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  • Primo Rico compra mais de R$ 1 milhão em Bitcoin e se torna ‘wholecoiner’ novamente; entenda

    Primo Rico compra mais de R$ 1 milhão em Bitcoin e se torna ‘wholecoiner’ novamente; entenda

    O empresário e youtuber de finanças Thiago Nigro, o Primo Rico, comprou recentemente mais de R$ 1 milhão em Bitcoin, consolidando-se novamente sua posição como um “wholecoiner”. O termo, que traduzido para português significa “moeda inteira”, é usado para quem possui pelo menos um BTC inteiro.

    A nova posição de Nigro no Bitcoin marca seu retorno ao principal ativo do mercado cripto — de US$ 2 trilhões do BTC — após ter vendido todas as suas posições em novembro do ano passado em 2024.

    Na época, Nigro afirmou que a venda foi um “ótimo negócio” e que estava satisfeito por ter realizado lucros. No entanto, no vídeo mais recente (veja mais abaixo), ele revelou que essa decisão teve um custo de oportunidade significativo, já posteriormente perdeu o rali do BTC.

    “Eu ia botar 20 milhões de reais em Bitcoin, e isso ia virar 40 milhões em sei lá, 3, 4 meses. É o dinheiro de uma vida”, disse o Primo Rico em um vídeo postado na segunda-feira (27).

    Ele explicou que, na época, usou o valor para investir em outros projetos e adquirir uma casa, o que o deixou sem liquidez para aproveitar a forte alta do Bitcoin nos meses seguintes. Agora, com a queda recente no preço da criptomoeda, ele decidiu retomar as compras.

    Compra de R$ 1 milhão em Bitcoin e planos para 2025

    Durante o vídeo, Nigro fez a compra de uma unidade de Bitcoin (1 BTC) ao preço de R$ 577.500. Ele brincou: “Acabei de virar um wholecoiner novamente.”. Ao longo do vídeo, uma nova compra de R$ 422.500 foi feita, completando R$ 1 milhão investidos.

    O influenciador também revelou que considera adotar uma estratégia de compras semanais para acumular mais bitcoins ao longo do ano. “Tô pensando em fazer o seguinte: deixar automático, tipo assim, o ano inteiro, sei lá, toda semana comprar 100 mil de Bitcoin”.

    Ao final do vídeo, Nigro revelou que a posição total chegou a 1,64 BTC e o montante investido representa 1% de sua carteira total de investimentos.

    O Primo Rico abordou então três indicadores para embasar sua decisão: o indicador de sentimento (medo e ganância; FUD em inglês), o múltiplo de Mayer, que varia de 1 a 2,4 e está em 1,4 atualmente e, ainda, a dominância crescente do Bitcoin, que subiu de 52% para 59%, indicando que o ativo está se valorizando mais rápido do que outras criptomoedas

    “Quanto maior a dominância do Bitcoin, maior a marketcap dele em relação às outras criptomoedas. Isso significa que ele andou mais rápido do que as outras”.

    Nigro enfatizou que o momento atual é estratégico, já que a ganância está diminuindo: “O melhor momento para comprar é quando tá todo mundo com medo. Agora tá todo mundo um pouco ganancioso, tem que tomar cuidado. Mas com essa queda recente, faz sentido entrar”.

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  • “Maximalistas do Bitcoin são inimigos do progresso das criptomoedas”, diz CEO da Ripple

    “Maximalistas do Bitcoin são inimigos do progresso das criptomoedas”, diz CEO da Ripple

    O CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, usou a sua conta no X na segunda-feira (27) para criticar os maximalistas do Bitcoin em relação a uma possível de reserva de valor na maior criptomoeda do mundo pelo governo dos EUA. Para ele, o Bitcoin não é o único candidato merecedor para tal iniciativa.

    “O maximalismo continua sendo o inimigo do progresso das criptomoedas, e estou muito feliz em ver cada vez menos pessoas aderindo a esse pensamento ultrapassado e desinformado”, escreveu Garlinghouse.

    Conforme suas declarações, Garlinghouse apoia a ideia de uma reserva de ativos digitais dos EUA abrangendo vários tokens e não apenas BTC ou XRP. “Eu possuo XRP, BTC e ETH, entre vários outros — vivemos em um mundo multichain, e eu defendo um campo de jogo nivelado, em vez de um token versus outro”, escreveu o CEO da Ripple.

    “Se uma reserva governamental de ativos digitais for criada, acredito que ela deve ser representativa do setor, não apenas de um token (seja BTC, XRP ou qualquer outro)”.

    Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que prevê a criação de uma reserva nacional de criptomoedas, iniciativa que apoiou antes mesmo das eleições de novembro de 2024.

    O mercado de criptomoedas prevê que uma reserva potencial incluiria Bitcoin, o principal ativo digital por valor de mercado e aquele com o mais alto nível de adoção institucional. Atualmente, os traders ativos na plataforma de previsões baseada em cripto, Polymarket, veem apenas 17% de chance de Trump dar sinal verde para o projeto nos primeiros 100 dias de sua administração.

    Não há ainda grandes detalhes sobre a formação da reserva, mas o texto indica que poderá ser formado por criptomoedas apreendidas legalmente pelo governo em operações de fiscalização.

    Bitcoin e Ripple

    Criado há 16 anos, o Bitcoin, a criptomoeda mais antiga segura do mundo, é de fato a moeda preferida por Estados no quesito reserva de valor. Nos EUA, a SEC o vê como uma commodity, assim como o ouro.

    Por outro lado, a Ripple é amplamente reconhecida como uma solução voltada para facilitar pagamentos e remessas internacionais, mas seu token XRP ainda não recebeu uma classificação definitiva dos reguladores americanos. Esse cenário resultou em um processo movido pela SEC para determinar se o token XRP deve ser considerado um valor mobiliário. Embora o caso ainda esteja em andamento, a Ripple já declarou vitória em etapas importantes do processo.

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  • Binance está sendo investigada por lavagem de dinheiro pelas autoridades francesas

    Binance está sendo investigada por lavagem de dinheiro pelas autoridades francesas

    As autoridades francesas estão investigando a Binance por lavagem de dinheiro, fraude fiscal, tráfico de drogas e outras acusações.

    A Binance afirmou ao Decrypt em uma declaração nesta terça-feira (28) que as alegações eram “de vários anos atrás” e que estava “profundamente desapontada” ao saber que o caso estava sendo levado adiante.

    O Serviço de Investigação Judicial Financeira da França começou a investigar a Binance em 2023.

    A Binance confirmou ao Decrypt que a Jurisdição Nacional de Luta contra o Crime Organizado (JUNALCO) da França decidiu encaminhar o caso ao judiciário francês para uma investigação mais aprofundada.

    A Reuters foi a primeira a divulgar a notícia. Os promotores de Paris disseram em um comunicado que investigarão se a Binance, de 2019 a 2024, cumpriu as regulamentações de combate à lavagem de dinheiro na França e em outros países da Europa.

    Eles acrescentaram que também estão investigando se a exchange violou a lei ao usar vídeos promocionais com influenciadores antes de a empresa estar registrada na França como provedora de serviços de ativos digitais.

    A Binance declarou: “Embora geralmente não comentemos processos legais como política, a Binance nega totalmente as alegações e lutará vigorosamente contra quaisquer acusações feitas contra ela.”

    Em 2023, as autoridades francesas começaram a investigar a exchange por “lavagem de dinheiro agravada”.

    A Binance é a maior exchange de criptomoedas do mundo e já foi investigada por autoridades de outros países.

    O fundador e ex-CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, foi condenado a quatro meses de prisão no ano passado após se declarar culpado de violações relacionadas à lavagem de dinheiro em 2023.

     * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    *Texto alterado às 17h49 do dia 28 de janeiro e 2025 para acréscimo de informações

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  • Ator de Breaking Bad tem Twitter hackeado para  divulgação de memecoin

    Ator de Breaking Bad tem Twitter hackeado para divulgação de memecoin

    O ator norte-americano Dean Norris, uma das estrelas da série de drama Breaking Bad, se tornou a mais recente personalidade do mundo artístico a ser hackeada nas redes sociais por golpistas de criptomoedas. No último sábado (25), a conta no X de Norris foi comprometida para promover uma memecoin fraudulenta chamada DEAN.

    Norris, que se destacou na série como policial da Agência Antidrogas dos EUA (DEA), publicou em seu stories no Instagram sobre o caso. “Minha conta no Twitter foi hackeada. Eles estão tentando vender cripto. Não sou eu”.

    O ataque começou com um tweet anunciando a criação de uma criptomoeda chamada “DEAN” e que seria endossada pelo ator. “Decidi lançar minha própria criptomoeda chamada Dean”, disseram os golpistas — os criminosos também divulgaram um vídeo manipulado no qual o ator parecia confirmar a data de lançamento.

    A mensagem inclui o endereço de contrato do falso token, que posteriormente arrecadou mais de US$ 8 milhões com a isca.

    Para fazer o golpe parecer crível, os hackers também compartilharam uma imagem retocada de Norris segurando um bloco de notas com a data de lançamento do token e o símbolo “$DEAN”, descreve uma publicação do Cryptopotato.

    (Reprodução/X)

    Norris então recuperou sua conta e declarou: “Na verdade, esse é Dean Norris, e toda essa merda maluca de cripto foi um golpe completamente falso. Fui hackeado e, não sei, acabei de recuperá-la”. No entanto, já era tarde, pois várias vítimas já tinham visto e agido de acordo com o anúncio falso.

    Golpe de US$ 8 milhões

    De acordo com dados de blockchain do DEX Screener, o token DEAN atingiu uma capitalização de mercado de US$ 8,4 milhões em 25 de janeiro. No entanto, seu valor caiu para US$ 53 mil após ação dos golpistas.

    Apesar de agir rápido, Norris foi criticado e até acusado de facilitar a manipulação, ao que ele refutou afirmando que raramente usa o X e não sabia que havia sido comprometido. Ele também negou acusações do Reddit alegando que ele lançou a moeda para um esquema de “pump and dump”.

    Esta foi a segunda vez que a conta do ator de Breaking Bad foi explorada. Em setembro do ano passado, seu perfil foi usado para promover outro token falso, SCHRADER, baseado em seu personagem Breaking Bad, que estava hospedado no blockchain TRON.

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  • Bitso Business lança programa de aceleração para startups de stablecoins

    Bitso Business lança programa de aceleração para startups de stablecoins

    Para apoiar empresas na superação dos desafios que enfrentam ao expandir seus negócios na América Laitna e acelerar startups de blockchain e stablecoins na região, a Bitso Business — segmento B2B da Bitso, que fornece a infraestrutura para pagamentos transfronteiriços — lança o “The Push”, que define como primeiro programa global de aceleração para startups de stablecoins.

    Voltado para startups globais com atuação ou planos de expansão no mercado latino-americano, o programa selecionará cinco empresas para receber até 250 mil dólares em investimento, além de mentoria com a liderança executiva da Bitso. As startups selecionadas também terão acesso a 50 mil dólares em créditos para co-desenvolver soluções utilizando a infraestrutura da Bitso Business.

    A América Latina segue atraindo investimentos internacionais, impulsionada por oportunidades crescentes de negócios e um ecossistema empreendedor dinâmico. Segundo estudo da Bitso Business, realizado pela PCMI, “Ecossistema de Stablecoins na América Latina: um guia para líderes empresariais globais”, a região desponta como o mercado de remessas que mais cresce no mundo. O setor de pagamentos B2B transfronteiriços deve mais do que dobrar, saltando de 600 bilhões de dólares para 1,37 trilhão até 2030.

    Apesar desse cenário promissor, empresas enfrentam desafios importantes para expandir operações na América Latina. No setor de pagamentos, as stablecoins vêm se consolidando como a principal alternativa para transferências globais de valor, eliminando intermediários, reduzindo custos e acelerando transações. Outros obstáculos incluem infraestrutura tecnológica, conformidade regulatória, segurança, prevenção a fraudes, inclusão financeira e educação.

    “Empreendedores visionários reconhecem que as stablecoins estão revolucionando os pagamentos transfronteiriços e o setor de fintechs, especialmente na América Latina”, afirma Imran Ahmad, Gerente Geral da Bitso Business. “Estamos entusiasmados em expandir nosso ecossistema e co-desenvolver a próxima geração de soluções financeiras que promovam o desenvolvimento sustentável da região.”

    As inscrições para o programa estão abertas e podem ser realizadas até 17 de março. Startups interessadas podem acessar informações completas, Termos e Condições e se inscrever pelo site do The Push.

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  • Pai Rico crava: “Maior crash da história será em fevereiro. Compre Bitcoin”

    Pai Rico crava: “Maior crash da história será em fevereiro. Compre Bitcoin”

    O empresário e autor americano Robert Kiyosaki, popularmente conhecido por seu livro “Pai Rico, Pai Pobre”, disse nesta segunda-feira (27) em seu perfil no X que o maior crash da história do mercado de ações irá ocorrer em fevereiro de 2025. O escritor afirma que fez a previsão do evento na edição de 2013 da sua obra, sem data definida, mas que chegou o momento do derretimento do mercado financeiro. 

    Apesar do sombrio cenário pintado, Kiyosaki afirma que é uma boa notícia, já que carros e casas ficarão muito mais baratos para se comprar. Além disso, voltou a cravar sua aposta na maior criptomoeda do mercado: “Bilhões sairão dos mercados de ações e de títulos e irão para o Bitcoin. O Bitcoin vai explodir, explodir, explodir.”

    O autor conclama seus seguidores a aproveitarem enquanto puderem e que saíam do que chamou de falso (ações tradicionais) e que entrem np mercado de cripto, ouro e prata.  

    Mesmo um único Satoshi pode te deixar rico, enquanto milhões perdem tudo. Cuide-se. A profecia do “Pai Rico” está se tornando realidade.”

    Mercado de ações em queda

    O mercado de ações operou em forte queda nesta segunda-feira (27), especialmente as empresas de tecnologia listadas na Nasdaq. O motivo é a chegada no mercado da plataforma de Inteligência Artificial chines DeepSeek, que aparenta ter a mesma potência dos concorrentes OpenAI e Google, mas usando chips muitos menos poderosos e caros.

    A ameaça parece ser tanto para outros fornecedores de serviços de IA, como para a Nvidia, que faz os melhores chips de processamento de alto padrão do mercado. Isso porque a DeepSeek, aparentemente, mostra que não é necessário uma tecnologia tão avançada do ponto de vista de hardware para criar uma Inteligência Artificial avançada.

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  • Duas teses diferentes sugerem queda do Bitcoin para a faixa dos US$ 70 mil

    Duas teses diferentes sugerem queda do Bitcoin para a faixa dos US$ 70 mil

    O Bitcoin pode recuar até a faixa dos US$ 70 mil, caso um cenário mais pessimista se desenrole. A previsão está sendo feita por duas análises diferentes, com teses distintas sobre como a maior criptomoeda do mercado pode se desvalorizar até esse piso, ambas feitas por meio da análise de gráficos e padrões.  

    Uma delas é a tese do “topo duplo”, que aponta para a formação de um padrão gráfico conhecido como “double top”, conforme aponta reportagem do CoinDesk. Esse padrão indica uma possível reversão de alta para baixa, caracterizada por dois topos consecutivos em níveis de preço semelhantes — neste caso, na região de US$ 100 mil —, separados por uma queda intermediária, cuja linha de suporte, ou “pescoço”, está em US$ 91,3 mil. 

    Caso o preço do Bitcoin rompa essa linha e feche abaixo dela, os analistas projetam uma desvalorização para cerca de US$ 75 mil. Essa previsão é calculada subtraindo a diferença entre o preço dos topos e a linha do pescoço, sinalizando uma perda de força na tendência de alta e a possibilidade de uma pressão vendedora mais intensa.

    Análise gráfica do CoinDesk mostra padrão do “pescoço duplo” (Imagem: Reprodução)

    Linha de Fibonacci e banda de Bollinger

    Já o analista Beto Fernandes, da corretora Foxbit, aponta que a queda do Bitcoin está ligada ao fato de a criptomoeda ter falhado em romper a máxima histórica de US$ 109 mil. “Com a oportunidade de realizar lucros, a pressão se voltou para uma queda de preços.”

    Segundo o especialista, o movimento levou a um teste importante de uma das linhas de Fibonacci (gráfico abaixo), ao mesmo tempo em que quebrou para baixo a média móvel de 20 dias. “Caso o mercado consiga se sustentar na região atual, podemos ver a formação de um longo pavio no dia de hoje, e uma retomada dos US$ 100 mil”, afirma.

    Porém, Fernandes ressalta que caso esse patamar de US$ 100 mil não seja retomado, o mercado vai buscar a liquidez no fundo do último canal lateral, onde há diversos pavios de preços e a linha inferior da banda de Bollinger. Essa convergência confirma que a região é uma forte zona de suporte.

    “Fato é que toda a luta no topo histórico criou um amplo canal lateral, com subidas e descidas agressivas, formando o que a gente chama de ‘Bart’. O desenho mostra uma forte subida e uma lateralização volátil, tendendo a recuar no final da ponta. O desenho leva este nome, pois lembra o formato da cabeça do personagem Bart Simpson.”

    Fernandes conclui apontando que se o volume de compras se intensificar, o preço pode chegar ao patamar de US$ 105 mil. “Caso contrário, a queda pode buscar liquidez em US$ 90 mil, US$ 84 mil e US$ 78 mil. Esta é uma região em que vimos uma forte alta, com candles bem altos”, finaliza.

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  • Tokens de IA despencam 23% após DeepSeek chocar setor de inteligência artificial

    Tokens de IA despencam 23% após DeepSeek chocar setor de inteligência artificial

    A startup chinesa DeepSeek surpreendeu o setor de inteligência artificial ao lançar um modelo gratuito e de código aberto que supera o desempenho dos produtos desenvolvidos pela OpenAI. Além disso, a empresa afirmou que o modelo foi criado com uma fração dos custos de seu maior concorrente.

    Isso levou muitos a refletirem filosoficamente sobre o futuro da indústria de IA como a conhecemos. Em resposta, as ações da Nvidia caíram 13%, os futuros do Nasdaq 100 registraram queda de 3,3% e os tokens de IA estão sofrendo grandes perdas — apesar de os serviços da DeepSeek terem sido lançados na manhã de segunda-feira.

    Segundo dados do CoinGecko, a categoria de agentes de IA no mercado de criptomoedas caiu 23,5% nas últimas 24 horas, memecoins de IA recuaram 24%, tokens de launchpads de agentes de IA sofreram queda de 38,3%, e o ecossistema do protocolo Virtuals foi o pior desempenho entre as categorias de criptomoedas, com queda de 42,3%.

    De fato, categorias relacionadas à IA correspondem a quatro das cinco piores categorias de criptomoedas, de acordo com a CoinGecko, e seis das dez piores.

    Nos últimos meses, especialistas na interseção de IA e criptomoedas afirmaram que a tokenização de modelos e agentes de IA estava impulsionando a tecnologia — com Pump.fun e Virtuals emergindo como a nova fronteira da inteligência artificial. Contudo, o surgimento de uma nova startup de IA que desafia a realidade estabelecida do setor, sem ter utilizado um token Pump.fun para se financiar, colocou essa narrativa em dúvida.

    Tokens de IA sofrem grandes perdas

    Os maiores tokens de IA registraram quedas significativas. Griffiain (GRIFFAIN), um launchpad de agentes de IA em cripto, caiu 32,4% no dia, a memecoin de IA líder Fartcoin (FARTCOIN) recuou 25,4%, e o agente de IA aixbt (AIXBT) desvalorizou 21,4%.

    Muitos projetos estabelecidos de IA no setor de criptomoedas utilizam modelos desenvolvidos por empresas de IA sediadas nos EUA, como a própria OpenAI, Grok e Claude. Com o lançamento da DeepSeek evidenciando que esses modelos são inferiores, não é surpresa que os tokens estejam perdendo valor. No entanto, líderes de pensamento da indústria acreditam que a DeepSeek deve ser vista como uma boa notícia.

    “Modelos mais fortes são sempre bons para agentes de IA”, escreveu Shaw, fundador da Eliza Labs e criador do agente de IA ElizaOS, em um post na X. “Os laboratórios de IA vêm ultrapassando uns aos outros em benchmarks e capacidades há anos. Às vezes o Google está na frente, às vezes a OpenAI, às vezes o Claude. Hoje é a vez da DeepSeek.”

    Por design, o modelo da DeepSeek é gratuito e de código aberto, o que significa que, teoricamente, qualquer agente de IA conhecido no mundo das criptomoedas poderia adotar a tecnologia para se aprimorar. De fato, o ElizaOS de Shaw adicionou suporte para DeepSeek há duas semanas.

    Já existe um memecoin da DeepSeek

    Antes que você pergunte: sim, já existe uma memecoin. Um token DeepSeek (SEEK) lançado no Pump.fun disparou para uma capitalização de mercado de US$ 55 milhões na segunda-feira, mais de três semanas após a criação do token.

    Isso gerou uma onda de memes e variações relacionadas à DeepSeek, com os mais bem-sucedidos sendo o DeeperSeek (DEEPERSEEK), que ultrapassou a marca de US$ 4 milhões em capitalização de mercado, e o DeepCat (DEEPCAT), que quase atingiu o mesmo valor.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • As 10 empresas de capital aberto com as maiores reservas de Bitcoin

    As 10 empresas de capital aberto com as maiores reservas de Bitcoin

    Durante muitos anos, a ideia de que as empresas de capital aberto pudessem comprar Bitcoin para suas reservas era considerada ridícula. A principal criptomoeda era considerada muito volátil, muito estranha para ser adotada por qualquer empresa séria.

    Esse tabu foi realmente derrubado, com vários investidores institucionais importantes comprando Bitcoin nos últimos anos.

    As comportas se abriram pela primeira vez quando a empresa de software em nuvem MicroStrategy comprou US$ 425 milhões em Bitcoin em agosto e setembro de 2020. Outros seguiram o exemplo, incluindo o processador de pagamentos Block e a fabricante de carros elétricos Tesla, do bilionário Elon Musk.

    De acordo com o BitcoinTreasuries, as empresas públicas que detêm Bitcoin agora representam 2,8% do fornecimento total de 21 milhões de BTC. Estes são os maiores detentores até o momento desta publicação.

    1. MicroStrategy

    A MicroStrategy, uma importante plataforma de análise de negócios que se tornou uma empresa de tesouraria de Bitcoin, adotou o BTC como seu principal ativo de reserva.

    A empresa, que produz software para dispositivos móveis e fornece serviços baseados em nuvem, tem buscado agressivamente uma onda de compras de Bitcoin, adquirindo milhões de dólares em criptomoedas. No momento em que este artigo foi escrito, em janeiro de 2025, ela detinha 461 mil BTC em reserva, o equivalente a mais de US$ 48 bilhões e mais de 2% do número total de Bitcoin que será emitido.

    Em um determinado momento, o presidente executivo da MicroStrategy, Michael Saylor, disse que estava comprando US$ 1.000 em Bitcoin a cada segundo. Na teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2024 da empresa, Saylor afirmou que a adoção de uma “estratégia Bitcoin” pela empresa havia permitido que ela apresentasse de 10 a 30 vezes o desempenho de empresas de software corporativo rivais no setor de business intelligence.

    Ao contrário de outros executivos que normalmente evitam discutir seus investimentos pessoais, Saylor tornou público que comprou pessoalmente 17.732 BTC — atualmente no valor de mais de US$ 1,85 bilhão — e ainda os mantém em setembro de 2024. É uma espécie de reviravolta para o cofundador da MicroStrategy, que em 2013 afirmou que os dias do Bitcoin estavam contados.

    “Estamos no início do estágio de rápida adoção institucional da propriedade digital na forma de Bitcoin”, disse Saylor durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2024 da empresa. Ele acrescentou que, no futuro, o Bitcoin não competirá com outros criptoativos, mas sim com “ouro, arte, ações, imóveis, títulos e outros tipos de dinheiro de reserva de valor na criação de riqueza, preservação de riqueza e mercados de capital”.

    A MicroStrategy planeja comprar ainda mais Bitcoin em um futuro próximo, já que está no meio de um levantamento planejado de US$ 42 bilhões para fazer exatamente isso, e Saylor está fazendo a proposta para outras empresas públicas também — como a Microsoft, embora os acionistas tenham votado contra a proposta.

    2. Marathon Digital Holdings Inc.

    A empresa de mineração de Bitcoin, Marathon Digital, sem surpresa, também é uma grande detentora de Bitcoin, com 44.394 BTC em sua tesouraria corporativa, de acordo com sua atualização mais recente em dezembro de 2024. Isso vale mais de US$ 4,6 bilhões a preços atuais.

    A empresa, que tem como objetivo construir “a maior operação de mineração de Bitcoin na América do Norte com um dos menores custos de energia”, originou-se como uma empresa de manutenção de patentes (e era frequentemente chamada de troll de patentes) antes de se dedicar à mineração de criptomoedas.

    Em julho de 2024, a Marathon Digital operava mais de 250 mil mineradores de Bitcoin capazes de produzir 31,5 EH/s, com uma taxa de hash operacional média de 26,3 EH/s.

    A empresa observou que está acelerando seus planos de crescimento após o halving do Bitcoin em 2024, em uma tentativa de “mitigar o impacto” de receber metade das recompensas do BTC por cada bloco minerado com sucesso.  A empresa havia dito que pretendia dobrar a escala de suas operações de mineração em 2024.

    A empresa aumentou sua receita em 35%, para US$ 132 milhões no terceiro trimestre de 2024, em comparação com US$ 98 milhões no segundo trimestre. Recentemente, ela levantou quase US$ 2 bilhões por meio de notas conversíveis, a maior parte das quais foi usada para comprar Bitcoin.

    3. Riot Platforms, Inc.

    Outra empresa de mineração de criptomoedas, a Riot Platforms, sediada nos EUA, detém 17.722 BTC — no valor de cerca de US$ 1,85 bilhão, a preços atuais.

    Com sua avaliação subindo de menos de US$ 200 milhões em 2020 para mais de US$ 6 bilhões em 2021, a empresa listada na Nasdaq entrou em um processo agressivo de expansão. Em abril de 2021, ela gastou US$ 650 milhões em uma instalação de mineração de Bitcoin de um gigawatt no Texas, expandindo ainda mais em 2022 antes de mudar a marca para Riot Platforms para diversificar seu modelo de negócios em 2023.

    Em 2024, ela alertou os acionistas de que “não havia garantia” de que o halving do Bitcoin melhoraria a lucratividade e, embora as ações da RIOT tenham sido negociadas brevemente em torno de US$ 18 no início do ano, as ações caíram gradualmente antes de ficarem abaixo de US$ 10 de agosto até o final de outubro. Depois disso, ela ganhou junto com o ressurgimento das ações de mineração de Bitcoin e do mercado mais amplo de criptomoedas depois que Donald Trump foi eleito presidente dos EUA em novembro.

    A empresa também chegou a um acordo com a empresa de mineração de Bitcoin, Bitfarms, que tentou uma aquisição hostil da rival em 2024.

    4. Galaxy Digital Holdings

    O banco comercial focado em criptoativos, Galaxy Digital Holdings, detém cerca de 11.242 BTC, de acordo com dados de um comunicado ao investidor de novembro de 2024, com base no valor de US$ 711 milhões em Bitcoin em 30 de setembro de 2024. Ao preço atual, no momento em que este artigo foi escrito, essa quantidade de Bitcoin vale cerca de US$ 1,18 bilhão.

    Fundada por Michael Novogratz em janeiro de 2018, a empresa fornece serviços de gerenciamento de ativos e infraestrutura digital para instituições que buscam obter acesso a ativos digitais como Bitcoin e Ethereum.

    Novogratz é, sem surpresa, um grande defensor do Bitcoin, argumentando, em março de 2024, que a criptomoeda nunca mais cairia abaixo de US$ 50 mil e, meses depois, prevendo que ela subiria para US$ 100 mil até o final do ano.

    A Galaxy Digital é uma das várias empresas que administram um ETF de Bitcoin à vista nos EUA, após sua aprovação histórica pela SEC em janeiro de 2024. Recentemente, Novogratz indicou que a vitória de Trump na eleição presidencial foi “o dia mais importante para o setor cripto”.

    5. Hut 8 Corp

    A empresa canadense de mineração de Bitcoin, Hut 8, detém 10.096 BTC, no valor de mais de US$ 1 bilhão a preços atuais, de acordo com sua atualização mais recente de dezembro de 2024.

    Em junho de 2021, a empresa foi listada no Nasdaq Global Select Market sob o ticker HUT, com o registro da empresa na SEC observando que ela está “comprometida com o aumento do valor para os acionistas, aumentando o número e o valor de nossas participações em Bitcoin”.

    A empresa também explicou que gera renda fiduciária ao alavancar sua reserva de Bitcoin minerado e mantido, “por meio de acordos de contas de rendimento com as principais corretoras de ativos digitais”.

    Em novembro de 2023, a empresa se fundiu com a empresa de mineração US Bitcoin, e a empresa pós-fusão se apresenta como uma “empresa de infraestrutura de energia voltada para a mineração de Bitcoin e data centers”. Esses centros de mineração estão localizados em seis locais em Alberta, Texas e Nova York, com 7,5 EH/s de capacidade instalada de mineração própria.

    A empresa anunciou um investimento de US$ 150 milhões em junho de 2024 para expandir suas demandas de computação de IA, e suas ações quase dobraram nas semanas seguintes à eleição presidencial, elevando sua capitalização de mercado para mais de US$ 2 bilhões no momento em que este artigo foi escrito.

    6. Tesla

    A fabricante de veículos elétricos Tesla juntou-se à lista de empresas que detêm Bitcoin em dezembro de 2020, com um registro da SEC revelando que a empresa investiu “um total de US$ 1,5 bilhão” em Bitcoin.

    A Tesla vendeu 10% de suas participações em Bitcoin no primeiro trimestre de 2021; de acordo com o CEO, Elon Musk, isso foi “para provar a liquidez do Bitcoin como uma alternativa para manter dinheiro no balanço patrimonial”.

    A jogada de Bitcoin da empresa seguiu meses de especulação, depois que Elon Musk foi ao X para discutir a criptomoeda. No final de 2020, Saylor, da MicroStrategy, ofereceu-se para compartilhar seu “manual” para investir em Bitcoin com Musk, depois de argumentar que uma mudança para o Bitcoin estaria fazendo um “favor de US$ 100 bilhões” aos acionistas da Tesla.

    No entanto, Musk e a Tesla têm tido uma relação de idas e vindas com o Bitcoin. Depois de anunciar que a Tesla aceitaria pagamentos em Bitcoin para seus produtos e serviços em março de 2021, apenas dois meses depois o CEO anunciou abruptamente que a empresa não aceitaria mais a criptomoeda para pagamentos.

    Citando o “rápido aumento do uso de combustíveis fósseis para mineração e transações de Bitcoin”, Musk revelou que a empresa não venderia nenhuma de suas participações em Bitcoin e consideraria usá-lo para transações novamente assim que a mineração “fizesse a transição para uma energia mais sustentável”. Mais tarde, ele esclareceu que a empresa voltaria a usar o Bitcoin para transações quando os mineradores estivessem usando 50% de energia limpa.

    Em julho de 2022, a empresa revelou que havia vendido “aproximadamente 75%” de seu Bitcoin em sua atualização trimestral do segundo trimestre de 2022, com seu balanço patrimonial mostrando vendas de ativos digitais no valor de US$ 936 milhões. Em uma ligação com analistas, Musk afirmou que a empresa fez isso para reforçar sua posição de caixa diante da incerteza em relação aos bloqueios da COVID.

    Em janeiro de 2025, a empresa detinha 9.720 BTC em seu portfólio — no valor de pouco mais de US$ 1 bilhão a preços atuais — segundo o bitcointreasuries.org. Ainda não se sabe se a Tesla aumentará seu balanço patrimonial, mas Musk disse que “está aberto a aumentar suas participações em Bitcoin no futuro”.

    Musk talvez seja mais conhecido como um grande defensor da Dogecoin. A Tesla permite compras de Dogecoin para alguns de seus produtos, e Musk agora está liderando o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), gerando novas memecoins e um rápido movimento de crescimento para a Dogecoin.

    7. Coinbase Global, Inc.

    Indiscutivelmente a empresa de criptoativos mais conhecida desta lista, a exchange cripto Coinbase tornou-se pública em uma listagem direta histórica na Nasdaq em abril de 2021.

    Antes de sua listagem, em fevereiro de 2021, a Coinbase revelou que possuía US$ 230 milhões em Bitcoin em seu balanço patrimonial. A partir de seu registro 10-Q de setembro de 2024, ela detém 9.363 BTC em seu tesouro, no valor de cerca de US$ 980 milhões.

    As ações da empresa voltaram ao seu recorde histórico após a eleição presidencial de 2024 e a empresa continua a inovar com o Bitcoin, anunciando recentemente seu próprio produto de wrapped Bitcoin, o cbBTC. A Coinbase também reiniciou recentemente os serviços de empréstimo de Bitcoin.

    8. CleanSpark

    A empresa de mineração de Bitcoin dos EUA, CleanSpark, detém 9.297 BTC, no valor de cerca de US$ 975 milhões a preços atuais.

    Antes do halving do Bitcoin em 2024, a empresa expandiu suas operações, adquirindo três instalações de mineração de Bitcoin no Mississippi por US$ 19,8 milhões e adicionando até 2,4 EH/s à sua capacidade de mineração. A empresa também adicionou uma terceira instalação em Dalton, Geórgia, à sua linha, com mais 0,8 EH/s.

    Em junho de 2024, a CleanSpark revelou que havia minerado 417 BTC no mês de maio, alegando ter “superado as expectativas do setor” em seu primeiro mês completo de produção após o halving. A empresa acrescentou que planeja expandir ainda mais para um local em Wyoming. 

    As ações da empresa, assim como as de seus pares, quase dobraram nas semanas seguintes à eleição, avaliando a empresa em mais de US$ 3 bilhões no momento em que este artigo foi escrito.

    9. Block, Inc.

    Juntamente com a Tesla, a Block, empresa controladora da Square, acendeu o pavio para o investimento institucional em Bitcoin com seu investimento de US$ 50 milhões na criptomoeda em outubro de 2020.

    No final de setembro de 2024, a empresa detinha 8.363 Bitcoins, no valor de cerca de US$ 876 milhões.

    O investimento talvez não seja surpreendente, considerando que o CEO, Jack Dorsey, é um defensor entusiasmado do Bitcoin — até mesmo executando seu próprio Nó de Bitcoin e descrevendo o whitepaper da moeda como “poesia”.

    Na época de seu investimento inicial, a empresa o descreveu como “parte do compromisso contínuo da Square com o Bitcoin”, observando que “a empresa planeja avaliar seu investimento agregado em Bitcoin em relação a seus outros investimentos de forma contínua”.

    A empresa investiu em tecnologia de Bitcoin, lançando sua própria carteira de Bitcoin e desenvolvendo um chip ASIC de mineração da criptomoeda. Em abril de 2024, sua subsidiária de serviços de pagamento Square anunciou que permitiria que as empresas que usam seu produto, o Cash App, convertessem automaticamente uma parte das vendas diárias em Bitcoin.

    Em maio de 2024, a empresa anunciou que reinvestiria 10% dos lucros de seus produtos e serviços relacionados ao Bitcoin no BTC, em um programa de compra de média de custo em dólar ou DCA.

    10. Bitcoin Group SE

    A empresa de capital de risco, Bitcoin Group SE, sediada na Alemanha, ocupa o último lugar da lista, com participações aproximadas de 3.678 Bitcoins com base em uma atualização financeira recente, no valor de US$ 385 milhões.

    Seus investimentos incluem a exchange cripto Bitcoin.de e o banco Futurum, que se fundiram em outubro de 2020 para formar o “primeiro banco de criptomoedas da Alemanha”.

    A mudança seguiu a decisão do parlamento alemão de permitir que os bancos vendessem e armazenassem criptomoedas, com o diretor-gerente do Bitcoin Group SE, Marco Bodewein, destacando a oportunidade de apresentar aos investidores institucionais do banco os “altos retornos e recursos de segurança” dos criptoativos.

    *Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

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  • DeepSeek faz Bitcoin e mercado de ações caírem; entenda por quê

    DeepSeek faz Bitcoin e mercado de ações caírem; entenda por quê

    O mercado de ações começou a semana em forte queda e o motivo tem nome e endereço: DeepSeek, modelo de Inteligência Artificial (IA) criado por uma startup da China. A ferramenta, segundo especialistas, está se mostrando tão poderosa quanto a de concorrentes como OpenAI (ChatGPT) e Google, mas usando chips muito menos potentes.

    Isso não só ameaça a hegemonia de parte das big techs, como também da Nvidia, maior produtora mundial de chips para processamento de alto padrão. 

    E como mostra o histórico, o Bitcoin, apesar do sonho da comunidade de ser um ativo sem correlação com o mercado tradicional, anda de mãos dadas com as ações e tecnologia. Por isso, a maior criptomoeda registra queda de 4,2% no dia e de quase 7% no acumulado de sete dias. 

    Na manhã desta segunda-feira (27), o Bitcoin chegou a cair para abaixo do nível dos US$ 100 mil. O ativo teve leve recuperação ao longo do dia e reconquistou a marca, sendo cotado a US$ 100.360 no momento da redação deste texto. 

    Modelo de IA mais barato e com mesma potência

    A DeepSeek foi fundada por Liang Wenfeng, empresário chinês que é chefe do fundo de hedge quantitativo orientado por IA High-Flyer. A plataforma tem a mesma dinâmica do ChatGPT de atender demandas feitas pelos usuários de forma escrita ou por áudio e também é um Larga Language Model (LLM).

    Conforme aponta reportagem do jornal O Globo, o famoso investidor em empresas de tecnologia Marc Andreessen afirmou que a plataforma da DeepSeek é “um dos avanços mais incríveis e impressionantes”.

    O aplicativo também ganhou fortes elogios de Vey-Sern Ling, diretor administrativo da Union Bancaire Privee, que ressaltou que a DeepSeek mostrou que é possível desenvolver modelos de IA poderosos que custam menos. “Isso pode potencialmente inviabilizar o caso de investimento para toda a cadeia de suprimentos de IA, que é impulsionada por altos gastos de um pequeno grupo de hiperescaladores.”

    Apesar da empolgação, Richard Hunter, diretor de mercados da interactive investor, disse à Folha de S. Paulo que ainda é muito cedo para descrever o DeepSeek como uma ameaça existencial às soluções de IA baseadas nos EUA.

    “É quase certo que isso colocará o gato entre os pombos, à medida que os investidores se esforçam para avaliar os possíveis danos que isso pode causar em um setor em expansão que impulsionou grande parte do ganho observado nos principais índices nos últimos dois anos”, concluiu.

    O produto foi lançado na semana passada e já está no topo do ranking da App Store da Apple.

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