Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

  • Senadora Elizabeth Warren solicita que DOJ esclareça se Binance está cumprindo com acordo judicial

    Senadora Elizabeth Warren solicita que DOJ esclareça se Binance está cumprindo com acordo judicial

    Um grupo de senadores do Partido Democrata liderado por Elizabeth Warren está pressionando o Departamento de Justiça para saber se a Binance está cumprindo com as obrigações previstas no acordo judicial que a empresa fez com promotores federais em 2023. Na ocasião, a corretora concordou em pagar uma indenização de US$ 4,3 bilhões ao admitir que cometeu crime em não implementar boas políticas anti lavagem de dinheiro.

    Warren, junto com mais dois colegas de Senado, enviou na quarta-feira (17) uma carta à procuradora-geral Pam Bondi pedindo que o departamento confirme se a Binance está cumprindo os “requisitos em andamento” como parte do acordo. As informações são da Bloomberg News

    Além do pedido de esclarecimento, Warren solicita que sejam divulgadas quaisquer interações que a Binance tenha tido com membro do governo. 

    Warren aponta que em maio fez perguntas parecidas e que o DOJ não “respondeu de forma significativa”. O Departamento teria dito no começo deste mês de setembro que a Binance “pagou todas as penalidades devidas ao departamento”, mas os Democratas ressaltam que não ficou claro se os reforços nos programas de compliance acordados foram colocados em prática. 

    “Notavelmente, essa resposta não confirmou se a Binance estava, de fato, cumprindo esses ‘requisitos em andamento’,” escreveram os senadores, que além de Warren são Mazie K. Hirono, do Havaí, e Richard Blumenthal, de Connecticut.

    Fim de mointoramento teria sido motivo

    Os senadores confirmaram que a motivação da nova carta foi o rumor de que o DOJ teria retirado a exigência de que a Binance mantenha um monitoramento de compliance que inicialmente teria que perdurar por três anos.

    Quando fez o acordo em 2023 com o governo dos EUA, a Binance concordou em pagar a multa e implementar dois monitores: um vinculado ao DOJ e outro à rede de combate a crimes financeiros do Tesouro (FinCEN).

    Enquanto a supervisão do Tesouro permanece em vigor, a do Departamento de Justiça agora pode ser encerrada, aponta reportagem da Bloomberg. Segundo a publicação, caso o DOJ confirme a dispensa, a Binance deverá compensar com medidas adicionais, como relatórios de conformidade mais rígidos.

    No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!

    O post Senadora Elizabeth Warren solicita que DOJ esclareça se Binance está cumprindo com acordo judicial apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Investidor perde R$ 33 milhões em Ethereum após cair em golpe de phishing

    Investidor perde R$ 33 milhões em Ethereum após cair em golpe de phishing

    Na manhã desta quinta-feira (18) uma pessoa perdeu US$ 6,28 milhões (cerca de R$ 33 milhões) em criptomoedas após cair em um golpe de phishing.

    Segundo uma postagem do perfil “Scam Sniffer” no X, esse usuário perdeu a quantia em Lido Staked ETH (stETH), uma versão do Ethereum em staking na plataforma Lido, e Aave Ethereum Wrapped Bitcoin (aEthWBTC), uma versão tokenizada do Bitcoin na blockchain Ethereum, após assinar várias assinaturas de “permissão” de phishing.

    Phishing é uma técnica de golpe na qual criminosos se passam por uma fonte confiável para roubar informações pessoais de pessoas, como senhas, dados bancários e de carteiras digitais e números de cartão de crédito, através de e-mails, mensagens de texto ou sites falsos.

    Em outra postagem, “Scam Sniffer” divulgou os endereços da vítima (0x0d18D7C855668EB1Ba06005b199838F38E00D7e3) e de duas carteiras dos criminosos (0xa2e8Dfc32767f43611ABb43F66308E7Eb9C224F8 e 0x1623915E35Ed39Bfa381010Ce224f89734889aC9).

    Especialistas ressaltam a importância de se ter cuidados com os conteúdos da internet hoje. Entre as recomendações estão verificar o endereço de e-mail e desconfiar de endereços estranhos e nomes com erros gramaticais, não clicar em links em mensagens suspeitas, não abrir anexos desconhecidos e olhar para os níveis de segurança dos sites que se usa.

    Há alguns meses, sistemas dos sites CoinMarketCap e Cointelegraph foram alvos de hackers, que expuseram usuários a esquemas de phishing. No primeiro caso, um pop-up no site pedia para conectar as carteiras dos usuários, enquanto no segundo havia um anúncio de airdrop prometendo US$ 5.500 em troca da conexão de carteiras.

    Isso levou, inclusive, o cofundador e ex-CEO da BinanceChangpeng “CZ” Zhao, a fazer um alerta aos investidores de criptomoedas sobre esses recentes ataques a sites e plataformas de dados cripto. “Tenha cuidado ao autorizar a conexão da carteira”, postou CZ no X na ocasião.

    No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!

    O post Investidor perde R$ 33 milhões em Ethereum após cair em golpe de phishing apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Michael Saylor usou IA para estruturar compra de US$ 6 bilhões em Bitcoin

    Michael Saylor usou IA para estruturar compra de US$ 6 bilhões em Bitcoin

    Michael Saylor, cofundador e presidente executivo da Strategy, participou na quarta-feira (17) do evento Bitcoin Treasuries Unconference, em Nova York, onde detalhou como tem usado inteligência artificial (IA) em suas operações financeiras, inclusive para estruturar compras bilionárias de Bitcoin. Segundo ele, a tecnologia foi decisiva para criar instrumentos financeiros inovadores e destravar valor.

    “Eu poderia contratar 10 mil advogados e esperar 10 mil anos, e não teria a resposta que obtive em minutos da IA”, disse, ao relatar como usou a tecnologia para resolver entraves jurídicos e de mercado que impediram a emissão de determinados títulos. Segundo ele, o uso da IA permitiu à sua empresa emitir US$ 6 bilhões em títulos que, sem a tecnologia, “teriam vendido zero”.

    O executivo contou que, em um fim de semana, começou a projetar novos instrumentos financeiros com o auxílio de IA. Ele criou, ajustou e redesenhou diferentes versões de um título preferencial usando a tecnologia e ouviu de advogados e banqueiros que aqueles produtos “nunca haviam sido feitos na história”.

    Leia também: O enigma da Strategy com Bitcoin: Quando 2 + 2 = 5 e Wall Street aplaude

    A dificuldade surgiu, segundo Saylor, quando apontaram um problema de “fast pay”, uma limitação de pagamento que alguns títulos possuem, algo que parecia insolúvel. “Voltei à IA e perguntei se havia solução, e em minutos ela sugeriu criar uma preferência de liquidação flutuante”, explicou. A alternativa, que não surgiu de nenhuma equipe jurídica ou financeira tradicional, destravou a emissão e abriu caminho para a venda bilionária.

    “Sem IA, teríamos vendido zero; com IA, vendemos bilhões”, reforçou, destacando que a tecnologia não carrega preconceitos nem inércia, ao contrário das estruturas tradicionais do mercado. Para Saylor, este é um exemplo concreto do “killer use case” da inteligência artificial: criar instrumentos financeiros de alto impacto e viabilizar novos modelos de negócios.

    Bitcoin, tesourarias e IA

    Em sua fala, Saylor reforçou sua visão de que o Bitcoin é a forma mais pura de capital econômico, comparando-o ao ouro. “Bitcoin é capital digital. É energia econômica pura que dura para sempre”, destacou. Ele afirmou que essa nova forma de capital permitirá a criação de um ecossistema financeiro inteiramente remodelado, com títulos, ações, instrumentos de crédito e derivativos digitais.

    Além disso, na visão do executivo, as chamadas “empresas de tesouraria Bitcoin” serão protagonistas do sistema financeiro global nos próximos anos. “Estamos no primeiro ano de reinvenção do sistema financeiro, emitindo títulos e crédito digital sobre capital digital”, afirmou.

    Saylor comparou o papel dessas empresas ao da Standard Oil no século XIX, que transformava o petróleo bruto em diversos produtos como querosene, gasolina e plásticos. Para ele, o Bitcoin funcionará como a “matéria-prima” a ser refinada em diferentes instrumentos financeiros, atendendo desde fundos de pensão a bancos comerciais.

    Leia também: Michael Saylor vai a Washington cobrar reserva estratégica de Bitcoin dos EUA

    Ele também ressaltou que há duas grandes forças moldando o futuro: a IA e os ativos digitais. Ele criticou grandes corporações que rejeitam a IA por receios de segurança, afirmando que “quem abraça IA se torna rápido e inteligente, quem rejeita, lento e estúpido”. A mesma lógica, segundo ele, vale para ativos digitais: “Se você rejeita ativos digitais, continua fraco e pobre; se os adota, se torna forte e poderoso”.

    Saylor disse acreditar que haverá milhares de empresas de tesouraria Bitcoin pelo mundo, assim como existem milhares de bancos e seguradoras. Para ele, essa transformação vai muito além de “consertar o dinheiro”: será necessário reformular fundos, bancos, instrumentos de crédito, políticas e distribuições financeiras, sempre tendo o Bitcoin como base.

    “Não caia na armadilha de achar que o mundo só precisa de Bitcoin. O mundo precisa de ações, crédito, moedas, governos, companhias, fundos e serviços — todos construídos sobre o dinheiro perfeito”, concluiu.

    No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!

    O post Michael Saylor usou IA para estruturar compra de US$ 6 bilhões em Bitcoin apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Ledger descobre vulnerabilidade em carteira de criptomoedas; veja riscos

    Ledger descobre vulnerabilidade em carteira de criptomoedas; veja riscos

    A Ledger, fabricante de hardwallet de criptomoedas, comunicou na quarta-feira (17) que sua equipe de segurança Ledger Donjon descobriu uma suposta vulnerabilidade na Tangem – uma carteira para criptomoedas no formato dos tradicionais cartões de banco. Segundo a empresa, o problema estaria ligado ao mecanismo de proteção contra ataques de força bruta, explorável por meio de uma técnica de interrupção de energia.

    Segundo o CTO da Ledger, Charles Guillemet, em uma thread no X, ao cortar a energia da Tangem no momento exato, o dispositivo não atualizaria seu contador de falhas de autenticação, permitindo cerca de 2,5 tentativas de senha por segundo — cem vezes mais rápido que o limite normal. Isso reduziria drasticamente o tempo para quebrar um PIN de 4 dígitos, de cinco dias para apenas uma hora. O risco seria mais grave para usuários que usam PINs curtos ou previsíveis.

    Normalmente, as Tangem aplicam um atraso progressivo após tentativas incorretas: 1 segundo após seis erros, aumentando até 45 segundos. Assim, quebrar um PIN de 6 dígitos levaria cerca de 520 dias e, no caso de 8 dígitos, até 143 anos. Com a técnica apontada, essa proteção seria anulada, explica o relatório da Ledger.

    “Para melhores práticas de segurança, recomendamos fortemente o uso de senhas muito longas com letras, números e símbolos”, ressaltou Guillemet.

    Leia também: Cuidado: Falsas carteiras de criptomoedas inundam Firefox

    Tangem diz ser “impraticável na prática”

    No entanto, a Tangem contestou o relatório. De acordo com a Ledger, a empresa afirmou que o ataque descrito é impraticável, pois exigiria acesso físico ao cartão, ferramentas especializadas e manipulações complexas de hardware. A fabricante também disse que o chip usado em suas carteiras possui mecanismos de proteção que tornariam o ataque inviável, chegando a danificar a memória flash do cartão.

    Como as Tangem não são atualizáveis, caso a falha fosse real, não haveria como aplicar correção nos dispositivos já vendidos.

    “Estimamos que uma senha de 8 caracteres ou mais seja necessária para atingir o mesmo nível de segurança das frases-semente. O uso de um supercomputador aumenta significativamente o tamanho necessário da senha”, sugeriu a Ledger. “Se você for um usuário do Tangem, recomendamos usar uma senha forte (seguindo as recomendações acima) para reduzir significativamente as chances de sucesso de tal ataque.”

    No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!

    O post Ledger descobre vulnerabilidade em carteira de criptomoedas; veja riscos apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Trump ganha estátua segurando Bitcoin na capital dos EUA

    Trump ganha estátua segurando Bitcoin na capital dos EUA

    As tentativas de capitalizar com memecoins relacionadas ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump ainda não terminaram. Desta vez, um grupo colocou na quarta-feira (17) em frente ao Capitólio em Washington D.C uma estátua do chefe do Poder Executivo segurando uma moeda de Bitcoin. O ato, divulgado como homenagem, era na verdade uma propaganda da memecoin criada um dia antes pelo grupo.

    Uma reportagem de uma emissora dos Estados Unidos compartilhada no X informa que a ação foi promovida por estudantes da Liberty University. Um dos responsáveis pela obra, Hichem Zaghdoud, concedeu entrevista e disse que se tratava uma homenagem ao presidente.

    “Essa estátua é uma declaração. Sem o presidente, nós nunca poderíamos ter tido essa adoção em massa de Bitcoin e criptomoedas por todas essas grandes instituições “, disse Zaghdoud. O vídeo foi compartilhado por um usuário do X crítico à política de Trump, acusando o presidente de criar regulamentações para o setor que o fizeram ganhar grandes fortunas.

    A memecoin DJTGST

    Porém, uma rápida pesquisa mostra que há mais do que uma simples homenagem no ato. Existe um site oficial do projeto The Donald J. Trump Golden Statue (“A Estátua Dourada de Donald J. Trump”) e as iniciais DJTGST são o ticker da memecoin criada pelo grupo.

    Além disso, o perfil oficial do projeto no X já começou a repercutir o ato de colocar a estátua de Trump na capital dos EUA e promete que mais eventos irão ocorrer.

    Uma publicação compartilhada pelo perfil oficial do DJTGST afirma que a memecoin “vai se tornar algo grande” e apresenta algumas justificativas: “Não é algum meme qualquer, está conectado a um objeto associado ao Trump e [trata da] verdadeira contribuição significativa do Presidente Trump para o desenvolvimento das criptomoedas”. O site oficial do projeto admite não ter nenhuma ligação oficial com o presidente ou suas empresas.

    O site DEX Screener aponta que a DJTGST vale no momento da redação US$ 0,00007318, tem uma capitalização de mercado de US$ 73 mil e uma liquidez de US$ 41 mil. A memecoin foi criada no Pump.fun, que mostra que o maior detentor da moeda tem 6,2% do suprimento total – tirando os pools de liquidez, que possuem 28%.

    No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!

    O post Trump ganha estátua segurando Bitcoin na capital dos EUA apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Renan Calheiros acusa Lira de “blindar” bets e criptomoedas

    Renan Calheiros acusa Lira de “blindar” bets e criptomoedas

    O senador Renan Calheiros acusou o deputado federal Arthur Lira de tentar blindar as criptomoedas e as bets no debate sobre a reforma do Imposto de Renda. Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Renan criticou a condução de Lira na tramitação do projeto e afirmou que o deputado estaria vinculando o avanço da proposta a temas que não estão na pauta do Congresso.

    De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, entre esses temas estariam iniciativas relacionadas a anistias, o que ampliou o tom da disputa política entre os dois parlamentares.

    Segundo a Folha de S.Paulo, o senador informou que pretende apresentar no Senado um projeto alternativo que permita a tributação de fundos isentos, a taxação de lucros enviados para o exterior e a revisão da alíquota sobre apostas, divergindo do relatório elaborado na Câmara.

    Ele destacou que a iniciativa não é um pedido do governo e que a intenção é aprovar mudanças consideradas necessárias sem associar a discussão a outros temas polêmicos.

    Tributação das criptomoedas

    Em junho deste ano, o governo resolveu derrubar a isenção sobre lucros de até R$ 35 mil obtidos com criptomoedas e fixar uma alíquota de 17,5% no Imposto de Renda, abrangendo também criptoativos mantidos em autocustódia e no exterior.

    Leia também: Imposto sobre criptomoedas vai prejudicar mercado nacional, diz Aureo Ribeiro

    A medida, publicada na MP 1303, aumenta a tributação sobre aplicações financeiras para ampliar a arrecadação, afetando títulos de renda fixa antes isentos e elevando a alíquota sobre o faturamento das bets de 12% para 18%.

    Investidores de maior porte podem acabar pagando o mesmo ou menos impostos, enquanto a apuração será trimestral com compensação de perdas limitada a cinco trimestres, restrição que ficará mais rígida em 2026. A iniciativa veio após o governo abandonar a tentativa de aumentar o IOF, fortemente criticada por mercado e Congresso.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

    O post Renan Calheiros acusa Lira de “blindar” bets e criptomoedas apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Eric Trump defende pai sobre polêmica cripto: “Não ganhou dinheiro como presidente”

    Eric Trump defende pai sobre polêmica cripto: “Não ganhou dinheiro como presidente”

    Uma nova polêmica envolvendo a família Trump tomou conta do noticiário de criptomoedas nos últimos dias, após uma reportagem do The New York Times apontar como dois grandes negócios que ocorreram em um período relativamente curto, ajudaram a enriquecer o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus filhos.

    A reportagem aponta potenciais conflitos de interesse envolvendo o investimento dos Emirados Árabes Unidos na Binance, que usou a stablecoin do projeto cripto de Trump, e um outro negócio que levou o país do Oriente Médio a ganhar autorização dos EUA para comprar chips de computador avançados, necessários para projetos de inteligência artificial.

    Segundo o NYT, que fez uma longa investigação, nos últimos meses, Steve Witkoff, enviado do presidente Trump para o Oriente Médio, se tornou aliado diplomático do xeque Tahnoon bin Zayed Al Nahyan, que faz parte da família que controla os Emirados Árabes. A publicação diz que a relação deles “testa os limites das regras éticas enquanto enriqueciam o presidente, sua família e seu círculo íntimo”.

    “No cerne do relacionamento deles estão dois negócios multibilionários. Um deles envolveu uma empresa de criptomoedas fundada pelas famílias Witkoff e Trump, que beneficiou ambas financeiramente. O outro envolveu a venda de valiosos chips de computador que beneficiou economicamente os Emirados Árabes”, diz um trecho da reportagem.

    Em resumo, o NYT mostra que, em março, a empresa de investimentos MGX, fundada nos Emirados Árabes, anunciou um investimento de US$ 2 bilhões na corretora de criptomoedas Binance usando stablecoins. Depois, em maio, foi revelado que a MGX havia feito seu investimento usando a recém-lançada stablecoin USD1 da World Liberty, empresa criada pelos Witkoffs e Trumps.

    Duas semanas depois, a Casa Branca concordou em permitir que os Emirados Árabes tivessem acesso a centenas de milhares dos chips de computador mais avançados e escassos do mundo, uma ferramenta crucial na corrida para dominar a inteligência artificial. Muitos dos chips iriam para a G42, uma empresa de tecnologia em expansão controlada pelo Xeque Tahnoon.

    O jornal ainda relata que as negociações envolveram outro importante funcionário da Casa Branca que hoje atua como czar de IA ​​e criptomoedas do governo Trump: David Sacks.

    “O Times descobriu que os acordos estavam interligados de maneiras nunca antes relatadas e que provocaram preocupações sobre conflitos de interesse até mesmo entre funcionários do governo Trump”, diz o jornal ressaltando que, “embora não haja evidências de que um acordo tenha sido explicitamente oferecido em troca do outro, a confluência dos dois acordos é, por si só, extraordinária”.

    Na terça-feira (16), em uma entrevista para a CNBC, Eric Trump, um dos filhos do presidente, foi questionado pelo apresentador Joe Kernen, que segurava a edição física do NYT, sobre o caso. Kernen sugeriu que Eric deve estar acostumado a responder a perguntas sobre o sucesso do presidente e de seus filhos em ganhar dinheiro com criptomoedas desde o início do último mandato de Trump.

    “Meu pai é o primeiro cara que não ganhou dinheiro com a presidência”, disse Eric Trump. “Sempre fomos capitalistas em série, sempre tivemos empresas. As criptomoedas surgiram de uma necessidade: fomos desbancarizados por todos e precisávamos encontrar uma nova maneira”, afirmou.

    Leia também: Criptomoedas são agora a segunda maior fonte de renda de Donald Trump

    Acordos antiéticos

    Os acordos praticamente juntos um do outro violam normas antigas nos Estados Unidos para a realização de acordos políticos, diplomáticos e privados entre altos funcionários e seus filhos, de acordo com três advogados especialistas em ética entrevistados pelo NYT. E geraram alertas entre alguns ex-funcionários do governo.

    Ao jornal, representantes da Casa Branca e da World Liberty negaram qualquer conexão entre os dois negócios, com uma porta-voz do governo classificando a transação com criptomoedas como “totalmente alheia a qualquer negócio governamental”.

    A World Liberty afirmou em maio que o Witkoff estava se desfazendo totalmente da empresa, mas um documento recente mostra que ele segue com participação no negócio. A porta-voz da Casa Branca afirmou em um comunicado que o Sr. Witkoff “ainda estava em processo de desinvestimento”.

    O comunicado da Casa Branca ao jornal também afirmou que o Sacks agiu de forma adequada. “O Sr. Sacks não tem interesse financeiro no negócio do chip com os Emirados Árabes Unidos”, diz o texto.

    Apesar disso tudo, a publicação destaca que os dois negócios já “foram transformadores”. “O primeiro impulsionou instantaneamente a World Liberty para uma das empresas de criptomoedas mais proeminentes do mundo, gerando um fluxo de receita que pode valer dezenas de milhões de dólares anualmente”, diz o texto.

    Leia também: Trump processa New York Times em US$ 15 bilhões por prejuízos à sua memecoin

    Enquanto isso, o segundo acordo, envolvendo os chips, apesar de ainda pendente de conclusão, “está prestes a ser uma vitória monumental para os Emirados Árabes”, diz o NYT. “O governo Trump concordou em aumentar exponencialmente o acesso dos Emirados Árabes Unidos a uma das invenções mais importantes da história moderna.”

    No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!

    O post Eric Trump defende pai sobre polêmica cripto: “Não ganhou dinheiro como presidente” apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Funcionária da Coinbase vendeu dados de clientes para hackers por US$ 200

    Funcionária da Coinbase vendeu dados de clientes para hackers por US$ 200

    O caso de violação de dados da Coinbase ocorrido no final do ano passado e revelado no início deste ano, acaba de ganhar novos desdobramentos. Ashita Mishra, uma funcionária terceirizada da corretora de criptomoedas na Índia, teria roubado dados de clientes a partir de setembro de 2024 e os repassado a hackers, segundo publicação da Fortune na terça-feira (16).

    Com os dados negociados em dólares com os hackers, os criminosos usaram as informações para se passar por funcionários da corretora e aplicar golpes, afetando milhares de usuários. A violação foi descoberta em janeiro deste ano, mas a Coinbase só tornou o caso público em maio após receber um pedido de resgate em Bitcoin.

    Mishra trabalhava para a TaskUs, empresa americana de terceirização com mais de 60 mil funcionários em 12 países. Entre setembro de 2024 e janeiro de 2025, ela e um comparsa recrutaram outros funcionários para transferir dados de clientes a criminosos.

    Em alguns dias, Mishra teria fotografado até 200 contas, acumulando informações de mais de 10.000 clientes, com cada dado vendido por US$ 200. Ao todo, mais de 69.461 clientes foram impactados, segundo registros da Coinbase.

    O processo afirma ainda que líderes e gerentes da TaskUs tinham conhecimento da fraude, e a empresa tomou medidas extremas para encobrir o caso, incluindo a demissão de 226 funcionários e do time de recursos humanos que investigava o incidente. Os hackers eram principalmente jovens integrantes de um grupo chamado “the Comm”.

    Após o caso vir à tona, a Coinbase informou que notificou usuários e reguladores, reembolsou clientes, reforçou controles internos e encerrou a parceria com a TaskUs. Criou também um fundo de US$ 20 milhões para recompensar informações que levem à prisão dos responsáveis.

    A TaskUs, concluiu a publicação, não se manifestou sobre a nova denúncia, mas afirmou que prioriza a segurança de dados e aprimora protocolos globais de proteção.

    Relembre o vazamento na Coinbase

    A Coinbase soube da violação antes de torná-la pública. Hackers tentaram extorquir a Coinbase por US$ 20 milhões em Bitcoin, mas a empresa se recusou a pagar, oferecendo recompensa pelo rastreamento dos criminosos.

    Menos de 1% dos usuários foram afetados. O caso resultou em processo de acionistas por atraso na divulgação e suposta ocultação de problemas regulatórios.

    O episódio evidencia os riscos da terceirização em empresas que lidam com informações sensíveis e é considerado o maior vazamento de dados da história da Coinbase.

    No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!

    O post Funcionária da Coinbase vendeu dados de clientes para hackers por US$ 200 apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Bitcoin cai para US$ 115 mil após corte de juros nos EUA

    Bitcoin cai para US$ 115 mil após corte de juros nos EUA

    O Federal Reserve decidiu nesta quarta-feira (17) cortar as taxas de juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 4% e 4,25%, em sua primeira redução no ano. Em um primeiro momento após a notícia, as criptomoedas tiveram pouca reação, com o Bitcoin mantendo os US$ 116 mil, mas passou a perder força com o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell.

    Por volta das 16h, o Bitcoin registrava queda de 1,4% no acumulado de 24 horas, cotado a US$ 115.059.

    Apesar da decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) seguir o que o mercado esperava, uma declaração de Powell sinalizando que a medida não era um sinal de que o banco central dos EUA estava embarcando em um longo ciclo de redução de juros, acabou desanimando os mercados.

    No anúncio de juros, as projeções do Fed mostram a possibilidade de cortes totalizando mais 0,50 ponto de baixa até o fim do ano, e mais 0,25 ponto cada ano até 2027. Olhando para as previsões individuais, nove dos 19 integrantes do Fomc esperam dois novos cortes em 2025, enquanto dois integrantes avaliam apenas um corte e outros seis defendem que não haja mais nenhuma redução de juros este ano.

    O recém-empossado governador Stephen Miran foi o único membro do Fomc que votou contra o corte de 0,25 ponto, defendendo, em vez disso, um corte de 0,5 ponto percentual.

    Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank, destaca que a decisão ocorreu em meio à pressão do presidente Donald Trump para baixar os juros e aos conflitos recentes com a presidência do Fed sobre os rumos da política monetária. “O investidor deve acompanhar de perto os próximos passos da economia norte-americana e os efeitos da decisão do Fed. A forma como esses desdobramentos se consolidarem será determinante para definir as tendências futuras nos ativos digitais”, avalia.

    Em sua fala, Powell caracterizou a decisão como um “corte de gestão de risco”, sugerindo que essa medida foi mais um corte de segurança caso a economia desacelerasse drasticamente. “Não há caminhos sem risco agora. Não é muito óbvio o que fazer”, disse ele, ressaltando que não vê nenhuma situação em que o Fed tome decisões baseado em política.

    O Fed manteve as taxas de juros nas últimas cinco reuniões, desde dezembro passado, quando anunciou um corte de 0,25%. Em comentários após essas decisões, Powell reiterou as preocupações do banco com a inflação, que se manteve teimosamente acima da meta anual de 2%, e prometeu basear as decisões futuras em dados.

    Mas relatórios recentes sobre empregos, incluindo um ajuste para baixo de 911.000 no número de empregos criados ao longo de um ano encerrado em março, sugeriram que a economia estava em declínio e aumentaram as perspectivas de um corte nas taxas.

    No MB, a sua indicação vale Bitcoin para você e seus amigos. Para cada amigo que abrir uma conta e investir, vocês ganham recompensas exclusivas. Saiba mais!

    O post Bitcoin cai para US$ 115 mil após corte de juros nos EUA apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • ETFs de Bitcoin registram as maiores entradas em dois meses

    ETFs de Bitcoin registram as maiores entradas em dois meses

    Produtos de investimento em Bitcoin listados em bolsas ao redor do mundo registraram entradas líquidas de 20.685 BTC na semana passada — o maior volume semanal desde 22 de julho, segundo a empresa de ativos digitais K33 Research.

    O novo impulso elevou as reservas combinadas dos ETFs de Bitcoin à vista nos EUA para 1,32 milhão de BTC, superando o recorde anterior registrado em 30 de julho.

    Os produtos de ETF de Bitcoin dos EUA foram responsáveis por quase 97% dos 20.685 BTC de entradas líquidas em produtos negociados em bolsa (ETPs) da última semana, destacando o aumento na demanda antes da reunião do FOMC.

    As entradas nos ETFs de Bitcoin “tendem a ser um dos principais determinantes do desempenho do Bitcoin”, afirmou André Dragosch, chefe de pesquisa para a Europa na Bitwise Investments, ao Decrypt, acrescentando que a “porcentagem do desempenho do Bitcoin explicada pelas mudanças nos fluxos de ETPs” atingiu um novo recorde histórico.

    Em comparação com os fluxos dos ETFs de Ethereum, “parece haver uma ‘re-rotação’ do Ethereum de volta para o Bitcoin em termos de fluxos de investidores”, disse Dragosch, citando os dados da empresa. “Na última semana, os fluxos para ETFs de Bitcoin superaram o crescimento da nova oferta em um fator de 8,93 vezes, um fator importante para o desempenho recente do Bitcoin.”

    Os analistas da K33 concordam, escrevendo que os fluxos têm sido um dos principais motores da força do Bitcoin desde as aprovações dos ETFs no ano passado, e o recente aumento sinaliza uma aceleração na demanda que pode sustentar ainda mais os preços.

    Demanda por Bitcoin supera ofeta

    Nos últimos 30 dias, investidores acumularam cerca de 22.853 BTC por meio de diversos produtos, superando a nova oferta de 14.056 BTC. Esse aumento no apetite por risco em relação ao Bitcoin tem sustentado a recente recuperação, observou a Bitwise em seu relatório de segunda-feira.

    O produto FBTC da Fidelity respondeu por uma parte substancial da demanda por ETFs de Bitcoin na semana passada, com uma entrada líquida de US$ 843 milhões — o que representa 36% do total de US$ 2,34 bilhões registrados por todos os fundos e marca o maior valor em 18 meses.

    Embora os dados de inflação mais fracos e as expectativas de cortes nas taxas de juros sejam fatores centrais, segundo analistas da Bitwise, o aumento no apetite por risco também foi “reforçado por uma série de IPOs e anúncios relevantes relacionados a criptomoedas na semana passada”.

    “Ainda assim, a atividade permanece contida e a volatilidade está historicamente baixa”, escreveram os analistas da K33 em nota a investidores na terça.

    Eles apontaram para a volatilidade de sete dias do Bitcoin, que atingiu mínimas anuais de menos de 0,7% na semana passada antes de subir “modestamente” com os preços ultrapassando os US$ 115.000.

    Isso marca 11 dias consecutivos com volatilidade de sete dias abaixo de 1,3% — a “segunda sequência mais longa do tipo neste ano”, segundo os analistas da K33.

    A volatilidade implícita do Bitcoin, que mede as expectativas futuras do mercado com base em dados de opções, também permanece próxima de uma mínima de vários anos.

    “Com a atividade de negociação contida, alta alavancagem offshore e sem grandes catalisadores imediatos além da reunião do FOMC de quarta-feira, os sinais de direção estão mistos”, concluíram.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

    O post ETFs de Bitcoin registram as maiores entradas em dois meses apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.