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  • “Possuir Bitcoin é mais inteligente e seguro do que economizar dólares”, diz Pai Rico

    “Possuir Bitcoin é mais inteligente e seguro do que economizar dólares”, diz Pai Rico

    O empresário americano Robert Kiyosaki, popularmente conhecido por seu livro “Pai Rico, Pai Pobre”, voltou a enaltecer o ouro e o Bitcoin e depreciar o dólar americano, em meio a tensões geopolíticas e incertezas econômicas.

    Em um post no X na última sexta-feira (7), o autor do best-seller mundial explicou por que comprou mais dos dois ativos. “Possuir ouro e Bitcoin é mais inteligente e seguro do que economizar dólares”, escreveu Kiyosaki.

    (Reprodução/X)

    O post ocorre enquanto o ouro passa por uma fase de alta histórica, anotada na semana passada, em meio à guerra comercial entre EUA, China, México e Canadá, quando alcançou US$ 2.900 por onça-troy e vem mantendo os mesmos níveis.

    Vale lembrar que naquela ocasião, Pai Rico afirmou que “os melhores ativos do mundo estavam na promoção”.

    Por sua vez, o Bitcoin caiu um pouco desde sua alta histórica de US$ 108 mil em meados de dezembro do ano passado, mas não está  muito distante da casa dos US$ 100 mil, um marco para a maior criptomoeda do mundo que ocorreu no dia 4 de dezembro de 2024. Neste fim de tarde de segunda-feira (10), o BTC é cotado em US$ 97,3 mil.

    “O Bitcoin vai explodir”

    No final do mês passado, Kiyosaki disse que o maior crash da história do mercado de ações iria ocorrer em fevereiro de 2025, afirmando que tal previsão está na edição de 2013 da sua obra, sem data definida, mas que chegou o momento do derretimento do mercado financeiro. 

    Pai Rico, contudo, trata o possível evento como uma boa notícia, já que, segundo ele, carros e casas ficarão muito mais baratos para se comprar. Além disso, ele voltou a cravar sua aposta no BTC: “Bilhões sairão dos mercados de ações e de títulos e irão para o Bitcoin. O Bitcoin vai explodir, explodir, explodir.”

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  • Ouro bate recorde histórico — conheça duas criptomoedas para investir no metal

    Ouro bate recorde histórico — conheça duas criptomoedas para investir no metal

    O ouro começou o ano com forte alta, renovando mais uma vez sua alta histórica na semana passada, quando superou a marca de US$ 2.900 por onça-troy. Neste início da semana, o metal precioso continuou firme, sendo cotado em US$ 2.928, marcando um aumento de 17,5% no ano.

    Mas qual a relação da alta do ouro com as criptomoedas? A resposta é que investidores de criptomoedas podem ganhar exposição ao ouro sem detê-lo fisicamente, adquirindo criptomoedas que rastreiam o preço do metal precioso, como a Tether Gold (XAUT) e a PAX Gold (PAXG). 

    Criptomoedas lastreadas em ouro devem se beneficiar ainda mais se a tendência de alta se mantiver. Segundo o CoinDesk, estrategistas do Citi e do UBS divulgaram previsões de aumento do preço do ouro, prevendo que a alta continuará, já que os mercados estão pressionados por tensões geopolíticas e incertezas econômicas.

    Ao comprar criptomoedas como essas, o investor está fazendo o contrário daquele que deseja investir em Bitcoin sem ter que comprar a criptomoeda, como muitos investidores do mercado tradicional (TradeFi) o fazem, obtendo exposição à maior criptomoeda do mundo por meio de fundos negociados em bolsa (ETFs). Neste caso, os fundos rastreiam o preço do BTC.

    Criptomoedas lastreadas em ouro

    Lançada em 2020, a Tether Gold representa uma onça-troy de ouro físico em uma barra de ouro específica. No momento ele estará disponível como um token ERC-20 na blockchain Ethereum e um token TRC20 na blockchain TRON. Sua capitalização de mercado é de US$ 715 milhões, referentes à oferta atual de 246.524 tokens.

    Na época, a Tether afirmou ter o controle direto sobre o armazenamento físico do ouro em um cofre da Suíça e que os detentores de tokens XAU podem inclusive solicitar resgates na forma de ouro físico, desde que tenham concluído o processo de verificação da TG Commodities Limited e possuam o número mínimo necessário de tokens.

    Nesta segunda-feira (10), a XAU é negociada a US$ 2.899, com uma alta de 1,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do Coingecko.

    Por sua vez, a PAX Gold, cuja capitalização dos seus 205.955 tokens circulantes é de é de US$ 602 milhões, é uma stablecoin com referência e lastro em ouro, lançada em 2019 pela Paxos. A empresa é custodiante regulamentada pelo Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York. O token PAXG é totalmente lastreado em ouro físico, mantido nos cofres em várias jurisdições e auditado.

    Segundo a empresa, é garantido aos detentores dos tokens devidamente aprovados no processo de compliance o direito de resgatar, a qualquer momento, a quantia em ouro equivalente.

    Correlação entre ouro e Bitcoin

    O ouro subiu mais que o Bitcoin em 2025, apesar de ainda ser o segundo mês do ano. No final do ano passado, porém, o cenário era bem diferente, com a alta do Bitcoin em relação ao ouro atingindo um nível histórico.

    Naquela altura, o cenário parecia marcar uma possível mudança nas preferências de reserva de valor. Mas o ouro, assim como o Bitcoin, é considerado um dos ativos mais seguros do mundo.

    Apesar da alta volatilidade do BTC, o ativo se mostrou resiliente no quesito reserva de valor, entregando somente no ano passado uma valorização de mais de 100%.

    De acordo com um relatório recente da Bitwise, embora o Bitcoin seja frequentemente discutido como uma proteção contra incertezas monetárias e geopolíticas, sua correlação com ativos de risco permaneceu elevada, tornando-o suscetível a mudanças no sentimento do mercado.

    Em contraste, o papel tradicional do ouro como um porto seguro fortaleceu seu apelo em meio a crescentes preocupações com inflação e interrupções comerciais.

    Nesta segunda-feira, o Bitcoin se mantém estável, cotado em US$ 97.393.

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  • Por que o Bitcoin está menos vulnerável à “guerra de tarifas” de Trump

    Por que o Bitcoin está menos vulnerável à “guerra de tarifas” de Trump

    O impacto das táticas comerciais do presidente dos EUA Donald Trump no preço do Bitcoin parece estar diminuindo.

    A ameaça do presidente de impor tarifas sobre importações do Canadá, México e China derrubou o preço do Bitcoin para US$ 93.000 na semana passada, mas suas declarações políticas mais recentes causaram muito menos turbulência.

    A caminho do Super Bowl LIX em Nova Orleans, Trump prometeu que seu governo anunciaria tarifas de 25% sobre importações de alumínio e aço de todos os países na segunda-feira (10). No entanto, até a manhã de segunda-feira, ainda não estava claro quando essas medidas seriam implementadas.

    Apesar da sinalização de que as tensões comerciais podem se intensificar após um período já conturbado, as ações dos EUA abriram em alta, impulsionadas pelo salto nas ações das siderúrgicas americanas. O preço do Bitcoin caiu para US$ 94.700 na noite de domingo, mas subiu para US$ 97.700 na abertura do mercado na segunda-feira.

    Com os mercados em geral pouco impactados pelo ultimato pré-jogo de Trump, parece que os temores relacionados às suas possíveis manobras comerciais estão diminuindo, disse Tom Dunleavy, sócio da MV Global, ao Decrypt.

    “O mercado está começando a enxergar através das táticas de Trump”, afirmou. “Se olharmos para sua administração passada, apenas uma pequena parte das tarifas anunciadas inicialmente foi realmente implementada.”

    Menos impacto no mercado financeiro

    Nas últimas semanas, o uso de tarifas por Trump como ferramenta de negociação com parceiros comerciais dos EUA tem atraído maior atenção dos investidores, seja pelo impacto imediato nas condições de liquidez ou pela possibilidade de influenciar o Federal Reserve.

    O banco central dos EUA sinalizou em sua reunião de política monetária de dezembro que está monitorando como possíveis mudanças na política comercial podem afetar sua perspectiva sobre a inflação. Se as tarifas contribuírem para o aumento da inflação, isso pode incentivar os formuladores de políticas do Fed a manter as taxas de juros elevadas por mais tempo.

    Em um determinado momento, o governo Trump parecia inclinado a tarifas “universais”, aplicáveis de maneira ampla. No entanto, no domingo, o presidente afirmou que um conjunto de tarifas “recíprocas” seria anunciado ainda esta semana, visando apenas os países que atualmente impõem tarifas sobre produtos americanos.

    Essa distinção é importante, disse Geoff Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do Standard Chartered. Tarifas recíprocas seriam menos inflacionárias e levariam mais tempo para serem implementadas do que as tarifas universais, explicou, classificando as declarações mais recentes de Trump como uma mudança relevante.

    “Isso representa um afastamento do ‘Trump ruim’, e os mercados estão reconhecendo isso com cautela”, disse Kendrick.

    Relação com a china ainda é um fator de risco

    Quando as táticas comerciais de Trump abalaram os mercados na semana passada, analistas destacaram outros possíveis problemas que poderiam surgir. Nos últimos meses, Trump sugeriu a aplicação de tarifas sobre membros da União Europeia ou países do BRICS que tentam abandonar o dólar americano no comércio e nas finanças globais.

    Embora a administração de Trump tenha avançado com tarifas de 10% sobre produtos chineses, México e Canadá conseguiram fechar acordos para evitar grandes perturbações comerciais na América do Norte.

    Para Jake Ostrovskis, trader de balcão (OTC) da Wintermute, a relação de Trump com a China merece atenção, mas suas declarações sobre aço e alumínio tiveram pouco impacto significativo.

    “Esse tipo de ‘fracasso de impacto’ sugere que a narrativa está perdendo força como um motor-chave do mercado”, escreveu ele em uma nota na segunda-feira. “Neste momento, acredito que o único evento com real potencial de movimentar o mercado seria uma escalada nas tensões entre EUA e China.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Kanye West nega que vai lançar memecoin: “Moedas predam os fãs”

    Kanye West nega que vai lançar memecoin: “Moedas predam os fãs”

    O rapper americano Kanye West usou as redes sociais para desmentir rumores de que estaria lançando uma memecoin ou endossando uma criptomoeda. A afirmação ocorreu no sábado (8), dois dias antes de ele ter sua conta desativada no X por posts antissemitas e elogios a Hitler.

    “Eu não estou fazendo uma moeda”, escreveu Ye, como agora passou a se apresentar. “Eu só faço coisas pelas quais sou apaixonado e conhecido… moedas predam os fãs com hype”, acrescentou. Desde então, um print da publicação circula na internet:

    (Reprodução/X)

    Recentemente, Kanye West fez postagens com referência a criptomoedas, incluindo um post onde ele afirmou que lhe ofereceram US$ 2 milhões para lançar uma memecoin e que por isso estava tentando entrar em contato com o CEO da Coinbase, Brian Armstrong. Segundo informações do The Block, o rapper também teria recusado fazer uma publicação de uma moeda falsa.

    A conta X de Kanye West ficou oculta após um discurso de louvor a Hitler e alfinetada em Taylor Swift, apurou a Forbes. Segundo a publicação, o rapper apelou para a soltura de Sean “Diddy”, elogiou Hitler e fez uma série de postagens antissemitas — além de criticar a popstar Taylor Swift, sua rival de longa data na indústria da música.

    Ainda não está claro se a conta X de West foi excluída pelo X ou por ele próprio. De acordo com o site, a mensagem final postada na conta de West foi: “Estou saindo do Twitter. Agradeço a Elon [Musk] por me permitir desabafar. Foi muito catártico usar o mundo como uma caixa de ressonância.”

    Kanye West já foi banido uma vez

    Vale lembrar que em 2022 Elon Musk suspendeu a conta do rapper após ele ter publicado uma imagem considerada ofensiva e que violava as regras da plataforma. A ação de Musk ocorreu após vários alertas de usuários que se depararam com o tweet com referência ao nazismo. Na época, West perdeu sua parceria de longa data com a Adidas e foi dispensado pela Creative Artists Agency por declarações semelhantes.

    Na sexta-feira (7), o American Jewish Committe, um grupo de direitos civis e grupo de defesa judaica, emitiu uma declaração condenando os comentários de West, pedindo a outros na indústria do entretenimento que repudiem seu “ódio flagrante”.

    “Em um momento em que o antissemitismo está disparando para níveis assustadores em todo o mundo, Ye está ativamente colocando os judeus em perigo”, disse a organização.

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  • Strategy compra mais R$ 4,3 bilhões em Bitcoin

    Strategy compra mais R$ 4,3 bilhões em Bitcoin

    Michael Saylor, o presidente executivo da Strategy (anteriormente chamada MicroStrategy), revelou nesta manhã de segunda-feira (10) no X que a empresa adquiriu mais 7.633 bitcoins por US$ 742,4 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões).

    Agora, a Strategy possui um caixa de 478.740 BTC, avaliado em cerca de US$ 47 bilhões. A nova compra ocorre uma semana após o cofundador e presidente da empresa, Michael Saylor, afirmar uma pausa nas aquisições de Bitcoin.

    De acordo com o documento reportado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), disponível no site da empresa, a compra ocorreu no período entre 3 e 9 de fevereiro a um preço médio de aproximadamente US$ 97,2 mil por moeda.

    “As compras de Bitcoin foram realizadas utilizando os recursos provenientes de (i) emissão e venda de Ações sob o Acordo de Vendas e (ii) a Oferta STRK”, ressalta.

    Segundo a empresa, o valor agregado de todas as compras de Bitcoin da Strategy até agora custaram US$ 31,1 bilhões, com um preço médio de compra de cerca de US$ 65 mil por BTC.

    Na semana passada, Saylor disse no X que a empresa havia interrompido suas compras de Bitcoin há uma semana, portanto no fim de janeiro. Na ocasião, ele também afirmou que a Strategy não havia vendido nenhuma ação ordinária classe A em seu programa de oferta de ações no mercado.

    Vale lembrar que no final do ano passado e no início de 2025, a empresa acelerou suas compras de Bitcoin, gastando mais de US$ 20 bilhões no ativo em 12 semanas.

    MicroStrategy é agora Strategy

    Listada em bolsa com as maiores reservas de Bitcoin no mundo, a então MicroStrategy anunciou a mudança de nome na semana passada, passando a se chamar Strategy, cujo logo inclui agora o clássico B com cifrão que simboliza a maior criptomoeda do mercado e tem o laranja como cor predominante.

    “Strategy [Estratégia] é uma das palavras mais poderosas e positivas da linguagem humana. Ela também representa a simplificação do nome da nossa empresa para seu núcleo estratégico mais importante. Antoine de Saint-Exupéry disse: ‘A perfeição é alcançada não quando não há mais nada a acrescentar, mas quando não há mais nada a remover.’ Após 35 anos, nossa nova marca representa perfeitamente nossa busca pela perfeição”, disse Saylor na ocasião.

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  • O estado atual da regulamentação das criptomoedas no Brasil 

    O estado atual da regulamentação das criptomoedas no Brasil 

    O Brasil é um dos países mais adiantados no mundo em relação à regulamentação do setor de criptomoedas e tem uma das populações mais otimistas em relação ao tema. No ano passado, por exemplo, uma pesquisa realizada pela Sherlock Communications concluiu que o Brasil e a Colômbia são os países onde a população mais deseja uma regulamentação mais clara para o setor cripto.

    Isso porque já temos uma lei estabalecida para o mercado (Lei 14.478/22), que entrou em vigor no dia 22 de dezembro de 2022 e determina as diretrizes para a regulamentação da prestação de serviços de ativos virtuais.

    Essa lei, que também instituiu o Marco Legal das Criptomoedas no Brasil, determinou que o Banco Central (BC) fosse a principal entidade reguladora do novo mercado financeiro. Desde então, o órgão vem realizando os trâmites necessários para colocar a regulamentação em vigor.

    A Lei 14.478/22 define ativos virtuais como a representação digital de valor que pode ser negociada ou transferida por meios eletrônicos e utilizada para pagamentos ou investimentos. No entanto, a legislação não abrange ativos que possam ser simplesmente instrumentos financeiros regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    A regulação deve impactar diretamente corretoras e outras empresas do setor cripto, principalmente as que operam sem supervisão, ou seja, elas precisarão se adequar às normas do BC, adotando práticas de compliance mais rigorosas.

    O estado atual da regulamentação das criptomoedas

    A atualização mais recente sobre o tema é que estão em andamento duas consultas públicas sobre processos de autorizações das sociedades prestadoras de serviços de ativos virtuais (PSAVs) — 109/2024 e 110/2024 — referentes à segunda fase da Consulta Pública 97/2023 prevista no art. 5º da Lei 14.478, de 2022, cujos trabalhos começaram em dezembro de 2023.

    Enquanto a Consulta Pública 109 aborda a constituição e funcionamento das PSAVs e a cobrança de tarifas pela prestação desses serviços, a Consulta Pública 110 dispõe sobre os processos de autorização para funcionamento das PSAVs e de outras instituições do sistema de distribuição, como corretoras de câmbio, corretoras de títulos e valores mobiliários e distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

    No fim de janeiro, o BC prorrogou a data final das duas consultas em andamento. Previstas para serem encerradas no dia 7 de fevereiro, elas foram prorrogadas até o dia 28 de fevereiro. Na ocasião, o BC disse que a decisão visa permitir uma análise mais aprofundada das minutas, especialmente por se tratar de regulamentação inicial.

    Papel da CVM e penalidades previstas

    Embora o Banco Central seja o principal regulador do setor, a CVM também tem um papel importante na regulamentação de criptoativos que possam ser considerados valores mobiliários. Empresas que operam no mercado de capitais utilizando tokens têm que seguir as diretrizes da autarquia.

    Além disso, a lei prevê sanções para empresas e indivíduos que operem de forma irregular. As PSAVs devem seguir as normas definidas para prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, podendo sofrer penalidades caso descumpram as exigências regulatórias dos órgãos do governo.

    Próximos passos

    Com a conclusão das consultas públicas, espera-se que o Banco Central finalize as normativas detalhando os requisitos para o funcionamento das PSAVs. Outras regulamentações futuras também podem abordar aspectos como stablecoins, DeFi e a tokenização de ativos.

    Especialistas do mercado seguem acompanhando de perto essas definições, que terão um impacto significativo no futuro das criptomoedas no Brasil.

    Mas quando a regulamentação será concluída?

    Para Vanessa Butalla, VP Jurídico, Compliance e Riscos do MB, “a expectativa do mercado, com base em informação dos representantes do BCB em eventos sobre a regulação, é que seja publicada ainda no primeiro semestre deste ano”.

    Butala disse que a regulamentação dos prestadores de serviços cripto é importante para o desenvolvimento do mercado de ativos digitais, trazendo ainda mais segurança para os investidores ao estabelecer regras mínimas a serem observadas pelas PSAVs que queiram oferecer os seus produtos e serviços aos consumidores brasileiros; ampliando a adoção por investidores institucionais; e atraindo mais investimentos estrangeiros ao país para o desenvolvimento desse mercado.

    “Embora ainda não tenhamos os textos finais, a expectativa é que a regulação seja positiva ao compreender o funcionamento dos ativos digitais e estabelecer condições favoráveis ao  desenvolvimento do mercado local de modo compatível com o tratamento em outras regiões, dada a natureza efetivamente global da maioria desses ativos”, concluiu.

    Projeto de Lei sobre regras para empresas de criptomoedas

    Paralelamente, em novembro do ano passado, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de lei 4932/2023 que obriga que as exchanges de criptomoedas tenham sede no Brasil e implementem a chamada segregação patrimonial, em que os ativos dos clientes ficam separados dos fundos da própria empresa.

    O projeto busca estabelecer regras de prevenção de lavagem de dinheiro por meio de negociações com ativos virtuais, como o Bitcoin, e teve seu texto elaborado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras, realizada no ano passado. A proposta está atualmente aguardando apreciação pelo Senado Federal.

    Consulta pública da Receita Federal

    A Receita Federal do Brasil também trabalha em uma iniciativa com o fim de dar mais clareza para os investidores de criptomoedas, prover novas regras para declarações de transações com criptoativos — incluindo as internacionais — , bem como focar, à princípio, na autorregularização.

    Para isso, o órgão também realizou uma Consulta Pública sobre um novo modelo de declaração chamado “DeCripto” (abreviação para “Declaração de Criptopativos”), que irá substituir as regras atuais estabelecidas na Instrução Normativa 1.888/2019. A consulta recebeu 24 contribuições do público na sua conclusão, no início de janeiro deste ano.

    Os resultados serão divulgados ainda neste primeiro trimestre do ano, segundo afirmou o órgão.

    A DeCripto irá captar informações de transferência de criptoativo do exterior para o Brasil (vice-versa), de criptoativo referenciados a ativos, de transmissão (depósito) do criptoativo para plataforma de finança descentralizada (DeFi), de fracionamento de NFT (token não fungível) e de ações em pagamento.

    A Receita diz que a atualização da Instrução Normativa 1.888/2019 é necessária devido à rápida evolução dos criptoativos, que geraram novas operações e arranjos financeiros.

    Além disso, o Brasil busca aderir ao Crypto Asset Reporting Framework (CARF) da OCDE, exigindo normas presentes na DeCripto. O documento define conceitos e regras do CARF, incluindo criptoativos, prestadores de serviço e procedimentos de diligência.

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  • Agentes de IA estão negociando propriedade intelectual entre si e gerando criptomoedas para seus donos

    Agentes de IA estão negociando propriedade intelectual entre si e gerando criptomoedas para seus donos

    Enquanto artistas ao redor do mundo reclamam que a Inteligência Artificial (IA) está roubando seu trabalho, a Story Protocol acredita ter encontrado uma solução.

    A plataforma introduziu um sistema que permite que agentes de IA negociem direitos de propriedade intelectual (PI) entre si, transformando-os em clientes pagantes por direitos de PI tokenizados na blockchain.

    Se você não pode vencê-los, junte-se a eles, como diz o ditado.

    Zerebro, que na quarta-feira (5) se tornou um validador da rede e é um dos agentes mais ativos do sistema, já começou a comprar conteúdo artístico para aprimorar seus dados de treinamento, segundo o CEO da Story Protocol, Seung-yoon Lee.

    “Os insumos são propriedade intelectual (PI), e os agentes estão criando poemas ou estratégias de negociação, então os resultados também são PI”, disse Lee ao Decrypt. “Nós realmente permitimos que os agentes troquem PI na Story.”

    O funcionamento do sistema

    Como a Story Protocol funciona como um mercado de PI, tudo gira em torno dessa ideia, e a mecânica é direta.

    Agentes de IA registram seu trabalho na blockchain da Story, e outros agentes podem comprar esses ativos usando criptomoedas.

    O sistema gerencia licenciamento, direitos autorais e distribuição de receita automaticamente através de contratos inteligentes. Humanos também podem usar o sistema em vez de agentes de IA, mas, segundo Lee, isso não é tão interessante.

    Na verdade, alguns agentes já estão negociando PI entre si — não apenas com humanos.

    “Há um grande volume de comércio autônomo acontecendo na Story, porque a Story é um sistema de PI programável e sem permissões”, disse Lee.

    Resolvendo um problema

    Lee explicou ainda que agentes de IA podem criar ativos e integrá-los a uma narrativa, enquanto outros—sejam IA ou humanos—podem expandir essas criações.

    Isso estabelece um modelo de negócios onde agentes de IA podem vender sua propriedade intelectual, e outros podem comprá-la e usá-la livremente. As permissões são pré-definidas por contratos inteligentes, que regulam como a PI é compartilhada e utilizada.

    A plataforma já captou a atenção de Hollywood.

    David Goyer, roteirista da trilogia “O Cavaleiro das Trevas” e showrunner da série “Foundation” da Apple TV, registrou um novo universo de ficção científica na Story, onde todos os seus componentes são essencialmente tokens, segundo Lee.

    Ele descreveu um sistema em que conteúdo gerado por IA baseado no universo de Goyer dividiria automaticamente a receita entre o criador da IA e o detentor do IP original.

    Esse modelo garante que os criadores sejam compensados quando a IA expande seu trabalho. O CEO enfatizou que o universo é completamente original, com todos os personagens, naves e enredos registrados na Story.

    Os usuários podem expandir esses elementos, criar histórias paralelas, contribuir para o cânone e compartilhar os ganhos financeiros.

    “Essa abordagem representa uma nova maneira para a IA colaborar com criadores, expandindo e monetizando seu trabalho enquanto distribui as recompensas”, disse Lee.

    “Esses tipos de experimentos estão acontecendo nos níveis mais altos, com os maiores criadores da Story. Não é apenas coisa de nativos do mundo cripto”, afirmou. “Muitas pessoas em Hollywood e do setor de grandes franquias de PI estão entusiasmadas.”

    Lançamento em breve

    A Story Protocol planeja lançar sua mainnet pública em poucas semanas. A plataforma já atraiu mais de 100 aplicativos para construção dentro do sistema, incluindo grandes projetos apoiados por investidores.

    O conceito da Story também chamou a atenção de outros projetos significativos de IA.

    A Stability AI, empresa por trás do gerador de imagens Stable Diffusion, fez uma parceria com a Story em janeiro para registrar suas criações na plataforma e garantir que os artistas tenham rastreamento adequado de suas obras.

    O objetivo é tornar essas imagens disponíveis para outros modelos de IA licenciarem e usarem como dados de treinamento. No entanto, isso ainda está em um território jurídico incerto, já que regulações e licenças de modelos de IA podem afetar o uso desses conteúdos.

    Mesmo assim, Lee continua otimista: “Em uma década, 90 a 99% do conteúdo será assistido ou gerado por IA”, disse ele. “Se formos a camada padrão para o registro das saídas da IA, isso será enorme.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Os ETFs de Solana se juntarão aos de Bitcoin e Ethereum?

    Os ETFs de Solana se juntarão aos de Bitcoin e Ethereum?

    A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) reconheceu na quinta-feira (6) uma solicitação para um ETF à vista de Solana, sinalizando que a estrutura da agência para produtos de criptoativos pode estar prestes a mudar.

    Sob a liderança do ex-presidente da SEC, Gary Gensler, o órgão regulador impunha um alto padrão, aprovando apenas solicitações para produtos de Bitcoin e Ethereum. Nos últimos meses, gestores de ativos manifestaram interesse em oferecer ETFs semelhantes para outras criptomoedas, incluindo XRP, Litecoin, Dogecoin e Solana.

    Entre os ativos digitais para os quais instituições financeiras estão disputando a oferta de produtos, Solana se destaca. A SEC alegou em processos movidos em 2023 contra a Binance e a Coinbase – duas das principais exchanges do setor – que Solana era negociada em suas plataformas como um valor mobiliário não registrado.

    Embora a SEC tenha retirado as alegações sobre o status regulatório de Solana no caso contra a Binance, essa distinção ainda é relevante. Os ETFs de Bitcoin e Ethereum à vista abriram caminho para uma enxurrada de investimentos de Wall Street, mas foram aprovados como trusts baseados em commodities.

    Na quinta-feira, a SEC registrou um aviso de alteração de regra, proposto pela NYSE Arca, que permitiria à bolsa listar o Grayscale Solana Trust exatamente como um trust baseado em commodities.

    O documento reconhecido pela SEC inclui a determinação de que Solana não é um valor mobiliário, baseando-se em interpretações das diretrizes da SEC, leis de valores mobiliários e recentes decisões judiciais. Esse é um pequeno, mas significativo avanço, segundo Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg, que comentou no X:

    “Esta é a primeira vez que a SEC reconhece a solicitação de um ETF baseado em uma criptomoeda que anteriormente havia sido considerada um ‘valor mobiliário’”, afirmou. “Estamos em um novo território, ainda que seja um pequeno passo, mas aparentemente um resultado direto da mudança de liderança.”

    A SEC pode acelerar a aprovação da alteração proposta pela NYSE Arca, mas tem a opção de adiar sua decisão final por até 240 dias, ou até o início de outubro. A aprovação da mudança implicaria no reconhecimento implícito de que Solana é uma commodity. No entanto, Brian Rudick, chefe de pesquisa da GSR, disse ao Decrypt que o processo da SEC é “bastante detalhado”.

    No fim das contas, “o resultado depende principalmente do que a SEC quer fazer”, e o reconhecimento da solicitação de um ETF de Solana não significa necessariamente que será aprovado.

    Se a SEC aprovar ETFs de criptomoedas à vista além de Bitcoin e Ethereum, isso será um grande marco, disse Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, ao Decrypt. Tal decisão poderia abrir caminho para que outras criptomoedas seguissem o mesmo rumo em Wall Street.

    Por uma década, a SEC negou solicitações de ETFs de Bitcoin à vista, citando preocupações com fraudes e manipulação de mercado. No entanto, após perder um processo judicial contra a Grayscale, a SEC decidiu que a existência de um mercado futuro regulamentado para Bitcoin e Ethereum resolvia essas preocupações.

    Embora a Coinbase tenha começado a oferecer contratos futuros de Solana sob a supervisão da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), a solicitação reconhecida pela SEC não aponta para um mercado futuro regulamentado para Solana.

    Em vez disso, o documento cita “plataformas de negociação compatíveis com as regulamentações dos EUA”, que operam sob a supervisão do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS). Essa agência estadual exige que empresas com uma BitLicense “implementem medidas eficazes para detectar e prevenir” fraudes e manipulação de mercado, mas ainda não está claro se isso será suficiente para a aprovação da SEC.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Jogo do Telegram “TapSwap” abandona TON em favor da BNB Chain antes do airdrop

    Jogo do Telegram “TapSwap” abandona TON em favor da BNB Chain antes do airdrop

    O jogo de “tap-to-earn” (clique-para-ganhar) do Telegram, TapSwap, anunciou que lançará seu próximo token TAPS na BNB Chain, em vez de The Open Network (TON), como originalmente planejado.

    O jogo estava programado para concluir seu airdrop de tokens na segunda metade de janeiro, mas recentemente informou que adiou o lançamento do token por recomendação de uma exchange descentralizada de nível 1 (cujo nome não foi revelado), na esperança de encontrar melhores condições de mercado.

    Agora, após concluir sua primeira temporada de gameplay em 6 de fevereiro, o projeto está avançando com o lançamento do token na BNB Chain, previsto para 14 de fevereiro, de acordo com uma postagem no X feita no início desta semana.

    “Lançar o TAPS na BNB Chain melhora a velocidade, a segurança e a acessibilidade, tornando o TapSwap ainda mais forte para jogadores e investidores”, disse o projeto.

    Os usuários ganharão o novo token do jogo com base no seu nível de engajamento no TapSwap. No entanto, daqui para frente, o jogo pretende se afastar do modelo de clique-para-ganhar e integrar um sistema de jogos baseados em habilidade.

    No início de janeiro, o Telegram e o The Open Network (TON) anunciaram um acordo de exclusividade, exigindo que todos os mini jogos ou aplicativos com integração de criptomoeda utilizassem exclusivamente a TON.

    Apesar de anteriormente ter promovido uma parceria com a TON, o TapSwap não mencionou o Telegram ou qualquer plano de migração em seu anúncio sobre o lançamento do token.

    O Decrypt entrou em contato com um representante do TapSwap para obter mais detalhes sobre a mudança para a BNB Chain, incluindo como isso afetará a capacidade do jogo de integrar funcionalidades cripto dentro do Telegram.

    O TapSwap não é o único jogo cripto do Telegram que decidiu lançar em uma blockchain diferente da TON, apesar das restrições do acordo de exclusividade. Por exemplo, o jogo Farm Frens ainda lançará seu próximo token na rede Base, uma solução de segunda camada do Ethereum, e recentemente alfinetou a TON ao chamá-la de “The Closed Network” (“A Rede Fechada”) em um anúncio.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Por que este emissor de ETF não quer saber do Dogecoin em meio aos planos de fundos para Solana e XRP?

    Por que este emissor de ETF não quer saber do Dogecoin em meio aos planos de fundos para Solana e XRP?

    O setor de fundos negociados em bolsa (ETFs) dos Estados Unidos tornou-se um verdadeiro “mundo cão” nas últimas semanas, com vários gestores de ativos disputando para lançar ETFs de Dogecoin à vista.

    Mas pelo menos um emissor de fundos não está entrando nessa briga. Para a empresa de investimentos em criptomoedas Canary Capital, a moeda meme inspirada no Shiba Inu é só latido e nada de mordida.

    O CEO da Canary Capital, Steven McClurg, disse ao Decrypt nesta semana que sua empresa não tem planos de lançar um ETF de Dogecoin à vista, apontando tanto para a oferta ilimitada da moeda digital quanto para sua falta de utilidade.

    A empresa é uma das várias emissoras envolvidas em uma corrida para expandir suas ofertas de investimentos baseados em criptoativos após a mudança dos EUA para um regime mais favorável aos ativos digitais sob o governo do presidente Donald Trump. A Canary já entrou com pedidos para lançar fundos de Solana, XRP, Litecoin e HBAR à vista — mas McClurg afirmou que a empresa não vai entrar na disputa pelo ETF de DOGE.

    “Tenho dificuldade em colocar [Dogecoin] em um pacote de ETF, porque a moeda é literalmente projetada para perder valor e aumentar constantemente sua oferta”, disse McClurg ao Decrypt.

    “Não há uma oferta limitada, então, essencialmente, você está colocando algo em um ETF que foi projetado para caminhar em direção a zero”, acrescentou.

    O Dogecoin é a oitava maior criptomoeda por valor de mercado, de acordo com dados do CoinGecko. No momento da escrita, está sendo negociado a cerca de US$ 0,25, quase metade do seu preço máximo de três anos, de US$ 0,48, alcançado em dezembro.

    O DOGE não tem um limite fixo de fornecimento, o que contrasta fortemente com outras criptomoedas como Bitcoin e XRP. A mineração na blockchain do Dogecoin gera 10.000 DOGE por bloco, com esses tokens sendo continuamente adicionados à oferta total em constante expansão.

    É verdade que outras redes também possuem fornecimento ilimitado de tokens, incluindo a Solana — outro ativo para o qual a Canary pretende lançar um fundo. Mas, na visão de McClurg, há uma diferença fundamental: a utilidade.

    Como um token de utilidade, o SOL é usado para pagar por transações na rede Solana. A rede e seu token nativo são utilizados para negociar moedas meme populares como Official Trump, BONK e Dogwifhat. Além disso, o token também é empregado para interagir com aplicativos descentralizados e uma variedade crescente de jogos na rede.

    Por outro lado, as moedas meme são famosas por sua falta de utilidade — e o Dogecoin, a moeda meme original criada como uma piada em 2013, exemplifica bem esse conceito. Embora os fãs mais fiéis do DOGE tenham implementado protocolos para lançar moedas meme e colecionáveis na blockchain, semelhante ao que ocorreu no Bitcoin, essas iniciativas são nichadas e possuem uma base de usuários limitada.

    O Dogecoin acumulou uma legião de detentores fiéis, incluindo alguns de destaque. O fundador da Tesla, Elon Musk, é um grande defensor do Dogecoin e defendeu a tokenomics única da criptomoeda em novembro passado, escrevendo em um post no X: “Acho que a inflação fixa do Dogecoin, que significa uma inflação percentual decrescente, é um recurso, não um defeito.”

    Animados com a base de fãs leal do token, alguns gestores de ativos entraram com pedidos nas últimas semanas para lançar ETFs que acompanham o preço do Dogecoin. A Bitwise entrou com um pedido no mês passado para lançar um fundo baseado em Dogecoin, seguindo o exemplo das gestoras Osprey e Rex Shares. Enquanto isso, a Grayscale lançou na semana passada um Dogecoin Trust, logo após entrar com um pedido junto aos reguladores federais para converter o fundo em um ETF à vista.

    De forma mais ampla, as empresas de investimentos aceleraram os esforços para lançar novos ETFs baseados em criptomoedas para investidores dos EUA, com emissores apresentando pedidos para oferecer fundos baseados em uma ampla gama de criptomoedas, como XRP, Solana, Official Trump e BONK.

    Esses pedidos surgem em meio a uma onda de mudanças regulatórias e políticas nos EUA para ativos digitais, incluindo a nomeação de um novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) favorável às criptomoedas. A SEC também lançou uma força-tarefa para criptoativos, com a comissária Hester Peirce afirmando que o regulador precisa “resolver a bagunça” criada pela administração anterior.

    Essa mudança de postura — combinada com a aprovação de ETFs de Bitcoin e Ethereum à vista no ano passado — despertou as esperanças dos emissores de que os reguladores federais possam aprovar uma série de veículos de investimento em cripto nos próximos anos.

    Embora McClurg tenha justificado o pedido da Canary para um ETF de Solana com base no fato de que o SOL tem uma utilidade mais substancial do que o DOGE, ele admitiu que esse não é um foco central para a empresa.

    “É tipo: ‘Bem, se já estamos fazendo esses outros, podemos muito bem entrar na onda e aproveitar caso algo aconteça’”, disse McClurg ao Decrypt sobre o pedido do ETF de SOL.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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