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  • Carma? Golpista espanhol tem casa invadida e perde R$ 12 milhões em criptomoedas

    Carma? Golpista espanhol tem casa invadida e perde R$ 12 milhões em criptomoedas

    O espanhol Álvaro Romillo, conhecido como “CryptoSpain” e apontado como criador do golpe cripto Madeira Invest Club, sofreu um assalto violento em sua residência na segunda-feira (11) que resultou na perda de 1,9 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões) em criptomoedas e joias. Segundo informações do jornal espanhol El País, o crime ocorreu durante a madrugada, quando cinco homens encapuzados invadiram o imóvel enquanto Romillo e sua companheira dormiam.

    De acordo com a denúncia das vítimas à Polícia Nacional, elas foram despertadas por volta das 3h da manhã pelos invasores, que as obrigaram a descer até a cozinha, onde as amarraram e amordaçaram usando braçadeiras, sob ameaça de armas aparentes — uma arma de fogo e uma arma de choque elétrica, conhecida pela marca Taser. A ação teve como objetivo garantir que eles cooperassem com o roubo.

    Os assaltantes levaram 200 mil euros em dinheiro, 500 mil euros em relógios e joias, além de obrigarem o casal a transferir criptomoedas no valor de 1,2 milhão de euros. Não há informação de quais criptomoedas foram transferidas para os criminosos.

    Romillo está sob investigação por um suposto esquema de pirâmide que teria arrecadado mais de 260 milhões de euros (cerca de R$ 1,6 bilhão) por meio da Madeira Invest Club, plataforma considerada fraudulenta pela Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) da Espanha.

    Como “CryptoSpain” nas redes sociais, Romillo se apresentava como especialista em evasão fiscal, argumento que teria convencido cerca de 30 mil pessoas a investir no seu negócio supostamente baseado em criptomoedas. O esquema funcionava como um clube de investimento privado, que envolvia também carros de luxo, joias, propriedades, ouro e uma promessa de retorno de 50%.

    Parlamentar envolvido no golpe com criptomoedas

    O deputado espanhol Luis Pérez Alvise entrou na mira do Ministério Público da Espanha em uma investigação sobre o golpe da Madeira Invest Club. De acordo com apurações divulgadas no final do ano passado, Alvise teria recebido 100 mil euros do esquema.

    De acordo com as provas apresentadas ao tribunal, Romillo transferiu o dinheiro com a intenção de que ele posteriormente divulgasse sua plataforma bancária, Sentinel, e o golpe Madeira Invest Club nas redes sociais.

    O parlamentar, no entanto, admitiu perante um juiz o recebimento do dinheiro, mas negou que fosse para financiar seu partido político, ‘Se Acabó La Fiesta’, nas eleições passadas.

    Segundo o Europa Press, no mês passado, a Guarda Civil pediu que o juiz do Tribunal Nacional identificasse os afetados pelo golpe.

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  • Vinteum completa três anos de incentivo ao desenvolvimento do Bitcoin no Brasil

    Vinteum completa três anos de incentivo ao desenvolvimento do Bitcoin no Brasil

    A Vinteum, organização sem fins lucrativos dedicada a formar e financiar desenvolvedores de Bitcoin no Brasil e na América Latina, celebra seu terceiro aniversário com a publicação de um relatório especial que reúne as conquistas da instituição nos últimos anos, histórias inspiradoras e planos para o futuro.

    O documento (clique aqui para ler) começa apresentando a história e os valores da organização, e destaca o trabalho dos desenvolvedores financiados pela Vinteum ao longo desses três anos.

    Atualmente, são seis desenvolvedores full-time dedicados a projetos como Bitcoin Core, Bitcoinfuzz, BDK, LND, Stratum V2, Utreexo e Floresta, além de oito fellows da primeira turma do Bitcoin Dev Launchpad, programa que prepara novos talentos para contribuir com o software open-source do ecossistema Bitcoin.

    Leia também: Brasileiro se une ao idealizador da Lightning Network em proposta que simplifica rodar um nó de Bitcoin

    O relatório traz em detalhes as contribuições de cada desenvolvedor apoiado, além de ressaltar o trabalho de educação e fomento da comunidade técnica no Brasil. Entre as iniciativas estão o financiamento da Casa21, um hackerhouse de Bitcoin, e a organização do BitDevs em seis cidades brasileiras, além de uma série de eventos e atividades online no Discord da comunidade.

    “Desde o início, nosso objetivo foi criar caminhos reais para que talentos locais se tornem parte ativa da rede global de desenvolvedores de Bitcoin”, disse Lucas Ferreira, fundador e diretor executivo da Vinteum. “O relatório mostra que estamos cumprindo essa missão e que ainda há muito por vir.”

    O material também apresenta a visão da Vinteum para os próximos anos, incluindo a expansão de programas, novos encontros técnicos e a realização do primeiro Bitcoin Dev Summit durante a SatsWeek, em São Paulo.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • Mercado de criptomoedas bate US$ 4,1 trilhões de capitalização e ultrapassa Microsoft e Apple

    Mercado de criptomoedas bate US$ 4,1 trilhões de capitalização e ultrapassa Microsoft e Apple

    O mercado de criptomoedas atingiu nesta segunda-feira (11) a marca de US$ 4,1 trilhões de capitalização de mercado conforme apontam dados do TradingView, ultrapassando o valor total das ações da Microsoft e Apple. Trata-se da máxima histórica do setor, que agora se encontra atrás apenas do ouro e das ações da Nvidia. 

    Para identificar os fatores que vêm empurrando o mercado cripto, basta olhar para o topo. Nesta segunda-feira, o Bitcoin chegou a ficar a apenas 1% de distância de sua máxima histórica de US$ 122.838. Enquanto isso, o Ethereum acumula uma alta de 47% no mês.

    Os analistas apontam que o grande motivador para a alta do mercado cripto é a expectativa geral de que o Federal Reserve (Fed) corte a taxa básica de juros da economia dos Estados Unidos. Esse movimento tira atratividade da renda fixa, como Tesoura da Dívida, e aumenta o apetite por ativos de risco, como mercado de ações e criptomoedas.

    Outro fator que vem impulsionando o mercado são novas diretrizes da Casa Branca: autorização para alocações de criptomoedas em planos de aposentadoria 401(k) e proibição de que bancos neguem serviços a empresas de criptomoedas com base apenas no risco de reputação.

    Essa movimentação se reflete também nos produtos financeiro de cripto, que registraram entradas líquidas de US$ 572 milhões na semana entre 4 e 8 de agosto. Isso vem após esses produtos registrarem suas primeiras saídas em quase quatro meses na semana anterior, de acordo com dados da CoinShares.

    “No início da semana, as saídas atingiram US$ 1 bilhão, o que acreditamos ter sido impulsionado por preocupações com os fracos números de emprego nos EUA”, afirmou James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares. “Na segunda metade da semana, no entanto, vimos US$ 1,57 bilhão em entradas, provavelmente impulsionadas pelo anúncio do governo de permitir ativos digitais em planos de aposentadoria 401(k).”

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  • Strategy compra R$ 97 milhões em Bitcoin, a menor compra em meses

    Strategy compra R$ 97 milhões em Bitcoin, a menor compra em meses

    A empresa de tesouraria Bitcoin, Strategy, anunciou outra compra de criptomoeda nesta segunda-feira (11), elevando o total de participações do gigante para 628.946 BTC — ou mais de US$ 75,5 bilhões no preço atual.

    A companhia revelou que na última semana adquiriu 155 BTC por US$ 18 milhões (R$ 97 milhões) — uma compra relativamente pequena em comparação com as anteriores. A empresa gastou mais de US$ 2 bilhões em Bitcoin em algumas compras passadas, incluindo sua última compra em 29 de julho, quando adquiriu 21.021 BTC a um preço de quase US$ 2,5 bilhões.

    No entanto, a última compra, anunciada no quinto aniversário da primeira vez que a empresa arrematou Bitcoin, foi a menor desde março, quando gastou apenas US$ 10,7 milhões no ativo. Essa compra permanece a mais baixa até agora em 2025.

    A Strategy — anteriormente MicroStrategy — começou a comprar Bitcoin em agosto de 2020 como uma forma de obter melhores retornos para seus acionistas enquanto a inflação abalava as economias dos EUA e do mundo durante a pandemia de COVID-19.

    Agora é a maior detentora corporativa do ativo e trabalha principalmente para securitizar o Bitcoin: seu modelo de negócios funciona de forma que os investidores podem comprar suas ações para obter exposição à principal criptomoeda.

    A empresa emite dívidas para financiar suas compras, e desde que a Strategy comprou Bitcoin pela primeira vez há exatamente cinco anos, suas ações (Nasdaq: MSTR) dispararam mais de 2.700%.

    MSTR estava recentemente negociando em US$ 411 por ação, enquanto o Bitcoin atingia um preço de US$ 120.095 por moeda na segunda-feira pela manhã, de acordo com dados do CoinGecko.

    A maior criptomoeda por capitalização de mercado está 27% acima do valor desde o início do ano. Seu recorde histórico é de US$ 122.838. O preço recorde da ação da MSTR é de quase US$ 499 por ação, de novembro passado.

    Várias empresas de capital aberto menores adotaram o plano de tesouraria Bitcoin. Mas especialistas alertam que o jogo cripto não pode ajudar todas as empresas e é inerentemente arriscado.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Fundos de criptomoedas têm entradas de US$ 572 milhões, mas Brasil vai na contramão

    Fundos de criptomoedas têm entradas de US$ 572 milhões, mas Brasil vai na contramão

    Produtos globais de investimento em criptomoedas registraram entradas líquidas de US$ 572 milhões na semana entre 4 e 8 de agosto, após registrarem suas primeiras saídas em quase quatro meses na semana anterior, de acordo com dados da CoinShares.

    “No início da semana, as saídas atingiram US$ 1 bilhão, o que acreditamos ter sido impulsionado por preocupações com os fracos números de emprego nos EUA”, afirmou James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares. “Na segunda metade da semana, no entanto, vimos US$ 1,57 bilhão em entradas, provavelmente impulsionadas pelo anúncio do governo de permitir ativos digitais em planos de aposentadoria 401(k).”

    Regionalmente, os EUA e o Canadá registraram entradas de US$ 608 milhões e US$ 16,5 milhões, respectivamente, enquanto a Europa liderou o lado negativo, com Alemanha, Suécia e Suíça combinadas registrando saídas totalizando US$ 54,3 milhões. O Brasil, por sua vez, acompanhou o europeus, com saldo negativo de US$ 2,5 milhões.

    Apesar da semana positiva, o mês segue no vermelho, com o acumulado global ficando em saídas líquidas de US$ 428 milhões, liderada pelo saldo negativo de US$ 361 milhões dos EUA. Até o dia 8, o país com maior entrada em agosto era o Canadá, com US$ 15,9 milhões.

    Fundos do Ethereum lideram

    Os fundos baseados em Ethereum lideraram o mercado na semana passada, ajudando o ETH a superar US$ 4 mil pela primeira vez em oito meses, conforme os fundos adicionaram US$ 269,8 milhões em sua 13ª semana consecutiva de entradas líquidas.

    Como resultado, as entradas no acumulado do ano atingiram um recorde de US$ 8,2 bilhões, com os ativos sob gestão também atingindo a máxima histórica de US$ 32,6 bilhões em meio aos ganhos de preço.

    Leia também: BB Asset lança fundo com exposição ao Bitcoin com aplicação mínima de R$ 0,01

    Enquanto isso, os fundos de Bitcoin se recuperaram de duas semanas de saídas líquidas, arrecadando US$ 260 milhões na semana passada, enquanto US$ 4 milhões saíram de produtos short-Bitcoin (que apostam na queda do ativo).

    Já os fundos baseados em Solana e XRP também registraram entradas líquidas de US$ 21,8 milhões e US$ 18,4 milhões na semana passada, respectivamente.

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  • Brasileiros são os mais ‘bitcoiners’ da América Latina, revela estudo

    Brasileiros são os mais ‘bitcoiners’ da América Latina, revela estudo

    Já consolidada e mais antiga criptomoeda do mundo, o Bitcoin (BTC) é a preferência do brasileiro em uma carteira de ativos digitais. Enquanto isso, na hora de negociar e usar moedas digitais como meio de pagamento, as stablecoins são as mais usadas no país, segundo o relatório “Panorama Cripto na América Latina”, feito pela Bitso.

    De acordo com o levantamento, que usa dados do primeiro semestre de 2025, no Brasil, o grande destaque foi a “confiança dos usuários no Bitcoin como forma de investimento de longo prazo”. O país registrou a maior concentração de BTC em carteira entre todos os mercados analisados, com 65% dos ativos mantidos pelos usuários brasileiros em Bitcoin, deixando a moeda como principal reserva de valor no país entre as criptos.

    No México e na Argentina, o BTC ficou com 55% das composições das carteiras, enquanto na Colômbia, foram 49% dos investidores. Em segundo lugar aparecem as stablecoins, que fazem parte de 16% das carteiras na Argentina, 12% na Colômbia e 8% no Brasil, com o México sendo a exceção, onde a segunda posição é da XRP, com 13%.

    Segundo a Bitso, a preferência em Bitcoin quando se trata de hodl pode ser explicada pela alta valorização que esse ativo tem demonstrado em períodos mais longos. Uma análise da Bitso mostrou que, somente no último ano, o Bitcoin dobrou de valor e superou a rentabilidade de ativos tradicionais no Brasil, como ouro, café e ações como Petrobras e Vale.

    “A preferência dos brasileiros por manter Bitcoin em carteira mostra uma confiança crescente no ativo como proteção patrimonial e investimento de longo prazo. Isso reflete não só a maturidade do usuário, mas também o papel do BTC como alternativa viável frente à inflação e à volatilidade de ativos locais”, afirma Bárbara Espir, Country Manager da Bitso no Brasil.

    Stablecoins para pagamentos

    Outro dado importante apresentado no relatório é a tendência de adoção de stablecoins em crescimento no Brasil. De acordo com o estudo, as moedas digitais atreladas ao dólar já representam 35% das compras no país, um avanço expressivo em relação ao relatório anterior, quando esse valor era de 26%.

    Além disso, pela primeira vez, a USDC, da Circle, aparece isoladamente como o ativo mais comprado entre os brasileiros, com 24% das aquisições, superando o próprio Bitcoin, que aparece com 21%. O USDT, da Tether, ficou 11% das compras durante o período avaliado.

    Para a empresa, esse comportamento reforça o papel das stablecoins como instrumento de proteção cambial e ferramenta prática para transações cotidianas. “O avanço das stablecoins na região mostra como os usuários latino-americanos estão cada vez mais familiarizados com as funcionalidades práticas desses ativos, seja para remessas, proteção cambial ou pagamentos diários”, diz Espir.

    Olhando para o dado amplo da América Latina, USDC e USDT empataram com 23% das compras no primeiro semestre, seguidos pelo Bitcoin, que ficou com 15%. Ainda próximo também destaque para a XRP, que registrou 12%.

    Ao analisar por país, o Brasil ficou em último no uso de stablecoins. A liderança, com folga, ficou com a Argentina, em que 78% das compras no país foram feitas com USDT, com o segundo lugar ficando com a USDC, com 7%, enquanto o Bitcoin representou apenas 4%.

    Na Colômbia e no México, a liderança foi da USDC, com 28% e 25% das compras, respectivamente em casa país. E em ambos o BTC ficou no segundo lugar, com 15% e 19%, respectivamente.

    A Bitso ressalta ainda no relatório que um dado que chamou atenção foi a queda nas compras da memecoin Pepe: de 6% em 2024 para apenas 3%, uma redução pela metade. “Essa queda pode estar ligada à listagem de novas memecoins, o que pode ter levado os usuários a diversificar suas compras”, avaliou a companhia.

    Para a segunda metade do ano, a Bitso espera um “possível movimento de valorização das altcoins, após um desempenho mais tímido no primeiro semestre”. “Esse ciclo seria compatível com padrões históricos do mercado e pode ser impulsionado por eventos relevantes, como a aguardada atualização do ecossistema Ethereum”, diz a empresa no relatório.

    Além disso, ela avalia que qualquer ajuste nas taxas de juros dos EUA pelo Federal Reserve pode influenciar decisões de investimento por parte de empresas globais, o que também tende a refletir positivamente nos preços dos criptoativos como um todo.

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  • Vitalik Buterin é novamente um bilionário com alta do Ethereum

    Vitalik Buterin é novamente um bilionário com alta do Ethereum

    O cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, voltou a ser um “bilionário on-chain“, já que o ETH subiu quase 20% na última semana. Nesse processo, o Ethereum tornou-se o 27º maior ativo do mundo, superando a Palantir, empresa especializada em contratos com as Forças Armadas dos Estados Unidos.

    Acredita-se que Buterin possui 240.042 ETH, que atualmente valem cerca de US$ 1,03 bilhão, além de um punhado de outros ativos — incluindo a memecoin Moo Deng. No total, isso eleva seu patrimônio líquido para US$ 1,045 bilhão, de acordo com a Arkham Intelligence.

    Isso exclui quaisquer ativos que ele possa estar mantendo off-chain ou em carteiras não rastreadas — significando que ele poderia teoricamente ter um patrimônio líquido muito maior.

    Isso ocorre enquanto o Ethereum subiu 19,8% nos últimos sete dias, de acordo com o CoinGecko, como uma das 15 principais criptomoedas de melhor desempenho. Agora está com uma capitalização de mercado de US$ 513 bilhões, e está apenas 12,8% abaixo de seu recorde de todos os tempos de US$ 4.878, estabelecido em novembro de 2021.

    O bom momento do Ethereum

    Embora continue sendo a segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado, o Ethereum passou várias empresas tradicionais. O movimento fez o ETH ultrapassar o gigante do varejo Costco, o contratado de defesa Palantir, bem como a empresa de gás e óleo Exxon Mobil. Agora, fica a menos de um por cento do gigante do streaming Netflix e do processador de pagamentos Mastercard, de acordo com o Infinite Market Cap.

    O movimento seguiu a SEC esclarecendo que os serviços de staking líquido não constituem ofertas de valores mobiliários. Isso abre o caminho para produtos institucionais de geração de renda de ETH. Além disso, o presidente Trump assinou uma ordem executiva para permitir que as criptomoedas sejam mantidas em planos de aposentadoria 401(K), potencialmente liberando $8,7 trilhões em capital.

    Ainda assim, o Ethereum está longe de ultrapassar o Bitcoin, que continua sendo a maior criptomoeda por uma grande margem.

    Na verdade, responde por 60,8% do total da capitalização de mercado de criptomoedas — também conhecida como dominância do Bitcoin. Dito isso, com a alta do ETH e de outros ativos, como o XRP, a dominância do Bitcoin caiu 5,87% no último mês, de acordo com o TradingView.

    O Bitcoin subiu 6% na semana para uma capitalização de mercado de US$2,4 trilhões, segundo o CoinGecko. A principal criptomoeda ultrapassou o gigante do comércio eletrônico Amazon, tornando o BTC o sexto maior ativo do mundo. Precisa de apenas um movimento de 1,1% para ultrapassar a Alphabet, a empresa controladora do Google.

    Isso faz com que o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, tenha um patrimônio de US$ 132 bilhões, segundo a Arkham Intelligence. Suas fortunas colocam o fundador desconhecido como a 12ª pessoa mais rica do mundo, segundo a Forbes.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Blockchain Rio 2025 confirma: stablecoins são o tema principal do mercado cripto

    Blockchain Rio 2025 confirma: stablecoins são o tema principal do mercado cripto

    Já não é mais novidade ouvir a máxima: as stablecoins são o “killer app” do setor de criptomoedas, a aplicação que finalmente fez o ecossistema sair do nicho e entrar no dia-a-dia do mercado financeiro global. E a edição de 2025 da Blockchain Rio é uma prova de que os tokens lastreados nas moedas fiduciárias de fato tomaram um protagonismo que já foi do Bitcoin e das finanças descentralizadas (DeFi) — se não no ethos, mas pelo menos no lado mais business do setor Web3 (termo que vem morrendo, se é que já não descansa em paz). 

    Um indicativo é que o evento teve palestras importantes de executivos da Tether e Circle, as duas empresas responsáveis pelas stablecoins líderes do mercado (USDT e USDC, respectivamente). 

    Mas mais do que isso, basta uma olhada na programação dos painéis de debates para entender que stablecoin foi o tema não oficial do evento:  

    • Stablecoins e Adoção em Massa – O Futuro dos Pagamentos Globais
    • Stablecoins as Global Settlement Infrastructure: the new SWIFT?
    • Pagamentos com Stablecoin – Vivendo e Construindo na Prática
    • Do Fiat às Stablecoins: Como o Câmbio On-Chain Está Transformando os Pagamentos Internacionais
    • Stablecoins, DREX e a Nova Arquitetura Monetária
    • Stablecoins e Finanças Tokenizadas: Os Novos Trilhos para os Fluxos de Capital Globais
    • Stablecoins: Uso, abuso e futuro
    • Redefinindo a Carteira: Transforme Poupanças em Stablecoins em Pagamentos Globais
    • … e muitos outros ao longo dos dois dias de evento.

    Outro termômetro eram as conversas informais nos corredores. Não importa que stablecoin não é tão um tema tão sexy quanto empréstimos colateralizados ou Bitcoin a US$ 1 milhão: a resenha geral era como fazer negócios usando token lastreado. 

    É sintomático que no evento se falou também em profundidade sobre aplicações para stablecoins de Real. Não tanto tempo atrás, em entrevista ao Portal do Bitcoin, Paolo Ardoino, CEO da Tether, disse que os dados mostravam que não existia interesse em outra stablecoin que não fosse de dólar

    Agora parece não existir dúvida que toda moeda nacional terá sua versão tokenizada para que esse token seja utilizado em contratos inteligentes que façam tudo que o mercado financeiro faz, mas de modo mais rápido e barato.  Pelo menos esse foi o credo dito e repetido na Blockchain Rio 2025.

    Câmbio e remessas, o primeiro alvo

    A aposta mais clara e imediata para o stablecoin é mudar a forma como o dinheiro é transferido mundo afora. Silvio Pegado, diretor da Ripple para América Latina, é taxativo em dizer que o mercado de câmbio tradicional vai mudar completamente. 

    “O Banco vai ter que ter o dólar normal e o dólar digital. Stablecoin tem muita eficiência. Se a pessoa quiser mandar dólar para fora, não tem nenhum motivo para comprar dólar normal. O stablecoin está começando a subir com força, e no futuro vão ser muito poucos os casos de uso de pessoas ou empresas que irão usar o dólar normal”, disse Pegado em entrevista ao Portal do Bitcoin.

    Em um painel de debate, André Portilho, chefe do departamento de ativos digitais do BTG Pactual, ressaltou que o “caso de uso das stablecoins deve ser cross border”, com a classe sendo utilizada para movimentar grandes quantias entre países. “O atacado que irá trazer o big money”, disse o executivo.

    Stablecoin do real vira realidade

    “O Brasil representa pouco da economia global, mas representa algo. E essa representação não está refletida ainda nas stablecoins e é muito natural que haja uma representação.” Essa é a explicação de Thomaz Teixeira, CEO da BRL1, empresa que criou uma stablecoin lastreada à moeda brasileira, sobre os motivos para que esse tipo de ativo cresça. 

    Teixeira afirma que os casos de uso para a stablecoin de real vão desde aplicações para mercado financeiro (“trader que está operando em real, arbitrador que tem preço em real, empresa que tem tesouraria exposição ao real”) até pagamentos ordinários de empresas que têm atuação no Brasil (“os expositores estrangeiros nessa feira têm que acessar o real para pagar fornecedores e podem preferir um dinheiro onchain”). 

    O executivo também aponta que fomentar stablecoins de Real que tenham como lastro títulos da dívida pública do Brasil é uma maneira de gerar efeitos secundários muito positivos para a economia brasileira. 

    “O brasileiro ao usar esse sistema onchain, está respaldado pelo título mais seguro, que é o título da dívida soberana e é em reais. E se tiver muito uso disso, esse uso estará financiando o Tesouro brasileiro”, afirma.

    O CEO da BRL1 aponta que isso faz com que o Estado possa captar mais recursos e ao mesmo tempo promover junto à população uma prática de poupança e investimento. 

    E, quando um estrangeiro vier ao Brasil e usar a stablecoin de Real, é o Tesouro captando poupança externa. Segundo Teixeira, a entrada de liquidez na economia pode gerar resultados muito profundos: “Pode até começar a cair os juros, porque você vai ter uma demanda maior do título brasileiro”. 

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  • Uma simples consulta pode te salvar de um golpe de investimento — veja como fazer

    Uma simples consulta pode te salvar de um golpe de investimento — veja como fazer

    Receber uma proposta de investimento, seja com criptomoedas ou não, com promessa de lucro rápido e garantido pode até parecer tentador — quase bom demais para deixar passar. No entanto, o Brasil viu nos últimos anos uma chuva de golpes de investimentos, principalmente ofertados em redes sociais. 

    Portanto, antes de decidir onde colocar seu dinheiro, tem um passo simples que todo mundo pode (e deve) fazer: conferir se a empresa está registrada na Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM), que é o órgão responsável por fiscalizar quem pode ou não oferecer investimentos no país.

    Por isso, um dos primeiros cuidados a tomar é saber se por trás do negócio de investimento existe uma empresa constituída, ou seja, registrada nos órgãos oficiais. Isso porque se não há um CNPJ, não há uma empresa. Se não tiver aval da CVM, não pode fazer ofertas de investimento.

    Outro ponto fundamental é sondar se ninguém quer mostrar o rosto por trás do negócio; neste caso, desconfie.

    Neste guia, mostramos o passo a passo para você mesmo consultar uma empresa na plataforma pública da CVM e identificar se está lidando com uma instituição legítima ou com um possível golpe.

    Passo a passo: como consultar uma empresa de investimento na CVM

    Acesse a Central de Sistemas da Comissão de Valores Mobiliários do Brasil através do link https://sistemas.cvm.gov.br/?CadGeral.

    (Fonte: CVM)
    • Escolha o tipo de consulta. Na página inicial da plataforma, clique na opção “Consulta a Participantes do Mercado” ou diretamente em “Consulta por nome empresarial”, caso saiba o nome da empresa.
    • Preencha os dados: Digite o nome da empresa ou o CNPJ.
    • Você pode filtrar o tipo de participante: administradores, gestores, consultores, agentes autônomos, entre outros.
    • Clique em “Consultar”.
    • Analise o resultado

    Se a empresa aparecer na lista, clique no nome para ver os detalhes do registro. Verifique o status (ativo ou não), o tipo de autorização e a data de credenciamento. Empresas legítimas terão registro ativo e informações públicas.

    (Fonte: CVM)

    Se não aparecer nada, o resultado será “Não foram encontrados participantes para esta consulta”. Desconfie. Empresas não registradas na CVM não estão autorizadas a captar recursos do público.

    (Fonte: CVM)

    Guarde prints e informações da oferta recebida. Em caso de suspeita de fraude, você pode denunciar à própria CVM ou ao Ministério Público. Clique aqui para acessar o Serviço de Atendimento ao Cidadão da CVM, ler os Termos de uso, e fazer uma denúncia.

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  • O que é Solana? A rede que ameaça destronar o Ethereum

    O que é Solana? A rede que ameaça destronar o Ethereum

    Aplicativos descentralizados, ou dapps, são amplamente considerados um dos principais casos de uso da tecnologia blockchain. E se no início foi o Ethereum (ETH) que abraçou esse mercado, hoje é outra rede que tem se tornado o maior sucesso no segmento, a Solana (SOL).

    Nos últimos anos, os dapps surgiram a passos largos, com desenvolvedores lançando tudo, de jogos a plataformas de finanças descentralizadas (DeFi), em blockchain — e uma explosão no interesse dos usuários veio junto.

    Mas há um problema. O Ethereum tem tido dificuldades para acompanhar essa demanda desenfreada — levando a congestionamento na rede e a taxas de transação exorbitantes. Agora, a Solana, uma plataforma blockchain que teve seu início em 2017, busca preencher essa lacuna e ter sucesso onde o Ethereum está atualmente com dificuldades.

    O que é Solana?

    Solana é um projeto avançado de blockchain de código aberto que busca alavancar diversas tecnologias inovadoras para impulsionar a próxima geração de dapps.

    O projeto concentra-se em fornecer uma plataforma altamente escalável, segura e maximamente descentralizada, capaz de suportar potencialmente milhares de nós sem sacrificar a taxa de transferência — ajudando a evitar alguns dos desafios enfrentados por sistemas concorrentes.

    Foi fundada em 2017, durante o boom das ICOs, e arrecadou mais de US$ 25 milhões em diversas rodadas de vendas privadas e públicas. A plataforma entrou na rede principal em março de 2020, mas nunca saiu de sua versão beta.

    Como funciona a Solana?

    Um dos principais diferenciais da Solana é seu sistema de consenso de Prova de Participação (PoS), que é reforçado por algo conhecido como Consenso de Torre, ou Tower BFT. Trata-se de uma variante de um sistema que permite que redes distribuídas cheguem a um consenso apesar de ataques de nós maliciosos, conhecido como Tolerância Prática a Falhas Bizantinas (PBFT).

    A implementação da PBFT pela Solana impõe uma fonte global de tempo em toda a blockchain por meio de um segundo protocolo inovador conhecido como Prova de História (PoH). Isso essencialmente fornece um registro de eventos anteriores na blockchain, garantindo um registro comum do que aconteceu e quando, para referência permanente.

    A Tower Consensus utiliza esse relógio sincronizado para reduzir o poder de processamento necessário para verificar transações, já que os registros de data e hora de transações anteriores não precisam mais ser computados. Isso ajuda a Solana a atingir uma taxa de transferência que supera a maioria dos concorrentes.

    Além disso, a Solana inclui uma série de outras inovações que a ajudam a se destacar da concorrência. Entre elas está sua tecnologia de paralelismo de transações, conhecida como Sealevel. Isso permite um tempo de execução paralelo de contratos inteligentes que otimiza recursos e garante que a Solana possa escalar horizontalmente entre GPUs e SSDs, o que deve ajudar a plataforma a escalar para atender às demandas.

    A Solana também elimina completamente o sistema de mempool usado por outras plataformas e, em vez disso, encaminha as transações para validadores antes mesmo que o lote anterior de transações seja finalizado. Isso ajuda a maximizar a velocidade de confirmação e aumentar o número de transações que podem ser processadas simultaneamente e em paralelo. Essa tecnologia é conhecida como “Gulf Stream”.

    O que há de tão especial nisso?

    Quando se trata de aplicativos descentralizados, a velocidade importa. Lentidão na rede tem sido um problema persistente para a rede Ethereum, levando ao surgimento de múltiplas soluções de segunda camada.

    A razão de ser da Solana é focar exatamente isso. De acordo com o whitepaper do projeto, a rede é teoricamente capaz de lidar com até 710.000 transações por segundo (TPS) em picos de carga, o que a tornaria indiscutivelmente a blockchain mais rápida em operação atualmente.

    Além disso, a Solana afirma ter um tempo médio de bloco (chamado de “slot time”) de 400 a 800 milissegundos e uma taxa média de transação de 0,000005 SOL (ou uma pequena fração de um centavo). Isso, combinado com sua enorme escalabilidade, a torna bem posicionada para oferecer aplicativos descentralizados que podem suportar potencialmente dezenas de milhares de usuários simultâneos sem se dobrar sob a carga.

    A Solana alcança essa escalabilidade sem recorrer a tecnologias de segunda camada ou off-chain e não utiliza nenhuma forma de fragmentação — uma técnica que envolve a divisão de um grande banco de dados em partes menores e mais fáceis de gerenciar, chamadas fragmentos de dados. Ethereum e Cardano são os dois exemplos mais conhecidos de redes blockchain que recorrem à fragmentação para lidar com problemas de escalabilidade e velocidade de transação.

    Ao contrário de algumas plataformas, não há uma quantidade mínima de SOL necessária para se tornar um validador Solana e ajudar a proteger a rede. O processo é totalmente sem necessidade de permissão, embora os usuários precisem manter algum hardware básico para participar — ou seja, um servidor que atenda às especificações mínimas descritas aqui. No total, a rede atualmente conta com cerca de 2.000 validadores, tornando-se uma das blockchains mais amplamente distribuídas.

    A revolução das memecoins

    Mas nos últimos meses, um outro faotr colocou a Solana no epicentro de uma nova febre no universo das criptomoedas: as memecoins. Impulsionada pela plataforma Pump.fun, a Solana vive um de seus momentos mais intensos desde a sua criação, com recordes de atividade, milhares de novos tokens lançados por dia e uma avalanche de usuários.

    A Pump.fun foi lançada em janeiro de 2024 com uma proposta ousada: permitir que qualquer pessoa criasse sua própria memecoin em minutos, sem precisar escrever uma linha de código. Basta pagar uma pequena taxa em SOL, escolher um nome, um símbolo e uma imagem. A mágica acontece por trás dos panos, com contratos inteligentes que automatizam todo o processo de lançamento e negociação dos tokens.

    O modelo adotado pela plataforma foi o de bonding curve, no qual o preço do token sobe automaticamente conforme mais pessoas compram. Isso cria um efeito bola de neve: os primeiros a entrarem pagam menos, e os próximos incentivam a valorização, na expectativa de que o interesse continue crescendo. Quando um token atinge um determinado valor de mercado, ele “se gradua” e pode ser negociado em plataformas descentralizadas como Raydium, integradas ao ecossistema da Solana.

    A popularidade foi instantânea. Em poucos meses, mais de 6 milhões de tokens foram lançados na Pump.fun, que arrecadou cerca de US$ 800 milhões em receitas, além de levantar impressionantes US$ 500 milhões com o lançamento do token PUMP em julho de 2025. No auge do hype, em novembro de 2024, a plataforma chegou a registrar cerca de 70 mil novos tokens por dia, um número que deixou para trás qualquer outro movimento semelhante na história das blockchains.

    Esse frenesi gerou um efeito colateral positivo para a Solana: a explosão de atividade na rede impulsionou o volume de transações, atraiu novos usuários e aumentou a demanda por SOL. O sucesso das memecoins, por mais especulativo que seja, serviu como uma vitrine para as capacidades técnicas da rede, especialmente sua alta velocidade e baixas taxas de transação.

    Recentemente, no entanto, a Pump.fun viu o surgimento de concorrência. A plataforma LetsBonk, por exemplo, ultrapassou a Pump.fun em número de tokens lançados em um único dia. A nova plataforma chegou a abocanhar 58% do mercado de criação de memecoins, enquanto a Pump.fun ficou com 35%.

    Ainda assim, a Pump.fun mantém sua posição de referência no setor. Seu modelo simples, viral e acessível democratizou o lançamento de tokens e criou um ambiente onde cultura da internet, especulação e tecnologia blockchain se misturam de forma única. E enquanto o mercado busca um novo equilíbrio entre hype e utilidade, a Solana colhe os frutos de ter sido o terreno fértil onde essa explosão começou.

    O que é o token SOL?

    A Solana, como a grande maioria das plataformas de contratos inteligentes, possui seu próprio token nativo, conhecido como SOL, o que significa que todas as transações e operações de contratos inteligentes na blockchain Solana consumirão SOL.

    O token SOL também pode ser utilizado em stake para ajudar a manter a segurança da rede, permitindo que os usuários ganhem recompensas. Embora o recurso não esteja disponível no momento, espera-se que os tokens SOL também sejam usados para a governança on-chain da rede.

    Ao contrário do Bitcoin, que tem um limite de fornecimento predeterminado de 21 milhões de moedas, a SOL não tem um limite de fornecimento fixo, utilizando uma taxa de inflação anual programada.

    O token SOL foi lançado pela primeira vez na rede principal beta do Solana em março de 2020 e atualmente é uma das 10 maiores criptomoedas por capitalização de mercado, com US$ 96 bilhões de valor.

    * Parte deste conteúdo foi traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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