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  • Fundos de criptomoedas têm entradas de US$ 3,75 bilhões, a quarta maior da história

    Fundos de criptomoedas têm entradas de US$ 3,75 bilhões, a quarta maior da história

    Produtos globais de investimento em criptomoedas registraram US$ 3,75 bilhões em entradas líquidas na semana passada, o quarto maior resultado semanal já registrado. Desse volume, quase tudo foi para fundos nos Estados Unidos, sendo ainda a maior parte para produtos de Ethereum (ETH), relatou a CoinShares nesta segunda-feira (18).

    Além disso, o levantamento mostra que o total de ativos sob gestão (AUM) atingiu a máxima histórica de US$ 244 bilhões em 13 de agosto, em meio à alta dos preços e novas alocações.

    Os produtos de Ethereum dominaram os fluxos, com um recorde de US$ 2,87 bilhões em entradas líquidas, 77% do total semanal, levando as entradas de ETH no acumulado do ano para um recorde de US$ 11 bilhões. Já os fundos de Bitcoin (BTC) registraram US$ 552 milhões em fluxo positivo, enquanto no anual o resultado está em US$ 21 bilhões.

    Em proporção, as entradas no acumulado do ano em ETH equivalem a 29% dos ativos sob gestão, superando em muito os 11,6% do Bitcoin, segundo a CoinShares.

    Olhando por região, cerca de 99% dos fluxos foram para os Estados Unidos, sendo que quase todo volume se concentrou em um único produto, o ETF de Ethereum da BlackRock, de acordo com a CoinShares.

    Olhando para outros países, tiveram entradas líquidas o Canadá (US$ 33,7 milhões), Hong Kong (US$ 20,9 milhões) e Austrália (US$ 12,1 milhões), enquanto o Brasil (-US$ 10,6 milhões) e a Suécia (-US$ 49,9 milhões) registraram saídas.

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  • Strategy compra R$ 280 milhões em Bitcoin e reserva sobe para 629.376 BTC

    Strategy compra R$ 280 milhões em Bitcoin e reserva sobe para 629.376 BTC

    A Strategy, empresa de tesouraria Bitcoin comandada pelo bilionário americano Michael Saylor, anunciou nesta segunda-feira (18) a compra de 430 BTC por US$ 51,4 milhões (R$ 280 milhões), elevando seu estoque para 629.376 BTC, avaliado em US$ 72,5 bilhões no preço atual.

    Segundo documento registrado na SEC, a empresa informou que pagou uma média de US$ 119.666 por Bitcoin em sua rodada mais recente de aquisições, dando continuidade a uma campanha de acumulação financiada pelo mercado de capitais que a tornou a maior detentora pública do ativo no mundo.

    A Strategy financiou sua última compra de BTC com a venda de ações preferenciais, levantando mais de US$ 50 milhões líquidos. O estoque gigante construído a um preço médio de US$ 73.320 por BTC, representa atualmente US$ 26,2 bilhões em ganhos não realizados.

    No X, Saylor ressaltou que no acumulado do ano até ao momento o lucro com a estratégia Bitcoin já atingiu mais de 25%.

    Apesar do avanço de outras companhias, a Strategy segue como o maior tesouro corporativo de Bitcoin do mundo, detendo quase 3% da oferta total.

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  • Decisão do BC de abandonar blockchain no Drex (no momento) pode acelerar tokenização, aponta mercado

    Decisão do BC de abandonar blockchain no Drex (no momento) pode acelerar tokenização, aponta mercado

    Em um primeiro momento, a notícia de que o Banco Central desistiu de usar a tecnologia blockchain na atual fase do Drex parecia ser um balde de água fria na indústria cripto do Brasil. Mas a avaliação de executivos do setor é de que a decisão do BC pode até mesmo ser um momento de aceleração no mercado de tokenização, com o mercado privado empurrando com mais força a agenda sem precisar esperar o regulador tomar as iniciativas. 

    “Abre espaço para o mercado acelerar. Ao optar por lançar o Drex nesta fase sem blockchain e empurrar a adoção dessa camada para um horizonte posterior, o BC tira o foco da tecnologia”, afirma Fabrício Tota, vice-presidente de novos negócios do MB. O executivo ressalta que a medida do Banco Central tende a favorecer quem já entrega tokenização atualmente, “porque a demanda por dinheiro/ativos onchain não caminha no mesmo ritmo do calendário do setor público”. 

    Gustavo Cunha, criador do canal Fintrender e autor do livro “A tokenização do dinheiro”, também entende que a decisão do BC irá acelerar o desenvolvimento do mercado no Brasil, pelo fato de que a entidade tem muitas outras coisas na mesa além de cuidar da indústria cripto no Brasil. 

    “O desenvolvimento de tokenização vai muito mais para aplicações desenvolvidas pela iniciativa privada, voltadas para algumas partes de infraestrutura, do que para a criação de uma rede blockchain voltada para uso de todo o Brasil, na qual será colocado tudo lá dentro”, diz Cunha. 

    A decisão do BC de colocar blockchain de lado no momento foi vista como até mesmo natural por Daniel Coquieri, fundador da Liqi. “Para quem está de fora, o anúncio pode surpreender. Mas para quem estava acompanhando e próximo dos casos de uso, sabia de forma bem clara qual era o tamanho dos desafios de privacidade e escalabilidade que os pilotos tinham.”

    Cenário ideal

    Parte do mercado cripto brasileiro vê como ideal um cenário no qual o regulador defina padrões claros e fiscaliza, enquanto o mercado faz o resto: tokenização, emissão em redes públicas/permissionadas, stablecoins e conectores com o Sistema Financeiro Nacional. “Esse arranjo evita o risco de termos que  escolher uma tecnologia específica, acelera a entrega e dá conforto jurídico para bancos, fintechs e cripto nativas inovarem”, afirma Tota, que ressalta que o MB superou a marca de R$ 1,5 bilhão de ativos tokenizados emitidos e distribuídos.

    Daniel Coquieri classifica como “super positivo” um horizonte no qual Banco Central apenas defina padrões e regras e a iniciativa privada construa a infraestrutura. “É até algo mais natural, porque o regulador em geral não cria regulação ou infraestrutura. Imagino um cenário que isso possa acontecer e acho que será positivo.” A Liqi irá fazer em 2025 mais de R$ 600 milhões de dívidas tokenizadas, aponta o executivo.

    Blockchain ainda é vista como importante

    Apesar do cenário de otimismo com o BC saindo, mesmo que momentaneamente da criação de infraestrutura, os especialistas apontam que o uso da blockchain na tokenização do mercado financeiro ainda é um caminho a ser perseguido. 

     “O uso da blockchain enquanto infraestrutura tem o potencial para ampliar produtos, acesso e integração de mercados. Nesse sentido, uma infraestrura sem blockchain certamente não tem a mesma capacidade de entrega de valor”, afirma Tota. 

    Para Coquieri,  se o Banco Central encontrar soluções para o DREX em sistema centralizado, “para mim perde totalmente o conceito do DREX e como ele nasceu”. 

    Além disso, Gustavo Cunha lembra que o Banco Central está usando blockchain em algumas outras iniciativas. “O BC não abandonou de vez blockchain”. 

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  • Bilhões em Ethereum para serem tirados de stake podem aumentar pressão de venda sobre o ETH

    Bilhões em Ethereum para serem tirados de stake podem aumentar pressão de venda sobre o ETH

    Os detentores de Ethereum estão cada vez mais fazendo fila para desbloqueá-los, uma tendência que pode exercer uma pressão de venda significativa sobre a criptomoeda, de acordo com um especialista em criptomoedas.

    A fila de saída do validador da blockchain Ethereum atingiu 855.158 ETH na sexta-feira — o maior valor já registrado, de acordo com o validatorqueue.com. Os tokens valiam um total de US$ 3,7 bilhões na sexta-feira, de acordo com o provedor de dados CoinGecko.

    O staking é um processo pelo qual os detentores de ativos digitais bloqueiam seus tokens para proteger uma rede blockchain e ganhar recompensas. Os stakers podem optar por desbloquear e recuperar suas criptomoedas em meio a condições de mercado incertas, transferindo-as para ativos comparativamente menos arriscados ou sacando-as.

    A rede Ethereum limita a quantidade de ETH que pode ser desbloqueada em um determinado momento. O limite foi criado para manter a estabilidade da rede, evitando saídas em massa de validadores, o que poderia interromper o mecanismo de consenso da blockchain. Atualmente, a expectativa é de que a fila leve 15 dias para ser liberada.

    A crescente fila de ETH prestes a ser desbloqueada pode estar impulsionando a recente retração do ativo, disse Juan Leon, estrategista sênior de investimentos da Bitwise, ao Decrypt. O segundo maior criptoativo em valor de mercado perdeu centenas de dólares nos últimos dias, após chegar perto de estabelecer uma nova máxima histórica.

    A fila de Ethereum em stake para desbloqueio pode afetar negativamente o preço do ETH, principalmente se o ETH em stake for negociado com desconto em relação ao ETH, explicou ele.

    “Tokens como stETH podem ser negociados com desconto. Esse desconto reduz seu valor como garantia, desencadeando cortes de risco, hedges ou até mesmo liquidações que levam à venda à vista de ETH”, disse Leon.

    Ele acrescentou que algumas negociações podem ser desfeitas à medida que a fila de desbloqueio aumenta, principalmente se o custo do empréstimo de ETH aumentar.

    Quando isso ocorre, “as negociações alavancadas do tipo ‘loop stETH’ por meio de pools de liquidez em protocolos DeFi deixam de ser lucrativas”, disse Leon. “Traders se desfazem saindo de posições e vendendo ETH para pagar empréstimos, criando uma pressão de venda sincronizada.”

    Os crescentes esforços para desfazer o stake de ETH ocorreram logo após o token, na quinta-feira (14), ter se aproximado de seu preço recorde de US$ 4.878, atingido em novembro de 2021, segundo dados da CoinGecko. Desde então, a altcoin recuperou seus ganhos, pressionada pela crescente incerteza geopolítica e por um relatório do índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA mais aquecido do que o esperado.

    Apesar das preocupações com a fila de saída dos validadores do Ethereum, Leon alertou que um aumento no ETH aguardando para ser tirado de stake não sinaliza necessariamente que o preço do token continuará em queda.

    “Desfazer o stake geralmente não causa uma queda repentina, mas sob estresse pode atuar como uma fonte constante de nova oferta”, disse ele, “pressionando os preços para baixo se sobrecarregar a nova demanda por ETH.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Por que o Digital Currency Group está processando sua própria subsidiária por um empréstimo de US$ 1,1 bilhão

    Por que o Digital Currency Group está processando sua própria subsidiária por um empréstimo de US$ 1,1 bilhão

    O Digital Currency Group (DCG) processou sua subsidiária Genesis, alegando que a falida instituição financeira de criptomoedas, na verdade, obteve lucro a longo prazo após seu colapso e o subsequente resgate.

    Em uma ação judicial movida na quinta-feira (14), o DCG afirmou que o empréstimo de US$ 1,1 bilhão concedido à Genesis em 2022 foi, em última análise, mais do que suficiente para cobrir suas perdas.

    A instituição financeira de criptomoedas Genesis faliu em 2023, pois havia emprestado dinheiro à empresa de criptomoedas Three Arrows Capital (TAC), que também faliu, e a outras empresas durante a baixa do mercado e o “contágio das criptomoedas” que se espalhou pelo setor em 2022.

    O DCG interveio com capital para ajudar a pagar os clientes da Genesis. Mas, na ação judicial de quinta-feira, o DCG argumentou que, devido ao aumento no valor da garantia recuperada da Three Arrows Capital, suas obrigações sob a nota promissória foram reduzidas a zero.

    Leia também: Digital Currency Group concorda em encerrar acusações da SEC por US$ 38 milhões

    Isso, afirma o processo, ocorre porque os ativos da Three Arrows Capital estavam em Bitcoin e ações do Grayscale Bitcoin Trust, que dispararam de valor desde 2022.

    “A Genesis, em última análise, não sofreu nenhuma perda com o calote da TAC; em vez disso, a Genesis lucrou centenas de milhões de dólares (que a Genesis tem o direito de manter)”, afirma o processo.

    O texto segue: “Devido à valorização significativa dos valores das criptomoedas desde a data da petição, isso resultou em recuperações que excedem o valor em dólares das reivindicações dos credores na data da petição.”

    A Genesis era uma credora de criptomoedas administrada pela gigante das criptomoedas DCG. Ela permitia que os usuários ganhassem dinheiro com seus ativos em criptomoedas, permitindo que fossem emprestados a terceiros.

    A Genesis concedeu bilhões de dólares em empréstimos a empresas de criptomoedas em dificuldades, como a Three Arrows Capital e a Alameda Research, vinculada à FTX, que estavam prestes a dar calote em suas dívidas devido ao contágio do mercado decorrente do colapso da Terra.

    Quando a mega marca de ativos digitais FTX entrou em colapso, a Genesis anunciou aos clientes que suspenderia os saques de seu braço de empréstimos devido à “turbulência sem precedentes do mercado”.

    “O DCG fez esforços extraordinários para apoiar voluntariamente a Genesis em 2022, incluindo a emissão de uma nota promissória à Genesis para ajudar a fechar uma potencial lacuna no patrimônio líquido resultante do colapso da Three Arrows Capital”, disse um porta-voz do DCG ao Decrypt na sexta-feira.

    “Cumprimos consistentemente nossas obrigações contratuais sob essa nota, mas acreditamos que elas já foram totalmente cumpridas. Estamos simplesmente pedindo ao Tribunal que confirme que a obrigação válida e vinculativa foi totalmente cumprida”, completou.

    O processo de quinta-feira ocorre após a Genesis ter processado o DCG em maio, alegando que sua controladora e CEO, Barry Silbert, fizeram transferências fraudulentas da instituição financeira durante o colapso da empresa em 2022. A empresa busca US$ 3,1 bilhões em indenização.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Maior fundo soberano do mundo aumentou exposição ao Bitcoin em 83% no 2º trimestre, diz Standard Chartered

    Maior fundo soberano do mundo aumentou exposição ao Bitcoin em 83% no 2º trimestre, diz Standard Chartered

    O Norges Bank Investment Management, ou Fundo de Pensão Global do Governo da Noruega, o maior fundo soberano do mundo, com US$ 1,7 trilhão em ativos, aumentou seus ativos atrelados ao Bitcoin em 83% no segundo trimestre, de acordo com Geoffrey Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do Standard Chartered.

    Os dados, apesar de bastante positivos, confrontam uma outra avaliação recente. Na última semana, Vetle Lunde, chefe de pesquisa da K33 Research, afirmou que o fundo da Noruega aumentou sua exposição em 192% no segundo trimestre. A pesquisa dele foi feita a partir dos resultados do fundo norueguês divulgados esta semana.

    Já Kendrick disse ter avaliado diversos registros junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para empresas detentoras de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin, como a Strategy e a japonesa Metaplanet, observando que entre abril e junho ocorreu um grande aumento da exposição do Norges Bank Investment Management às duas.

    Diante disso, ele avalia que, no segundo trimestre, o Norges aumentou sua exposição equivalente ao bitcoin de 6.200 BTC para 11.400 BTC — um aumento de 83% —, o que representa uma diferença considerável diante dos 7.161 BTC que a K33 acredita que o fundo possua.

    Leia também: Maior fundo soberano do mundo eleva exposição ao Bitcoin em 192%

    Kendrick avalia que, mantendo o mesmo modelo que já vinha seguindo, o fundo segue com quase toda sua exposição feita com investimento na Strategy, com um aumento de cerca de 200 BTC na empresa japonesa.

    “A questão aqui é que o Norges está usando a Strategy como uma forma de obter exposição ao Bitcoin”, disse Kendrick ao site The Block. “O aumento em um trimestre (83%) deve ser uma posição proativa.”

    A Strategy é a maior empresa de capital aberto detentora de Bitcoin, com 628.946 BTC, atualmente avaliados em quase US$ 74 bilhões. A Metaplanet, por sua vez, é atualmente a sétima maior empresa com BTC, com 18.113 unidades, que valem mais de US$ 2 bilhões.

    Em maio, o analista já havia afirmado que governos soberanos e entidades governamentais estavam elevando suas exposições ao Bitcoin de forma indireta por meio da compra de ações da Strategy. Ele também tem se mostrado bastante otimista de que esse movimento deve continuar.

    Kendrick também é uma das pessoas mais otimistas com o mercado de criptomoedas. Atualmente ele acredita que o Bitcoin irá atingir US$ 135 mil até 30 de setembro e US$ 200 mil até o fim de 2025. Já para 2028, ele aponta que o BTC deve chegar a US$ 500 mil.

    Ele também destaca o crescimento de outras criptomoedas para o final de 2025: Ethereum a US$ 7.500, enquanto a BNB e XRP cheguem a US$ 2.775 e US$ 12,50 até 2028, e a AVAX, da Avalanche, suba para US$ 250 até 2029. Kendrick ainda prevê um aumento na adoção de stablecoins, com o valor de mercado total se aproximando de US$ 2 trilhões até o final de 2028.

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  • NFTs Moonbirds estão em alta novamente: o que está por trás da disparada de preços

    NFTs Moonbirds estão em alta novamente: o que está por trás da disparada de preços

    Há pouco mais de um ano, Moonbirds era um conto de advertência.

    O outrora badalado projeto de imagem de perfil Ethereum (PFP), lançado em 2022 por Kevin Rose, viu sua reputação despencar em meio à reação da comunidade, mudanças na propriedade e queda acentuada nos preços.

    Os detentores reclamaram de promessas quebradas, mudanças nos roteiros e na liderança. Em meados de 2023, o preço mínimo do projeto havia caído de máximas de dois dígitos em ETH para bem menos de 1 ETH, tornando-se uma piada constante nos círculos de NFTs.

    Avançando para hoje, o Moonbirds está voando alto novamente, ressurgindo como uma das coleções mais comentadas em criptomoedas. O catalisador? Sua aquisição em maio pela Orange Cap Games, um estúdio de desenvolvimento de jogos e propriedade intelectual liderado por Spencer Gordon-Sand, que simplesmente atende pelo primeiro nome online.

    Essa mudança, anunciada em maio, tinha como objetivo dar ao estúdio um espaço para construir — mas também acendeu uma faísca na coleção antes ridicularizada.

    Leita também: Criadora da Bored Ape adquire startup NFT da coleção Moonbirds

    “Queríamos levar nosso crescimento para o próximo nível adquirindo nossa própria propriedade intelectual nativa”, disse Spencer ao Decrypt. “Moonbirds é minha propriedade intelectual favorita em cripto. Eu já fui o maior detentor de Oddities porque era muito otimista com a arte de Mythics, e acho que ela atendeu plenamente às expectativas. Os pássaros são demais.”

    Quando a Orange Cap assumiu a Moonbirds pela primeira vez, a marca estava praticamente estagnada após sua aquisição pela Yuga Labs, criadora do Bored Ape Yacht Club, um ano antes.

    “Suas operações não eram gerenciadas ativamente há um bom tempo”, lembrou Spencer. “Precisávamos adotar uma abordagem gradual: primeiro reativar a comunidade existente, depois trazer o Crypto Twitter e novas pessoas que antes não tinham exposição.”

    Essa estratégia deu muito resultado nas últimas semanas. Embora Spencer não tenha comentado diretamente sobre especulações de preço, ele observou que, quando a Orange Cap entrou em cena, o piso de preço — ou o valor do NFT mais barato listado em um marketplace — era de apenas 0,29 ETH.

    Agora, está acima de 3 ETH. Mas a oscilação parece ainda mais drástica em dólares, devido à recente alta no preço do Ethereum. Os Moonbirds eram negociados por menos de US$ 800 em maio, mas, na sexta-feira, chegaram a quase US$ 14.000 nos marketplaces.

    Isso lembra o sucesso da Pudgy Penguins, uma marca de NFT que despencou no início de 2022 em meio a problemas de liderança e revolta da comunidade. Vendido para o empreendedor Luca Netz naquele ano, o projeto Ethereum atingiu novos patamares graças ao sucesso viral de sua estratégia de mídia social, brinquedos vinculados a tokens vendidos em grandes lojas tradicionais como o Walmart e outros esforços.

    Em meio à oscilação do preço dos Moonbirds e sua própria mudança de propriedade, a energia da comunidade parece diferente ultimamente. Embora uma alta no valor certamente deixe qualquer um animado, Spencer acredita que os detentores de Moonbirds têm outros motivos para um otimismo renovado.

    “Muitas criptomoedas se tornaram muito desgastadas”, disse Spencer. “Moonbirds não. A comunidade realmente se importa em querer estar na vanguarda da tecnologia. Como fizemos parcerias com protocolos e outros, eles não estão interessados apenas em farming ou em transações rápidas.”

    O poder do “birbish”

    Um dos impulsionadores mais surpreendentes da reviravolta não foi uma grande integração tecnológica ou o endosso de celebridades — foi uma mudança linguística.

    “Se eu tivesse que atribuir nosso impulso a uma coisa, seria à decisão de introduzir conscientemente a palavra ‘birb’ no vernáculo da coleção”, disse Spencer.

    “Birbs e ‘birbish’ são profundamente miméticos”, acrescentou. “‘GBirb’ é o cartão de visita da comunidade. ‘Birbish’ é uma resposta fácil, significativa e eficaz para qualquer pergunta. Ganhou uma nova vida com uma pegada mais jovem, mais atual e mais memética.”

    Na quarta-feira, após o Bitcoin atingir sua máxima histórica, o famoso artista de criptomoedas Mike “Beeple” Winkelmann publicou uma nova peça chamada “ALL TIME HIGH” (máxima histórica), com uma clara referência aos Moonbirds. A peça retrata um balcão do McDonald’s desfigurado, repleto de grafites de criptomoedas, incluindo a palavra “birbish” rabiscada na frente.

    Esse tipo de reformulação de identidade ajudou os Moonbirds a se reconectarem com a cultura NFT do Twitter, onde os memes costumam ser o sucesso ou o fracasso de uma marca.

    Leia também: Negociações de NFTs caem para nível mais baixo em 3 anos

    Olhando para o futuro, a Orange Cap Games tem uma visão simples: “O objetivo a longo prazo é levar os birbs para Birbhalla”, disse Spencer.

    A Orange Cap, conhecida por dar vida a propriedades intelectuais por meio de seu jogo de cartas colecionáveis Vibes, com temática dos Pudgy Penguins, vê Moonbirds como um pilar fundamental para iniciativas mais amplas de entretenimento e jogos, semelhante à forma como a gigante dos Labubus, Pop Mart, desenvolve tanto colaborações quanto seus próprios personagens, como Hirono. Mas eles ainda não estão compartilhando planos concretos.

    “Temos muitas coisas legais em que estamos trabalhando, mas [nunca] assumimos compromissos específicos sobre isso publicamente, e isso é muito proposital”, disse Spencer.

    “Se você quiser acompanhar a gente, acompanhe a gente”, continuou ele. “Faremos coisas legais nessa jornada, mas quando as equipes assumem compromissos específicos antes de estarem prontas para entregar, isso normalmente as coloca em situações difíceis caso precisem mudar de direção ou algo assim. É por isso que vemos muitas equipes presas a promessas antigas.”

    Os NFTs estão de volta?

    Não são apenas os Moonbirds que estão voando novamente ultimamente. Os influentes CryptoPunks também atingiram recentemente uma máxima de mais de três anos em dólares americanos, sendo negociados a quase US$ 250.000 cada, enquanto outros NFTs “blue chip” — como a coleção de arte generativa “Fidenza” de Tyler Hobbs para a Art Blocks — também registraram máximas de vários anos recentemente. E o volume de negociação de NFTs aumentou em julho em comparação com junho.

    Mas Spencer é rápido em moderar o hype. Há mais burburinho em torno dos NFTs do que há algum tempo, mas ele alertou contra a presunção de que outro boom selvagem seja iminente.

    “Sim, mas não é toda coleção de NFTs”, disse ele sobre a atual ascensão. “É exatamente como a bolha das pontocom — toneladas de coisas se tornaram públicas apenas com um nome de domínio, mas quando a água acabou, você viu quem estava nadando pelado. Daí surgiram Facebook, Amazon, Google.”

    “A mesma coisa está acontecendo aqui”, disse ele. “O próximo ciclo é agora. Não é tão efervescente, mas marcas e empresas reais podem chegar ao topo.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Stablecoins de real já movimentam bilhões e mercado tem disputa acirrada de quatro projetos

    Stablecoins de real já movimentam bilhões e mercado tem disputa acirrada de quatro projetos

    Se stablecoins são o grande tema do mercado de criptomoedas atualmente, com direito a lei sobre o setor aprovada nos Estados Unidos, o Brasil não iria ficar de fora. Ainda que as versões atreladas ao dólar sejam as maiores do mundo, as moedas estáveis de real já movimentam grandes quantias anualmente aqui no país.

    Um estudo recente da Iporanga Ventures mostra que as stablecoins de real movimentaram cerca de R$ 5 bilhões em 2024, um avanço que acompanha a digitalização das transações financeiras e a crescente familiaridade dos brasileiros com moedas digitais.

    Já um levantamento da Coinbase Data, em abril, mostrou que o Brasil tem a terceira moeda que mais movimenta transações em cripto no planeta, atrás apenas do dólar e do euro. Esse protagonismo não se deve apenas ao aumento do número de investidores, mas também ao avanço de soluções que utilizam o real de forma tokenizada, permitindo que ele circule em ambientes digitais globais com estabilidade e liquidez.

    Lembrando que stablecoins, ou “moedas estáveis”, são criptomoedas pareadas em algum ativo estável ou cesta de ativos, de modo a seguir seu preço. As mais famosas são as atreladas ao dólar, caso da Tether (USDT) e a USDC, da Circle.

    Leia também: Blockchain Rio 2025 confirma: stablecoins são o tema principal do mercado cripto

    O BRZ, emitido pela Transfero desde 2019, é a stablecoin de real mais consolidada e antiga, mas não tem a liderança na utilização, algo que ela tinha até mais ou menos um ano atrás. Agora, o mercado está bem mais fragmentado, com outras quatro grandes soluções de stablecoins em real brigando pela liderança mês a mês: cREAL, BRLA, BRL1 e BBRL, como mostra o levantamento da Iporanga.

    “O mercado ainda é muito grande para dizermos que apenas uma ou duas empresas deveriam dominar. A questão é a credibilidade. Conforme o tempo passar, veremos empresas ou ativos desaparecendo e outros surgindo”, afirma Márlison Silva, CEO da Transfero.

    A BRL1, é uma das stablecoins de real mais novas, lançada no início deste ano, mas chegou já com a chancela de ser criada por consórcio formado de algumas das maiores empresa do setor cripto nacional: Foxbit, Mercado Bitcoin, Bitso e Cainvest. E apesar de recente, ela já registra volumes diários acima de US$ 1 milhão (mais de R$ 5 milhões) e deve ultrapassar R$ 100 milhões em volume emitido ainda este ano.

    “Ao contrário de uma moda passageira, as stablecoins se tornam uma infraestrutura real, eficiente e em crescimento”, afirma Thomaz Teixeira, CEO do consórcio BRL1, acrescentando que a moeda foi projetada para ser compatível com o Drex e integrada a sistemas como o Pix.

    Já a BBRL, também criada em 2025 pelo Braza Group, aposta na blockchain XRP Ledger. Segundo a empresa, a meta é capturar 30% do mercado de stablecoins de real, aproveitando o avanço das discussões regulatórias sobre ativos digitais no país.

    Por que usar uma stablecoin de real?

    Apesar de o mercado global ainda ser amplamente dominado por stablecoins em dólar, como USDT e USDC, as alternativas em real vêm ganhando espaço justamente por oferecerem uma solução local estável e conectada à economia brasileira.

    Leia também: Pagamentos com stablecoins devem ultrapassar US$ 1 trilhão anualmente até 2030, diz pesquisa

    Muitas vezes não é interessante para um investidor manter suas economias expostas à flutuação cambial. Já para empresas com negócios no Brasil, a movimentação de valores ainda precisa ser em reais para fins fiscais e de contabilidade. Por isso, ter uma stablecoin na moeda nacional facilita muito.

    “O uso de uma stablecoin em real permite operar com mais eficiência local e integração com o ecossistema financeiro brasileiro”, explica Charles Aboulafia, CEO da Cainvest, destacando que essa estrutura evita a exposição cambial e facilita o uso do real em ambientes descentralizados.

    Já para Márlyson Silva, “não adianta você dolarizar todos os seus ativos porque ele é volátil. Então o usuário daquele de um ativo em dólar pode ganhar ou perder dinheiro todos os dias”. “Você digitalizando a economia local utilizando uma stablecoin em real facilita uma visão de longo prazo e principalmente de gestão financeira e tesouraria sobre o volume financeiro que você está carregando naquele ativo.”

    Além da segurança do lastro, outro atrativo das stablecoins é a disponibilidade de transações 24 horas por dia, sem limitações de horários bancários, e a possibilidade de programar pagamentos e contratos inteligentes em blockchain. Essas características ampliam seu uso em pagamentos internacionais, remessas e liquidação de operações comerciais, oferecendo custos mais baixos e maior velocidade em comparação com métodos tradicionais.

    No caso brasileiro ainda existe uma outra questão que intriga investidores e usuários de stablecoins, que é o futuro lançamento do Drex, anunciado originalmente como o real digital, mas que hoje é apontado como uma infraestrutura que deve revolucionar o sistema financeiro com uso de blockchain e outras soluções.

    O Banco Central projeta que o Drex sirva como infraestrutura regulada para a tokenização de ativos, liquidação de operações e execução de contratos inteligentes. Isso pode ser visto como uma ameaça ao uso de moedas digitais de real. Mas não é essa a visão dos executivos por trás das stablecoins.

    Para Teixeira, da BRL1, não há conflito direto entre os dois modelos: “O Drex e as stablecoins têm funções complementares. O Drex será a base de uma nova infraestrutura para bancos e fintechs. Já a BRL1 traz agilidade, inovação e interoperabilidade com o mundo descentralizado”.

    Confiabilidade e domínio do mercado

    A estabilidade de uma stablecoin depende diretamente de como ela garante sua paridade com a moeda à qual está atrelada. No caso das stablecoins de real, essa confiança é assegurada pela manutenção de reservas equivalentes ao valor total de tokens emitidos, que podem estar depositadas em moeda fiduciária, títulos públicos ou mesmo ativos digitais, dependendo do modelo de cada projeto.

    Essas reservas funcionam como um “colchão de segurança”: sempre que um usuário deseja resgatar sua stablecoin pelo valor correspondente em reais, o emissor pode honrar a operação com base nesses ativos.

    O cREAL, por exemplo, utiliza reservas em ativos digitais, como Bitcoin (BTC), Ether (ETH) e Celo (CELO), o que o torna mais exposto à volatilidade do mercado cripto, mas também mais integrado ao ecossistema descentralizado. O BRZ mantém reservas em moeda fiduciária (real) e títulos financeiros, como títulos públicos, com auditoria independente para comprovar a solvência.

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    A BRLA, por sua vez, é lastreada exclusivamente em moeda fiduciária, oferecendo simplicidade na gestão das reservas. Já a BRL1 adota uma estrutura híbrida: seu lastro é majoritariamente composto por títulos públicos federais (LFTs), complementado por operações compromissadas (repos) e reservas em reais em instituições financeiras, buscando unir segurança e liquidez.

    Essa diversidade de modelos reflete diferentes estratégias de gestão de risco e liquidez, mas em todos os casos a manutenção da confiança do usuário depende da transparência na divulgação das reservas, de auditorias regulares e da capacidade comprovada de conversão imediata para reais sempre que solicitado. Por isso o investidor deve cobrar dados públicos e ficar sempre atento ao site de cada moeda para avaliar essas informações.

    E esse tipo de dado pode ser decisivo para a consolidação do mercado e até mesmo na disputa para ver quem vai sobreviver entre as soluções concorrentes. “Vamos observar uma consolidação natural, assim como aconteceu em outras tecnologias. As stablecoins que tiverem lastro confiável, auditoria transparente, volume significativo e parcerias estratégicas tendem a se destacar. O mercado vai valorizar estabilidade, governança e interoperabilidade”, afirma Teixeira.

    Já Arthur Carvalho, especialista de ativos digitais do Braza Group, avalia que o mercado deve passar por um processo natural de consolidação, em que poucas stablecoins concentrem a maior parte do volume global, mas sem significar o desaparecimento das demais.

    “Diferentes modelos de negócio e necessidades específicas continuarão gerando demanda por stablecoins distintas, seja por requisitos regulatórios, seja por integrações locais ou segmentação de público”, diz o executivo da empresa por trás da BBRL, citando que haverá espaço para stablecoins especializadas, voltadas a nichos e casos de uso específicos.

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  • Lua ou ruína: para onde o preço do XRP vai agora?

    Lua ou ruína: para onde o preço do XRP vai agora?

    O Exército do XRP traçou a linha: a marca de US$ 3 agora é seu campo de batalha. Mas, no momento, os traders parecem não conseguir decidir se o XRP está caminhando para a lua ou recuando em direção à ruína.

    Após dados de inflação aquecidos terem diminuído as esperanças de um corte de juros gigantesco no início desta semana, o XRP caiu 6,4% — chegando à marca crucial de US$ 3,00 que pode definir o próximo grande movimento da criptomoeda.

    No Myriad, um mercado de previsão criado pela Dastan, empresa controladora do Decrypt, os traders permanecem ligeiramente otimistas, apesar da correção. Os usuários do Myriad dão ao XRP uma chance de 63,7% de atingir US$ 4 ou mais (o cenário de lua) contra 36,3% de probabilidade de cair novamente para US$ 2 ou menos (o cenário da ruína).

    Então, quem está certo?

    Preço do XRP: O quebra-cabeça técnico

    O XRP, criptomoeda criada pelos fundadores da empresa de pagamentos Ripple, apresenta um quebra-cabeça técnico que explica por que os traders estão tão divididos atualmente.

    Para referência, mesmo com apenas US$ 3, o XRP detém uma capitalização de mercado de US$ 181 bilhões, ocupando o terceiro lugar, atrás apenas do Bitcoin e do Ethereum. E vem de uma máxima histórica muito recente de US$ 3,65, que a moeda atingiu há menos de um mês. Então, para onde ele vai agora?

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    Para começar, a distância entre seu preço atual e a lua ou sua distância em direção à ruína é basicamente a mesma: 33,33%. Portanto, as probabilidades baseadas no salto percentual necessário para atingir qualquer um dos cenários não são realmente um fator importante no momento. Será necessário pesquisar um pouco mais.

    Um indicador clássico para traders é o Índice de Força Relativa, ou RSI. Para o XRP, ele está em 48, pouco abaixo da marca neutra de 50.

    O RSI mede o momentum em uma escala de 0 a 100, onde leituras acima de 70 sinalizam condições de sobrecompra (hora de vender) e abaixo de 30 indicam sobrevenda (hora de comprar). Em 48, estamos em terra de ninguém — ligeiramente pessimistas, mas não o suficiente para entrar em pânico. É o que os traders chamam de “zona de decisão”, onde os mercados escolhem sua próxima direção.

    Seguindo o RSI, nas condições atuais, as forças de mercado estão em equilíbrio. No entanto, a tendência geral é de alta, o que sinalizaria aos traders que os preços têm maior probabilidade de manter o momentum e a velocidade, a menos que algo mais afete a tendência.

    O Índice Direcional Médio, ou ADX, em 28, conta uma história mais decisiva. O ADX mede a força da tendência, independentemente da direção. Pense nele como um velocímetro que não se importa se você está indo para frente ou para trás. Leituras acima de 25 confirmam a existência de uma forte tendência e, em 28, o XRP está definitivamente em tendência. Isso sinaliza aos traders que o movimento de alta do XRP provavelmente continuará, mesmo que lentamente. E, claro, quanto mais o preço sobe, menor a probabilidade de um cenário de “ruína” de US$ 2.

    Outro indicador importante é a média móvel exponencial, que mede o preço médio de um ativo ao longo de um determinado período. Para o XRP, a MME de 50 dias está confortavelmente acima da MME de 200 dias, criando o que os traders chamam de “pivô de alta”.

    Isso significa que o preço médio do XRP no curto prazo está sendo negociado acima do preço médio no longo prazo, e isso normalmente significa que os compradores continuarão a entrar com preços mais altos. É um voto de confiança na tendência de alta. Essa configuração geralmente favorece a continuação da alta, a menos que algo se rompa.

    Para que o XRP corrija para a zona de “ruína”, ele precisaria mudar completamente de momentum e, provavelmente, entrar em uma formação de cruz da morte.

    O único indicador que não é otimista para o XRP neste momento parece ser o Indicador de Momentum de Compressão (Squeeze Momentum Indicator), que mostra uma zona de consolidação de preços enquanto o token atrelado ao Ripple luta para romper sua máxima histórica recente. Pense nisso como o mercado respirando fundo antes do próximo sprint.

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    Os preços podem experimentar uma tendência mais forte de alta ou de baixa, dependendo dos catalisadores. Essa zona de “compressão” é considerada uma compressão de preços porque há um grande número de ordens lutando para determinar a tendência. Se os traders de curto prazo saírem dessas posições em busca de outros mercados, poderá haver uma queda rápida na mesma zona, o que pode desencadear muitas zonas de “stop-loss”. Por outro lado, se houver uma compressão de preço, ou se os touros assumirem o controle, isso poderá desencadear um pico com base em ordens de compra ativadas muito próximas umas das outras.

    Mas os dados técnicos contam apenas metade da história. A média móvel de 30 dias para os fluxos de baleias de XRP para corretoras saltou de 141 milhões de tokens no início de julho para 260 milhões de tokens, com grandes detentores se desfazendo de quase US$ 6 bilhões desde meados de julho. Essa é uma distribuição significativa que historicamente precede correções, porque o motivo mais lógico para enviar um ativo para uma corretora é vendê-lo.

    Enquanto isso, a SEC e a Ripple finalmente encerraram sua batalha judicial, removendo um grande obstáculo. Adicione uma chance de 88% de aprovação do ETF de XRP à vista até dezembro, de acordo com a Polymarket, e quase 60% de preferência sobre um ETF de Litecoin na Myriad Markets, e você terá catalisadores que podem enviar o XRP para qualquer direção — violentamente.

    Os touros do XRP levam vantagem

    Considerando todos os dados, fica claro que os gráficos de hoje favorecem ligeiramente o cenário da lua do XRP. A combinação de preço respeitando um canal ascendente, mantendo a posição acima das duas principais EMAs e o Squeeze pronto para disparar convenceria os traders de uma configuração de alta convincente. O ADX confirmando a força da tendência enquanto o RSI permanece neutro dá ao XRP espaço para subir sem ser superestendido.

    Considerando que os indicadores mostram os traders em equilíbrio durante um movimento de alta (em vez de mostrar tal comportamento quando a moeda está sendo negociada lateralmente), o canal ascendente e a volatilidade comprimida sugerem que o XRP pode testar US$ 3,30 em poucos dias. Uma quebra clara acima provavelmente desencadearia um momentum em direção a US$ 4.

    Mas essas vendas massivas de baleias mantêm o cenário de destruição bem vivo. Se o suporte de US$ 2,80 romper, todas as apostas de alta serão canceladas. Isso é cripto — e quando as coisas quebram, quebram com força.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fed encerra programa de supervisão de atividade de criptomoedas dos bancos

    Fed encerra programa de supervisão de atividade de criptomoedas dos bancos

    O Federal Reserve encerrou um programa de supervisão destinado a monitorar os bancos americanos que oferecem serviços de criptomoedas, informou seu conselho na sexta-feira (15).

    Em 2023, o banco central americano obrigou os bancos envolvidos em atividades com criptomoedas e outras fintechs a notificar o Fed e seguir diretrizes rígidas.

    “Desde que o Conselho iniciou seu programa para supervisionar certas atividades de criptomoedas e fintechs em bancos, o Conselho fortaleceu sua compreensão dessas atividades, dos riscos relacionados e das práticas de gestão de risco bancário”, afirmou o banco central dos EUA em um comunicado, acrescentando que estava rescindindo o programa.

    Atividades “novas”, como custódia de criptoativos e oferta de serviços de stablecoin ou tokenização, agora serão monitoradas pelo “processo normal de supervisão”, em vez de um programa especializado com diretrizes mais rígidas, informou o Conselho do Federal Reserve.

    O anúncio de sexta-feira ocorre após o banco central ter retirado, em abril, duas cartas de supervisão semelhantes que anteriormente limitavam a capacidade dos bancos americanos de se envolverem em serviços de criptomoedas.

    Em agosto de 2022 e agosto de 2023, o Federal Reserve emitiu inicialmente orientações para bancos que se envolveriam com criptomoedas, tecnologia de registro distribuído e “parcerias complexas e tecnológicas com instituições não bancárias” como forma de reduzir riscos.

    Na época, o Fed afirmou que “os riscos associados à inovação” precisavam ser abordados e que os bancos que desejassem realizar atividades como custódia de criptomoedas precisavam ser supervisionados de perto.

    A ordem aborda especificamente o Programa de Supervisão de Novas Atividades (Nove Activities Supervision Program) criado pelo Federal Reserve em agosto de 2023, que colocou os bancos americanos sob monitoramento exclusivo caso se envolvessem em serviços de criptomoedas. Além de stablecoins e serviços de custódia, os bancos americanos estavam sujeitos a uma supervisão reforçada caso “se concentrassem em fornecer atividades bancárias tradicionais, como depósitos, pagamentos e empréstimos a entidades relacionadas a criptoativos e fintechs”.

    Os reguladores americanos passaram a desconfiar da indústria de criptomoedas e de seus envolvimentos com o setor financeiro em geral após o colapso da corretora de ativos digitais FTX em 2022 e a falência de vários pequenos bancos em 2023 — incluindo o Signature Bank, favorável às criptomoedas.

    Durante anos, líderes da indústria de criptomoedas criticaram a política regulatória bancária nos EUA como uma tentativa sistemática e coordenada de negar serviços bancários a empresas de ativos digitais e limitar seu crescimento. O suposto esquema ficou conhecido como “Operação Choke Point 2.0“, nome inspirado na “Operação Choke Point” da era Barack Obama — uma iniciativa que buscava desbancar comerciantes de armas de fogo, credores de empréstimos consignados e outras empresas de “alto risco”.

    Mas, desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo em janeiro, os reguladores adotaram uma abordagem mais favorável à indústria de ativos digitais. A SEC, por exemplo, está sob nova liderança e rejeitou vários processos judiciais contra empresas de ativos digitais movidos durante o governo Joe Biden.

    O presidente Trump, que se envolveu pessoalmente com criptomoedas por meio de diversos empreendimentos de ativos digitais, também cumpriu muitas promessas de campanha relacionadas a criptomoedas, incluindo uma ordem executiva que proíbe o desbancarização de empresas de criptomoedas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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