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  • Gemini planeja abrir capital na Nasdaq seguindo o boom de IPOs de empresas de criptomoedas

    Gemini planeja abrir capital na Nasdaq seguindo o boom de IPOs de empresas de criptomoedas

    A corretora de criptomoedas Gemini anunciou na sexta-feira que apresentou um documento S-1 à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para lançar uma oferta pública inicial de ações, dois meses após revelar um documento confidencial ao regulador.

    A Gemini, fundada em 2014 pelos investidores bilionários em Bitcoin Tyler e Cameron Winklevoss — talvez mais conhecidos por seu papel na criação do Facebook —, planeja listar suas ações na Nasdaq Global Select Market sob o código GEMI.

    Detalhes sobre o número de ações a serem oferecidas ou a faixa de preço ainda não foram divulgados. Da mesma forma, nenhum cronograma para o IPO foi divulgado até o momento.

    Goldman Sachs, Citigroup, Morgan Stanley e Cantor atuarão como coordenadores principais, de acordo com um comunicado à imprensa, juntamente com vários outros coordenadores. Academy Securities e AmeriVet Securities serão cogestores.

    O registro confidencial inicial na SEC ocorreu logo após o IPO de sucesso da Circle, emissora da stablecoin USDC, que viu o preço de suas ações quase triplicar imediatamente, em relação ao preço inicial de US$ 31, após o início das negociações em junho. Atingiu um pico de aproximadamente US$ 299, embora as ações da CRCL tenham se estabilizado em US$ 149 no fechamento do mercado na sexta-feira.

    Observamos um apetite semelhante por IPOs de criptomoedas nesta semana, quando a Bullish, uma corretora de criptomoedas focada em investidores institucionais, viu o preço de suas ações mais que triplicar em relação à marca de US$ 37 no primeiro dia de negociação. A BLSH foi negociada a pouco menos de US$ 70 no fechamento do pregão de sexta-feira.

    Empresas de criptomoedas como OKX, Grayscale e Kraken também sinalizaram planos de abrir o capital, enquanto grandes empresas de capital aberto focadas em criptomoedas, como Coinbase e Strategy, estabeleceram recordes nas últimas semanas.

    O ambiente regulatório melhorou drasticamente para as criptomoedas desde que o presidente Trump retornou à Casa Branca em janeiro, com a SEC abandonando quase todos os seus processos contra empresas de criptomoedas e Trump sancionando o projeto de lei GENIUS para stablecoins no mês passado.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Experimento tenta mostrar segurança das 12 palavras de uma carteira de criptomoedas — e dá errado

    Experimento tenta mostrar segurança das 12 palavras de uma carteira de criptomoedas — e dá errado

    Um experimento realizado no X (antigo Twitter) tentou mostrar uma questão importante do mundo das criptomoedas: o nível de segurança das carteiras digitais. Para isso, o perfil “Pato Cambial” colocou 10 mil satoshis (pouco mais de R$ 60) em uma carteira e divulgou as 12 palavras de segurança do endereço, desafiando os seguidores a acessarem os ativos.

    “Fiz um treinamento sobre Bitcoin para alguns amigos e, para responder à pergunta ’12 palavras são realmente seguras?’”’, coloquei 10.000 satoshis em uma carteira, embaralhei as doze palavras e divulguei para todos”, disse o “Pato” em sua postagem.

    Segundo ele, o objetivo era simples: demonstrar a entropia. Ao divulgar as palavras, ele afirmou que “a chance de montá-las na ordem correta era de apenas 0,0000002084% — cerca de 9,5 vezes mais difícil do que ganhar na Mega-Sena”.

    O ponto era mostrar a dificuldade de se conseguir acessar uma carteira. Mas o problema é que demorou menos de duas horas para alguém conseguir, reforçando que apenas embaralhar as palavras de uma senha não dá tanta segurança assim.

    Sem dar detalhes de como fez ou qualquer outra explicação, o usuário “CaesarCoder” apenas publicou uma imagem que seria a comprovação que ele acessou a carteira e transferiu os ativos.

    Pouco tempo depois, o “Pato Cambial” lançou mais um desafio, dessa vez elevando o número de palavras-chave para 24. Ele também aproveitou para dobrar a aposta, colocando 20 mil satoshis (mais de R$ 120), dizendo ainda que gerou as seeds offline, via Tails, e as embaralhou manualmente.

    Falta segurança?

    Diante do debate gerado pelo experimento, o cypherpunk Narcélio Filho aproveitou para comentar o que aconteceu e como funciona o nível de segurança dessas carteiras. Segundo ele: “Achar a ordem correta de 12 palavras não é difícil, seria um total de 12 fatorial combinações, 479 milhões. Um PC rápido consegue achar em menos de 1h”.

    Um outro usuário questionou então se aumentar para 24 palavras faz diferença, no que ele respondeu que sim, sendo “meio trilhão de vezes mais difícil”. “Mas com investimento dá pra quebrar também”, completou ele.

    Porém, Narcélio aproveitou para comentar um ponto importante desse experimento. Segundo ele, 12 palavras embaralhadas têm cerca de 40 bits de entropia, enquanto 24 palavras embaralhadas teriam 79 bits. A questão é que, 12 palavras sorteadas aleatoriamente, como fazem as grandes e boas carteiras, têm 128 bits de entropia.

    Bits de entropia é a forma como se mede a imprevisibilidade ou aleatoriedade de uma sequência de dados, como uma senha. O cypherpunk explica que, 40 bits um bom computador resolve em menos de uma hora, enquanto 79 bits já torna o processo mais difícil, mas ainda solúvel. Porém, 128 bits de entropia “é impraticável quebrar”, afirma.

    Vale ainda explicar a diferença do que ele quis dizer. 12 palavras embaralhadas são mais fáceis porque a pessoa que vai tentar quebrar o código já sabe essas palavras, que estão apenas na ordem errada, como no experimento.

    Já quando se diz 12 palavras sorteadas aleatoriamente, o atacante não tem nenhuma informação, por isso a entropia sobe tanto, porque ele precisa descobrir as palavras e depois a ordem delas. Isso torna a quebra da senha praticamente impossível.

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  • Google obtém participação de 8% de mineradora de Bitcoin

    Google obtém participação de 8% de mineradora de Bitcoin

    As ações da TeraWulf (WULF), empresa de mineração de Bitcoin, dispararam 50% na quinta-feira (14) após a notícia de que o Google adquiriu participação de 8% na companhia. O movimento ocorreu no mesmo dia em que a companhia anunciou dois contratos de hospedagem de 10 anos com a Fluidstack, uma provedora de computação de alto desempenho para IA.

    De acordo com um comunicado da mineradora, os acordos somam US$ 3,7 bilhões em receita contratada no período inicial, com possibilidade de duas extensões de cinco anos avaliadas em mais US$ 5 bilhões — elevando o potencial total para US$ 8,7 bilhões.

    No acerto, o Google se comprometeu a garantir US$ 1,8 bilhão das obrigações de arrendamento da Fluidstack e, em contrapartida, receberá opções de compra que lhe permitirão adquirir cerca de 8% do capital da TeraWulf.

    “O Google garantirá US$ 1,8 bilhão em obrigações de arrendamento da Fluidstack para financiar a dívida relacionada ao projeto e receberá garantias para adquirir aproximadamente 41 milhões de ações ordinárias da TeraWulf”, afirma o comunicado.

    A mineradora fornecerá mais de 200 megawatts (MW) de capacidade de carga crítica de TI em seu data center no oeste de Nova York, abastecido por energia hidrelétrica e nuclear. A expectativa é que 40 MW entrem em operação no primeiro semestre de 2026, com a totalidade instalada até o fim do ano.

    A Fluidstack, que oferece clusters de GPU dedicados para treinamento e inferência de IA, tem entre seus clientes a Mistral AI e a Black Forest Labs.

    A liderança de ambas as empresas enfatizou a importância estratégica da parceria. O CEO Paul Prager chamou o momento de “definidor” para a TeraWulf, enquanto o CTO Nazar Khan destacou a escalabilidade e prontidão da instalação. O presidente da Fluidstack, César Maklary, ressaltou o compromisso conjunto com uma infraestrutura de IA rápida e escalável.

    Balanço da TeraWulf

    De acordo com o último balanço divulgado na semana passada, a TeraWulf acumula prejuízo líquido de mais de US$ 79 milhões no primeiro semestre de 2025 — resultado atribuído, em parte, aos investimentos em computação de alto desempenho.

    No fechamento do mercado ontem, as ações da empresa eram negociadas a cerca de US$ 8,40, alta de mais de 50% em relação ao preço anterior de US$ 5,46. Neste fim de tarde, as ações WULF alcançaram a casa dos US$ 9, segundo dados do Yahoo Finance.

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  • Entradas em ETFs de Ethereum superam ETFs de Bitcoin pelo quinto dia consecutivo

    Entradas em ETFs de Ethereum superam ETFs de Bitcoin pelo quinto dia consecutivo

    Os ETFs de Ethereum dos EUA superaram os fundos de Bitcoin por um quinto dia consecutivo de negociação, movimento que os observadores de mercado atribuem a uma agressiva acumulação corporativa, supostamente esgotando a oferta em bolsas e OTC, entre outros fatores macro.

    Os fundos de Ethereum receberam US$ 640 milhões na sessão de negociação de quinta-feira (14), liderados pelo ETHA da BlackRock (US$520 milhões) e o FETH da Fidelity (US$57 milhões), após quase US$ 730 milhões em 13 de agosto, US$523 milhões em 12 de agosto e um recorde de US$1 bilhão em 11 de agosto, mostram os dados da Farside Investors.

    Nos últimos cinco dias, os influxos nos ETFs de Ethereum totalizaram US$ 3,37 bilhões, contra influxos de US$ 966 milhões para os ETFs de Bitcoin no mesmo período.

    “O principal motor dessa mudança na semana é uma acumulação corporativa sem precedentes de Ethereum, que representa um novo capital institucional significativo”, disse Erhan Korhaliller, fundador da EAK Digital e organizador da Istanbul Blockchain Week, ao Decrypt.

    Korhaliller apontou para uma crescente situação de aperto de oferta em que os saldos em bolsa estão em níveis recordes, os principais balcões de OTC relatam “nenhum inventário restante para vender” e as entidades corporativas continuam a emitir ações para acumular ETH em seus respectivos tesouros.

    A quantidade de interesse corporativo opera por razões estruturais, não cíclicas, argumenta Korhaliller. Ele se origina de “três fatores chave que tornam o Ethereum mais atraente do que o Bitcoin”, disse ele.

    “Diferentemente do Bitcoin, o Ethereum suporta contratos inteligentes, tornando-o uma plataforma versátil para a construção de uma ampla gama de aplicações”, explicou, apontando para outras razões como a geração de renda por meio do staking que o Bitcoin não possui e a diversidade de oportunidades de ganho no ecossistema do Ethereum.

    No entanto, vários riscos “poderiam reverter o fluxo”, advertiu Korhaliller, apontando para uma “correção de mercado histórica em setembro”. Ele vê a possibilidade de realização de lucro no varejo, apesar das perspectivas de demanda institucional potencialmente absorver a pressão de venda.

    “Se essa tendência institucional persistir, o caso base é que o ETH atinja US$ 10.000 neste ciclo, com potencial para mais”, disse ele. “O argumento fundamental é que a maior utilidade do ETH e suas propriedades geradoras de rendimento impulsionarão seu desempenho superior ao do BTC.”

    Kelvin Koh, co-fundador e CIO do Spartan Group, lê a mudança como o início de uma rotação maior para o ETH.

    O preço do Ethereum está “indo muito mais alto a curto prazo”, disse Koh ao Decrypt, delineando várias razões, incluindo os fluxos líquidos em ETFs de Ethereum superando os de Bitcoin, empresas de tesouraria de ativos digitais como a SharpLink Gaming e a BitMine “levantando capital e continuando a acumular”, bem como a força contínua das narrativas de “stablecoin e ativos do mundo real”.

    Os mesmos fatores que “levaram o BTC do último ATH de US$ 69 mil para US$ 120 mil estão agora com o ETH”, acrescentou Koh, prefigurando como o último poderia quebrar um recorde de quase US$ 4.900 e “negociar muito mais alto nas próximas semanas”.

    No momento da escrita, o Ethereum está em baixa de cerca de 2% no dia, para US$ 4.446, e mantém uma alta de quase 13% na última semana, de acordo com dados da CoinGecko.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Entenda o que está impulsionando a alta do Ethereum e se ela pode durar

    Entenda o que está impulsionando a alta do Ethereum e se ela pode durar

    O Ethereum (ETH) está em alta há semanas e parece pronto para quebrar seu recorde de quatro anos. 

    Especialistas de mercado que conversaram com o Decrypt concordaram que algumas variáveis, desde revisões regulatórias nos Estados Unidos até tendências deflacionárias na aquisição de ETH, são provavelmente responsáveis pela recente alta da criptomoeda. 

    No entanto, enquanto alguns estão convencidos de que os fatores fundamentais que impulsionam a alta do Ethereum são exclusivos da criptomoeda e poderiam levar a uma nova duplicação do seu preço até o final do ano, outros temem que fatores macroeconômicos possam fazer o ETH despencar quase tão rapidamente quanto o valor subiu inicialmente.

    No último mês, o ETH e outras criptomoedas receberam impulsos significativos devido a avanços regulatórios nos Estados Unidos, onde a Casa Branca, a SEC e o Congresso implementaram políticas fortemente pró-cripto, preparadas para integrar o ecossistema de ativos digitais à economia tradicional em um nível sem precedentes.

    Alguns analistas dizem que esses desenvolvimentos prometem ganhos de longo prazo.

    Luke Nolan, analista sênior da Coinshares, afirma que o GENIUS Act, um projeto de lei sobre stablecoins sancionado pelo presidente Donald Trump no mês passado, é particularmente otimista para o Ethereum, a rede na qual a maioria das stablecoins e ativos reais tokenizados (RWAs) operam. 

    A assinatura do GENIUS Act por Trump, disse Nolan ao Decrypt, “catalisou esse entusiasmo reprimido pelo token, capturando uma oferta estrutural enquanto as pessoas precificam o que elas percebem ser uma ação regulatória extremamente benéfica para o Ethereum”.

    Em nota hoje, o JP Morgan sinalizou que o Ethereum está pronto para se beneficiar do “crescimento meteórico” no setor de stablecoins nos próximos anos. 

    David Siemer, cofundador e CEO da gestora de ativos digitais Wave, concorda que a atual onda de crescimento do ETH está sendo impulsionada por fundamentos específicos aos méritos técnicos do ecossistema Ethereum.

    “Houve um aumento no interesse de instituições e investidores sofisticados que veem o ETH como mais do que apenas uma criptomoeda de ‘segundo lugar’”, disse Siemer. “Eles o veem como a espinha dorsal do DeFi, da tokenização e do maior ecossistema de contratos inteligentes.”

    Esta semana, o ETH ultrapassou US$ 4.700 pela primeira vez desde 2021. O token atingiu o preço recorde de US$ 4.878 em 10 de novembro daquele ano, no auge da frenética alta das criptomoedas em 2021. 

    Sammi Li, CEO e cofundador da JuCoin, exchange de criptomoedas sediada em Singapura, disse que esta corrida parece diferente de quatro anos atrás, em grande parte graças a uma tendência de Wall Street que os analistas concordam que está desempenhando um papel importante no aumento do preço do ETH: aquisições massivas do token por meio de entradas de ETFs de ETH e compras de títulos do tesouro corporativo. 

    A acumulação de Ethereum se tornou tão popular nas finanças tradicionais que cerca de 8% do fornecimento global do token agora está vinculado a ETFs ou reservas corporativas — uma tendência deflacionária que continua a aumentar o preço do ETH ao limitar a oferta.

    “A alta do ETH parece diferente desta vez”, disse Li ao Decrypt. “As empresas estão, na verdade, usando-o para estratégias de tesouraria e para apostar em rendimento, o que bloqueia a oferta.”

    “Ao contrário do boom impulsionado por memecoins de 2021, isso tem fundamentos operacionais”, continuou Li. “Quando as empresas investem seus ativos visando rendimento em vez de apenas especular, […] a rede queima ETH por meio de atividade real, em vez de propaganda enganosa.”

    Li, portanto, estimou que a sequência atual do ETH poderia se estender no outono americano e até o final do ano. 

    Na quarta-feira, o Standard Chartered aumentou significativamente sua previsão para o Ethereum, prevendo que o token poderia atingir US$ 7.500 até o final de 2025 e até US$ 25 mil até 2028.

    Jag Kooner, chefe de derivativos da corretora de criptomoedas Bitfinex, concordou que o ETH pode atingir algo entre US$ 6 mil e US$ 7.500 até o final do ano — supondo, no entanto, uma demanda contínua por ETFs, sem grandes contratempos regulatórios e condições macroeconômicas estáveis. 

    Ainda assim, a questão de saber se os fundamentos do ETH são sólidos o suficiente para mantê-lo em alta, independentemente do clima macroeconômico nos próximos meses, é espinhosa. 

    James Toledano, COO da Unity Wallet, disse ao Decrypt que os dados de derivativos indicam atualmente que os traders de ETH estão mais cautelosos do que eufóricos. Ele alertou que, apesar da recente alta do ETH, um cenário macroeconômico debilitado ou temores de recessão podem facilmente manter a criptomoeda abaixo de US$ 5 mil neste ciclo.

    Max Shannon, pesquisador sênior da Bitwise, disse que também viu sinais reveladores nos últimos dias de “comportamento clássico de efervescência” por parte de uma população em geral repentinamente fascinada pelo Ethereum; um ambiente, disse ele, que muitas vezes pode preceder o esgotamento do comprador.

    De fato, após semanas de ganhos ininterruptos, o ETH caiu 4% nas últimas 24 horas. Cotado em torno de US$ 4.390, o token ainda está 6,9% abaixo de sua máxima histórica.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Empresa de Jack Dorsey lança máquinas modulares de mineração de Bitcoin

    Empresa de Jack Dorsey lança máquinas modulares de mineração de Bitcoin

    A fintech Block, de Jack Dorsey, lançou seu mais recente produto para Bitcoin: uma máquina de mineração de longa duração com peças intercambiáveis, que permitirá aos mineradores reduzir custos com reparo e substituição de dispositivos de computação de alta potência.

    Ao anunciar o produto na quinta-feira (14), a Block afirmou que a máquina, batizada de Proto Rig, durará 10 anos, em vez da vida útil típica de três a cinco anos. O design da Proto Rig permite que os engenheiros atualizem peças individuais da máquina — como placas de hash — sem precisar comprar uma plataforma totalmente nova. A Block afirmou que a nova plataforma reduziria os custos para os mineradores em 15% a 20% a cada ciclo de atualização.

    “As máquinas quebram com frequência, são difíceis de consertar, caras e demoradas para atualizar, e não fazem o uso mais eficiente de energia ou espaço”, disse Thomas Templeton, líder de hardware da Block, em um comunicado. “Com a Rig, pretendemos mudar tudo isso — e contribuir para a descentralização do hardware no processo.”

    O novo produto surge em um momento em que o custo da mineração aumentou e as recompensas pela verificação de transações na blockchain se tornaram mais difíceis de obter. O halving do ano passado reduziu o retorno dos mineradores de 6,25 BTC para 3,125 BTC. A mineração é notoriamente difícil e consome muita energia, com mineradores industriais operando armazéns cheios de plataformas de mineração.

    Em seu trimestre mais recente, a MARA Holdings, a maior empresa do mundo na categoria em BTC minerados, relatou um aumento de 505% no lucro líquido, e outras mineradoras relataram resultados sólidos — mas essas empresas se beneficiaram dos ganhos de preço de seus ativos em Bitcoin. Os desafios subjacentes que elas enfrentam provavelmente continuarão, dizem os especialistas, e várias dessas empresas já direcionaram seus recursos para inteligência artificial; ou, no caso da BitMine Immersion e da Bit Digital, tornaram-se tesourarias de Ethereum.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que quer que todo o Bitcoin futuro seja cunhado nos Estados Unidos — uma tarefa provavelmente impossível.

    Muitas máquinas de mineração são fabricadas na China, mas Dorsey afirmou que quer mudar isso produzindo-as nos EUA.

    Dorsey, que fundou o Twitter (agora X) antes de sair em 2021 para concentrar seus esforços em pagamentos e adoção do Bitcoin, afirmou que quer que a moeda virtual seja a moeda global. Ele também descreveu o white paper do Bitcoin de Satoshi Nakamoto como “poesia”.

    Outras empresas da Block — como a Square e a Cash App — lançaram produtos Bitcoin, incluindo uma carteira de hardware para criptomoedas, a Bitkey. Os terminais de pagamento da Square também permitem que comerciantes aceitem pagamentos em Bitcoin, embora esse recurso ainda esteja sendo implementado.

    As ações da Block fecharam com queda de cerca de 1% na quinta-feira, de acordo com o Yahoo Finance. A empresa, que ingressou no S&P 500 em julho, acumula alta de mais de 10% no último mês, mas queda de mais de 12% no acumulado do ano.

    O Bitcoin estava sendo negociado recentemente a cerca de US$ 118.200, uma queda de menos de 1% nas últimas 24 horas, após atingir uma nova máxima histórica acima de US$ 124.000 na quarta-feira. A maior criptomoeda em valor de mercado valorizou-se mais de 25% desde o início de 2025.

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  • Investidor perde R$ 3,5 milhões em Ethereum em golpe de “envenenamento de endereço”

    Investidor perde R$ 3,5 milhões em Ethereum em golpe de “envenenamento de endereço”

    Um golpe no mercado de criptomoedas conhecido como “envenenamento de endereço” fez uma nova vítima na quinta-feira (14). Conforme relatado pelo analista de segurança Scam Sniffer, um investidor perdeu 140 moedas de Ethereum (ETH), avaliadas atualmente em cerca de R$ 3,5 milhões.

    “Há 1 hora, uma vítima perdeu 140 ETH (US$ 636.559) após copiar o endereço errado de um histórico de transferências contaminado”, postou a conta @realScamSniffer na noite de ontem.

    Um ataque de envenenamento (também conhecidos como dusting attacks, que significa ataques de varredura) ocorre quando um hacker cria um endereço malicioso parecido com o que a vítima usa e envia pequenas quantias de criptomoedas para essa pessoa na expectativa de que ela depois apenas copie e cole o endereço acreditando estar fazendo uma transferência normal.

    Os endereços adulterados se assemelham bastante aos que o usuário costuma utilizar, levando-o a cometer engano ao copiar e colar, o que acaba direcionando os fundos para a carteira controlada pelo golpista.

    “O histórico dele está cheio de ataques de endereços envenenados, então era apenas uma questão de tempo até que a armadilha funcionasse”, comentou a conta @web3_antivirus.

    De acordo com fundador e CTO da Casa, Jameson Lopp, ataques de envenenamento de endereço aumentaram por causa das taxas baixas, pois quando altas elas desincentivam os golpistas.

    Loop sugere que desenvolvedores de software de carteira poderiam implementar avisos para usuários que poderiam mitigar os riscos dessas investidas por cibercriminosos.

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  • Líder do Tesouro dos EUA recua e promete compras de Bitcoin “neutras ao orçamento”

    Líder do Tesouro dos EUA recua e promete compras de Bitcoin “neutras ao orçamento”

    Depois de dizer, na manhã desta quinta-feira (14), que os Estados Unidos não comprariam Bitcoin para sua planejada reserva estratégica, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, aparentemente voltou atrás — reacendendo a possibilidade de futuras aquisições.

    Bitcoin que foi finalmente confiscado pelo governo federal será a base da Reserva Estratégica de Bitcoin que o presidente Trump estabeleceu em sua Ordem Executiva de março”, escreveu ele no X.

    “Além disso, o Tesouro está comprometido em explorar caminhos neutros para o orçamento com o objetivo de adquirir mais Bitcoin para expandir a reserva e cumprir a promessa do presidente de transformar os Estados Unidos na ‘superpotência mundial do Bitcoin’.”

    Bessent havia dito anteriormente ao canal Fox Business, nesta quinta-feira, que “não vamos comprar isso”, referindo-se ao Bitcoin como ativo para uma reserva estratégica dos EUA. A declaração contradiz posicionamentos anteriores de autoridades da administração Donald Trump.

    EUA possuem até US$ 20 bilhões em Bitcoin

    Estabelecido por ordem executiva em março, Bessent disse mais cedo na quinta-feira que os EUA detinham entre 15 e 20 bilhões de dólares em Bitcoin em sua reserva estratégica, e o governo não compraria Bitcoin para aumentar essa reserva – apenas mantendo os fundos apreendidos.

    Os comentários provocaram indignação entre alguns observadores da indústria, com uma postagem viral X alegando que “o lobby de criptomoedas de Washington mentiu” sobre a iniciativa que representava uma das maiores aberturas do presidente Donald Trump para a indústria de criptomoedas.

    O Bitcoin que foi confiscado pelo governo federal será a base da Reserva Estratégica de Bitcoin que o presidente Trump estabeleceu em sua Ordem Executiva de março.

    O Bitcoin mal se moveu após os comentários revisados de Bessent, sendo negociado em torno de US$ 117,9 mil no final da tarde desta quinta-feira, de acordo com dados do CoinGecko. Nas últimas 24 horas, seu preço caiu 4%, de um recorde acima de US$ 124 mil estabelecido no dia anterior.

    A administração Trump já mudou de direção em iniciativas de criptomoedas antes. Na campanha eleitoral, Trump inicialmente propôs um estoque de Bitcoin, mas a iniciativa foi posteriormente expandida para incluir outras criptomoedas, incluindo Ethereum, Solana, XRP, Cardano.

    No final, as ordens executivas de Trump criaram uma reserva estratégica de Bitcoin que é separada de um estoque de ativos digitais contendo outras criptomoedas.

    O Czar de Criptomoedas da Casa Branca, David Sacks, disse ao Decrypt em março que cabia a Bessent e ao Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, “determinar se há maneiras neutras em termos de orçamento para aumentar nossa reserva de Bitcoin”, mas até agora, nenhum deles deu especificidades.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Banqueiro perde acesso a carteira com mais de R$ 6,5 bilhões em Ethereum

    Banqueiro perde acesso a carteira com mais de R$ 6,5 bilhões em Ethereum

    Há dois anos, o banqueiro estoniano Rain Lõhmus disse à rádio pública da Estônia que havia perdido o acesso a um grande estoque de Ethereum comprado na pré-venda de 2014.

    “Não é segredo que tenho uma carteira com 250.000 unidades de Ethereum; qualquer um pode calcular por si mesmo quanto ela vale”, afirmou Lõhmus na época.

    Ele disse que consideraria ajuda confiável para recuperar as moedas. Um endereço específico foi posteriormente vinculado a ele pelo diretor de produtos da Coinbase, Conor Groga.

    Com o Ethereum ultrapassando US$ 4.700 nesta semana e retornando às máximas de 2021, os ativos perdidos de Lõhmus agora estão avaliados em cerca de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,5 bilhões), quase o triplo de seu valor em outubro de 2023, quando o Ethereum era negociado em torno de US$ 1.600.

    Além de uma série de pequenas transações enviando Ethereum, a carteira permanece intocada, de acordo com dados da Arkham Intelligence.

    Ao ser questionado sobre como se sentiu ao perder suas senhas e chaves, Lõhmus lembrou de uma pequena compra de Bitcoin à qual perdeu o acesso e usou o episódio para destacar os pontos fracos da autocustódia.

    “Concordo plenamente que este é um ponto muito fraco desse sistema, o que faz você pensar que essa descentralização perfeita tem outros riscos sobre os quais normalmente não se pensa”, disse ele na época. “Mas é muito comum eu perder senhas. Fui renovar as senhas do meu documento de identidade hoje; se fosse criptomoeda, eu estaria em uma grande crise de novo.”

    Muitos outros enfrentaram o mesmo problema de Lõhmus. Alguns esqueceram suas senhas, enquanto outros descartaram seus discos rígidos inadvertidamente.

    O fenômeno se tornou tão comum que, em algum momento de 2021, um reality show foi lançado para pessoas que procuravam suas criptomoedas perdidas.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Google gera polêmica ao anunciar mudanças para carteiras de criptomoedas na Play Store

    Google gera polêmica ao anunciar mudanças para carteiras de criptomoedas na Play Store

    O Google anunciou que atualizará sua política da Play Store para carteiras de software no outono (do hemisfério norte), gerando preocupações iniciais entre os usuários de ativos digitais de que as mudanças poderiam deixar de lado as carteiras de autocustódia (ou não custodiais) de criptomoedas em dispositivos Android.

    O Google Play exigirá que aplicativos de carteira digital com custódia, como os de corretoras, possuam licenças específicas de jurisdição — incluindo autorização MiCA na UE, registro FCA no Reino Unido e registro FinCEN nos EUA — antes da distribuição nesses mercados, com acordos transitórios na França e na Alemanha.

    Mas, de acordo com a gigante da tecnologia, que encaminhou o Decrypt para sua Central de Ajuda após ser contatada, os detentores de criptomoedas não precisam ficar preocupados.

    “Carteiras não custodiais estão fora do escopo da política de Corretoras de Criptomoedas e Carteiras de Software“, diz a Central de Ajuda.

    A plataforma começará a aplicar seus requisitos específicos para cada país em 29 de outubro, de acordo com uma publicação no blog da empresa.

    Os comentários esclarecedores do Google vêm após a comunidade cripto no X (antigo Twitter) ter se manifestado contra as mudanças de política planejadas na quarta-feira.

    No centro da reação negativa nas redes sociais estavam as preocupações de que as diretrizes pudessem se aplicar a aplicativos de carteira autocustodial em dispositivos Android, que em grande parte não são registrados junto aos órgãos reguladores em suas respectivas jurisdições de operação.

    O sistema operacional Android roda em mais de 70% de todos os celulares, de acordo com um relatório de 2025 da empresa polonesa de soluções de software Neontri.

    No entanto, Jacob Wittman, conselheiro geral da Plasma Foundation, descartou as preocupações com as mudanças na plataforma de conteúdo digital, chamando-as de “nada”.

    “A ‘proibição’ da carteira do Google Play é um nada gigante em muitos aspectos”, disse Wittman na quarta-feira em uma publicação no X.

    Ainda assim, a mudança de política “mostra que as gigantes da tecnologia controlam a distribuição e ainda estamos à mercê delas”, disse ele.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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