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  • Senadora Cynthia Lummis propõe compra de US$ 80 bilhões em Bitcoin pelos EUA

    Senadora Cynthia Lummis propõe compra de US$ 80 bilhões em Bitcoin pelos EUA

    A senadora Cynthia Lummis (Republicanos/Wyoming) apresentou um projeto de lei no Senado dos EUA na terça-feira (11) que autorizaria o governo dos EUA a comprar um milhão de unidades de Bitcoin adicionais e sistematizar a reserva estratégica de Bitcoin prometida pelo presidente Donald Trump.

    “Ao transformar a ação executiva visionária do presidente em lei duradoura, podemos garantir que nossa nação aproveitará todo o potencial da inovação digital para lidar com nossa dívida nacional, mantendo ao mesmo tempo nossa vantagem competitiva na economia global”, disse Lummis em uma declaração compartilhada com o Decrypt.

    O projeto de lei, apelidado de Lei BITCOIN, já tem cinco copatrocinadores no Senado, todos republicanos. Eles incluem Jim Justice (R-WV), Tommy Tuberville (R-AL), Roger Marshall (R-KS), Marsha Blackburn (R-TN) e Bernie Moreno (R-OH), cuja eleição para o Senado em novembro foi consideravelmente auxiliada por super PACs pró-cripto.

    O deputado Nick Begich (R-AK) também planeja apresentar uma legislação complementar na Câmara dos Representantes, refletindo a Lei BITCOIN.

    A lei de Lummis obrigaria o governo dos EUA a comprar um milhão de BTC — uma quantia que vale cerca de US$ 80 bilhões no momento em que este artigo foi publicado — ao longo de um período de 5 anos. Essa enorme despesa seria financiada em parte pelos lucros líquidos do Federal Reserve (Fed).

    O projeto de lei também exigiria que o Secretário do Tesouro estabelecesse “uma rede descentralizada de instalações seguras de armazenamento de Bitcoin distribuídas pelos Estados Unidos”, onde grandes quantidades do token seriam mantidas em carteiras frias (offline). 

    Também seria pago pelo Departamento do Tesouro emitindo novos certificados para as participações em ouro do Federal Reserve refletindo os preços atuais de mercado. O Fed então pagaria a diferença entre os certificados antigos e os novos para financiar o programa Bitcoin.

    O Secretário do Tesouro seria responsável por coordenar a aquisição de novos bitcoins e manter a reserva. Todos os novos BTC adicionados ao programa teriam que ser mantidos por pelo menos 20 anos antes de poderem ser vendidos. E qualquer secretário do Tesouro atual ou futuro seria proibido de vender mais de 10 por cento da reserva durante qualquer período de dois anos.

    Reserva de Bitcoin

    Essa potencial abertura, porém, para que o governo dos EUA eventualmente venda qualquer quantia de seus BTCs estocados para obter lucro, é diferente da posição da Casa Branca sobre o assunto.

    Na semana passada, depois que o presidente Trump assinou uma ordem executiva estabelecendo uma reserva federal de Bitcoin, altos funcionários da Casa Branca disseram ao Decrypt que o ativo digital deveria ser mantido indefinidamente com o objetivo de gerar “valor de longo prazo”.

    A Casa Branca também enfatizou que qualquer plano deles para adquirir Bitcoin adicional para a reserva teria que ser neutro em termos de orçamento. A proposta de Lummis parece ser muito mais ousada.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Arthur Hayes diz até onde o Bitcoin deve cair na atual correção

    Arthur Hayes diz até onde o Bitcoin deve cair na atual correção

    O analista de macroeconomia e cofundador da corretora BitMEX, Arthur Hayes, fez na segunda-feira (10) uma nova previsão para o preço do Bitcoin diante das atuais correções, que fizeram a moeda cair cerca de 17% nos últimos 30 dias. Para o especialista, a maior criptomoeda do mercado deve atingir um fundo na casa de US$ 70 mil antes de voltar a subir.

    “Seja paciente. O Bitcoin provavelmente atingirá o fundo em torno de US$ 70 mil. Correção de 36% em relação ao máximo histórico de US$ 110 mil, o que é bem diferente do normal para um mercado em alta”, postou Hayes no X.

    Hayes descreve um possível cenário macroeconômico e estratégico para investidores de Bitcoin — “o Plano” —, onde ele espera que os principais índices de ações, S&P 500 e Nasdaq 100, entrem em queda livre ou que alguma grande instituição do sistema financeiro tradicional enfrente dificuldades.

    Outro ponto que Hayes comentou foi sobre os bancos centrais, sugerindo que a hora certa de comprar bitcoins será quando o Fed, o Banco Popular da China, o Banco Central Europeu e o Banco do Japão estiverem flexibilizando suas políticas monetárias para tornar seus países grandes novamente. “Então você carrega o caminhão [de Bitcoin]”, ressaltou.

    “Os traders tentarão comprar na baixa, se você for mais avesso ao risco, espere os bancos centrais se aliviarem e então aplique mais capital. Você pode não pegar o fundo, mas também não terá que sofrer mentalmente por um longo período de perdas”, concluiu.

    Fundo do Bitcoin

    Essa é a segunda vez em um mês que Arthur Hayes prevê o fundo do Bitcoin. No início de fevereiro, o analista previu que o Bitcoin iria cair em breve para uma faixa entre US$ 70 mil e US$ 75 mil.

    Isso iria ocorrer, segundo o especialista, pelo fato de que a sociedade e o mercado iram constatar que as mudanças não vêm fácil em um país como os Estados Unidos, mesmo com um presidente eleito que promete decisões rápidas e decisivas. 

    “À medida que a comunidade global percebe que a política americana não mudou tão dramaticamente só porque Trump foi eleito, o preço das criptomoedas deve cair para os níveis vistos no quarto trimestre de 2024. Minha previsão de um reteste da faixa de US$ 70 mil a US$ 75 mil para o Bitcoin continua de pé”, disse Hayes na ocasião.

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  • “ETFs são tão falsos quanto o dólar e títulos americanos”, diz Pai Rico

    “ETFs são tão falsos quanto o dólar e títulos americanos”, diz Pai Rico

    O empresário e escritor americano Robert Kiyosaki, autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, voltou a criticar o sistema financeiro dos Estados Unidos em um post no X no domingo (9). Na publicação, Kiyosaki enalteceu os ativos que ele acredita serem os melhores contra a inflação — Bitcoin, ouro e prata —e menosprezou os fundos negociados  em bolsa (ETFs).

    “Na minha opinião, ETFs são tão falsos quanto o dólar e os títulos do governo dos EUA. Mas isso é apenas a minha opinião. Eu prefiro o real”, escreveu Pai Rico.

    Sua declaração reforça seu posicionamento histórico contra o sistema financeiro tradicional e a favor de ativos considerados escassos e tangíveis, como metais preciosos e criptomoedas. Para ele, a segurança financeira está na propriedade direta desses bens, e não na intermediação do mercado, como oferecem os ETFs. 

    Kiyosaki aproveitou a publicação para reforçar sua previsão de um grande colapso do mercado, feita em 2014, que, segundo ele, já começou e ameaça a aposentadoria de milhões de baby boomers — termo usado nos EUA para definir pessoas nascidas entre 1946 e 1964.

    Para o Pai Rico, também, a falta de educação financeira torna a população vulnerável a um sistema manipulado por banqueiros e políticos, enquanto Wall Street lucra com a ignorância dos investidores.

    Pai Rico e Bitcoin

    Na semana passada, o autor voltou a falar da importância de manter bitcoins guardados independentemente das crises. Segundo ele, mesmo que a maior criptomoeda do mundo enfrente desvalorizações, ela sempre retorna mais forte.

    “Pessoas que venderam Bitcoin na última crise são perdedores”, postou na ocasião, acrescentando que comprou mais BTC.

    No final de janeiro, Pai Rico disse que “o maior crash da história” aconteceria em fevereiro. Na ocasião, ele afirmou que fez a previsão do evento na edição de 2013 do seu livro, sem data definida, mas que havia chegado o momento do derretimento do mercado financeiro.

    De fato, o mercado financeiro global ficou tenso com as iniciativas do governo dos EUA de aumentar as taxas de produtos estrangeiros. No início do mês, os mercados globais enfrentaram dias turbulentos depois dos anúncios de Trump.

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  • Trump planeja assinar ordem para acabar com desbancarização de empresas cripto

    Trump planeja assinar ordem para acabar com desbancarização de empresas cripto

    O presidente Donald Trump planeja assinar outra ordem executiva relacionada a criptomoedas, visando as políticas anticripto da administração de Joe Biden, que dificultaram que empresas do setor obtivessem serviços bancários, disseram fontes familiarizadas com o assunto ao Decrypt.

    A ordem provavelmente buscará revogar explicitamente as regras e iniciativas regulatórias associadas à chamada “Operação Chokepoint 2.0”, que, segundo alegações, seria um plano da administração Biden para negar serviços bancários a empresas e executivos do setor de criptoativos.

    Quando questionado, o diretor executivo do Grupo de Trabalho Presidencial sobre Ativos Digitais da Casa Branca, Bo Hines, confirmou que uma ação administrativa está em andamento, mas não deu detalhes. “Acho que a indústria pode esperar algo em breve”, disse Hines ao Decrypt.

    Hines também reiterou que a administração Trump está comprometida em acabar com todas as práticas associadas à Operação Chokepoint 2.0 — um termo cunhado pelo sócio da Castle Island Ventures, Nic Carter, inspirado na Operação Choke Point da era Barack Obama, que visava credores de empréstimos rápidos e comerciantes de armas de fogo.

    Embora os detalhes da ordem executiva de Trump ainda não tenham sido finalizados, uma fonte disse ao Decrypt que ela provavelmente terá impacto sobre as políticas do Federal Reserve em relação às contas-mestre.

    Todos os bancos com autorização federal possuem contas-mestre, que permitem pagamentos diretos e acesso ao Fed. Essas contas são essenciais para que um banco possa atender clientes em todo o país. Durante a administração Biden, o Fed recusou repetidamente conceder contas-mestre a bancos focados em criptoativos, como a Custodia, dificultando seu crescimento.

    Mudar essa política e permitir que bancos cripto acessem os serviços do Fed representaria um grande avanço para a indústria de ativos digitais.

    No entanto, as políticas do Federal Reserve geralmente não são ditadas pela Casa Branca. O banco central é considerado independente e suas decisões “não requerem aprovação do presidente ou de qualquer outra pessoa nos ramos executivo ou legislativo do governo”, segundo a própria política escrita do Fed.

    A administração Trump tem trabalhado a todo vapor para alcançar metas políticas fora do setor cripto, algumas das quais já enfrentam desafios legais nos tribunais federais. Uma fonte disse ao Decrypt que altos funcionários da Casa Branca planejam se reunir na quinta-feira para avaliar possíveis obstáculos jurídicos à nova ordem sobre cripto antes de apresentá-la para a assinatura do presidente Trump.

    Um funcionário da Casa Branca, no entanto, disse que nenhuma reunião desse tipo está agendada, mas confirmou que o processo para reverter a Operação Chokepoint 2.0 está em andamento.

    A ordem também pode ir além do setor bancário. Outra fonte disse ao Decrypt que ela provavelmente incluirá diversas diretrizes, incluindo uma que afirma que stablecoins — criptoativos projetados para manter um preço estável e geralmente atrelados ao dólar americano — não devem ser consideradas valores mobiliários (securities).

    Se Trump realmente assinar essa ordem executiva nos próximos dias, será a terceira dedicada a cripto desde que ele retornou ao cargo.

    A primeira, assinada em 23 de janeiro, criou um Grupo de Trabalho Presidencial sobre Mercados de Ativos Digitais, incluindo vários membros importantes do gabinete. A segunda, assinada na semana passada, ordenou a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin do governo dos EUA e de um estoque separado de ativos digitais para criptoativos além do Bitcoin.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Reguladores debatem responsabilidade da OKX na lavagem de dinheiro do hack da Bybit

    Reguladores debatem responsabilidade da OKX na lavagem de dinheiro do hack da Bybit

    Autoridades de países da União Europeia estão investigando o uso de um serviço da OKX para lavagem de parte dos R$ 8 bilhões roubados da corretora Bybit por hackers ligados ao governo da Coreia do Norte.

    O tema foi debatido em Paris no dia 6 de março, durante reunião do European Securities and Markets Authority’s, entidade responsável por fortalecer a integridade do mercado financeiro europeu, conforme informações da Bloomberg.

    A questão se dá em torno do OKX Web 3, um serviço de carteiras autocustodiadas que a corretora afirma ser também uma plataforma descentralizada que dá acesso a diferentes blockhains. Os hackers norte-coreanos lavaram US$ 100 milhões por meio deste serviço, afirmou a Bybit. 

    A discussão dos reguladores tem o objetivo de delimitar se o serviço da OKX Web 3 está no escopo do MiCA, legislação que regulamenta o mercado cripto na Europa e que está em vigor desde junho de 2023. A corretora tem sede nas Ilhas Seychelles e sua licença MiCA para atuar dentro da União Europeia foi obtida em Malta.  

    Representantes da Áustria e Croácia defenderam na reunião que o serviço Web3 é abarcado pelas regras do MiCA, independente do serviço ser descentralizado. 

    Algumas das evidências são de que a interface da OKX Web3 está diretamente integrada ao site da corretora e os termos de uso da plataforma afirmam que sua principal operadora é a OKX Singapura. 

    Outro ponto de debate é se o episódio também é uma violação ao conjunto de sanções que o bloco da União Europeia impõe à Coreia do Norte. 

    Sobre a série de acusações, a OKX negou irregularidades e disse estar auxiliando no rastreio do dinheiro roubado. “As alegações de envolvimento da OKX na lavagem de qualquer quantia de dinheiro são imprecisas e absurdas. Estamos auxiliando a Bybit no rastreamento de endereços de carteira e bloqueando os necessários em tempo real”, disse a exchange em um comunicado enviado por e-mail à Bloomberg.

    “Seguimos as leis locais, trabalhamos em estreita colaboração com os reguladores e respondemos às solicitações conforme chegam”, concluiu a empresa. 

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  • Cinco movimentos importantes da Casa Branca que marcaram as criptomoedas em março

    Cinco movimentos importantes da Casa Branca que marcaram as criptomoedas em março

    Em meio à volatilidade do mercado global impulsionada por tensões geopolíticas e tarifas, o presidente Donald Trump recebeu líderes do setor de criptomoedas na Casa Branca na sexta-feira (7), seguindo sua ordem executiva que estabelece uma reserva estratégica de Bitcoin (BTC).

    O encontro marcou um ponto de reversão da abordagem severa do governo anterior à regulamentação de ativos digitais, em uma tentativa de posicionar os EUA como a “capital das criptomoedas” do mundo.

    Aqui estão cinco principais conclusões de março que sinalizam uma grande mudança de política em uma tentativa de honrar algumas das promessas de campanha de Trump sobre criptomoedas.

    Trump formaliza estratégia de “nunca vender” Bitcoin

    O presidente Trump disse diretamente aos participantes: “A partir deste dia, a América seguirá a regra que todo bitcoin[er] conhece muito bem — nunca venda seu Bitcoin.” A ordem executiva proíbe explicitamente o governo de vender BTC na reserva.

    Em termos práticos, isso poderia levar a uma adoção institucional mais ampla, maior clareza regulatória e integração acelerada de cripto nas finanças tradicionais. Com o tempo, também poderia posicionar os EUA para potencialmente definir padrões globais para política de cripto, encorajar inovação domesticamente e afirmar influência geopolítica mais forte por meio de participações em ativos digitais.

    Reserva financiada com criptomoedas apreendidas

    A reserva será financiada inicialmente usando aproximadamente 198.100 bitcoins avaliados em US$ 16,7 bilhões que o governo já detém por meio de confiscos de processos civis e criminais.

    A medida pode abrir um precedente para outras nações, normalizando o conceito de participações soberanas em criptomoedas financiadas por ações policiais e levantando novas e complexas questões legais e políticas sobre práticas de apreensão de ativos e o papel que os governos desempenham nas criptomoedas.

    Dólar continua sendo moeda de reserva com integração de stablecoin

    O secretário do Tesouro, Scott Bessent, confirmou que o governo manterá o dólar como moeda de reserva mundial enquanto integra stablecoins para “aumentar” o balanço patrimonial dos EUA nessa estrutura, equilibrando as finanças tradicionais com a inovação em criptomoedas.

    Embora a abordagem possa acelerar a adoção generalizada de stablecoins, ela também convida a um exame mais detalhado sobre a supervisão regulatória, a estabilidade financeira e as implicações do crescimento das stablecoins na política monetária e nos setores bancários tradicionais.

    Distinção clara entre Bitcoin e outros ativos digitais

    Enquanto isso, a ordem executiva faz uma distinção clara entre Bitcoin e outros ativos digitais, criando um conjunto separado de contas de custódia que seriam conhecidas coletivamente como “Estoque de Ativos Digitais dos Estados Unidos” para criptomoedas além do Bitcoin.

    Trump declarou no domingo que tal estoque contaria especificamente com XRP, Solana e Cardano, fazendo com que os preços de mercado desses ativos disparassem brevemente.

    “Acho que o presidente deu apenas cinco exemplos de criptomoedas em seu post”, disse um funcionário da Casa Branca ao Decrypt na sexta-feira. “Essas cinco têm que ser as maiores por capitalização de mercado, então acho que as pessoas estão interpretando dessa forma.”

    “O ponto principal é que acho que o que anunciamos aqui é consistente com o que o presidente sempre disse sobre o espaço”, disseram eles.

    Construindo um “Forte Knox digital” sem financiamento dos contribuintes

    O consultor de criptomoedas de Trump, David Sacks, enfatizou que a reserva operaria como “um Fort Knox digital”, sem que fundos dos contribuintes fossem usados ​​para adquirir ativos digitais, abordando preocupações sobre responsabilidade fiscal. Fort Knox é uma instalação militar nos EUA que abriga uma das maiores reservas de ouro do mundo, sendo sinônimo de segurança e proteção extrema.

    O czar das criptomoedas da Casa Branca, David Sacks, disse na sexta-feira que o governo Trump ainda não discutiu a venda de ativos governamentais, como ouro, para aumentar suas participações em Bitcoin, embora ele tenha notado que as principais agências federais em breve explorarão possíveis estratégias. 

    “Não houve nenhuma conversa sobre isso”, disse Sacks ao Decrypt, em meio a especulações de que as reservas de ouro podem ser liquidadas para comprar Bitcoin para a recém-criada reserva nacional.

    “Vejo pessoas especulando sobre isso online”, disse Sacks.

    “No final das contas, caberá ao Secretário do Tesouro e também ao Secretário do Comércio determinar se há maneiras neutras em termos de orçamento de adicionar à nossa Reserva de Bitcoin”, ele acrescentou. “Mas ainda não tivemos conversas sobre quais podem ser.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Coinbase vai oferecer contratos futuros de Bitcoin e Ethereum 24/7 para traders dos EUA

    Coinbase vai oferecer contratos futuros de Bitcoin e Ethereum 24/7 para traders dos EUA

    A Coinbase, exchange de criptomoedas global com sede nos EUA, afirmou em um comunicado nesta segunda-feira (10) que, devido à demanda de traders, pretende lançar nas próximas semanas em sua plataforma de derivativos contratos futuros de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) que estarão disponíveis 24 horas por dia para traders dos Estados Unidos.

    “Hoje, os mercados futuros dos EUA operam dentro de horários fixos de negociação — fora de sincronia com a natureza 24/7 do mercado cripto. Isso força os traders a ficarem de fora durante os principais movimentos do mercado, limitando sua capacidade de reagir em tempo real. Com o lançamento do acesso 24/7 aos futuros de Bitcoin e Ethereum, estamos eliminando essa lacuna”, disse a Coinbase.

    A exchange afirmou também que está desenvolvendo “o primeiro contrato futuro perpétuo com vencimentos longos”, em mais uma iniciativa para diminuir a distância entre a Coinbase e as exchanges offshore não registradas nos reguladores dos EUA.

    “Temos trabalhado ativamente com a Commodity Futures Trading Commission (CFTC), parceiros e participantes do mercado para finalizar o design e garantir que este produto atenda aos requisitos regulatórios e às necessidades do cliente”, disse a empresa.

    A proporção do volume de negociação de futuros em exchanges descentralizadas (DEX) em comparação às centralizadas (CEX) só cresceu nos últimos seis meses, de acordo com dados do The Block, com a principal plataforma de futuros perpétuos descentralizada, Hyperliquid, registrando um volume recorde em janeiro. 

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  • Portfólio do projeto cripto da família Trump perdeu US$ 110 milhões desde o lançamento

    Portfólio do projeto cripto da família Trump perdeu US$ 110 milhões desde o lançamento

    O World Liberty Financial Holdings, portfólio de criptomoedas da família Trump, já sofreu perdas de US$ 110 milhões desde a sua formação. Os dados foram destacados por Colin Wu, um dos principais jornalistas internacionais na cobertura do setor cripto, e mostram que os investimentos do grupo familiar do presidente dos EUA tiveram queda de 32%. 

    A cesta de criptomoedas do World Liberty Financial Holdings é formada por dezenas de ativos, sendo o principal o Ethereum, que corresponde a 31%. Na sequência vem USDT (16,9%), Wrapped Bitcoin (16,3%), TRX (11,8%), White (8,1%), USDC (7,9%), com o restante em LINK, AAVE, ENA, ONDO e MOVE e outras criptomoedas. 

    O fundo foi formado em setembro do ano passado, com um aporte de US$ 336 milhões, e que agora vale US$ 226 milhões. O principal responsável pela queda foi o Ethereum, que sozinho gerou uma perda de 65% do valor do portfólio. Os dados apontados por Colin Wu são da Arkham Intelligence.

    Além do portfólio, o World Liberty Financial é um projeto para financiamento e investimentos em iniciativas de Finanças Descentralizadas (DeFi). Entre seus serviços estão a criação de pontes para empréstimo de criptomoedas para pools de liquidez de vários projetos DeFi. O empreendimento lançou para pré-venda seu token próprio, o WLD, que arrecadou US$ 300 milhões em janeiro.

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  • Corretora dos gêmeos Winklevoss, Gemini entra com pedido de IPO nos EUA

    Corretora dos gêmeos Winklevoss, Gemini entra com pedido de IPO nos EUA

    A corretora de criptomoedas Gemini, fundada pelos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, entrou recentemente com um pedido confidencial de oferta pública inicial (IPO) na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

    Conforme reportou a Bloomberg na sexta-feira (7), pessoas familiarizadas com o assunto revelaram que o IPO envolve dois gigantes do setor financeiro, Goldman Sachs e o Citigroup.

    As deliberações estão em andamento e nenhuma decisão final ainda foi tomada. Procurados pela agência de notícias, representantes dos bancos se recusaram a comentar o assunto.

    A Gemini entra agora para um grupo de várias empresas de criptomoedas que está se preparando para listar suas empresas no mercado público dos EUA, depois que a SEC, sob Trump, desistiu de processar várias empresas do setor.

    Leia também: Sob Trump, SEC desiste de processar empresas de criptomoedas; veja os maiores casos

    Segundo informações institucionais, a Gemini tem mais de 500 funcionários em escritórios em locais como Nova York, Seattle, Singapura, Londres e Dublin.

    Gemini e Trump

    Cameron e Tyler Winklevoss estão entre os doadores de destaque na campanha do então candidato presidencial Donald Trump. Em junho do ano passado, Tyler e Cameron Winklevoss doaram coletivamente US$ 2 milhões em Bitcoin.

    Os Winklevoss também estiveram entre os cerca de 30 executivos de criptomoedas e chefes de agências que compareceram ao Digital Assets Summit na Casa Branca na sexta-feira (7), evento que foi chamado de a Cúpula das Criptomoedas. A administração do presidente Donald Trump abraçou a indústria cripto, o que abre portas para empresas do setor ofertarem seus empreendimentos publicamente.

    Em janeiro deste ano, a Gemini Trust Company, empresa por trás da exchange, concordou em pagar uma multa civil de US$ 5 milhões para encerrar um processo movido pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities. O órgão havia alegado que a empresa enganou reguladores, fazendo “declarações falsas ou enganosas” em busca de aprovação para seu produto de futuros de Bitcoin.

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  • Fundos de Bitcoin e Ethereum perderam US$ 4,7 bilhões no último mês

    Fundos de Bitcoin e Ethereum perderam US$ 4,7 bilhões no último mês

    Bitcoin, Ethereum e outros produtos negociados em bolsa de criptomoedas perderam um total de US$ 4,75 bilhões em quatro semanas, de acordo com um novo relatório da CoinShares. A categoria encerrou a última semana com uma saída de US$ 876 milhões dos fundos.

    A pequena notícia positiva: é uma melhora significativa em comparação com a última semana de fevereiro, quando os fundos cripto registraram uma saída de US$ 2,9 bilhões.

    “Embora isso indique uma desaceleração no ritmo de saídas, o sentimento do investidor continua pessimista”, escreveu James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares.

    Não é surpresa que os investidores dos EUA tenham sido os mais pessimistas, retirando US$ 922 milhões dos fundos cripto, segundo ele. O presidente Donald Trump continua travando uma guerra comercial com alguns dos maiores parceiros comerciais do país, como Canadá, México e China.

    Na semana passada, o presidente também cumpriu sua promessa de criar uma reserva nacional de Bitcoin e um estoque de criptoativos — mas de uma forma que parece ter decepcionado muitos traders.

    Ambos os fatores macroeconômicos têm causado turbulências nos mercados cripto.

    Nesta segunda-feira (10), o preço do Bitcoin caiu para US$ 82 mil, após uma queda de 3,5% em relação ao mesmo horário do dia anterior, de acordo com dados do CoinGecko. E o preço do Ethereum também não está se saindo muito melhor, com uma queda de 2,1% nas últimas 24 horas, sendo negociado um pouco acima de US$ 2.100.

    As coisas não parecem tão ruins para os mercados tradicionais.

    Durante o pré-mercado, tanto o índice S&P 500 quanto o Dow Jones Industrial Average registraram um aumento de 0,5% em relação ao fechamento de sexta-feira.

    Valentin Fournier, analista da BRN, disse que as saídas prolongadas são um sinal de queda na confiança institucional na classe de ativos.

    “Nos últimos meses, as saídas de ETFs levaram a uma redução de 10% no total de entradas acumuladas, destacando tanto a dúvida dos investidores quanto a possibilidade de que muitos já tenham alcançado suas alocações desejadas em criptoativos”, escreveu ele em uma nota de negociação nesta segunda-feira.

    Fournier acrescentou que o fim de semana foi difícil para os preços das criptomoedas devido ao relatório de empregos dos EUA divulgado na sexta-feira. A taxa de desemprego subiu para 4,1%, o que significa que o Federal Reserve agora se encontra na difícil posição de priorizar o crescimento econômico ou manter a inflação sob controle, afirmou.

    O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) anunciará sua decisão sobre a inflação na próxima semana, em 19 de março. No momento da escrita, os investidores estimam em cerca de 3% a chance de que o FOMC reduza as taxas de juros, segundo o CME FedWatch.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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