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  • Memecoin de Trump e seus projetos cripto são “irrelevantes” para regulação, diz David Sacks

    Memecoin de Trump e seus projetos cripto são “irrelevantes” para regulação, diz David Sacks

    O czar cripto da Casa Branca, David Sacks, evitou responder perguntas na sexta-feira (7) sobre possíveis conflitos de interesse do presidente Donald Trump no setor de criptomoedas, alegando que os próprios empreendimentos do presidente nesse mercado — como sua polêmica memecoin — são “irrelevantes” para a política da administração na mesma área.

    “Não acho que tenha tido qualquer impacto”, disse Sacks ao ser questionado se os projetos cripto de Trump influenciaram a regulação da indústria. “Acho que isso é meio irrelevante para o que estamos fazendo aqui.”

    Quando questionado logo depois sobre o “investimento pessoal” do presidente em criptomoedas como o Bitcoin, o assessor de Trump deu uma resposta incisiva.

    “Esses são fatos não comprovados”, afirmou Sacks.

    Antes de seu retorno à Casa Branca, Trump já havia associado sua marca a vários projetos cripto, incluindo uma plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) baseada no Ethereum, a World Liberty Financial, uma memecoin na Solana chamado TRUMP e múltiplas coleções de NFTs de cartões colecionáveis.

    Cada um desses projetos parece ter obtido lucros consideráveis — e se beneficiado do endosso do presidente. Empresas ligadas a Trump arrecadaram milhões de dólares com a venda inicial dessas coleções de NFTs, por exemplo, enquanto os tokens TRUMP, que estão sendo desbloqueados gradualmente e eventualmente ficarão sob posse de suas empresas, atualmente são avaliados em mais de US$ 10 bilhões no total.

    Leia também: Trader transforma US$ 1 milhão em US$ 90 milhões com memecoin de Trump

    No entanto, não se sabe publicamente quanto dessa receita foi diretamente para os bolsos do presidente. No caso da World Liberty, uma LLC associada a Trump receberá 75% da receita líquida que o protocolo gerar acima de US$ 30 milhões — um valor que, segundo dados on-chain da Dune, pode ultrapassar US$ 200 milhões apenas com a venda do token WLFI.

    Desde o início do segundo mandato de Trump, reguladores federais também ajustaram suas políticas cripto de formas que beneficiaram os próprios projetos do presidente. Poucos dias após o lançamento da memecoin de Trump, a chefe da nova força-tarefa cripto da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Hester Peirce, afirmou que o token provavelmente não se enquadraria na jurisdição do órgão.

    Semanas depois, a SEC divulgou uma declaração oficial anunciando que as memecoins não devem ser consideradas valores mobiliários.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Senadora exige que o czar de criptomoedas dos EUA prove que não lucra com políticas cripto de Trump

    Senadora exige que o czar de criptomoedas dos EUA prove que não lucra com políticas cripto de Trump

    A senadora Elizabeth Warren (Democratas/Massachusetts) exigiu que David Sacks, o czar das criptomoedas do presidente Donald Trump, prove que não está “lucrando diretamente com os esforços do governo Trump para aumentar seletivamente o valor de certos criptoativos”.

    Warren expôs suas preocupações sobre um conflito de interesses em uma carta de 6 páginas que tornou pública na manhã desta sexta-feira (7), poucas horas antes de uma cúpula sobre criptomoedas planejada na Casa Branca.

    No início desta semana, Sacks disse que vendeu todos os seus criptoativos antes de começar seu papel como czar das criptomoedas. Ele foi nomeado no início de dezembro.

    “Apesar de suas declarações públicas via X, ainda não está claro exatamente quando você pessoalmente se desfez de BTC, ETH e SOL, quando a Craft Ventures se desfez da Bitwise”, escreveu Warren, referindo-se à empresa de capital de risco que Sacks fundou, “e se pessoas próximas a você podem ter mantido posições e vendido com o recente aumento de preço”.

    Ontem à noite, o presidente Trump assinou uma ordem executiva para estabelecer uma reserva de Bitcoin. Sacks compartilhou o anúncio no X, prometendo que o esforço não “custaria um centavo aos contribuintes”.

    No momento em que este artigo foi escrito, o preço do Bitcoin estava um pouco acima de US$ 90 mil. O preço caiu ontem à noite, afundando abaixo de US$ 85 mil, depois que o presidente assinou o ofício.

    A ordem autoriza o governo a manter o Bitcoin que foi apreendido em casos de confisco criminal e civil — mas não dá explicitamente permissão ao governo para gastar fundos federais na compra de BTC. Enquanto alguns investidores veem isso como um sinal otimista de longo prazo, outros permanecem cautelosos sobre como o governo planeja administrar seus ativos.

    Leia também: Nações do G20 devem copiar reserva de Bitcoin dos EUA, diz CEO da Coinbase

    Questões éticas têm girado em torno das políticas de criptomoedas do presidente Trump, e não apenas da nomeação de David Sacks.

    Vários participantes da indústria Web3 criticaram o anúncio do presidente na semana passada de que a reserva estratégica de criptomoedas dos EUA incluiria Bitcoin, bem como outras quatro altcoins. Os detentores de criptomoedas e executivos exigiram que a administração Trump esclarecesse como cada token foi marcado para inclusão na reserva.

    David Sacks é aliado de Trump

    Enquanto isso, especialistas do setor e legisladores levantaram preocupações éticas sobre a incursão do próprio Trump nas criptomoedas, incluindo o lançamento da memecoin Official Trump (TRUMP) do presidente, e o projeto DeFi de propriedade da Trump Organization, World Liberty Financial.

    David Sacks, um ex-executivo do PayPal, pertence a um círculo fechado de executivos que inclui aliados proeminentes de Trump, como Peter Thiel e Elon Musk. O ex-presidente Joe Biden e especialistas políticos levantaram preocupações sobre a crescente influência de magnatas da tecnologia na administração do presidente Trump.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Ministério Público quer acesso a telefonemas de Milei em investigação sobre Libra

    Ministério Público quer acesso a telefonemas de Milei em investigação sobre Libra

    Eduardo Taiano, o principal procurador que investiga a suposta participação do presidente argentino Javier Milei em um escândalo financeiro envolvendo o token LIBRA, está analisando registros de chamadas telefônicas para estabelecer possíveis ligações entre os principais envolvidos no lançamento da memecoin.

    Isso porque poucas horas do lançamento da moeda endossada publicamente por Milei — que persuadiu o público ao afirmar que o projeto ajudaria a economia argentina —, a LIBRA disparou em valor, atingindo uma capitalização de mercado de cerca de US$ 4,5 bilhões, desabando posteriormente mais de 90%, causando um prejuízo milionário aos investidores.

    Segundo o La Nacion, pessoas familiarizadas com a investigação do caso LIBRA disseram à equipe de reportagem que, para cruzar as ligações e determinar possíveis contatos entre os alvos, Taiano contaria com a Diretoria de Assistência Técnica à Investigação Criminal (Datip), um órgão do Ministério Público que auxilia os procuradores em casos altamente complexos.

    Além do presidente Milei, o lançamento supostamente criminoso, envolveu várias pessoas locais, como Mauricio Novelli, Manuel Terrones Godoy e Sergio Daniel Morales. De acordo com as investigações, pode ter havido um elo do grupo com o empresário americano e CEO da Kelsier Ventures, Hayden Mark Davies, e Julian Peh, diretor da KIP Protocol, a empresa por trás da emissão do token LIBRA.

    Leia também: Quem está por trás da criptomoeda LIBRA, promovida por Milei?

    Entre os possíveis crimes cometidos estão fraude, suborno e tráfico de influência.

    Procurador quer congelar US$ 100 milhões oriundos da Libra

    Eduardo Taiano também pediu registros detalhados das transações da LIBRA e a cooperação de corretoras internacionais, autoridades policiais e reguladores para congelar os fundos, além da recuperação de postagens deletadas nas redes sociais, incluindo um tweet de Milei promovendo a memecoin. Portanto, uma das prioridades de Taiano é a preservação de evidências digitais.

    Taiano também é responsável por investigar o caso em que a ex-presidente Cristina Kirchner está sendo processada por supostamente acobertar os iranianos responsáveis ​​pelo ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA). Além disso, informou o Infobae, o procurador investigou o ex-presidente Néstor Kirchner por enriquecimento ilícito entre 1995 e 2004 e a ex-procuradora-geral Alejandra Gils Carbó pela compra fraudulenta de um edifício.

    Milei e caso CoinX

    O presidente Milei tem sido um ícone entre eleitores de direita e entusiastas do Bitcoin que apreciam seus ideais libertários. O líder argentino também conquistou admiração ao cortar gastos do governo e implementar outras medidas que reduziram a alta inflação do país.

    No entanto, o ex-economista raramente falou sobre Bitcoin e, em 2022 — antes de se tornar presidente —, investidores processaram Milei por promover outra plataforma de criptomoedas, a CoinX, que supostamente prometia retornos gigantescos de forma enganosa, como uma pirâmide financeira.

    Memecoins e tokens ganharam manchetes recentemente desde que o ex-presidente dos EUA Donald Trump e sua esposa Melania lançaram seus próprios tokens digitais antes da posse de Trump, em 20 de janeiro. Ambos os tokens — TRUMP e MELANIA, baseados na Solana — dispararam em valor antes de despencar novamente.

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  • Correios querem usar blockchain para agilizar entrega de encomendas no Brasil

    Correios querem usar blockchain para agilizar entrega de encomendas no Brasil

    A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, órgão do Ministério das Comunicações, lançou um procedimento de pré-seleção para companhias e especialistas em Blockchain e Inteligência Artificial (IA) interessados em se engajar na criação de soluções para serem integradas na gestão e operações da empresa pública. A licitação foi publicada nesta sexta-feira (7) no Diário Oficial da União.

    A ação, denominada Licitação Seleção Prévia e Diálogo nº 25000001/2025 CS, tem como propósito “apresentação de soluções tecnológicas avançadas”, para a “transformação digital de serviços e sistemas relativos aos processos de negócio, operacionais e de gestão de suprimentos internos”.

    “Queremos promover um processo colaborativo e dinâmico para encontrar soluções em inteligência artificial e blockchain para nossos desafios de negócios, operações e contratações”, informaram os Correios. “O objetivo é desenvolver soluções modernas para desafios complexos”.

    Os participantes interessados em submeter propostas devem encaminhar seus documentos entre os dias 10 de março e 11 de abril de 2025. O regulamento completo com todas as especificações está disponível para consulta no portal oficial dos Correios

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  • Nações do G20 devem copiar reserva de Bitcoin dos EUA, diz CEO da Coinbase

    Nações do G20 devem copiar reserva de Bitcoin dos EUA, diz CEO da Coinbase

    O CEO da corretora de criptomoedas Coinbase, Brian Armstrong, enalteceu a iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, em assinar a ordem executiva que vai permitir que o governo dos EUA crie uma reserva de Bitcoin, e mandou um recado para os países do G20 para que inspirem-se nisso.

    “Execução incrível do governo Trump e um momento histórico para o Bitcoin e as criptomoedas! Espero que muitos do G20 tomem nota e, eventualmente, sigam a liderança dos Estados Unidos”, postou o empresário no X, ao compartilhar a novidade anunciada pelo czar das criptomoedas e IA da Casa Branca, David Sacks.

    A ordem executiva assinada por Trump na noite da quinta-feira (6) também busca fornecer uma “auditoria completa” dos ativos digitais do governo dos EUA, que se estima possuir 200.000 bitcoins.

    Armstrong, assim como outros empresários das criptomoedas, se reúnem nesta sexta-feira (7) para a primeira reunião formal entre o governo de Trump e a  indústria cripto, o que vem sendo chamado de White House Crypto Summit, ou a Cúpula das Criptomoedas da Casa Branca.

    Vale lembrar que Brian Armstrong desempenhou um papel importante na vitória eleitoral de Trump em novembro do ano passado, sendo o executivo mais central naquele esforço. Conforme comentários da CNBC, Armstrong passou o último ano se transformando no embaixador das criptomoedas em Washington, DC, canalizando milhões para eleições, construindo alianças e garantindo que o mercado tivesse um lugar à mesa.

    “Acho que ele cumpriu com essa promessa de campanha até agora, e vemos muito trabalho sendo feito aqui de forma positiva”, disse o CEO da Coinbase à rede de notícias.

    Por que o CEO citou G20

    O G20 — ou Grupo dos Vinte — é um fórum que reúne países industrializados e emergentes para debater temas econômicos globais, fortalecendo a arquitetura financeira internacional e promovendo cooperação entre nações.

    Criado após as crises dos anos 90, ele reflete a diversidade de interesses dessas economias, contando com a participação de líderes de 19 países e da União Europeia, além de instituições como FMI e Banco Mundial.

    O grupo atua em duas frentes: financeira, conduzida por ministros das finanças e bancos centrais, e de desenvolvimento, sob responsabilidade dos ministérios de relações exteriores, segundo informações do Banco Central do Brasil.

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  • Mercado se une contra proposta do BC de proibir autocustódia de stablecoins

    Mercado se une contra proposta do BC de proibir autocustódia de stablecoins

    A questão da autocustódia de stablecoins foi um ponto que fez a indústria cripto nacional se unir nas contribuições para a consulta pública promovida pelo Banco Central. O órgão abriu espaço para opiniões sobre como devem ser as regulamentações das transações de ativos virtuais (como criptomoedas) no contexto do mercado de câmbio e o prazo para contribuições se encerrou na última sexta-feira (28). 

    A polêmica começou no dia 29 de novembro, quando o BC apresentou sua minuta que no artigo 76-N diz: “[É] vedado à prestadora de serviços de ativos virtuais efetuar transmissão de ativo virtual denominado em moeda estrangeira para carteira autocustodiada”. O que o mercado entendeu na prática é que, caso seja aprovada a regra, estaria proibido enviar stablecoins como USDT da conta da corretora para uma carteira de autocustódia do cliente.

    Nas contribuições da consulta pública, o mercado tenta argumentar junto ao Banco Central de que essa não é uma medida razoável. O Mercado Bitcoin (MB) propõe que a proibição seja apenas em casos onde existam indícios de lavagem de dinheiro ou financiamento de terrorismo e que, para valores acima de US$ 50 mil, sejam realizadas verificações adicionais.

    “A vedação irrestrita da autocustódia contraria princípios fundamentais do mercado de ativos virtuais, como a descentralização e a autonomia dos usuários sobre seus próprios ativos, características essenciais que distinguem esse setor das infraestruturas financeiras tradicionais. Impedir a utilização de carteiras autocustodiadas equivaleria a contrariar a lógica estrutural do ecossistema de criptoativos”, disse o MB. 

    A corretora Binance afirma que a medida irá tirar competitividade das empresas reguladas e fazer os clientes brasileiros irem buscar empresas não abrangidas pela regulamentação. 

    Além disso, a corretora diz que a previsão chega a ser anticonstitucional: “É importante frisar que a autocustódia é um direito intrínseco à liberdade financeira e à propriedade privada no ambiente digital. A Constituição Federal de 1988 garante, em seu Artigo 5º, XXII, o direito de propriedade como cláusula pétrea. Esse princípio não se limita a bens físicos, mas se estende aos ativos digitais, virtuais e intangíveis em geral. A autocustódia é a expressão máxima desse direito”. 

    A Coinbase afirma que restrições na autocustódia “diminuem (e não aumentam) a visibilidade e a capacidade de aplicação da lei nas transações com ativos virtuais”. A Ripple aponta que a proibição poderia “inadvertidamente bloquear casos de uso legítimos, como pagamentos internacionais a freelancers ou outros serviços para não residentes não registrados como clientes”. 

    A ABCripto afirma que a proibição não é uma medida eficaz e sugere a exclusão do artigo.

    Aumento de limites

    Outro ponto questionado pelo mercado é artigo 29 da minuta, que estabelece que o pagamento ou transferência internacional mediante transmissão de ativos virtuais seja limitado ao valor equivalente a US$ 100 mil.

    O MB argumenta que o limite não deve ser fixo, e sim determinado pela capacidade financeira da PSAV, de acordo com sua política de gestão de riscos.

    A exchange brasileira lembra que no mercado de câmbio tradicional, a imposição de um limite fixo se justifica porque a instituição autorizada a operar no câmbio atua como contraparte direta da operação, assumindo riscos financeiros e de liquidação. “Já no mercado de ativos virtuais, essa relação não se estabelece da mesma forma, pois as PSAVs, em regra, não são contraparte das operações realizadas por seus clientes.”

    Já a Binance pede que o Banco Central deixe claro que o limite se aplica exclusivamente às operações de pagamento ou transferência internacional mediante transmissão de ativos virtuais com intuito equivalente ao de “remessa” ao exterior, “não se estendendo às demais operações de compra, venda, troca, transferência ou custódia de ativos virtuais com propósito de investimento”.

    A ABCripto sugere a exclusão do limite para transações no texto e afirma entender que “o estabelecimento de limites tem o potencial de deixar o Brasil à margem do mercado de ativos virtuais global”.

    Para a Ripple, o limite deve ser ampliado para US$ 500 mil, já que as PSAVs estarão sujeitas a requisitos regulatórios semelhantes aos das corretoras de valores mobiliários, que tem essa margem de meio milhão de dólares para operar. A Coinbase também sugere aumentar o limite para US$ 500 mil.

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  • Às vésperas da cúpula cripto da Casa Branca, David Sacks afirma que EUA podem holdar Bitcoin

    Às vésperas da cúpula cripto da Casa Branca, David Sacks afirma que EUA podem holdar Bitcoin

    Os EUA estariam em uma posição melhor hoje se Washington tivesse holdado (mantido) o montante de Bitcoin apreendido ao longo dos anos, de acordo com o czar de criptomoedas e IA da Casa Branca, David Sacks.

    Em uma publicação nesta quinta-feira (6) no X, o Sacks disse que “custou aos contribuintes americanos não ter uma estratégia de longo prazo”.

    De acordo com os cálculos de Sacks, o governo arrecadou US$ 366 milhões com a venda do ativo desde que as autoridades começaram a apreender Bitcoin em conexão com vários crimes. Mas ele estima que os 195.000 Bitcoins que já foram vendidos teriam gerado um lucro de 4.500% e valeriam atualmente US$ 17 bilhões.

    A observação de Sacks ocorre apenas um dia antes dos líderes da indústria se reunirem na Casa Branca para a primeira “cúpula de criptomoedas“. De acordo com fontes familiarizadas com o assunto que falaram com o Decrypt, espera-se que Sacks lidere o simpósio semi-esporádico na Casa Branca.

    As disputas internas entre facções cripto têm desempenhado um papel na mudança da Administração Trump em direção a cúpulas sobre a nomeação de um conselho formal. Mas no domingo, Trump nomeou cinco criptomoedas que seriam incluídas em sua proposta de “reserva estratégica de criptomoedas”.

    Trump inicialmente cortejou os eleitores com promessas de estabelecer uma reserva nacional de Bitcoin. Desde então, ele ampliou seus planos para incluir altcoins como Ethereum e Solana, bem como XRP e Cardano (ADA) — ativos que enfrentaram processos sob a administração anterior.

    Ao mesmo tempo, Trump deixou de descrever a iniciativa como um “estoque estratégico de Bitcoin”. Seu discurso aos participantes da conferência sobre Bitcoin em Nashville, Tennessee, no ano passado, mencionou manter o Bitcoin que o governo já havia confiscado para tornar o país uma “superpotência do Bitcoin”.

    O governo conduziu sua primeira venda de Bitcoin em 2014, vendendo 29.657 Bitcoin por cerca de US$ 18,7 milhões, de acordo com uma ferramenta criada por Jameson Lopp, cofundador e CTO da empresa de autocustódia Casa. Essa quantia valeria US$ 2,6 bilhões hoje.

    O foco de Sacks no Bitcoin também reflete uma declaração recente do Secretário de Comércio Howard Lutnick. Ele teria dito que “uma reserva estratégica de Bitcoin é algo em que o Presidente está interessado” no início desta semana, acrescentando que espera um anúncio sobre isso na sexta-feira (7).

    A reserva de múltiplas moedas de Trump pode ser difícil de vender para outros políticos, dada a representação única do Bitcoin como reserva de valor, disseram analistas no início desta semana. 

    O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, disse no X que adotar apenas Bitcoin seria “provavelmente a melhor opção” para simplificar.

    Como cofundador e sócio da Craft Ventures, a exposição de Sacks a ativos digitais atraiu escrutínio antes da festa na Casa Branca. O bilionário disse que vendeu seu Bitcoin, Ethereum e Solana, junto com um investimento em um gestor de ativos de criptomoedas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • SUI dispara 14% ao entrar na reserva do projeto da família Trump

    SUI dispara 14% ao entrar na reserva do projeto da família Trump

    O token SUI, nativo da rede de primeira camada Sui Network, está entre as principais criptomoedas com alta de preço nesta quinta-feira (6), subindo mais de 14% nas últimas 24 horas. No momento desta publicação, a SUI é negociada a US$ 2,84, com valorização de 3,7% na última hora, segundo dados do Coingecko.

    A alta da criptomoeda — lançada em 2023 por ex-desenvolvedores da Meta — ocorre após o anúncio de que o token SUI fará parte de um reserva estratégica da World Liberty Financial (WLFI), um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) ligado à família do presidente dos EUA, Donald Trump.

    Vale lembrar que o projeto WLFI já acumulou vários ativos digitais em sua reserva estratégica de tokens, incluindo Chainlink (LINK) e Aave (AAVE).

    “A WLFI incluirá a SUI em sua reserva estratégica de tokens projetada para reforçar os principais projetos Web3. WLFI e Sui começaram a explorar oportunidades de desenvolvimento de produtos”, disse pela manhã no X a conta da Sui.

    (Reprodução/X)

    De acordo com o CoinDesk, o cofundador da World Liberty Financial, Zak Folkman, disse que a escolha da SUI se deve por sua inovação nascida nos Estados Unidos combinada uma notável escala e adoção. 

    “Dados nossos planos de dar suporte a ativos DeFi fundamentais nos próximos meses, colaborar com a Sui foi uma decisão óbvia”, afirmou Folkman.

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  • Mercado Bitcoin anuncia Fernanda Coutinho como VP de Pessoas & Cultura

    Mercado Bitcoin anuncia Fernanda Coutinho como VP de Pessoas & Cultura

    Com a crescente concorrência no mercado de tecnologia e inovação, a capacidade de atrair e engajar os melhores talentos do mercado tem se tornado ainda mais desafiadora e relevante para o sucesso do negócio.

    Nesse contexto, de trazer mais relevância aos temas de Pessoas, o MB | Mercado Bitcoin comunica a chegada de Fernanda Coutinho, nova vice-presidente de Pessoas & Cultura.

    Ela assume o cargo com a missão de promover uma cultura organizacional ainda mais inovadora, alinhada às melhores práticas nacionais e internacionais de gestão, refletindo a importância crescente do tema no setor financeiro. 

    Com mais de 20 anos de experiência profissional, Fernanda terá como um de seus principais objetivos a atração e o engajamento dos nossos talentos, repetindo um trabalho bem sucedido pelos lugares que já passou.

    Vinda diretamente do Nubank, sua trajetória inclui também passagens por empresas como Fleetcor, Beneficência Portuguesa, Serasa Experian, Boehringer Ingelheim e Kimberly-Clark, sempre com foco em desenvolvimento organizacional, aquisição de talentos e inovação em gestão de pessoas. 

    Formada em Marketing e com especialização em Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas, Fernanda acumula vivências em diferentes segmentos, tendo uma visão ampla e estratégica para liderar a transformação cultural e apoiar o crescimento do MB, hoje a maior plataforma de ativos digitais da América Latina.

    “O que me move é a possibilidade de ajudar na evolução e transformação das organizações. Assumir essa missão no MB, uma empresa que está constantemente inovando e se reinventando, é uma oportunidade incrível. Quero contribuir para que os talentos da companhia desenvolvam seu máximo potencial e se sintam parte de algo maior”, afirma Fernanda. 

    Atualmente, o MB conta com um time de 400 profissionais que atuam no modelo anywhere office, permitindo que colaboradores trabalhem de qualquer lugar, com flexibilidade e autonomia. Esse formato não só amplia o acesso a talentos de diversas regiões, mas também estimula a diversidade e a troca de experiências, fundamentais para o crescimento da empresa.

    A gestão de pessoas nesse contexto exige práticas inovadoras, capazes de equilibrar a liberdade do trabalho remoto com a construção de uma equipe coesa e alinhada aos valores da organização. 

    “Fernanda Coutinho chega para potencializar ainda mais o que o MB já tem de melhor: um time altamente qualificado e reconhecido como referência no mercado de criptoativos. Sua missão será criar oportunidades de desenvolvimento que permitam aos colaboradores não apenas acompanhar o ritmo acelerado do setor, mas também se destacarem como protagonistas dessa transformação. A profissional trabalhará para que o MB continue sendo um ambiente onde o crescimento profissional e a inovação caminham lado a lado, fortalecendo a liderança da empresa no mercado de ativos digitais”, afirma o CEO do MB, Reinaldo Rabelo.

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  • Robinhood atrai 400 mil jogadores em quiz sobre Bitcoin com prêmio de US$ 1 milhão

    Robinhood atrai 400 mil jogadores em quiz sobre Bitcoin com prêmio de US$ 1 milhão

    A plataforma de negociação Robinhood lançou seu jogo Robinhood Trivia Live na quarta-feira (5), oferecendo US$ 1 milhão em prêmios em Bitcoin e atraindo quase 400.000 jogadores no processo.

    O jogo, que consistia em 12 perguntas de múltipla escolha sobre finanças e criptomoedas, começou com mais de 392.600 jogadores. Quando a rodada final chegou, apenas 1.210 usuários ainda estavam no jogo, buscando uma parte do estoque de Bitcoin.

    Com duração de cerca de 15 minutos, o jogo começou com o apresentador do HQ Trivia, Scott Rogowsky, apresentando uma pergunta aparentemente simples sobre a Tesla e o presidente do Fed, Jerome Powell. Mas quando a terceira rodada chegou, mais de 230.000 usuários já tinham sido eliminados após não responderem corretamente às perguntas anteriores.

    Capturas de tela do Robinhood Trivia Live (Imagem: Decrypt)

    Foi aí que a dificuldade das perguntas começou a aumentar, com uma questão que exigia que os usuários identificassem um ticker de ação que não estava incluído no Índice S&P 500 — o que sozinho eliminou outros 130.000 usuários.

    Com apenas cerca de 30.000 jogadores restantes na rodada 4, as criptomoedas fizeram sua entrada no jogo, começando com uma pergunta sobre o termo “HODL”. Depois disso, o jogo perguntou sobre o fornecimento total de Bitcoin e o ano em que a Dogecoin foi criada.

    Apenas 1.210 usuários chegaram à 12ª e última pergunta, que pedia que eles identificassem o maior IPO em 2024 por tamanho de negócio.

    Um total de 615 usuários responderam corretamente, de acordo com o jogo, ganhando cada um uma ação no valor de US$ 1.626,01 em Bitcoin, aproximadamente 0,018 BTC.

    A plataforma realizará outra sessão do jogo de perguntas e respostas nesta quinta-feira, mas desta vez exclusivamente para membros de seu serviço de assinatura premium, Robinhood Gold.

    Os vencedores dividirão outros US$ 1 milhão em prêmios em Bitcoin, embora todos os participantes também sejam elegíveis para uma quantia não revelada de Dogecoin.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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