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  • “Bitcoin pode salvar a humanidade”, diz fundador da 1ª empresa da B3 a investir em cripto

    “Bitcoin pode salvar a humanidade”, diz fundador da 1ª empresa da B3 a investir em cripto

    A Méliuz (CASH3), empresa pioneira no setor de cashback no Brasil, anunciou recentemente a alocação de 10% de seu caixa em Bitcoin, tornando-se a primeira companhia listada na B3 a adotar essa estratégia. O mercado respondeu de imediato, fazendo as ações da companhia saltarem cerca de 20% no dia do anúncio e levando o preço ao seu melhor patamar desde setembro de 2024.

    Em entrevista ao Portal do Bitcoin, Israel Salmen, fundador e atual presidente do conselho de administração da Méliuz, compartilhou os bastidores dessa decisão e os planos futuros relacionados ao Bitcoin.

    Ele conta que a implementação da estratégia não foi simples. Houve discussões internas para convencer o conselho da viabilidade do investimento e garantir que a decisão fosse bem embasada. “Buscamos apoio de especialistas para tomar essa decisão de forma consciente e estudamos por meses antes de anunciar”, explicou.

    A empresa também formou um comitê para analisar a possibilidade de ampliar a exposição ao Bitcoin no futuro para além dos R$ 23,6 milhões já investidos na criptomoeda. “Criamos um grupo para entender a viabilidade, os riscos e as oportunidades de aumentar nossa posição em Bitcoin. Nos próximos 45 dias, teremos uma resposta mais clara sobre esse movimento”, disse Salmen.

    O comitê é formado por especialistas do mercado cripto brasileiro, como Guilherme Bandeira e Diego Kolling, que também atua como Head de Estratégia Bitcoin da Méliuz, bem como Marcio Loures Penna, Diretor de Relações com Investidores da empresa.

    Penna afirmou à reportagem que a empresa está ciente da volatilidade do Bitcoin e, embora oscilações possam ocorrer no futuro, sua tese permanece focada no longo prazo. Além disso, por ter investido apenas 10% do caixa na criptomoeda, a empresa pode manter seus ativos parados mesmo em cenários de queda.

    “Nós realmente acreditamos que o Bitcoin é uma moeda com futuro global e, por isso, tomamos essa decisão. O preço do Bitcoin pode chegar a US$ 10 mil ou US$ 200 mil, assim como a ação pode subir 20% em um dia, mas isso é irrelevante no curto prazo. O que importa é que acreditamos na tese da moeda e nos seus aspectos econômicos, e estamos posicionados para o futuro”, afirmou.

    Bitcoin pode salvar a Méliuz?

    Em carta aos investidores, Israel Salmen reconheceu que as ações da Méliuz “perderam relevância” devido à queda da liquidez no mercado brasileiro, impactada pela alta dos juros — um cenário que segundo ele afetou diversas small caps, incluindo a Méliuz. Diante disso, era hora de agir para preservar os recursos da empresa. 

    Salmen explica que a companhia não queria manter todo o seu caixa de R$ 240 milhões concentrado exclusivamente em renda fixa no Brasil: “Os índices de inflação muitas vezes não refletem a real perda do poder aquisitivo. Além disso, parte do rendimento do CDI é tributada, impactando o lucro líquido devido ao nosso regime de tributação pelo lucro real. Diante desse cenário, começamos a estudar alternativas para o caixa para gerar mais valor para nossos acionistas, uma vez que a inflação e a carga tributária estavam corroendo esses recursos”.

    É nesse contexto que o Bitcoin entra. O executivo relembra que teve seu primeiro contato com a criptomoeda entre 2013 e 2014, quando foi apresentado a ela por um antigo sócio. Desde então, vem acompanhando sua evolução e, no último ano, intensificou seus estudos em busca de alternativas para a alocação do caixa da empresa.

    “O Bitcoin demonstrou um histórico de valorização superior a praticamente todos os outros ativos nos últimos dez anos. Contra o dólar, teve em média um aumento superior a 70% por ano, e contra o real, mais de 90%”, apontou.

    Ao ser questionado se a estratégia com Bitcoin poderia salvar a Méliuz, o executivo foi além: “O Bitcoin pode ser uma salvação para a humanidade, sinceramente. Eu não vou nem entrar no mérito da empresa. O importante é que estamos dando um primeiro passo na direção correta, com potencial para preservar valor e trazer retorno aos nossos acionistas”.

    A MicroStrategy do Brasil?

    A Méliuz espelha a estratégia da Strategy (antiga MicroStrategy) nos Estados Unidos, que reinventou seu negócio antes focado exclusivamente na venda de softwares. Liderada pelo bitcoiner Michael Saylor, há quatro anos a empresa faz compras regulares de Bitcoin e hoje detém a maior reserva corporativa da criptomoeda, totalizando 499.096 BTC, o que equivale a R$ 239,5 bilhões.

    Isso levou a empresa a recuperar sua relevância no mercado de ações, fazendo seu valor de mercado disparar de US$ 500 milhões no final de 2020 para os atuais US$ 67 bilhões. 

    Apesar de admirar Michael Saylor, o fundador da Méliuz ressalta que a empresa não busca o mesmo caminho. 

    “Saylor foi pioneiro na adoção institucional do Bitcoin pelo mundo. Ele diz ser importante que todo mundo tenha alguma exposição ao Bitcoin, incluindo as empresas e os governos. Então nós seguimos esse conselho e fizemos a alocação, nesse momento, minoritária. Por isso acho que não dá para falar que somos a ‘MicroStrategy do Brasil’. Eles fazem muito mais coisas que sequer sabemos se é possível fazer no nosso país”.

    O empresário também descartou a possibilidade de que, ao adotar o Bitcoin, a Méliuz deixará seu negócio de cashback de lado. “A Méliuz continua sendo Méliuz. Seguimos com nosso core business de cashback, nossa plataforma, nossos parceiros e mais de 35 milhões de usuários. A decisão de investir em Bitcoin foi tomada como uma forma de proteger o caixa e gerar valor para os acionistas”, enfatizou.

    Vale lembrar que a Méliuz já teve experiências anteriores com o mercado cripto. Em 2021, a empresa adquiriu o Alterbank por R$ 26 milhões, um banco digital especializado em criptomoedas, mas descontinuou seus serviços em 2022 para integrar suas funcionalidades ao ecossistema da Méliuz. Atualmente, a empresa oferece a compra e venda de Bitcoin dentro do seu app, porém o serviço só está disponível para um número restrito de clientes.

    “Nosso objetivo é tornar a oferta de Bitcoin acessível a toda nossa base de usuários. Acreditamos no potencial do Bitcoin e temos um dever moral de oferecer esse produto para todos”, concluiu Salmen. 

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  • Lazarus infecta novo lote de JavaScript com malware que rouba criptomoedas

    Lazarus infecta novo lote de JavaScript com malware que rouba criptomoedas

    Em um novo ataque, o grupo Lazarus da Coreia do Norte foi associado a seis novos pacotes npm maliciosos — ‘npm’ é um popular gerenciador de pacotes. Descoberto pela The Socket Research Team, o ataque mais recente tenta implantar backdoors para roubar credenciais.

    Lazarus é o infame grupo de hackers norte-coreanos que foi associado ao recente hack de US$ 1,4 bilhão da Bybit, ao hack de US$ 41 milhões do cassino de criptomoedas Stake e ao hack de US$ 27 milhões da exchange de criptomoedas CoinEx, além de inúmeros outros no setor.

    O grupo também foi inicialmente vinculado ao hack de US$ 235 milhões da exchange de criptomoedas indiana WazirX em julho de 2024. Mas no mês passado, a divisão de Fusão de Inteligência e Operações Estratégicas (IFSO) da Polícia de Déli prendeu um homem de Bengala Ocidental e apreendeu três laptops em conexão com a exploração.

    Essa nova rodada de malware vinculada ao Lazarus também pode extrair dados de criptomoedas, roubando dados sensíveis das carteiras cripto Solana e Exodus.

    O ataque funciona mirando em arquivos nos navegadores Google Chrome, Brave e Firefox, bem como dados de keychain no macOS, mirando especificamente em desenvolvedores que podem instalar os pacotes sem saber.

    “Atribuir esse ataque definitivamente ao Lazarus ou a um imitador sofisticado continua desafiador, pois a atribuição absoluta é inerentemente difícil”, escreveu Kirill Boychenko, analista de inteligência de ameaças da Socket Security, em uma postagem de blog.

    “No entanto, as táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) observados neste ataque npm se alinham estreitamente com as operações conhecidas do Lazarus, amplamente documentadas por pesquisadores da Unit42, eSentire, DataDog, Phylum e outros desde 2022.”

    Os seis pacotes que foram identificados são: is-buffer-validator; yoojae-validator; event-handle-package; array-empty-validator;  react-event-dependency; e auth-validator. Eles funcionam usando typosquatting, com nomes escritos incorretamente, para enganar os desenvolvedores e fazê-los instalá-los.

    De acordo com Boychenko: “O grupo APT criou e manteve repositórios GitHub para cinco dos pacotes maliciosos, dando uma aparência de legitimidade de código aberto e aumentando a probabilidade do código nocivo ser integrado aos fluxos de trabalho dos desenvolvedores.”

    Os pacotes foram baixados coletivamente mais de 330 vezes e, no momento da publicação, a Socket Team solicitou sua remoção, tendo relatado os repositórios do GitHub e as contas de usuários.

    Esse tipo de técnica foi usada por Lazarus no assalto à exchange Bybit que resultou na perda de cerca de US$ 1,4 bilhão em Ethereum. Cerca de 20 por cento desses fundos roubados se tornaram indetectáveis.

    Em uma declaração, o CEO da Bybit, Ben Zhou, disse: “77% ainda são rastreáveis, 20% desapareceram, 3% foram congelados”. Por sua vez, Boychenko disse: “As táticas do grupo se alinham com campanhas anteriores que alavancam cargas úteis de vários estágios para manter o acesso a longo prazo, observam os especialistas em segurança cibernética.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • BC da Rússia quer liberar  criptomoedas para investidores milionários

    BC da Rússia quer liberar criptomoedas para investidores milionários

    O Banco Central da Rússia (CBR, na sigla em inglês) comunicou nesta quarta-feira (12) que propôs ao governo um projeto-piloto de três anos relacionado ao mercado de negociação de criptomoedas voltado para um círculo limitado de investidores russos. Segundo o órgão, a iniciativa deve ocorrer com a criação de um sandbox regulatório, descrito na nota como “Regime Jurídico Experimental”.

    De acordo com o CBR, apenas os investidores “particularmente qualificados” poderão fazer transações com criptomoedas dentro do período experimental. Isso significa que, conforme o planejamento, os investidores individuais precisam ter mais de 100 milhões de rublos (cerca de R$ 6,7 milhões) em investimentos ou uma renda anual superior a 50 milhões de rublos (R$ 3,3 milhões). 

    O plano também vai permitir a participação de instituições financeiras que desejam investir em criptomoedas, porém com o CBR estabelecendo “requisitos regulatórios levando em consideração o nível e a natureza dos riscos de tal ativo”.

    O órgão ressaltou também que, além de permitir a compra e venda direta de criptomoedas, planeja liberar que investidores qualificados acessem derivativos e títulos vinculados a ativos digitais, desde que não envolvam propriedade direta de criptomoedas.

    O CBR concluiu com um alerta sobre riscos, e que a iniciativa visa aumentar a transparência do mercado de criptomoedas, formar padrões para a prestação de serviços e expandir oportunidades de investimento para investidores experientes que estão prontos para assumir riscos maiores.

    “O Banco da Rússia observou repetidamente que a criptomoeda privada não é emitida ou garantida por nenhuma jurisdição, é baseada em algoritmos matemáticos e está sujeita a maior volatilidade. Portanto, os investidores, ao decidirem investir em criptomoedas, devem estar cientes de que estão assumindo riscos de potencial perda de seus fundos”, concluiu.

    Rússia e as criptomoedas

    A Rússia vem enfrentando há anos dificuldades com transferências internacionais devido a sanções internacionais, um quadro que foi agravado a partir de 2022 devido à guerra na Ucrânia, tanto que em julho do ano passado o governo deu início a um movimento para aprovar leis relacionadas ao mercado de criptomoedas. 

    O país impôs uma proibição geral às criptomoedas para pagamentos no início da guerra, mas depois permitiu que empresas de serviços financeiros testassem criptomoedas para alguns casos de uso.

    Em agosto de 2024, o presidente Vladimir Putin, assinou a lei que permite a mineração de criptomoedas no país, atividade anteriormente proibida,  limitando porém a pessoas jurídicas e físicas que se registrarem no Ministério do Desenvolvimento Digital.

    Em dezembro, depois de proibir mineração em algumas regiões por falta de eletricidade, a ação foi estendida. Desde janeiro deste ano  — com término previsto para 15 de março de 2031 — dez regiões, incluindo Daguestão, Chechênia e Donetsk, recentemente tomadas pela Rússia, estão proibidas de minerar Bitcoin ou qualquer criptomoeda.

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  • Ações da XP caem 3% após acusações de que fundo da empresa camufla esquema Ponzi

    Ações da XP caem 3% após acusações de que fundo da empresa camufla esquema Ponzi

    A empresa de análise Grizzly Research agitou o mercado financeiro nesta quarta-feira (12) ao divulgar um relatório que acusa a XP, corretora brasileira listada na Nasdaq, de operar um esquema Ponzi através dos seus fundos Gladius FIM CP IE e o Coliseu FIM CP IE.

    “Nossa pesquisa revela que a empresa está executando um esquema Ponzi massivo facilitado por certas vendas de derivativos para clientes de varejo, que são canalizadas por fundos especiais e deturpadas como lucros de negociação proprietária”, diz um trecho do relatório.

    Segundo os analistas, o fundo Gladius deu retornos de mais de 2.419% nos últimos cinco anos, “com volatilidade incrivelmente baixa”. Eles apontam que os retornos da Gladius e seu fundo afiliado são maiores do que os lucros da XP e que, sem esses fundos em questão, a XP não seria lucrativa.

    “Nossa suspeita de que a Gladius está empregando meios ilícitos para obter seus retornos extraordinários se fortalece ao analisarmos outros fundos brasileiros do mesmo setor. Outros fundos comparáveis, pertencentes a concorrentes da XP, apresentam apenas retornos medianos, que de forma alguma se equiparam aos da Gladius”, diz o relatório da Grizzly Research.

    Como resultado, as ações da XP caem conforme o assunto ganha atenção. Na tarde desta quarta, as ações Nasdaq: XP exibiam queda de 3,08%, a US$ 14,37, tendo chegado mais cedo a US$ 14,06, segundo dados do Investing.com.

    De acordo com a pesquisa desses analistas, a magnitude do fluxo de caixa gerado pela Gladius não pode ser explicada apenas por operações lucrativas, “sendo provável que envolva atividades ilícitas, incluindo, predominantemente, o que insiders da XP descrevem como um esquema Ponzi”.

    Um dos argumentos que eles usam para embassar essa acusação é o fato que, se tais oportunidades de lucro realmente existissem no mercado brasileiro, outros grandes provedores globais de liquidez, como a Citadel, também estariam ativos nesse setor. “Sua ausência diz muito”, concluem.

    XP nega todas as acusações

    Segundo informações do UOL, a XP disse estar ciente de “alegações infundadas” e reforçou que tem o compromisso inegociável com transparência, ressaltando que a companhia é rigorosa tanto com as leis do mercado nacional e internacional quanto com a governança de seus produtos.

    As alegações da firma de análise — se confirmadas — poderia resultar em impactos significativos na estabilidade financeira e na reputação da XP — uma das maiores corretoras do Brasil e uma das fintechs mais relevantes do país.

    O relatório da Grizzly Research tinha como alvo as práticas financeiras da empresa, mas particularmente as operações do Gladius. De acordo com a empresa, o fundo se camufla na complexidade, possuindo um portfólio variado, e que sua rentabilidade estável mesmo em crises gera desconfiança sobre a veracidade das informações divulgadas pela empresa, descreveu o site Investing.

    No relatório, a Grizzly afirma que a XP opera seis fundos com valores de ativos líquidos de mais de R$ 1 bilhão (US$ 173 milhões) e que apenas Gladius fornece retornos amplamente inflacionados de forma irrealista, e Coliseu, o segundo melhor fundo, fornece alpha [retornos acima do mercado] enquanto participa da Gladius.

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  • Brasil quer usar blockchain para facilitar pagamentos no Brics

    Brasil quer usar blockchain para facilitar pagamentos no Brics

    O Brasil está ocupando a presidência do Brics e quer aproveitar o momento para avançar no debate sobre a criação de um sistema de pagamentos internacional que seja mais simples e barato do que o utilizado atualmente. A proposta envolve o uso da blockchain, tecnologia que sustenta todo o ecossistema de criptomoedas.

    As informações são do jornal O Globo, que apurou junto a fontes próximas do governo brasileiro que a ideia é avançar nessa pauta, mas de forma cautelosa. O medo é que os Estados Unidos se sintam ameaçados e promovam retaliações. 

    Não foram divulgadas informações de como esse novo sistema seria formado e especificamente qual seria o uso da tecnologia blockchain. A reportagem cita apenas que a ideia é melhorar a eficiência na questão de contratos de importação e exportação e reduzir custos dos pagamentos entre os países do bloco: Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia.

    Esse novo sistema não prevê a criação de uma moeda comum dentro do Brics, um projeto que chegou a ser defendido por Dilma Rousseff, que preside o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), chamado de Banco do Brics. Também está descartado criar uma alternativa ao dólar, ideia aventada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

    Em janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na rede social Truth que iria criar tarifas de 100% dos produtos dos países que participassem de algum projeto para criar uma alternativa ao dólar. 

    “Vamos exigir um compromisso desses países aparentemente hostis de que eles não criarão uma nova moeda nem apoiarão qualquer outra moeda para substituir o poderoso dólar americano, caso contrário eles enfrentarão 100% de tarifas e deverão dizer adeus às vendas para a maravilhosa economia dos EUA”, escreveu Trump. 

    A ideia do Brasil é avançar no debate sobre o sistema na reunião de julho do Brics que será sediada no Rio de Janeiro. O objetivo é chegar em uma ideia que seja palatável ao governo de Donald Trump. 

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  • Senadora Cynthia Lummis propõe compra de US$ 80 bilhões em Bitcoin pelos EUA

    Senadora Cynthia Lummis propõe compra de US$ 80 bilhões em Bitcoin pelos EUA

    A senadora Cynthia Lummis (Republicanos/Wyoming) apresentou um projeto de lei no Senado dos EUA na terça-feira (11) que autorizaria o governo dos EUA a comprar um milhão de unidades de Bitcoin adicionais e sistematizar a reserva estratégica de Bitcoin prometida pelo presidente Donald Trump.

    “Ao transformar a ação executiva visionária do presidente em lei duradoura, podemos garantir que nossa nação aproveitará todo o potencial da inovação digital para lidar com nossa dívida nacional, mantendo ao mesmo tempo nossa vantagem competitiva na economia global”, disse Lummis em uma declaração compartilhada com o Decrypt.

    O projeto de lei, apelidado de Lei BITCOIN, já tem cinco copatrocinadores no Senado, todos republicanos. Eles incluem Jim Justice (R-WV), Tommy Tuberville (R-AL), Roger Marshall (R-KS), Marsha Blackburn (R-TN) e Bernie Moreno (R-OH), cuja eleição para o Senado em novembro foi consideravelmente auxiliada por super PACs pró-cripto.

    O deputado Nick Begich (R-AK) também planeja apresentar uma legislação complementar na Câmara dos Representantes, refletindo a Lei BITCOIN.

    A lei de Lummis obrigaria o governo dos EUA a comprar um milhão de BTC — uma quantia que vale cerca de US$ 80 bilhões no momento em que este artigo foi publicado — ao longo de um período de 5 anos. Essa enorme despesa seria financiada em parte pelos lucros líquidos do Federal Reserve (Fed).

    O projeto de lei também exigiria que o Secretário do Tesouro estabelecesse “uma rede descentralizada de instalações seguras de armazenamento de Bitcoin distribuídas pelos Estados Unidos”, onde grandes quantidades do token seriam mantidas em carteiras frias (offline). 

    Também seria pago pelo Departamento do Tesouro emitindo novos certificados para as participações em ouro do Federal Reserve refletindo os preços atuais de mercado. O Fed então pagaria a diferença entre os certificados antigos e os novos para financiar o programa Bitcoin.

    O Secretário do Tesouro seria responsável por coordenar a aquisição de novos bitcoins e manter a reserva. Todos os novos BTC adicionados ao programa teriam que ser mantidos por pelo menos 20 anos antes de poderem ser vendidos. E qualquer secretário do Tesouro atual ou futuro seria proibido de vender mais de 10 por cento da reserva durante qualquer período de dois anos.

    Reserva de Bitcoin

    Essa potencial abertura, porém, para que o governo dos EUA eventualmente venda qualquer quantia de seus BTCs estocados para obter lucro, é diferente da posição da Casa Branca sobre o assunto.

    Na semana passada, depois que o presidente Trump assinou uma ordem executiva estabelecendo uma reserva federal de Bitcoin, altos funcionários da Casa Branca disseram ao Decrypt que o ativo digital deveria ser mantido indefinidamente com o objetivo de gerar “valor de longo prazo”.

    A Casa Branca também enfatizou que qualquer plano deles para adquirir Bitcoin adicional para a reserva teria que ser neutro em termos de orçamento. A proposta de Lummis parece ser muito mais ousada.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Arthur Hayes diz até onde o Bitcoin deve cair na atual correção

    Arthur Hayes diz até onde o Bitcoin deve cair na atual correção

    O analista de macroeconomia e cofundador da corretora BitMEX, Arthur Hayes, fez na segunda-feira (10) uma nova previsão para o preço do Bitcoin diante das atuais correções, que fizeram a moeda cair cerca de 17% nos últimos 30 dias. Para o especialista, a maior criptomoeda do mercado deve atingir um fundo na casa de US$ 70 mil antes de voltar a subir.

    “Seja paciente. O Bitcoin provavelmente atingirá o fundo em torno de US$ 70 mil. Correção de 36% em relação ao máximo histórico de US$ 110 mil, o que é bem diferente do normal para um mercado em alta”, postou Hayes no X.

    Hayes descreve um possível cenário macroeconômico e estratégico para investidores de Bitcoin — “o Plano” —, onde ele espera que os principais índices de ações, S&P 500 e Nasdaq 100, entrem em queda livre ou que alguma grande instituição do sistema financeiro tradicional enfrente dificuldades.

    Outro ponto que Hayes comentou foi sobre os bancos centrais, sugerindo que a hora certa de comprar bitcoins será quando o Fed, o Banco Popular da China, o Banco Central Europeu e o Banco do Japão estiverem flexibilizando suas políticas monetárias para tornar seus países grandes novamente. “Então você carrega o caminhão [de Bitcoin]”, ressaltou.

    “Os traders tentarão comprar na baixa, se você for mais avesso ao risco, espere os bancos centrais se aliviarem e então aplique mais capital. Você pode não pegar o fundo, mas também não terá que sofrer mentalmente por um longo período de perdas”, concluiu.

    Fundo do Bitcoin

    Essa é a segunda vez em um mês que Arthur Hayes prevê o fundo do Bitcoin. No início de fevereiro, o analista previu que o Bitcoin iria cair em breve para uma faixa entre US$ 70 mil e US$ 75 mil.

    Isso iria ocorrer, segundo o especialista, pelo fato de que a sociedade e o mercado iram constatar que as mudanças não vêm fácil em um país como os Estados Unidos, mesmo com um presidente eleito que promete decisões rápidas e decisivas. 

    “À medida que a comunidade global percebe que a política americana não mudou tão dramaticamente só porque Trump foi eleito, o preço das criptomoedas deve cair para os níveis vistos no quarto trimestre de 2024. Minha previsão de um reteste da faixa de US$ 70 mil a US$ 75 mil para o Bitcoin continua de pé”, disse Hayes na ocasião.

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  • “ETFs são tão falsos quanto o dólar e títulos americanos”, diz Pai Rico

    “ETFs são tão falsos quanto o dólar e títulos americanos”, diz Pai Rico

    O empresário e escritor americano Robert Kiyosaki, autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, voltou a criticar o sistema financeiro dos Estados Unidos em um post no X no domingo (9). Na publicação, Kiyosaki enalteceu os ativos que ele acredita serem os melhores contra a inflação — Bitcoin, ouro e prata —e menosprezou os fundos negociados  em bolsa (ETFs).

    “Na minha opinião, ETFs são tão falsos quanto o dólar e os títulos do governo dos EUA. Mas isso é apenas a minha opinião. Eu prefiro o real”, escreveu Pai Rico.

    Sua declaração reforça seu posicionamento histórico contra o sistema financeiro tradicional e a favor de ativos considerados escassos e tangíveis, como metais preciosos e criptomoedas. Para ele, a segurança financeira está na propriedade direta desses bens, e não na intermediação do mercado, como oferecem os ETFs. 

    Kiyosaki aproveitou a publicação para reforçar sua previsão de um grande colapso do mercado, feita em 2014, que, segundo ele, já começou e ameaça a aposentadoria de milhões de baby boomers — termo usado nos EUA para definir pessoas nascidas entre 1946 e 1964.

    Para o Pai Rico, também, a falta de educação financeira torna a população vulnerável a um sistema manipulado por banqueiros e políticos, enquanto Wall Street lucra com a ignorância dos investidores.

    Pai Rico e Bitcoin

    Na semana passada, o autor voltou a falar da importância de manter bitcoins guardados independentemente das crises. Segundo ele, mesmo que a maior criptomoeda do mundo enfrente desvalorizações, ela sempre retorna mais forte.

    “Pessoas que venderam Bitcoin na última crise são perdedores”, postou na ocasião, acrescentando que comprou mais BTC.

    No final de janeiro, Pai Rico disse que “o maior crash da história” aconteceria em fevereiro. Na ocasião, ele afirmou que fez a previsão do evento na edição de 2013 do seu livro, sem data definida, mas que havia chegado o momento do derretimento do mercado financeiro.

    De fato, o mercado financeiro global ficou tenso com as iniciativas do governo dos EUA de aumentar as taxas de produtos estrangeiros. No início do mês, os mercados globais enfrentaram dias turbulentos depois dos anúncios de Trump.

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  • Trump planeja assinar ordem para acabar com desbancarização de empresas cripto

    Trump planeja assinar ordem para acabar com desbancarização de empresas cripto

    O presidente Donald Trump planeja assinar outra ordem executiva relacionada a criptomoedas, visando as políticas anticripto da administração de Joe Biden, que dificultaram que empresas do setor obtivessem serviços bancários, disseram fontes familiarizadas com o assunto ao Decrypt.

    A ordem provavelmente buscará revogar explicitamente as regras e iniciativas regulatórias associadas à chamada “Operação Chokepoint 2.0”, que, segundo alegações, seria um plano da administração Biden para negar serviços bancários a empresas e executivos do setor de criptoativos.

    Quando questionado, o diretor executivo do Grupo de Trabalho Presidencial sobre Ativos Digitais da Casa Branca, Bo Hines, confirmou que uma ação administrativa está em andamento, mas não deu detalhes. “Acho que a indústria pode esperar algo em breve”, disse Hines ao Decrypt.

    Hines também reiterou que a administração Trump está comprometida em acabar com todas as práticas associadas à Operação Chokepoint 2.0 — um termo cunhado pelo sócio da Castle Island Ventures, Nic Carter, inspirado na Operação Choke Point da era Barack Obama, que visava credores de empréstimos rápidos e comerciantes de armas de fogo.

    Embora os detalhes da ordem executiva de Trump ainda não tenham sido finalizados, uma fonte disse ao Decrypt que ela provavelmente terá impacto sobre as políticas do Federal Reserve em relação às contas-mestre.

    Todos os bancos com autorização federal possuem contas-mestre, que permitem pagamentos diretos e acesso ao Fed. Essas contas são essenciais para que um banco possa atender clientes em todo o país. Durante a administração Biden, o Fed recusou repetidamente conceder contas-mestre a bancos focados em criptoativos, como a Custodia, dificultando seu crescimento.

    Mudar essa política e permitir que bancos cripto acessem os serviços do Fed representaria um grande avanço para a indústria de ativos digitais.

    No entanto, as políticas do Federal Reserve geralmente não são ditadas pela Casa Branca. O banco central é considerado independente e suas decisões “não requerem aprovação do presidente ou de qualquer outra pessoa nos ramos executivo ou legislativo do governo”, segundo a própria política escrita do Fed.

    A administração Trump tem trabalhado a todo vapor para alcançar metas políticas fora do setor cripto, algumas das quais já enfrentam desafios legais nos tribunais federais. Uma fonte disse ao Decrypt que altos funcionários da Casa Branca planejam se reunir na quinta-feira para avaliar possíveis obstáculos jurídicos à nova ordem sobre cripto antes de apresentá-la para a assinatura do presidente Trump.

    Um funcionário da Casa Branca, no entanto, disse que nenhuma reunião desse tipo está agendada, mas confirmou que o processo para reverter a Operação Chokepoint 2.0 está em andamento.

    A ordem também pode ir além do setor bancário. Outra fonte disse ao Decrypt que ela provavelmente incluirá diversas diretrizes, incluindo uma que afirma que stablecoins — criptoativos projetados para manter um preço estável e geralmente atrelados ao dólar americano — não devem ser consideradas valores mobiliários (securities).

    Se Trump realmente assinar essa ordem executiva nos próximos dias, será a terceira dedicada a cripto desde que ele retornou ao cargo.

    A primeira, assinada em 23 de janeiro, criou um Grupo de Trabalho Presidencial sobre Mercados de Ativos Digitais, incluindo vários membros importantes do gabinete. A segunda, assinada na semana passada, ordenou a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin do governo dos EUA e de um estoque separado de ativos digitais para criptoativos além do Bitcoin.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Reguladores debatem responsabilidade da OKX na lavagem de dinheiro do hack da Bybit

    Reguladores debatem responsabilidade da OKX na lavagem de dinheiro do hack da Bybit

    Autoridades de países da União Europeia estão investigando o uso de um serviço da OKX para lavagem de parte dos R$ 8 bilhões roubados da corretora Bybit por hackers ligados ao governo da Coreia do Norte.

    O tema foi debatido em Paris no dia 6 de março, durante reunião do European Securities and Markets Authority’s, entidade responsável por fortalecer a integridade do mercado financeiro europeu, conforme informações da Bloomberg.

    A questão se dá em torno do OKX Web 3, um serviço de carteiras autocustodiadas que a corretora afirma ser também uma plataforma descentralizada que dá acesso a diferentes blockhains. Os hackers norte-coreanos lavaram US$ 100 milhões por meio deste serviço, afirmou a Bybit. 

    A discussão dos reguladores tem o objetivo de delimitar se o serviço da OKX Web 3 está no escopo do MiCA, legislação que regulamenta o mercado cripto na Europa e que está em vigor desde junho de 2023. A corretora tem sede nas Ilhas Seychelles e sua licença MiCA para atuar dentro da União Europeia foi obtida em Malta.  

    Representantes da Áustria e Croácia defenderam na reunião que o serviço Web3 é abarcado pelas regras do MiCA, independente do serviço ser descentralizado. 

    Algumas das evidências são de que a interface da OKX Web3 está diretamente integrada ao site da corretora e os termos de uso da plataforma afirmam que sua principal operadora é a OKX Singapura. 

    Outro ponto de debate é se o episódio também é uma violação ao conjunto de sanções que o bloco da União Europeia impõe à Coreia do Norte. 

    Sobre a série de acusações, a OKX negou irregularidades e disse estar auxiliando no rastreio do dinheiro roubado. “As alegações de envolvimento da OKX na lavagem de qualquer quantia de dinheiro são imprecisas e absurdas. Estamos auxiliando a Bybit no rastreamento de endereços de carteira e bloqueando os necessários em tempo real”, disse a exchange em um comunicado enviado por e-mail à Bloomberg.

    “Seguimos as leis locais, trabalhamos em estreita colaboração com os reguladores e respondemos às solicitações conforme chegam”, concluiu a empresa. 

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