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  • Wall Street deve impulsionar avanços de privacidade no Ethereum, diz Etherealize

    Wall Street deve impulsionar avanços de privacidade no Ethereum, diz Etherealize

    Defensores da privacidade deveriam comemorar a adoção das criptomoedas por Wall Street, segundo Danny Ryan, cofundador e presidente da Etherealize.

    À medida que os mercados migram para o blockchain, instituições financeiras estão demonstrando a necessidade de uma infraestrutura que reflita elementos dos mercados tradicionais — e a privacidade é “fundamental”, disse ele ao Decrypt.

    “O mercado não funciona, e não pode funcionar plenamente, às claras”, afirmou. “Se vamos trazer o mundo para dentro do blockchain, a ideia de que ‘todo mundo vê tudo o tempo todo’ simplesmente não vai dar certo.”

    Na quarta-feira, a Etherealize anunciou o fechamento de uma rodada de financiamento de US$ 40 milhões. A startup disse que vai promover o uso do Ethereum desenvolvendo infraestrutura para negociação e liquidação de ativos tokenizados baseada em provas de conhecimento zero (ZK proofs), entre outras ferramentas.

    Ao realizar transações em um blockchain público, os usuários deixam um rastro de evidências para qualquer um analisar, e entidades de elite podem se encolher ao pensar em operações de tesouraria e estratégias de negociação ocorrendo abertamente, mesmo que os blockchains se mostrem mais eficientes do que os sistemas legados.

    Com o processo movido pelo governo dos EUA contra desenvolvedores por trás de serviços de mistura de moedas como Tornado Cash e Samourai Wallet , pode parecer que a privacidade se tornou secundária, mas Ryan descreveu as necessidades de Wall Street como um potencial cavalo de Troia, quando se trata de compartilhamento de dados on-chain. Os benefícios e a normalização, argumentou ele, devem chegar aos usuários comuns.

    “À medida que começarmos a atualizar esses mercados, as instituições exigirão privacidade, e nós avançaremos em termos de privacidade prática, aplicada e compatível”, disse ele.

    Uma prova ZK é um método usado em criptografia para provar que algo é conhecido sem revelar diretamente a informação conhecida. O conceito impulsiona criptomoedas focadas em privacidade, como o Zcash, e historicamente tem sido visto como uma forma de ajudar a escalar o Ethereum.

    O ecossistema Ethereum investiu centenas de milhões de dólares em redes alimentadas por ZK. Embora Ryan acredite que isso dê uma vantagem aos seus desenvolvedores, algumas empresas estão adotando uma abordagem diferente em relação à privacidade ao criar seus próprios blockchains.

    A Tempo, uma blockchain incubada pela gigante de pagamentos Stripe e pela empresa de investimentos Paradigm, deve apresentar medidas de privacidade integradas. Arc, outra rede de primeira camada que está sendo desenvolvida pela emissora de stablecoin Circle, deverá ter “saldos e transações seletivamente protegidos”.

    Isso sugere que a privacidade generalizada em criptomoedas pode não depender da participação de Wall Street. Mas, nos próximos anos, Ryan afirmou que a privacidade no Ethereum provavelmente se tornará mais comum, por meio de “aplicativos personalizados que lidam com a privacidade de forma mais granular”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Baleia de Ethereum formada durante ICO em 2015 desperta e move R$ 3,4 bilhões

    Baleia de Ethereum formada durante ICO em 2015 desperta e move R$ 3,4 bilhões

    Uma baleia de Ethereum que pegou um milhão de ETH durante o ICO em 2015 moveu US$ 645 milhões (R$ 3,8 bilhões) de fundos de três carteiras para um serviço de staking, mostram dados onchain.

    O movimento da baleia foi inicialmente identificado por EmberCN. A conta notou que a baleia parece ainda possuir US$ 1,1 bilhão em ETH depois de ter originalmente adquirido um milhão de ETH no ICO.

    Nos últimos meses, o otimismo dos investidores sobre o Ethereum disparou após a aprovação de regulamentos de criptomoeda que devem beneficiar a rede e em meio ao rápido crescimento do interesse institucional no ativo que impulsionou influxos massivos em fundos negociados em bolsa de ETH.

    O Ethereum estava recentemente sendo negociado logo abaixo de US$ 4.300, em queda ligeira nas últimas 24 horas, de acordo com o agregador de preços de criptomoeda CoinGecko, mas atingiu um recorde no mês passado acima de US$ 4.900 e está com alta de mais de 71% nos últimos três meses.

    Os usuários do Myriad, um mercado de previsões de propriedade da empresa-mãe Decrypt, DASTAN, estão confiantes de que o Ethereum vai subir acima de US$ 5 mil com 73% deles pensando que ETH vai superar essa marca antes de 2026.

    Com o relatório da Bureau of Labor Statistics sobre a folha de pagamento não agrícola mostrando um resultado negativo pela primeira vez desde 2020, as chances de um corte da taxa em setembro aumentaram e os ativos de risco estão a todo vapor, disse Max Shannon, associado sênior de pesquisa na Bitwise, à Decrypt.

    “Os ativos de risco dispararam, enquanto o DXY e USTs derreteram”, disse ele. “Não só a impressão de empregos veio mais baixa do que as estimativas de Wall Street – também mostrou que os números do mês anterior foram revisados para baixo para mostrar uma perda em junho.”

    Shannon acrescentou que a atividade da baleia não é surpreendente, pois os saldos de ETH nas bolsas têm caído. Mas ele observou que os fluxos de ETF também enfraqueceram, após uma forte sequência em agosto.

    “Este é um caso clássico de realização de lucros, dada a recente alta, entrando em um cenário incerto em torno dos lançamentos macro de hoje”, disse ele. “Eu suspeito que o outlook de curto prazo para as próximas semanas pode se tornar positivo novamente.”

    Shannon disse que é muito possível que o Ethereum chegue a US$ 5 mil dólares este ano, especialmente porque Bitcoin e ETH têm estado fortemente correlacionados.

    “Com a correlação BTC-ETH em 0,79, a maré de BTC ainda pode elevar o barco de ETH”, disse ele. “Eu suspeito que essa correlação pode realmente se fortalecer.”

    Mas ETH a US$ 5 mil dólares não é uma certeza, alertou ele. Uma das coisas que trabalham contra isso é que já teve um grande aumento.

    “Do ponto de vista psicológico, ainda é muito possível que os investidores girem para não-ATH blue chips como Solana para perseguir ganhos para o final do ano, dado o forte desempenho de criptografia”, disse Shannon.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • O que é staking líquido?

    O que é staking líquido?

    Antes de tudo, vamos recapitular o que é staking para depois passarmos ao staking líquido.

    O termo “staking” vem do verbo inglês ‘stake’, que significa apostar/participar ou aposta/participação quando usado como substantivo. Staking é específico do universo cripto, não existindo equivalente direto em mercados financeiros tradicionais.

    Ele surgiu dentro do ecossistema de blockchains que operam em Proof of Stake (Prova de Participação), como as redes Ethereum e Solana, por exemplo. A ideia é permitir que o investidor faça staking de seus tokens, bloqueando-os para ajudar a validar a rede.

    No caso do Ethereum, por exemplo, fazer staking significa bloquear uma certa quantidade de ETH por um período determinado, recebendo no final rendimentos na própria moeda.

    Resumindo, ‘staking’ é um mecanismo de incentivo para depósitos em criptomoedas que remunera o usuário conforme o prazo da operação. Na prática, funciona de forma semelhante ao Tesouro Direto, oferecendo uma aplicação de renda passiva paga na própria criptomoeda.

    O staking de criptomoedas deixou de ser apenas uma prática de nicho e se tornou central no funcionamento de muitas blockchains por alguns motivos principais:

    Ele substituiu a mineração tradicional por um modelo mais eficiente e sustentável, fortaleceu a segurança das redes ao exigir que validadores comprometam seus próprios ativos e atraiu usuários ao oferecer recompensas financeiras. Além disso, com a chegada do Ethereum ao Proof of Stake – antes adepto do Proof of Work (“Prova de Trabalho”) e chamado de Ethereum 2.0 –, e a popularização do staking líquido no DeFi, o mecanismo ganhou escala e liquidez.

    O staking evoluiu porque combina eficiência energética, segurança, descentralização e recompensas financeiras, tornando-se uma peça essencial para manter e escalar redes blockchain modernas.

    Agora que você já entendeu o que é staking, vamos ao assunto principal.

    O que é staking líquido?

    Staking líquido (em inglês “Liquid staking”) é um sistema que permite que usuários depositem criptomoedas e recebam tokens de staking — permanecendo assim “líquidos” — que acompanham o valor do ativo depositado.

    Principais projetos de staking líquido como o Lido, do Ethereum, e o Jito, da Solana, são peças-chave do ecossistema de finanças descentralizadas. O Lido, por exemplo, entrega o token derivado stETH para quem deposita ETH; o Jito entrega  token derivado JitoSOL para quem deposita SOL.

    Os usuários podem então negociar com esses tokens de recibo de staking em diferentes protocolos, enquanto seus depósitos continuam rendendo recompensas.

    Aqui está um diagrama mostrando como funciona o staking líquido na Lido: o usuário deposita ETH, que vai para validadores da rede Ethereum; em troca, recebe stETH, um token derivado que pode ser usado nas finanças descentralizadas (DeFi), enquanto continua acumulando recompensas de staking.

    Projetos como Lido e Jito acumularam grandes quantidades das principais criptomoedas do mundo ao oferecerem esses serviços. O Lido, por exemplo, detém atualmente mais de US$ 92 bilhões em ETH, segundo dados do DeFi Llama — tornando-se o maior player de todo o setor de finanças descentralizadas e, com folga, o maior validador de ETH do mundo.

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  • Empresa de tesouraria da Solana, SOL Strategies, estreia na Nasdaq

    Empresa de tesouraria da Solana, SOL Strategies, estreia na Nasdaq

    A SOL Strategies, empresa pública de tesouraria e infraestrutura focada na criptomoeda Solana, anunciou na sexta-feira (5) que recebeu aprovação para listar suas ações ordinárias Nasdaq, bolsa de valores com sede nos Estados Unidos.Com sede em Toronto, Canadá, a SOL Strategies espera iniciar as negociações na bolsa em 9 de setembro, sob o ticker STKE.

    A empresa continuará sendo negociada na Canadian Securities Exchange como HODL, mas não negociará mais no OTCQB Venture Market. Os acionistas do OTCQB terão suas ações automaticamente convertidas para a listagem na Nasdaq.

    “Para a SOL Strategies, a listagem abre portas para mercados de capitais mais profundos, maior visibilidade institucional e novas oportunidades de parceria que simplesmente não estão acessíveis em outras bolsas”, disse ao Decrypt a presidente e CEO da SOL Strategies, Leah Wald.

    “Para os acionistas, isso traz maior liquidez, participação mais ampla de investidores e a credibilidade que vem com estar na órbita da Nasdaq. Estamos expandindo o acesso e criando uma plataforma mais sólida para os acionistas, com valor real de longo prazo”, acrescentou.

    A listagem oficial na Nasdaq continua sujeita aos requisitos de listagem e regulatórios, e ao registro efetivo das ações ordinárias da empresa na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). 

    Após a listagem, a empresa prevê que acelerará o crescimento de suas operações de validação Solana à medida que cria interesse institucional. 

    US$ 89 milhões em Solana

    Até 31 de agosto, a SOL Strategies acumulava 435.064 SOL, avaliados em cerca de US$ 89 milhões no momento da redação deste texto. Além disso, seus validadores acumularam mais de 3 milhões de solana em stake, avaliados em cerca de US$ 741 milhões. 

    Os US$ 89 milhões em seu tesouro Solana a colocam em terceiro lugar entre os tesouros SOL negociados em bolsa, de acordo com dados coletados pela CoinGecko. Ela fica atrás apenas da Upexi e da DeFi Development Corp, cada uma das quais detém cerca de US$ 400 milhões em Solana. 

    As ações da HODL na Bolsa de Valores do Canadá subiram quase 20% no dia, para 10,21 dólares canadenses (CAD), ou cerca de US$ 7,37. 

    A empresa relatou um crescimento trimestral anualizado da receita para cerca de US$ 8,7 milhões no segundo trimestre, acima dos cerca de US$ 3,5 milhões no último trimestre de 2024, de acordo com uma apresentação recente para investidores.

    “Conseguir esta listagem coloca a SOL Strategies no mesmo cenário global de algumas das empresas de capital aberto mais inovadoras”, disse Wald. “Para nós, trata-se de provar ao mercado que estamos aqui para entrar na briga e lutar por um lugar de destaque nos mercados de ações.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Robinhood entra no S&P 500 enquanto a gigante de Bitcoin Strategy fica de fora

    Robinhood entra no S&P 500 enquanto a gigante de Bitcoin Strategy fica de fora

    As ações da Robinhood (HOOD) dispararam 7% nas negociações após o fechamento, depois que a corretora de varejo, que tem forte foco em criptomoedas, foi adicionada ao índice S&P 500.

    HOOD ultrapassou os US$ 108 por ação após fechar a sexta-feira pouco acima de US$ 101, segundo o Yahoo Finance. O preço das ações da companhia já acumula alta de mais de 150% no ano.

    A Robinhood passará a integrar o índice em 22 de setembro, de acordo com comunicado da S&P Dow Jones Indices. A empresa de tecnologia publicitária AppLovin também foi adicionada. A S&P Dow Jones faz o rebalanceamento do S&P 500 sempre na primeira sexta-feira do último mês do terceiro trimestre, em setembro.

    Mas o S&P 500 não incluirá a empresa de tesouraria de Bitcoin Strategy, o que decepcionou alguns observadores. O valor de mercado de US$ 95 bilhões da companhia era suficiente para atender ao critério de inclusão do índice. Para integrar o S&P, as empresas precisam estar sediadas nos Estados Unidos e ter valor de mercado superior a US$ 20 bilhões.

    As ações da Strategy, sediada em Tysons Corner, Virgínia, e anteriormente conhecida como MicroStrategy, caíram quase 3% nas negociações após o fechamento. A empresa detém mais de US$ 70 bilhões em Bitcoin e foi pioneira na estratégia de tesouraria em ativos digitais que muitas outras companhias passaram a adotar.

    A decisão da S&P destaca a crescente força das empresas focadas em ativos digitais, que vêm se beneficiando do ambiente político e regulatório mais favorável nos últimos meses. Nesse cenário, o interesse de investidores institucionais em criptomoedas aumentou, impulsionando fortes altas no preço do Bitcoin, do Ethereum e de outros ativos líderes, além de grandes aportes em fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em cripto.

    A exchange de criptomoedas Coinbase passou a integrar o índice S&P em 19 de maio.

    No segundo trimestre, a Robinhood apresentou um desempenho acima do esperado, superando as projeções de analistas, apesar da desaceleração na receita com negociações de criptomoedas.

    A corretora de varejo registrou US$ 989 milhões em vendas totais, um aumento de 45% em relação ao ano anterior e acima da expectativa de US$ 913 milhões, segundo dados da MarketScreener.

    Com lucro por ação de US$ 0,42, a Robinhood reportou US$ 386 milhões em lucros no segundo trimestre, alta de US$ 50 milhões em relação ao ano anterior e acima da estimativa de US$ 276,6 milhões dos analistas.

    A Robinhood informou que gerou US$ 160 milhões em receita com negociação de criptomoedas durante o segundo trimestre, um aumento de 98% em relação ao ano anterior.

    No entanto, o valor caiu em relação ao trimestre anterior, quando havia alcançado US$ 252 milhões, em meio às manchetes dominadas pela guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump.

    Ao mesmo tempo, as receitas baseadas em transações de opções e ações aumentaram na comparação trimestral, chegando a US$ 265 milhões e US$ 66 milhões, respectivamente.

    Depois do boom de negociações de criptomoedas no fim do ano passado — que totalizou US$ 672 milhões no quarto trimestre —, a receita com opções voltou a ser a principal fonte de ganhos da Robinhood.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Semana Cripto: Staking gigante de ETH, mineração de BTC impulsionada por IA e mercados 24/7 nos EUA

    Semana Cripto: Staking gigante de ETH, mineração de BTC impulsionada por IA e mercados 24/7 nos EUA

    Afiando o staking

    A empresa de tesouraria de ETH, SharpLink Gaming, planeja colocar parte de seus US$ 3,6 bilhões na criptomoeda em staking na rede Linea  – blockchain de segunda camada no Ethereum – assim que ela atingir o mainnet.

    A companhia vinha realizando staking da quase totalidade de suas reservas por meio de seus custodiantes, Anchorage e Coinbase. Agora, porém, busca oportunidades de rendimento mais alto.

    “Quando você detém bilhões de dólares em ETH e está olhando para um portfólio de staking, haverá a possibilidade de aplicar isso em oportunidades de staking na Linea”, disse o co-CEO da SharpLink, Joseph Chalom, ao Decrypt.

    “E isso é realmente importante, não apenas para a Consensys, mas para o Linea Consortium. E se houver oportunidades que a SharpLink possa aproveitar para obter rendimento melhor, rendimento ajustado ao risco mais alto via rede Linea, nós faremos isso.”

    O interesse em staking e em se tornar validadores de Ethereum tem sido enorme. A fila para se tornar validador tem um tempo de espera superior a 16 dias, segundo o Validator Queue.

    Recentemente, uma “baleia” de ICO de Ethereum se movimentou e transferiu ETH no valor de US$ 645 milhões para uma carteira de staking — embora ainda possua US$ 1,1 bilhão em fundos.

    No entanto, as notícias sobre staking de ETH não foram exatamente boas para o preço das ações da SharpLink. As ações SBET caíram 4% e estão sendo negociadas atualmente a US$ 14,81, quase 20% abaixo do início da semana.

    Que horas de funcionamento?

    Líderes da SEC e da CFTC disseram na sexta-feira que estão considerando “mercados 24/7” para acompanhar o ritmo do mercado de ativos digitais.

    “Expandir ainda mais o horário de negociação poderia alinhar melhor os mercados dos EUA com a realidade evolutiva de uma economia global sempre ativa”, disseram o presidente da SEC, Paul Atkins, e a presidente interina da CFTC, Caroline Pham, em um comunicado conjunto.

    Mas os presidentes acrescentaram a ressalva de que negociação contínua pode não ser adequada para todos os tipos de ativos.

    Se a mudança se concretizar, a administração Trump terá deixado mais uma marca nos mercados financeiros.

    Os presidentes afirmaram que as propostas estão alinhadas com um relatório lançado em julho pela administração Trump, que orientou as agências a afrouxar várias restrições dos EUA sobre negociação de criptomoedas.

    É uma ironia, dez anos depois que empresas de Wall Street tiveram que proibir estagiários de fazerem “noitadas” de trabalho.

    Mineradores de Bitcoin recebem impulso de IA

    Segundo analistas do JP Morgan, mineradores de Bitcoin de capital aberto devem agradecer à IA pelo novo recorde de capitalização de mercado registrado no mês passado.

    A capitalização de mercado combinada subiu para US$ 39 bilhões, à medida que as empresas investiram em seus pivôs de computação de alta performance, que atendem principalmente à voraz demanda por poder computacional das empresas de IA.

    O halving do Bitcoin do ano passado e o aumento da taxa de hash reduziram consistentemente as margens, mas felizmente há muita demanda nas fazendas de GPUs.

    O JP Morgan acompanha 13 mineradores listados nos EUA, incluindo Iris Energy, Hut 8, Core Scientific, Marathon e Riot. A lista também inclui a TeraWulf, cujas ações subiram impressionantes 83% depois que a empresa ampliou seu acordo de ‘colocation’ – disponibilização desses espaços físicos – e hospedagem de IA com a Fluidstack.

    Isso é menos uma corrida por lucros e mais um sinal de planos cuidadosamente elaborados dando certo. Muitos mineradores vêm planejando esses pivôs há anos.

    Outras notícias em destaque

    • Strategy investe US$ 450 milhões em Bitcoin: Não é surpresa quando a Strategy compra mais Bitcoin. A empresa manteve sua sequência na mesma semana em que suas ações receberam classificação de Compra reiterada pela Benchmark.
    • De volta à custódia: O U.S. Bank reativou seu serviço de custódia de Bitcoin. O banco, com capitalização de mercado de US$ 60 bilhões, retomou o programa após uma pausa de anos, à medida que cresce a demanda por custodiantes institucionais.
    • Aperto entre acionistas da Metaplanet: Acionistas da empresa japonesa de tesouraria de Bitcoin aprovaram uma captação de capital de US$ 884 milhões, enquanto a companhia luta para levantar recursos. Um analista disse ao Decrypt que espera que a empresa mantenha o ritmo de compra de BTC, mesmo que o Bitcoin caia este mês.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • Hyperliquid busca propostas para lançar stablecoin USDH sob alegações de jogo sujo

    Hyperliquid busca propostas para lançar stablecoin USDH sob alegações de jogo sujo

    Hyperliquid, uma exchange descentralizada popular com uma rede dedicada de primeira camada, abriu propostas para que equipes emitam uma stablecoin nomeada USDH que será “primeiramente Hyperliquid” e “alinhada com a Hyperliquid”.

    No entanto, um protocolo de stablecoin Hyperliquid já estabelecido está alegando jogo sujo, pois foi previamente bloqueado de usar o ticker USDH. E o momento do anúncio da Fundação gerou outras perguntas também.

    O anúncio do Discord postado na sexta-feira (5) diz que o ticker USDH deve ir para uma equipe construindo uma “stablecoin USD compatível, alinhada com a Hyperliquid e primeiramente Hyperliquid”. Os validadores votarão nos próximos cinco dias pela melhor equipe para construir uma stablecoin “cunhada nativamente” no Hyperliquid.

    No momento da escrita, três posts foram feitos no canal de propostas do USDH Discord. Um foi amplamente descartado pela comunidade, outro foi acusado de ter uma vantagem, e o terceiro está gerando controvérsias.

    A equipe Native Markets fez sua proposta pouco mais de uma hora depois do anúncio. O time se lançou para construir uma stablecoin compatível com o GENIUS Act, lei aprovado para o setor nos EUA, com gateways fiat integrados, e compartilhará seus rendimentos de reserva com o Fundo de Assistência Hyperliquid. Esta proposta recebeu as mais reações do Discord de qualquer proposta até agora.

    No entanto, o já estabelecido protocolo de stablecoin Hyperliquid, Hyperstable, também se apresentou para reagir contra os planos do USDH.

    O autor do post, que se chama simplesmente Max, afirmou que o ticker USDH havia sido anteriormente banido, então o Hyperstable foi forçado a usar USH em vez disso. Max argumentou que é “injusto” que isso mude, já que muitos construtores já mudaram de direção, lançaram e “alcançaram o ponto de não retorno”.

    “Parece injusto que as metas agora sejam mudadas depois que o jogo já começou meses atrás”, escreveu Max. “Se a Fundação quiser manter sua reputação de ser credivelmente neutra em relação a todas as equipes atuais e futuras que estão construindo no HyperEVM, eu sugiro fortemente que mantenham o ticker USDH banido indefinidamente ou que construam eles mesmos uma stablecoin”.

    O usuário do Discord Shisho, co-fundador do agregador Hyperliquid DEX LiquidLaunch, rebateu esse argumento, alegando que as metas não mudaram; ao contrário, o ambiente regulatório mudou, após a assinatura do GENIUS Act em lei.

    Isso não foi o fim das reclamações, no entanto. Outro usuário chamado HyperInvestigator alega que o endereço do implantador de mercados nativos proposto e financiado por uma carteira recém-criada que foi financiada suspeitosamente perto do anúncio do USDH pelo Hyperliquid – apenas cinco horas antes.

    “O Natives Markets está operando de forma independente, ou existe uma relação não divulgada com o HL Labs/HL Foundation?” escreveu HyperInvestigator no Discord. “Se tal relação existir, dado que os validadores da Fundação Hyper controlam >60% do HYPE apostado, os validadores da Fundação Hyper ainda participarão da votação sobre isso?”

    Max do Hyperstable acrescentou que a proposta do Native Markets parece ser bem escrita e longa, levantando suas suspeitas de que a equipe foi alertada com antecedência.

    Hyperstable, o proponente dos Mercados Nativos Max Fiege e Hyperliquid não responderam imediatamente aos pedidos de comentários do Decrypt.

    Em meio à controvérsia, os validadores Hyperliquid devem fazer sua escolha nos próximos cinco dias sobre qual equipe receberá o ticker USDH. Uma vez que o quórum seja alcançado, o ticker será liberado para o endereço da proposta vencedora.

    É apenas o mais recente em uma série de stablecoins que apareceram ao longo do ano: a USD1, da World Liberty Financial, empresa fundada pelo presidente Donald Trump; a MetaMask está se preparando para lançar sua própria stablecoin mmUSD; e até grandes varejistas como Amazon e Walmart explorando a opção.

    “Stablecoins provaram ser o uso mais dominante e inovador da cripto”, disse Paul Faecks, fundador e CEO da rede de stablecoin Plasma, à Decrypt. “Isso engloba tudo, desde DeFi a pagamentos. À medida que a indústria evolui, esperamos ver muitas mais stablecoins sendo lançadas por instituições, cadeias e aplicações on-chain existentes”.

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  • Bitcoin e ouro: novo investimento da Tether reforça a “estratégia de pilares duplos”

    Bitcoin e ouro: novo investimento da Tether reforça a “estratégia de pilares duplos”

    A emissora de stablecoin Tether adquiriu participação em uma empresa de ouro enquanto continua a defender o ativo seguro junto ao Bitcoin, o chamado “ouro digital”.

    A empresa, com sede em El Salvador, anunciou na quinta-feira que comprou 78.421.780 ações ordinárias da Elemental Altus Royalties Corp. (ELEMF), uma companhia canadense de royalties de ouro listada na Bolsa de Valores de Toronto, por meio do consultor de investimentos La Mancha Investments S.à.r.l.

    A Tether afirmou ter pago 121,5 milhões de dólares canadenses (US$ 89 milhões) pelas ações, que representam 31,9% das ações emitidas e em circulação da Elemental. As ações ELEMF estão atualmente cotadas a US$ 1,14 por ação, de acordo com dados do OTC Markets, com alta de cerca de 1% no dia.

    “As crescentes apostas da Tether em ouro e Bitcoin refletem nossa estratégia de longo prazo para construir um sistema financeiro mais resiliente e transparente”, disse o CEO da Tether, Paolo Ardoino, em comunicado.

    “Assim como o Bitcoin oferece a proteção descentralizada definitiva contra a inflação monetária”, acrescentou, “o ouro continua sendo um ativo de valor comprovadamente seguro ao longo do tempo”.

    No comunicado, a Tether descreveu sua abordagem de acumular Bitcoin e ouro físico como uma “estratégia de pilares duplos”.

    A Tether emite o USDT, a terceira maior criptomoeda por valor de mercado e geralmente o ativo digital mais negociado. Seu principal produto cripto é uma stablecoin: um token digital que funciona em várias redes de criptomoedas e é lastreado no valor do dólar americano.

    A empresa mantém o valor do token alinhado ao dólar por meio de um cofre de reservas em dólares. Originalmente, o USDT era usado exclusivamente por traders de criptomoedas que queriam entrar e sair de transações de forma rápida, sem recorrer a bancos tradicionais. Hoje, segundo a Tether, o USDT também é utilizado por pessoas em mercados emergentes com moedas frágeis que desejam exposição ao dólar americano.

    A Tether Gold (XAUT), stablecoin lastreada em ouro físico, recentemente ultrapassou US$ 800 milhões em valor de mercado, à medida que investidores continuam buscando ativos seguros em meio a preocupações com a inflação crescente.

    Um relatório de atestação de uma empresa de auditoria externa mostrou quanto ouro a Tether mantém para lastrear o token: mais de 7,7 toneladas, conforme relatório da BDO Italia, com capitalização de mercado de US$ 770 milhões em 31 de março.

    A Tether também informou possuir mais de 100 mil BTC, avaliados em US$ 10,7 bilhões, além do ouro físico. No mês passado, na conferência Bitcoin 2025, Ardoino ressaltou que ter ouro em uma carteira era uma boa estratégia.

    A empresa ainda possui a stablecoin XAUT, lastreada por reservas de ouro, com valor de mercado superior a US$ 833 milhões, segundo o CoinGecko. Em abril, a Tether declarou que o XAUT era respaldado por mais de 7,7 toneladas de ouro.

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  • Reguladores dos EUA propõe “mercados 24/7” para acompanhar o ritmo das criptomoedas

    Reguladores dos EUA propõe “mercados 24/7” para acompanhar o ritmo das criptomoedas

    Os chefes das duas principais agências reguladoras financeiras dos Estados Unidos apresentaram na sexta-feira (5) várias propostas pró-cripto, incluindo uma que colocaria os mercados financeiros tradicionais online “24 horas por dia, 7 dias por semana”, numa tentativa de adaptar a economia americana ao ritmo do mercado das criptomoedas.

    O presidente da SEC, Paul Atkins, e a presidente interina da CFTC, Caroline Pham, anunciaram as propostas em um comunicado conjunto, destacando “um novo começo” para ambas as agências, à medida que os mercados de valores mobiliários e de ativos não regulados, historicamente submetidos a padrões regulatórios muito diferentes, “cada vez mais convergem”.

    Nesse sentido, os presidentes propuseram hoje uma política de “Mercados 24/7”, que colocaria as bolsas de valores constantemente online. Nos 154 anos desde que a negociação contínua foi introduzida em Wall Street, esses mercados sempre seguiram um horário rigoroso, que desde 1985 mantém os mercados abertos apenas durante determinados horários comerciais em dias úteis.

    Hoje, no entanto, Atkins e Pham afirmaram que essa política pode precisar mudar, para acompanhar mercados continuamente ativos como criptomoedas, ouro e bolsas estrangeiras.

    “Expandir ainda mais o horário de negociação poderia alinhar melhor os mercados dos EUA com a realidade em evolução de uma economia global sempre ativa”, disseram.

    Eles acrescentaram a ressalva de que a expansão do horário de negociação “pode ​​ser mais viável em algumas classes de ativos do que em outras” e que as agências podem não adotar, em última análise, uma abordagem única para todos. 

    O anúncio ocorre após uma declaração conjunta semelhante feita na terça-feira pelos chefes de ambas as agências, propondo que criptomoedas à vista possam ser negociadas diretamente nas bolsas de valores e commodities dos EUA.

    O anúncio de hoje apenas destaca as lacunas na declaração anterior dos chefes da agência, disse Amanda Fischer, diretora de políticas da organização sem fins lucrativos de defesa do consumidor Better Markets, ao Decrypt.

    Hoje, os presidentes também propuseram facilitar a capacidade dos “inovadores” dos setores de listar contratos de eventos em mercados preditivos e permitir que contratos de derivativos perpétuos, comuns em mercados offshore de criptomoedas, mas atualmente fortemente restritos nos Estados Unidos, sejam negociados livremente em bolsas de valores e commodities.

    Outra proposta criaria “isenções de inovação” para protocolos DeFi que oferecem negociação à vista de criptomoedas e contratos de derivativos perpétuos.

    Os presidentes disseram que todas as propostas estão alinhadas com um relatório divulgado em julho pelo governo Trump, orientando as agências a afrouxar inúmeras restrições à negociação de criptomoedas nos Estados Unidos.

    Fischer, que anteriormente atuou como chefe de gabinete do ex-presidente da SEC, Gary Gensler, afirmou que as propostas apresentadas hoje provavelmente levarão anos para serem implementadas, dada sua complexidade. Mas ela sustentou que essas reformas, se aprovadas, seriam “extremamente perigosas” e “darão às empresas nativas de criptomoedas uma vantagem sobre as TradFi em todos os mercados”.

    “A ideia de um superaplicativo onde os clientes negociam valores mobiliários, criptomoedas à vista, futuros alavancados [e] contratos derivativos de curto prazo não vai acabar bem”, acrescentou ela.

    A SEC e a CFTC disseram que planejam discutir conjuntamente as propostas apresentadas hoje em uma mesa redonda em 29 de setembro.

    O anúncio de hoje marca apenas a mais recente iniciativa dos reguladores financeiros, sob o segundo governo Trump, para permitir que empresas americanas negociem tipos de ativos muito diferentes, há muito licenciados e regulamentados separadamente, sob o mesmo teto.

    O presidente da SEC, Atkins, passou a se referir a essas empresas como “superaplicativos” e frequentemente usa criptomoedas para justificar a necessidade de sua existência. 

    Durante um discurso no America First Policy Institute, alinhado a Trump, em julho, Atkins saudou os superaplicativos como uma “prioridade fundamental” de sua presidência. 

    “Uma corretora com um sistema de negociação alternativo deveria poder oferecer negociações de criptoativos que não são valores mobiliários junto com valores mobiliários de criptoativos, valores mobiliários tradicionais e outros serviços, como staking e empréstimos de criptoativos, sem precisar de licenças em mais de cinquenta estados ou múltiplas licenças federais”, disse Atkins na época.

    Líderes do setor de criptomoedas saudaram o anúncio como um grande avanço para o setor e seu posicionamento em relação às finanças tradicionais nos próximos anos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Analista se prepara para forte queda do Bitcoin e aponta dois preços-alvo para compra

    Analista se prepara para forte queda do Bitcoin e aponta dois preços-alvo para compra

    Enquanto o Bitcoin (BTC) segue travado em uma pequena faixa de preço, uma piora em indicadores técnicos levaram um analista a se preparar para uma queda brusca na cotação da maior criptomoeda do mundo, tentando se aproveitar do que ele acredita que será uma grande oportunidade.

    “Mantenho ordens [de compra] em US$ 94.000 e US$ 82.000 em caso de pânico do mercado”, disse Brent Donnelly, presidente da Spectra Markets, em relatório nesta sexta-feira (5).

    “Se minha visão sobre reaceleração, domínio fiscal e o Fed como teatro de fantoches estiver correta, o Bitcoin acabará se beneficiando. Mas hoje ele está sendo negociado como um ativo de risco, não como uma reserva de valor. E não há uma narrativa coerente de alta no curto prazo”, afirmou o especialista.

    Para ele, o interesse em Bitcoin como ativo de tesouraria (DAT) está diminuindo, e os efeitos sazonais pós-halving estão se tornando bearish (negativo), sugerindo uma possível tendência de queda prolongada para a criptomoeda.

    Dados históricos apontam que o mercado de alta do Bitcoin costuma atingir seu pico entre 16 a 18 meses após um halving. Como o último aconteceu em abril de 2024, este cenário de fim de ciclo positivo pode estar próximo. Além disso, a história também sinaliza que, após essa alta, o Bitcoin passa por um mercado de baixa de cerca de um ano.

    Porém, há quem defenda que o cenário hoje é outro, já que é a primeira vez que o Bitcoin passa por um ciclo de alta pós-halving em que existe uma grande institucionalização do BTC por meio de ETFs e empresa comprando a criptomoeda para tesouraria, enquanto os fluxos de mineração agora representam menos de 5% do volume do mercado.

    Donnelly disse no relatório que o Bitcoin atingiu um topo duplo, padrão que pode indicar uma reversão de tendência para baixo. “Acho que a queda do Bitcoin no fim de semana após o discurso ‘dovish’ de [Jerome] Powell em Jackson Hole foi um sinal de alerta e agora temos um topo duplo no BTC, com o primeiro na Crypto Week na Casa Branca e o segundo na festa do ETH promovida pela Bitmine”, argumentou.

    Na semana passada, o Bitcoin caiu abaixo de US$ 111.982, confirmando um topo duplo e sinalizando uma mudança de uma tendência de alta para uma de baixa. Desde então, os preços se recuperaram, o que acabou transformando esse patamar em resistência.

    O analista conclui que o Bitcoin está em um ponto de inflexão neste momento, em que um rompimento claro acima desse patamar enfraqueceria a tendência de baixa, enquanto uma queda reforçaria o padrão de baixa, abrindo caminho para uma queda mais profunda.

    Nesta sexta, o Bitcoin opera em alta, chegando a US$ 112.700 após o relatório de emprego dos Estados Unidos, o Payroll, ficar abaixo do esperado com a abertura de apenas 22.000 vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado, contra uma expectativa do mercado de 75.000 mil.

    Essa leitura mais fraca elevou as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve para 100% na próxima reunião, nos dias 16 e 17 de setembro. Porém, analistas apontam que o mercado já havia precificado, pelo menos boa parte, dessa projeção.

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