O empresário Eric Trump, filho do presidente dos Estados Unidos, revelou que o líder de um país confidenciou que a nação comprou 200 mil unidades de Bitcoin recentemente. Nos preços atuais, esse montante tem um valor de US$ 22 bilhões (R$ 120 bilhões).
A revelação de Eric Trump foi feita na quarta-feira (20), durante sua participação na conferência da indústria cripto chamada SALT, sediada na região de Jackson Hole, no estado do Wyoming, nos Estados Unidos.
“Você fala com grandes líderes desses países e eles dizem: ‘Nosso país acabou de comprar 200 mil BTC de forma bem silenciosa, não queremos que ninguém saiba. Mas é esse o tanto que acreditamos no ativo’”, disse Eric Trump.
???BREAKING: ?? Eric Trump suggests a mystery country may have bought 200,000 Bitcoin worth $22 BILLION without telling anybody. ? pic.twitter.com/IiY6fgPoWl
O filho de Donald Trump também relatou que o líder de um país tem planos ousados para a produção de BTC: “Ele me disse: ‘No inverno, quando não está tão quente, eu vou pegar toda a capacidade de gerar energia elétrica da minha principal cidade e vou usar para mineração de Bitcoin. Eu realmente acredito neste ativo’”.
Fundador de uma empresa de mineração de Bitcoin nomeada American Bitcoin, Eric Trump ressaltou que tem projetos empresariais em todos os continentes e que a corrida pelas criptomoedas está “absolutamente eletrizante”.
Neste mesmo evento, Eric Trump afirmou que “não há dúvidas no mundo de que o Bitcoin valerá US$ 1 milhão” e que sua previsão é de que o ativo chegará em US$ 175 mil até o final do ano.
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O preço do Bitcoin e de outras criptomoedas subiu nesta sexta-feira (22) depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou a possibilidade de um corte na taxa de juros em Jackson Hole, Wyoming.
Em apenas 15 minutos após o início do discurso de Powell, o Bitcoin saltou de US$ 112.000 para acima de US$ 114.700. Em seguida, o BTC continuou a alta e é negociado por volta de 116.437, em alta de 3,3% nesta tarde.
Já o Ethereum (ETH) disparou de US$ 4.300 para US$ 4.751, registrando uma alta impressionante de 12,3% no dia, segundo dados do CoinGecko.
Quando Powell concluiu suas declarações, as altcoins estavam em forte alta. O XRP e a Solana haviam subido mais de 6% em menos de uma hora, com o XRP recuperando o patamar de US$ 3 pela primeira vez desde terça-feira. O Dogecoin saltou mais de 7% no mesmo intervalo. No entanto, a maioria das altcoins ainda apresentava leve queda na semana, sinalizando o receio anterior dos investidores quanto aos rumos do Fed.
Corte da taxas de juros beneficia cripto
Um corte na taxa de juros nos EUA provavelmente impulsionaria as criptomoedas e outros ativos de risco, ao aumentar a liquidez disponível para investimentos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem pressionado incessantemente Powell para reduzir as taxas, em meio a preocupações com uma possível desaceleração da economia.
Powell manteve firme sua avaliação de que o banco central enfrenta riscos elevados de inflação em comparação ao mercado de trabalho, mas afirmou que a instituição está preparada para ajustar sua política caso seu duplo mandato — pleno emprego e estabilidade de preços — entre em conflito.
Ressaltando que o banco central não está em um caminho previamente definido, Powell declarou que “as perspectivas básicas e o equilíbrio cambiante dos riscos podem justificar o ajuste da nossa postura de política monetária”, indicando que o Fed pode reduzir os juros na reunião de setembro.
Ainda assim, Powell alertou que os efeitos inflacionários das tarifas impostas por Trump ainda não foram totalmente refletidos nos dados econômicos, e isso pode continuar por meses.
“Levará mais tempo para que os aumentos tarifários percorram as cadeias de suprimento e redes de distribuição”, disse ele. “Aconteça o que acontecer, não permitiremos que um aumento pontual no nível de preços se torne um problema inflacionário contínuo.”
Analistas afirmam que o Bitcoin e outras criptomoedas estavam em queda no início da semana, antecipando o oitavo e último discurso de Powell em Jackson Hole como presidente do Fed. Com os mercados apostando em um afrouxamento em setembro, eles disseram que declarações “cautelosamente duras” poderiam decepcionar os investidores.
Juan Leon, estrategista sênior de investimentos da Bitwise, disse ao Decrypt na quinta-feira que esperava que Powell focasse na inflação persistente e na incerteza sobre tarifas, evitando qualquer compromisso prévio com um corte de juros em setembro e possivelmente pressionando ativos de risco com um tom mais firme.
Powell também relembrou a pandemia de COVID-19 para defender sua atuação como presidente do Fed. O banco central adotou medidas drásticas para estabilizar os mercados e estimular o crescimento quando a economia dos EUA praticamente parou da noite para o dia. E à medida que a economia aquecida se recuperava das pressões da pandemia, a inflação atingiu o pico de 9,1% em junho de 2022 — o maior nível em quatro décadas.
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Se um investidor tivesse aplicado R$ 100 sempre que alguém do setor financeiro previa a morte do Bitcoin, hoje teria acumulado uma reserva considerável. A conta é hipotética e não trivial, mas ilustra bem como o ativo digital, considerado “morto” 431 vezes segundo o site Bitcoin Deaths, se manteve resiliente ao longo do tempo.
A observação partiu de Jameson Lopp em um tuíte na quarta-feira (20). Lopp, que é um dos maximalistas de Bitcoin mais conhecidos da comunidade, é também cofundador da empresa de segurança cripto Casa.
“Acorda, gente, saiu o novo ranking dos críticos do Bitcoin!”, postou Lopp, destacando o hall da fama dos céticos da maior criptomoeda do mundo, com Peter Schiff na liderança, seguido de Warren Buffett.
Os comentários mais recentes anotados pelo Bitcoin Deaths incluem o do filósofo Peter Boghossian – “O Bitcoin cairá para 0 em 5 a 8 anos” – e do empresário Peter Schiff – “O Bitcoin nasceu da crise financeira de 2008. Ironicamente, a crise financeira de 2025 irá matá-lo”.
Bitcoin não morre
Quando se fala em “morte do Bitcoin”, significa cair a zero. Mas, mesmo que hoje perdesse 99,9% do valor, ainda estaria em US$ 112 (R$ 621) por moeda. Mas o ativo está muito longe disso, sendo negociado a US$ 112,4 mil nesta quinta-feira.
Ao longo da história, o Bitcoin já comprovou repetidas vezes ser forte o suficiente para sair dos ciclos de baixa — uma tarefa que dependendo das condições do mercado, podem levar meses ou até anos, como foi o ciclo entre 2017 e 2018.
Na época, o preço do Bitcoin saiu da casa dos US$ 1 mil e alcançou a faixa de US$ 17 mil antes de desabar para a casa dos US$ 3 mil. Na plataforma do Google Trends as buscas por “bitcoin dead” (“Bitcoin morto”) explodiram na época.
O topo de US$ 60 mil veio dois anos depois, antes de cair novamente para a casa dos US$ 16 mil. Outras máximas históricas então vieram, de US$ 70 mil em 2024 e US$ 100 mil em 2025.
Vida longa ao Bitcoin
O Bitcoin segue mais vivo do que nunca – desafiando até mesmo aqueles que um dia previram sua morte –, e vem ganhando força não apenas entre investidores individuais, mas também no universo institucional, com grandes bancos e fundos incluindo a moeda em seus portfólios.
Além disso, a aprovação de ETFs de Bitcoin e a crescente adoção corporativa mostram que, longe de desaparecer, o BTC se consolida como uma opção sólida de investimento e reserva de valor.
Nesta quinta-feira (21), o BTC é cotado em US$ 112,4 mil, com queda de 1% nas últimas 24 horas. Todo o Bitcoin do mundo é atualmente 19.909.484 BTC, equivalente a US$ 2,24 trilhões.
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Em 2018, Kenneth S Rogoff, professor de economia da Universidade de Harvard e ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que o Bitcoin (BTC) tinha mais chance de valer US$ 100 do que US$ 100 mil em uma década.
Passados sete anos, não só o tempo mostrou que ele estava errado, com o Bitcoin já superando a marca de US$ 100 mil, como agora o próprio economista admitiu que sua previsão estava equivocada.
“Há quase uma década, eu era o economista de Harvard que dizia que o Bitcoin tinha mais probabilidade de valer US$ 100 do que US$ 100 mil”, assumiu ele em uma postagem no X.
“O que eu não percebi? Eu estava otimista demais com a possibilidade de os EUA se conscientizarem sobre a regulamentação sensata das criptomoedas; por que os formuladores de políticas iriam querer facilitar a sonegação fiscal e as atividades ilegais?”, disse Rogoff.
Mas mais do que culpar a política americana, o economista também admitiu o poder do Bitcoin na sociedade atual: “Em segundo lugar, eu não imaginava como o Bitcoin competiria com moedas fiduciárias para servir como meio de transação preferencial na economia subterrânea global de vinte trilhões de dólares”.
Para fechar, Rogoff também colocou culpa nas reservas de criptomoedas. “Em terceiro lugar, eu não previ uma situação em que os reguladores, e especialmente o regulador-chefe, seriam capazes de descaradamente reter centenas de milhões (senão bilhões) de dólares em criptomoedas, aparentemente sem consequências, dado o flagrante conflito de interesses”, disse ele.
Almost a decade ago I was the Harvard economist that said that bitcoin was more likely to be worth $100 than 100k. What did I miss? I was far too optimistic about the US coming to its senses about sensible cryptocurrency regulation; why would policymakers want to facilitate tax…
Nas respostas à postagem de Rogoff, o diretor de investimentos da Bitwise, Matt Hougan, disse que o economista “falhou em imaginar que um projeto descentralizado, que obtém poder do povo e não de instituições centralizadas, poderia ter sucesso em grande escala”.
Outro que respondeu foi o pesquisador da corretora de ativos digitais FalconX, David Lawant, que afirmou estar “muito grato” a Rogoff, pois seu livro “The Curse of Cash” (“A Maldição do Dinheiro”) foi “tão horrível” que foi “uma das coisas que me empurrou para o BTC.”
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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, afirmou na quarta-feira (20) que acredita que o preço do Bitcoin pode chegar a US$ 1 milhão até 2030. A previsão foi feita em uma publicação no X.
Segundo Armstrong, a combinação de diferentes fatores está criando um ambiente favorável para a valorização da criptomoeda. Ele citou a maior clareza regulatória em andamento nos Estados Unidos, o fato de o governo americano manter uma reserva em Bitcoin, além do aumento da demanda por ETFs de criptomoedas.
Apesar do otimismo, o executivo ressaltou que se trata apenas de uma visão pessoal, sem garantias: “Não é um conselho financeiro, é claro, é impossível garantir”, destacou.
I think we’ll see $1M per bitcoin by 2030.
Regulatory clarity is finally emerging, the US government is keeping a BTC reserve, there’s a growing interest for crypto ETFs, among many other factors.
As preocupações de Armstrong com a crise da dívida surgiram quando os republicanos da Câmara aprovaram em maio o “grande e belo projeto” apoiado por Trump, que estende cortes de impostos, aumenta os gastos militares e corta o Medicaid, a assistência alimentar e a energia limpa.
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Uma baleia de Bitcoin de longa data optou por trocar parte de seus ativos para abrir posições alavancadas de compra em Ethereum.
A baleia manteve 14.837 BTC — avaliados em US$ 1,67 bilhão — por mais de sete anos sem realizar qualquer transação até quarta-feira (20).
Em 21 de agosto, a baleia inativa movimentou aproximadamente 670 BTC, equivalentes a US$ 75 milhões (R$ 410 milhões) nos preços atuais, e distribuiu os fundos entre quatro carteiras para abrir posições alavancadas de compra em Ethereum. Isso sinaliza uma grande rotação de ativos com um claro sentimento de alta para o segundo maior criptoativo em valor de mercado.
No momento da redação, o ETH está sendo negociado a US$ 4.296,25, após uma valorização de 4,1% nas últimas 24 horas. Ainda assim, está 6,4% abaixo da semana passada, quando se aproximava de sua máxima histórica.
“Essa transferência indica a ativação de baleias antigas de BTC”, disse Slava Demchuk, CEO da empresa de análise de blockchain AMLBot, ao Decrypt. Ele observou que a decisão da baleia de vender Bitcoin para abrir posições alavancadas de compra em Ethereum sinaliza uma “rotação estratégica para ativos alternativos devido à expectativa de crescimento”.
A baleia inicialmente vendeu 660 BTC na exchange descentralizada Hyperliquid e usou os recursos para abrir posições compradas alavancadas.
Três das quatro posições compradas têm uma alavancagem de 10x, com um tamanho nocional de US$ 209 milhões.
No momento da redação, o Bitcoin está sendo negociado a cerca de US$ 112,4 mil, em queda de 1% nas últimas 24 horas, e ainda 10% abaixo do pico registrado em 14 de agosto.
O mercado de criptomoedas e as ações dos EUA têm recuado conforme investidores realizam lucros e reduzem riscos antes do simpósio de Jackson Hole, que acontece nesta sexta-feira. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deve fazer um discurso abordando preocupações com a inflação e fornecendo orientações sobre a decisão de juros em setembro.
Segundo especialistas, uma redução nos juros já está precificada. Apenas uma surpresa do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), órgão responsável pela política monetária dos EUA, poderia provocar volatilidade.
Sinais de um mercado mais maduro
Embora movimentações em grande escala feitas por carteiras inativas possam gerar preocupação entre investidores, Demchuk acredita que o mercado está mais resiliente do que no passado.
Ele mencionou um evento anterior, em julho de 2025, quando uma baleia da era Satoshi movimentou 80.000 BTC — cerca de US$ 8 bilhões —, o que levou a uma queda de 5% no preço do Bitcoin.
Essa nova atividade, no entanto, demonstra que bitcoins antes considerados perdidos ainda estão disponíveis para seus detentores, o que pode aumentar a oferta e a volatilidade.
“Um mercado maduro é mais capaz de absorver esse tipo de evento”, explicou Demchuk, sugerindo que, embora as ações da baleia possam introduzir alguma volatilidade de curto prazo, o ecossistema como um todo está agora mais preparado para lidar com grandes transações sem um colapso catastrófico nos preços.
Outras três carteiras da era Satoshi foram reativadas nos últimos dois meses. O caso mais recente ocorreu em 7 de agosto, quando uma baleia movimentou US$ 349 milhões em BTC após uma década de inatividade.
Julho registrou duas movimentações semelhantes: uma transferência de US$ 469 milhões após 14 anos de dormência e a já mencionada transferência de US$ 8 bilhões em BTC.
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A Windtree Therapeutics, desenvolvedora de medicamentos com sede na Pensilvânia, está sendo retirada da Nasdaq, pouco mais de um mês após seu compromisso de US$ 700 milhões (R$ 3,8 bilhões) de se tornar uma empresa de tesouraria digital focada no token BNB, da Binance, não ter impulsionado suas ações acima dos requisitos da bolsa.
Em um documento da SEC publicado na terça-feira, a Windtree confirmou que a negociação de suas ações na Nasdaq seria suspensa na abertura desta quinta-feira (21) por não ter mantido o preço mínimo dos papéis acima de US$ 1 por ação. As ações da Windtree caíram 77% no dia, para apenas US$ 0,11.
A Windtree listou suas ações na Nasdaq em maio de 2020, mas tem enfrentado dificuldades recorrentes para atender aos padrões de listagem.
A bolsa decidiu suspender as ações da Windtree após várias violações do preço de oferta desde pelo menos junho de 2022, de acordo com um documento da SEC de 2023. Seu terceiro e mais recente alerta de deficiência foi emitido em dezembro do ano passado.
Estratégia BNB
No final do mês passado, a Windtree anunciou que se comprometeria a comprar até US$ 700 milhões em token BNB da Binance, apenas um dia após a criptomoeda atingir uma nova máxima histórica. O ritmo de alta continuou e o BNB atingiu US$ 881,01 na madrugada desta quinta, seu novo recorde de preço.
Embora a Windtree tenha recuperado brevemente sua conformidade no início de março deste ano, posteriormente perdeu o rumo, com o início de uma retração turbulenta no mercado de criptomoedas na semana passada.
As ações de diversas empresas de tesouraria listadas em bolsa têm despencado ou desacelerado em paralelo, incluindo ações da KindlyMD, SharpLink, Coinbase e Strategy, que atingiram suas mínimas em quatro meses na quarta-feira, em meio a uma queda mais ampla das ações de criptomoedas.
O que acontece agora com a Windtree?
Como resultado da suspensão, a empresa está migrando para o mercado de balcão sob o mesmo código, WINT. Ao contrário da Nasdaq, que impõe padrões rígidos de listagem, como preços mínimos e limites de ações, os mercados de balcão operam com requisitos mais flexíveis e normalmente oferecem menos liquidez e visibilidade.
“Empresas em dificuldades enfrentam um descompasso estrutural com os modelos DAT”, disse Ryan Yoon, analista sênior da Tiger Research, ao Decrypt. “Embora possam inicialmente levantar fundos apesar da falta de credibilidade, captações subsequentes tornam-se cada vez mais difíceis à medida que o ceticismo do mercado aumenta.”
As tesourarias de ativos digitais (DAT) dependem de “financiamento baseado em prêmios, mas empresas em dificuldades não conseguem sustentar os prêmios de VPL a longo prazo”, disse Yoon.
O valor patrimonial líquido, ou VPL, é o valor total dos ativos de uma empresa menos seus passivos, expresso por ação. Ele mostra se o preço das ações de uma empresa é maior ou menor do que o valor de seus ativos totais, incluindo aqueles que não são de ativos digitais.
“Isso cria um ciclo inverso durante as quedas do mercado: queda dos ativos → liquidação forçada → queda adicional”, explicou Yoon.
Em primeiro lugar, Yoon destaca a Estratégia de Michael Saylor como tendo uma “narrativa poderosa nos mercados de criptomoedas” que criou “um modelo que empresas de capital aberto em dificuldades tentam replicar”.
No entanto, “ao contrário das empresas de DAT estabelecidas com estruturas operacionais”, empresas com dificuldades financeiras que repentinamente se transformam em empresas de tesouraria de ativos digitais “normalmente carecem de substância além da própria narrativa”, disse Yoon.
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O Ministério da Fazenda e o Banco Central são veementemente contra a inclusão de Bitcoin nas reservas internacionais do Brasil. As posições foram expostas durante audiência nesta quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados, em um debate público sobre o Projeto de Lei 4.501/2024, que propõe a criação da Reserva Estratégica de Bitcoin do Brasil, de autoria do deputado federal Eros Biondini (PL-MG).
Chefe da subsecretaria da Dívida Pública no Ministério da Fazenda, Daniel Leal foi enfático ao defender que o PL não seja aprovado pelos deputados. O executivo afirmou que a volatilidade do Bitcoin é incompatível com os fundamentos das reservas internacionais, que priorizam segurança e liquidez e não a busca de retornos expressivos.
“Além disso, há evidência que em momentos de crise o Bitcoin pode agir como ativo de risco, perdendo valor justamente quando precisamos de reservas sólidas e estáveis”, disse Leal.
O representante do Ministério da Fazenda também criticou a previsão no projeto de lei de subsídios e benefícios fiscais para projetos envolvendo blockchain. “Não há nenhuma perspectiva de impacto orçamentário ou indicação de fontes como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso cria um risco direto de renúncia de receita não planejado e de aumento de despesas obrigatórias”, afirmou.
Para finalizar, Leal disse que a inclusão do Bitcoin nas reservas internacionais pode gerar um risco reputacional ao Brasil.
“Ao criar uma reserva soberana de Bitcoin, o estado brasileio transmite uma mensagem de endosso oficial a um ativo cuja aceitação e estabilidade ainda são temas de debate internacional. Isso pode induzir investidores e cidadãos a interpretarem que o governo garanta a solidez do ativo criando um risco moral que em eventual queda abrupta pode gerar pressões políticas para socorrer agentes privados.”
Não atende critérios, afirma BC
Quem administra as reservas internacionais é o Banco Central e por isso havia grande expectativa de qual seria a posição da entidade. Luiz Guilherme Siciliano, chefe do departamento de reservas internacionais do BC, também não deixou dúvidas que o agente regulador é absolutamente contrário à ideia.
“Atualmente os criptoativos não atendem os critérios de elegibilidade para inclusão nos portfólios de reserva de bancos centrais sendo incompatíveis com os objetivos tradicionais de segurança, liquidez e retorno”, disse Siciliano.
O executivo do BC também afirmou que a elevada volatilidade do Bitcoin compromete a previsibilidade e estabilidade exigida de ativos utilizados como reserva de valor . “Além disso, os criptoativos ainda operam em ambiente jurídico e normativo marcados por incertezas e ausência de padronização internacional”, afirmou.
Siciliano leu diversos estudos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial que desaconselham a inclusão do Bitcoin em reservas internacionais de países.
Por fim, o representante do Banco Central informou que o Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais do BC fez uma série de simulações para avaliar o impacto da inclusão de investimentos em Bitcoin nas reservas internacionais.
“As simulações consideraram a alocação hipotética de 5% das reservas no criptoativo. Como conclusão, as simulações evidenciam um substancial aumento de risco da carteira de reservas internacionais para os diversos períodos testados, conforme o esperado”.
Voz favorável veio do Poder Executivo
Quem saiu em defesa do Bitcoin foi Pedro Guerra, chefe de gabinete de Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Guerra já falou publicamente em favor do Bitcoin mais de uma vez.
“Em 2025, o ouro superou o euro como ativo de reservas dos bancos centrais no mundo. Imaginem as potencialidades de um ouro melhorado: mais escasso e transacionável em poucos minutos, 24 horas por dia e sete dias por semana”, disse Guerra.
O membro do ministério da Indústria afirma que o investimento em Bitcoin pelo Estado pode e deve mirar objetivos grandes e de longo prazo.
“Com a emissão de bitbonds, títulos do Tesouro lastreados em Bitcoin, e a constituição de fundos temáticos para políticas de longo prazo infraestrutura e educação, estaremos diante de nada menos que uma revolução em nossas finanças públicas”, disse Guerra.
Deputados defendem projeto de lei
Quem presidiu a sessão foi o deputado Eros Biondini, autor do projeto de lei. O parlamentar disse que o seu texto é uma “oportunidade do Brasil estar na vanguarda e não a reboque” e que o Bitcoin pode ser a “grande garantia da soberania econômica do nosso país”.
Quem convocou a audiência foi o deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP), que saiu em defesa da reserva de BTC no Brasil. “Nós não estamos adotando nada de novo. O Bitcoin está se institucionalizando. grandes bancos, países e fundos soberanos estão adotando o Bitcoin em função da capilaridade que a moeda tem.”
Assista abaixo a audiência na íntegra:
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Um homem de Nova York e sua empresa, acusados de aplicar um esquema Ponzi, foram condenados a pagar mais de US$ 228 milhões (cerca de R$ 1,25 bilhão) por se apropriarem de recursos de clientes que haviam incentivado a comprar, incluindo criptomoedas. Ele teria usado o dinheiro para adquirir carros de luxo e outras mordomias.
A juíza distrital de Nova York, Valerie Caproni, aceitou o pedido de julgamento sumário da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) na terça-feira (19), ou seja, um processo mais rápido e menos burocrático.
Em 2022, a CFTC acusou Eddy Alexandre e sua empresa, EminiFX, de solicitarem US$ 59 milhões (R$ 322 milhões) a centenas de pessoas para negociar forex e criptomoedas, desviando quantias significativas dos fundos. A CFTC também observou na denúncia que Alexandre e sua empresa nunca haviam sido registrados na agência reguladora.
“Os réus Alexandre e a EminiFX são solidariamente responsáveis pelo pagamento de restituição no valor total de US$ 228.576.962. O réu Alexandre é responsável pelo pagamento de restituição no valor de US$ 15.049.500. Qualquer valor que Alexandre pagar em restituição compensará sua obrigação de restituição”, decidiu a juíza.
Alexandre se apropriou indevidamente de uma quantia significativa do dinheiro de clientes, segundo a CFTC. “Alexandre usou fundos de participantes para fazer pagamentos à BMW, Mercedes-Benz e Saks Fifth Avenue”, afirmou a agência ainda em maio de 2022. “Também foram feitos pagamentos para voos, hotéis de luxo, roupas e terapia ocupacional e fisioterapia.”
Alexandre também enfrentou acusações criminais, declarou-se culpado e foi condenado a nove anos de prisão, de acordo com o procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York.
A EminiFX foi lançada em 2021 e atraiu mais de 25.000 investidores, captando mais de US$ 262 milhões em apenas oito meses. A empresa prometia retornos semanais de 5% a 9,99% por meio do que chamava de “Conta Assistida por Robô-Consultor”, que supostamente implementava estratégias de negociação automatizadas nos mercados de criptomoedas e forex.
Os autos do processo mostram que a plataforma sofreu prejuízos líquidos de pelo menos US$ 49 milhões e nunca implementou a tecnologia prometida. Segundo as investigações, Alexandre desviou pelo menos US$ 15 milhões para uso pessoal.
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Em meio à queda de cerca de 6% do Bitcoin nesta semana, o ex-diretor de comunicações da Casa Branca, Anthony Scaramucci, afirmou que sua empresa está mirando um preço do Bitcoin entre US$ 180 mil e US$ 200 mil até o final de 2025.
Scaramucci, fundador e sócio-gerente da empresa de investimentos SkyBridge Capital, chamou esse valor de “uma meta de preço cautelosa” em entrevista à CNBC durante o Simpósio de Blockchain de Wyoming.
Ele apontou a dinâmica de oferta e demanda como o principal impulsionador, dizendo que “há muito mais demanda do que a oferta emitida de Bitcoin ou a oferta geral existente no mercado”. “Eu só acho que é uma questão de oferta e demanda, com apenas 450 bitcoins sendo produzidos pela rede por dia”, disse ele à CNBC.
Ele acrescentou: “Se você fosse a uma conferência como esta há três anos, a maioria dos participantes eram investidores de varejo e CEOs trabalhando no segmento de blockchain de primeira camada”, disse ele. “Hoje, são muito mais investidores institucionais.”
Scaramucci previu que grande parte desse investimento institucional “provavelmente irá para ETFs“, em vez de veículos de investimento corporativos em Bitcoin como a Strategy, uma empresa de tecnologia tradicional que construiu um dos maiores tesouros de Bitcoin do mundo.
Scaramucci já criticou empresas que adotaram a tática da Strategy de emitir dívida para comprar BTC para suas reservas corporativas.
Ele argumentou que o JPMorgan escolherá comprar seu Bitcoin por meio do ETF da BlackRock (IBIT), dizendo que “é um ativo muito seguro no qual as pessoas confiam”, chamando-o de “o elo mais puro com o Bitcoin”.
Scaramucci não está sozinho em suas previsões otimistas para o fim do ano. No início desta semana, o investidor institucional VanEck fez uma previsão semelhante, de que o Bitcoin atingiria US$ 180 mil até o final do ano.
No entanto, ele estava menos otimista sobre as perspectivas das Moedas Digitais de Banco Central (CBDC).
Scaramucci disse que acredita que as CBDCs seriam “muito intrusivas” do ponto de vista da privacidade, acrescentando que prefere stablecoins baseadas em dólar. Essa é uma visão compartilhada por seu ex-chefe, o presidente dos EUA, Donald Trump.
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