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  • Baleias aproveitam queda e compram R$ 13,3 bilhões em Bitcoin

    Baleias aproveitam queda e compram R$ 13,3 bilhões em Bitcoin

    Em meio a forte queda do mercado de criptomoedas nesta terça-feira (25), as baleias de Bitcoin saíram às compras. Conforme aponta o perfil da CryptoQuant no X, os grandes detentores de longo prazo adicionaram 26.430 BTC a suas carteiras nas últimas horas, o equivalente a US$ 2,3 bilhões na cotação do momento (R$ 13,3 bilhões). 

    Baleia é o termo do mercado para pessoas ou entidades que possuem mais de mil Bitcoin e, em geral, seguram o ativo por longos períodos de tempo. Levantamento feito em junho do ano passado mostrou que 40% do fornecimento total do Bitcoin é mantido por baleias.

    O CryptoQuant ressalta que o movimento dos mais de 26 mil BTC indo para endereços de baleias, em geral, está associado a negociações “over the counter” (OTC) e custódia de longo prazo. Esse tipo de transação ocorre fora das exchanges tradicionais, reduzindo a pressão de venda imediata e sugerindo que grandes investidores enxergam o momento como uma oportunidade de acumulação.

    Perfil da CryptoQuant divulgou gráfico com acumulação das baleias (Imagem: Reprodução/X)

    Em outubro do ano passado, o número de baleias de Bitcoin subiu para 1.687, o maior nível desde janeiro de 2021. Os dados foram compilados pela Glassnode e divulgados pelo executivo André Dragosch, diretor da Bitwise, em seu perfil no X (antigo Twitter).

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  • Citadel planeja entrar no mercado cripto para fornecer liquidez

    Citadel planeja entrar no mercado cripto para fornecer liquidez

    A Citadel Securities, um dos maiores market makers do mercado financeiro, está se preparando para entrar no mercado de criptomoedas. Segundo informações do Bloomberg na segunda-feira (24), pessoas familiarizadas com o assunto disseram que a empresa planeja atuar como formadora de mercado em exchanges como Coinbase, Binance e Crypto.com.

    Até então, a empresa evitava plataformas frequentadas por investidores de varejo devido à falta de regulamentação nos EUA. Agora, o interesse da Citadel pode crescer dependendo de mudanças regulatórias futuras.

    Portanto, o setor financeiro prevê maior atividade em criptomoedas sob um governo Trump, que prometeu transformar os EUA na “capital cripto do planeta”. Ele inclusive já emitiu uma ordem executiva sobre ativos digitais e nomeou Hester Peirce para liderar uma força-tarefa da SEC sobre criptomoedas.

    Se o ambiente regulatório melhorar, a Citadel quer se posicionar como um dos principais fornecedores de liquidez no setor, replicando seu sucesso em outros mercados financeiros.

    Leia também: Market makers: como atuam os agentes que trazem liquidez para as criptomoedas e o mercado financeiro

    Citadel no mercado cripto

    Com sede na Flórida, EUA, a Citadel foi fundada por Ken Griffin em 2002. Empresas formadoras de mercado como Jane Street e Jump Crypto, que já operam em criptomoedas desde 2017, reduziram sua atuação nos EUA devido a repressões regulatórias, buscando alternativas em Dubai, Singapura e Hong Kong.

    O interesse do mercado cripto pela Citadel pode ser resumido nas palavras do especialista Fabricio Tota, Diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin (MB). Em um artigo do Portal do Bitcoin sobre como atuam os formadores de mercado, Tota comentou:

    “Hoje já é possível ver a atuação de nomes conhecidos do mercado tradicional. Quando o mercado cripto ficou suficientemente grande, isso atraiu a atenção de outros market makers que já faziam isso globalmente para qualquer tipo de ativo ou derivativo”, disse o executivo, citando como exemplos Jane Street, Citadel e Jump Trading.

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  • Como se beneficiar do momento atual do mercado de criptomoedas | Análise

    Como se beneficiar do momento atual do mercado de criptomoedas | Análise

    O mercado de criptomoedas atravessa um período crucial, repleto de expectativas e incertezas tanto para o preço do Bitcoin (BTC) quanto para as altcoins.

    Os investidores acompanham de perto os movimentos da principal criptomoeda, que rompeu seu topo histórico de US$ 108 mil, mas ainda não consolidou uma nova tendência de alta. Pelo contrário, o Bitcoin enfrenta uma queda de 8% nesta terça-feira (25), atingindo sua menor cotação desde novembro do ano passado, de US$ 87.289.

    No gráfico é possível ver o topo histórico rompido, mas sem continuação de alta

    Bitcoin: Um momento de definição

    Desde o início do ano, o Bitcoin tem apresentado um comportamento que levanta questionamentos sobre o fôlego do mercado, o que pode ser um claro sinal de exaustão da força compradora. Ou seja, quando o mercado não tem mais estoque relativo de compra (fôlego para continuar), geralmente significa que uma correção está a caminho, especialmente em tempos gráficos maiores, como o mensal.

    No início da semana, o Bitcoin estava em sobrecompra no gráfico mensal, o que refletia um entusiasmo exagerado generalizado. Nessas circunstâncias, é fundamental adotar uma abordagem cautelosa.

    Indicador de RSI no gráfico mensal de Bitcoin

    A tendência de alta ainda está intacta, mas sinais de reversão em períodos gráficos menores podem desencadear um efeito cascata, levando a movimentos mais bruscos de baixa. Situações como essa frequentemente provocam pânico entre investidores que entram no mercado temendo perder novas altas, apenas para verem seus ativos desvalorizarem rapidamente.

    Momento de entrar no mercado

    Em cenários de forte volatilidade, a estratégia mais prudente continua sendo evitar compras motivadas pelo medo de ficar de fora (FOMO).

    O momento ideal para novas posições pode surgir durante eventuais correções, quando o mercado encontrar suporte em regiões de esgotamento da força vendedora.

    A recomendação é aguardar a correção do mercado, que tende a ser desencadeada por inversões da tendência de alta em períodos gráficos menores, influenciando estruturas maiores. Somente após esse movimento, pode-se considerar oportunidades de compra a preços mais atrativos.

    Altcoins: impactos da liquidez redirecionada

    No segmento das altcoins, algumas criptomoedas podem ter perdido liquidez para ativos de menor fundamento, como memecoins.

    Um exemplo recente é a “Trump Coin”, que atraiu parte dos investidores de altcoins menores. Apesar dessa movimentação, a expectativa é que projetos com bases sólidas voltem a ganhar tração conforme o mercado se estabiliza. O preço do Ethereum (ETH) e de outras grandes altcoins devem ser monitorados nesse contexto.

    ETFs e seu potencial no mercado

    Outro fator relevante para o mercado é a possível aprovação de novos ETFs de criptomoedas, incluindo Solana, XRP e Litecoin.

    A entrada desses instrumentos no mercado tradicional pode aumentar significativamente a liquidez e atrair investidores institucionais. No entanto, até que essas aprovações ocorram, esses ativos podem seguir em um período de lateralização, criando oportunidades para aqueles que analisam os gráficos com atenção.

    Perspectivas e cautela no mercado cripto

    Diante do atual cenário, a cautela continua sendo a melhor estratégia. O mercado permanece lateralizado, refletindo as incertezas do momento.

    Investidores devem evitar decisões impulsivas e aguardar possíveis ondas de pânico, que historicamente geram oportunidades de compra a preços mais atrativos.

    Até lá, mantenha a tranquilidade, acompanhe atentamente os movimentos do mercado e esteja preparado para agir no momento oportuno.

    Sobre o autor

    Raphael Cordeiro é analista técnico especializado no mercado cripto e atualmente está à frente do Tradingview no Brasil.

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  • ETFs de Bitcoin perdem meio bilhão de dólares na 2ª maior saída do ano

    ETFs de Bitcoin perdem meio bilhão de dólares na 2ª maior saída do ano

    Os ETFs de Bitcoin à vista dos Estados Unidos enfrentaram saídas líquidas de US$ 516,4 milhões (R$ 2,9 bilhões) na segunda-feira (24), o segundo pior resultado do ano e o quinto desde que os produtos foram lançados em janeiro de 2024, segundo dados da firma de análises Farside

    Nos últimos dez dias, em nove vezes os ETFs de Bitcoin tiveram mais saídas que entradas. As negociações nos Estados Unidos, maior economia do mundo, têm impacto global: na última semana os fundos de criptomoedas tiveram déficit de US$ 508 milhões, com o Brasil tendo saídas de US$ 2,9 milhões

    Dados compilados pelo portal The Block mostram quais foram os produtos que tiveram mais perdas na segunda: o FBTC da Fidelity ficou em primeiro com US$ 247 milhões, seguido do IBIT da BlackRock com US$ 158,6 milhões e do GBTC da Grayscale com US$ 59,5 milhões. 

    O dia com maiores saídas dos ETFs na história foi em 19 de dezembro do ano passado, quando US$ 671,9 milhões foram sacados dos produtos. Nos últimos cinco dias, os fundos já registram déficit de US$ 1,07 bilhão.

    Em entrevista ao The Block, o analista Valentin Fournier aponta que este é o período mais longo de resgates sustentados desde o lançamentos dos ETFs e que isso “sugere que a onda inicial de investidores interessados em ativos digitais já está totalmente alocada”. O especialista aponta os produtos irão precisar de um fato novo para gera nova demanda.

    David Foley, co-gerente do Bitcoin Opportunity Fund, disse ao portal que as saídas não são “exageradas” e que o cenário parece controlado. “Os investidores estão começando o primeiro trimestre de 2025 avaliando as direções gerais da economia e dos mercados de ativos para o ano.”

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  • Brasileiro é extraditado para EUA para ser julgado por golpe bilionário com Bitcoin  

    Brasileiro é extraditado para EUA para ser julgado por golpe bilionário com Bitcoin  

    Douver Torres Braga, um brasileiro de 48 anos, foi extraditado da Suíça para os Estados Unidos sob a acusação de comandar um esquema fraudulento de investimentos em Bitcoin. O Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) afirma que Braga operava um esquema de pirâmide financeira que enganou mais de 100 mil pessoas e movimentou cerca de US$ 290 milhões (R$ 1,6 bilhão).

    Segundo informações do jornal O Globo, Braga foi preso na Europa em uma operação conduzida pelo FBI e extraditado posteriormente para os EUA, onde na última sexta-feira (21) se declarou inocente perante o Tribunal Distrital de Seattle. O julgamento foi marcado para 28 de abril, e ele pode pegar até 20 anos de prisão se condenado.  

    Pirâmide com Bitcoin  

    Natural de Petrópolis (RJ), Braga começou no ramo de equipamentos de som automotivo antes de fundar, em 2016, o Trade Coin Club (TCC). O negócio prometia retornos elevados por meio de um suposto robô trader que realizaria milhares de operações em Bitcoin por segundo. 

    O modelo de investimento atraiu mais de 100 mil investidores, que depositaram um total de 82 mil BTC, o equivalente a US$ 290 milhões na época. No entanto, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) classificou o TCC como uma pirâmide financeira, onde os lucros pagos aos investidores vinham de novos aportes, e não de operações reais.  

    Segundo a SEC, Braga desviou pelo menos 8.396 bitcoins para contas sob seu controle. A agência busca na Justiça a devolução dos valores obtidos ilegalmente e a aplicação de multas. Outras três pessoas foram alvo da SEC por seus papéis no negócio fraudulento.

    De acordo com o site especializado em apurar pirâmides financeiras Behind MLM, Joff Paradise era o diretor do Trade Coin Club nos EUA, enquanto Keleionalani Taylor foi o maior ganhador do negócio. Outro envolvido é Jonathan Tetreault, promotor da fraude em Massachusetts.

    Vídeos em português promovendo a Trade Coin Club ainda podem ser encontrados no YouTube, sugerindo que brasileiros também eram alvos do golpe.

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  • Fundos brasileiros de criptomoedas têm perdas de R$ 16 milhões na semana

    Fundos brasileiros de criptomoedas têm perdas de R$ 16 milhões na semana

    Os fundos de investimentos em criptomoedas tiveram uma semana dura no contexto global e também nacional. Segundo análise da Coinshares, os produtos cripto do Brasil enfrentaram na última semana saídas de US$ 2,9 milhões (cerca de 16 milhões).

    Os fundos cripto ao redor do mundo tiveram resultados negativos, com saídas de US$ 508 milhões na última semana, com os EUA liderando as perdas com saída de US$ 560 milhões; Canadá e Hong kong também fazem parte desse grupo, com saídas de US$ 2 milhões e US$ 2,9 milhões, respectivamente.

    Tais performances, porém, foram um pouco compensadas com bons resultados na Alemanha, Suíça, que tiveram entradas de US$ 30,5 milhões e US$ 15,8 milhões, respectivamente, ou seja, o sentimento negativo não se refletiu na Europa, “que continuou registrando entradas saudáveis”.

    Em resumo, diz a Coinshares, as saídas elevam as últimas duas semanas de saídas para US$ 924 milhões., dado que na penúltima semana o resultado também foi negativo, de US$ 415 milhões.

    “Acreditamos que os investidores estão exercendo cautela após a posse presidencial dos EUA e a consequente incerteza em torno de tarifas comerciais, inflação e política monetária”, diz o relatório.

    Veja abaixo os resultados dos fundos cripto por país:

    (Fonte: Coinshares)

    Bitcoin lidera perdas

    Enquanto o Bitcoin foi o foco principal, registrando saídas de US$ 571 milhões, com alguns investidores optando por aumentar suas posições vendidas, o XRP liderou com entradas de US$ 38,3 milhões, tendo visto US$ 819 milhões em entradas desde meados de novembro de 2025, refletindo as esperanças dos investidores de que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA arquive seu processo.

    Por fim, Solana, Ethereum e Sui seguiram com entradas de US$ 8,9 milhões, US$ 3,7 milhões e US$ 1,47 milhões, respectivamente.

    Veja abaixo os resultados dos fundos por criptomoeda:

    (Fonte: Coinshares)

    BlackRock também viu saídas

    Os fundos que mais sofreram na semana passada foram os da Grayscale (US$ 171 milhões), Fidelity (US$ 166  milhões), 21Shares (107 milhões), e Bitwise (US$ 105 milhões). Até mesmo os produtos da BlackRock — acostumada a ver grandes entradas no ano passado — tiveram saídas de US$ 22 milhões.

    Veja abaixo os resultados dos fundos por empresas:

    (Fonte: Coinshares)

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  • Ex-CEO da Binance, CZ revela portfólio cripto — e quantidade de Bitcoin impressiona

    Ex-CEO da Binance, CZ revela portfólio cripto — e quantidade de Bitcoin impressiona

    O cofundador da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, revelou nesta manhã de segunda-feira (24) seu portfólio de criptomoedas, matando a curiosidade da comunidade cripto. Mas o que mais impressiona é a quantidade de bitcoins mantidos pelo ex-CEO da gigante das exchanges: apenas 1,32% da carteira. 

    De acordo com a publicação feita na rede social Binance Square, a carteira cripto de CZ é predominantemente formada por BNB, a criptomoeda nativa da Binance, perfazendo 98,48%; outros tokens, como Eurite (EURI) e USDT fecham o patrimônio com 0,17% e 0,03%, respectivamente.

    (Reprodução/Binance Square)

    A revelação de CZ pode ter sido motivada após o comentário de um usuário, que o provocou, solicitando que ele adicionasse seu perfil de trader para mostrar à comunidade o que ele estava mantendo em carteira. Desde então, alguns usuários ficaram surpresos com o quão pequena era sua alocação de bitcoins, enquanto outros questionaram para que servia a stablecoin EURI.

    “Na verdade, não consigo lembrar de onde isso veio”, respondeu Zhao, em relação ao token EURI. “Presumo que esteja associado ao Binance Card. Talvez nos primeiros dias do Binance Card, essa fosse a moeda para gastar? Não tenho certeza.”

    Ascensão e queda de CZ na Binance

    Changpeng Zhao (CZ) é o criador e antigo diretor executivo da Binance, a principal exchange de criptomoedas do mundo. Natural da China e educado no Canadá, CZ construiu sua trajetória nas áreas financeira e tecnológica antes de fundar a Binance em 2017, consolidando-se como um dos nomes mais proeminentes da indústria cripto.

    Em novembro de 2023, CZ se declarou culpado perante o Departamento de Justiça dos EUA, admitindo crimes como lavagem de dinheiro, transmissão de dinheiro sem licença e violações de sanções, e concordando em pagar uma multa de US$ 50 milhões e renunciar ao cargo de CEO da Binance.

    Ele foi condenado a quatro meses de prisão e libertado em setembro de 2024.

    Recentemente, CZ desencadeou uma febre de memecoins ao revelar que seu cachorro se chama Broccoli, levando à criação de vários tokens com esse nome. Antes disso, a menção de CZ ao token de teste TST também causou uma valorização massiva.

    De acordo com o Bloomberg Billionaire Index, CZ tem um patrimônio líquido estimado em US$ 47,8 bilhões, embora ele já tenha negado esses números. Mas certamente ele está entre os maiores bilionários cripto, como o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, e o fundador da Strategy (antes MicroStrategy), Michael Saylor.

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  • Dogecoin cai próximo à mínima de 2025, enquanto o Bitcoin desliza abaixo de US$ 95 mil

    Dogecoin cai próximo à mínima de 2025, enquanto o Bitcoin desliza abaixo de US$ 95 mil

    Será que os dias de glória da Dogecoin são passado? A memecoin original afundou para o seu valor mais baixo em três semanas, quase atingindo a mínima de 2025 no processo.

    O preço da criptomoeda favorita de Elon Musk agora está em US$ 0,225 por moeda, após uma queda de 7% em 24 horas, de acordo com o CoinGecko. Ela chegou a cair para US$ 0,2239 anteriormente, aproximando-se da mínima deste ano de US$ 0,2237, estabelecida no início de fevereiro.

    Atualmente, a DOGE é um dos ativos digitais de topo com pior desempenho entre os líderes do ranking. Em uma análise de sete dias, a Dogecoin caiu cerca de 16%.

    A Dogecoin estava em alta há apenas alguns meses, depois que o bilionário empreendedor Elon Musk, o homem mais rico do mundo, voltou a falar sobre a moeda. Ela atingiu um pico de três anos de US$ 0,48 em dezembro, mas caiu substancialmente desde então.

    A criptomoeda é a oitava maior por valor de mercado e originalmente disparou em valor depois que o CEO da Tesla começou a promovê-la no Twitter durante a pandemia de COVID-19.

    Agora, Musk comanda um departamento do governo dos EUA encarregado de cortar custos, batizado com o ticker da criptomoeda: o Departamento de Eficiência Governamental, ou DOGE.

    Os traders que apostam na movimentação futura do preço da moeda também não estão otimistas: dados da CoinGlass mostram que o interesse aberto na moeda está logo acima de US$ 2,16 bilhões — o nível mais baixo até agora este ano.

    Todo o mercado de memecoins levou um grande golpe, segundo o CoinGecko, com quase todos os tokens digitais operando no vermelho.

    Moedas e tokens meme — algumas das criptomoedas mais voláteis em um espaço já instável — têm recebido uma má reputação ultimamente: o presidente argentino Javier Milei esteve envolvido, no início deste mês, na promoção de um desses tokens, chamado Libra, que rapidamente despencou em valor.

    Desde então, o presidente do país sul-americano foi acusado de fraude.

    Em outro cenário, a Solana, o sexto maior ativo digital, caiu ainda mais do que o DOGE, tendo despencado mais de 8% em 24 horas, para cerca de US$ 154.

    Enquanto isso, o Bitcoin caiu 1% no último dia, estando cotado a US$ 94.557.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • SEC encerra investigação contra Robinhood ‘sem tomar nenhuma ação’

    SEC encerra investigação contra Robinhood ‘sem tomar nenhuma ação’

    A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) encerrou sua investigação sobre a plataforma de negociação Robinhood Crypto “sem nenhuma ação”, disse a empresa em um comunicado.

    De acordo com a nota, a Divisão de Execução da SEC informou à Robinhood Crypto que “havia concluído sua investigação e não pretendia prosseguir com uma ação de execução”, após enviar à empresa um Aviso Wells em maio de 2024, notificando-a sobre uma ação de execução pendente.

    Um porta-voz da SEC disse ao Decrypt que o regulador se recusa a comentar o assunto.

    Em uma declaração, o chefe jurídico e de compliance da Robinhood Markets, Dan Gallagher, disse que “esta investigação nunca deveria ter sido aberta”, argumentando que a empresa “nunca permitiu transações em valores mobiliários”.

    “Em vez de regulamentação por meio de execução, é hora de a SEC recorrer à regulamentação por regulamentação, fornecendo aos participantes do mercado clareza e uma estrutura regulatória apropriada para ativos digitais”, acrescentou a Robinhood em sua declaração.

    Por um tempo, Gallagher foi cogitado como um substituto potencial para o ex-presidente da SEC Gary Gensler. Mas ele deixou bem claro que isso não era uma opção.

    “É sempre uma honra ter seu nome na disputa por um cargo incrivelmente importante como o de presidente da SEC”, disse Gallagher  ao Decrypt  em uma declaração. “No entanto, deixei claro que não desejo ser considerado para esta posição.”

    Robinhood, OpenSea e Coinbase

    A conclusão da investigação Robinhood da SEC reflete o que a indústria viu em vários desses casos nos últimos dias. Na sexta-feira passada, o regulador encerrou sua investigação sobre o mercado de NFT OpenSea, poucas horas após chegar a um acordo em princípio para retirar as acusações contra a exchange de criptomoedas Coinbase.

    Desde a posse do presidente dos EUA, Donald Trump, a SEC mudou sua postura em relação às criptomoedas, lançando uma nova força-tarefa sob o comando da comissária favorável às criptomoedas Hester Peirce e revogando seu Boletim de Contabilidade da Equipe (SAB) nº 121, que, segundo os críticos, criava uma complexidade desnecessária para as plataformas de criptomoedas.

    A investigação cancelada está alinhada às promessas feitas pelo presidente durante sua campanha de criar uma abordagem mais favorável à regulamentação de criptomoedas do que a estratégia de “regulamentação por processo” do governo anterior, sob o comando do ex-presidente da SEC, Gary Gensler.

    As ações da Robinhood tiveram um leve aumento nas negociações de pré-mercado, subindo 2,4%, segundo o Yahoo Finance, após terem fechado na sexta-feira com queda de 7,9% em relação à abertura.

    As criptomoedas se tornaram cada vez mais importantes para o modelo de negócios da Robinhood, com quase metade de sua receita de US$ 672 milhões baseada em transações no quarto trimestre proveniente de negociações de criptomoedas — um aumento de 700%, já que o Bitcoin ultrapassou US$ 100 mil em sintonia com a vitória eleitoral de Trump.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Câmara de Montana, estado dos EUA, rejeita projeto de lei sobre reserva de Bitcoin

    Câmara de Montana, estado dos EUA, rejeita projeto de lei sobre reserva de Bitcoin

    A tentativa do estado de Montana, EUA, de investir fundos públicos em Bitcoin foi frustrada na semana passada quando uma lei não conseguiu aprovação na Câmara dos Representantes. 

    O Projeto de Lei 429, apresentado no início deste mês pelo parlamentar Curtis Schomer, buscava criar uma conta de receita especial permitindo que até US$ 50 milhões fossem alocados para criptomoedas, stablecoins e metais preciosos.

    O objetivo, de acordo com Schomer, era diversificar os ativos do estado e potencialmente fornecer retornos maiores do que os investimentos tradicionais em títulos.

    Embora o Bitcoin tenha sido o único ativo digital a atender aos critérios definidos pelo projeto de lei, com US$ 1,8 trilhão em capitalização de mercado, ele encontrou forte oposição dos legisladores, culminando em uma votação de 41-59 na Câmara.

    Montana agora se junta a uma lista crescente de estados que rejeitaram propostas de reserva de Bitcoin, incluindo Dakota do Norte, Wyoming e Pensilvânia.

    Pressão por reservas de Bitcoin

    Embora Montana tenha optado pela cautela, a pressão por reservas de Bitcoin está ganhando força em outros lugares, com vários outros estados agindo mais rápido que o governo federal para integrar criptomoedas às finanças públicas.

    Cerca de 19 propostas estaduais ainda estão pendentes, de acordo com dados do Bitcoin Reserve Tracker, incluindo Arizona, Illinois, Kentucky, Maryland, Oklahoma, New Hampshire e Texas, entre outros.

    O projeto de lei de emendas sobre blockchain e inovação digital de Utah, que permite ao tesoureiro estadual alocar até 5% dos fundos públicos para ativos digitais, ainda está pendente.

    O Comitê de Finanças do Senado do Arizona apresentou um projeto de lei propondo permitir que até 10% dos fundos públicos, incluindo sistemas de pensão, sejam investidos em criptomoedas.

    O projeto de lei agora segue para o Comitê de Regras do Senado para análise adicional e, se aprovado, seguirá para a Câmara dos Representantes para consideração mais aprofundada.

    O Texas também está analisando dois projetos de lei separados: um permitindo que até 1% do fundo de receita geral seja alocado para Bitcoin e outro focado em doações de BTC e conversões de pagamentos com criptomoedas.

    Enquanto isso, países como Suíça, Brasil, Japão e Rússia também estão explorando o potencial de usar Bitcoin como parte de suas estratégias de reserva nacional.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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