A nova máxima histórica do Ethereum (ETH) atingida no fim de semana também fez com que a criptomoeda reforçasse a capitalização de US$ 500 bilhões, um valor atingido há cerca de dez dias e que não era visto desde novembro de 2021.
Esse número também lembra que o ETH foi o ativo que mais rápido atingiu o valor de US$ 500 bilhões em valor de mercado, levando pouco menos de 6 anos. São quase dois anos a menos que a segunda colocada, a empresa de petróleo Exxon Mobil, e a terceira, a PetroChina.
Entre as criptomoedas, o Bitcoin (BTC) levou 12 anos desde sua criação para valer US$ 500 bilhões, resultado ainda menor que grandes empresas como a Meta, Tesla, Google, Amazon e Apple. Os dados são da MilkRoad, compartilhados pelo site CoinDesk.
? INSIGHT: Ethereum has become the fastest asset or company to reach $500B.
Vale destacar que com a nova alta, o Ethereum atualmente vale cerca de US$ 556 bilhões e está à frente exatamente da Exxon Mobil, que hoje tem uma capitalização de US$ 476 bilhões, segundo o site CompaniesMarketCap.
No ranking, o ETH está na 21ª colocação entre empresas e ativos, logo na frente da Mastercard e da Netflix, e atrás da Eli Lilly e Oracle. O Bitcoin ocupa atualmente a 7ª posição, com um valor de US$ 2,24 trilhões, com a prata uma posição abaixo e a Amazon na frente.
A liderança é do ouro, que hoje vale US$ 22,94 trilhões, seguido pela Nvidia (US$ 4,43 trilhões) e pela Microsoft (US$ 3,77 trilhões).
No domingo (24), o Ethereum atingiu sua nova máxima de US$ 4.946, segundo dados do CoinGecko. A criptomoeda disparou na sexta-feira, impulsionada por comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que sugeriram possíveis cortes nas taxas de juros.
Isso fez com que o Ethereum saltasse quase 8% em uma hora, com o mercado mais amplo de criptomoedas também se valorizando após essas declarações.
Diversos fatores têm impulsionado a recente valorização do Ethereum. Os ETFs de ETH à vista nos EUA têm registrado uma demanda sem precedentes, arrecadando recentemente mais de US$ 1 bilhão em um único dia pela primeira vez desde seu lançamento no ano passado. Esses fundos têm superado os ETFs de Bitcoin nas últimas semanas, revertendo a tendência anterior de domínio do BTC.
Além disso, a acumulação por empresas, evoluções regulatórias e melhoria da visão política sobre as criptomoedas, com os Estados Unidos criando leis para regulamentação do setor, estão animando investidores e levando as moedas digitais a subirem em 2025.
No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!
A Trump Media and Technology Group (DJT), empresa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (26) uma parceria com a Crypto.com para integrar a criptomoeda Cronos (CRO) e a infraestrutura de carteira digital da exchange na plataforma Truth Social, segundo comunicado.
Além disso, também foi anunciado o lançamento da Trump Media Group CRO Strategy Inc., uma empresa separada que firmou um acordo definitivo para se fundir com a empresa de aquisição de propósito específico (SPAC) Yorkville Acquisition Corp.
Essa nova companhia, que será negociada sob o código MCGA (“Make CRO Great Again”) na bolsa dos EUA, também será a maior detentora mundial de CRO, com cerca de 6,4 bilhões de tokens, avaliados em cerca de US$ 1 bilhão, segundo o CEO da Crypto.com, Kris Marszalek.
Em uma publicação no X, Marszalek descreveu a iniciativa como “um dia histórico para a CRO”, citando um montante inicial de US$ 200 milhões em dinheiro destinado a novas compras de tokens, além de compromissos adicionais que podem elevar o total de fundos para cerca de US$ 420 milhões, além de uma linha de crédito de US$ 5 bilhões.
– A historic day for $CRO. Trump Media Group CRO Strategy announced a $6.42b U.S. Dollar treasury play. See the press release for more info on the proposed Business Combination and important info about $YORK, $YORKW and $YORKU. Here’s what you need to know: – A definitive… pic.twitter.com/kgMC1GEVHn
“Isso representa uma oportunidade diferenciada para investidores no segmento de tesouraria de ativos digitais”, disse ele, acrescentando que a missão da Estratégia de CRO do Trump Media Group é maximizar o que ele chamou de “efeito volante”, que envolve a captação de recursos para adquirir mais CRO.
O acordo inclui a criação de um novo sistema de recompensas que permitirá aos usuários converter “gemas” da plataforma em tokens CRO, com planos adicionais para permitir pagamentos de assinaturas e serviços com desconto usando CRO.
Como parte do acordo, a Trump Media comprará cerca de US$ 105 milhões em CRO, aproximadamente 2% do valor de mercado total do token, enquanto a Crypto.com comprará US$ 50 milhões em ações da Trump Media.
A Trump Media afirmou que custodiará e compartilhará seus ativos de CRO com a Crypto.com para obter receita adicional.
No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!
O governo dos Emirados Árabes Unidos possui uma reserva de Bitcoin de cerca de 6.300 BTC, o que equivale a US$ 740 milhões, segundo dados anunciados pela empresa de análise blockchain Arkham. Em sua conta no X, a empresa informou que agora sua plataforma possui uma página para mostrar os dados das carteiras ligadas ao país.
Segundo a Arkham, esses bitcoins foram obtidos por meio da Citadel Mining, uma empresa de mineração de criptomoedas detida pela família real (Royal Group) por meio da International Holding Company (IHC).
Os 6.300 BTC tornam os Emirados Árabes o quarto maior governo com reservas de Bitcoin acompanhados pela Arkham. Diferente de outras nações como Estados Unidos e Reino Unido, que obtiveram suas reservas por meio da apreensão de ativos em esquemas ilegais, o país do Oriente Médio obteve tudo por meio da mineração. Até hoje, foram minerados 9,300 bitcoins pelo país.
BREAKING: THE UNITED ARAB EMIRATES IS NOW ON ARKHAM
The UAE’s $700M BTC holdings are now labeled on Arkham. These holdings come from Bitcoin mining operations carried out by Citadel, a public mining company majority owned by UAE Royal Group through IHC.
Apesar dos números da Arkham, considerando dados do site Bitcoin Treasuries, essa quantidade de Bitcoin coloca os Emirados Árabes com a 7ª maior reserva, com um pouco mais que El Salvador, que tem hoje 6.279 bitcoins.
De acordo com o site, os EUA lideram a lista, com pouco mais de 198 mil bitcoins, seguido pela China, com 190 mil BTC e pelo Reino Unido, que tem 61.245 bitcoins. Na sequência ficam, Ucrânia, Coreia do Norte e Butão.
“Em conjunto com o Phoenix Group (uma empresa pública de mineração dos Emirados Árabes Unidos) e a IHC, empresa estatal dos Emirados Árabes Unidos, a Citadel construiu, em seis meses, uma instalação de mineração de bitcoin de 80.000 metros quadrados na Ilha Al Reem, em Abu Dhabi, em 2022”, explicou a Arkham no X.
No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!
A Strategy comprou US$ 357 milhões (R$ 1,93 bilhão) em Bitcoin na semana passada, 3.081 BTCs, financiando a aquisição com a venda de ações ordinárias pela primeira vez em quase um mês, segundo comunicado de imprensa. A empresa detém agora 632.457 bitcoins, avaliados em mais de US$ 70 bilhões.
A companhia, sediada em Tysons Corner, Virgínia, EUA, emitiu US$ 310 milhões em ações da Strategy para custear a nova compra. A operação marcou um retorno à normalidade após a empresa, conhecida por acumular Bitcoin, ter feito uma série de ajustes em sua cartilha empresarial.
Há uma semana, a Strategy havia sinalizado a modificação de uma política recém-adotada de emissão de ações, que limitava a possibilidade de ofertar papéis quando estes eram negociados a determinada avaliação. Embora o modelo tivesse o objetivo de demonstrar “disciplina”, a companhia deixou aberta a possibilidade de ignorá-lo “quando fosse considerado vantajoso”.
A empresa afirmou que não emitiria mais ações ordinárias quando sua métrica mNAV estivesse abaixo de 2,5x — ou seja, quando suas ações fossem negociadas a menos de 2,5 vezes o prêmio sobre suas reservas de Bitcoin. Analistas elogiaram a mudança quando ela foi anunciada há menos de um mês, junto com o balanço do segundo trimestre, que registrou US$ 10 bilhões em lucro.
As ações da Strategy, MSTR, caíram quase 3%, para US$ 348, na segunda-feira, de acordo com o Yahoo Finance. As ações desvalorizaram significativamente em relação à máxima de US$ 457 no mês passado, mas ainda acumulam alta de 20% no acumulado do ano.
O preço do Bitcoin, por sua vez, caiu para US$ 112.400, queda de 1,9% nas últimas 24 horas, embora o BTC tenha subido 20% no acumulado do ano, de acordo com a provedora de dados de criptomoedas CoinGecko.
Quando as ações da Strategy são negociadas com ágio em relação aos seus ativos em Bitcoin, a empresa consegue aumentar a quantidade de Bitcoin que possui por ação, emitindo ações ordinárias. Este ano, a Strategy introduziu vários tipos de ações preferenciais como uma nova fonte de financiamento.
A aquisição mais recente de Bitcoin pela Strategy, por exemplo, foi parcialmente financiada por suas ofertas de SRTK, STRF e STRD. A Strategy levantou recentemente cerca de US$ 47 milhões com a venda de ações preferenciais, que acarretam diversas obrigações e pagamentos de dividendos.
O CEO e CIO da Damped Spring Advisors, Andy Constan, está entre aqueles que compararam a Strategy a um esquema Ponzi, argumentando que a empresa terá que emitir ações ordinárias para financiar os dividendos que é obrigada a pagar rotineiramente aos seus acionistas preferenciais.
O Decrypt entrou em contato com a Strategy para comentar.
Sob um programa de oferta at-the-money (ATM) estabelecido em maio, a Strategy pode emitir mais US$ 16,7 bilhões em ações ordinárias para aumentar seu estoque. Na segunda-feira (25), a empresa detinha aproximadamente 632.500 bitcoins, no valor de US$ 70,5 bilhões, de acordo com a Bitcoin Treasuries.
De certa forma, a reviravolta da Strategy em relação à emissão de ações é vantajosa, segundo Steven Lubka, vice-presidente de relações com investidores da empresa de tesouraria em Bitcoin Nakamoto Holdings. Isso torna o próximo movimento de captação da companhia muito mais difícil de prever, disse ele ao Decrypt.
“Isso o torna mais difícil de prever”, disse Lubka, referindo-se ao cofundador e presidente executivo da Strategy, Michael Saylor. “O resultado final é que agora você realmente não sabe se ele vai usar o caixa eletrônico toda semana.”
No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!
A Bitmine Immersion Technologies Inc., empresa de tecnologia focada em mineração de Bitcoin (BTC) que recentemente também se tornou uma tesouraria de Ethereum (ETH), revelou em um comunicado nesta segunda-feira (25) que seus ativos em criptomoedas e dinheiro chegaram a US$ 8,82 bilhões.
A empresa, que tem Tom Lee como presidente do Conselho, afirmou que o montante é liderado por 1.713.899 ETH, avaliados em cerca de US$ 7,9 bilhões, o que torna a companhia a maior detentora corporativa de Ethereum do mundo.
“Continuamos acreditando que o Ethereum é uma das maiores transações macroeconômicas nos próximos 10 a 15 anos”, comentou Lee. “Wall Street e a IA migrando para a blockchain devem levar a uma transformação maior do sistema financeiro atual. E a maior parte disso está acontecendo no Ethereum”.
Na semana passada, a BitMine ficou entre os papéis mais negociados nos EUA, com volume médio diário de US$ 2,2 bilhões, quando as ações da empresa, BMNR, dispararam mais de 1.000%, atingindo US$ 60; nesta manhã de segunda-feira (25), o ativo é negociado em US$ 53,18, de acordo com a TradingView.
A BitMine lançou seu programa de tesouraria denominado em Ethereum no fim de junho e acelerou as compras nas últimas semanas, posicionando-se como um termômetro para a acumulação corporativa de ETH. Na segunda-feira, a administração reiterou o objetivo de longo prazo de adquirir até 5% do fornecimento total de ETH.
“A BitMine continua apoiada por um grupo de investidores institucionais de primeira linha, incluindo Cathie Wood, da ARK, MOZAYYX, Founders Fund, Bill Miller III, Pantera, Kraken, DCG e Galaxy Digital para apoiar a meta da BitMine de adquirir 5% da oferta de ETH”, diz um trecho do comunicado.
A empresa afirmou que as compras da semana passada elevaram seu saldo de ether em mais de 190.500 tokens, de 1,52 milhão, aumentando o total de cripto mais caixa reportado em US$ 2,2 bilhões, de US$ 6,6 bilhões na semana anterior.
Além disso, sua carteira em 24 de agosto incluía também 192 bitcoins e US$ 562 milhões em caixa não vinculado. Os ativos da empresa também quase alcançaram sua capitalização de mercado, de aproximadamente US$ 9,2 bilhões.
“Na BitMine, estamos à frente de nossos pares de tesouraria em criptomoedas tanto pela velocidade de captação do valor patrimonial líquido (NAV) por ação quanto pela alta liquidez de negociação de nossas ações”, ressalta.
Tesourarias corporativas de Ethereum
As tesourarias corporativas de ETH cresceram nos últimos meses com maior interesse institucional. O fundo ETHZilla, apoiado por Peter Thiel, aumentou suas reservas para 102.237 ETH, enquanto a SharpLink Gaming comprou 7.689 ETH em junho deste ano.
Companhias listadas em bolsa de valores já acumulam mais de US$ 12 bilhões em ETH, equivalente a mais de 2% da oferta da segunda maior cripto do mercado.
Com esses números, a BitMine se apresenta como a segunda maior tesouraria de cripto do mundo, atrás apenas da Strategy, de Michael Saylor, que mantém uma carteira cripto com quase 630 mil bitcoins avaliados em cerca de US$ 70 bilhões.
O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!
O volume de transações nas principais exchanges da América Latina saltou de US$ 3 bilhões em 2021 para US$ 27 bilhões em 2024, segundo o ‘Relatório Cripto da América Latina 2025’, publicado recentemente pela Dune, empresa de análise de dados on-chain. Esse crescimento, liderado por Brasil, México, Argentina e Venezuela, evidencia uma mudança de paradigma: milhões de latino-americanos recorrem às criptomoedas por necessidade, não por especulação.
As exchanges seguem como a principal infraestrutura financeira da América Latina, sustentando o varejo, o mercado institucional e as transferências internacionais. Entre 2021 e 2024, os fluxos anuais cresceram nove vezes, alcançando US$ 27 bilhões, impulsionados por Ethereum em liquidações de alto valor e Tron em pagamentos baratos com USDT na expansão do varejo, concluiu a Dune.
Impulsionados pela inflação, desvalorização cambial e exclusão financeira, os usuários veem nos ativos digitais uma ferramenta de sobrevivência e estabilidade, construindo as bases de uma nova economia que coloca a região entre os centros mais dinâmicos de adoção de criptomoedas do mundo.
De acordo com a Dune, até junho de 2024, a América Latina recebeu US$ 415 bilhões em valor cripto, com Brasil, México, Venezuela e Argentina entre os países de maior adoção. Nesse cenário, as stablecoins ganharam protagonismo — chegando a representar mais de 70% das compras na Argentina — e passaram a ser usadas para preservar salários, enviar remessas e proteger o poder de compra.
As exchanges centralizadas continuam sendo o principal ponto de entrada para criptomoedas na região, respondendo por 68,7% de toda a atividade em meados de 2024, ligeiramente abaixo da América do Norte, mas à frente de outros mercados emergentes.
Essa predominância reflete a preferência dos usuários por plataformas confiáveis e regulamentadas, com acesso direto a moedas fiduciárias. Além da negociação básica, essas exchanges oferecem pagamentos, poupança e transferências internacionais, tornando-se infraestrutura crucial para a economia cripto.
O relatório aponta ainda que o mercado latino-americano é altamente concentrado, com a Binance como player dominante, seguida por plataformas regionais como MB (Mercado Bitcoin), Bitso, Foxbit e Lemon.
Diferentes usos de criptomoedas
O uso de criptomoedas na América Latina também se diversifica: traders profissionais movimentam grandes volumes em exchanges, enquanto o Brasil lidera nas transações institucionais. Bancos como Itaú e BTG Pactual passaram a oferecer investimentos em cripto, e PMEs utilizam os ativos digitais para pagamentos internacionais.
No ecossistema das stablecoins, ativos lastreados em real e pesos mexicanos (BRL e MXN) cresceram exponencialmente em 2025, e aplicativos de pagamento evoluem para neobancos que oferecem serviços completos com criptomoedas. A nível regional, USDT (Tether) e USDC (Circle) já respondem por quase 90% de todo o volume transferido nas exchanges, consolidando sua liderança no mercado latino-americano.
No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!
Um surto de tokens falsos inspirados no ícone do futebol Cristiano Ronaldo surgiu no fim de semana, devido a rumores de que ele estaria prestes a lançar uma memecoin. No entanto, parecem não passar de rumores, já que o Decrypt não encontrou nenhuma fonte confiável sobre o assunto.
Um dos tokens chegou a atingir uma capitalização de mercado de US$ 143 milhões (cerca de R$ 770 milhões) antes de despencar 98%, tudo em apenas 15 minutos. Inspirado no apelido do atleta, o CR7 parece ter sido promovido por diversos influenciadores, mas a maioria já deletou suas publicações. A empresa de análise on-chain Bubblemaps acredita que a memecoin falsa provavelmente foi fruto de um esforço organizado por um grupo.
“É provável que, depois que Kanye West lançou o YZY, alguns influenciadores tenham embarcado na onda e afirmado que Cristiano Ronaldo também lançaria um token, usando suas contas”, disse o detetive de pseudônimo 0xToolman, da Bubblemaps. “Então, eles lançaram um token não endossado oficialmente e publicaram o endereço do contrato, atraindo investidores, apenas para serem enganados logo em seguida.”
Muitos dos rumores se prendem à parceria de Cristiano Ronaldo com a Binance, que começou em 2022 e já viu o lançamento de quatro coleções de NFTs. No entanto, a maioria dos tokens falsos lançados foi encontrada na rede Solana, com pelo menos cinco outras memecoins CR7 aparentemente falsas sendo lançadas — todas elas sem ultrapassar a capitalização de mercado de US$ 1 milhão.
Foi apenas o token impulsionado por influenciadores que causou impacto, atingindo um valor de mercado de US$ 143,18 milhões em apenas seis minutos. Mas o burburinho foi passageiro.
O token caiu 98% nos nove minutos seguintes, de acordo com o DEX Screener. A queda de preço ocorreu como resultado de uma série de vendas rápidas por vários endereços, informou a Bubblemaps.
Não houve nenhuma publicação de Cristiano Ronaldo nas redes sociais sobre quaisquer planos para um token oficial, além dos NFTs lançados na Binance.
Caso Kanye West
O lançamento acontece dias depois de Kanye West lançar seu próprio token oficial após meio ano de especulação. O YZY atingiu uma capitalização de mercado de US$ 411,23 milhões uma hora após o anúncio, segundo o DEX Screener, antes de despencar 74%, para US$ 105 milhões nas 24 horas seguintes.
Desde então, a conta YZY Money no X começou a afirmar que o projeto lançará um processador de pagamentos com criptomoedas, Ye Pay, além de um cartão de débito. A conta do projeto também anunciou que pagamentos em YZY e USDC seriam aceitos na loja de roupas do artista. Apesar disso, o token continuou a cair, atingindo um valor de mercado de US$ 75 milhões.
Ye, como é chamado agora, vinha flertando com a possibilidade de lançar um token há meio ano, o que gerou duas comunidades de moedas meme que estavam convencidas de que ele logo apoiaria o projeto. Com o lançamento do YZY, as comunidades tiveram que se conformar com a probabilidade de seu sonho não se concretizar.
“E aí, o que está acontecendo? Ainda estamos vivos?”, escreveu um usuário no grupo do token no Telegram. “Eles nos ceifaram emocionalmente por seis meses. Tchau”, respondeu.
O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!
As instituições se manifestaram durante audiência na quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados, em um debate público sobre o Projeto de Lei 4.501/2024, que propõe a criação da Reserva Estratégica de Bitcoin do Brasil, de autoria do deputado federal Eros Biondini (PL-MG).
Chefe da subsecretaria da Dívida Pública no Ministério da Fazenda, Daniel Leal ressaltou que o Bitcoin tem uma natureza volátil que não é adequada para as reservas internacionais.
Luiz Guilherme Siciliano, chefe do departamento de reservas internacionais do BC, também citou a volatilidade e ressaltou que ainda não existe um ambiente jurídico e normativo adequado para o Bitcoin neste contexto de reservas.
Fabrício Tota, VP de Novos Negócios no MB, afirma que as falas do BC e do Tesouro foram técnicas. “Reservas internacionais existem para segurança e liquidez e, hoje, o Bitcoin ainda carrega volatilidade e questões de elegibilidade para esse mandato específico”, disse ele em entrevista ao Portal do Bitcoin.
Porém, o executivo aponta que isso não impede o Brasil de liderar em ativos digitais por outras vias como a regulação de VASPs (Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais, na sigla em inglês) e inserir definitivamente as stablecoins em ambiente supervisionado.
“Em paralelo, podemos instituir, via projeto de lei, um ‘caminho de elegibilidade’ para uma reserva soberana estratégica fora das reservas do BC — sem confundir os regimes. Assim, preservamos o tripé do BC e, ao mesmo tempo, damos opcionalidade estratégica ao país num cenário em que o Bitcoin já figura entre os principais ativos globais”, disse Tota.
Por meio de nota, a ABFintechs afirmou que a posição do BC e do Ministério da Fazenda “se baseia na legislação vigente, que não permite hoje a alocação de ativos com alta volatilidade como parte das reservas internacionais do Brasil”. A entidade lembra que para que ativos digitais pudessem ser considerados nesse contexto, seria necessário um ajuste legislativo que desse respaldo jurídico e justificasse tecnicamente a desconsideração da volatilidade como fator impeditivo.
Bernardo Srur, CEO da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto), afirma que o Brasil já avançou muito em termos de regulação, infraestrutura e participação de investidores, e esse movimento é positivo. “O mais importante é que o país continue acompanhando as transformações internacionais de forma planejada, avaliando riscos e oportunidades. Não se trata de uma corrida imediata, mas de manter o país em sintonia com tendências que podem se tornar estratégicas no futuro”, diz.
Julia Rosin, líder de Políticas Públicas da Bitso Brasil, acredita que existe um risco de o Brasil ficar para trás em um cenário no qual outros países comecem a acumular Bitcoin. “Ignorar esse movimento pode representar uma perda de oportunidade estratégica para o Brasil, principalmente à medida que outros países estruturam políticas para integrar ativos virtuais a seus sistemas financeiros”, afirma.
Mas a executiva aponta que o momento não é de agir com pressa, mas de criar mecanismos para explorar o potencial dos ativos virtuais, especialmente o Bitcoin. “Isso significa adotar uma abordagem técnica e cautelosa, como é característico dos bancos centrais, respeitando os limites regulatórios e os desafios operacionais, mas sem deixar de caminhar.”
Rosin também diz que existem percepções equivocadas, especialmente em relação à volatilidade, mas o cenário está mudando rapidamente. “O Bitcoin foi um dos ativos de maior valorização da última década, superando ouro, dólar e até ações tradicionais, mostrando sua solidez no longo prazo”, afirma.
O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!
A iniciativa cripto Digital Currency Initiative (DCI), criado pelos laboratórios do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 2015, nos EUA, anunciou nesta semana a formação do DCI Global, uma rede de pesquisa voltada a parcerias com universidades e organizações sem fins lucrativos dedicadas ao estudo e à educação sobre Bitcoin e outras criptomoedas. Em um marco de prestígio para o Brasil, a primeira colaboração será com a Universidade de Brasília (UnB).
O professor da UnB, Edil Medeiros detalhou como funciona o projeto ao Portal do Bitcoin. Natural de Brasília, Medeiros é engenheiro eletricista com mestrado e doutorado em Microeletrônica pela UnB, tendo realizado parte do doutorado na KTH Royal Institute of Technology, em Estocolmo, na Suécia.
Bitcoin começou como curiosidade
Professor da UnB há 14 anos, leciona cursos de Eletrônica, Computação e, mais recentemente, sobre Bitcoin, combinando experiência acadêmica e prática em tecnologias emergentes.
Ele contou à reportagem que seu interesse pelo Bitcoin começou como curiosidade em 2011, durante um grupo de estudos sobre economia austríaca na UnB. Apenas em 2023 ele passou a se aprofundar de forma séria, estudando o Bitcoin Core e posteriormente conhecendo os desenvolvedores do protocolo.
Professor Edil Medeiros (Foto: Divulgação)
Segundo Medeiros, o Bitcoin ganhou espaço na UnB porque a instituição é bastante aberta a que os professores proponham e experimentem novos cursos. “O foco atual está praticamente todo em Inteligência Artificial e ninguém estava tratando do tema de criptomoedas de maneira mais sistemática, então foi uma iniciativa bem recebida entre meus colegas”, disse.
Com o endosso da professora Cláudia Abbas, foi criado então o Núcleo de Pesquisa em Blockchain e Tecnologias Afins – UnbChain. A iniciativa contou com a sua primeira contribuição, o curso “Protocolo Bitcoin”, que visa não só passar o básico, mas acelerar o processo de formação de jovens que miram contribuir com projetos open-source.
“É um curso único no mundo, que trata exclusivamente de Bitcoin e trata de várias minúcias que são geralmente consideradas como ‘detalhes de implementação’. Mas nesses detalhes reside toda a complexidade, as necessidades de manutenção e as oportunidades de melhoria do protocolo e da sua implementação”, explicou Medeiros.
A escolha da UnB pelo MIT
Perguntado como surgiu a oportunidade da UnB ser escolhida como primeira parceira do DCI Global, Medeiros disse que quem costurou a parceria foi Lucas Ferreira, fundador e diretor executivo da Vinteum. “[Ele] que tem sido um parceiro inspirador”, ressaltou o professor, acrescentando que Ferreira sempre manifestou o incômodo de que o ecossistema mundial do Bitcoin tem pouca interação com a academia.
“O Lucas me colocou em contato com a Neha Narula, diretora do MIT Digital Currency Initiative, um grupo que integra o mundialmente famoso MIT Media Lab. Em fevereiro deste ano nós fomos até o MIT e lá costuramos a seis mãos que iríamos perseguir uma rede de pesquisa que o MIT ofereceu em 2018, como uma forma de atrair talentos da academia para esta parceria. Como eu já iria ministrar novamente o meu curso de Bitcoin na UnB, resolvemos partir daí”, explicou.
Dessa forma, continuou Medeiros, “eu não diria que a UnB foi escolhida, mas que nós construímos (e estamos construindo) essa parceria em conjunto. Essa rede de pesquisa está sendo liderada pelo DCI, mas nós queremos que seja uma iniciativa mais orgânica do que planejada de cima para baixo”.
Sobre o apoio do MIT à UnB, o instituto trará especialistas internacionais para ministrar aulas, oferecerá participação remota a professores de outras instituições e disponibilizará os materiais do curso em licença open-source até o fim do ano, afirma Medeiros.
Design e engenharia de criptomoedas
Medeiros detalhou também sobre o curso da parceria MIT/UnB “Design e Engenharia de Criptomoedas”. Conforme explica, o objetivo é discutir por que as criptomoedas funcionam e não como elas funcionam – como explora em seu curso ministrado no ano passado.
Sendo assim, descreve Medeiros, o novo curso contará com:
1. Fundamentos: quais são os problemas que as criptomoedas tentam resolver e quais são as primitivas que permitem a decentralização do dinheiro.
2. Design de protocolos e tradeoffs: como os objetivos das criptomoedas se refletem nas suas diferentes arquiteturas e quais são as escolhas e restrições-chave.
3. Escalabilidade, privacidade e direções futuras: quais são as atuais limitações das criptomoedas e quais são as soluções que estão emergindo para resolvê-las.
“O foco é entender o Bitcoin e as stablecoins… Mas para isso vamos analisar soluções de outras criptomoedas para entender por que esses são os designs que realmente funcionam atualmente”, acrescenta.
Certificação, intercâmbio e expansão
Segundo Medeiros, o curso de Bitcoin na UnB é oferecido como disciplina optativa para alunos de engenharias e ciência da computação, mas pode ser pleiteado por estudantes de outras áreas, já que não há pré-requisitos formais. No MIT, o foco estará em estudantes de computação e em professores de outras universidades interessados em replicar a disciplina, sem abertura ao público externo.
Na UnB, os participantes recebem 60 horas de créditos, e já há iniciativas de intercâmbio: Medeiros visitará o MIT em outubro e, em novembro, um professor da instituição norte-americana dará uma aula em Brasília, com a expectativa de que, futuramente, sejam criadas condições de financiar a participação de alunos.
O professor acrescenta que a expansão do projeto para outras universidades brasileiras depende do interesse de colegas locais e já conta com ações de engajamento, como o Bitcoin Student’s Day, evento com workshops que teve edições na USP, Inteli e Unicamp e em breve será realizado na UFMG, sempre com apoio da Vinteum.
“A Vinteum não só uniu as pessoas como ajuda a encontrar o financiamento necessário para essas viagens e para alguma infraestrutura. Mas o Lucas tem o desejo de conectar mais o ecossistema do Bitcoin à academia, então tenho certeza que veremos outros frutos dessa busca no futuro”, finalizou.
Cursos gratuitos de Edil Medeiros
O professor Medeiros defende que a educação de alto nível precisa ser mais acessível e democratizada. Para isso, disponibiliza inúmeras aulas em seu canal no YouTube, alcançando estudantes não apenas de outros estados do Brasil, mas também de países africanos de língua portuguesa, que, segundo ele, relatam se beneficiar do conteúdo.
Entre os materiais oferecidos, destaca-se seu curso de Protocolo Bitcoin de 2024, que pode ser acompanhado gratuitamente pela plataforma.
O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!
Se a história servir de guia, o Bitcoin deveria despencar no próximo ano — e os mercados de criptomoedas ficariam no vermelho. Mas só porque isso aconteceu antes, não significa que acontecerá de novo.
Um dos debates mais acalorados atualmente na indústria cripto é se o Bitcoin continuará seguindo seu tradicional ciclo de quatro anos. Especialistas têm se manifestado dos dois lados da discussão, e o Crypto X está repleto de opiniões fortes (como sempre).
No ano passado, o Bitcoin fez algo inédito: atingiu uma nova máxima antes do halving, após a aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista. Isso levou alguns analistas e observadores a acreditarem que o ciclo típico da moeda — no qual ela atinge um pico no ano seguinte ao halving e depois despenca entre 70% e 80% no ano seguinte — chegou ao fim.
“É apenas bom senso”, disse ao Decrypt Eric Balchunas, analista sênior de ETFs da Bloomberg Intelligence. “Proprietários mais estáveis, preço mais estável”, acrescentou, referindo-se aos investidores dos ETFs.
A aprovação dos ETFs em janeiro de 2024 permitiu que milhões de dólares, antes excluídos do mercado, entrassem no setor. Meses após o início das negociações, o Bitcoin atingiu uma nova máxima histórica. A moeda voltou a romper recordes após a vitória do presidente amigável ao mercado cripto Donald Trump, subindo novamente para um novo pico na semana passada.
Investidores sofisticados abraçaram cripto
Os investidores do setor também estão mais sofisticados: instituições como a Universidade de Harvard e o Goldman Sachs compraram Bitcoin — e por meio dos ETFs, nada menos. Esses investidores são menos propensos a vender em pânico e compram com foco no longo prazo, afirmou Balchunas.
“Acho que o ETF deu início a essa nova fase, e não sei se o ciclo de quatro anos ainda se aplica. Não quero dizer que nunca mais, mas, de novo, é preciso usar o bom senso”, disse ele. “A volatilidade depende de quem está segurando o ativo.”
O Bitcoin é negociado neste domingo (24) a US$ 114.456 por unidade, com alta de 22% no acumulado do ano, segundo o CoinGecko. A moeda quebrou um novo recorde ao atingir US$ 124.128 em 14 de agosto.
Na alta anterior, o Bitcoin atingiu o pico de US$ 69.044 em novembro de 2021. Mas o entusiasmo não durou, e uma correção brutal ocorreu, levando o Bitcoin a cair para menos de US$ 16 mil em novembro de 2022, após uma série de falências de empresas cripto na esteira do colapso da LUNA — especialmente a proeminente corretora de ativos digitais FTX.
Agora, o Bitcoin está muito mais maduro e mais integrado aos mercados tradicionais, observou André Dragosch, chefe de pesquisa da Bitwise na Europa.
“Nossa tese é que fatores macroeconômicos e relacionados à demanda estão se tornando claramente mais importantes, devido à crescente integração do Bitcoin ao sistema financeiro global”, afirmou.
Dragosch acrescentou que o efeito de desempenho do halving — que ocorre aproximadamente a cada quatro anos e reduz pela metade as recompensas em BTC recebidas pelos mineradores que sustentam a rede — tem diminuído, enquanto os fatores ligados à demanda ganham cada vez mais relevância.
Mas nem todos os especialistas concordam. Um relatório da CoinGlass divulgado esta semana usou dados para apontar que este ano está se parecendo cada vez mais com ciclos anteriores — especialmente em termos de comportamento de preços.
O relatório afirmou que os movimentos de preço da principal moeda digital estão ecoando os ciclos de 2015–2018 e 2018–2022, e que os fluxos de capital para o ativo estão “mostrando sinais de fadiga”.
“Além disso, os detentores de longo prazo realizaram lucros em níveis comparáveis aos de fases eufóricas anteriores, reforçando a impressão de um mercado em fase final de ciclo”, diz o relatório.
Mas vale lembrar que, em todo ciclo, há peculiaridades — e os HODLers terão que esperar para ver como tudo se desenrola.
“Sempre que pensamos: ‘Desta vez é diferente’, o mercado parece nos corrigir e mostrar: ‘Não, desta vez é exatamente igual’”, disse Nick Hansen, CEO da empresa de mineração de Bitcoin Luxor.
No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!