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  • Projeto de Lei nos EUA mira memecoins presidenciais e pressiona Trump a reembolsar valores

    Projeto de Lei nos EUA mira memecoins presidenciais e pressiona Trump a reembolsar valores

    O congressista Sam Liccardo, eleito na Califórnia pelo partido do Democrata, irá apresentar nesta quinta-feira (27) um projeto de lei para proibir membros do governo de lançar memecoins. Além disso, o projeto prevê que o presidente Donald Trump devolva os lucros obtidos com a criptomoeda que lançou dias antes de assumir seu segundo mandato. 

    Conforme informações da Associated Press, o projeto de lei será chamado de Lei de Aplicação Moderna de Emolumentos e Má Conduta, que em inglês formam o acrônimo MEME. O texto estipula que o presidente, membros do Congresso e funcionários de alto escalão do governo, junto com cônjuges e filhos, estariam proibidos de criar ou patrocinar valores mobiliários, commoditis e criptomoedas

    Liccardo confessou saber que são nulas as chances do projeto ser aprovado, já que o Congresso tem maioria republicana nas duas casas. Mas o legislador afirma que o ato serve como um gesto simbólico contra o que afirma ser um óbvio ato de corrupção. 

    “Esse comportamento é tão evidentemente antiético que levanta a questão: por que não existe uma proibição clara o suficiente?”, disse Liccardo à reportagem. O democrata aponta que o caso de Trump gera preocupações sobre uso de informações privilegiadas.

    Caso Trump e Milei

    No dia de 17 janeiro, Trump lançou sua memecoin oficial, que teve uma ascensão meteórica: horas após o lançamento o ativo havia se valorizado 60.000% . O preço máximo obtido pela TRUMP foi em 19 de janeiro, quando bateu US$ 73,43.

    No momento da redação deste texto, a TRUMP está sendo vendida a US$ 12,59, uma desvalorização de 82% do pico de janeiro. A capitalização de mercado do ativo é de US$ 2,5 bilhões.

    Em fevereiro foi a vez do presidente da Argentina, Javier Milei, apoiar publicamente uma memecoin chamada Libra. Porém em horas ocorreu um golpe de puxada de tapete (“rug pull”, na expressão em inglês): algumas carteiras passaram a vender agressivamente o ativo, que despencou de preço.

    Foi um terremoto político para Milei, que agora enfrenta uma investigação pela Justiça e um processo de impeachment que a oposição tenta fazer avançar. Dados on-chain mostram que 86% dos traders da LIBRA ficaram no prejuízo, com uma perda total de US$ 251 milhões.

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  • Memecoin de Andrew Tate (DADDY) salta 78% graças a Trump; entenda

    Memecoin de Andrew Tate (DADDY) salta 78% graças a Trump; entenda

    A memecoin DADDY de Andrew Tate subiu 78% após a notícia de que ele embarcou em um jato particular com seu irmão, Tristan Tate, para voar da Romênia para a Flórida, EUA, de acordo com a BBC.

    É a primeira vez que ele tem permissão para deixar o país desde sua prisão em 2022. Conforme essa notícia se espalhava, sua memecoin emitida na rede Solana atingiu uma capitalização de mercado de US$ 38,7 milhões em apenas 10 horas.

    A aparente liberdade de Tate — enquanto ele aguarda a conclusão de seu caso criminal na Romênia — ocorre depois que o governo de Donald Trump pressionou as autoridades romenas na semana passada para suspender as restrições de viagem ao polêmico influenciador, de acordo com o Financial Times.

    (Reprodução/X)

    Os irmãos Tate foram presos em dezembro de 2022, acusados ​​de tráfico de pessoas, má conduta sexual e lavagem de dinheiro, além de iniciar um grupo de crime organizado na Romênia. Eles negaram todas as acusações e, até agora, estavam sob custódia, em prisão domiciliar ou tiveram suas viagens restritas à região do Condado de Ilfov.

    No ano passado, o autoproclamado misógino começou a endossar memecoins publicamente. A mais popular do grupo foi Daddy Tate (DADDY), pois ele estava procurando “virar para o patriarcado” em resposta ao token MOTHER da rapper australiana Iggy Azalea, que alcançou um sucesso notável.

    Em junho, o sonho do ex-kickboxer se tornou realidade quando DADDY superou MOTHER.

    (Reprodução/X)

    Um mês depois, Andrew se gabou de que sua proibição de viajar havia sido suspensa dentro da União Europeia, alegando que faria uma “turnê global” para a memecoin DADDY. Ele lançou a ideia de visitar Tóquio, Dubai e Miami — apesar de não poder deixar a região.

    Sem surpresa, essa turnê mundial nunca aconteceu e a suspensão da proibição de viajar foi anulada.

    Trump e Andrew Tate

    No início deste mês, o Financial Times relatou que autoridades dos EUA mencionaram o caso dos irmãos Tate ao governo romeno em um telefonema. Mais tarde, Trump enviou um assessor para se encontrar com o ministro das Relações Exteriores romeno, Emil Hurezeanu.

    O ministro confirmou mais tarde na TV romena que o enviado mencionou os irmãos, embora ele não tenha visto isso como uma “forma de pressão”.

    Na quinta-feira, a Diretoria de Investigação de Crime Organizado e Terrorismo da Romênia (DIICOT) emitiu uma declaração sobre dois réus de dupla cidadania americana e britânica, com interesse da mídia em torno deles — que muitos acreditam serem os irmãos Tate.

    A entidade disse que os promotores suspenderam a proibição de viagens, mas insiste que o processo criminal continuará.

    A memecoin DADDY subiu então 78% nas últimas 12 horas, de uma capitalização de mercado de US$ 22,1 milhões para US$ 38,7 milhões, de acordo com a plataforma DexScreener.

    As mulheres britânicas que acusaram Andrew Tate de estupro e tráfico de pessoas responderam a esta notícia dizendo ao Mail Online que estão “incrédulas e se sentem novamente traumatizadas”.

    Duas mulheres não envolvidas no caso romeno contra os irmãos deram à BBC relatos detalhados de suposto estupro e violência sexual por Andrew Tate. Isso incluiu um texto de Andrew dizendo “Eu adoro estuprar você”, bem como notas de voz sobre agressão sexual e violência.

    Ainda assim, a comunidade da DADDY no X celebra a aparente liberdade de seu líder. Mas mesmo que o influenciador misógino chegue ao fim de seu julgamento na Romênia sem uma sentença de prisão, também há um mandado de prisão britânico contra ele referente a acusações de estupro e agressão sexual, bem como uma ação civil de sonegação fiscal no Reino Unido.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • ETF de Bitcoin da BlackRock tem o pior dia da história

    ETF de Bitcoin da BlackRock tem o pior dia da história

    O IBIT, ETF de Bitcoin à vista da BlackRock, teve na quarta-feira (26) o dia de maiores saídas líquidas desde que foi lançado em janeiro de 2024: foram retirados US$ 418,1 milhões (R$ 2,4 bilhões) do fundo. O movimento acompanha o momento do Bitcoin, que teve a maior queda em três dias desde os tempos da quebra da FTX em 2022. 

    O ETF da BlackRock ainda é por muito o maior do mercado, já tendo ao todo entradas de US$ 40,2 bilhões e com US$ 51,6 bilhões sob sua gestão no momento. Na quarta-feira, as entradas e saídas do fundo corresponderam a 72% do volume negociado entre os ETFs de Bitcoin à vista nos EUA.

    Antes desse recorde negativo, o pico de saídas havia sido no dia 2 de janeiro, quando os clientes do IBIT sacaram US$ 332,6 milhões, segundo dados do The Block.

    Desde que o ETF de Bitcoin da BlackRock foi colocado no mercado em janeiro de 2024, foram registrados apenas 21 dias nos quais as saídas superaram as entradas.

    Na segunda-feira (24), o relatório semanal da CoinShares mostrou que os fundos de investimentos em criptomoedas tiveram resultados negativos, com saídas de US$ 508 milhões na última semana, com os EUA liderando as perdas com saída de US$ 560 milhões e o Brasil registrando déficit de US$ 2,9 milhões.

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  • Regulação das criptomoedas nos EUA vai atrasar, diz senadora

    Regulação das criptomoedas nos EUA vai atrasar, diz senadora

    Os legisladores americanos estão adiando o cronograma para aprovação das leis sobre a regulamentação do mercado de criptomoedas, no mais recente sinal de que os parlamentares estão tendo dificuldades para honrar suas promessas eleitorais pró-cripto. 

    Durante a reunião inaugural do Subcomitê Bancário de Ativos Digitais do Senado dos EUA na quarta-feira, a senadora Cynthia Lummis (Republicanos/Wyoming) disse que um grupo bipartidário de legisladores pró-criptomoedas pretende aprovar uma estrutura abrangente voltada para o setor até o final deste ano. 

    Isso ocorre há vários meses depois do cronograma previamente anunciado pelos legisladores republicanos para avançar com reformas críticas na estrutura do mercado de criptomoedas no Congresso. 

    “Muitos membros do Senado ainda estão tentando entender ‘o que é um Bitcoin;’ ‘o que é um ativo digital‘, ‘o que é uma stablecoin‘”, disse Lummis na reunião. “Espero que possamos levar a legislação ao Presidente Trump para sua assinatura este ano.”

    O recém-nomeado Czar das Criptomoedas, David Sacks, prometeu no início deste mês pressionar o Congresso a consagrar as reformas na estrutura do mercado de ativos digitais e outras iniciativas pró-cripto em lei dentro dos primeiros 100 dias do segundo governo do presidente Trump. 

    No entanto, durante a reunião de quarta-feira, legisladores e especialistas do setor expressaram menos urgência em acelerar tais esforços. 

    Em vez disso, os participantes passaram grande parte da reunião discutindo regulamentações de valores mobiliários existentes e projetos de lei sobre stablecoins, como o projeto de lei Guiding and Establishing National Innovation for US Stablecoins of 2025, apresentado no início deste mês. 

    O distanciamento deles do cronograma de 100 dias de Sacks ocorre em meio a um recuo mais amplo dos políticos em relação às promessas do ciclo eleitoral.

    Os esforços para estabelecer um estoque de Bitcoin no Tesouro dos EUA — um ponto focal da plataforma de campanha pró-cripto do presidente Trump — ainda estão em estágio inicial

    A proposta também parece ter perdido força entre os formuladores de políticas no Capitólio, com os participantes da reunião dificilmente abordando o assunto de uma reserva estratégica de Bitcoin dos EUA. 

    Enquanto isso, três projetos de lei que visavam criar reservas de Bitcoin em nível estadual falharam este ano. 

    Promessas de Trump ao setor de criptomoedas

    Sem dúvida, o governo Trump e seus aliados cumpriram algumas de suas promessas pré-eleitorais à comunidade cripto.

    Trump perdoou o criador da Silk Road, Ross Albright, da prisão durante seus primeiros dias no cargo e nomeou o regulador pró-criptomoedas Paul Atkins para liderar a Comissão de Valores Mobiliários antes de sua posse em janeiro. 

    O sentimento dos investidores em relação às criptomoedas atingiu o auge antes do retorno do presidente Trump à Casa Branca, catapultando o Bitcoin e outros tokens para máximas históricas.

    Entretanto, esses preços caíram desde então. 

    O Bitcoin caiu 12,6% na semana, para US$ 84 mil, enquanto tokens de primeira linha, como Ethereum e Solana, também registraram perdas de dois dígitos no mesmo período, segundo dados do CoinGecko.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Clientes da Azul agora podem acumular pontos com compras de criptomoedas

    Clientes da Azul agora podem acumular pontos com compras de criptomoedas

    A companhia aérea Azul e a plataforma multimoedas Bankei anunciaram nesta quinta-feira (27) o programa Azul Fidelidade, que vai permitir o acúmulo de pontos na compra de criptomoedas.

    De acordo com o comunicado, para participar, é necessário baixar o app da Bankei e criar uma conta. “A conversão será de dois pontos a cada cinco reais gastos”, ressalta.

    Durante a campanha de lançamento, válida até 12 de março, novos usuários da Bankei poderão ganhar até 9.000 pontos, que poderão ser usados para passagens aéreas, pacotes de viagem, produtos e serviços. Os pontos poderão ser acompanhados pelo app da Bankei ou pelo portal da Azul.

    “Nós temos o compromisso de oferecer cada vez mais vantagens, tanto na troca quanto na aquisição de pontos. A parceria com a Bankei é reflexo deste compromisso, trazendo mais inovação, versatilidade e conexão com novas soluções disponíveis no mercado. Estamos muito felizes em proporcionar isso aos clientes Azul”, afirmou Marco Leite, gerente sênior de parcerias do Azul Fidelidade.

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  • Bybit: Entenda como aconteceu o maior roubo de criptomoedas da história

    Bybit: Entenda como aconteceu o maior roubo de criptomoedas da história

    O recente ataque hacker contra a corretora de criptomoedas Bybit revelou um dos mais sofisticados esquemas de cibercrime da atualidade. Conforme análise da empresa Chainalysis, especialistas em rastreamento de blockchain, a investida foi atribuída ao Lazarus, grupo de hackers patrocinado pelo governo da Coreia do Norte, e os mesmos responsáveis por outros grandes roubos no setor cripto nos últimos anos.

    A análise forense da Chainalysis revelou que o ataque seguiu um modus operandi conhecido dos hackers norte-coreanos, utilizando táticas avançadas de engenharia social e lavagem de dinheiro para dificultar a rastreabilidade dos fundos.

    Os hackers da Coreia do Norte passaram um tempo expondo os funcionários da Bybit a ataques hacker e os fazendo assinar operações falsas com as chaves de acesso de cada responsável pela carteira multi assinaturas (“multisig”, na expressão em inglês).

    Depois que o ataque foi bem-sucedido, os criminosos já tinham toda uma sequência sobre como mover as criptomoedas para diferentes endereços, transformar parte dos ativos em outras moedas e usar uma série de plataformas como exchanges descentralizadas e plataformas que não fazem controle de KYC.

    Como o ataque da Bybit aconteceu

    1. Comprometimento inicial via engenharia social:
      • Os hackers lançaram ataques de phishing direcionados a operadores de carteiras frias da Bybit, enganando-os para que assinassem transações maliciosas.
      • Isso permitiu aos invasores substituir o contrato da carteira multiassinatura da corretora por um contrato fraudulento.
    2. Transferências não autorizadas:
      • Durante uma aparente movimentação rotineira de fundos entre as carteiras frias e quentes da Bybit, os hackers interceptaram a operação.
      • Foram desviados cerca de 401.000 ETH, avaliados em aproximadamente US$ 1,5 bilhão na época do ataque, para carteiras sob o controle dos criminosos.
    3. Dispersão de ativos por carteiras intermediárias:
      • Para dificultar a detecção, os fundos foram fragmentados em diversas carteiras intermediárias.
      • Esse mapeamento complexo tem o objetivo de confundir as análises forenses e ocultar os rastros da movimentação.
    4. Conversão e lavagem de fundos:
      • Os hackers converteram grande parte dos ETH roubados para BTC e DAI, utilizando exchanges descentralizadas (DEXs) e serviços de swaps sem necessidade de KYC (Conheça Seu Cliente).
      • Além disso, utilizaram pontes cross-chain para movimentar os ativos entre diferentes redes blockchain.
    5. Armazenamento estratégico e lavagem gradual:
      • Parte significativa dos fundos permanece parada em endereços estratégicos, prática comum dos hackers norte-coreanos.
      • Esse método visa reduzir a atenção imediata das autoridades e possibilitar uma lavagem gradual ao longo do tempo.
    Gráfico feito pela Chainalysis mostrar a quantidade de endereços envolvidos no ataque hacker e troca incessante de ativos de carteiras

    O relatório da Chainalysis destacou um crescimento alarmante nas atividades criminosas associadas a hackers norte-coreanos. Em 2023, esses grupos roubaram aproximadamente US$ 660,5 milhões em 20 ataques. Já em 2024, esse número mais do que dobrou, atingindo US$ 1,34 bilhão em 47 incidentes. O ataque à Bybit, sozinho, superou todo o montante roubado pela Coreia do Norte no ano passado, resultando na perda de quase US$ 1,5 bilhão.

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  • 2GO Bank é acusada por Israel de estar envolvida em financiamento de terrorismo

    2GO Bank é acusada por Israel de estar envolvida em financiamento de terrorismo

    A 2GO Bank, fintech que teve as atividades suspensas e o dono preso, acusado de lavar dinheiro para o PCC, é suspeita de ter feito transações com criptomoedas relacionadas a organizações terroristas. As informações são do portal G1, que teve acesso a Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs) do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), realizado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo. 

    Quem fez o alerta ao Brasil foi o Ministério da Defesa de Israel, que apontou que uma corretora no Brasil (no caso, 2GO Bank) mantinha carteiras de criptomoedas que eram usadas “com fins de perpetração do crime de terrorismo, conforme os critérios da lei israelense”. Os relatórios feitos pelas entidades brasileiras não apontam quais seriam os grupos terroristas envolvidos no caso. 

    Com as informações vinda de Israel, o Banco Topázio (B2B) monitorou transações envolvendo contas da 2GO Bank — que é cliente do banco — e os endereços apontados pela inteligência israelense como sendo de organizações terroristas. 

    “Há relação entre os ativos virtuais adquiridos pelos clientes do Banco Topázio no exterior com recursos enviados por meio de operações de câmbio com as wallets listadas no comunicado emitido pelo Ministério da Defesa Israelense”, afirma o Banco Topázio. 

    Além da 2GO Bank, os levantamentos destacam a atuação da Paim Distribuidora Ltda. Segundo os Relatórios de Inteligência Financeira, a Paim fez pagamentos de R$ 9 milhões para a 2GO Bank. 

    Ex-policial civil no comando da operação

    O dono do 2GO Bank e ex-policial civil (afastado em 2022), Cyllas Elia, foi novamente preso na terça-feira (25) em uma operação conjunta entre Ministério Público de São Paulo e Polícia Federal.

    O empresário já havia sido detido em novembro do ano passado e solto em dezembro, quando vieram à tona as acusações de que atuava em conjunto com a facção criminosa PCC.

    Além de prender Elia, a operação cumpriu dez mandados de busca e apreensão e determina a suspensão da atividade econômica de duas empresas: a 2GO Bank e a Invbank. As companhias são suspeitas de fazerem lavagem de dinheiro para o PCC usando complexos sistemas de pagamentos a que tinham acesso como instituições de pagamento.

    O 2GO Bank é famoso no setor de criptomoedas do Brasil, tendo sido patrocinador de diversos eventos do mercado ao longo dos anos. A empresa afirma ser um neobank especializado em liquidação de ativos digitais. 

    Além da prisão, dos mandados e da suspensão da atividade econômica, a Justiça autorizou o congelamento de oito contas bancárias das empresas, que tinham um total de R$ 27,9 milhões.

    A atual investigação teve como ponto de partida a delação de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, criminoso que operava no mercado de imóveis e criptomoedas para o PCC e que foi assassinado no Aeroporto de Guarulhos.

    As informações da delação são de que a 2GO Bank e a Invbank recebiam dinheiro para lavar de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, e Rafael Maeda, o Japa, ambos membros de alto escalão do PCC e que foram assassinados.

    Conforme aponta reportagem da Folha de S. Paulo, o relatório de inteligência financeira dos investigadores mostra que o 2GO Bank atuaria como banco para casas de apostas, corretoras de criptomoedas, estrangeiros e investidores em jogadores de futebol.

    O Invbank teria sido criado com o objetivo específico de fazer contratos com construtoras para lavar dinheiro, tendo Cara Preta como um sócio oculto.

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  • Bitcoin e Ethereum caem para os menores preços em meses; liquidações passam de US$ 600 milhões

    Bitcoin e Ethereum caem para os menores preços em meses; liquidações passam de US$ 600 milhões

    A dor dos mercados nesta semana só piorou nesta quarta-feira (26), com grandes ativos como Bitcoin e Ethereum caindo para suas menores marcas em meses, enquanto as liquidações ultrapassaram US$ 600 milhões nas últimas 24 horas.

    O Bitcoin caiu para US$ 83.724 e permanece abaixo da marca de US$ 84 mil no momento em que este artigo foi escrito, com queda de mais de 3% no dia e 12% na semana passada.

    O preço do Bitcoin não estava tão baixo desde o início de novembro, poucos dias após a vitória eleitoral do presidente Trump, enquanto a principal criptomoeda estava subindo para novos picos. Em seu preço atual, o Bitcoin agora caiu 23% de seu preço máximo acima de US$ 108 mil anotado há pouco mais de um mês.

    Mas o Ethereum foi atingido com mais força, caindo mais de 4% no dia e mergulhando para US$ 2.275 — o menor preço para a segunda maior criptomoeda do mundo desde setembro do ano passado. O Ethereum continua 53% abaixo de seu próprio preço recorde de US$ 4.878, anotado em 2021.

    Em termos gerais, o mercado de criptomoedas caiu cerca de 4% nas últimas 24 horas, caindo novamente após um início de semana brutal, alimentado por temores de inflação, preocupações com a expansão de tarifas de Trump, desaceleração do movimento em torno da negociação de memecoins e o hack de US$ 1,4 bilhão na corretora Bybit na semana passada.

    “Confusão sobre tarifas, incerteza quanto à perspectiva de taxas e lucros pendentes da Nvidia após o fechamento estão gerando ansiedade e sentimento de aversão ao risco”, disse ao Decrypt Strahinja Savic, chefe de dados e análises da FRNT Financial, uma empresa de consultoria e serviços financeiros focada em criptomoedas. “Dada a extensão em que a Nvidia impulsionou o mercado mais amplo nos últimos meses, a volatilidade que vemos no BTC hoje também pode ser o posicionamento dos traders para os resultados da Nvidia.”

    “Dito isso, esses tipos de correções profundas são uma parte padrão dos mercados de alta do BTC”, ele acrescentou. “Tivemos uma grande retração em agosto, por exemplo, e depois quebramos acima de US$ 100 mil em novembro. O nível-chave a ser observado agora é a média móvel de 200 dias, US$ 81.700, e se o token quebrará abaixo disso.”

    Mais de US$ 613 milhões em apostas futuras foram liquidadas nas últimas 24 horas, segundo dados da CoinGlass, com o Bitcoin liderando a carga com US$ 335 milhões. O Ethereum está em segundo lugar com US$ 115 milhões em liquidações.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bybit declara guerra contra hackers norte-coreanos após roubo de R$ 8 bilhões

    Bybit declara guerra contra hackers norte-coreanos após roubo de R$ 8 bilhões

    A exchange centralizada baseada em Dubai, Bybit, não está perdendo tempo para tentar dificultar a vida dos hackers que roubaram R$ 8 bilhões em Ethereum e tokens relacionados na semana passada. No fim de semana, a empresa ofereceu até US$ 140 milhões em recompensas para aqueles que ajudarem a rastrear ou congelar os fundos.

    Na terça-feira, a exchange foi além, lançando um painel de recompensas e um site que permite aos usuários enviar pistas sobre os fundos roubados — e acompanhar o que ela considera como atores “bons” e “ruins” da indústria no processo.

    “No cenário atual da blockchain, transparência não é apenas um princípio — é nossa arma mais poderosa contra o cibercrime”, disse Ben Zhou, CEO da Bybit, em um comunicado. “Estamos tomando uma posição para garantir que cada transação seja visível e que cada hacker seja responsabilizado… se você roubar, será encontrado, e a justiça será rápida.”

    Em uma postagem no X (antigo Twitter), Zhou afirmou que a empresa estava travando uma “guerra” contra o Lazarus Group, o coletivo de hackers norte-coreanos identificado por analistas on-chain como responsável pelo crime.

    A primeira versão do site Lazarus Bounty apresenta um balanço dos mais de US$ 1,4 bilhão em fundos hackeados e detalha as medidas tomadas por plataformas e protocolos em resposta ao ataque. Até agora, pouco mais de 3% dos fundos roubados — cerca de US$ 42 milhões — foram congelados por exchanges e plataformas para onde os ativos foram transferidos.

    A plataforma utiliza um sistema de recompensas baseado em mérito e conta com a consultoria de uma aliança de segurança formada por diretores de segurança de grandes redes públicas.

    Até o momento, a maioria dos agentes envolvidos está atuando no interesse da Bybit e dos fundos hackeados, incluindo o que a empresa classificou como “relatórios positivos” de emissores de stablecoins como Tether e Circle.

    Na segunda-feira, a Bybit anunciou que conseguiu cobrir o déficit dos mais de 400.000 ETH roubados por meio de uma combinação de empréstimos, depósitos e compras.

    O ataque à Bybit é o mais recente relacionado a grupos de hackers norte-coreanos, que foram responsáveis por mais de US$ 1,3 bilhão em roubos em 2024 e US$ 660 milhões em 2023, de acordo com um relatório da Chainalysis.

    A plataforma está entre as maiores exchanges centralizadas, registrando mais de 26 milhões de visitas mensais, segundo dados do CoinGecko. Nas últimas 24 horas, a exchange processou mais de US$ 6 bilhões em volume de negociações.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Avalanche lança novo cartão de crédito cripto no Brasil

    Avalanche lança novo cartão de crédito cripto no Brasil

    A Fundação Avalanche, em parceria com a Rain, anunciou nesta quarta-feira (26) o lançamento do cartão Avalanche, um cartão de crédito baseado em criptomoedas que permite aos usuários fazer compras com ativos digitais em qualquer lugar onde o Visa internacional seja aceito.

    Segundo a entidade, o cartão está atualmente disponível em regiões selecionadas da América Latina, como o Brasil, e nos Estados Unidos, com a disponibilidade se expandindo ao longo do tempo.

    De acordo com a empresa, o cartão Avalanche permite que os usuários gastem USDC, USDT, Wrapped AVAX (wAVAX) e AVAX online e na loja.

    “Com o cartão Avalanche, sua criptomoeda se torna uma ferramenta de empoderamento”, disse John Wu, presidente da Ava Labs. “À medida que os ativos digitais ganham ampla adoção, estamos liderando casos de uso tão familiares quanto passar um cartão de crédito.”

    O cartão Avalanche está vinculado a uma carteira de autocustódia, o que significa que os usuários têm controle total sobre seus fundos sem depender de intermediários terceirizados, como exchanges ou bancos. Conforme explica a empresa, cada ativo é gerido através de um endereço de carteira único e as chaves privadas permanecem exclusivamente na posse do utilizador.

    “O cartão Avalanche permite transações sem fronteiras e sem a necessidade de conversões manuais de moeda, fornecendo uma alternativa segura e acessível em regiões com infraestrutura bancária limitada”, ressaltou a empresa, acrescentando que a iniciativa faz parte do seu compromisso de acelerar a adoção de finanças descentralizadas (DeFi).

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