Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

  • CriptoGate: Milei pode cair por ter divulgado uma criptomoeda fraudulenta?

    CriptoGate: Milei pode cair por ter divulgado uma criptomoeda fraudulenta?

    Javier Milei, presidente da Argentina, fez parte de um golpe de “puxada de tapete” (“rug pull”, na expressão em inglês) no mercado de criptomoedas. Agora resta saber se o político entrou para a fraude sabendo o que se passava ou não; se é vítima ou golpista. Com o furacão político não dando sinais de arrefecimento, agora a dúvida é se o ferimento pode ser fatal. 

    Uma rápida recapitulação: Milei promoveu uma memecoin chamada LIBRA na sexta-feira (14). O token disparou e atingiu capitalização de mais de US$ 4 bilhões. Um grupo de carteiras que tinha uma alta quantia do ativo vendeu rapidamente e fez a moeda derreter. Trata-se de um golpe clássico no mercado cripto. 

    Já seria munição suficiente para a oposição, mas nesta terça-feira (18) Milei deu uma entrevista para o canal Todo Noticias para tratar do caso. No meio, um assessor do presidente reclama de uma pergunta. Na versão da televisão, a reportagem é exibida sem a pergunta. Na internet, uma versão com, que é apagada na sequência. 

    A bancada do Union por la Patria, partido de oposição, já entrou com um pedido de julgamento político do caso. O objetivo final seria conseguir o impeachment de Milei. Antes de saber a probabilidade disso ocorrer, vale entender como a legislação argentina opera nestes casos.

    Trâmites do impeachment na lei argentina

    O jornal La Nacion aponta que cabe apenas ao Congresso Nacional o poder de punir um presidente exercício e que o Poder Legislativo tem a prerrogativa de promover o impeachment. Para isso, é primeiro necessário que o pedido seja formulado perante a Comissão de Juízo Político. Se o órgão entender que tem mérito, leva para o plenário da Câmara dos Deputados. São então necessários dois terços de assinaturas para que o caso siga tramitando.

    Caso o primeiro ponto seja cumprido, é o Senado que irá de fato decidir. Para a punição ocorrer, são necessários novamente dois terços dos votos da Casa.

    Este processo vale não apenas para o presidente, mas também para o chefe de gabinete e a vice-presidente, ministros do Executivo e juízes da Suprema Corte. O único caso no qual houve uma destituição seguindo estes trâmites na Argentina foi de dois membros da Suprema Corte em 2003 e 2004. O contexto era de que ambos eram aliados do ex-presidente Carlos Menem e o Congresso tinha maioria kirchnerista.

    Poucas chances de Milei cair

    Analisando as possibilidades de queda de Milei, no momento, são muito baixas. O presidente é popular e tem forte apoio no Congresso. O Union por La Patria é o único partido que anunciou o objetivo de conseguir um impeachment, sem adesão nem mesmo de partidos mais ao centro no espectro político.

    Além disso, a Comissão de Juízo Político tem 31 membros e o jornal aponta que no momento uma votação teria 13 votos para o caso seguir, 17 votos para não dar seguimento e um indeciso. O caso parece tender a morrer no nascedouro, mas o jornal La Nacion não descarta que uma resistência do Congresso em investigar e analisar o caso podem gerar o efeito contrário, revoltando a opinião pública.

    No jornal Pagina 12, uma reportagem especial traz análises de analistas políticos sobre o impacto que o caso pode vir a ter no governo Milei. O consenso é que afeta mais entre os que não apoiam totalmente o presidente, sendo que entre os que o idolatram não terá efeito nenhum. Um ponto é que a aura de bom economista de Milei pode sofrer um avaria mais forte, já que querendo ou não fez parte de uma fraude de milhões.

    Uma opinião divergente é a de Roberto Bacman, diretor do Centro de Estudos de Opinião Pública (CEOP), para quem o impacto é forte: “É muito difícil estimar o dano que isso pode causar à imagem do Presidente, é preciso ver como as coisas vão se desenrolar ao longo do tempo. As consequências desse caso parecem ser muito mais graves do que se percebia nas primeiras horas. Seu ponto forte é que veio para ‘combater a casta’ e erradicar a corrupção, e essa situação coloca esses princípios em xeque. Ou seja, atinge-o por todos os lados.”

    Mudanças no governo

    Até agora, Milei está tentando se distanciar do caso, dizendo que foi enganado. O máximo de mea culpa é afirmar que “por querer ajudar um argentino, levei um tapa na cara”.

    Se o impeachment parece distante, mudanças no coração do governo já se mostram mais inevitáveis. Maurício Macri, ex-presidente da Argentina e aliado político importante de Milei, disse que o o presidente é “descuidado e mal assessorado” e que de se rodear com melhores assessores.

    O senador Francisco Paoltroni, aliado de Milei, foi mais direto: propõe que sejam demitidos sua irmã Karina Milei e o assessor Santiago Caputo. “Senhor Presidente, empresto-lhe esta esmerilhadeira para que acabe de uma vez com esse triângulo de ferro que tanto lhe prejudica e afeta tanto sua imagem quanto sua credibilidade”, sentenciou Paoltroni.

    Caso também corre na Justiça

    Fora do ambiente de julgamento político pelo Congresso, o caso já começa a correr em outros meios. A juíza María Servini, da Câmara Federal de Buenos Aires, recebeu a denúncia apresentada no fim de semana pelo economista Claudio Lozano, chefe do partido Unidad Popular.

    Caberá a juíza analisar se existem elementos para um caso criminal de fraude. Caso entenda que sim, o caso irá para um promotor público montar a denúncia que será levada aos tribunais.

    Quem está por trás da criptomoeda

    No domingo, o empresário americano Hayden Mark Davis, da Kelsen Ventures e um dos promotores do token LIBRA, assumiu que é assessor do presidente argentino Javier Milei e culpou o governo pela queda abrupta da criptomoeda, afirmou o La Nacion.

    Davis afirma que o governo retirou apoio ao projeto sem aviso, causando pânico entre investidores. Ele prometeu injetar até US$ 100 milhões para recuperar a moeda. 

    O caso envolveu também Julian Peh, fundador do KIP Protocol, e Mauricio Novelli, seu representante na Argentina. Ambos teriam apresentado Davis ao presidente.

    Envolvimento de Milei com CoinX

    Em 2022, antes de se tornar presidente, investidores processaram Milei por promover a CoinX, uma plataforma de investimentos em cripto que prometia retornos gigantescos aos usuários, nos moldes de uma pirâmide financeira.

    A ação judicial se referia a postagens feitas pelo então deputado em 2021. Na época, Milei — que usa frequentemente as redes sociais — divulgou a CoinX para seus milhões de seguidores.

    “Eles estão revolucionando a forma de investir para ajudar os argentinos a lidar com a inflação”, escreveu ele em uma postagem no Instagram, após visitar a sede da CoinX, que prometia gerar lucros para investidores usando inteligência artificial, bots e especialistas para automatizar negociações.

    No entanto, segundo a mídia local, a CoinX fez com que muitos investidores perdessem dinheiro e teve que fechar as portas depois que o órgão regulador financeiro da Argentina alertou que a plataforma não tinha permissão legal para operar no país.

    Milei posteriormente se distanciou do caso e afirmou que apenas havia dado sua opinião sobre o projeto.

    Os defensores do Bitcoin simpatizam com Milei por causa de suas ideias libertárias. No entanto, o próprio presidente não se aprofundou muito na maior criptomoeda, limitando-se a dizer que ela é uma “reação natural” aos “golpistas” dos bancos centrais.

    O post CriptoGate: Milei pode cair por ter divulgado uma criptomoeda fraudulenta? apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Cofundador da empresa por trás do token TRUMP renuncia após acusação de manipular token de Milei

    Cofundador da empresa por trás do token TRUMP renuncia após acusação de manipular token de Milei

    Ben Chow, cofundador da Meteora — a plataforma baseada na Solana por trás dos controversos lançamentos dos tokens Trump e Melania — renunciou após alegações de negociações com informações privilegiadas surgirem com o colapso do token LIBRA. Essa criptomoeda, inicialmente apoiada pelo presidente argentino Javier Milei, teve uma queda de mais de 90% em poucas horas após seu lançamento.

    Meow, o cofundador pseudônimo tanto da Meteora quanto da exchange Jupiter, confirmou no X na segunda-feira (17) que a renúncia de Ben ocorreu devido à sua falta de discernimento como líder de projeto nos últimos meses.

    O colapso do token LIBRA intensificou as acusações de negociações internas, com analistas on-chain apontando para atividades suspeitas de carteiras e o possível envolvimento de insiders que venderam tokens no pico do preço do ativo.

    Em meio às alegações, plataformas como a Meteora, que forneceu suporte técnico para o lançamento do token, foram envolvidas na polêmica.

    Com a empresa agora buscando uma nova liderança, a saída de Chow levantou questões sobre a ética em lançamentos de tokens de alto perfil e seu impacto no mercado de criptomoedas.

    Diante das acusações, Meow esclareceu a posição de suas empresas, destacando que nem a Jupiter nem a Meteora estavam envolvidas em negociações com informações privilegiadas ou má conduta financeira.

    A Jupiter reconheceu anteriormente que o lançamento de uma “Argentina Coin” era um “segredo aberto” dentro dos círculos de memecoins, mas afirmou que ninguém na empresa sabia dos detalhes com antecedência.

    A Meteora, segundo relatos, operava independentemente da Jupiter há mais de um ano, com Ben administrando a empresa sem envolvimento significativo de Meow.

    Chow ainda não divulgou um comunicado oficial, mas abordou a polêmica anteriormente na rede X, oferecendo sua versão dos fatos.

    Em uma série de publicações no X no sábado (15), ele explicou inicialmente que o envolvimento da Meteora no lançamento do LIBRA foi limitado ao fornecimento de suporte técnico.

    “A equipe do $LIBRA usou a Meteora, que é uma plataforma sem permissão”, disse no X o cofundador da Meteora. “Nunca tivemos acesso aos tokens ou a Milei.”

    Ele esclareceu que a Meteora não teve participação na tomada de decisões sobre o lançamento ou em atividades de criação de mercado, já que a plataforma permite que qualquer pessoa crie pools e tokens sem envolvimento direto da equipe da Meteora.

    No entanto, posteriormente, Ben voltou atrás em seu tweet inicial, reconhecendo que surgiram questões sobre o papel da Meteora no lançamento do LIBRA e de outros tokens.

    Chow explicou sua relação com Hayden Davis, da Kelsier Ventures, que esteve envolvido no lançamento das memecoins LIBRA, TRUMP e MELANIA.

    “Eu indiquei [Hayden Davis] para alguns outros projetos que haviam nos consultado sobre empresas de implantação, incluindo a equipe por trás do $MELANIA”, escreveu Ben.

    Ele afirmou que indicou a Kelsier Ventures para outros projetos e que seu relacionamento foi construído com base na confiança mútua desenvolvida durante o lançamento bem-sucedido do token M3M3, em dezembro.

    Em resposta à reação da comunidade, Meow anunciou planos para uma investigação independente de terceiros. Eles estão buscando contratar o escritório de advocacia Fenwick & West, com sede na Califórnia, para lidar com as alegações e promover transparência.

    A renúncia de Chow gerou reações mistas, com algum apoio de figuras como Kash Dhandha, membro fundador da Super Team DAO e “Cat Herder” da Jupiter, que o defendeu como uma vítima de “erros estratégicos” em vez de má conduta.

    O LIBRA viu sua capitalização de mercado disparar para US$ 4 bilhões antes de despencar 91%, alimentando suspeitas de manipulação de mercado.

    As consequências do LIBRA continuam a afetar Milei, que agora enfrenta pedidos de impeachment e ações judiciais que o acusam de fraude devido à sua promoção do token.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Cofundador da empresa por trás do token TRUMP renuncia após acusação de manipular token de Milei apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Tether quer 51% de gigante do agronegócio que opera no Brasil, Argentina e Uruguai

    Tether quer 51% de gigante do agronegócio que opera no Brasil, Argentina e Uruguai

    A Tether, empresa de criptomoedas responsável pela stablecoin USDT, fez uma proposta “não solicitada” para adquirir uma participação majoritária na produtora latino-americana de commodities agrícolas Adecoagro (AGRO). Uma oferta “não solicitada” é uma proposta de negócios que é enviada a um cliente em potencial sem que ele tenha solicitado. 

    Enviada em 14 de fevereiro, a oferta de US$ 12,41 por ação tinha como objetivo aumentar a fatia da Tether na companhia dos atuais 19,4% para 51%, conforme informações do site CoinDesk. Listada na Nasdaq, a Adecoagro possui terras agrícolas e instalações industriais na Argentina, Brasil e Uruguai. 

    O conselho administrativo da Adecoagro se reuniu em 16 de fevereiro para avaliar a proposta e contratou consultores financeiros e jurídicos para determinar se aceitar a oferta atende aos interesses dos acionistas, informou a empresa.

    Os papéis da Adecoagro S.A. Common Shares valorizaram 8% antes da abertura do mercado, chegando a US$ 10,48 nas negociações pré-mercado em Nova York. No decorrer desta manhã de terça (18), o preço das ações AGRO está em US$ 11.

    A Adecoagro é uma das principais empresas do setor agroindustrial na América do Sul, atuando na produção de açúcar, etanol, laticínios e grãos.

    No Brasil, a companhia possui usinas sucroenergéticas dedicadas à produção de açúcar e etanol, além de investir em bioeletricidade gerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Suas operações no país fazem parte da estratégia de expansão no setor de energias renováveis e na diversificação do agronegócio.

    A proposta de investimento da Tether surge em um momento em que a empresa está diversificando seus negócios além do setor de criptomoedas. A emissora da stablecoin informou ter obtido US$ 13 bilhões em lucros líquidos no último ano.

    Tether, Adecoagro e Juventus

    No ano passado, a Tether investiu US$ 100 milhões para adquirir uma participação de 9,8% na Adecoagro. Segundo comentários do CoinDesk na época, o investimento pode ser uma jogada de tokenização, já que a Adecoagro é fundadora e proprietária parcial da plataforma de tokenização de commodities agrícolas Agrotoken, sediada na Argentina.

    Na semana passada, a Tether anunciou que adquiriu uma participação minoritária no clube de futebol Juventus, um dos mais tradicionais do mundo.

    A compra de parte da Juventus engloba uma estratégia de integrar o portfólio futurista de investimentos da empresa com o setor esportivo.

    O USDT, stablecoin da Tether, tem uma capitalização de mercado de US$ 141 bilhões e 400 milhões de usuários. Além disso, a companhia adquiriu recentemente empresas de ponta nos setores de Inteligência Artificial (IA), mineração de Bitcoin e biotecnologia.

    O post Tether quer 51% de gigante do agronegócio que opera no Brasil, Argentina e Uruguai apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Brasileiro traficado na Ásia era forçado a se passar por modelo para dar golpes cripto 

    Brasileiro traficado na Ásia era forçado a se passar por modelo para dar golpes cripto 

    O brasileiro Phelipe de Moura Ferreira, de 26 anos, uma das vítimas de tráfico humano em Mianmar, usou seu perfil no Instagram para contar com sobreviveu nas mãos de criminosos que o obrigavam a aplicar golpes com falsos investimentos em criptomoedas, inclusive se passando por uma modelo chinesa.

    “Tentei fazer o máximo para não ser agredido”, disse Phelipe no início da transmissão.

    Ele e outro brasileiro, Luckas Viana dos Santos, 31, foram resgatados na semana passada no cativeiro onde eram obrigados a trabalhar até 17 horas por dia.

    Na live, Phelipe deu detalhes sobre os trabalhos que era forçado a fazer. Ele conta que um dos principais métodos usados para aplicar os golpes era entrar em contato com a vítima e prometer grandes retornos que viriam de investimentos feitos com criptomoedas.

    Outro era o “golpe do amor”, quando era forjado um namoro online e em algum momento a vítima recebia pedidos de dinheiro. Também se passavam por famosos como atores ou atletas e convenciam a vítima a fazer supostas doações.

    Phelipe conta que quando recebeu a proposta para ir à Tailândia, ele trabalhava com um amigo no Uruguai. Segundo seu relato, ele foi submetido a tortura psicológica e física, além de punições cruéis por não atingir metas de fraudes financeiras.

    Conforme relata, as metas começaram em US$ 5 mil e aumentaram para US$ 10 mil antes de sua fuga. Quando não atingia os valores exigidos, era punido com exercícios forçados, incluindo até 500 agachamentos em uma plataforma com pregos. Além disso, presenciou torturas diárias de outros reféns, sob intensa pressão psicológica.

    Phelipe e Luckas foram libertados por uma ONG com apoio de um grupo paramilitar local, que investigava a quadrilha criminosa global que explora milhares de vítimas.

    O Itamaraty informou que acompanha o caso, enquanto órgãos internacionais alertam sobre o aumento do tráfico humano na região, segundo O Globo.

    De acordo com um vídeo recente, Phelipe e Lukas estão tratando dos trâmites de repatriação na base militar da Tailândia. 

    O caso veio à tona na imprensa brasileira após a dupla ter conseguido fugir e relatar como era o dia a dia no sistema de escravidão a que foram submetidos. 

    Conforme apontou uma reportagem do jornal O Globo, Luckas e Phelipe receberam ofertas de emprego por meio das redes sociais. A proposta era de um trabalho na Tailândia, com bom salário e a passagem paga pela suposta empresa. O bilhete aéreo foi enviado e os brasileiros foram para a Ásia no ano passado.

    O post Brasileiro traficado na Ásia era forçado a se passar por modelo para dar golpes cripto  apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • FTX começa a pagar hoje clientes lesados pela grande quebra de 2022

    FTX começa a pagar hoje clientes lesados pela grande quebra de 2022

    A FTX irá começar nesta terça-feira (18) a pagar parte dos clientes lesados pela grande quebra de 2022. Conforme a documentação divulgada pela empresa no processo de falência, os primeiros a receber serão os credores da Classe Conveniência, ou seja, aqueles que têm reivindicações de até US$ 50 mil. 

    Os credores desta primeira leva irão receber pagamento integral dos valores devidos, acrescidos de juros de 9% ao ano. As estimativas é que os reembolsos destes primeiros clientes irão somar US$ 1,2 bilhão — a quebra da FTX gerou prejuízos que chegaram a um total de US$ 9 bilhões. 

    Mais cedo nesta terça-feira (18), a massa falida da corretora movimentou um Bitcoin, em um teste que muitos na comunidade especulam se tratar de uma última checagem antes de começar os pagamentos.

    A informação de que os pagamentos irão começar nesta terça-feira (18) foi confirmada duas semanas atrás no X por um dos clientes que faz parte do comitê que representa os consumidores da FTX no processo de falência. 

    Existe uma expectativa no mercado de que boa parte deste US$ 1,2 bilhão que entrarão em circulação sejam reinvestidos pelos clientes em criptomoedas. Porém, não se sabe se o impacto será tão relevante a ponto de mexer no cenário mais amplo do setor.

    “Muito pouco para mover a agulha”, avaliou Markus Thielen, fundador da firma de análises 10x Research, em um nota aos clientes disparada na segunda-feira (17), conforme registrou o portal CoinDesk.

    Falência da FTX

    A exchange de criptomoedas FTX entrou com pedido de proteção contra falência, Capítulo 11, em 11 de novembro de 2022. As falências da empresa ocorreram em Delaware, onde a FTX Trading está sediada, e nas Bahamas, sede da FTX Digital Markets.

    A FTX entrou em colapso em novembro de 2022 quando os clientes, motivados pela preocupação com sua estabilidade financeira, sacaram ativos mais rápido do que a empresa conseguia atender às suas solicitações.

    Foi revelado então que o então CEO Sam Bankman-Fried havia usado ilegalmente depósitos de clientes na FTX para encobrir bilhões de dólares em perdas na empresa irmã Alameda Research. Por conta dessa e outras infrações, Bankman-Fried foi condenado em março de 2024 a 25 anos de prisão.

    O post FTX começa a pagar hoje clientes lesados pela grande quebra de 2022 apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Sinais de uma nova altseason? O que o mercado cripto indica sobre o futuro das altcoins

    Sinais de uma nova altseason? O que o mercado cripto indica sobre o futuro das altcoins

    Historicamente, os ciclos de alta do mercado de criptomoedas se dividem em duas fases: três anos de valorização do Bitcoin e, no último ano, a chamada “altseason” — período em que outras criptomoedas ganham protagonismo. Com o atual mercado em alta, analistas começam a questionar se o momento das altcoins está se aproximando.

    No dia 27 de janeiro, a dominância do Bitcoin atingiu 64%, impulsionada pelo fenômeno do DeepSeek, que tomou o mercado financeiro de assalto. O evento levou investidores a retirarem capital de projetos mais arriscados para alocá-lo no Bitcoin, visto como o ativo mais consolidado do setor cripto.

    Desde então, essa dominância tem apresentado queda, chegando a 60,6% nesta segunda-feira (17). Rony Szuster, analista do Mercado Bitcoin (MB), destaca que, embora o nível atual ainda seja elevado, a redução constante pode sinalizar a aproximação de uma nova altseason.

    Memecoins são um sinal da altseason?

    O recente hype em torno da plataforma Pump.fun e da memecoin associada a Donald Trump levanta dúvidas sobre se a altseason já começou. No entanto, Szuster argumenta que esses movimentos ainda carecem de força para impactar significativamente o mercado.

    “Apesar do entusiasmo gerado, essa não foi uma altseason como as que vimos no passado. Mesmo com a memecoin do Trump alcançando uma capitalização de mercado de US$ 15 bilhões e outras memecoins superando seus preços do ano anterior, esses ativos ainda não têm peso suficiente para alterar substancialmente a dominância do Bitcoin. O volume de capital envolvido, embora expressivo, não é grande o bastante para promover uma mudança estrutural”, explica o analista.

    Atualmente, a capitalização de mercado do Bitcoin é de US$ 1,9 trilhão. O Ethereum aparece em seguida, com US$ 329 bilhões, seguido pela XRP, que soma US$ 152 bilhões. Entre as memecoins, a Dogecoin lidera, com um total de US$ 38 bilhões — apenas 2% do volume do Bitcoin, enquanto o Ethereum já representa 17,2%.

    Dessa forma, o equilíbrio do mercado cripto só se altera de maneira significativa quando projetos como Ethereum (ETH), Solana (SOL), XRP e Tether (USDT) registram mudanças substanciais em seus volumes.

    Fatores que podem limitar a altseason

    Szuster também alerta que a recente valorização das memecoins pode, na verdade, comprometer a altseason, reduzindo sua duração e limitando a queda tradicional da dominância do Bitcoin em ciclos anteriores.

    Além disso, outro fator que pode dificultar a ascensão das altcoins é a forte captação de capital pelos ETFs de Bitcoin, que consolidam ainda mais o protagonismo do BTC no mercado.

    Apesar dos desafios, Szuster mantém uma visão otimista: “Acreditamos que ainda haverá uma altseason, mesmo que menor do que em anos anteriores.”

    O post Sinais de uma nova altseason? O que o mercado cripto indica sobre o futuro das altcoins apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Bitcoin está se posicionando para nova alta em 2025, aponta Bernstein

    Bitcoin está se posicionando para nova alta em 2025, aponta Bernstein

    A firma de investimentos e análise Bernstein apontou em um relatório nesta segunda-feira (17) que o Bitcoin está posicionado para uma nova alta em 2025 e que isso seria resultado da convergência de diversos catalisadores de alta para o mercado cripto.

    Entre os principais fatores para a previsão de alta do Bitcoin estão as atividades da força-tarefa para políticas de criptomoedas na Casa Branca e a previsão da criação de um fundo nacional que tenha cripto ou ações de empresas do setor. 

    “A próxima fase do mercado de alta do Bitcoin está se preparando com a convergência de vários catalisadores positivos”, escreveram os analistas liderados por Gautam Chhugani em uma nota aos clientes repercutida pelo The Block.

    “Acreditamos que a Força-Tarefa de Cripto (liderada por David Sacks) está focada em entregar a Reserva Nacional de Bitcoin, sob a direção do Presidente. A administração Trump também anunciou um fundo soberano. Acreditamos que o fundo consideraria empresas cripto dos EUA e líderes de mercado como ativos estratégicos para aquisição.”

    Segundo os analistas, o financiamento de uma reserva de Bitcoin teria que ser aprovado por lei. Caso aprovado, isso pode resultar na venda de ativos como títulos da dívida pública e ouro para compra de BTC, o que resultaria em forte impacto nos preços. Outra dinâmica possível é utilizar os US$ 20 bilhões em Bitcoin apreendido que o governo dos EUA tem para a formação do fundo.

    Além destes dois catalisadores, a Bernstein aponta outros fatores menores que irão ajudar na criação deste cenário: a revelação de um fundo soberano de Abu Dhabi, chamado Mubadala, iria investir US$ 437 milhões em ETFs de Bitcoin, além do aumento de exposição por parte do Goldman Sachs, Barclays e Paul Tudor Jones.

    O post Bitcoin está se posicionando para nova alta em 2025, aponta Bernstein apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Bolsa de valores da Argentina despenca após polêmica de Milei com memecoin

    Bolsa de valores da Argentina despenca após polêmica de Milei com memecoin

    A bolsa de valores da Argentina sofreu uma forte queda na manhã desta segunda-feira (17), após o presidente  Javier Milei ser alvo de acusações de fraude por promover uma memecoin na noite de sexta-feira (14).

    O S&P Merval caiu mais de 5% na abertura do mercado em Buenos Aires nesta segunda-feira, segundo dados do Yahoo.

    O índice, que acompanha as maiores empresas do país sul-americano, teve uma leve recuperação desde então, mas ainda opera 4,8% abaixo do fechamento de sexta-feira.

    Os mercados argentinos foram lançados ao caos depois que o presidente Javier Milei recomendou para seus seguidores no X um token baseado na Solana chamado LIBRA.

    O presidente afirmou, em um tuíte que foi posteriormente apagado, que o projeto seria “dedicado a incentivar o crescimento da economia argentina por meio do financiamento de pequenas empresas e startups do país”. Um link para um site permitia que investidores comprassem o token.

    No entanto, após a LIBRA disparar para uma capitalização de mercado superior a US$ 4 bilhões, ele despencou quase 90% poucas horas após o lançamento.

    Empresas que monitoram movimentações na blockchain alertaram que os dados mostravam que um pequeno grupo de carteiras detinha a maior parte dos tokens LIBRA — um padrão típico de rug pull. No setor de criptomoedas, um rug pull ocorre quando desenvolvedores arrecadam fundos para um projeto, mas depois o abandonam rapidamente, sacando os investimentos e ficando com o dinheiro dos investidores.

    O conselheiro de Milei para o projeto LIBRA, Hayden Davis, CEO da Kelsier Ventures, admitiu em uma entrevista ao YouTuber CoffeeZilla que retirou cerca de US$ 100 milhões do pool de liquidez do LIBRA e que está no controle dos fundos.

    Davis afirmou, no entanto, que não pretende lucrar pessoalmente com esse dinheiro e que está aguardando uma decisão de Milei e do governo argentino antes de definir o que fará com os fundos.

    O gabinete do presidente ordenou uma investigação e negou ter conhecimento prévio do projeto LIBRA. Advogados na Argentina entraram com acusações de fraude contra Milei e esperam que um juiz tome uma decisão sobre o caso já nesta segunda-feira, segundo a Associated Press.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    Você tem dúvidas de como montar uma carteira estratégica? O MB quer ajudar você com um portfólio pronto, com as principais criptomoedas relacionadas à inteligência artificial. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar o MB nesta construção.

    O post Bolsa de valores da Argentina despenca após polêmica de Milei com memecoin apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Homem viraliza ao escalar letreiro de Hollywood para promover memecoin

    Homem viraliza ao escalar letreiro de Hollywood para promover memecoin

    No sábado (15), um homem escalou o icônico letreiro de Hollywood, agitando uma bandeira para promover uma memecoin baseada na Solana, chamada Vigilante (VIGI). Após sua ação, o token disparou para uma capitalização de mercado de US$ 3,85 milhões, antes de cair 69%, para aproximadamente US$ 1 milhão.

    O homem não identificado balançou uma bandeira branca no topo da letra “D” do letreiro por cerca de uma hora, segundo a NBC Los Angeles, antes de ser convencido a descer por guardas do parque e agentes da lei. A polícia posteriormente confirmou à emissora local KTLA que o indivíduo foi detido.

    A bandeira que o homem segurava exibia claramente o nome e o logotipo do token Vigilante, além de uma linha de texto que não pôde ser lida a partir das fotos e vídeos divulgados nas redes sociais.

    O VIGI foi lançado no Pump.fun no sábado, antes do ocorrido, com a promessa de uma campanha de marketing “mais viral” que já se viu. À medida que a notícia se espalhava, o token atingiu uma capitalização de mercado de US$ 3,82 milhões, antes de despencar 71% na hora seguinte ao seu recorde histórico, caindo para US$ 1,2 milhão, de acordo com o DEX Screener.

    Essa não é a primeira vez que membros de equipes de memecoins realizam acrobacias perigosas para tentar valorizar seus tokens. No ano passado, um desenvolvedor foi hospitalizado com queimaduras de terceiro grau depois de incendiar a si mesmo para promover seu token. Inúmeros outros projetos de memecoins seguiram essa tendência, incluindo desenvolvedores transmitindo ao vivo overdoses de drogas, disparando armas de forma imprudente e maltratando animais.

    Leia também: As 5 lives mais bizarras de memecoins na Pump.fun em 2024

    O projeto Vigilante afirma que o letreiro de Hollywood foi apenas o primeiro ato de uma campanha de marketing, tuitando que a próxima ação será dez vezes maior.

    O fim de semana caótico das memecoins

    O episódio do letreiro de Hollywood acabou ofuscado por um fim de semana caótico no mundo das memecoins, depois que o presidente da Argentina, Javier Milei, promoveu o token LIBRA na sexta-feira.

    Durante o fim de semana, o caos se instaurou quando o LIBRA despencou 89%, acusações de fraude foram movidas contra Milei, e um dos criadores do token revelou detalhes sobre negociações internas, reembolsos para amigos que perderam dinheiro e possíveis ligações com o token MELANIA.

    Alguns traders especularam que o lançamento do LIBRA é um “evento no nível da FTX para as trincheiras”, colocando em dúvida a legitimidade de muitos dos maiores lançamentos de memecoins.

    Essa crença, no entanto, pode ser exagerada, já que a Solana caiu 41% em uma semana durante o colapso da FTX, enquanto seu token SOL recuou apenas 9,1% na última semana, segundo dados do CoinGecko.

    Dito isso, “as trincheiras” geralmente se referem à plataforma de lançamento de tokens Pump.fun, onde os ativos mais arriscados são encontrados. No sábado, o site registrou o menor número de novas criações de tokens desde o primeiro dia do ano, de acordo com dados da Dune.

    Enquanto alguns acreditam que o fiasco da LIBRA marcará o início do fim do “cassino das memecoins”, outros defendem a evolução do setor, exigindo mais transparência e lançamentos mais justos.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Homem viraliza ao escalar letreiro de Hollywood para promover memecoin apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Brasileiros seguem tendência global e sacam R$ 12 milhões de fundos de criptomoedas

    Brasileiros seguem tendência global e sacam R$ 12 milhões de fundos de criptomoedas

    Os fundos de investimentos em criptomoedas tiveram uma semana dura no contexto global e também nacional. Segundo análise da Coinshares, os produtos cripto do Brasil enfrentaram na última semana saídas de US$ 2,1 milhões (cerca de 12 milhões).

    O Brasil, portanto, acompanhou a tendência global. Ao todo, os fundos cripto tiveram na última semana um resultado negativo de US$ 415 milhões. A grande perda desses produtos nos Estados Unidos (-US$ 464 milhões) foi minimamente compensada com bons resultados na Alemanha, Suíça e Canadá. Já Hong Kong, assim como o Brasil, contribuiu para o saldo negativo, com perdas de US$ 4 milhões.

    A semana negativa acaba com um ciclo que se iniciou após a eleição de Donald Trump em novembro e que resultou em 19 semanas seguidas de fluxo positivo.

    “Acreditamos que essas saídas de capital foram desencadeadas pela reunião do Congresso com o presidente do Fed, Jerome Powell, que sinalizou uma postura mais rígida da política monetária, juntamente com dados de inflação dos EUA acima do esperado”, afirma o relatório da CoinShares.

    Veja abaixo os resultados dos fundos cripto por país:

    Bitcoin lidera perdas

    Como o Bitcoin é a criptomoeda de maior capitalização de mercado, seu desempenho naturalmente influencia o resultado geral dos fundos focados em cripto. Na última semana, os produtos financeiros baseados no BTC registraram perdas de US$ 430 milhões.

    Mas os produtos focados em Ethereum também registraram mais saídas que entradas: US$ 7 milhões de déficit. Resultados positivos foram vistos nos fundos de Solana e XRP, com superávits de US$ 8,9 milhões e US$ 8,5 milhões, respetivamente.

    Veja abaixo os resultados dos fundos por criptomoeda:

    BlackRock segue em alta

    Os fundos que mais sofreram na semana foram o Fidelity Wise Bitcoin Origin e o Ark 21Shares Bitcoin ETF, com déficits de US$ 282 milhões e US$ 163 milhões, respectivamente.

    Do outro lado, a BlackRock continua vendo seus produtos aumentarem de tamanho: o iShares Bitcoin Trust teve captações de US$ 105,5 milhões.

    O post Brasileiros seguem tendência global e sacam R$ 12 milhões de fundos de criptomoedas apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.