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  • Ganha força tese de que Jack Dorsey, criador do Twitter, é Satoshi Nakamoto

    Ganha força tese de que Jack Dorsey, criador do Twitter, é Satoshi Nakamoto

    O mistério favorito do mundo cripto ganhou um novo capítulo: agora, Jack Dorsey, fundador do Twitter, começou a ser apontado por alguns como sendo Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin.

    A tese foi elaborada pelo empresário do setor cripto, Seán Murray, mas ganhou relevância quando foi endossada por Matthew Sigel, chefe de ativos digitais da gestora VanEck.

    Em uma série de postagens nol X, Sigel declarou: “Tenho me convencido pessoalmente de que Jack Dorsey – CEO da Square e fundador do Twitter – é o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto”.

    Segundo Sigel, sua tese se baseia em um conjunto de evidências que incluem paralelos técnicos, padrões temporais, coincidências incomuns, motivação e capacidade de execução.

    Embora reconheça que as provas não sejam definitivas, ele defende que a conexão entre Dorsey e Nakamoto é sólida o suficiente para merecer investigação mais aprofundada. “A amplitude dessas conexões é convincente e digna de maior escrutínio”, afirmou.

    A tese original de Seán Murray é longa e cita dezenas de pequenos episódios: Dorsey era um dos cerca de 1.300 cypherpunks confirmados em 1996 em uma lista de e-mail; usava pseudônimos e manifestava interesse explícito em criptografia e métodos financeiros alternativos.

    Além disso, Murray destacou que o código-fonte original do Bitcoin contém uma citação náutica, similar à utilizada por Dorsey em antigos posts nas redes sociais. Outro fato curioso é que a data de criação do domínio Bitcoin.org ocorre um dia após um tweet de Dorsey com uma frase sobre navegação marítima, uma de suas paixões declaradas (leia mais abaixo a tradução completa de todos os pontos).

    Medidas a serem tomadas

    Para Matthew Nigel, caso Dorsey realmente seja Satoshi, discutir o tema desde agora é fundamental para evitar incertezas futuras, especialmente considerando que o Bitcoin atualmente possui um valor de mercado próximo a US$ 2 trilhões, podendo ser muito maior no futuro.

    Sigel também rebate o argumento de que especular sobre a identidade de Nakamoto possa prejudicar o ecossistema do Bitcoin. Para ele, mesmo que Dorsey fosse o detentor dos cerca de 1,1 milhão de BTC minerados nos primeiros dias da criptomoeda, o desenho descentralizado da rede impede que qualquer indivíduo a controle.

    “Mesmo que Jack ainda detenha 5,2% da oferta de Bitcoin, o design descentralizado do protocolo garante que ele permaneça além do controle de um único indivíduo”, explicou.

    Além disso, Sigel acredita que uma maior transparência sobre essa possibilidade ajudaria a reduzir incertezas e temores do mercado. Ele faz um paralelo com a hipótese de que Satoshi seria Paul Le Roux, ex-criminoso e programador que cumpre pena nos Estados Unidos e poderá ser solto em 2032. “A teoria de que Satoshi é Paul Le Roux tem alimentado preocupações sobre a estabilidade do mercado caso ele seja libertado e liquide seus ativos”, comparou Sigel.

    Caso Jack Dorsey fosse de fato Nakamoto, Sigel argumenta que haveria oportunidade para que ele tomasse medidas para proteger sua segurança pessoal, bem como para comunicar planos de sucessão e herança relacionados aos supostos BTC sob sua posse.

    Segundo ele, isso contribuiria para fortalecer a confiança na resiliência do Bitcoin como ativo de longo prazo. “Essa é uma oportunidade para ele tomar medidas para proteger sua segurança, comunicar planos de sucessão e dar garantias que se alinhem à ética descentralizada do Bitcoin”, enfatizou.

    Convite à investigação e debate

    Em sua publicação, Sigel reconhece que sua opinião é controversa e convida pesquisadores e especialistas a analisarem os padrões que fundamentam sua tese. “Espero que este post atraia pessoas mais talentosas do que eu para analisar esses padrões e fortalecer ou refutar o argumento”, disse.

    Ele também credita parte do mérito da investigação ao pesquisador Sean Murray, que teria reunido evidências substanciais sobre a possibilidade.

    O debate sobre a identidade de Satoshi Nakamoto é antigo e envolto em mistério. Além da hipótese de Paul Le Roux, diversos nomes já foram sugeridos, incluindo Hal Finney e Nick Szabo.

    Até o momento, Jack Dorsey não se manifestou sobre a tese apresentada por Sigel. Caso o faça, a discussão pode ganhar novos contornos e impactar ainda mais o mercado de criptoativos.


    POR QUE JACK DORSEY É SATOSHI NAKAMOTO, por Seán Murray

    Jack Dorsey foi:

    • Um dos ~1.300 cypherpunks confirmados em 1996 (seu e-mail da UMR)
    • Usava uma camiseta de Adam Back no anuário da UMR
    • Os estudantes da UMR eram chamados de “Miners” (Mineradores)
    • Foi um estudante de Ciência da Computação e Matemática com interesse em criptografia
    • Membro da ACM de 1997 até pelo menos 1999
    • Criou um software de submissão e revisão de artigos acadêmicos para a Mira Digital Publishing
    • Conhecido por usar: OpenBSD, Windows, Mac, Linux
    • Confirmado como programador em: C, Python, Java, Perl, PHP, OCaml, JoCaml, Lisp, ObjC e mais
    • Ainda estava na lista de e-mails cypherpunk em 2000, sob seu e-mail do domínio dnet .com
    • Escreveu um manifesto em 2001 sobre deixar uma marca sem deixar rastros
    • Assinante do cryptome.org em 2001
    • Fez uma postagem em um blog onde brincava dizendo estar trabalhando em uma rede para traficantes de drogas
    • Postou uma biografia em 2003 dizendo que estava interessado em criptografia, pseudônimos, hacks às 4 da manhã e mais
    • Postou em 2003 que estava encerrando sua dependência do dólar americano e criando uma rede de trocas (barter network)
    • Referia-se a si mesmo como “Jak” em vez de Jack. “Jak” era seu pseudônimo.
    • Jack, que era um marinheiro, tuitou em 17/08/08: “Around the horn and home again, for that’s the sailor’s way”. O domínio Bitcoin .org foi registrado no dia seguinte.
    • O perfil de Jack no Twitter, de setembro de 2007 a janeiro de 2009, dizia que ele era um marinheiro.
    • O código-fonte original do Bitcoin incluía um antigo ditado de marinheiro: “Never go to sea with two chronometers; take one or three” (“Nunca vá ao mar com dois cronômetros; leve um ou três”).
    • Os documentos do código-fonte original do Bitcoin estão todos com carimbo de data indicando que foram criados exatamente às 4 da manhã, assim como a biografia de Jack mencionava.
    • Os documentos do código-fonte original do Bitcoin contêm um exemplo de endereço vanity Bitcoin gerado por força bruta que começa com NS17 (Nakamoto Satoshi 1/7). Os documentos foram criados em 07/01/09.
    • Satoshi acidentalmente entrou no IRC em 10/01/09 usando um IP real, revelando que estava na Califórnia (onde Jack estava).
    • A primeira transação de Bitcoin ocorreu no aniversário da mãe de Jack (11/01/09).
    • Satoshi entrou no fórum do Bitcoin no aniversário de Jack (19/11).
    • O último bloco minerado por Satoshi foi no aniversário do pai de Jack (03/05/10).
    • Satoshi mencionou para Hal Finney, em um e-mail, sobre endereços vanity Bitcoin e mostrou a ele um SEGUNDO endereço começando com NS.
    • Jack enviou Bitcoin para quatro endereços depois de Hal, incluindo um que tinha “jD2m” no meio.
    • Jack morava em 2 Mint Plaza, em São Francisco. Jack Dorsey 2 Mint (jD2m).
    • Satoshi disse a Martti Malmi que estava muito ocupado com o trabalho. Jack estava ocupado lançando sua próxima startup, Square (agora Block).
    • Satoshi disse às pessoas no fórum para não doarem Bitcoins ao Wikileaks em 05/12/10.
    • O Twitter recebeu uma ordem judicial secreta com exigência de sigilo para entregar tudo o que tinha sobre o Wikileaks em 14/12/10.
    • Satoshi parou de acessar o fórum em 13/12/10 e nunca mais voltou.
    • Jack foi nomeado Presidente Executivo do Twitter enquanto permanecia CEO da Square em 28/03/11 e tuitou que estava muito ocupado com ambos.
    • Satoshi enviou seu último e-mail em 23/04/11.
    • O líder técnico do Twitter sugeriu que a empresa poderia integrar pagamentos em Bitcoin em 23/05/11.
    • Jack Dorsey chamou o Bitcoin de “um movimento incrível” em setembro de 2012 e disse que a Square o aceitaria se se tornasse grande e amplamente aceito.
    • A melhor amiga de Jack, Alyssa Milano, escreveu um romance (Hacktivist) no verão de 2013 sobre Jack, no qual ela o retrata como levando uma vida dupla por trás de um pseudônimo famoso.
    • A Square anunciou a aceitação do Bitcoin em 31/03/14.
    • O e-mail GMX de Satoshi foi hackeado em 08/09/14, e o hacker tentou extorquir Satoshi revelando que sabia sobre sua conexão com St. Louis, Missouri. Jack é de St. Louis.
    • Alyssa Milano escreveu um segundo romance sobre Jack (Hacktivist). Neste, o pseudônimo famoso de Jack é sequestrado, e seu software é desenvolvido de uma maneira não pretendida. O sequestrador tem um logotipo que se parece quase exatamente com o logotipo do Bitcoin Faucet de Gavin Andresen. Foi lançado em partes, com a primeira saindo em 29/07/15.
    • Duas semanas depois, em 15/08/15, Satoshi reapareceu na lista de e-mails do Bitcoin para abordar os debates sobre o tamanho do bloco. As pessoas ficaram chocadas com o retorno de Satoshi, e algumas duvidaram que fosse realmente ele, mas não conseguiram refutar.
    • Em 15/10/15, Jack foi nomeado CEO permanente do Twitter, tornando-se oficialmente CEO de duas empresas.
    • O último volume do romance de Milano sobre Jack foi publicado, no qual termina com ele retornando como chefe de sua rede social.
    • A Square publicou um livro infantil em janeiro de 2018 para explicar a “Lenda de Satoshi Nakamoto”, no qual fez seu personagem Satoshi parecer com Jack.
    • Em 20/04/20, Lex Fridman perguntou a Jack se ele era Satoshi, e Jack respondeu que não admitiria se fosse. Isso contrasta com Nick Szabo, Adam Back e Hal Finney, que disseram explicitamente que não eram Satoshi.
    • Em 25/05/20, 145 endereços antigos de Bitcoin assinaram uma mensagem afirmando que Craig Wright não era Satoshi e que era um mentiroso e um fraudador. O endereço mais antigo que assinou a mensagem começava com “1jak” (o antigo pseudônimo de Jack), e o mais antigo que assinou continha “HiSQ” no meio. SQ é o código de negociação da Square.
    • Em fevereiro de 2022, Jack começou a usar uma camisa com “Satoshi”, primeiro em um podcast com Michael Saylor e depois no Super Bowl.
    • Em 27/10/23, Jack disse em uma conferência: “Bitcoin e Satoshi em 2009 foram uma combinação da minha infância, minha curiosidade e tudo o que eu aspirava ser e tudo o que eu amava.”
    • Os advogados de Craig Wright argumentaram no início de 2024 que, se Craig Wright não fosse Satoshi, “então o verdadeiro Satoshi teria se manifestado para contestar a alegação”. Eles não perceberam que a pessoa contestando a alegação era Jack Dorsey, que foi a base do processo COPA vs. Wright desde o início. Jack Dorsey se manifestou para contestar a alegação.
    • Em 21/07/24, Jack escreveu no Nostr: “Eu frequentemente imagino Satoshi sentado em algum lugar rindo de tudo isso.”
    • Em 28/08/24, Jack foi ao Nostr e agradeceu Hal Finney (agora falecido) por sua ajuda.
    • Jack se exibe usando uma camisa de Satoshi.

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  • Falta uma semana para previsão de Pai Rico sobre “maior crash da história” se concretizar

    Falta uma semana para previsão de Pai Rico sobre “maior crash da história” se concretizar

    Se a profecia do empresário Robert Kiyosaki, popularmente conhecido por seu livro “Pai Rico, Pai Pobre”, for verdadeira, então falta apenas uma semana para acontecer “a pior quebra do mercado de ações da história” — frase que ele cunhou no dia 27 de janeiro deste ano, afirmando que as quedas drásticas aconteceriam em fevereiro. Portanto, nesta quinta-feira (20) restam apenas oito dias.

    Na ocasião, Pai Rico afirmou que fez a previsão do evento na edição de 2013 do seu livro, sem data definida, mas que havia chegado o momento do derretimento do mercado financeiro. Contudo, ele disse que tal evento seria uma boa notícia para consumidores de alguns segmentos, como de carros e imóveis, pois ficariam muito mais baratos.

    Além disso, ele voltou a cravar sua aposta na maior criptomoeda do mercado: “Bilhões sairão dos mercados de ações e de títulos e irão para o Bitcoin. O Bitcoin vai explodir, explodir, explodir.”

    Vale lembrar que Pai Rico se gaba por ter previsto o colapso do Lehman Brothers em 2008, e do Credit Suisse em 2023. “As pessoas ainda estão rindo dessas previsões de 1997. Fique atento ao meu próximo aviso. O S&P é o próximo”, disse Pai Rico em um tweet em 11 de dezembro de 2023.

    Leia também: Bancos falidos e Bitcoin: uma comparação com a crise de 2008 | Opinião

    Profecia do Pai Rico

    De fato, o mercado financeiro global está atento às recentes iniciativas do governo dos EUA de aumentar as taxas de produtos estrangeiros. No início do mês, os mercados globais enfrentaram dias turbulentos depois dos anúncios de Trump.

    Os futuros das ações dos EUA, por exemplo, despencaram, desencadeando liquidações maciças de criptomoedas, sinalizando preocupações cada vez maiores sobre o aumento prolongado das taxas de juros.

    Os futuros da Dow também caíram 1,2%, enquanto os futuros da S&P 500 e da Nasdaq desabaram 1,9% e 2,7%, respectivamente. Trump havia anunciado naquela ocasião tarifas de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses e de 10% sobre as importações chinesas. 

    E como o Brasil é afetado? Diretamente na taxação de 25% sobre aço e alumínio anunciada pelo governo americano. Isso porque a América do Norte é o maior comprador do aço brasileiro.

    Segundo dados do Instituto Aço Brasil, em 2022, os EUA compraram 49% do total do aço exportado pelo país. Em 2024, apenas o Canadá superou o Brasil na venda de aço aos Estados Unidos, segundo a Agência Brasil.

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  • Mulher que fraudou a Bybit em US$ 4,2 milhões é condenada a 10 anos de prisão

    Mulher que fraudou a Bybit em US$ 4,2 milhões é condenada a 10 anos de prisão

    Uma mulher que fraudou a Bybit em mais de US$ 4 milhões em criptomoedas e gastou os ganhos ilícitos em itens de luxo foi condenada a quase 10 anos de prisão.

    Ho Kai Xin, natural de Singapura, trabalhava para uma empresa chamada Wechain Fintech, que gerenciava o processamento de folhas de pagamento em nome da corretora de criptomoedas.

    A mulher de 32 anos manipulou planilhas do Excel para indicar que pagamentos em USDT eram devidos a carteiras digitais sob seu controle, quando na realidade nenhum valor era devido. Milhões de dólares foram transferidos ao longo de um período de três meses em 2022.

    Ho gastou o dinheiro roubado em bolsas e óculos de sol da Louis Vuitton, além de um Mercedes-Benz.

    De acordo com o The Straits Times, os promotores também alegaram que ela fez um depósito de US$ 560.000 em uma cobertura multimilionária.

    O tribunal foi informado de que Ho se sentiu encorajada após seu desfalque inicial passar despercebido e começou a vincular seus endereços de criptomoedas aos nomes de outros funcionários.

    Suas transferências fraudulentas foram descobertas em setembro de 2022, quando um executivo da empresa para a qual ela trabalhava notou valores incomumente altos na planilha.

    No mês seguinte, a Bybit obteve uma ordem judicial para congelar os bens de Ho, mas ela desobedeceu à decisão e continuou gastando extravagantemente os fundos roubados.

    Em janeiro deste ano, ela foi condenada a seis semanas de prisão por desacato ao tribunal.

    Agora, Ho foi sentenciada a mais nove anos e 11 meses de prisão após se declarar culpada de mais de uma dúzia de acusações. A nova pena começará assim que a atual for concluída.

    Após ser presa, Ho supostamente mentiu para os detetives, alegando que um primo fictício chamado “Jason Teo” era o responsável pelas transferências ilegais. A polícia levou mais de 140 horas para determinar que ele não existia.

    O advogado de defesa, James Gomez, pediu ao juiz uma pena mais leve de oito anos e oito meses, argumentando que ela é mãe de dois filhos pequenos.

    “Suas ações foram um erro de julgamento, e ela refletiu profundamente sobre as consequências que tiveram para sua família, a vítima e o sistema de justiça”, disse ele durante o julgamento.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Polícia prende 7 suspeitos de aplicarem golpe de “avaliação premiada”

    Polícia prende 7 suspeitos de aplicarem golpe de “avaliação premiada”

    A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu na quarta-feira (19) sete suspeitos de participarem de uma organização criminosa que aplica o chamado “golpe das missões”, envolvendo crimes como fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Segundo a polícia, o esquema — semelhante ao golpe Avaliador Premiado, uma fraude que repercutiu no ano passado —  movimentou cerca de R$ 93 milhões.

    Segundo comunicado da PCGO, a operação “Fake Work”, conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), foi deflagrada em seis cidades de quatro estados brasileiros: Rio Branco (AC), Tarauacá (AC), São João de Meriti (RJ), Belford Roxo (RJ), São Paulo (SP) e Goiânia (GO).

    Além das prisões preventivas e buscas, a ação cumpriu 20 mandados judiciais. Na residência de uma suspeita, foram encontrados mais de 70 contratos de compra e venda de criptomoedas com russos.

    Como o golpe funcionava

    De acordo com as autoridades, a investigação, que teve início após uma vítima de Goiânia denunciar um prejuízo de R$ 109,3 mil, revelou que os golpistas prometiam dinheiro fácil em troca de pequenas tarefas online, como curtir postagens ou avaliar estabelecimentos. As vítimas eram induzidas a investir quantias progressivas para obter retornos fictícios, resultando em altos prejuízos financeiros.

    “Durante as investigações, foram identificadas 716 vítimas do golpe em todo o Brasil”, afirma o órgão, ressaltando que a maior parte do dinheiro roubado das vítimas era destinado para uma empresa de fachada em Goiânia. “A principal técnica utilizada era a ‘mescla’, que mistura valores lícitos e ilícitos para dificultar o rastreamento dos recursos”, ressalta.

    A proprietária da empresa já havia sido presa pela Polícia Federal por envolvimento em esquemas semelhantes, incluindo operações internacionais de lavagem de dinheiro na Rússia. Segundo afirmou o órgão, foram encontrados na residência da suspeita mais de 70 contratos de compra e venda de criptomoedas com russos.

    “A PCGO segue com as investigações para aprofundar o caso e identificar os outros envolvidos”, concluiu.

    Golpe Avaliador Premiado

    O golpe do aplicativo Avaliador Premiado, disseminado no Brasil no ano passado, prometia pagar para que pessoas avaliem produtos de marketplaces chineses, como a loja de roupas Shein.

    As vítimas eram atraídas no esquema através de propagandas enganosas divulgadas nas redes sociais que davam a entender que se tratava de uma renda extra. A lógica é que as empresas pagariam pelo serviço, pois os produtos com mais avaliações ficam melhores ranqueados na plataforma. 

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  • Microsoft revela chip quântico alimentado por um “novo estado da matéria”

    Microsoft revela chip quântico alimentado por um “novo estado da matéria”

    A Microsoft revelou na quarta-feira (19) o Majorana 1, um chip quântico alimentado por um estado exótico da matéria que não é líquido, sólido nem gás, chamado de supercondutividade topológica.

    A descoberta, detalhada na revista científica Nature, utiliza um material desenvolvido sob medida, conhecido como topocondutor, para criar e controlar partículas de Majorana, potencialmente escalando a computação quântica para resolver problemas até então impossíveis.

    Saiba mais: O que é computação quântica? Um guia para iniciantes sobre o computador do futuro

    Em essência, um topocondutor é um semicondutor — material que pode conduzir energia — que também atua como um supercondutor, permitindo a condução de eletricidade com mínima perda de energia, geralmente em temperaturas extremamente baixas.

    Criar esse material exigiu precisão na engenharia atômica e resfriamento a 400 graus abaixo de zero, mas a Microsoft enfatizou que a complexidade e o alto custo do projeto valem a pena, considerando todos os benefícios.

    “Com esse material, podemos construir uma nova arquitetura fundamental para nossos computadores quânticos, um núcleo topológico, permitindo escalar não para dezenas ou centenas de qubits em um chip, mas para milhões, tudo na palma da sua mão”, disse Krysta Svore, membro técnica da Microsoft, em um vídeo da empresa.

    O projeto é o mais longo da história da Microsoft e começou no início deste século, quando Bill Gates era o CEO.

    O que a Majorana resolve?

    Um computador quântico com um milhão de qubits, construído com qubits controláveis sob a arquitetura Majorana, poderia resolver problemas além do alcance dos supercomputadores mais poderosos da atualidade.

    Isso inclui projetar materiais autorregenerativos, criar catalisadores para decompor microplásticos, desenvolver enzimas para aumentar a produção de alimentos em climas hostis ou talvez até mesmo expor chaves privadas de Bitcoin.

    “Imagine um chip que cabe na palma da sua mão, mas que é capaz de resolver problemas que nem mesmo todos os computadores da Terra juntos conseguiriam resolver hoje”, tuitou o CEO da Microsoft, Satya Nadella, logo após o anúncio. “Não se trata de exagerar a tecnologia, mas de construir tecnologia que realmente sirva ao mundo.”

    As versões atuais do chip contêm oito qubits topológicos, mas a Microsoft afirma que sua arquitetura pode escalar para um milhão de qubits em um único chip do tamanho da palma da mão.

    Isso quebraria as limitações atuais da computação quântica.

    “Majorana é a primeira Unidade de Processamento Quântico do mundo alimentada por um núcleo topológico, projetada para escalar até um milhão de qubits em um único chip”, disse Chetan Nayak, vice-presidente corporativo da Divisão de Hardware Quântico da Microsoft.

    “A Microsoft está no caminho para construir um FTP (protótipo tolerante a falhas) de um computador quântico escalável — em anos, não décadas.”

    Resolvendo o problema quântico?

    O chip funciona induzindo a existência das exóticas partículas de Majorana dentro de um material especializado feito de arseneto de índio e alumínio.

    Quando resfriado a quase zero absoluto e ajustado com campos magnéticos, esse material entra em um estado supercondutor topológico — não sendo sólido, líquido ou gás, mas algo fundamentalmente diferente.

    A Microsoft afirma que o projeto Majorana representa um avanço na redução da imprevisibilidade dos qubits, um dos principais desafios da computação quântica.

    “O Majorana 1 nos permite criar um qubit topológico. Um qubit topológico é confiável, pequeno e controlável. Isso resolve o problema do ruído que causa erros nos qubits”, disse Svore. “Cada átomo desse chip é colocado de forma intencional. Ele é construído do zero, sendo totalmente um novo estado da matéria.”

    Cientistas vêm se aproximando desse objetivo ao longo da última década.

    Diferentemente de outras abordagens de computação quântica, os qubits topológicos da Microsoft são naturalmente protegidos contra o ruído ambiental, que normalmente interrompe os estados quânticos.

    A gigante de software e tecnologia afirma que sua nova técnica de medição tem a sensibilidade necessária para detectar variações mínimas na contagem de elétrons — um fator crítico para a leitura confiável dos estados dos qubits.

    A abordagem da empresa chamou a atenção da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA (DARPA), que incluiu a Microsoft em seu programa para avaliar se tecnologias quânticas inovadoras podem construir sistemas comercialmente relevantes mais rapidamente do que se pensava possível.

    A Microsoft agora é uma das duas empresas convidadas para a fase final do programa Underexplored Systems for Utility-Scale Quantum Computing da DARPA.

    A abordagem da empresa difere significativamente de concorrentes como Google e IBM, que usam diferentes tecnologias de qubit. A Microsoft alega que sua arquitetura simplifica os requisitos de controle ao utilizar pulsos de voltagem, como interruptores de luz, em vez de controles analógicos ajustados para cada qubit.

    O chip Majorana 1 foi projetado para ser integrado a um sistema quântico que operará dentro dos data centers do Azure.

    A Microsoft planeja continuar refinando a tecnologia por meio de colaborações de pesquisa antes de torná-la comercialmente disponível.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Quem está por trás da criptomoeda LIBRA, promovida por Milei?

    Quem está por trás da criptomoeda LIBRA, promovida por Milei?

    O presidente da Argentina, Javier Milei, está sob intenso escrutínio nesta semana após promover a controversa memecoin LIBRA, baseada na Solana, por meio das redes sociais na sexta-feira (14).

    Poucas horas depois, Milei removeu suas postagens de sua conta oficial no X, alegando que tinha pouco ou nenhum conhecimento sobre o token — afirmando, em vez disso, que achava se tratar de uma empresa buscando financiamento para empreendimentos privados.

    Enquanto o token despencou e um processo foi aberto, aqueles que tentam fugir da culpa e apontar dedos para outros estão se esforçando para desviar a responsabilidade.

    Leia também: CriptoGate: Milei pode cair por ter divulgado uma criptomoeda fraudulenta?

    À medida que a poeira baixa, quatro indivíduos surgiram como figuras-chave que supostamente estão por trás do lançamento: Julian Peh, Hayden Davis, Mauricio Novelli e Manuel Godoy. Mas quem são eles?

    Julian Peh, KIP Protocol

    A KIP Protocol, como organização, recebe a maior parte da culpa de Milei. Julian Peh cofundou a empresa e atualmente atua como CEO.

    Peh estudou direito na Universidade Nacional de Singapura entre 2000 e 2004, segundo seu LinkedIn, e fundou duas empresas nesse período.

    Após a formatura, trabalhou como advogado no escritório Allen & Overy Shook Lin & Bok por dois anos antes de ingressar no Citibank Ultima Card como consultor por cinco anos.

    Depois, fundou uma revista de luxo asiática e um conjunto de aplicativos móveis voltados para o varejo de luxo. Durante esse período, tornou-se proprietário de uma empresa de investimentos de luxo, função que ainda ocupa.

    Em abril de 2023, ele fundou a KIP Protocol, que se apresenta como uma “empresa de soluções técnicas de IA focada no desenvolvimento de infraestrutura de inteligência artificial”. Em fevereiro, a KIP Protocol concluiu uma rodada estratégica de financiamento liderada pela Animoca Ventures, um dos maiores investidores em projetos de criptoativos e braço de investimentos da editora de jogos Web3 Animoca Brands.

    Em entrevista ao programa “The GM Show”, Peh explicou que entrou no mundo das criptomoedas em 2016, após vender sua empresa de aplicativos móveis de luxo. Ele disse que comprou seu primeiro Bitcoin via LocalBitcoins antes de ser atraído pelo boom das ofertas iniciais de moedas (ICOs) do Ethereum. Em seguida, mergulhou no mundo dos NFTs, afirmando ainda possuir alguns CryptoKitties em junho de 2024.

    Parece que Peh se encontrou com o presidente Milei em abril no Tech Forum Argentina, uma conferência na qual ambos discursariam e que tinha a KIP Protocol como patrocinadora oficial. Os dois e outros participantes, como Charles Hoskinson, fundador da Cardano, foram fotografados no evento.

    Em outubro, Peh se reuniu novamente com Milei para discutir como a IA poderia ajudar a Argentina — com os dois posando para mais uma foto (abaixo), segundo uma postagem no blog da KIP Protocol.

    Julian Peh e Javier Milei (Foto: Reprodução/X)
    Julian Peh e Javier Milei (Foto: Reprodução/X)

    Esses encontros levaram à inclusão da KIP Protocol no Comitê Blockchain do Governo da Cidade de Buenos Aires, convite que a empresa aceitou.

    Em dezembro de 2024, a KIP Protocol lançou seu token KIP na rede Ethereum, estreando com um valor de mercado de US$ 32 milhões. No entanto, segundo o CoinMarketCap, esse valor caiu para US$ 8,43 milhões, embora esses números sejam baseados em dados autorrelatados sobre a oferta circulante do token.

    Horas após o lançamento do LIBRA na sexta-feira, a KIP Protocol afirmou que o token ajudaria “empresas privadas”, chamando-o de um sucesso. Em um post no X, a empresa declarou que se tratava de um “projeto de empresa privada” e que o presidente Milei não estava envolvido no desenvolvimento.

    Peh sustenta que nem ele nem a KIP Protocol estiveram envolvidos no lançamento do token, afirmando que a empresa de Davis, Kelsier, detém todos os fundos.

    Hayden Davis, Kelsier

    Hayden Davis tem sido o centro das atenções da mídia desde o lançamento do LIBRA, sendo entrevistado pelo jornalista investigativo Coffeezilla e pelo fundador do Barstool Sports, Dave Portnoy.

    Ele estudou negócios internacionais na Liberty University, uma faculdade cristã, antes de fundar a Luxury Drip e a Leaders Elevate. Segundo seu LinkedIn, Davis se descreve como um “especialista em hustle” e um “empreendedor em série”. Em outubro de 2020, ele ingressou na Kelsier, uma empresa que busca oferecer expertise de mercado Web3, como CEO.

    Surpreendentemente, antes desse fiasco, Davis tinha uma pegada digital relativamente pequena. No entanto, em 30 de janeiro, o presidente Milei publicou no X uma foto ao lado de Davis, afirmando que teve uma conversa “interessante” na qual recebeu conselhos sobre blockchain e IA.

    Hayden Davis e Javier Milei (Foto: Reprodução/X)

    De acordo com uma declaração publicada no perfil oficial do presidente da Argentina no X, Davis apresentou a infraestrutura tecnológica do projeto LIBRA. O post afirma que ele estava agindo em nome da KIP Protocol, mas esse fato foi contestado, pois Davis é, na verdade, CEO da Kelsier.

    Após o colapso do LIBRA, Davis afirmou ser assessor do presidente Milei e disse estar trabalhando em um projeto de tokenização “muito maior” na Argentina. No entanto, a declaração oficial da presidência argentina após o lançamento do LIBRA afirmou que “o Sr. Davis não teve e não tem qualquer conexão com o governo argentino”.

    Em meio ao caos, Davis defendeu Peh, alegando que sua empresa era “completamente inocente de qualquer irregularidade”. Ele ainda disse que Milei acusou a KIP Protocol apenas para se proteger.

    Em um comunicado por escrito, Davis afirmou que sua função no LIBRA era garantir a liquidez e atuar como custodiante, e não proprietário, dos fundos associados. Posteriormente, ele declarou estar no controle de US$ 100 milhões em fundos relacionados ao projeto, mas insistiu que o dinheiro não era dele. Quando pressionado sobre a quem pertenciam os fundos, respondeu vagamente: “São da Argentina.”

    Em uma entrevista ao canal Coffeezilla, Davis confirmou que Mauricio Novelli e Manuel Godoy, do Tech Forum Argentina, estavam envolvidos no lançamento do token LIBRA. Isso está em linha com uma declaração da KIP Protocol, que afirmou que Novelli propôs o token a Peh.

    Mensagens de texto visualizadas pelo CoinDesk e pelo jornal La Nacion sugerem que Davis alegou ter influência sobre Javier Milei e que, ao pagar a irmã do presidente — Karina Milei, funcionária do governo argentino — o chefe de Estado “assina o que eu digo e faz o que eu quero.”

    Davis negou essas acusações ao CoinDesk. A Kelsier não respondeu ao pedido de comentário do Decrypt.

    Saiba mais: Criador do token LIBRA afirma que “controlava” Milei e subornou irmã do presidente

    Mauricio Novelli e Manuel Godoy, Tech Forum Argentina

    O papel exato de Novelli e Godoy ainda não está claro, mas a dupla pode ter sido central na concepção do token. Eles fizeram parte da equipe do Tech Forum Argentina, a conferência patrocinada pela KIP Protocol e que contou com a presença de Milei e Peh; ambos aparecem em uma foto do evento.

    Novelli é um trader profissional e compete no World Cup Trading Championships. Atualmente, ocupa o terceiro lugar no campeonato de trading de futuros do primeiro trimestre, mas, segundo o jornal argentino Ámbito, foi coroado “melhor trader da América” no terceiro trimestre de 2024 e ficou em segundo lugar mundialmente no torneio de futuros.

    Ele estudou na Universidade de Cambridge, na Universidad Argentina de la Empresa (UADE) e na Università Bocconi, segundo o LinkedIn, antes de ingressar no Banco Galicia como executivo de contas e depois se mudar para o BBVA como executivo de contas sênior.

    Novelli então fundou a N&W Professional Traders, uma empresa que oferece cursos sobre como operar no mercado financeiro de forma eficaz, em 2019. Em fevereiro de 2021, a empresa recebeu um endosso oficial de Milei, dois anos antes de ele se tornar presidente da Argentina.

    “Se você quer investir como os profissionais fazem, recomendo que conheça os amigos da N&W Professional Traders”, diz Milei diretamente para a câmera. Na descrição do vídeo, afirma-se que Milei fez os cursos da empresa.

    Quando Milei assumiu a presidência em 2023, a N&W Professional Traders elogiou o novo presidente, publicando duas fotos com ele e uma captura de tela do perfil de Milei no Instagram, que incluía o link da empresa em sua biografia.

    Parece que os dois mantiveram uma relação, com Novelli visitando a Casa Rosada, sede do governo argentino, em diversas ocasiões, de acordo com Julia Strada, diretora do Centro de Economia Política da Argentina. Em uma dessas visitas, eles levaram Godoy e publicaram uma foto no Instagram.

    Manuel “Manu” Godoy, segundo o LinkedIn, estudou na UADE na mesma época que Novelli, o que pode ter sido o ponto de encontro dos dois. Posteriormente, tornou-se gerente de projetos em uma agência de esports e games antes de fundar quatro empresas diferentes.

    Em 2016, ele postou seu primeiro vídeo no YouTube sobre o jogo mobile Clash Royale e logo se tornou um criador de conteúdo em tempo integral, eventualmente mudando do nicho de games para o de finanças. Desde então, acumulou quase um milhão de inscritos no YouTube, além de 188 mil seguidores no X e 183 mil no Instagram.

    No X, Godoy parece ser um defensor ferrenho de Milei, referindo-se a ele como um “ditador eleito pelo povo”. Em janeiro, ele também brincou sobre um possível token oficial MILEI, sugerindo que ele poderia ser usado para pagar a dívida do país.

    Em 2024, segundo um vídeo no YouTube, ele lançou uma coleção de NFTs chamada Kmanus88 (o mesmo nome de sua conta no YouTube), mas que logo foi rebatizada para Bipzy. Inicialmente, esses NFTs foram listados por seus proprietários por até US$ 27.000 em Ethereum, mas agora podem ser encontrados por apenas US$ 785. O Discord do projeto não tem novas publicações desde junho de 2024.

    Quem é o culpado?

    No domingo, a KIP Protocol negou envolvimento e culpou Mauricio Novelli por originar a ideia do LIBRA.

    Na entrevista com Coffeezilla, Davis adicionou Godoy à lista de envolvidos. Segundo a KIP Protocol e Davis, o papel da KIP era apenas organizar alocações de fundos para “empresas argentinas”.

    Davis, como CEO da Kelsier, atuou como um “estrategista de lançamento”, ficando no controle de mais de US$ 100 milhões em fundos relacionados ao LIBRA. Novelli supostamente apresentou o token à KIP, enquanto Godoy, seu associado, parece ter atuado a partir do Tech Forum Argentina.

    Quem será, de fato, responsabilizado ainda é incerto. Mas todos esses quatro indivíduos parecem ter desempenhado um papel único no lançamento caótico. A questão agora é: algum deles assumirá a culpa?

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Hamster Kombat (HMSTR) atinge menor preço com início da 2ª temporada

    Hamster Kombat (HMSTR) atinge menor preço com início da 2ª temporada

    Meses após a estreia planejada da 2ª temporada, o jogo de sucesso do Telegram Hamster Kombat finalmente está de volta com uma experiência de jogo relançada, mas seu token caiu ainda mais na terça-feira (18), atingindo o preço mais baixo de todos os tempos.

    O token HMSTR, que roda na The Open Network (TON), caiu para US$ 0,001461 na terça-feira, segundo dados do CoinGecko, marcando seu menor preço até o momento. Subindo ligeiramente para um preço atual de US$ 0,0015, HMSTR caiu quase 7% no dia. A moeda despencou 79% em relação ao seu preço recorde registrado no lançamento em setembro de 2024.

    (Reprodução/X)

    O Hamster Kombat atraiu mais de 300 milhões de jogadores no ano passado, quando o fenômeno da modalidade tap-to-earn no Telegram começou a permear o mainstream. No entanto, o hype entrou em colapso quando o token estreou no mercado.

    Cerca de 130 milhões de jogadores eram elegíveis para o airdrop de tokens, e muitos reclamaram de receber “poeira” da reivindicação de tokens porque as alocações eram menores do que o esperado. Agora, o mini aplicativo mostra apenas cerca de 12 milhões de jogadores mensais, uma queda drástica em relação ao pico do ano passado.

    A segunda temporada do jogo deveria estrear apenas algumas semanas após o token cair, mas foi adiada várias vezes. No final do ano passado, a equipe de desenvolvimento anônima disse que, em vez disso, lançaria um “HamsterVerse” de jogos conectados em vez de apenas a próxima temporada que foi previamente divulgada.

    O HamsterVerse chegou, liderado pelo Hamster Kombat: GameDev Hero — a experiência previamente anunciada como a segunda temporada do jogo. Ele mantém alguns dos elementos de toque para ganhar como antes, mas agora você está construindo uma equipe de desenvolvedores e produzindo jogos, tudo isso ajuda a aumentar seus ganhos.

    (Reprodução/Decrypt)

    Outro jogo, uma experiência de combate simples chamada Hamster Fight Club, também está disponível no mini app. Outros jogos, Hamster Boost e Hamster King, estão listados como estando em teste beta fechado.

    A longa temporada de “interlúdio” do Hamster Kombat terminou, com os jogadores ganhando recompensas para a próxima onda de jogos HamsterVerse com base em quantos diamantes ganharam durante aquela temporada simplificada. A temporada de interlúdio foi planejada para durar apenas algumas semanas, mas acabou durando meses devido a atrasos para a próxima temporada.

    Todos os jogos estão planejados para oferecer recompensas em tokens HMSTR.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • XRP sobe 5,4% após Trump compartilhar artigos sobre a criptomoeda

    XRP sobe 5,4% após Trump compartilhar artigos sobre a criptomoeda

    O presidente dos EUA, Donald Trump, compartilhou dois artigos com comentários do CEO da Ripple Labs, Brad Garlinghouse, em sua conta na Truth Social. A Ripple é a empresa por trás do token XRP, e as publicações, feitas na noite da terça-feira (18), geraram entusiasmo e especulação na comunidade da 3ª maior criptomoeda do mercado.

    Trump postou para os seus quase 9 milhões de seguidores dois links de publicações de sites especializados em notícias de criptomoedas com conteúdo positivo ao seu mandato em relação ao setor cripto.

    Uma delas se refere a um comentário do CEO da Ripple Labs, Brad Garlinghouse, que afirmou que o “efeito Trump” está tornando o setor cripto ótimo novamente. O outro artigo repercutia uma fala de Garlinghouse sobre contratações na Ripple. Segundo ele, 75% das vagas de emprego abertas nos EUA resultam do otimismo com o novo governo.

    As publicações geraram milhares de curtidas e comentários, como “XRP to the moon”. Conforme apurou o CoinDesk, usuários consideraram até mesmo que o XRP deveria se tornar a moeda que sustentaria uma potencial reserva estratégica de criptomoedas do governo dos EUA.

    As publicações de Trump podem estar ajudando o preço do XRP, que sobe 5,4% nesta quarta-feira, sendo negociado em US$ 2,66.

    O token da Ripple foi um dos que mais valorizou no final do ano passado, quando foi de US$ 0,50 para quase US$ 3,50, totalizando atualmente 360% de alta nos últimos 12 meses, segundo dados do Coingecko.

    1º ETF à vista de XRP do mundo

    A comunidade do XRP no Brasil também recebeu uma ótima notícia: O 1º ETF à vista de XRP do mundo vai estrear em breve no país, provavelmente antes dos EUA.

    Isso porque a Hashdex ganhou autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para lançar um produto da modalidade. Trata-se do primeiro fundo negociado em bolsa do mundo que tem como ativo de investimento o token nativo da blockchain criada pela Ripple

    Segundo informações no site da CVM, o HASHDEX NASDAQ XRP FUNDO DE ÍNDICE foi constituído no dia 10 de dezembro do ano passado e está em fase pré-operacional. O administrador é a corretora de valores Genial Investimentos e ainda não existem documentos anexados com maiores detalhes.

    Nos EUA há também a expectativa de que um fundo negociado em bolsa (ETF) de XRP seja aprovado este ano, depois que a SEC reconheceu um pedido apresentado pela Bolsa de Valores de Nova York e pela Grayscale na semana passada.

    A empresa já oferece um produto financeiro baseado no XRP. Lançado no ano passado, o Grayscale XRP Trust é descrito como “Private placement only” (somente para aplicação privada).

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  • Coinbase lança contratos futuros de Solana e Hedera nos EUA

    Coinbase lança contratos futuros de Solana e Hedera nos EUA

    Na terça-feira (18), a Coinbase informou que sua exchange de derivativos passou a oferecer contratos futuros para Solana (SOL) e Hedera (HBAR), ampliando sua gama de produtos para abranger mais criptomoedas, em meio a pedidos pendentes de ETFs à vista nos EUA.

    Regulada pela CFTC, a Coinbase afirmou em um post no blog que a divisão de derivativos da exchange agora oferece contratos futuros para um total de 19 ativos, incluindo Dogecoin, Litecoin e ouro, entre outras altcoins.

    Solana, Hedera, Dogecoin e Litecoin fazem parte de uma corrida emergente entre empresas de cripto e serviços financeiros tradicionais para atender à crescente demanda por produtos de investimento focados em cripto.

    Nas últimas semanas, essas empresas apresentaram uma série de pedidos para ETFs à vista de cripto, impulsionadas pelas políticas mais favoráveis ao setor na nova administração de Donald Trump.

    Na semana passada, a SEC começou a analisar pedidos de ETFs de Solana. As aprovações podem expandir as opções de investimento para investidores de varejo e institucionais nos EUA, indo além de Bitcoin e Ethereum.

    O prazo da SEC para essas aplicações pode ser estendido por até 240 dias. No entanto, o cronograma regulatório começa com um período de análise de 21 dias, o que significa que uma decisão inicial pode ser tomada já no próximo mês.

    A conexão entre os novos contratos futuros da Coinbase e a CFTC é significativa. Em um processo movido contra a Coinbase em 2023, a SEC alegou que Solana era negociada em sua plataforma como um valor mobiliário e, portanto, deveria estar sujeita às regras e exigências de divulgação da SEC.

    Com a renúncia do ex-presidente da SEC e crítico das criptos, Gary Gensler, a agência está reconsiderando sua abordagem ao setor de ativos digitais. A ação contra a Coinbase foi suspensa até que um tribunal superior analise o caso, em meio a decisões conflitantes sobre ativos digitais. Enquanto isso, a SEC se comprometeu a trabalhar para estabelecer regras mais claras para cripto em parceria com a CFTC sob a nova liderança.

    A capacidade da Coinbase de oferecer produtos futuros regulamentados para Solana pode influenciar a decisão da SEC. Ao aprovar ETFs à vista de Ethereum e Bitcoin, a SEC considerou a existência de um mercado futuro regulamentado como um fator para mitigar riscos de fraude e manipulação de mercado.

    “Todos os ETPs [produtos negociados em bolsa] baseados em commodities tiveram um mercado futuro regulamentado”, disse Matt Hougan, CIO da Bitwise, ao Decrypt no início deste mês.

    Com a mudança de postura da SEC em relação às criptos, a regulamentação dos futuros de Solana nos EUA pode não ter um grande impacto, segundo Gabe Shelby, chefe de pesquisa da CF Benchmarks.

    A empresa fornece taxas de referência para derivativos de Bitcoin e Ethereum em plataformas regulamentadas pela CFTC, como a Chicago Mercantile Exchange. Shelby avaliou que o modelo da SEC para aprovar ETFs de cripto pode estar mudando.

    “É muito provável que cheguemos a um ponto em que um mercado futuro regulamentado não seja totalmente necessário para lançar tokens adicionais”, afirmou. “Essa é uma possibilidade real com esse novo cenário regulatório.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Criador do token LIBRA afirma que “controlava” Milei e subornou irmã do presidente

    Criador do token LIBRA afirma que “controlava” Milei e subornou irmã do presidente

    Hayden Davis, CEO da Kelsier Ventures e um dos criadores do token LIBRA promovido por Javier MIlei, se gabou de ter comprado acesso ao círculo íntimo do presidente argentino dando dinheiro a sua irmã, Karina Milei. Contudo não está claro se houve algum pagamento antes do infame lançamento e queda da memecoin que prejudicou milhares de investidores.

    Karina Milei, irmã de Javier Milei, exerce uma função essencial na administração do presidente como Secretária-Geral da Presidência da Argentina, uma posição equivalente a um ministério.

    De acordo com o site CoinDesk, Davis afirmou em mensagens de texto de meados de dezembro: “Eu envio dinheiro para a irmã dele e ele assina tudo o que eu digo e faz o que eu quero”.  Além disso, Davis também disse: “Eu controlo aquele n—-,”.

    (Reprodução/CoinDesk)

    A palavra ocultada na declaração original pode representar um termo pejorativo de conotação racial. Segundo o site, a pessoa que compartilhou a conversa pediu para não ser identificada.

    Davis disse por meio de sua assessoria que não se lembra da conversa e que não tem registro dela em seu telefone. Ele também negou que tivesse pago à família Milei para lançar a memecoin Libra.

    Segundo publicação do site La Nacion, havia investidores por trás da LIBRA. Uma conversa entre eles revela críticas sobre os negócios de Davis e o que ele alegava ser capaz de fazer. “Ele estava fora de controle”, diz um dos investidores sobre Davis. “Louco. Ambição. [Hayden Davis] sentiu como se tivesse descoberto uma fórmula para imprimir dinheiro.”

    (Reprodução/La Nacion)

    As alegações de Davis em dezembro acrescentam uma nova dimensão à investigação anticorrupção que o gabinete presidencial da Argentina abriu contra Javier Milei, que, em 15 de fevereiro, chamou a atenção para a criptomoeda Libra, que, segundo ele, era uma nova maneira de financiar pequenas empresas no país.

    Leia também: CriptoGate: Milei pode cair por ter divulgado uma criptomoeda fraudulenta?

    Mas o maior vencedor do lançamento da memecoin baseada em Solana foi Davis e Kelsier Ventures. Carteiras controladas pelas entidades renderam mais de US$ 100 milhões nas primeiras horas da Libra, quando ela disparou para US$ 5 e depois caiu mais de 95%, eliminando milhões de dólares de investimentos especulativos.

    Entenda o caso Libra

    Javier Milei, presidente da Argentina, está envolvido em um escândalo financeiro relacionado à criptomoeda LIBRA. Ele promoveu o token, que valorizou rapidamente antes de desabar 95%, em um golpe clássico de “puxão de tapete” (rug pull). Agora, há dúvidas se Milei foi enganado ou se participou ativamente da fraude.

    O escândalo levou a oposição a iniciar um processo de impeachment, mas as chances de sucesso são baixas devido ao apoio de Milei no Congresso. A Comissão de Juízo Político já analisou o caso e parece improvável que o processo avance. No entanto, o episódio pode afetar sua credibilidade, especialmente entre eleitores indecisos.

    O impacto político gerou pressão para mudanças no governo. O ex-presidente Mauricio Macri criticou Milei, e aliados sugerem demissões, incluindo de sua irmã Karina Milei e do assessor Santiago Caputo.

    A Justiça argentina também investiga o caso, e a juíza María Servini avaliará se há elementos para uma denúncia criminal. O empresário Hayden Mark Davis, ligado à LIBRA, afirmou ser assessor de Milei e culpou o governo pela queda do token.

    Este não é o primeiro escândalo envolvendo Milei e criptoativos. Em 2022, ele foi acusado de promover a CoinX, uma suposta pirâmide financeira.

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