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  • Veja todos os projetos de lei sobre criptomoedas que tramitam no Brasil

    Veja todos os projetos de lei sobre criptomoedas que tramitam no Brasil

    Em dezembro de 2022 foi sancionada a Lei 14.478/22, que passou a ser chamada de Marco Legal das Criptomoedas. Após um longo percurso na Câmara dos Deputados e no Senado, o texto assinado pelo então presidente Jair Bolsonaro estabelecia parâmetros gerais e abria caminho para que detalhes fossem definidos de forma infralegal pelo Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    Porém, os legisladores não estão satisfeitos: mais de dois anos depois, o Congresso tem na mesa diversos projetos para regulamentação do setor cripto. 

    De todos os textos apresentados, o mais profundo é um Projeto de Lei Complementar ainda sem número do deputado Lafayette de Andrada (PL-MG). O parlamentar é presidente da Comissão Especial sobre Direito Digital e o grupo de trabalho abriu uma consulta pública para debater o novo texto. O prazo para contribuições seria encerrado em 20 de dezembro, mas foi prorrogado para o dia 16 de março

    O PL de Lafayette de Andrada tem o espírito oposto ao do Marco Legal das Criptomoedas, buscando normatizar via lei conceitos específicos como contratos inteligentes (smart contract), os diferentes tipos de token, regras de funcionamento de corretoras e de processos de tokenização e até mesmo estipula os direitos dos investidores neste mercado. 

    Em suas justificativas, o PL reconhece que já existe uma lei normatizadora do setor, mas afirma que é necessário ir além: ““A Lei nº 14.478, de 21 de dezembro de 2022, introduziu algumas diretrizes gerais sobre o mercado de criptoativos. Porém, com a evolução das tecnologias, é hora de avançarmos na normatização para lidar com a complexidade e especificidade que o mercado atual demanda. A ausência de uma regulamentação detalhada, que englobe diferentes tipos de tokens e ativos digitais, limita a inovação e a proteção dos participantes do mercado.”

    Um ponto de claro conflito entre o projeto de lei e o Marco Legal já aprovado é a definição de regras para corretoras de criptomoedas. O Banco Central foi escolhido pelo Poder Executivo para normatizar o tema e está conduzindo desde novembro do ano uma consulta pública para opiniões da sociedade sobre como devem ser as regras paras as Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PASVs).

    Já Lafayette de Andrada aponta no artigo 10 de seu projeto as regras para as empresas: necessidade de registro na CVM, segregação patrimonial, garantias de liquidez, auditorias frequentes e outros elementos.

    Segregação Patrimonial em debate

    Um dos pontos do projeto de Lafayette que deve entrar em conflito com outros textos é o fixação da necessidade de que as empresas do setor façam a segregação patrimonial dos ativos. Isso porque o tema está sendo tratado em um projeto de lei específico que já está em fase avançada de tramitação.

    O Projeto de Lei 4932/23 foi proposto pela CPI das Pirâmides Financeiras e já foi aprovado na Câmara dos Deputados. No momento se encontra na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e está nas mãos do relator, senador Irajá (PSD-TO).

    A segregação patrimonial faz com que o patrimônio dos clientes da empresa não possam ser objeto de arresto, sequestro, busca e apreensão judicial para cobrir obrigações de responsabilidade da prestadora de serviços de ativos virtuais, inclusive em casos de falência ou liquidação judicial ou extrajudicial.

    Além da segregação patrimonial e da exigência de estar constituída no Brasil, o projeto de lei fixa que qualquer empresa que ofereça serviços de negociação de criptoativos deverá cumprir outras obrigações, como identificar seus clientes e manter cadastros atualizados, adotar políticas e controles internos adequados ao seu porte e volume de operações, e registrar-se no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

    Outros Projeto de Lei da CPI

    O PL da Segregação Patrimonial não é o único projeto proposto no relatório final da CPI das Pirâmides Financeiras. A Comissão também propôs o PL 4.931/2023, que quer mudar a legislação penal para endurecer o combate aos crimes com cripto. Uma das mudanças é promover a tipificação de pirâmides financeiras, esquemas ponzi e outros processos fraudulentos “que devem ser tratados com o rigor condizente com os atos perpetrados”.

    O outro projeto de lei proposto pela CPI é  o PL 4.933/2023 quer regulamentar a contratação de influenciadores digitais para qualquer tipo de ação de publicidade relativo a ativos virtuais.

    O PL 4.931/2023 foi apensado ao PL 2512/2021 e está aguardando Criação de Comissão Temporária pela Mesa Diretora. O PL 4.933/2023 foi apensado ao PL 4302/2023 e agora espera um parecer do relator na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

    PL das stablecoins

    O relator do PL da Segregação Patrimonial na Câmara foi o deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), que foi presidente da CPI das Pirâmides Financeiras. O parlamentar do Rio de Janeiro é também autor do Projeto de Lei 4308/2024, que busca regulamentar o mercado de stablecoins no Brasil.

    Entre os principais pontos, destaca-se a definição de stablecoins como ativos virtuais projetados para manter um valor estável em relação a um ativo de referência, como moedas fiduciárias.

    O PL de Aureo fixa que a emissão de stablecoins atreladas a moedas estrangeiras fica restrita a instituições autorizadas pelo Banco Central, reforçando a segurança e a legalidade das operações. Além disso, as stablecoins deverão ser integralmente lastreadas por ativos reais, vedando a utilização de derivativos ou instrumentos financeiros semelhantes, com auditorias trimestrais obrigatórias realizadas por auditores independentes.

    No momento, o PL 4308/2024 está aguardando designação de relator na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCTI).

    Zanatta mira Drex e autocustódia

    Uma parlamentar que vem se interessando pelo setor cripto é a deputada Júlia Zanatta (PL/SC), que tem dois projetos para o setor. Um é bastante ambicioso: ela quer mudar a Constituição do Brasil para que haja uma disposição na lei maior proibindo a criação de uma CBDC, como são conhecidas as moedas digitais de bancos centrais.

    Leia também: O que é uma moeda digital de banco central (CBDC)?

    O Projeto de Emenda à Constituição de Zanatta tem 129 assinaturas de deputados e precisa de no mínimo 171 para começar a tramitar, conforme informações do jornal Folha de S. Paulo. O objetivo dela é interromper o desenvolvimento do Drex, projeto de infraestrutura que está sendo desenvolvido pelo Banco Central.

    “Com o Drex, cada movimento seu será rastreado, e bastará um clique para bloquearem sua conta ou sumirem com seus recursos — seja qual for a desculpa. Estamos falando de controle total sobre a sua vida financeira!”, afirma Zanatta em um texto de um abaixo-assinado no qual pede apoio da população.

    Zanatta é também autora do PL 311/2025, que estabelece o direito da população a fazer autocustódia de ativos digitais. A parlamentar defende que os brasileiros “não devem depender da intermediação de corretoras ou outras instituições financeiras”. O projeto está aguardando despacho do Presidente da Câmara dos Deputados.

    O PL 311/2025 foi uma reação à minuta do Banco Central aberta para debate púbica que prevê a proibição de autocustódia de stablecoins. O tema gerou polêmica e o BC já disse que não é um ponto que está definido.

    Reserva nacional de Bitcoin

    Por fim, o PL 4501/2024, de autoria do deputado Eros Biondini (PL-MG), quer criar uma reserva nacional de Bitcoin. Conforme a proposta, o fundo se chamaria Reserva Estratégica Soberana de Bitcoins (RESBit) e teria como objetivo principal diversificar os ativos financeiros do Tesouro Nacional. 

    Além disso, segundo Biondini, a RESBit também serviria para proteger as reservas internacionais contra flutuações cambiais e riscos geopolíticos, fomentar o uso de tecnologias blockchain no setor público e privado e garantir lastro para a emissão do Drex. 

    “A formação da RESBit é uma medida estratégica que posiciona o Brasil na liderança da nova economia digital, reduzindo riscos econômicos e ampliando as oportunidades de desenvolvimento tecnológico e financeiro. A aprovação deste projeto é essencial para garantir a soberania econômica do país e alinhar o Brasil às tendências globais de inovação”, escreveu o deputado na justificativa para o projeto de lei. 

    O texto estipula uma aquisição planejada e gradual de criptomoedas, limitada a até 5% das reservas internacionais brasileiras. O PL 4501/2024 está aguardando designação de relator na Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE).

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  • Novo vírus pode roubar criptomoedas de aparelhos Apple, alerta Microsoft

    Novo vírus pode roubar criptomoedas de aparelhos Apple, alerta Microsoft

    Se você está usando um dispositivo Apple com macOS agora, talvez queira continuar lendo.

    Pesquisadores da Microsoft Threat Intelligence descobriram uma nova variante de malware que pode atacar carteiras de criptomoedas.

    O XCSSET foi detectado pela primeira vez em 2020 e permite que agentes mal-intencionados façam capturas de tela, gravem a atividade dos usuários e roubem dados do Telegram.

    Esta versão atualizada pode ainda acessar dados no aplicativo Notas da Apple e utiliza técnicas de ofuscação que dificultam sua detecção.

    Os mecanismos de persistência aprimorados garantem que a carga maliciosa seja ativada toda vez que o Launchpad for aberto a partir do dock do macOS.

    Além disso, como o malware é capaz de criptografar arquivos, há um risco real de que o XCSSET seja utilizado em ataques de ransomware.

    A Microsoft informou que essa nova variante foi detectada apenas em “ataques limitados” até o momento e divulgou essas informações para ajudar empresas a se protegerem.

    Como o XCSSET pode manipular transações de Bitcoin

    Quando o XCSSET surgiu pela primeira vez, pesquisadores da Trend Micro identificaram que ele parecia ter como alvo principal desenvolvedores.

    Mesmo naquela época, o malware já possuía a capacidade teórica de modificar o que o usuário final via navegador. Isso incluía a alteração ou substituição de endereços de Bitcoin e outras criptomoedas, redirecionando fundos para carteiras dos atacantes.

    O XCSSET costuma ser disseminado por meio de projetos infectados no Xcode, o ambiente de desenvolvimento usado para criar aplicativos para macOS.

    Os pesquisadores destacaram que o Microsoft Defender for Endpoint no Mac é capaz de detectar essa nova variante do malware.

    Eles também alertaram que os usuários “devem sempre inspecionar e verificar qualquer projeto Xcode baixado ou clonado de repositórios, pois o malware geralmente se espalha por projetos infectados. Além disso, só devem instalar aplicativos de fontes confiáveis, como a loja oficial da plataforma de software.”

    O avanço dos ataques de ransomware

    Recentemente, a Chainalysis apontou que o cenário de ransomware está evoluindo rapidamente, com os pagamentos a hackers caindo 35% em 2024 em comparação com o ano anterior. Entre os principais fatores para essa queda estão o aumento da ação das autoridades e uma “recusa crescente das vítimas em pagar” os resgates.

    No entanto, a empresa de inteligência em blockchain alertou que os atacantes estão mudando suas táticas, implantando novas variantes de ransomware e exigindo pagamentos poucas horas após a criptografia dos dados.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • A semana do Bitcoin: Bybit abala mercado e ETFs sangram — mas instituições seguem otimistas

    A semana do Bitcoin: Bybit abala mercado e ETFs sangram — mas instituições seguem otimistas

    Bitcoin vai te entediar até chegar a um milhão de dólares” foi uma das frases que circularam pelo Crypto Twitter (agora X) nesta semana, enquanto traders e influenciadores lamentavam a falta de movimentação no preço da criptomoeda.

    A maior e mais antiga moeda digital mal se mexeu até sexta-feira, quando caiu após um ataque hacker à exchange Bybit, que resultou no roubo de mais de US$ 1,4 bilhão em Ethereum e tokens relacionados — o maior hack cripto da história, considerando o valor dos ativos no momento do incidente. Além disso, preocupações com a inflação nos EUA impulsionaram uma venda generalizada de ativos de risco.

    Dados do CoinGecko mostram que o Bitcoin é negociado a US$ 95.688 neste domingo (23), após ter atingido US$ 99.262 na manhã de sexta-feira, antes de despencar para menos de US$ 95.000 com o impacto do hack da Bybit nos mercados. Na semana, o BTC acumula uma queda de 1,9%.

    A alta acabou? Talvez não, mas a criptomoeda já está 12% abaixo da máxima histórica de mais de US$ 108.000 registrada em janeiro.

    Fluxo dos ETFs

    Os investidores continuaram a retirar dinheiro dos novos fundos de índice americanos, de acordo com dados da Farside Investors.

    O movimento foi consistente ao longo da semana, após o fechamento dos mercados dos EUA na segunda-feira. Somente na quinta-feira, quase US$ 365 milhões saíram dos 10 ETFs, marcando o pior dia da semana para os fluxos de capital. Nos outros três dias, os resgates ficaram entre US$ 60 e US$ 65 milhões por dia.

    Na semana passada, os ETFs de cripto registraram saídas de dinheiro depois que o Federal Reserve indicou que não tem pressa para cortar as taxas de juros. Quando os novos dados forem divulgados na próxima semana, os números provavelmente continuarão fracos, já que os investidores americanos estão adotando uma abordagem mais cautelosa diante da inflação persistente — pelo menos por enquanto.

    Instituições ainda otimistas

    Ainda assim, analistas da empresa de investimentos Bernstein acreditam que o Bitcoin só tende a subir. Em um relatório publicado na segunda-feira, eles afirmaram que os investidores devem se preparar para uma nova alta do ativo e das ações relacionadas a ele, pois “a convergência da adoção por bancos, investidores institucionais, empresas e, eventualmente, governos soberanos” impulsionará ainda mais o preço da criptomoeda.

    Os analistas da Bernstein já fizeram previsões otimistas antes, incluindo uma projeção de que o Bitcoin atingirá US$ 200.000 até o final de 2025.

    Fold se torna empresa pública

    Outra empresa do setor de Bitcoin está indo para o mainstream: a Fold, que oferece serviços financeiros e um cartão de débito que recompensa usuários com Bitcoin em compras feitas pelo aplicativo, começou a ser negociada publicamente na Nasdaq Composite na quarta-feira.

    Sendo uma das poucas empresas focadas em Bitcoin listadas na bolsa, sua estreia representa mais um passo para a aceitação do setor no mercado tradicional.

    Parece um sinal positivo, certo? Pode ser, mas a ação da Fold (FLD) estreou a US$ 10, chegou a superar os US$ 13 e depois caiu para menos de US$ 7 até o final da sexta-feira, refletindo o caos nos mercados.

    DOG chega à Solana

    Em outra novidade, a memecoin mais valioso da rede do Bitcoin, criada pelo projeto Runes, DOG•GO•TO•THE•MOON (ou apenas DOG), agora está disponível na Solana graças a uma ponte que permite a negociação do token em ambas as blockchains.

    O criador pseudônimo do DOG, Leonidas, disse ao Decrypt que o token está “apenas seguindo os passos do BTC” ao se tornar acessível para um público maior — e colocando produtos relacionados ao Bitcoin nas mãos de mais pessoas.

    Nem todos os maximalistas de Bitcoin devem concordar com essa ideia, mas veremos se isso impulsionará o preço do token. No momento, o DOG subiu cerca de 3% nas últimas 24 horas, mas ainda está 72% abaixo de sua máxima histórica registrada em dezembro.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • O que é LIBRA? A criptomoeda por trás do escândalo político de Milei

    O que é LIBRA? A criptomoeda por trás do escândalo político de Milei

    A incursão da Argentina na indústria cripto tomou um rumo dramático quando o presidente Javier Milei tuitou em apoio à LIBRA, uma memecoin baseada em Solana. Em poucas horas, a LIBRA caiu quase 90%, gerando acusações de fraude e pedidos de impeachment de Milei.

    Entre as entidades externas envolvidas no lançamento do LIBRA estavam a Kelsier Ventures, liderada pelo CEO Hayden Davis; a KIP Protocol, liderada pelo CEO Julian Peh; e a plataforma Meteora, baseada em Solana, que já havia facilitado os lançamentos das memecoins Donald e Melania Trump.

    Após o colapso da LIBRA, o mercado de ações da Argentina caiu mais de 5% na abertura em 17 de fevereiro de 2025. Este artigo examinará a LIBRA e o escândalo em torno dela.

    O que é LIBRA?

    O token LIBRA, criado pelo projeto Viva La Libertad, foi promovido como uma ferramenta de financiamento para pequenas empresas e projetos inovadores da Argentina — um caso de uso incomum para uma memecoin, que são impulsionados principalmente por fenômenos da internet, celebridades e piadas.

    “Este projeto privado será dedicado a encorajar o crescimento da economia argentina por meio do financiamento de pequenas empresas e startups argentinas”, disse Milei em uma postagem já deletada que incluía o site do projeto e o endereço do contrato. Milei negou posteriormente ter qualquer conhecimento prévio do projeto LIBRA.

    (Reprodução)

    LIBRA tem um suprimento máximo de 1 bilhão de tokens. De acordo com o site do Libertad Project, a distribuição de tokens seria dividida em 50% para Argentina Growth, 20% para o tesouro e 30% para liquidez.

    Em 17 de fevereiro de 2025, o token atingiu uma alta histórica de US$ 0,75, de acordo com dados do CoinGecko. Na época, a capitalização de mercado da LIBRA havia atingido US$ 4,5 bilhões. Horas depois, caiu drasticamente, desencadeando investigações de fraude e pedidos de impeachment contra Milei.

    Você sabia?

    A memecoin LIBRA, baseda em Solana, embora compartilhe seu nome com o apelido original da tentativa frustrada do Facebook de criar uma moeda digital (posteriormente renomeada como Diem), não tem nenhuma afiliação com esse projeto.

    Uma breve linha do tempo dos eventos: o escândalo do token LIBRA

    Em 15 de fevereiro de 2025, o Gabinete do Presidente forneceu um cronograma dos primeiros eventos relacionados à criação e ao lançamento da memecoin LIBRA — que também ficou conhecida como $LIBRA, sendo o ‘$’ uma marcação comum para ativos de DeFi.

    19 de outubro de 2024 — Reunião inicial com o Protocolo KIP

    • O Gabinete do Presidente informou que o Presidente Javier Milei se reuniu com representantes do Protocolo KIP na Argentina.
    • Os representantes informaram a Milei sobre sua intenção de desenvolver um projeto chamado “Viva la Libertad” usando tecnologia blockchain para financiar empreendimentos privados na Argentina.

    30 de janeiro de 2025 – Reunião com Hayden Mark Davis

    • O presidente Milei realizou uma reunião na Casa Rosada com Hayden Mark Davis.
    • De acordo com representantes do Protocolo KIP, Davis forneceria a infraestrutura tecnológica para o projeto.
    • A Presidência esclareceu que Davis não tinha nenhuma ligação anterior com o governo argentino e foi apresentado como parceiro do Protocolo KIP.

    17 de fevereiro de 2025 – A ascensão e queda de LIBRA

    • Milei promove a LIBRA: O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou o lançamento da memecoin LIBRA, baseada em Solana, que foi promovida como uma forma de financiar pequenas empresas e startups.
    • Atividade interna pré-lançamento: De acordo com um relatório do TRM Labs, 20 minutos antes do anúncio da Milei, um endereço recebeu 1 milhão de tokens $LIBRA e os adicionou a um pool de liquidez do Meteora.
    • Máxima histórica: LIBRA atingiu US$ 0,75, o que lhe dá uma capitalização de mercado de US$ 4,5 bilhões.
    • Queda rápida: o preço caiu quase 90% em poucas horas, gerando acusações de fraude e um esquema de pump and dump.
    • Retiradas de liquidez: carteiras vinculadas à equipe LIBRA sacaram US$ 7,8 milhões em SOL, contribuindo para o colapso do preço.

    18 de fevereiro de 2025 – A precipitação radioativa começa

    • O mercado de ações da Argentina caiu mais de 5% na abertura em Buenos Aires, aumentando a instabilidade financeira.
    • Milei excluiu sua postagem promovendo LIBRA e negou conhecimento prévio do projeto, já que uma juíza foi designado para liderar uma investigação sobre alegações de fraude.
    • Os investidores acusaram a KIP Protocol e seu CEO, Julian Peh, a Kelsier Ventures e seu CEO, Hayden Davis, Mauricio Novelli e Manuel Godoy, do Tech Forum Argentina, de irregularidades no escândalo LIBRA.

    Alegações de uso de informação privilegiada

    Especialistas suspeitam que o token LIBRA entrou em colapso devido à atividade interna. De acordo com a empresa de análise TRM Labs, sediada em São Francisco, 20 minutos antes do tuíte do presidente Milei, um endereço recebeu 1 milhão de tokens, adicionou-os a um pool de liquidez Meteora e distribuiu mais para outros endereços que fizeram o mesmo.

    Logo depois, a empresa de investigação on-chain Bubblemaps identificou que carteiras vinculadas à equipe LIBRA haviam retirado US$ 87 milhões em SOL do pool, derrubando gradualmente o preço do token.

    (Reprodução)

    Além das alegações de fraude contra Milei, os investidores acusaram a KIP Protocol e seu CEO, Julian Peh, a Kelsier Ventures e seu CEO, Hayden Davis, Mauricio Novelli e Manuel Godoy, do Tech Forum Argentina, de irregularidades no escândalo LIBRA.

    Em 17 de fevereiro de 2025, Davis disse ao fundador da Barstool Sports, Dave Portnoy, que Davis estava “sentado em US$ 100 milhões” após o lançamento da LIBRA — alimentando ainda mais a controvérsia. Davis alegou que não pretendia fugir com o dinheiro.

    “Não é meu”, disse Davis. “É da Argentina.”

    No mesmo dia, a análise on-chain revelou que a plataforma Meteora, baseada em Solana — conhecida por criar os tokens TRUMP e MELANIA — também estava por trás do token LIBRA. Após o colapso do token e as alegações emergentes de negociação com informações privilegiadas, o cofundador da Meteora, Ben Chow, renunciou.

    Em um tweet, a exchange Jupiter, também baseada na rede Solana, disse que o lançamento da LIBRA era um “segredo aberto” nos círculos de memecoins.

    A exchange disse que não encontrou nenhuma evidência de negociação com informações privilegiadas ou “sniping” por seus próprios membros da equipe após uma investigação interna, acrescentando que a empresa leva as alegações de negociação com informações privilegiadas “EXTREMAMENTE a sério”.

    “O jogo de lançamento de memecoin é um jogo sujo com muito comportamento feio”, escreveu Jupiter. “Nós, no entanto, não temos nada a esconder.”

    “Não tínhamos conhecimento algum das negociações entre os principais, neste caso Milei e os formadores de mercado, e não estávamos envolvidos de nenhuma maneira, formato ou maneira”, acrescentou Jupiter.

    De acordo com um relatório da Nansen, apenas 14% dos investidores da LIBRA obtiveram lucro, ganhando coletivamente US$ 180 milhões com o lançamento do token, enquanto 86% dos que investiram no token perderam US$ 251 milhões.

    Notavelmente, por dados da Nansen, duas carteiras que compraram $LIBRA às 22:01 UTC e venderam até 22:44 UTC em 14 de fevereiro coletivamente lucraram US$ 5,4 milhões, com uma carteira, atribuída a HyzGo2, embolsando US$ 5,1 milhões.

    Enquanto isso, o fundador da Barstool Sports, Dave Portnoy, perdeu US$ 6,3 milhões investindo em Libra, mas depois foi reembolsado em US$ 5 milhões.

     Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bybit vai dar R$ 800 milhões para quem recuperar fundos do maior hack cripto da história

    Bybit vai dar R$ 800 milhões para quem recuperar fundos do maior hack cripto da história

    Um dia após perder mais de R$ 8 bilhões em Ethereum e tokens relacionados em um ataque sofisticado, a Bybit anunciou no sábado (22) que oferecerá 10% dos fundos recuperados — até R$ 800 milhões — para qualquer especialista em segurança on-chain que ajudar a empresa a recuperar seus ativos.

    “Dentro de 24 horas do ocorrido, fomos inundados com apoio de algumas das melhores pessoas e organizações da indústria, e não tomamos isso como algo garantido. Compartilhamos um momento sombrio da história das criptomoedas, mas provamos que somos melhores do que os agentes mal-intencionados”, disse Ben Zhou, cofundador e CEO da Bybit, em um comunicado.

    “Queremos recompensar oficialmente nossa comunidade, que nos ofereceu sua expertise, experiência e apoio por meio do Programa de Recompensa pela Recuperação. Nossos esforços para transformar essa difícil lição em algo valioso não param por aqui”, acrescentou.

    “A Bybit está determinada a superar esse revés e transformar fundamentalmente nossa infraestrutura de segurança, melhorar a liquidez e ser um parceiro confiável para nossos amigos na comunidade cripto.”

    No que foi o maior hack cripto de todos os tempos em termos de valor dos ativos no momento do ataque, mais de US$ 1,4 bilhão em ETH e stETH foram roubados da Bybit na manhã de sexta-feira.

    A empresa informou que uma transação de sua carteira fria multiassinatura de Ethereum (armazenamento offline) para sua carteira quente (usada para transações regulares) foi manipulada de alguma forma, mascarando o verdadeiro destino — a carteira dos hackers.

    A investigação ainda está em andamento, mas a Arkham Intelligence afirmou na tarde de sexta-feira que o renomado investigador on-chain pseudônimo ZachXBT conectou o ataque ao grupo Lazarus, da Coreia do Norte.

    Em uma thread no X durante a madrugada, ZachXBT apresentou evidências adicionais ligando carteiras usadas para lavar os fundos da Bybit a outros ataques que se acredita terem sido executados pelo Lazarus, incluindo os hacks das exchanges Phemex e BingX.

    Na sexta-feira, Paolo Ardoino — CEO da gigante de stablecoins Tether — disse que sua empresa congelou US$ 181.000 em UDST vinculados aos fundos roubados da Bybit, com a ajuda de ZachXBT.

    “Pode não ser muito, mas é um trabalho honesto”, escreveu Ardoino no X. “Seguimos monitorando.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Como se aposentar investindo em criptomoedas

    Como se aposentar investindo em criptomoedas

    Vale a pena considerar criptomoedas em um portfólio pensado especialmente para aposentadoria? Especialistas apontam benefícios potenciais, mas alertam que antes de investir, é essencial organizar a situação financeira, garantir uma base sólida e definir uma estratégia de longo prazo.

    Com a adoção das criptomoedas em crescimento, incluí-las no planejamento pode ser vantajoso, desde que os riscos sejam bem gerenciados e a segurança esteja em primeiro lugar. Veja como construir uma reserva cripto para o futuro.

    Primeiro passo é organizar as finanças

    De acordo com Cíntia Senna, especialista em Educação Financeira, organizar as finanças pensando em aposentadoria é de extrema relevância e importância para que possamos construir uma reserva que mantenha nosso bem-estar não só no presente, mas também no futuro.

    “Sabemos que a nossa previdência pública, no caso INSS, não é suficiente. Cada vez mais, com as correções da tabela de aposentadoria não acompanhando a inflação, a tendência é que o valor recebido seja cada vez menor, isso se a modalidade ainda existir no futuro”, destaca Senna.

    Diante deste cenário, acrescenta a especialista, é importante começarmos a construir nossa própria aposentadoria. Uma das formas possíveis é o investimento em criptomoedas. Para isso, será necessário:

    • Conhecer seu perfil de investidor: Se é conservador, moderado ou arrojado. Isso ajudará a definir quanto da reserva de aposentadoria pode ser alocado em criptomoedas.
    • Estudar e aprender sobre criptomoedas: Escolher estrategicamente os ativos para evitar pulverização excessiva e garantir diversificação eficiente.
    • Estruturar o orçamento financeiro: Compreender receitas e despesas para definir um valor fixo a ser investido mensalmente, respeitando o perfil de investidor e evitando concentração excessiva em cripto.
    • Equilibrar planejamento de longo e curto prazo: Construir uma reserva para objetivos e desejos de curto, médio e longo prazo para manter a motivação e evitar desistência do planejamento de aposentadoria.

    A melhor estratégia para guardar criptomoedas para a aposentadoria

    Fabricio Tota, Diretor de Novos Negócios do MB, vê dois ângulos para quem pensa na aposentadoria com criptomoedas — ou como ele descreveu, “garantir um futuro confortável e deixar um legado financeiro para as próximas gerações”.

    Tota listou três razões para considerar criptomoedas na poupança para aposentadoria:

    Preservação de valor no longo prazo

    Enquanto moedas fiduciárias perdem poder de compra ao longo dos anos, ativos escassos como Bitcoin tendem a valorizar. Nos últimos 10 anos, o BTC teve um retorno médio anual de 44% [Messari, 2024], superando qualquer outro ativo tradicional.

    Evolução do preço do Bitrcoin desde 2013 (Fonte: Coingecko)

    Autonomia e controle total

    Ao contrário de planos de previdência ou investimentos bancários, as criptomoedas não dependem de intermediários. Um Bitcoin comprado hoje pode ser guardado em uma carteira segura e transmitido para filhos e netos sem burocracia.

    Acesso global e liquidez imediata

    Diferente de imóveis ou investimentos presos a instituições financeiras, criptomoedas podem ser acessadas e movimentadas 24/7 de qualquer lugar do mundo, garantindo flexibilidade para a aposentadoria.

    Como investir na prática e por quanto tempo

    Considerando o objetivo de se aposentar com cripto, Fabricio Tota também explicou como fazer isso na prática, que plano uma pessoa que quer se aposentar dessa forma pode seguir, quanto investir e por quanto tempo.

    Definir um Percentual da Renda para Investir

    O ideal é destinar um percentual fixo da renda mensal para cripto, seguindo o conceito de Dollar-Cost Averaging (DCA) — ou seja, compras regulares independentemente do preço. Para um perfil moderado, alocações entre 5% e 15% do portfólio total em cripto fazem sentido.

    Escolher Ativos Fundamentais para Aposentadoria

    A tese principal é a reserva de valor e a geração de fluxo financeiro.  Mais abaixo, Tota indica algumas criptomoedas e ativos tokenizados.

    Planejar o Horizonte de Investimento

    Aqui é simples: quando antes o investidor começar, mais patrimônio vai acumular. E quanto maior for a contribuição periódica, maior o acúmulo também. É importante corrigir o valor dos aportes conforme aumenta a renda do investidor. 

    Segurança e Gestão do Patrimônio

    Guardar cripto para aposentadoria exige mais cuidados que ativos tradicionais:

    • Autocustódia com carteiras seguras (hardware wallets como Ledger/Trezor);
    • Plano de sucessão com instruções claras para herdeiros — essa parte é fundamental, não adianta fazer tudo correto e deixar o patrimônio inacessível para os herdeiros em caso de morte ou invalidez;
    • Diversificação entre custodiantes, incluindo exchanges confiáveis.

    Revisão Periódica e Adaptação

    O mercado cripto evolui constantemente. Revisar a estratégia anualmente, rebalancear o portfólio e ajustar alocações são práticas essenciais. Vale lembrar que é uma alocação de longo prazo, não precisa olhar todo dia, nem toda semana, nem todo mês. Mas uma vez por ano é fundamental.

    Quanto maior a faixa etária, mais é preciso economizar?

    Sim, disse Tota. “Isso vale para qualquer plano de longo prazo. No entanto, no mercado cripto, ainda estamos no início da adoção institucional. Mesmo para quem está mais próximo da aposentadoria, o potencial de valorização torna esse mercado altamente atrativo”.

    Quais as melhores criptos para aposentadoria e herança? Fabrício Tota sugere  e descreve os seguintes ativos:

    • Bitcoin (BTC) — A reserva de valor digital definitiva. Um ativo escasso, antifrágil e sem fronteiras.
    • Ethereum (ETH) — O “petróleo digital” da nova economia, com staking para geração de renda passiva.
    • Solana (SOL) — Rápida e eficiente, consolidando-se como uma das redes mais promissoras.
    • RWAs (Tokenização de Ativos Reais) — Transformam patrimônio ilíquido em ativos rentáveis. Possuem características de renda fixa, proporcionando fluxo de caixa periódico, ideal para quem já está desfrutando da aposentadoria.

    Mas e o risco da volatilidade?

    Uma característica presente no Bitcoin e em muitos criptoativos é a volatilidade, algo que o investidor tem que saber lidar. Contudo, ativos escassos como Bitcoin tendem a se valorizar com o tempo. Um artigo da BlackRock Investment Institute pondera o seguinte:

    “Olhando para o futuro, se o Bitcoin realmente alcançar ampla adoção, ele poderia potencialmente se tornar menos arriscado — mas nesse ponto ele pode não ter mais um catalisador estrutural para novos aumentos consideráveis ​​de preço”.

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  • Hamster Kombat está de volta: Veja como ganhar tokens na 2ª temporada

    Hamster Kombat está de volta: Veja como ganhar tokens na 2ª temporada

    O Hamster Kombat, jogo cripto da modalidade tap-to-earn (toque para ganhar) baseado no Telegram, se tornou um grande sucesso no ano passado. O jogo alcançou cerca de 300 milhões de jogadores, sendo 100 milhões de usuários mensais.

    Com esse sucesso, diversos acontecimentos marcaram a trajetória do jogo. O canal do Hamster Kombat no YouTube obteve um dos crescimentos mais rápidos já registrados — de 35 milhões de seguidores. No Telegram, plataforma onde o jogo roda, o grupo oficial @hamster_kombat se tornou o maior de toda a rede, com 53 milhões de usuários.

    Relançamento como HamsterVerse

    Após um mês de pausa do Hamster Kombat, o jogo foi relançado como HamsterVerse, um hub com vários jogos. Foi feita uma grande reformulação no app, com uma interface diferente e novas funcionalidades. Entre eles está a versão aprimorada do jogo original, agora chamado Hamster Kombat: GameDev Heroes.

    Esse jogo traz elementos familiares do tap-to-earn, mas com novas mecânicas e desafios. Os jogadores agora podem montar equipes de desenvolvedores para criar jogos e aumentar seus ganhos.

    (Reprodução/X)

    A temporada de interlúdio do Hamster Kombat, que ocorreu entre as temporadas 1 e 2, terminou na terça-feira (18), com a equipe afirmando que os diamantes coletados agora podem ser transferidos para a nova onda de jogos HamsterVerse. Contudo, todos os títulos dentro do ecossistema fornecerão recompensas em tokens HMSTR.

    Da mesma forma que ocorreu na primeira temporada, a equipe também disponibilizou um snapshot dos resultados de cada jogador da fase de interlúdio.

    “A segunda temporada não é apenas um jogo — é um nível totalmente novo. Recompensas épicas e um airdrop com novas regras estão esperando!”, declarou a equipe na conta oficial do X.

    Como ganhar recompensas no Hamster Kombat

    O Hamster Kombat GameDev Heroes é a nova experiência do projeto cripto, introduzida recentemente. Esse modo de jogo altera a forma de coletar moedas e ainda exige tarefas diárias, como Daily Cipher e Daily Combo.

    O objetivo é tornar a experiência mais interativa, permitindo que os jogadores assumam o papel de desenvolvedores de jogos. Para ganhar recompensas na nova temporada do Hamster Kombat, os jogadores precisam resolver quebra-cabeças, escolher as melhores estratégias e desbloquear recompensas.

    Outro diferencial é que os jogadores poderão assumir papéis semelhantes aos de CEOs, contratando funcionários e gerenciando negócios dentro do jogo.

    Hamster Fight Club e outros testes

    Outro jogo incluído no HamsterVerse é o Hamster Fight Club, um jogo de batalha. Além disso, a equipe também encerrou dois testes beta: Hamster Boost e Hamster King, que continuam em fase de testes fechados.

    A equipe de desenvolvimento planeja expandir o jogo para outras plataformas, incluindo uma versão para site e integração com desktop, conforme indicado no roadmap do projeto.

    (Fonte: Hamster Kombat app)

    Próximo airdrop do Hamster Kombat

    Em setembro de 2024, o token HMSTR foi lançado na The Open Network (TON), e logo após ocorreu o primeiro airdrop dos 60 bilhões de tokens destinados aos usuários.

    Do total distribuído, 88,75% foram entregues na primeira fase, enquanto 11,25% foram reservados para o futuro. O fornecimento total (supply) do ativo é de 100 bilhões de unidades, e grandes exchanges, como KuCoin e OKX, listaram o token.

    Cerca de 130 milhões de jogadores eram elegíveis para o airdrop de tokens, e muitos reclamaram de receber “poeira” da reivindicação de tokens porque as alocações eram menores do que o esperado.

    Agora, o Hamster Kombat anunciou a distribuição de mais 15% do fornecimento total de tokens HMSTR por meio de um novo airdrop na segunda temporada, como prometido. Essa estratégia visa fortalecer o ecossistema do jogo e atrair mais jogadores. Segundo informações recentes, o airdrop da segunda temporada está previsto para acontecer no verão americano deste ano (entre junho e setembro).

    Preço do Token HMSTR

    Concluindo, com o relançamento como HamsterVerse e as novas mecânicas introduzidas na segunda temporada, a comunidade provavelmente aguarda para ver se o jogo manterá sua popularidade e se o token HMSTR conseguirá se recuperar no mercado.

    Apesar do sucesso do jogo, o preço do token HMSTR tem enfrentado dificuldades. Nesta semana, o ativo foi negociado a uma média de US$ 0,001, com uma queda semanal de 7%. Nos últimos 30 dias, o token caiu 50%. Desde o pico de US$ 0,006, registrado em setembro do ano passado, o HMSTR já acumula uma desvalorização de mais de 80%.

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  • SEC vai parar de investigar o mercado de NFTs OpenSea

    SEC vai parar de investigar o mercado de NFTs OpenSea

    A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) está encerrando sua investigação sobre o mercado de NFTs OpenSea, disse o cofundador e CEO Devin Finzer na noite de sexta-feira (21), logo após o anúncio da Coinbase de que o regulador vai arquivar as acusações contra a exchange de criptomoedas.

    “A SEC está fechando sua investigação sobre a OpenSea. Isso é uma vitória para todos que estão criando e construindo em nosso setor”, escreveu Finzer no X. “Tentar classificar NFTs como valores mobiliários teria sido um retrocesso — um erro de interpretação da lei que atrapalharia a inovação. Todo criador, grande ou pequeno, deve ter liberdade para construir sem barreiras desnecessárias.”

    A Bloomberg acrescentou que a SEC não pretende recomendar nenhuma ação de fiscalização contra a OpenSea.

    Em agosto de 2024, Finzer revelou que a empresa havia recebido um aviso Wells da SEC, indicando que o regulador planejava tomar medidas contra a plataforma por suposta venda de valores mobiliários não registrados. A OpenSea prometeu contestar as acusações, que refletiam ameaças e ações já impostas contra várias outras empresas de criptomoedas nos últimos anos.

    Porém, após a vitória de Donald Trump nas eleições, a nova gestão da SEC já tomou diversas decisões favoráveis ao setor cripto no primeiro mês desde sua posse para um segundo mandato.

    Na sexta-feira, a Coinbase anunciou que a SEC concordou em retirar as acusações contra a exchange, pendente de aprovação pelos comissários da agência. No início da semana, o regulador também desistiu voluntariamente de um recurso relacionado à regulamentação do setor cripto.

    OpenSea

    A OpenSea foi o principal marketplace de Ethereum para NFTs durante o boom de colecionáveis digitais e arte entre 2021 e 2022, mas perdeu espaço para concorrentes nos últimos anos, à medida que a demanda por esses ativos diminuiu.

    Recentemente, a OpenSea Foundation anunciou planos para lançar um token SEA vinculado ao marketplace, com um possível airdrop para beneficiar tanto traders antigos quanto novos.

    Saiba mais detalhes: OpenSea anuncia novo token SEA e airdrop para traders de NFTs

    No entanto, ainda não há um cronograma definido para o lançamento do token SEA. Além disso, a OpenSea lançou uma nova plataforma multi-chain chamada OS2, que inclui suporte para a negociação de tokens fungíveis.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Bitcoin, XRP e Ethereum sofrem quedas após hack bilionário na Bybit

    Bitcoin, XRP e Ethereum sofrem quedas após hack bilionário na Bybit

    O mercado de criptomoedas ficou no vermelho após a exchange de ativos digitais Bybit ser atingida por um hack de R$ 8 bilhões — o maior já visto na indústria de cripto —, além de investidores se assustarem com a possibilidade de uma inflação persistente nos EUA.

    Dados do CoinGecko mostram que grandes moedas digitais, como Bitcoin, Ethereum e XRP, registraram quedas, assim como outros ativos de alta capitalização.

    O Bitcoin, maior criptomoeda do mercado, está sendo negociado neste sábado (22) a US$ 96.650, uma queda de 2,4% nas últimas 24 horas, enquanto o preço do Ethereum caiu ainda mais — 3% — para US$ 2.735.

    Enquanto isso, o XRP, terceiro maior ativo digital, despencou quase 4% e está cotado a US$ 2,58.

    A criptomoeda meme original e oitavo maior ativo digital, Dogecoin, perdeu 6% de seu valor, sendo negociada atualmente a cerca de US$ 0,244.

    O valor total do mercado cripto caiu para US$ 3,3 trilhões após registrar uma queda superior a 4,3% nas últimas 24 horas.

    Os traders de futuros também foram duramente atingidos: nas últimas 24 horas, mais de 192.000 investidores foram liquidados, com um total de US$ 570 milhões em posições fechadas, de acordo com a CoinGlass.

    Temor com inflação nos EUA aumenta

    Os mercados acionários dos EUA também sofreram perdas na sexta-feira, após investidores venderem ativos diante de dados econômicos mais fracos do que o esperado, sugerindo que a inflação pode não desaparecer tão cedo. O mercado de criptomoedas tem historicamente acompanhado os movimentos das ações, pois é considerado um ativo de “risco”.

    A pesquisa “Surveys of Consumers” da Universidade de Michigan revelou que os americanos temem que a inflação tenha vindo para ficar, à medida que o presidente Donald Trump continua impulsionando sua política agressiva de tarifas.

    Efeito Bybit

    A queda dos preços na sexta-feira também ocorreu logo após o ataque hacker à Bybit. A exchange sediada em Singapura perdeu mais de US$ 1,4 bilhão em Ethereum e outros ativos digitais na manhã de sexta-feira.

    O cofundador e CEO da Bybit, Ben Zhou, disse que a plataforma estava enfrentando “saques em massa” após o hack.

    A exchange ainda busca respostas sobre o roubo, mas sugeriu que uma grande transação pode ter sido “mascarada” ou alterada, fazendo com que os fundos fossem enviados para a carteira dos atacantes.

    Zhou afirmou, em uma transmissão ao vivo, que é possível que os hackers tenham conseguido invadir os computadores de todos os signatários responsáveis pela autorização das transações.

    Ele acrescentou que a Bybit está buscando um empréstimo-ponte para ajudar a reembolsar os fundos dos clientes e que a empresa tem condições de cobrir todas as perdas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Norte-coreanos estão por trás do maior roubo de criptomoedas da história

    Norte-coreanos estão por trás do maior roubo de criptomoedas da história

    A plataforma de dados de blockchain Arkham Intelligence afirmou que o grupo de hackers Lazarus, patrocinado pelo governo da Coreia do Norte, é responsável por roubar mais de R$ 8 bilhões em Ethereum (ETH) e tokens relacionados da exchange Bybit na sexta-feira.

    A conexão com o Lazarus foi estabelecida por meio de dados da blockchain que vincularam a atividade do ataque a explorações anteriores atribuídas ao grupo, que já esteve envolvido em vários outros hacks e fraudes na indústria. A ligação também foi feita pelo investigador on-chain pseudônimo ZachXBT, conhecido por ajudar a solucionar diversos hacks de criptomoedas nos últimos anos.

    “Sua análise incluiu uma investigação detalhada sobre transações de teste e carteiras conectadas usadas antes do ataque, além de vários gráficos forenses e análises de tempo”, postou a Arkham no X.

    A Arkham havia oferecido uma recompensa de quase US$ 30 mil em tokens ARKM para quem conseguisse identificar os responsáveis pelo hack de US$ 1,4 bilhão que abalou a Bybit na madrugada de sexta-feira — e que, posteriormente, impactou o mercado de criptomoedas.

    ZachXBT ainda não revelou todos os detalhes de sua investigação, mas mencionou que ele e um colega conseguiram identificar operadores norte-coreanos como os responsáveis pelo hack da Bybit ao descobrirem conexões on-chain entre carteiras utilizadas no ataque e aquelas empregadas no mês passado em um roubo de US$ 85 milhões na Phemex, uma exchange de criptomoedas com sede em Singapura.

    Grupo Lazarus

    Os hackers norte-coreanos patrocinados pelo Estado, coletivamente chamados de Grupo Lazarus por investigadores ocidentais, estão entre os operadores on-chain mais sofisticados do mundo. No ano passado, conseguiram roubar mais de US$ 1,3 bilhão de diversos projetos — o que representou 61% de todas as criptomoedas obtidas ilegalmente em 2024, de acordo com a Chainalysis.

    Não há um único “Grupo Lazarus”. Em vez disso, conforme indicam as evidências, a Coreia do Norte emprega várias equipes de operadores, cada uma especializada em diferentes áreas, desde ataques de phishing até explorações on-chain altamente complexas e o uso de identidades falsas para infiltrar-se em empresas de criptomoedas.

    Até o momento, não está claro o quão sofisticado foi o hack — o maior da história das criptomoedas em termos de valores roubados no momento do incidente.

    A Bybit afirmou que o ataque utilizou uma “técnica sofisticada” que mascarou a interface de assinatura de uma transação multiassinatura e fez com que uma carteira controlada pelo hacker parecesse ser o endereço de destino legítimo. No entanto, alguns usuários do setor questionaram essa narrativa, sugerindo que funcionários da Bybit podem ter sido vítimas de um ataque de phishing.

    De qualquer forma, a Coreia do Norte aparentemente conseguiu roubar em um único dia mais criptomoedas do que em todo o ano passado. E é altamente improvável que esses fundos sejam recuperados pela Bybit.

    Embora o governo dos EUA tenha conseguido rastrear os responsáveis por ataques como o hack da Bitfinex em 2016 e forçá-los a devolver os fundos roubados, os operadores norte-coreanos são praticamente impossíveis de pressionar ou obrigar a cooperar, devido ao status de isolamento de seu país.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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