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  • Como a rede Ethereum está se saindo desde sua grande atualização Pectra

    Como a rede Ethereum está se saindo desde sua grande atualização Pectra

    Um mês após a atualização Pectra, indicadores-chave da Ethereum começaram a revelar as promessas e armadilhas da reforma técnica mais ambiciosa da rede desde o “merge” de 2022.

    Um dos principais recursos que a atualização Pectra trouxe foi a expansão da capacidade da blockchain Ethereum para lidar com “blobs”, que são unidades de “armazenamento efêmero de dados”, ajudando a manter maiores volumes disso na camada de consenso, de acordo com uma definição da equipe de desenvolvedores do protocolo.

    Um blob é uma estrutura de dados dedicada que pode armazenar quantidades maiores de dados. Mais blobs significam que transações, redes de camada 2 e operações de rollup podem se tornar ainda mais baratas.

    “O custo quase zero dos blobs foi uma grande liberação para a escalabilidade da Ethereum”, disse Ulyana Skladchikova, chefe de produto do explorador multichain open-source Blockscout, ao Decrypt.

    O mesmo aspecto tornou “mais eficiente em termos de custo para as layer-2 postarem dados e permitirem que rollups de alto rendimento e baixo custo floresçam”, ela explicou.

    Esses rollups de alto rendimento e baixo custo incluem redes populares como a Base, incubada pela Coinbase, Arbitrum e Optimism, que agora podem processar milhares de transações por centavos em vez de dólares.

    Para a Ethereum, isso significa que está “entregando sua visão modular” que pode proporcionar “benefícios reais já visíveis em todo o ecossistema L2”, disse Skladchikova.

    Blobs ficaram mais baratos

    Uma semana após a atualização Pectra, rollups como Base e Arbitrum estavam pagando menos que uma fração de um centavo por transações diariamente.

    “Os blobs estão virtualmente gratuitos novamente, pela primeira vez desde meados de abril de 2025”, escreveu Zack Pokorny, analista de pesquisa da empresa de ativos digitais Galaxy, em um relatório de 15 de maio.

    Desde que o Pectra entrou em vigor, o total acumulado foi de apenas “quatro milésimos de um centavo”, observou Pokorny, comparando com cerca de US$ 16.000 diários antes da atualização Pectra, de acordo com dados de seu painel Dune para blobs.

    O componente responsável por isso foi o EIP-7691, que introduziu a escalabilidade de blobs no Pectra. Nos dias após a ativação do Pectra, o uso de blobs aumentou cerca de 20%, com as compras diárias de blobs subindo para 25.600.

    Ainda assim, apesar do aumento, os rollups ainda não utilizaram totalmente a capacidade expandida. Isso resultou em uma queda substancial nos preços dos blobs, explicou Pokorny.

    No final de maio, o uso de blobs havia aumentado para cerca de 28.000, representando um aumento de 33% desde que o Pectra entrou em vigor, segundo dados agregados compilados pela empresa de inteligência cripto Coin Metrics.

    Consolidação de validadores

    Enquanto a redução nos custos dos blobs melhorou as margens de lucro para os rollups, também apresentou desafios para os validadores.

    As melhorias de custo nos blobs aumentaram indiretamente “a carga de dados sobre os validadores”, disse Skladchikova do Blockscout ao Decrypt. Ainda assim, isso pode ser visto como uma troca, ela argumentou.

    Validadores são pessoas ou organizações que ajudam a operar a Ethereum mantendo-a segura e processando transações. Eles fazem isso bloqueando parte de seu próprio ETH como depósito — isso é chamado de “staking”. Em troca, podem ganhar recompensas em ETH. Mas se o hardware que estão usando para validar transações ficar offline com muita frequência ou violar as regras, eles podem perder parte do ETH que apostaram.

    Como alguns validadores menores podem não conseguir arcar com os novos custos de processar mais dados sem arriscar penalidades, eles têm se fundido em operações maiores que podem lidar com os limites de stake mais altos e com a crescente carga de armazenamento.

    “A consolidação de validadores frequentemente levanta preocupações sobre centralização,” disse Skladchikova, “mas no caso da Ethereum, o efeito pode na verdade ser de descentralização.”

    O preço do Ethereum teve um forte aumento em maio, subindo de cerca de US$ 1.800 no início do mês para um pico próximo a US$ 2.800. Mesmo com uma leve queda para US$ 2.510, no momento da escrita, o ETH permanece em alta de 27% nos últimos 30 dias.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • SEC de Trump está encerrando processos e investigações contra criptomoedas; veja os maiores casos

    SEC de Trump está encerrando processos e investigações contra criptomoedas; veja os maiores casos

    A dinâmica mudou na longa batalha entre as principais empresas e protocolos de criptomoedas e a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), sob a nova administração Trump.

    O órgão regulador, que agora conta com uma força-tarefa cripto liderada pela veterana e defensora da indústria Hester Peirce, está abandonando o que ela e outros chamavam de “regulação por meio de imposição” e passando a adotar uma postura menos hostil com o setor cripto.

    Até o momento, essas mudanças têm se concretizado, com a SEC recuando em várias disputas com grandes empresas de criptoativos. A seguir, estão os maiores recuos, reviravoltas e arquivamentos de casos já realizados pela SEC sob Trump.

    Binance

    Em 29 de maio, a SEC apresentou um pedido para encerrar o processo em andamento contra a Binance, no qual alegava que a exchange, seu fundador e ex-CEO Changpeng “CZ” Zhao e a Binance.US haviam oferecido a venda não registrada de valores mobiliários, entre outras acusações.

    Em fevereiro, as partes solicitaram conjuntamente uma suspensão de 60 dias para buscar uma resolução, em grande parte graças à recém-criada força-tarefa cripto da SEC, que ambas as partes acreditavam poder “impactar e facilitar a resolução do caso”.

    A exchange vinha enfrentando questões legais desde pelo menos 2023 envolvendo valores mobiliários, lavagem de dinheiro e conformidade com sanções, o que levou a dois acordos separados de US$ 4,3 bilhões e US$ 2,7 bilhões, respectivamente. Zhao recentemente negou estar tentando obter um perdão presidencial de Trump em troca de participação acionária na Binance.US, mas afirmou que iniciou o processo legal para pleitear um.

    DeFi

    Em 17 de fevereiro, a SEC retirou voluntariamente um recurso relacionado à tentativa anterior da agência de estender as leis de valores mobiliários a aplicações e usuários de finanças descentralizadas (DeFi). O recurso foi apresentado depois que um juiz federal no Texas considerou ilegais as definições ampliadas da SEC, alegando que estavam confundindo operadores de DeFi com corretores financeiros.

    A retirada do recurso garante que os protocolos DeFi não precisem se registrar na SEC como bolsas de valores, levando a CEO da Blockchain Association, Kristin Smith, a declarar que foi uma “vitória completa e total”.

    Coinbase

    A principal exchange americana de criptomoedas, Coinbase, teve seu processo encerrado oficialmente pela SEC em fevereiro. A ação, movida em 2023, alegava que a plataforma operava conscientemente como uma bolsa de valores não registrada, mencionando especificamente tokens como Solana e Polygon.

    Em sua declaração sobre a decisão, a Comissão afirmou que a medida “se baseia em seu julgamento de que o arquivamento facilitará os esforços contínuos da Comissão para reformar e renovar sua abordagem regulatória para a indústria cripto.”

    Antes da aprovação oficial, o Diretor Jurídico da Coinbase, Paul Grewal, declarou sobre o arquivamento: “não haverá acordo ou compromisso — um erro será simplesmente corrigido.”

    OpenSea

    A SEC também encerrou sua investigação sobre o marketplace de NFTs OpenSea, segundo a própria empresa informou em fevereiro, arquivando acusações de que operava como uma corretora de valores mobiliários não licenciada. A plataforma revelou que havia recebido um aviso da SEC em agosto de 2024, sinalizando que medidas seriam tomadas.

    “Essa é uma vitória para todos que estão criando e construindo em nosso espaço”, disse o CEO da OpenSea, Devin Finzer. “Tentar classificar NFTs como valores mobiliários teria sido um retrocesso — uma interpretação errada da lei que atrasa a inovação.”

    Robinhood

    Uma investigação da SEC sobre a Robinhood — que a própria plataforma afirma que nunca deveria ter sido aberta — terminou sem que o regulador tomasse nenhuma medida.

    “Como explicamos à SEC, qualquer processo contra a Robinhood Crypto teria fracassado”, disse Dan Gallagher, Diretor Jurídico, de Conformidade e de Assuntos Corporativos da empresa. “Agradecemos o encerramento formal da investigação e ficamos felizes em ver um retorno ao estado de direito e ao compromisso com a justiça na SEC.”

    A empresa havia sido notificada de uma possível ação em maio de 2024, quando recebeu um aviso da SEC ainda sob a liderança de Gary Gensler.

    Uniswap

    A Uniswap Labs, criadora da exchange descentralizada Uniswap, informou em fevereiro que a SEC encerrou a investigação sobre a organização sem apresentar nenhuma acusação.

    Assim como outras grandes organizações de cripto, a Uniswap Labs havia recebido um aviso em abril de 2024, acusando-a de operar como corretora, bolsa e câmara de compensação não registradas, além de permitir a venda de valores mobiliários não registrados.

    Com a investigação encerrada, todas essas alegações foram retiradas, afirmou o CEO Hayden Adams.

    “Eles nos atacaram apesar de não terem base legal clara, como parte de uma estratégia de imposição arbitrária para tentar forçar o DeFi a se encaixar em uma estrutura regulatória que não se aplica — tudo isso enquanto se recusavam a fornecer regras claras ou um caminho para conformidade”, escreveu ele no X. “Esta é uma grande vitória, não apenas para a Uniswap Labs, mas para o DeFi como um todo.”

    Gemini

    Uma investigação de dois anos sobre a Gemini Trust, relacionada à venda não registrada de valores mobiliários, terminou na semana passada sem que a Comissão tomasse qualquer medida.

    O cofundador da Gemini, Cameron Winklevoss, reconheceu o marco, mas disse que isso “faz pouco para compensar os danos que esta agência causou a nós, à nossa indústria e à América.” Winklevoss estimou que o regulador custou à empresa “dezenas de milhões em honorários legais e centenas de milhões em perda de produtividade, criatividade e inovação.”

    Em 1º de abril, a SEC e a Gemini também concordaram mutuamente com uma suspensão de 60 dias no processo de US$ 900 milhões relacionado ao programa de empréstimos da empresa.

    Justin Sun e Tron

    Assim como no caso da Binance, Justin Sun e a Tron apresentaram uma moção conjunta com a SEC para suspender temporariamente o processo, com a esperança de encontrar uma resolução.

    O caso remonta a 2023, quando a SEC alegou que Sun realizou mais de 600.000 negociações fictícias (wash trades) para inflar artificialmente o volume da Tron (TRX), o que teria gerado cerca de US$ 32 milhões em lucros. O pedido conjunto sugere que uma resolução seria benéfica por “conservar recursos judiciais.”

    Consensys

    A empresa Consensys, responsável pelo MetaMask e pela Linea, teve seu caso oficialmente arquivado em 27 de março, que tratava das funcionalidades de staking dentro do MetaMask.

    “Estávamos prontos para lutar até o fim, mas damos boas-vindas a esse desfecho”, disse o fundador e CEO da Consensys, Joseph Lubin, no X, quando já se esperava que a Comissão encerrasse o caso. “Agora podemos nos dedicar 100% à construção. 2025 será o melhor ano da Ethereum e da Consensys.”

    Kraken

    A Comissão concordou em encerrar seu processo mais recente contra a exchange Kraken, segundo a empresa afirmou em 3 de março, pendente de aprovação dos comissários. A aprovação ocorreu em 27 de março, encerrando oficialmente o caso. A SEC havia originalmente acusado a Kraken de violar leis de valores mobiliários com seu sistema de staking como serviço.

    Esse processo foi encerrado em fevereiro de 2023, com a Kraken concordando em pagar US$ 30 milhões. Mas o regulador processou novamente a empresa em novembro de 2023, alegando que ela operava como bolsa, corretora e distribuidora não registradas.

    Foi esse processo que a SEC “concordou em princípio” em encerrar. A exchange afirmou que não houve “admissão de culpa, nenhuma multa paga e nenhuma mudança em nosso modelo de negócios.”

    Yuga Labs

    A criadora do Bored Ape Yacht Club, Yuga Labs, anunciou em 3 de março que a SEC encerrou sua investigação sobre a empresa. A investigação, que estava em andamento desde 2022, analisava as ofertas de NFTs da empresa, bem como o lançamento do token ApeCoin.

    A criação oficial do token Ethereum foi atribuída à “ApeCoin DAO.” “Essa é uma grande vitória para os NFTs e todos os criadores que impulsionam nosso ecossistema”, publicou a empresa no X. “NFTs não são valores mobiliários.”

    Horizen Labs

    Um representante da Horizen Labs confirmou ao Decrypt, em 4 de março, que uma investigação sobre a empresa — devido à sua participação no lançamento do ApeCoin — foi encerrada pela SEC com uma recomendação de não tomar nenhuma ação.

    “Pessoalmente, posso dizer o quanto isso tira um peso de nossos ombros, para quem só quer construir e sempre tenta fazer a coisa certa”, disse o CEO Rob Viglione. “A Horizen Labs poderia ter ido para o exterior, como muitos fizeram, mas escolhemos permanecer nos EUA apesar da guerra contra as criptos.”

    Cumberland

    O caso contra a market maker Cumberland foi oficialmente encerrado em 27 de março, juntamente com outros dois casos cripto. A Comissão havia movido ação contra a empresa em outubro de 2024, alegando que atuava como distribuidora de valores mobiliários não registrada.

    “Como uma empresa profundamente comprometida com os princípios de integridade e transparência, esperamos continuar nosso diálogo com a SEC para ajudar a moldar um futuro em que os avanços tecnológicos e a clareza regulatória caminhem lado a lado”, publicou a empresa no X.

    Ripple

    A SEC propôs um acordo de US$ 50 milhões com a Ripple Labs no início de maio, encerrando o processo judicial mais longo da história do setor. A disputa começou em 2021, com acusações de venda não registrada de valores mobiliários por meio do XRP. Em 2023, uma decisão parcial favoreceu em grande parte a Ripple, mas a SEC recorreu.

    No início de 2025, Ripple e SEC concordaram em suspender seus recursos legais e buscar uma resolução negociada, pendente de aprovação oficial. Em meados de março, o CEO Brad Garlinghouse anunciou que o processo seria encerrado, chamando o resultado de “uma vitória e uma rendição há muito tempo aguardada da SEC.”

    Crypto.com

    A Crypto.com processou a SEC em outubro de 2024 após receber um aviso sobre possíveis violações de valores mobiliários. No entanto, agora a Comissão encerrou a investigação e não tomará nenhuma medida.

    “Estamos satisfeitos que a liderança atual da SEC tenha decidido encerrar a investigação sobre a Crypto.com sem ação ou acordo”, disse Nick Lundgren, Diretor Jurídico da empresa, em comunicado. “Conformidade e integridade são valores centrais para o nosso negócio, e estamos entusiasmados em colaborar com o futuro presidente Atkins e o restante da Comissão para finalmente avançar com uma legislação e regulamentação claras.”

    Immutable

    Após receber um aviso da SEC em outubro de 2024, a empresa de jogos baseada em Ethereum, Immutable, anunciou em 25 de março que a investigação sobre a venda de tokens IMX em 2021 — na qual arrecadou ao menos US$ 12,5 milhões — foi oficialmente encerrada.

    “Essa investigação agora está oficialmente encerrada, sem constatação de irregularidades, e a SEC não tomará nenhuma medida”, publicou a empresa no X. “Essa é uma grande vitória — não apenas para os jogos Web3, mas para todos que acreditam nos direitos de propriedade digital.”

    Hawk Tuah Girl

    A influenciadora Haliey Welch, mais conhecida como “Hawk Tuah Girl”, disse ao TMZ que a investigação da SEC sobre sua memecoin chegou ao fim. “Nos últimos meses, tenho cooperado com todas as autoridades e advogados, e finalmente esse trabalho está concluído”, declarou Welch.

    Em dezembro, a celebridade da internet lançou uma memecoin na Solana — chamada HAWK — que deu errado rapidamente, gerando acusações de golpe, já que o preço da moeda despencou pouco após o lançamento. A equipe do projeto negou qualquer irregularidade.

    Helium

    A SEC encerrou o processo contra a Nova Labs, equipe responsável pelo projeto Helium, uma rede descentralizada de conectividade sem fio baseada em Solana.

    “Agora podemos afirmar com certeza que todos os hotspots compatíveis do Helium e a distribuição dos tokens HNT, IOT e MOBILE pela rede Helium não são valores mobiliários”, escreveu a empresa.

    A ação foi uma das últimas tomadas por Gary Gensler à frente da Comissão, tendo sido arquivada em 20 de janeiro de 2025, pouco antes da transição para a administração Trump. A Nova Labs concordou em pagar uma multa de US$ 200 mil para encerrar parte do processo relacionada a alegações de que teria enganado investidores sobre empresas que estariam utilizando sua rede.

    PayPal

    A PayPal enfrentou quase dois anos de escrutínio sobre sua stablecoin PYUSD, mas a SEC não tomou nenhuma medida contra a gigante dos pagamentos.

    O órgão regulador havia enviado uma intimação à empresa em novembro de 2023 solicitando documentos relacionados ao PYUSD, embora os detalhes não tenham sido divulgados.

    Porém, em fevereiro, a SEC decidiu encerrar a investigação, segundo um documento apresentado pela PayPal em abril.

    CyberKongz

    A SEC também arquivou uma investigação sobre o projeto NFT da CyberKongz após quase dois anos de comunicação com os desenvolvedores. O projeto havia recebido um aviso da SEC em dezembro, sinalizando a possibilidade de ação legal.

    No entanto, a investigação, centrada no token BANANA e em sua migração de contrato de jogo em 2021, foi encerrada sem que qualquer medida fosse tomada. “Após anos de litígios, alegações injustas, taxas legais pesadas e o maior obstáculo possível — estamos livres”, publicou o projeto no X.

    Nota do editor: Esta matéria foi publicada originalmente em 2 de março de 2025 e atualizada pela última vez com novos detalhes em 7 de junho. Uma entrada anteriormente incluída sobre o BitClout foi removida devido a uma reportagem imprecisa. Uma resolução ainda está pendente até a última atualização.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Entenda os motivos para a Coinbase levar Dogecoin e XRP para a rede Base da Ethereum

    Entenda os motivos para a Coinbase levar Dogecoin e XRP para a rede Base da Ethereum

    A maior corretora de criptomoedas dos EUA, a Coinbase, lançou nesta semana dois novos tokens “embrulhados” (wrapped), permitindo que traders utilizem XRP e Dogecoin em protocolos DeFi.

    Com o lançamento dos tokens cbDOGE e cbXRP, a Coinbase espera atender à crescente demanda por funcionalidades cross-chain (entre diferentes blockchains) no complexo mundo DeFi, conforme informado pela empresa e por observadores do setor ao site Decrypt.

    A corretora está disponibilizando esses novos tokens em sua própria rede Base, uma solução de segunda camada (Layer 2) da Ethereum.

    “Trazer o cbDOGE e o cbXRP para o ecossistema é uma forma inteligente de atrair mais usuários e liberar nova liquidez”, disse ao Decrypt Marcus Hardt, CEO do aplicativo DeFi Balancer Labs.

    Um porta-voz da Coinbase acrescentou: “O lançamento do cbDOGE e do cbXRP na Base permite que os clientes utilizem os ativos que já possuem de novas formas e torna a negociação mais acessível para todos.”

    DeFi, ou finanças descentralizadas, é o termo utilizado para se referir a aplicativos do mundo cripto que automatizam ações como empréstimos e financiamentos, eliminando intermediários e autoridades centralizadas.

    O lançamento ocorre em um momento em que o DeFi está ganhando espaço no mainstream. Antes um universo complicado e não regulamentado, agora até o ex-presidente Trump já apoiou um projeto de finanças descentralizadas.

    Esses aplicativos frequentemente operam na rede Ethereum, o que gera dificuldades para traders que querem usar Bitcoin ou outros tokens digitais no DeFi.

    Os tokens embrulhados (wrapped tokens) visam resolver isso. Um exemplo popular é o Wrapped Bitcoin (WBTC), que roda na Ethereum. Com a expansão do mundo blockchain, cada vez mais tokens embrulhados estão surgindo.

    XRP e Dogecoin são duas das principais criptomoedas — a quinta e oitava maiores, com capitalizações de mercado de US$ 128,5 bilhões e US$ 27,9 bilhões, respectivamente.

    Devido ao seu tamanho, ambas são populares e há demanda para utilizá-las como colateral no ágil e complexo ecossistema DeFi.

    “A Coinbase acaba de mostrar que consegue colocar eficientemente uma moeda meme (DOGE) e uma moeda de pagamentos internacionais (XRP) no ecossistema DeFi sem depender de uma ponte de terceiros,” disse ao Decrypt Sam Mudie, CEO e cofundador da empresa de ativos do mundo real tokenizados Savea — acrescentando que espera que outras criptos de grande capitalização sigam o mesmo caminho.

    No entanto, como a Coinbase controla esses tokens embrulhados, alguns defensores do DeFi levantaram preocupações sobre essa iniciativa.

    “A Coinbase controla a emissão, criação, queima e os contratos inteligentes, sem envolvimento de entidades independentes ou da comunidade mais ampla,” disse Max Luck, chefe de pesquisa da Flare, ao Decrypt.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • “Bitcoin é Michael Jordan”, diz a estrela da NBA Tristan Thompson — então quem é Ethereum, Solana e XRP?

    “Bitcoin é Michael Jordan”, diz a estrela da NBA Tristan Thompson — então quem é Ethereum, Solana e XRP?

    Resumo

    • O astro da NBA Tristan Thompson falou com o Decrypt na Conferência Bitcoin 2025.
    • Ele apresenta um podcast sobre criptomoedas e atua como embaixador da marca para startups do setor.
    • Thompson comparou atletas a ativos e falou sobre a história dos esportes e das criptomoedas.

    O que uma carreira de 14 anos no basquete profissional tem em comum com o domínio do mercado de criptomoedas? De acordo com o astro da NBA Tristan Thompson, que jogou pelo Cleveland Cavaliers na temporada passada, ambos exigem disciplina e persistência.

    Na conferência Bitcoin 2025 da semana passada em Las Vegas, Thompson disse ao Decrypt que conseguiu aprender muito sobre criptomoedas desde que entrou no setor há dois anos, apoiando-se em “tutores de criptomoedas” por meio de inúmeras sessões de três horas e apresentando seu próprio podcast.

    “Muitas celebridades, especialmente [nesta] era de memecoins, estavam apenas extraindo do espaço”, disse ele. “Eu não queria apenas estar neste espaço. Eu queria entendê-lo.”

    Além do Courtside Crypto, um programa que mistura esportes e criptomoedas, Thompson se tornou embaixador de uma plataforma de apostas esportivas focada em criptomoedas, a Sportsbet, e da rede de segunda camada Ethereum Corn, que está tentando alavancar o Bitcoin para finanças descentralizadas, ou DeFi.

    Mas quando se trata de seu objetivo de “tornar as criptomoedas legais”, o veterano da NBA evita jargões e prefere analogias esportivas.

    Bitcoin é Michael Jordan, LeBron James é Ethereum, Stephen Curry é Solana e Kevin Durant é XRP”, disse Thompson, combinando ativos digitais com talentos lendários da NBA.

    Thompson está entre o mais recente grupo de celebridades a entrar no mundo das criptomoedas desde que uma série de grandes colapsos, culminando na falência da FTX, que abalou o setor, gerou ações coletivas contra ícones do esporte como Tom Brady e Shaquille O’Neil. Esses atletas são exemplos de pessoas que não se educaram o suficiente, disse ele.

    “A FTX fez as pessoas darem um passo para trás”, disse ele. “Aqueles que têm formação nessa área, mesmo em tempos difíceis ou traumas, entendem que você ainda se mantém firme.”

    Nesse ponto, Thompson disse que o presidente do Cleveland Cavaliers, Koby Altman, lhe disse para relatar à equipe tudo o que aprendesse na conferência, acrescentou. Coincidentemente, os Cavaliers lançaram um aplicativo para fãs na Avalanche no ano passado.

    Thompson disse que sua jornada com criptomoedas é sobre autocapacitação, assumir o controle de seus próprios ativos e ir além dos consultores financeiros que incentivam os clientes a manter o status quo.

    “Eles são como dinossauros”, disse ele. “Quero educar o espaço da Web2 porque acho que o que os bancos centralizados fizeram foi basicamente manipular, fazer lavagem cerebral e transformar as pessoas em ovelhas.”

    Thompson disse que Ryan Fang, fundador da Tomo Wallet e consultor do projeto DeFi World Liberty Financial, apoiado por Trump, tem sido um mentor pessoal. Durante a conferência, Thompson disse que teve a chance de se encontrar com Eric Trump, filho do presidente dos EUA.

    Fang não respondeu imediatamente a um pedido de comentário do Decrypt.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

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  • Riachuelo lança coleção com origem 100% rastreável com uso de blockchain

    Riachuelo lança coleção com origem 100% rastreável com uso de blockchain

    A Riachuelo anunciou no final de maio o lançamento de uma coleção de camisetas 100% rastreáveis por meio de blockchain. A tecnologia foi implementada por meio de uma parceria com a Blockforce, empresa do setor Web3 especializada em fornecer infraestrutura para rastrear cadeias de produção.

    Cada peça conta com um passaporte digital acessado por QR Code, permitindo que o consumidor acompanhe, etapa por etapa, a jornada do produto, do cultivo no sertão potiguar até a loja. A partir dele, os consumidores têm acesso a informações completas sobre toda a cadeia produtiva: da origem do algodão no sertão do Rio Grande do Norte, passando pelos processos de fiação, tecelagem, tingimento natural e confecção, até a chegada às lojas.

    “Estamos operando um novo padrão de tecnologia para as cadeias de suprimento, no qual dados se tornam ativos de transformação. Na Blockforce, usamos blockchain para garantir a integridade das informações e inteligência artificial para gerar análises contínuas, automatizar processos e transformar dados em impacto real”, destaca André Salem, fundador da Blockforce.

    A coleção, que ja está nas lojas fisicas e no e-commerce da Riachuelo desde o último dia 28 de maio, conta com peças femininas, masculinas e infantis. O algodão agroecológico utilizado é cultivado em pequenas propriedades no sertão potiguar, sem uso de químicos, com apoio do programa Agro-Sertão, do Instituto Riachuelo.

    “O lançamento dessa coleção representa uma nova forma de fazer moda, na qual sustentabilidade e inovação caminham juntas. A tecnologia do Passaporte Digital permite que nossos clientes conheçam toda a jornada de cada peça, reforçando nosso compromisso com uma moda mais consciente, rastreável e com impacto positivo em toda a cadeia”, afirma Taciana Abreu, diretora de Sustentabilidade da Riachuelo.

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  • Executivo da Binance que ficou meses preso na Nigéria deixa a corretora

    Executivo da Binance que ficou meses preso na Nigéria deixa a corretora

    O chefe de conformidade contra crimes financeiros da Binance, Tigran Gambaryan, anunciou nesta sexta-feira (6) sua saída da empresa, após quatro anos atuando no combate a crimes cibernéticos e movimentações financeiras ilícitas.

    O comunicado foi feito em uma publicação no LinkedIn, poucos meses depois de ele passar por um traumático período de detenção de oito meses na Nigéria.

    Ex-agente da Receita Federal dos EUA (IRS), Gambaryan afirmou na rede social que está em busca de “novos desafios” e pretende considerar vagas no setor público ou em instituições privadas com foco em missão social.

    “Fiz tudo o que podia na Binance e agora preciso direcionar meu tempo e esforços para novos desafios”, escreveu o executivo.

    Ele ingressou na Binance em 2021 e montou uma equipe de cerca de 100 especialistas, incluindo ex-promotores, agentes federais e autoridades da lei, com o objetivo de “alinhar a Binance aos padrões de conformidade dos EUA e internacionais”, segundo suas palavras. Sob sua liderança, a plataforma respondeu a mais de 57 mil solicitações de autoridades policiais.

    Sua saída é mais um capítulo na série de mudanças que vem ocorrendo na liderança da exchange. Em 2023, o fundador e ex-CEO Changpeng “CZ” Zhao renunciou ao cargo como parte de um acordo judicial com autoridades dos EUA envolvendo violações de leis contra lavagem de dinheiro e sanções internacionais.

    Na mesma época, outros executivos também deixaram a empresa, incluindo o ex-diretor de estratégia Patrick Hillmann e o ex-vice-presidente sênior de conformidade Steven Christie.

    No total, pelo menos 16 executivos se desligaram da Binance nos últimos dois anos.

    Essas saídas aconteceram antes da nomeação de Richard Teng, ex-regulador, como novo CEO da empresa. Sob sua gestão, a exchange vem adotando uma cultura corporativa mais formal e institucionalizada — uma guinada significativa em relação ao perfil mais obscuro que marcou os primeiros anos da Binance.

    Gambaryan foi manchete em veículos nacionais e internacionais em 2024, após ser detido por autoridades nigerianas por acusações relacionadas à sua atuação na empresa. Ele foi libertado no final do ano passado, após sua saúde piorar durante o período de encarceramento.

    Desde então, o executivo participou de diversas conferências sobre criptomoedas, nas quais compartilhou detalhes sobre sua experiência na Nigéria.

    “Existe uma necessidade crescente de operadores confiáveis e experientes — pessoas que saibam traduzir entre tecnologia, fiscalização e conformidade”, disse Gambaryan em seu post. “É nesse espaço que pretendo continuar fazendo a diferença.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Gemini entra com pedido de abertura de capital após sucesso da Circle na bolsa

    Gemini entra com pedido de abertura de capital após sucesso da Circle na bolsa

    A corretora de criptomoedas Gemini, com sede em Nova York, anunciou nesta sexta-feira (6) que entrou com pedido junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

    A empresa afirmou, em comunicado à imprensa, que submeteu confidencialmente um esboço de declaração de registro no Formulário S-1 à SEC, sinalizando a intenção de abrir capital em breve.

    A exchange é comandada pelos bilionários Cameron e Tyler Winklevoss, irmãos gêmeos conhecidos no universo das criptomoedas por apostarem cedo no Bitcoin, o que impulsionou sua fortuna. Eles também são famosos por estarem envolvidos nos primórdios da criação do Facebook.

    A movimentação da Gemini ocorre um dia após as ações da Circle — emissora da stablecoin USDC — começarem a ser negociadas na Bolsa de Valores de Nova York. O papel CRCL chegou a quadruplicar de valor durante as negociações de sexta-feira.

    Diversas grandes empresas do setor cripto estão de olho na abertura de capital, inspiradas no caminho trilhado pela Coinbase, principal corretora dos Estados Unidos, que estreou na bolsa em 2021 — especialmente agora, com um presidente mais favorável ao setor no comando do país.

    A nova administração de Donald Trump tem promovido mudanças na abordagem da SEC, que arquivou processos de alto perfil contra empresas do setor de ativos digitais. O órgão regulador de Wall Street afirmou que pretende adotar uma postura mais colaborativa para acompanhar a rápida evolução da indústria.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • FIFA vai lançar jogo de futebol com blockchain em parceria com a Adidas

    FIFA vai lançar jogo de futebol com blockchain em parceria com a Adidas

    O jogo de futebol para dispositivos móveis FIFA Rivals, alimentado por blockchain, será lançado em 12 de junho tanto para iOS quanto para Android, anunciou a Mythical Games nesta sexta-feira (6), revelando um acordo de licenciamento plurianual com a gigante de artigos esportivos Adidas.

    A parceria integrará produtos da Adidas em todo o FIFA Rivals, incluindo uniformes digitais, camisas e lançamentos de chuteiras inspirados no legado da marca no futebol. Os jogadores terão acesso a itens exclusivos dentro do jogo e experiências personalizadas com base na identidade visual da Adidas.

    “FIFA Rivals é sobre celebrar a paixão global pelo futebol de uma maneira nova e moderna”, disse John Linden, cofundador e CEO da Mythical Games, em comunicado.

    “Trazer a Adidas para esse universo dá aos jogadores uma conexão cultural mais profunda e a chance de representar uma das marcas mais icônicas do futebol — dentro e fora de campo. Essa colaboração estabelece um novo padrão de como as marcas podem se inserir nas experiências digitais.”

    A colaboração inclui lançamentos digitais de uniformes com designs clássicos e futuristas da Adidas, chuteiras associadas ao desempenho de jogadores do mundo real, uma bola de jogo em edição limitada e uma instalação de treinamento onde os jogadores podem aprimorar seus cards digitais.

    FIFA Rivals combina a marca da entidade máxima do futebol com uma jogabilidade dinâmica e acessível, permitindo que os jogadores montem equipes com grandes clubes e estrelas do esporte. Eles podem disputar partidas em tempo real contra outros jogadores e trocar cards digitais de jogadores como NFTs no Mythical Marketplace.

    A Mythical Games já havia lançado o NFL Rivals, um jogo de futebol americano oficialmente licenciado, que também apresenta cards de jogadores negociáveis cunhados como NFTs na Mythos Chain, uma rede alimentada pela tecnologia da Polkadot.

    Em uma iniciativa separada no mês passado, a FIFA anunciou o lançamento de sua própria blockchain de primeira camada na Avalanche para dar suporte à sua plataforma FIFA Collect, que permite aos usuários comprar e negociar colecionáveis digitais com base em jogadores e momentos do futebol da vida real.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Novo reality show da Netflix vai pagar 1 Bitcoin para vencedor

    Novo reality show da Netflix vai pagar 1 Bitcoin para vencedor

    A Netflix estreia no dia 18 de junho o reality The House of Streams, que dará 1 Bitcoin (cerca de R$ 600 mil) ao vencedor. O programa reunirá oito influenciadores dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, com um total de 4 milhões de seguidores nas redes sociais.

    De acordo com a organização, The House of Streams, que será transmitido de Malta apenas para o Reino Unido e Irlanda, onde o programa foi licenciado pela Netflix, é um reality show sem roteiro que quebrará a 4ª parede, com o propósito de redefinir o real no entretenimento “reality”.

    A série, produzida pela Stream House Media Productions (SHriMP) com o apoio da Comissão de Cinema de Malta, contará com um recurso de bate-papo ao vivo que permite que os espectadores interajam diretamente com os concorrentes.

    “Este reality show inovador e interativo reúne oito streamers profissionais em um experimento social onde eles colaboram e competem por um Bitcoin enquanto o ‘chat’ participa ativamente e influencia o programa”, descreve o novo programa o IMDb, site especializado em filmes.

    Segundo site Variety, a apresentadora de esportes e entretenimento Nicole Holliday, conhecida por apresentar os principais torneios da FIFA, apresentará o programa na Netflix.

    Entre os convidados e apresentadores estão Morgan Tremaine; OutPlayedbyJade; Taylor Morgan; Nicole Holliday; Japandy Jones; Matthew Kofi Browne; Chris O’Gara; NuFo; Cyborg; Corey Smallwood; The Black Hokage. A produção fica por conta de Mark B. Holland e a direção por Haschke Virginia.

    “’House of Streams’ é exatamente o que a indústria do entretenimento precisa agora”, disse Matt Hookings, fundador, produtor e CEO da Camelot Films, segundo apurou o Variety.

    “Um conceito novo e original, nascido da visão de um diretor/produtor independente que se dedicou ao máximo para torná-lo realidade. À medida que os streamers online redefinem influência e celebridade, ‘House of Streams’ marca um passo crucial na forma como o público consome conteúdo.”

    O formato, concluiu a publicação, já gerou burburinho nas comunidades de streaming e jogos, posicionando-se como uma ponte entre o conteúdo digital e o público da televisão tradicional, de acordo com os produtores.

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  • Uber vai explorar uso de stablecoins para pagamentos, diz CEO

    Uber vai explorar uso de stablecoins para pagamentos, diz CEO

    A Uber, gigante dos transportes por aplicativo, está explorando o uso potencial das stablecoins como meio de pagamento, segundo afirmações do CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, durante um evento sobre tecnologia da Bloomberg na quinta-feira (5) em São Francisco, Califórnia (EUA).

    “Acho que a stablecoin é uma das instâncias mais interessantes do setor cripto, com um benefício prático além das criptomoedas como reserva de valor”, disse Khosrowshahi. “Então, isso é superinteressante para nós, e definitivamente vamos dar uma olhada”.

    O CEO da Uber destacou que as stablecoins podem representar uma vantagem estratégica para empresas globais, ao possibilitar transferências internacionais de dinheiro com custos reduzidos. Segundo ele, a Uber tem mais interesse nesse tipo de ativo digital do que no Bitcoin, que ele classificou como uma “commodity comprovada”, porém com incertezas quanto ao seu futuro.

    Khosrowshahi afirmou que a Uber ainda está na “fase de estudo” sobre a possível adoção de stablecoins em seus serviços — que estão entre os mais utilizados do mundo.

    Uber e criptomoedas

    Essa não é a primeira vez que o executivo demonstra interesse no uso de criptomoedas pela Uber. No início de 2021, Khosrowshahi, disse à CNBC que a gigante dos transportes por app poderia começar a permitir que seus usuários pagassem corridas usando Bitcoin e outras criptomoedas, e que a empresa estaria investigando se isso seria benéfico.

    “Assim como aceitamos todos os tipos de moeda local, vamos analisar a criptomoeda e/ou Bitcoin em termos de moeda para transações. Isso é bom para os negócios e é bom para nossos passageiros”, disse na época.

    Conforme relembra uma publicação do The Block, no ano seguinte, Khostowshahi declarou que a Uber “com certeza” aceitará criptomoedas no futuro, mas também mencionou altos custos no mecanismo de troca e preocupações ambientais.

    As afirmações recentes de Dara Khosrowshahi estão alinhadas a uma tendência mais ampla do setor, na qual grandes corporações e instituições financeiras adotam cada vez mais stablecoins para sua eficiência operacional e benefícios de liquidez.

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