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  • Herança digital: o que acontece com suas criptomoedas após a morte?

    Herança digital: o que acontece com suas criptomoedas após a morte?

    É bem verdade que a sociedade brasileira, no que se refere à inclusão digital e disseminação da cultura dos smartphones, criptomoedas e mídia social, se coloca já em fase avançada de migração do mundo real para o virtual, o que não deixa de ser curioso uma vez que não são todas as tecnologias que se fazem democratizar com tanta eficiência.

    No Brasil, o telefone de última geração, para muitos, chega antes que o saneamento básico. A ferramenta de controle sobre o apetite parece chegar antes que o alimento.

    Nesse passo apressado, a população vem acumulando uma nova gama de bens que escapam às clássicas definições populares de móveis, imóveis ou dinheiro. Trata-se do patrimônio digital criado pelos indivíduos dentro do seu ambiente virtual e digital, tais como conteúdo em redes sociais, criptomoedas, vídeos, fotos e outros dispositivos.

    Hoje em dia, é de fácil compreensão a todos a importância dos bens e ativos dessa natureza, seja pelo seu valor econômico – se houver – ou pelo valor afetivo ou de definição de personalidade social de um determinado indivíduo.

    Ocorre que, no Brasil, assim como em diversos outros países, ainda não existem leis específicas que definam claramente a forma como deve ser o tratamento jurídico de tal patrimônio digital, inclusive no que tange o Direito das Sucessões, razão pela qual é muito bem-vinda a iniciativa na reforma do Código Civil Brasileiro de dar tratamento específico ao tema, sob a denominação de “Patrimônio Digital”, sendo “o conjunto de ativos intangíveis e imateriais, com conteúdo de valor econômico, pessoal ou cultural, pertencentes a um indivíduo ou entidade, existentes em formato digital”.

    Neste trecho, tirado do anteprojeto de reforma do Código Civil apresentado ao Senado, as criptomoedas foram incluídas claramente como uma das formas de patrimônio digital com valor econômico e, além disso, mais adiante no texto que poderá vir a ser o Novo Código Civil Brasileiro, todo patrimônio digital de natureza econômica foi expressamente abrangido pelos bens passíveis de transmissão por herança.

    Para dar adequado cumprimento aos dispositivos de lei, o anteprojeto também prevê que os prestadores de serviços digitais deverão criar um ambiente e medidas adequadas à disposição para proteção e transmissão de tais bens.

    É importante, no entanto, distinguir que dentro do espectro de patrimônio digital, existem duas classificações de bens: aqueles que contam com natureza econômica, como investimentos em criptomoedas ou perfis monetizados em redes sociais; e outros cujo valor econômico é inestimável e consistem em informações e arquivos pessoais ou perfis que formam a personalidade social no meio digital, sem cunho econômico.

    É importante ressaltar que, se o assunto for bens digitais com valor econômico, muitas das disposições legais e costumes aplicados aos demais bens conhecidos há décadas poderão ser aplicados e auxiliar no regramento das diversas questões que irão surgir.

    Para tais bens, parece mais intuito que a existência documentada inequívoca do bem, como algo pertencente ao falecido, e passível de atribuição de valor de mercado poderá ser suficiente para transmissão aos sucessores, mesmo nos limites da legislação atualmente em vigor.

    No âmbito jurisprudencial, ainda não existe uma padronização de entendimento a respeito do tema, principalmente quando se trata de ações que discutem o acesso dos herdeiros às informações pessoais de pessoa falecida em plataformas e redes sociais.

    Nesses casos, enquanto as famílias alegam que teriam direito a acessar tais informações para guarda-las como memórias do ente falecido, muitos magistrados têm entendido que autorizar tal acesso violaria o direito a intimidade do falecido.

    Importante defender a disseminação do testamento como prática cultural, o que ainda não ocorre no Brasil, pois certamente evitaria muitos litígios e impasses judiciais acerca do tema ou, ao menos, auxiliaria nas decisões judiciais a serem tomadas em disputas que se eternizam no Poder Judiciário em inventários e partilhas de bens.

    Mensagens e conteúdo privados, ainda que qualificados como patrimônio digital, podem revelar natureza absolutamente pessoal a merecer a proteção atribuída em outras situações para defesa da privacidade e intimidade do indivíduo.

    Por outro lado, algumas redes sociais já contam com uma política bem definida sobre a destinação dos perfis de pessoas falecidas. É o caso do Instagram, que recentemente divulgou a possibilidade de herdeiros de usuário falecido excluírem o perfil ou, se preferirem, transformá-lo em memorial.

    Diante de todo o imbróglio que paira nesse momento sobre o tema, resta aguardar uma unificação mais clara do atual entendimento dos Tribunais Brasileiros, assim como acompanhar os debates a esse respeito que estão sendo utilizados como base para o anteprojeto de Reforma do Código Civil, que deve ser mais específico sobre as regras legais referentes à Herança Digital.

    No entanto, vale lembrar que o Código Civil atual, que entrou em vigor em 2003, teve seus anteprojetos iniciados mais de 20 anos antes de sua vigência e até 2002, portanto não se pode contar com uma célere e efetiva alteração legislativa para que o tema seja melhor conduzido pelos Tribunais e pelas próprias redes sociais e demais plataformas.

    Dessa forma, o futuro da herança digital merece um debate urgente, de maneira que dialogue com o cotidiano de uma sociedade hiperconectada acerca das disposições de última vontade a serem feitas sobre esse tipo de patrimônio.

    Sobre os autores

    Amanda Helito é advogada, professora, sócia e co-fundadora do PHR Advogados, especializada e atuante em Direito de Família e Sucessões. Membro da Comissão de Direito de Família e Sucessões da OAB/SP e do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM).

    Otávio Pimentel é sócio co-fundador do Pimentel, Helito & Razuk Advogados (PHR Advogados) com atuação especializada em Direito de Família e Sucessões, ex-membro assessor do Tribunal de Ética da OAB-SP e ex-professor em Planejamento Sucessório na FK Partners.

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  • Fundos de criptomoedas registram saída recorde de US$ 3,8 bilhões em 3 semanas

    Fundos de criptomoedas registram saída recorde de US$ 3,8 bilhões em 3 semanas

    Os produtos de investimento em criptomoedas sofreram uma fuga de capital sem precedentes nos últimos dias, com saídas recordes totalizando US$ 3,8 bilhões ao longo de três semanas consecutivas.

    O êxodo se intensificou na semana passada, com US$ 2,9 bilhões retirados de fundos de ativos digitais, marcando a maior saída semanal já registrada, de acordo com o mais recente relatório Digital Asset Fund Flows da CoinShares, publicado nesta segunda-feira (3).

    James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, apontou diversos fatores para essa tendência, incluindo “o recente hack da Bybit, uma postura mais rígida do Federal Reserve e a sequência anterior de 19 semanas de entradas que somaram US$ 29 bilhões”.

    O Bitcoin foi o mais afetado pelo pessimismo do mercado, registrando saídas superiores a US$ 2,5 bilhões apenas na última semana, mesmo com investidores adicionando US$ 2,3 milhões a posições vendidas de Bitcoin.

    Os fluxos de saída também revelaram diferenças geográficas marcantes no comportamento dos investidores no período de três semanas até 28 de fevereiro de 2025.

    Do total, os investidores dos EUA lideraram a retirada, com aproximadamente US$ 2,9 bilhões em saídas, seguidos pela Suíça (US$ 73 milhões) e Canadá (US$ 16,9 milhões). Em contrapartida, investidores alemães desafiaram a tendência e adicionaram US$ 55,3 milhões durante a queda, sugerindo diferenças regionais na perspectiva de mercado.

    A correção do mercado ocorre após uma longa alta que injetou aproximadamente US$ 29 bilhões nos produtos de investimento em criptomoedas ao longo de 19 semanas consecutivas de entradas.

    Motivos e preocupações

    Em entrevista por e-mail ao Decrypt, Butterfill destacou que o relatório foi divulgado logo após o anúncio do presidente Donald Trump sobre a criação de uma reserva estratégica de criptomoedas com múltiplos ativos.

    “Isso provavelmente fortalecerá o sentimento e a confiança dos gestores de ativos tradicionais para investir no setor, podendo levar a uma reversão dessas saídas”, disse Butterfill.

    No entanto, ele demonstrou ceticismo quanto à inclusão de ativos digitais além do Bitcoin na reserva estratégica, já que esses “diferem significativamente em natureza” e programabilidade.

    “Enquanto o Bitcoin atua como um ativo de oferta fixa que pode ajudar a proteger contra a desvalorização das moedas fiduciárias, esses outros ativos são mais parecidos com investimentos em tecnologia”, afirmou Butterfill, ecoando preocupações de outras figuras do setor cripto em reação ao anúncio.

    Apesar das divergências teóricas, Butterfill acredita que o anúncio de Trump “sugere uma postura mais patriótica” em relação às criptomoedas como uma categoria tecnológica mais ampla, “sem considerar as qualidades fundamentais desses ativos”.

    Essa postura pode até ultrapassar o interesse nacional, segundo Ki Young Ju, CEO e fundador da CryptoQuant, que descreveu o mercado cripto como “cada vez mais se tornando uma arma dos Estados Unidos”.

    Ele afirmou que, após a reeleição de Trump, “os padrões morais universais diminuíram” e que, “agora, se algo beneficia Trump e atende aos interesses nacionais dos EUA, não é mais considerado ilegal”.

    Essas iniciativas, incluindo a criação da reserva estratégica de criptomoedas, parecem ser estratégias “para dominar o mercado cripto e absorver capital estrangeiro”, acrescentou Ki Young Ju.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Token do Ronaldinho Gaúcho cai 50% em meio a acusações de insider trading

    Token do Ronaldinho Gaúcho cai 50% em meio a acusações de insider trading

    A nova criptomoeda oficial da lenda do futebol Ronaldinho Gaúcho teve um início turbulento, em meio a preocupações com “early snipers” e um grave risco de segurança no código do token.

    Lançado ontem (2) exclusivamente na BNB Chain, o Ronaldinho Coin (STAR10) estreou com grande expectativa, prometendo ao enorme público global do jogador acesso a “experiências exclusivas, benefícios reais, colecionáveis autografados e um agente de inteligência artificial”.

    O entusiasmo rapidamente deu lugar à decepção, pois a criptomoeda do ex-jogador sofreu forte volatilidade logo no lançamento, caindo mais de 50% do seu pico de US$ 0,38 para o preço atual de US$ 0,19, segundo dados do CoinGecko.

    A trajetória instável do token reflete a de outros ativos de alto perfil, como o Libra, apoiado pelo presidente argentino Javier Milei.

    A distribuição do token destina 20% do fornecimento total a Ronaldinho — significativamente mais do que as alocações típicas na maioria dos projetos cripto, onde a participação do fundador geralmente varia entre 5% e 10%.

    Uma empresa de análise de blockchain, a Onchainlens, identificou que uma única carteira lucrou quase US$ 5 milhões após gastar apenas US$ 29.247 na compra de tokens, enquanto a plataforma de copy-trading cripto lmk.fun destacou que o lançamento do token foi “dominado por early snipers”.

    A GoPlus Security, uma plataforma de segurança Web3, tuitou um alerta após descobrir uma vulnerabilidade crítica, revelando que o dono do STAR10 poderia queimar os tokens de qualquer investidor à vontade, uma vez que a propriedade não havia sido renunciada.

    O alerta levou o fundador da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, a aconselhar os traders: “Por favor, tenham cuidado!”.

    Ronaldinho respondeu ao tuíte de CZ, afirmando: “A propriedade não foi renunciada? Agora foi! Os tokens não podem ser destruídos sem aviso”, declaração que foi posteriormente confirmada pela GoPlus.

    O histórico cripto de Ronaldinho

    O astro brasileiro do futebol já esteve envolvido em diversos empreendimentos cripto.

    O jogador lançou seu primeiro token, RON, na plataforma P00LS em 2022, mas o projeto não conseguiu atrair grande adesão. No mesmo ano, ele promoveu o World Cup Inu, um memecoin lançado antes da Copa do Mundo FIFA de 2022 no Catar. Como muitos projetos cripto apoiados por celebridades, o token teve um aumento inicial de valor, seguido por uma queda drástica.

    Em 2023, ele compareceu à CPI das Pirâmides Financeiras para negar qualquer envolvimento no esquema de pirâmide “18kRonaldinho”, alegando que sua imagem foi usada sem consentimento. O esquema prometia retornos diários de 2%, mas acabou colapsando, resultando em um processo de US$ 61 milhões.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Binance vai remover Tether (USDT) e outras stablecoins para seguir regulação europeia

    Binance vai remover Tether (USDT) e outras stablecoins para seguir regulação europeia

    A Binance, a maior corretora centralizada de criptomoedas do mundo, removerá nove stablecoins para usuários do Espaço Econômico Europeu (EEE), incluindo tokens emitidos pela Tether, pois eles não estão em conformidade com as regulamentações de Mercados de Criptoativos (MiCA) da União Europeia.

    A partir de 31 de março, os ativos afetados serão USDT, FDUSD, TUSD, USDP, DAI, AEUR, UST, USTC e PAXG, informou a corretora em um anúncio. A Binance continuará permitindo saques e depósitos desses tokens, mas incentiva os usuários do EEE a converterem qualquer stablecoin não compatível com o MiCA, pois algumas funcionalidades serão restritas para esses ativos.

    Stablecoins são criptomoedas projetadas para manter paridade com o preço de um ativo, que pode incluir moedas fiduciárias como o dólar, bem como outros ativos como ouro ou prata. Isso geralmente é feito por meio da manutenção de uma reserva correspondente ao ativo ao qual o token está atrelado.

    O MiCA foi considerado a regulamentação mais significativa já criada para o setor cripto quando entrou em vigor em 2023, pois buscava fornecer clareza regulatória para ativos digitais dentro do Espaço Econômico Europeu — que inclui os 27 estados-membros da União Europeia, além de Islândia, Liechtenstein e Noruega.

    “Desde que o MiCA entrou totalmente em vigor a partir de 2025, apenas emissores licenciados pelo MiCA podem emitir stablecoins para residentes do EEE”, disse Niko Demchuk, advogado da empresa de conformidade AMLBot, ao Decrypt. “Já existem empresas licenciadas e autorizadas a emitir stablecoins no EEE. Por exemplo, a Circle está autorizada a emitir EURC e USDC.”

    Isso explica por que stablecoins emitidas pela Circle, como o USDC — a segunda maior stablecoin em valor de mercado — não foram removidas pela Binance. Por esse motivo, outras corretoras centralizadas já haviam deslistado stablecoins não compatíveis, como a Coinbase Europe, que removeu o USDT da Tether em dezembro passado.

    “As empresas precisarão abrir uma companhia no EEE e solicitar uma licença do MiCA como emissoras de stablecoins. É um processo relativamente simples, com todos os requisitos listados no regulamento”, explicou Demchuk.

    Tether nomeia novo CFO

    A notícia surge no mesmo dia em que a Tether nomeou Simon McWilliams como seu novo diretor financeiro (CFO), um movimento que a empresa chamou de um “passo histórico” rumo à sua primeira auditoria financeira completa.

    No início do ano, a Tether transferiu todas as suas subsidiárias para El Salvador, país que adotou o Bitcoin como moeda legal em 2021. A empresa afirmou que a mudança foi feita para se alinhar com um país que compartilha sua visão de “liberdade financeira, inovação e resiliência”, além de citar o “ambiente regulatório favorável” de El Salvador.

    A Tether já esteve envolvida em diversas controvérsias, com reguladores, legisladores e grupos de defesa do consumidor argumentando que a empresa não é transparente o suficiente sobre como lastreia suas reservas de stablecoins.

    Em 2021, a empresa pagou US$ 18,5 milhões em multas e foi obrigada a encerrar todas as suas operações de trading no estado de Nova York, como parte de um acordo com a Procuradoria Geral do estado (NYAG). No mesmo ano, foi multada em US$ 41 milhões pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC) por “declarações falsas ou enganosas” relacionadas às suas reservas.

    Por sua parte, a Tether aponta para seus relatórios de transparência e atestados trimestrais como prova de conformidade e já indicou estar aberta a uma auditoria por uma das “Big Four” — Deloitte, PwC, EY e KPMG.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Inclusão de altcoins na reserva de Bitcoin dos EUA divide comunidade cripto

    Inclusão de altcoins na reserva de Bitcoin dos EUA divide comunidade cripto

    O plano do presidente dos EUA, Donald Trump, de incluir altcoins em uma reserva estratégica de criptomoedas dividiu a comunidade cripto, deixando alguns perplexos com a proposta de adicionar diversos tokens de alto perfil.

    Revelado no domingo (2) na Truth Social, o plano propõe a criação de uma reserva estratégica que incluiria XRP, Solana, Cardano, Bitcoin e Ethereum.

    O anúncio de Donald Trump gerou uma alta significativa no mercado cripto, após uma queda mais ampla causada pelo roubo de US$ 1,4 bilhão na Bybit no final do mês passado.

    Os entusiastas das criptomoedas rapidamente expressaram sua desaprovação, argumentando que a reserva deveria ser exclusivamente de Bitcoin, em vez de incluir o que alguns chamam de “altcoins” ou, de forma mais pejorativa, “shitcoins”.

    Hunter Horsley, CEO da Bitwise, disse em uma publicação no X que imaginava que a Reserva Estratégica “seria apenas Bitcoin”.

    “Isso faz mais sentido para mim”, afirmou Horsley, acrescentando que, embora muitos ativos cripto tenham méritos, o que está em jogo “não é um portfólio de investimentos dos EUA”, mas sim uma reserva. “Bitcoin é a reserva de valor indiscutível da era digital.”

    Brian Armstrong, CEO da Coinbase, concordou, afirmando que incluir apenas Bitcoin na reserva “seria a melhor opção” como “sucessor do ouro”.

    Armstrong também sugeriu um índice ponderado por capitalização de mercado para “manter a imparcialidade” caso fosse necessária mais “variedade”. No entanto, ele reconheceu que a primeira opção “é a mais simples”.

    A postagem de Armstrong recebeu apoio de Adam Back, mas também foi alvo de ironia por parte de Samson Mow, CEO da JAN3.

    “Nem mesmo os vendedores de shitcoins querem uma reserva de shitcoins”, disse Mow, compartilhando um print do post de Armstrong.

    O anúncio de que altcoins seriam incluídas também levou a comparações com ações de tecnologia.

    Anthony Pompliano, fundador da Professional Capital Management, publicou no X que, se os EUA fossem “colocar altcoins” em seu balanço, também poderiam “começar a comprar ações de tecnologia”.

    “Esses ativos têm um perfil de risco muito diferente de ativos baseados em princípios de dinheiro sólido, como ouro e Bitcoin”, disse Pompliano.

    Apesar das críticas, apoiadores celebraram o anúncio de Trump.

    Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, defendeu a decisão, afirmando que “o maximalismo é o inimigo do progresso da indústria”.

    “Fico feliz em ver o POTUS reconhecendo que vivemos em um mundo multichain e que finalmente estamos superando Bill Hinman e o pensamento muito equivocado da SEC do governo Biden”, declarou Garlinghouse.

    O mercado reagiu positivamente apesar da divisão de opiniões no domingo, com o Bitcoin subindo 11%, ultrapassando US$ 94.000, enquanto o Ethereum avançou 10%, chegando a mais de US$ 2.400 com a notícia.

    As altcoins também registraram ganhos no dia de ontem, com Cardano disparando 60% e XRP subindo cerca de 27%. Solana, por sua vez, teve um aumento de 25% após o anúncio, segundo dados do CoinGecko.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • “Acesso à cold wallet deve ser raro e extremamente difícil”, afirma especialista ao analisar caso Bybit

    “Acesso à cold wallet deve ser raro e extremamente difícil”, afirma especialista ao analisar caso Bybit

    O ataque à corretora Bybit entrou para a história do setor de criptomoedas: até o o momento é o maior em volume da quantidade de dólares que o montante roubado valia no momento do crime. Foram drenados R$ 8 bilhões em Ethereum da exchange, em um hack que o FBI já confirmou ter sido feito pelo Lazarus, grupo que age em nome do governo da Coreia do Norte.

    Pelas informações divulgadas, os diversos responsáveis por assinar as transações envolvendo a cold wallet de Ethereum assinaram uma interface enviada pelos hackers que mudou o smart contract que geria o fluxo de ETH da empresa. A movimentação chocou o mercado e levantou questões sobre como é possível gerir ativos em um sistema que não permite anular ou voltar atrás em transações confirmada pela blockchain.

    Para Fabrício Tota, diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin (MB), a questão central no caso é como o acesso à cold wallet pareceu rotineiro e simples pelas informações divulgadas. “O acesso à cold wallet não é algo trivial, não é algo que acontece no dia a dia da empresa, não é uma atividade recorrente, que o tempo todo está acontecendo. ‘A precisa buscar ativos na carteira fria’. Não! Isso não é verdade.”

    O executivo aponta que acessar uma cold wallet é algo que deve ser raramente feito e que quando necessário, deve envolver um esforço intenso. “Deve exigir até mesmo mobilização geográfica das pessoas envolvidas”, aponta Tota, que aponta que, por isso mesmo, o acesso nunca deve ser feito com urgência.

    Fabrício Tota, diretor de novos negócio no MB (Foto: Divulgação)

    Ao analisar o caso Bybit, Tota afirma que parece ser uma falha na governança do acesso às carteiras frias de Ethereum, muito mais do que uma questão tecnológica, como o tipo de hardware usado e o sistema de múltiplas assinaturas.

    Um fator ainda mais agravante destacado por Tota é que o golpe se deu, ao que se sabe, na assinatura de uma interface fornecida por outra empresa. “Pior ainda, você ter um terceiro envolvido, e não soluções totalmente proprietárias.”

    O especialista analisou o caso Bybit pelas informações que foram divulgadas e falou sobre quais são as melhores práticas para gestão de cold wallets em corretoras de criptomoedas.

    Leia a entrevista completa abaixo:

    Em um sistema de segregação patrimonial, os criptoativos dos clientes são guardados em carteiras separadas ou na mesma carteira, com os registros devidos de quanto cada um tem? 

    Fabrício Tota: Tipicamente os ativos vão ser mantidos de forma individualizada do ponto de vista contábil e com registros individualizados, porém a guarda desses ativos é feita de forma compartilhada. Até mesmo para você conseguir implementar soluções de hot, warm ou cold wallet, seria muito complicado, até mesmo inviável do ponto de vista de custos para os clientes, manter tudo isso em contas individualizadas. São registros individualizados, mas existe uma consolidação dos saldos dos clientes. 

    Então, se a cold wallet for afetada, inevitavelmente irá afetar os ativos dos clientes? Como gerir esse risco?

    Fabrício Tota: Sim, se a cold wallet for comprometida, os fundos são afetados, como aconteceu no caso da Bybit. Mas esse modelo de cold wallet faz sentido ainda hoje. A questão é que a cold wallet é fria, ela não tem conexão com a internet, não é acessada por dispositivos de uso corrente de qualquer pessoa, seja um executivo, um alto funcionário responsável pela guarda, seja o CEO, seja o fundador. O acesso à cold wallet não é algo trivial, não é algo que acontece no dia a dia da empresa, não é uma atividade recorrente, que o tempo todo está acontecendo. ‘A precisa buscar ativos na carteira fria’. Não! Isso não é verdade. Quando você adota essa estratégia de hot, warm e cold wallet, você tem que criar essa estratégia de modo que o acesso à cold wallet seja extremamente raro, o acesso à warm seja raro e o acesso à hot, esse sim, disponível o tempo todo. 

    É por isso que a governança e a segurança que se implementa especificamente na cold wallet ela é extrema, complexa, rara, difícil de ser acessada, vai exigir mobilização geográfica de pessoas, processo. Ela vai demorar mesmo um certo tempo. O acesso à cold wallet nunca será urgente. Essa é a questão que ficou um pouco nebulosa no caso da Bybit. Parece que foi uma transação normal. Não é normal, nunca é normal acessar uma cold wallet.

    Quais as melhores práticas para proteger uma cold wallet de uma corretora que tem centenas de milhões ou bilhões em patrimônio de terceiros? 

    Fabrício Tota: Uma combinação de fatores. Um deles é tecnologia. Ter um conjunto de hardware seguro, desde HSM (hardware security models), certificados para proteger as chaves e modelos de assinatura múltiplas. Mas não é só tecnologia, tem processos e governança. Tem que ter escrito de forma extremamente rigorosa quais são os processos offline que devem ser seguidos para se acessar uma cold wallet. Quem são as pessoas envolvidas, quais os papéis de cada um. Ter isso atestado e validado por auditorias externas e regulares. E por fim até mesmo uma simulação de ataque, algo que a gente chama de Red Team, que você contrata para tentar te atacar o tempo todo para garantir que tudo aquilo que você implementou continua funcionando. 

    Pelas informações que teve do caso Bybit, quais foram os erros na gestão da cold wallet de Ethereum invadida? 

    Fabrício Tota: Ainda não temos o mapa super completo do que aconteceu e acredito que nunca iremos ter com 100% de certeza. Pelo que foi divulgado, eu enxergo dois fatores muito relevantes que no meu ponto de vista foram falhos. Primeiro que deveria existir uma governança mais rígida para qualquer tipo de transação em uma cold wallet. Pela forma como foi divulgado, pareceu que era uma coisa trivial. Parece uma falha de processo: porque precisou disso? E se precisou, deveria ser um processo mais robusto. Pelo que foi divulgado, eles foram assinar uma interface que é uma outra empresa que fornecia. Pior ainda, você ter um terceiro envolvido, e não soluções totalmente proprietárias.

    O segundo fator é que me parece que deveria haver uma melhor segregação entre os ambientes. Acho que é uma extensão do primeiro fator. Não se deve ter um acesso online tão crítico na mão de algumas pessoas. Deveria ter uma segregação até mesmo em termos de hardware mais elaborada. Tudo se resume a uma governança mais rígida no acesso a essas carteiras. 

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  • Trump diz que Reserva Nacional de Criptomoedas incluirá Bitcoin, XRP, Solana, Cardano e Ethereum

    Trump diz que Reserva Nacional de Criptomoedas incluirá Bitcoin, XRP, Solana, Cardano e Ethereum

    O presidente Trump disse no domingo (2) que os EUA criarão uma “reserva cripto” que incluirá os ativos digitais XRP, Solana e Cardano.

    Sua postagem inicial no Truth Social excluiu o Bitcoin da lista, o que confundiu os observadores, que se perguntaram por que o maior ativo cripto por capitalização de mercado não seria incluído nessa reserva. Trump, parecendo responder à confusão, fez uma segunda publicação no Truth Social para esclarecer a situação:

    “E, obviamente, BTC e ETH, assim como outras criptomoedas valiosas, estarão no coração da reserva. Eu também amo Bitcoin e Ethereum!”, disse Trump.

    Em sua primeira postagem sobre a reserva no Truth Social no domingo, o presidente escreveu que a medida tinha como objetivo transformar o país na “capital cripto do mundo”.

    “Uma Reserva Cripto dos EUA elevará essa indústria crítica após anos de ataques corruptos da administração Biden, e é por isso que minha ordem executiva sobre ativos digitais direcionou o Grupo de Trabalho Presidencial a avançar com uma Reserva Estratégica Cripto que inclui XRP, SOL e ADA”, disse ele. “Eu vou garantir que os EUA sejam a capital cripto do mundo.”

    Solana, XRP e Cardano dispararam em valor desde a publicação de Trump. O XRP subiu 21% nas últimas 24 horas, atingindo um preço de US$ 2,61 — o maior valor em mais de uma semana. O Solana disparou 12,5%, chegando a US$ 158, enquanto o Cardano teve um aumento impressionante de 37%, alcançando US$ 0,87, seu maior valor em quase um mês.

    O preço do Bitcoin também está em alta, tendo um impulso maior após a menção de Trump em sua segunda postagem. Ele subiu mais de 7,6%, ultrapassando US$ 91.000.

    O anúncio ocorre depois que os entusiastas do Bitcoin demonstraram preocupação de que o presidente não cumprisse sua promessa de campanha de criar uma reserva estratégica da maior e mais antiga criptomoeda. Em janeiro, a proeminente empresa cripto Ripple — cujos cofundadores criaram o XRP — foi acusada de tentar “minar” os esforços para criar uma reserva centrada no Bitcoin.

    O presidente Trump afirmou durante sua campanha que o país construiria uma reserva estratégica de Bitcoin. Durante um discurso na conferência Bitcoin 2024 em Nashville, ele declarou: “Como parte final do meu plano hoje, estou anunciando que, se eu for eleito, será a política da minha administração, dos Estados Unidos da América, manter 100% de todo o Bitcoin que o governo dos EUA atualmente possui ou adquirir no futuro.”

    Trump fez campanha como um líder favorável às criptomoedas, após reguladores da administração Biden terem reprimido duramente a indústria, processando grandes empresas do setor. Desde então, a SEC recuou em muitos desses casos e investigações, incluindo contra gigantes como Coinbase, OpenSea e Robinhood.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • “Fortnite” adicionou um token de criptomoeda falso que já virou memecoin na Solana

    “Fortnite” adicionou um token de criptomoeda falso que já virou memecoin na Solana

    O popular jogo Fortnite adicionou recentemente uma criptomoeda falsa como uma piada dentro do jogo, junto com outros elementos que parecem zombar da indústria. Mas pelo menos um entusiasta de criptomoedas levou isso muito a sério, lançando uma versão real da moeda — com alguns traders lucrando dezenas de milhares de dólares antes do colapso.

    Os Dill Bits foram adicionados ao Fortnite no “Capítulo 6: Temporada 2”, lançada na sexta-feira (28). Segundo a página da Fortnite Fandom Wiki, o item pode ser usado para comprar itens de alto nível em um dos três mercados não oficiais do jogo, em referência aos mercados da dark web e sua associação com criptomoedas.

    A descrição dos Dill Bits os define como “uma moeda criptográfica confusa que você nunca soube que precisava”. Além disso, o Fortnite também adicionou um par de armas chamadas “Pump and Dump” (Bombe e Despeje), uma referência à prática comum no mercado de criptomoedas, onde moedas são infladas artificialmente para depois serem vendidas em massa.

    Ao ver a inclusão no Fortnite, alguém criou um token real chamado Dill Bits (DB), sem qualquer ligação oficial com a Epic Games (criadora do jogo), usando a plataforma de lançamento Solana Pump.fun, que permite que qualquer pessoa crie um token gratuitamente com apenas alguns cliques. Em menos de 24 horas, o token não oficial disparou para uma capitalização de mercado de US$ 4,78 milhões.

    Com isso, segundo o DEX Screener, o maior trader do token obteve um lucro de pouco mais de US$ 69.000 por meio de 29 vendas, depois de comprar US$ 7.845 em DB logo após ele “se formar” no Pump.fun — algo que acontece quando o token atinge US$ 100.000 de capitalização de mercado.

    Mas o que sobe, desce. O DB despencou mais de 90%, caindo para uma capitalização de apenas US$ 411.000 até o momento desta escrita. Essa queda acontece em meio a um colapso mais amplo nos mercados de criptomoedas nos últimos dias, à medida que as meme coins lutam para se manter relevantes.

    Essa não é a primeira meme coin inspirada no Fortnite. O Fortnite Token (FNT) foi lançado em 2022, mas o CEO e cofundador da Epic Games, Tim Sweeney, rapidamente chamou o token de “golpe” e criticou os protocolos que permitiam sua negociação.

    Da mesma forma, traders já criaram e negociaram vários tokens dedicados a personagens, skins e armas do Fortnite, especialmente após o sucesso do Chill Guy (CHILLGUY), impulsionado por traders do TikTok. Um desses tokens, Jonesy (JONESY), chegou a atingir um valor de mercado de US$ 5,32 milhões, apesar de não ter um grande diferencial.

    Dessa forma, o pico de US$ 4,78 milhões do Dill Bits parece insignificante para a maioria dos traders de criptomoedas, com alguns sugerindo que esse sucesso limitado reflete a falta de entusiasmo atual no mercado.

    Para comparação, uma memecoin baseada em Solana chamada 360noscope420blazeit (MLG) — inspirada pela nostalgia dos primeiros jogos de Call of Duty e do cenário competitivo de eSports — chegou a uma capitalização de US$ 238 milhões em fevereiro. No entanto, desde então, caiu para menos de US$ 10 milhões devido à pressão do mercado.

    “Todas as crianças do Fortnite foram limpas no Libra“, postou no X o trader e advogado pseudônimo IcoBeast, referindo-se ao recente token promovido pelo presidente da Argentina, Javier Milei.

    Depois que o Libra caiu 90% em poucas horas, a desconfiança no mercado de memecoins aumentou, arrastando influenciadores, fundadores e até presidentes para o meio do escândalo. Como resultado, o mercado de meme coins esfriou, com novos lançamentos na Pump.fun caindo 27%, de 39.450 no dia do lançamento do Libra para 28.725 apenas três dias depois.

    Essa turbulência se espalhou para o mercado geral, com Solana, Ethereum e XRP registrando perdas de dois dígitos, enquanto o Bitcoin caiu para quase US$ 86.000 na terça-feira. Em meio a um mar de números vermelhos, parece que os degens (traders de risco) não estão dispostos a arriscar seu dinheiro em uma meme coin inspirada em um videogame por muito tempo.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • BlackRock adiciona seu fundo de Bitcoin recordista aos portfólios modelo

    BlackRock adiciona seu fundo de Bitcoin recordista aos portfólios modelo

    A BlackRock está incluindo o iShares Bitcoin Trust (IBIT) em suas ofertas de portfólios modelo, confirmou a gigante da gestão de ativos ao Decrypt na sexta-feira (28).

    A maior gestora de ativos do mundo está adicionando uma alocação de 1% a 2% de IBIT aos portfólios Target Allocation with Alternatives e Target Allocation with Alternatives Tax-Aware, que são voltados para investidores com maior tolerância ao risco.

    “Os modelos Target Allocation with Alternatives investem em todo o espectro de risco e alocam recursos em um núcleo de ações e títulos, além de investimentos alternativos líquidos”, escreveu um porta-voz da BlackRock em um e-mail ao Decrypt. “A inclusão do IBIT nesses portfólios como um elemento de diversificação está alinhada com os objetivos de investimento desse modelo, já que os portfólios Target Allocation with Alternatives são projetados para investidores com um orçamento de risco mais alto e um objetivo de crescimento.”

    As adições afetaram uma pequena parte dos portfólios Target Allocation with Alternatives da BlackRock, disse o porta-voz.

    Ainda assim, o fundo pode impulsionar uma nova demanda pelo ETF. Também reflete a crescente aceitação dos ativos cripto pelas finanças tradicionais, impulsionada pelo aumento da demanda do mercado por esses produtos. Portfólios modelo, que oferecem estratégias pré-fabricadas para consultores financeiros, vêm crescendo rapidamente nos últimos anos. O CEO da BlackRock, Larry Fink, já foi um cético em relação às criptomoedas, mas desde então tornou-se mais otimista sobre o Bitcoin.

    “É mais um passo para trazer o Bitcoin ao investimento mainstream”, escreveu o analista do ETF.com, Sumit Roy, em uma mensagem ao Decrypt. “O IBIT já foi um sucesso estrondoso – esse movimento pode aumentar ainda mais a demanda pelo fundo.”

    O IBIT, que estreou em janeiro de 2024 junto com outros nove fundos de rastreamento de Bitcoin (um 11º fundo começou a ser negociado mais tarde no ano), atingiu US$ 60 milhões em ativos sob gestão mais rápido do que qualquer outro ETF na história de 32 anos da indústria.

    Nos últimos sete dias de negociação, o IBIT perdeu mais de US$ 1 bilhão em ativos, em meio à queda do mercado cripto provocada por preocupações com picos de inflação e outras incertezas macroeconômicas. Ainda assim, o fundo mantém cerca de três vezes mais ativos sob gestão do que seus maiores concorrentes.

    Os fundos de Bitcoin à vista possuem, coletivamente, cerca de US$ 90 bilhões em ativos sob gestão, mesmo após registrarem saídas superiores a US$ 2,4 bilhões nos últimos sete dias de negociação.

    O Bitcoin estava sendo negociado recentemente acima de US$ 84.000, uma alta de cerca de 8% em relação à mínima da noite anterior, abaixo de US$ 79.000, mas ainda distante de sua máxima histórica acima de US$ 108.000, registrada em meados de janeiro. No último mês, a criptomoeda caiu 13%.

    Roy, do ETF.com, disse que a demanda pelo IBIT resultante das mudanças nos portfólios modelo ainda é incerta. “Os fluxos incrementais reais para o IBIT podem estar na casa dos milhões, em vez de bilhões”, afirmou.

    Em outras palavras, pelo menos no curto prazo, essa mudança pode ter mais significado simbólico do que um impacto significativo nos fluxos de capital.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Cofundador do Ethereum diz que “aceleração definitivamente começou” após SEC recuar

    Cofundador do Ethereum diz que “aceleração definitivamente começou” após SEC recuar

    Agora que o fim do processo da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) contra sua empresa de software para rede Ethereum parece estar próximo, o fundador e CEO da Consensys, Joe Lubin — também cofundador do próprio Ethereum — está otimista sobre o futuro das criptomoedas nos Estados Unidos.

    Falando com o Decrypt na ETH Denver 2025, Lubin disse que houve uma grande mudança entre as administrações do ex-presidente Joe Biden e de Donald Trump, que reassumiu o cargo em janeiro.

    “Houve mudanças massivas e uma mudança de abordagem”, disse Lubin na sexta-feira. “Agora estamos tendo discussões construtivas com a SEC, em vez de enfrentar ataques irracionais.”

    Ele acrescentou: “Nos sentimos libertos e empolgados para operar em uma América que abraça a descentralização e não tenta controlar minuciosamente cada aspecto da vida humana.”

    Durante a campanha presidencial de 2024, o então candidato Trump prometeu um ambiente mais favorável para as criptomoedas nos Estados Unidos.

    Em julho de 2024, a SEC processou a Consensys por causa do serviço de staking da MetaMask, acusando a empresa de oferecer e vender valores mobiliários sem registro. Para muitos, as ações da SEC sob o comando do então presidente Gary Gensler representavam uma regulamentação por imposição, em vez de fornecer diretrizes claras para a indústria de blockchain operar nos Estados Unidos.

    Na quinta-feira (27), a empresa afirmou que a SEC concordou em encerrar seu processo contra a Consensys, aguardando a aprovação dos comissários. O anúncio ecoou os de outras grandes empresas como Coinbase, Robinhood, Uniswap Labs e OpenSea nos últimos dias, à medida que a SEC encerra investigações e desiste de processos ativos contra empresas de criptomoedas em grande escala.

    O caso da SEC chega ao fim em um momento de crescimento para a Consensys e sua carteira MetaMask. Na ETH Denver, a MetaMask anunciou suporte para Bitcoin e Solana, expandindo além do seu tradicional foco no Ethereum e no núcleo EVM. (Divulgação: A Consensys é uma das 22 investidoras por trás de um Decrypt editorialmente independente.)

    De acordo com Lubin, as agências dos EUA têm se tornado cada vez mais receptivas ao aprendizado sobre blockchain e staking de criptomoedas desde que Trump assumiu o cargo.

    “Outras partes do governo estão reconhecendo nossa tecnologia e explorando maneiras de apoiá-la”, disse ele. “Seja por meio de stablecoins, estruturas de mercado ou do trabalho de David Sacks em cripto e IA—a aceleração definitivamente começou.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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