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  • Exchanges propõem mudanças nas regras de segregação patrimonial na regulação do BC

    Exchanges propõem mudanças nas regras de segregação patrimonial na regulação do BC

    Os detalhes da segregação patrimonial no mercado de criptomoedas brasileiro foram um dos temas mais abordados pelas grandes empresas do setor na Consulta Pública 109/2024 do Banco Central, que buscou as opiniões do mercado sobre as melhores práticas para a regulamentação das Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs). O prazo para contribuições se encerrou no dia 28 de fevereiro

    Na minuta apresentada pelo BC, é o artigo 23 que trata do tema e prevê: “As prestadoras de serviços de ativos virtuais devem manter os recursos próprios, de forma segregada, dos recursos de seus clientes, inclusive por meio da utilização de contas de pagamento ou de depósito individualizadas.”

    O Mercado Bitcoin (MB) concorda com o teor do trecho, mas sugere a alteração do parágrafo 1º, especificamente na parte que exige que as empresas ofereçam contas de pagamento aos clientes. A corretora argumenta que é necessário detalhar que esse serviço pode ser prestado diretamente ou por meio de entidades autorizadas, incluindo aquelas pertencentes ao seu conglomerado.

    “Impor a necessidade de contratação de terceiros fora do seu conglomerado para a oferta de contas de pagamento, geraria ineficiências operacionais e custos adicionais, sem benefícios proporcionais em termos de mitigação de riscos”, afirma o MB. 

    A ABCripto sugere mudar este parágrafo 1º do artigo 23 para deixar claro que esse serviço de conta de pagamento pode não ser obrigatório para todos e que pode ser fornecido por empresa regulada a realizar o chamado Bank as a Service (BaaS). 

    “A contratação de serviços de BaaS permitirá com que determinadas PSAVs se desincumbam da carga regulatória (custo de observância) que acompanha a oferta e gestão de contas de pagamento ao mesmo tempo em que delegam a gestão dessas contas a empresas reguladas e especializadas, com maior expertise e core business vinculados à prestação de serviços de pagamentos domésticos”, diz a ABCripto.

    A B3, bolsa de valores do Brasil, entende que a proposta como está pode levar ao entendimento de que a PSAV deveria necessariamente atuar como emissora de moeda eletrônica para disponibilizar contas de pagamento aos seus clientes. “Isso não parece essencial para assegurar a segregação patrimonial dos recursos em reais dos investidores. Entende-se que a utilização de contas de pagamento oferecidas por instituições que já ofertam esse serviço também asseguraria essa proteção.”

    A Binance tratou de segregação, mas por outro ângulo: a corretora teme que a imposição da segregação da forma que está posta possa atrapalhar a oferta de serviços importantes. O staking, por exemplo, é um serviço no qual a corretora junta seus ativos com o dos clientes para promover liquidez na rede e receber recompensas para ambos. 

    “Essa norma não deve ser interpretada de forma a inviabilizar práticas tecnológicas e operacionais que ofereçam benefícios tanto para os clientes quanto para as PSAVs, como o pooling de ativos virtuais em modelos de staking ou no contexto das finanças descentralizadas”, aponta a Binance.

    A corretora pede mudanças especificamente no artigo 64 e seu parágrafo 1º, sugerindo a inclusão de um trecho que diga que as situações ali descritas teriam ressalvas quando houver a “possibilidade de agrupamento de ativos virtuais para fins de finanças descentralizadas e staking”.

    Sugestão polêmica

    Uma sugestão que chamou a atenção foi feita pela BIPA, serviço de conta digital que permite a compra e venda de Bitcoin. Justamente falando sobre o artigo 23, que trata da segregação patrimonial, a empresa dá a entender que é comum corretoras manterem fundos dos clientes em outras plataformas, algo que, na realidade, é considerado inadequado.

    “Na operação típica de uma VASP, é comum manter ativos virtuais dos clientes em outras corretoras ou plataforma de liquidez para facilitar operações de compra e venda. Por exemplo, quando um cliente dá uma ordem de venda de Bitcoin, este ativo pode estar custodiado em uma corretora parceira aguardando a execução. A redação atual não deixa claro como estes ativos devem ser tratados do ponto de vista da segregação patrimonial”, disse a BIPA. 

    Um experiente executivo do setor comentou com o Portal do Bitcoin que não existe nada de típico em manter ativos de clientes custodiados com outras empresas.

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  • Atia’s Legacy: Axie Infinity anuncia novo jogo MMO para celular

    Atia’s Legacy: Axie Infinity anuncia novo jogo MMO para celular

    Os desenvolvedores do influente jogo play-to-earn Axie Infinity anunciaram um novo jogo massivo multiplayer online (MMO) da franquia, chamado Axie Infinity: Atia’s Legacy. As inscrições para os testes já estão abertas, permitindo que os jogadores ganhem criptomoedas e NFTs ao indicar amigos.

    Axie Infinity: Atia’s Legacy colocará os jogadores no comando de uma equipe com até quatro monstros Axie para cultivar, lutar e completar missões no mundo encantado de Lunacia. Esse mundo foi devastado após séculos de guerra, deixando ruínas antigas e segredos místicos para serem desvendados pelos jogadores.

    “A última vez que nossas equipes se sentiram assim foi em 2018, quando enviamos manualmente os primeiros Axies”, escreveu a equipe em um blog post.

    Atia’s Legacy deve iniciar seus primeiros testes alfa no “verão de 2025”, de acordo com o trailer (assista abaixo), após o início do desenvolvimento em maio de 2024.

    O Axie Infinity original ganhou notoriedade em 2021 com seu inovador sistema play-to-earn. O jogo explodiu em popularidade, permitindo que jogadores colecionassem personagens em NFT para batalhar entre si, com alguns até jogando profissionalmente — até que a economia do token colapsou, deixando alguns jogadores com ativos quase sem valor.

    Agora, a Sky Mavis afirma ter aprendido lições — ou desenvolvido “cicatrizes”, como os desenvolvedores descrevem — que servirão de base para o sucesso de Atia’s Legacy.

    O MMO será multiplataforma, estará disponível para dispositivos móveis desde o lançamento, terá foco na coordenação social e integrará a economia e os NFTs já existentes de Axie Infinity. Isso significa que os atuais NFTs do jogo — incluindo terrenos e os raros Axies místicos — terão “integrações profundas” no novo MMO.

    Durante o teste alfa no verão, segundo o blog post, os jogadores poderão liderar esquadrões para batalhas em tempo real, evoluir personagens, participar de guerras de guilda, coletar materiais para crafting e interagir com outros jogadores.

    Os fãs são incentivados a se pré-registrar para os testes, sendo recompensados ao indicar amigos através de um link de pré-registro. A equipe do Axie Infinity afirmou que cada indicação bem-sucedida renderá um bilhete de rifa para concorrer a vários NFTs Axie, e os 200 melhores indicadores dividirão um prêmio de 25.000 AXS (equivalente a US$ 90.000).

    O cofundador do Axie Infinity, Jeff “Jiho” Zirlin, afirmou que o jogo MMO recebeu aproximadamente 100.000 pré-registros nas primeiras 12 horas após a abertura.

    A Ronin, a blockchain própria da Sky Mavis para jogos na rede Ethereum, alimenta a experiência original de Axie Infinity e, quase certamente, será a base do novo MMO. Inicialmente, a Ronin funcionava como uma blockchain curada, com a Sky Mavis focando em oferecer suporte a experiências de jogos de alta qualidade.

    No entanto, no mês passado, a rede abriu suas portas para qualquer desenvolvedor construir sobre ela, o que, segundo a equipe, gerou um “aumento significativo” no interesse dos desenvolvedores. Essa estratégia visa acelerar o crescimento da rede, buscando atrair um jogo que impulsione sua base de jogadores — e Axie Infinity: Atia’s Legacy pode ser esse jogo.

    “Hoje é o começo de uma nova jornada”, concluiu o blog post. “Atia’s Legacy abrirá novos caminhos e criará novas oportunidades para todos nós. Vamos continuar avançando.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Cofundador da Ripple perdeu R$ 860 milhões em XRP ao armazenar senhas no LastPass

    Cofundador da Ripple perdeu R$ 860 milhões em XRP ao armazenar senhas no LastPass

    A perda de US$ 150 milhões (cerca de R$ 860 mi) em criptomoedas que sofreu o cofundador da Ripple, Chris Larsen, teria sido devido ao armazenamento de chaves privadas no gerenciador de senhas LastPass — serviço que foi hackeado em 2022, expondo seus usuários a um alto risco.

    A informação foi divulgada no grupo de Telegram de ZachXBT, que fez fama investigando casos de crimes envolvendo criptomoedas, conforme aponta o portal The Block.  

    Larsen já havia admitido em janeiro de 2024 que suas contas tinham sido invadidas, em um episódio polêmico. O executivo só confirmou ser vítima de um crime após ZachXBT publicar que o executivo tinha sido alvo de um ataque e perdido 213 milhões de XRP, avaliados em US$ 115 milhões. Foi então que Larsen informou que sua conta pessoal havia sido invadida e não a Ripple, empresa criadora da blockchain XRP. 

    Agora, ZachXBT afirma que documentos divulgados por autoridades dos Estados Unidos demonstram que o ataque contra Chris Larsen ocorreu por meio da exploração de uma falha de segurança no serviço do LastPass. 

    “Uma queixa de apreensão apresentada ontem pelas autoridades dos EUA revelou que a causa do hack de aproximadamente US$ 150 milhões (283 milhões de XRP) na carteira do cofundador da Ripple, Chris Larsen, em janeiro de 2024, foi o armazenamento de chaves privadas no LastPass (gerenciador de senhas que foi hackeado em 2022)”, disse ZachXBT. 

    O investigador não explica a diferença entre a quantidade de XRP que foi divulgada na época como tendo sido roubada e a informação de agora.

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  • Bielorrússia quer minerar Bitcoin inspirada por política cripto de Trump

    Bielorrússia quer minerar Bitcoin inspirada por política cripto de Trump

    O presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko, após três anos e meio, voltou a considerar a mineração de Bitcoin e criptomoedas com a eletricidade excedente do país, afirmando que a atividade pode ser lucrativa. Desta vez, Lukashenko usou de um novo argumento, de que a maior economia do mundo, os EUA, criou uma reserva de Bitcoin.

    “Cada vez mais pessoas me procuram sobre isso. Se for lucrativo, faremos. Temos eletricidade sobrando. Então, que gerem essa criptomoeda”, afirmou Lukashenko, dirigindo as palavras ao ministro da Energia, Alexei Kushnarenko, segundo informações do site local Belta.

    De acordo com um vídeo da reunião compartilhado pelo site, Lukashenko entende que a mineração de criptomoedas é uma tendência global de adoção, citando inclusive o interesse da “maior economia do mundo”, ou seja, os EUA, em alavancar a indústria cripto.

    “Você vê o caminho que o mundo está seguindo. E especialmente a maior economia do mundo. Eles anunciaram ontem que manterão [criptomoedas] em reserva”, disse o presidente.

    Mas a Belarrúsia não seria pioneira na prática. O Butão já opera uma infraestrutura de mineração de Bitcoin, assim como El Salvador, através de energia hidrelétrica e geotérmica, respectivamente.

    Bielorrússia quer minerar cripto desde 2021

    Não é a primeira vez que o presidente da Bielorrússia considera usar a eletricidade excedente do país para minerar criptomoedas. Em 2021, ele cogitou o mesmo, durante a inauguração de uma usina de energia na cidade de Petrikov, ele ordenou que o governo fizesse algo, sugerindo o uso de indústrias abandonadas por mineradores que procuram por espaço.

    Na época, Lukashenko disse que a atividade de mineração de criptomoedas pode ser tão lucrativa quanto o cultivo de morangos.

    “Temos que entender que eles não estão esperando nada de nós. […] Construir algo baseado na eletricidade. Afinal, comece a minerar criptomoedas ou o que quer que seja chamado. Há eletricidade suficiente no país.”

    Apelidado de o “último ditador da Europa” por estar no poder desde 1994, Aleksandr Lukashenko sempre foi amigável à indústria cripto. Em 2017, Lukashenko assinou um decreto que isentava por cinco anos todas as atividades relacionadas ao setor de criptomoedas e blockchain.

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  • EUA poderia vender ouro para aumentar reserva de Bitcoin, diz Standard Chartered

    EUA poderia vender ouro para aumentar reserva de Bitcoin, diz Standard Chartered

    Um analista do Standard Chartered sugeriu que o governo dos EUA poderia comprar Bitcoin por meio de várias estratégias orçamentárias neutras enquanto implementa a mais recente ordem executiva do presidente Donald Trump.

    Conforme detalhado por Geoff Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do banco britânico, essas estratégias evitariam “custos incrementais para os contribuintes dos Estados Unidos”, que são proibidos sob as regras da nova reserva estratégica de Bitcoin estabelecida por Trump na quinta-feira (6).

    A administração Trump poderia “vender ouro”, recorrer ao chamado Fundo de Estabilização de Câmbio (ERF) do Departamento do Tesouro ou incluir um plano orçamentário neutro no projeto de lei Bitcoin Act de 2024 da senadora Cynthia Lummis (R-WY), escreveu Kendrick em uma nota de pesquisa na sexta-feira.

    Atualmente, o governo dos EUA possui 8.133,46 toneladas de ouro em reserva. Aos preços atuais, esse estoque vale aproximadamente US$ 758 bilhões, de acordo com dados do Conselho Mundial do Ouro.

    A nova iniciativa assinada por Trump instrui o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, a “desenvolver estratégias” para adquirir Bitcoin. Isso sugere que suas respectivas agências poderiam, em última instância, determinar as táticas da administração.

    O ERF do Tesouro, que atualmente possui US$ 39 bilhões em ativos líquidos, é normalmente usado para intervenção no mercado cambial. Kendrick afirmou que adquirir Bitcoin com esses fundos “seria uma mudança clara de direção” em relação à influência sobre a taxa de câmbio do dólar americano contra moedas estrangeiras.

    Enquanto isso, o projeto Bitcoin Act de Lummis ainda está em discussão.

    A legislação foi formalmente apresentada em agosto e, se aprovada, determinaria que o Tesouro dos EUA comprasse 1.000.000 de Bitcoins ao longo de cinco anos. Kendrick observou que pode ser possível aprovar o projeto de Lummis de forma orçamentária neutra como parte de um pacote maior.

    O projeto de Lummis proíbe a venda dos US$ 17,8 bilhões em Bitcoin que o governo já possui, segundo a Arkham Intelligence, devido a apreensões criminais ou civis de ativos. A recente ordem executiva assinada por Trump também impede que o governo federal venda sua reserva de 198.100 BTC.

    Trump pediu pela primeira vez a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin durante sua campanha. Sua ordem executiva nessa semana estabeleceu tanto uma reserva de Bitcoin quanto um estoque de ativos digitais, que conterá ativos digitais apreendidos que o Tesouro está autorizado a vender.

    A diretriz de Trump não especifica que o governo pode adquirir ativos digitais para seu estoque não relacionado a Bitcoin usando fundos, mesmo que isso seja feito de forma orçamentária neutra.

    No início desta semana, o czar da Casa Branca para Cripto e IA, David Sacks, sugeriu que a administração estava renovando seu foco no Bitcoin. Isso ocorreu após Trump defender no último domingo a criação de um “estoque estratégico de criptoativos”, incluindo Bitcoin, Ethereum, Solana, XRP e Cardano.

    Sacks afirmou que os EUA já perderam US$ 17 bilhões em valor ao vender Bitcoin apreendido, destacando que o governo poderia simplesmente manter essas moedas em sua posse.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Memecoin de Trump e seus projetos cripto são “irrelevantes” para regulação, diz David Sacks

    Memecoin de Trump e seus projetos cripto são “irrelevantes” para regulação, diz David Sacks

    O czar cripto da Casa Branca, David Sacks, evitou responder perguntas na sexta-feira (7) sobre possíveis conflitos de interesse do presidente Donald Trump no setor de criptomoedas, alegando que os próprios empreendimentos do presidente nesse mercado — como sua polêmica memecoin — são “irrelevantes” para a política da administração na mesma área.

    “Não acho que tenha tido qualquer impacto”, disse Sacks ao ser questionado se os projetos cripto de Trump influenciaram a regulação da indústria. “Acho que isso é meio irrelevante para o que estamos fazendo aqui.”

    Quando questionado logo depois sobre o “investimento pessoal” do presidente em criptomoedas como o Bitcoin, o assessor de Trump deu uma resposta incisiva.

    “Esses são fatos não comprovados”, afirmou Sacks.

    Antes de seu retorno à Casa Branca, Trump já havia associado sua marca a vários projetos cripto, incluindo uma plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) baseada no Ethereum, a World Liberty Financial, uma memecoin na Solana chamado TRUMP e múltiplas coleções de NFTs de cartões colecionáveis.

    Cada um desses projetos parece ter obtido lucros consideráveis — e se beneficiado do endosso do presidente. Empresas ligadas a Trump arrecadaram milhões de dólares com a venda inicial dessas coleções de NFTs, por exemplo, enquanto os tokens TRUMP, que estão sendo desbloqueados gradualmente e eventualmente ficarão sob posse de suas empresas, atualmente são avaliados em mais de US$ 10 bilhões no total.

    Leia também: Trader transforma US$ 1 milhão em US$ 90 milhões com memecoin de Trump

    No entanto, não se sabe publicamente quanto dessa receita foi diretamente para os bolsos do presidente. No caso da World Liberty, uma LLC associada a Trump receberá 75% da receita líquida que o protocolo gerar acima de US$ 30 milhões — um valor que, segundo dados on-chain da Dune, pode ultrapassar US$ 200 milhões apenas com a venda do token WLFI.

    Desde o início do segundo mandato de Trump, reguladores federais também ajustaram suas políticas cripto de formas que beneficiaram os próprios projetos do presidente. Poucos dias após o lançamento da memecoin de Trump, a chefe da nova força-tarefa cripto da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Hester Peirce, afirmou que o token provavelmente não se enquadraria na jurisdição do órgão.

    Semanas depois, a SEC divulgou uma declaração oficial anunciando que as memecoins não devem ser consideradas valores mobiliários.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Senadora exige que o czar de criptomoedas dos EUA prove que não lucra com políticas cripto de Trump

    Senadora exige que o czar de criptomoedas dos EUA prove que não lucra com políticas cripto de Trump

    A senadora Elizabeth Warren (Democratas/Massachusetts) exigiu que David Sacks, o czar das criptomoedas do presidente Donald Trump, prove que não está “lucrando diretamente com os esforços do governo Trump para aumentar seletivamente o valor de certos criptoativos”.

    Warren expôs suas preocupações sobre um conflito de interesses em uma carta de 6 páginas que tornou pública na manhã desta sexta-feira (7), poucas horas antes de uma cúpula sobre criptomoedas planejada na Casa Branca.

    No início desta semana, Sacks disse que vendeu todos os seus criptoativos antes de começar seu papel como czar das criptomoedas. Ele foi nomeado no início de dezembro.

    “Apesar de suas declarações públicas via X, ainda não está claro exatamente quando você pessoalmente se desfez de BTC, ETH e SOL, quando a Craft Ventures se desfez da Bitwise”, escreveu Warren, referindo-se à empresa de capital de risco que Sacks fundou, “e se pessoas próximas a você podem ter mantido posições e vendido com o recente aumento de preço”.

    Ontem à noite, o presidente Trump assinou uma ordem executiva para estabelecer uma reserva de Bitcoin. Sacks compartilhou o anúncio no X, prometendo que o esforço não “custaria um centavo aos contribuintes”.

    No momento em que este artigo foi escrito, o preço do Bitcoin estava um pouco acima de US$ 90 mil. O preço caiu ontem à noite, afundando abaixo de US$ 85 mil, depois que o presidente assinou o ofício.

    A ordem autoriza o governo a manter o Bitcoin que foi apreendido em casos de confisco criminal e civil — mas não dá explicitamente permissão ao governo para gastar fundos federais na compra de BTC. Enquanto alguns investidores veem isso como um sinal otimista de longo prazo, outros permanecem cautelosos sobre como o governo planeja administrar seus ativos.

    Leia também: Nações do G20 devem copiar reserva de Bitcoin dos EUA, diz CEO da Coinbase

    Questões éticas têm girado em torno das políticas de criptomoedas do presidente Trump, e não apenas da nomeação de David Sacks.

    Vários participantes da indústria Web3 criticaram o anúncio do presidente na semana passada de que a reserva estratégica de criptomoedas dos EUA incluiria Bitcoin, bem como outras quatro altcoins. Os detentores de criptomoedas e executivos exigiram que a administração Trump esclarecesse como cada token foi marcado para inclusão na reserva.

    David Sacks é aliado de Trump

    Enquanto isso, especialistas do setor e legisladores levantaram preocupações éticas sobre a incursão do próprio Trump nas criptomoedas, incluindo o lançamento da memecoin Official Trump (TRUMP) do presidente, e o projeto DeFi de propriedade da Trump Organization, World Liberty Financial.

    David Sacks, um ex-executivo do PayPal, pertence a um círculo fechado de executivos que inclui aliados proeminentes de Trump, como Peter Thiel e Elon Musk. O ex-presidente Joe Biden e especialistas políticos levantaram preocupações sobre a crescente influência de magnatas da tecnologia na administração do presidente Trump.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ministério Público quer acesso a telefonemas de Milei em investigação sobre Libra

    Ministério Público quer acesso a telefonemas de Milei em investigação sobre Libra

    Eduardo Taiano, o principal procurador que investiga a suposta participação do presidente argentino Javier Milei em um escândalo financeiro envolvendo o token LIBRA, está analisando registros de chamadas telefônicas para estabelecer possíveis ligações entre os principais envolvidos no lançamento da memecoin.

    Isso porque poucas horas do lançamento da moeda endossada publicamente por Milei — que persuadiu o público ao afirmar que o projeto ajudaria a economia argentina —, a LIBRA disparou em valor, atingindo uma capitalização de mercado de cerca de US$ 4,5 bilhões, desabando posteriormente mais de 90%, causando um prejuízo milionário aos investidores.

    Segundo o La Nacion, pessoas familiarizadas com a investigação do caso LIBRA disseram à equipe de reportagem que, para cruzar as ligações e determinar possíveis contatos entre os alvos, Taiano contaria com a Diretoria de Assistência Técnica à Investigação Criminal (Datip), um órgão do Ministério Público que auxilia os procuradores em casos altamente complexos.

    Além do presidente Milei, o lançamento supostamente criminoso, envolveu várias pessoas locais, como Mauricio Novelli, Manuel Terrones Godoy e Sergio Daniel Morales. De acordo com as investigações, pode ter havido um elo do grupo com o empresário americano e CEO da Kelsier Ventures, Hayden Mark Davies, e Julian Peh, diretor da KIP Protocol, a empresa por trás da emissão do token LIBRA.

    Leia também: Quem está por trás da criptomoeda LIBRA, promovida por Milei?

    Entre os possíveis crimes cometidos estão fraude, suborno e tráfico de influência.

    Procurador quer congelar US$ 100 milhões oriundos da Libra

    Eduardo Taiano também pediu registros detalhados das transações da LIBRA e a cooperação de corretoras internacionais, autoridades policiais e reguladores para congelar os fundos, além da recuperação de postagens deletadas nas redes sociais, incluindo um tweet de Milei promovendo a memecoin. Portanto, uma das prioridades de Taiano é a preservação de evidências digitais.

    Taiano também é responsável por investigar o caso em que a ex-presidente Cristina Kirchner está sendo processada por supostamente acobertar os iranianos responsáveis ​​pelo ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA). Além disso, informou o Infobae, o procurador investigou o ex-presidente Néstor Kirchner por enriquecimento ilícito entre 1995 e 2004 e a ex-procuradora-geral Alejandra Gils Carbó pela compra fraudulenta de um edifício.

    Milei e caso CoinX

    O presidente Milei tem sido um ícone entre eleitores de direita e entusiastas do Bitcoin que apreciam seus ideais libertários. O líder argentino também conquistou admiração ao cortar gastos do governo e implementar outras medidas que reduziram a alta inflação do país.

    No entanto, o ex-economista raramente falou sobre Bitcoin e, em 2022 — antes de se tornar presidente —, investidores processaram Milei por promover outra plataforma de criptomoedas, a CoinX, que supostamente prometia retornos gigantescos de forma enganosa, como uma pirâmide financeira.

    Memecoins e tokens ganharam manchetes recentemente desde que o ex-presidente dos EUA Donald Trump e sua esposa Melania lançaram seus próprios tokens digitais antes da posse de Trump, em 20 de janeiro. Ambos os tokens — TRUMP e MELANIA, baseados na Solana — dispararam em valor antes de despencar novamente.

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  • Correios querem usar blockchain para agilizar entrega de encomendas no Brasil

    Correios querem usar blockchain para agilizar entrega de encomendas no Brasil

    A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, órgão do Ministério das Comunicações, lançou um procedimento de pré-seleção para companhias e especialistas em Blockchain e Inteligência Artificial (IA) interessados em se engajar na criação de soluções para serem integradas na gestão e operações da empresa pública. A licitação foi publicada nesta sexta-feira (7) no Diário Oficial da União.

    A ação, denominada Licitação Seleção Prévia e Diálogo nº 25000001/2025 CS, tem como propósito “apresentação de soluções tecnológicas avançadas”, para a “transformação digital de serviços e sistemas relativos aos processos de negócio, operacionais e de gestão de suprimentos internos”.

    “Queremos promover um processo colaborativo e dinâmico para encontrar soluções em inteligência artificial e blockchain para nossos desafios de negócios, operações e contratações”, informaram os Correios. “O objetivo é desenvolver soluções modernas para desafios complexos”.

    Os participantes interessados em submeter propostas devem encaminhar seus documentos entre os dias 10 de março e 11 de abril de 2025. O regulamento completo com todas as especificações está disponível para consulta no portal oficial dos Correios

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  • Nações do G20 devem copiar reserva de Bitcoin dos EUA, diz CEO da Coinbase

    Nações do G20 devem copiar reserva de Bitcoin dos EUA, diz CEO da Coinbase

    O CEO da corretora de criptomoedas Coinbase, Brian Armstrong, enalteceu a iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, em assinar a ordem executiva que vai permitir que o governo dos EUA crie uma reserva de Bitcoin, e mandou um recado para os países do G20 para que inspirem-se nisso.

    “Execução incrível do governo Trump e um momento histórico para o Bitcoin e as criptomoedas! Espero que muitos do G20 tomem nota e, eventualmente, sigam a liderança dos Estados Unidos”, postou o empresário no X, ao compartilhar a novidade anunciada pelo czar das criptomoedas e IA da Casa Branca, David Sacks.

    A ordem executiva assinada por Trump na noite da quinta-feira (6) também busca fornecer uma “auditoria completa” dos ativos digitais do governo dos EUA, que se estima possuir 200.000 bitcoins.

    Armstrong, assim como outros empresários das criptomoedas, se reúnem nesta sexta-feira (7) para a primeira reunião formal entre o governo de Trump e a  indústria cripto, o que vem sendo chamado de White House Crypto Summit, ou a Cúpula das Criptomoedas da Casa Branca.

    Vale lembrar que Brian Armstrong desempenhou um papel importante na vitória eleitoral de Trump em novembro do ano passado, sendo o executivo mais central naquele esforço. Conforme comentários da CNBC, Armstrong passou o último ano se transformando no embaixador das criptomoedas em Washington, DC, canalizando milhões para eleições, construindo alianças e garantindo que o mercado tivesse um lugar à mesa.

    “Acho que ele cumpriu com essa promessa de campanha até agora, e vemos muito trabalho sendo feito aqui de forma positiva”, disse o CEO da Coinbase à rede de notícias.

    Por que o CEO citou G20

    O G20 — ou Grupo dos Vinte — é um fórum que reúne países industrializados e emergentes para debater temas econômicos globais, fortalecendo a arquitetura financeira internacional e promovendo cooperação entre nações.

    Criado após as crises dos anos 90, ele reflete a diversidade de interesses dessas economias, contando com a participação de líderes de 19 países e da União Europeia, além de instituições como FMI e Banco Mundial.

    O grupo atua em duas frentes: financeira, conduzida por ministros das finanças e bancos centrais, e de desenvolvimento, sob responsabilidade dos ministérios de relações exteriores, segundo informações do Banco Central do Brasil.

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