPO da Gemini

    A Gemini revelou suas intenções pela primeira vez no início do verão dos EUA, quando, em junho, entrou com o pedido para abrir capital, após o sucesso do IPO da emissora de stablecoins Circle.

    Assim como a Gemini, a Circle também aumentou sua oferta de IPO diante da crescente demanda, elevando o preço de US$ 24 para US$ 31 até o lançamento. Após estrear no mercado, as ações chegaram a ser suspensas diversas vezes, já que o preço do papel CRCL mais que triplicou no primeiro dia de negociação.

    O IPO da Gemini está sendo coordenado por Goldman Sachs, Cantor e Morgan Stanley, entre outros, com os papéis da GEMI programados para serem negociados na Nasdaq. A expectativa é que as ações comecem a ser negociadas na sexta-feira.

    A empresa solicitou que 10% das ações do IPO, o equivalente a cerca de 1,67 milhão de ações da GEMI, sejam reservadas para venda por meio de “um programa direcionado de ações a determinados indivíduos e entidades”.

    Além disso, a Gemini informou no documento que firmou um acordo separado com a Nasdaq Inc. para vender US$ 50 milhões em ações ao preço do IPO, já descontadas as taxas de subscrição e comissão.

    *Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Dois homens são presos por minerar criptomoedas em asilo

    Dois homens são presos por minerar criptomoedas em asilo

    A polícia de Hong Kong deteve dois homens suspeitos de desviar energia elétrica de asilos para alimentar máquinas de mineração de criptomoedas.

    A polícia alega que a dupla, de 32 e 33 anos, usou o acesso durante obras de reforma para instalar oito dispositivos no teto falso de dois escritórios. As máquinas funcionaram 24 horas por dia, adicionando até US$ 1.153 às contas mensais de energia.

    O inspetor Ng Tsz-wing, da equipe de crimes financeiros e tecnológicos de Sham Shui Po, disse que o caso veio à tona depois que uma casa notou repetidas lentidões em seu serviço de internet. Sua equipe de TI descobriu equipamentos não autorizados escondidos acima do teto do escritório, e dispositivos semelhantes foram encontrados posteriormente em outra casa em Sau Mau Ping.

    A polícia prendeu os suspeitos na última sexta-feira em Mong Kok e Sham Shui Po sob a acusação de “roubo de energia elétrica”. Os investigadores acreditam que os homens agiram sozinhos e não como parte de um grupo maior.

    5 anos de prisão

    Ng pediu às organizações que monitorassem de perto os empreiteiros durante as reformas e monitorassem as contas de luz para detectar aumentos repentinos. Ele alertou que equipamentos ocultos podem permanecer escondidos por meses. De acordo com a Lei de Roubo de Hong Kong, o uso ilegal de eletricidade tem uma pena máxima de cinco anos de prisão.

    “O público também deve prestar mais atenção às contas de luz ou ao uso da rede, fazer as verificações pertinentes e notificar a polícia caso encontre alguma situação suspeita”, disse Ng, de acordo com o South China Morning Post.

    A mineração ilegal de criptomoedas é “roubo de energia e um risco à segurança”, disse Shanon Squires, Diretor de Mineração da Compass Mining, ao Decrypt. Ele acrescentou que “essa atividade vai contra os princípios fundamentais de muitos adeptos do Bitcoin, como os direitos de propriedade privada e a proibição de prejudicar terceiros. Envolver-se em roubo de eletricidade é tomar diretamente a propriedade de alguém sem permissão e causar-lhe danos, cobrando-lhe a conta”.

    Squires destacou que as plataformas de mineração mostradas pela polícia de Hong Kong “não parecem ser mineradoras de Bitcoin”, observando que “em escalas menores, é possível que a mineração ilegal seja mais comum do que se imagina, especialmente para mineração de altcoins em vez de Bitcoin, a menos que seja uma operação em larga escala”.

    Leia também: Polícia prende homem que furtava energia para minerar Bitcoin no Rio de Janeiro

    Mineração de criptomoedas e consumo de energia

    A mineração de criptomoedas, que emprega computadores potentes para validar transações e assegurar a integridade da rede, é amplamente reconhecida pelo elevado gasto energético.

    Uma pesquisa da Digiconomist estima que a mineração de Bitcoin sozinha gera uma pegada de carbono anual de mais de 105 milhões de toneladas de CO2, comparável às emissões totais da Bélgica. Seu consumo de eletricidade é semelhante ao da Tailândia e sua demanda por água doce espelha a da Suíça.

    O caso de Hong Kong está longe de ser isolado. Na Tailândia, no início deste ano, a polícia invadiu três casas abandonadas na província de Pathum Thani e apreendeu 63 máquinas de mineração que estavam conectadas ilegalmente a postes de energia.

    No Reino Unido, autoridades em West Yorkshire descobriram uma operação em Bradford onde mineradores estavam usando um fornecimento ilícito de eletricidade.

    E na Ásia Central, autoridades também relataram abuso generalizado das redes elétricas. O procurador-geral do Tajiquistão afirmou que a mineração ilegal consumiu mais de US$ 3,5 milhões em eletricidade somente no primeiro semestre de 2025, enquanto no vizinho Cazaquistão, autoridades descobriram mineradores usando energia suficiente para abastecer uma cidade de 70.000 habitantes.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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