Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

Vitalik Buterin, fundador do Ethereum, está se desgastando no X (antigo Twitter) com parte da comunidade que apoia a segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado. O motivo é uma enxurrada de pedidos para que o desenvolvedor mude a direção da Fundação Ethereum. 

O caso todo começou porque Aya Miyaguchi concedeu uma entrevista à revista Wired do Japão na qual a executiva supostamente teria dito que  era contra uma cultura de competição e vitória. Segundo Buterin, trata-se de um erro de tradução que a publicação cometeu em um comentário da Aya. 

Agora, Buterin diz que a presidente da Fundação Ethereum está sendo alvo de um “ataque de bode expiatório” e classificou os ataques como “pura maldade”. 

“Se vocês ‘continuarem pressionando’, então estarão criando um ambiente ativamente tóxico para os melhores talentos”, escreveu Buterin. “Alguns dos melhores desenvolvedores do Ethereum têm me enviado mensagens recentemente, expressando seu desgosto com o ambiente nas redes sociais que pessoas como vocês estão criando. VOCÊS ESTÃO TORNANDO MEU TRABALHO MAIS DIFÍCIL.”

No momento, Buterin é responsável por indicar a liderança da Fundação. O fundador afirma que está em seus planos criar um conselho independente para o órgão em um futuro próximo. A entidade tem como missão promover os interesses do Ethereum e coordenar sua comunidade de desenvolvedores.

A liderança da Fundação foi justamente alvo de afirmações de Vitalik Buterin na semana passada: o fundador disse que pretende promover uma nova dinâmica na qual os executivos terão que ter um maior conhecimento técnicos para assumirem posições de chefia.

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O fundo de investimentos REX Shares apresentou uma série de pedidos para fundos negociados em bolsa (ETFs) de criptomoedas, incluindo os primeiros fundos para a recém-lançada moeda meme TRUMP, bem como BONK e Dogecoin. O pedido também busca criar fundos para Bitcoin, Ethereum, Solana e XRP.

A empresa, sediada em Miami, Flórida, oferece uma variedade de produtos negociados em bolsa, incluindo diversos serviços de criptomoedas por meio de sua empresa irmã, Osprey Funds. Esses produtos cripto incluem fundos alavancados para Bitcoin, Ethereum e MicroStrategy. A REX afirma gerenciar mais de US$ 8 bilhões em ativos.

Os pedidos apresentados na terça-feira (21) são os primeiros da empresa relacionados a moedas meme e, se aprovados, se tornarão os primeiros ETFs de moedas meme nos Estados Unidos. Isso ocorre apenas um dia após Gary Gensler deixar a SEC e Mark Uyeda, pró-cripto, assumir temporariamente a liderança do órgão regulador.

Foi apenas em janeiro de 2024 que o primeiro ETF de Bitcoin à vista foi aprovado nos Estados Unidos, com os ETFs de Ethereum sendo aprovados posteriormente em maio. Desde então, pedidos para ETFs de Solana e XRP foram apresentados, ganhando algum impulso, mas sem aprovação final.

No entanto, parece que, com Donald Trump oficialmente se tornando o 47º presidente dos Estados Unidos, a indústria de criptomoedas se tornou mais esperançosa quanto à aprovação de ETFs. Assim, os primeiros pedidos de moedas meme começaram a ser registrados.

“Com a nova administração, há uma maior oportunidade para instrumentos financeiros receberem clareza em relação a pedidos e próximos passos”, disse ao Decrypt o colaborador pseudônimo da Bonk, Nom. “Este é o momento certo para buscar a oportunidade de levar o BONK às empresas de investimento tradicionais e facilitar o acesso para investidores que não conseguem lidar com ativos on-chain.”

*Traduzido com autorização do Decrypt.

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Menos de dois meses após revelar uma estratégia para incluir criptomoedas em seu balanço patrimonial, a plataforma de vídeos Rumble anunciou na segunda-feira (20) sua primeira aquisição de Bitcoin.

O CEO da Rumble, Chris Pavlovski, escreveu no X (antigo Twitter) que a empresa realizou sua primeira compra de Bitcoin na última sexta-feira (17).

Ainda não está claro quanto Bitcoin foi adquirido pela Rumble, mas a empresa já havia declarado em novembro que alocaria até US$ 20 milhões de suas reservas de caixa no ativo.

“Não será a última”, escreveu Pavlovski sobre a compra realizada na sexta-feira.

A Rumble é uma empresa canadense que permite aos usuários publicar vídeos. Concorrente do YouTube, ela é negociada na Nasdaq (NASDAQ: RUM) e se orgulha de apoiar a liberdade de expressão. A plataforma é especialmente popular entre os conservadores americanos.

Em novembro, Pavlovski afirmou que o mundo ainda estava “nos estágios iniciais da adoção do Bitcoin”.

A plataforma também vem ganhando apoio do setor cripto: em dezembro, a emissora de stablecoins Tether anunciou que investiria US$ 775 milhões na Rumble, começando com um aporte de US$ 250 milhões em dinheiro. A Tether é responsável pela emissão do USDT, a quarta maior criptomoeda por capitalização de mercado.

A Rumble está seguindo os passos da empresa de software MicroStrategy, que compra Bitcoin desde 2020 como uma estratégia para gerar os melhores retornos para seus acionistas.

Atualmente, a MicroStrategy detém 450.000 Bitcoins — avaliados hoje em US$ 46,3 bilhões, ao preço de cerca de US$ 103.000 por unidade — e incentiva outras empresas a adquirirem o ativo como uma reserva de valor de longo prazo.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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Elon Musk e Vivek Ramaswamy, fundadores do extraoficial Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (DOGE), receberam uma intimação judicial na segunda-feira (20), poucos minutos após a posse do presidente Donald Trump.

A queixa, com 30 páginas, foi apresentada pela organização de advocacia de interesse público National Security Counselors. O documento alega que o DOGE — que compartilha a sigla com o ticker do Dogecoin, a memecoin favorita de Musk — está operando ilegalmente como um comitê consultivo federal. Segundo a ação, o DOGE estaria violando as normas da Lei de Comitês Consultivos Federais (Federal Advisory Committee Act) relacionadas a contratações, divulgações e outros requisitos.

A Federal Advisory Committee Act é uma lei federal que regula cerca de 1.000 comitês consultivos em todo o governo dos EUA. Ela exige que cada comitê consultivo, ou qualquer grupo que ofereça conselhos ao presidente, tenha uma lista de membros que seja “razoavelmente equilibrada em termos de pontos de vista representados e das funções a serem desempenhadas pelo comitê consultivo”, além de um estatuto com práticas claras e processos de registro público transparentes.

No entanto, segundo os advogados, o DOGE não atende a esses requisitos, apesar de atuar como um comitê consultivo.

A composição do DOGE é amplamente formada por especialistas em tecnologia e outras pessoas sem experiência suficiente para oferecer conselhos sobre questões do governo federal, alega a ação.

“A composição do DOGE, longe de ser razoavelmente equilibrada, revela que apenas um ponto de vista está representado: o dos ‘defensores do governo mínimo’ com histórico na indústria de tecnologia ou na política republicana”, afirmaram os advogados do NSC na queixa. “Essa deficiência torna a composição do DOGE desequilibrada e inadequada para a função que lhe foi atribuída.”

Além disso, os líderes da iniciativa não registraram seu estatuto junto às “agências federais relevantes e comitês do Congresso”, conforme alega o processo. Isso significa que ainda não estão autorizados a tomar qualquer medida para reduzir o déficit federal.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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A MicroStrategy anunciou a aquisição de mais 11 mil unidades de Bitcoin, totalizando um investimento de US$ 1,1 bilhão (R$ 6,6 bilhões), com a cotação média do ativo no momento da compra em US$ 101 mil por unidade. O comunicado foi feito pelo presidente da companhia, Michael Saylor, em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).

Com essa nova aquisição, a MicroStrategy passa a deter um total de 469 mil bitcoins, comprados ao longo dos anos por um valor acumulado de US$ 29,3 bilhões, o que equivale a um preço médio de aquisição de US$ 63 mil por unidade de BTC.

Além disso, a empresa informou que obteve um rendimento de 1,69% sobre sua reserva de Bitcoin ao longo de 2025, indicador conhecido como BTC Yield.

O montante de Bitcoin da empresa vale no momento US$ 48,3 bilhões e o lucro não realizado da MicroStrategy com o BTC é de 65,13% em relação ao valor investido.

MicroStrategy no Nasdaq 100

A MicroStrategy ingressou oficialmente no índice Nasdaq 100 no dia 13 de dezembro, consolidando seu lugar entre um grupo seleto de empresas. A Nasdaq anunciou a inclusão em um comunicado detalhando as mudanças anuais no índice.

Para os entusiastas do Bitcoin, esse marco é um momento de validação, mostrando o quão longe a indústria de criptomoedas chegou em termos de reconhecimento institucional.

Criado em 1985, o Nasdaq 100 é um índice composto pelas 100 principais empresas não financeiras listadas na Bolsa de Valores Nasdaq. Essas empresas incluem Apple, Meta, Microsoft, Amazon e Nvidia. O Nasdaq 100 serve como um referencial para insights sobre desempenho.

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Na tarde desta segunda-feira (20), Donald J. Trump tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos e, para a decepção de parte dos investidores, não fez qualquer menção ao Bitcoin ou a outras criptomoedas em seu discurso inaugural, embora tenha destacado seu compromisso em fomentar a inovação.

“Não há nação como a nossa nação”, disse Trump. “Os americanos são exploradores, construtores, inovadores, empreendedores e pioneiros. O espírito da fronteira está gravado em nossos corações.”

Trump concentrou seu discurso em temas que ganharam destaque ao longo de sua campanha, como imigração ilegal e liberdade de expressão, além de alfinetar a gestão anterior de Joe Biden.

A comunidade cripto já estava cética quanto à menção de cripto no discurso de Trump uma vez que o tópico não estava listado em um documento intitulado “Prioridades da América em Primeiro Lugar do Presidente Trump”, que foi compartilhado por seu escritório da secretaria de imprensa e divulgado pelo Punchbowl News.

O preço do Bitcoin reagiu ao acontecimento com queda. Apesar de ter iniciado o dia alcançando um novo recorde de US$ 108.786, impulsionado pela expectativa de um possível endosso às criptomoedas por parte de Trump — que ganhou ainda mais força após o lançamento de sua nova memecoin oficial no fim de semana —, o ativo passou a recuar logo após o término do discurso do presidente.

Por volta das 16h30, o Bitcoin enfrenta uma queda de 2% no dia, que diminui seu preço atual para US$ 103.100. A maioria das criptomoedas do mercado seguem o exemplo e também estão em queda, com o impacto maior sendo visto nos gráficos de Ethereum (-2,7%), Solana (-9,4) e Dogecoin (-9,2%).

De toda forma, ainda há expectativas de que Trump crie ordens executivas voltadas ao mercado cripto nos seus primeiros dias de governo, sendo a mais importante e aguardada a possível implementação de uma reserva estratégica de Bitcoin.

Outras ações também poderão incluir a criação de um conselho cripto formado por CEOs de empresas da área, bem como a revogação da controversa orientação SAB 121 da SEC, que exige que custodiante de criptomoedas classifiquem ativos custodiados como passivos em seus balanços. 

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Donald Trump se aventurou ainda mais no mundo das criptomoedas com o lançamento do Official Trump (TRUMP), uma memecoin baseada na blockchain Solana.

Anunciado poucos dias antes de sua posse para o segundo mandato, o token TRUMP combina cultura de memes, política e blockchain em um pacote que chama a atenção.

Apesar do ceticismo inicial em relação ao token, confirmações vindas da equipe do presidente nas horas seguintes ao lançamento garantiram aos usuários sua legitimidade.

Aqui está o que você precisa saber sobre o TRUMP e por que ele está atraindo tanta atenção.

Assim como outros meme tokens, como Dogecoin e Shiba Inu, TRUMP utiliza humor e referências culturais para engajar um público mais amplo.

No entanto, sua origem o diferencia como a primeira memecoin de alto perfil explicitamente associado a um presidente dos EUA. O projeto foi revelado por meio das contas oficiais de Donald Trump no Truth Social e no X, em comemoração à sua vitória eleitoral e à posse marcada para 20 de janeiro de 2025.

O TRUMP é hospedado na blockchain da Solana, uma plataforma escolhida por sua alta velocidade e baixos custos de transação, o que a torna adequada para um ativo cripto voltado ao mercado de massa.

Desde seu lançamento, o token alcançou um valor de mercado de US$ 10 bilhões, de acordo com dados do CoinGecko, com uma avaliação totalmente diluída acima de US$ 51 bilhões. Segundo o Solscan, o token conta com aproximadamente 855 mil endereços únicos de detentores na cadeia.

Como funciona o TRUMP

O token TRUMP possui um fornecimento total de 1 bilhão de tokens, dos quais apenas 200 milhões foram disponibilizados para negociação no lançamento. Os tokens restantes estão bloqueados e serão gradualmente liberados ao longo de três anos.

O projeto é administrado pela CIC Digital LLC, uma afiliada da Trump Organization, e pela Fight Fight Fight LLC, uma entidade sediada em Delaware.

De acordo com seu site oficial, o TRUMP “não se destina a ser uma oportunidade de investimento” e enfatiza sua natureza não política e não classificada como valor mobiliário.

Os memes associados ao TRUMP são apresentados como expressões de apoio e engajamento com os ideais simbolizados pelo “$TRUMP” e suas obras de arte relacionadas, segundo o site.

A CIC Digital LLC e a Fight Fight Fight LLC possuem coletivamente 80% do fornecimento de TRUMP, que será desbloqueado ao longo de três anos, gerando receita a partir das atividades de negociação.

O token rapidamente se tornou um fenômeno cultural e econômico, atraindo traders, entusiastas de memes e apoiadores de Trump. No entanto, a plataforma de análises cripto Bubblemaps apontou “negociações suspeitas” envolvendo o token, destacando endereços que compraram milhões de dólares em tokens no primeiro minuto de negociação.

Por que lançar uma memecoin?

Memecouns são ferramentas poderosas para construir comunidades e promover marketing viral. O token TRUMP faz parte da ampla estratégia de Trump de abraçar criptoativos e mercadorias digitais.

Entre 2022 e 2024, Trump lançou várias coleções de NFTs, arrecadando milhões em taxas de licenciamento. O TRUMP expandiu essa estratégia, posicionando o token para engajar seu público e amplificar sua marca.

O projeto DeFi vinculado a Trump, ​​World Liberty Financial, planeja alavancar a marca Trump para se tornar o principal serviço para investidores de varejo interessados em negociação de criptoativos e finanças descentralizadas (DeFi).

Com o lançamento de seu próprio token, o presidente busca explorar a relevância cultural das criptomoedas, enquanto potencialmente estabelece as bases para iniciativas futuras relacionadas ao setor.

O que TRUMP significa para o mercado de criptoativos?

O lançamento do TRUMP está alinhado com a plataforma pró-cripto de Trump. Durante sua campanha, Trump prometeu tornar os EUA líderes globais em criptoativos, incluindo a assinatura de uma ordem executiva priorizando a inovação em blockchain. Trump também sugeriu a ideia de criar uma reserva estratégica de Bitcoin.

O lançamento do token sinaliza uma maior aceitação do papel das criptomoedas na política e na cultura, ao associar sua marca a um projeto na blockchain. Ainda não está claro qual será a utilidade do TRUMP, e grande parte do interesse no token logo após seu lançamento foi predominantemente especulativa.

O lançamento do TRUMP foi rapidamente seguido pelo lançamento de MELANIA, um meme token vinculado à sua esposa, Melania Trump. O TRUMP demonstrou a volatilidade típica de uma memecoin, com o preço subindo para US$ 72 logo após o lançamento, caindo para US$ 40 e, posteriormente, recuperando-se para cerca de US$ 50.

O lançamento de TRUMP e MELANIA não esteve isento de controvérsias, com algumas figuras da indústria cripto acusando Trump de realizar um “golpe de liquidez” (rug pull). Se os tokens temáticos de Trump terão longevidade ou seguirão o destino da maioria das memecoins ainda é algo a ser observado.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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O projeto World Liberty Financial (WLF) apoiado por Donald Trump, que assume nesta segunda-feira (20) a presidência dos EUA, adquiriu US$ 48 milhões (cerca de R$ 290 milhões) em Ethereum durante uma maratona de compras de oito horas, do domingo (19) à tarde até a noite.

As compras ocorrem enquanto a família Trump agita a indústria cripto com lançamentos consecutivos de memecoins durante o fim de semana.

A plataforma comprou 14.403 ETH a um preço médio de cerca de US$ 3.300, segundo dados da Arkham Intelligence. Isso eleva as reservas totais de ETH ligadas à Trump para 28.612 ETH, avaliadas em aproximadamente US$ 109 milhões pelos preços atuais.

“Esperem até ver o que faremos amanhã”, postou Eric Trump, filho de Trump, no X, marcando a conta oficial do projeto após as primeiras transações. Detalhes adicionais sobre o que está por vir não foram fornecidos.

A acumulação de WLF ocorre dias após a plataforma esclarecer que movimentou cerca de US$ 60 milhões em ativos como parte de sua rotina de “gestão de tesouraria” para operações.

Isso envolve “pagamento de taxas e despesas” e “necessidades de capital de giro”, explicou o projeto, enquanto especulações sobre suas atividades de negociação circulavam nas redes sociais.

“O momento é notável, dado o recente lançamento de tokens relacionados à Trump na Solana”, disse Min Jung, analista da Presto Research, ao Decrypt.

Ampliando o ponto, WLF “parece agir mais como um fundo do que como um protocolo DeFi ou estilo DEX”, disse Jung. “O tamanho e o momento dessas compras sugerem preparação para um movimento significativo no mercado ou uma atualização da plataforma.”

Minutos após o rastreamento inicial feito pelo Decrypt, a WLF declarou no X que “vendeu 20%” de seu suprimento de tokens. Citando “demanda massiva e interesse esmagador”, a WLF confirmou que decidiu abrir um “bloco adicional de 5% do suprimento de tokens”.

As reservas totais, incluindo ETH, USDC, USDT e vários outros ativos do rastreador WLF na Arkham, mostram que a cifra saltou de US$ 187 milhões para US$ 235 milhões no momento desta publicação.

Efeito Trump

Após o comício de vitória do presidente eleito Donald Trump em Washington, DC, uma memecoin baseada na Solana, ligada a Melania Trump, foi lançada no domingo à tarde.

Horas antes do lançamento da memecoin de Melania Trump, Donald Trump Jr. afirmou no X que sua família estava “extremamente orgulhosa” do que continuaram “a conquistar no setor cripto”, marcando a World Liberty Financial e o ticker da memecoin oficial de Donald Trump.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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Donald Trump, que assume nesta segunda-feira (20) a presidência dos Estados Unidos, pegou muitos investidores desprevenidos no final de semana com o lançamento relâmpago de sua memecoin oficial, $TRUMP. No entanto, aqueles que agiram rapidamente para adquirir o ativo antes da disparada de preço tiveram ganhos impressionantes.

Um desses investidores ligeiros já está chamando atenção nas redes sociais. Em apenas dois minutos após Trump anunciar a memecoin na rede social Truth Social, o trader em questão logo agiu para trocar 1,09 milhão de USDC — stablecoin pareada ao dólar — por 5,7 milhões de tokens TRUMP no mercado da Meteora, conforme a transação rastreada pelos analistas do perfil LookOnChain. 

Para conseguir sair na frente dos concorrentes e acelerar a compra dessas criptomoedas, o trader desembolsou US$ 85.000 em taxas, destinadas à Jito, uma empresa de infraestrutura da Solana focada em MEV, que ao ser paga, prioriza a inclusão de transações na blockchain.

Após a compra, o trader realocou os 5,7 milhões de tokens TRUMP entre outras carteiras, fazendo posteriormente novas compras e vendas. Os analistas da  LookOnChain estimam que o trader vendeu 1,35 milhão de TRUMP por um total de US$ 3,65 milhões.

Mesmo após a venda, esse investidor ainda mantém o controle sobre 4,62 milhões de tokens TRUMP, atualmente avaliados em US$ 87 milhões. Somando esse valor aos lucros já realizados, o total de participações do trader ultrapassa a marca de US$ 90 milhões.

Na tarde desta segunda-feira, a memecoin de Trump está sendo negociada a US$ 52.26, enfrentando uma queda de 8% nas últimas 24 horas. O ativo começou a cair quando traders viraram a atenção para a nova memecoin oficial da Melania Trump, lançada na noite passada, que está em alta de 12% no dia, segundo dados do CoinGecko.

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Os produtos de investimento em ativos digitais no Brasil registraram captações de US$ 4,2 milhões (aproximadamente R$ 25,4 milhões) na última semana, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (20) pela CoinShares.

Apesar de terem sido menores do que na semana anterior, quando os fundos brasileiros de cripto atraíram R$ 133 mil, os números refletem um fluxo positivo consistente ao longo do ano para as criptomoedas. Desde o começo do ano, esses produtos ofertados no Brasil já acumularam entradas de R$ 173,2 milhões.

Globalmente, os produtos de investimento em ativos digitais captaram no total US$ 2,2 bilhões na última semana, o que representa a maior semana de entradas deste ano e eleva as entradas acumuladas no ano (YTD) para US$ 2,7 bilhões. As recentes altas nos preços levaram o total de ativos sob gestão (AuM) a US$ 171 bilhões, também um novo recorde histórico. 

Os fundos cripto dos Estados Unidos lideraram o ranking global, registrando US$ 2 bilhões de entradas, seguido por Suíça e Canadá, que captaram US$ 89 milhões e US$ 13 milhões, respectivamente.

De acordo com os analistas da CoinShares, as fortes entradas foram impulsionadas pela euforia em torno da posse de Donald Trump, marcada para a tarde desta segunda-feira. A surpresa do final de semana ficou por conta do anúncio inesperado da nova memecoin oficial de Trump, o que elevou as expectativas dos investidores de que Trump possa emitir ordens executivas relacionadas ao mercado cripto já em seu primeiro dia no cargo.

Como resultado, o Bitcoin atingiu uma nova máxima histórica nesta manhã, alcançando US$ 108.786. A criptomoeda registra alta de 2,7% no dia e acumula impressionantes 18% de ganhos na semana, conforme dados do CoinGecko.

O Bitcoin também foi o destaque entre os fundos de investimento na última semana, liderando as captações com entradas de US$ 1,9 bilhão, o que elevou o total acumulado no ano para US$ 2,7 bilhões.

“De forma incomum, apesar das recentes altas de preços, houve pequenas saídas de posições vendidas, totalizando US$ 0,5 milhão, enquanto geralmente são observadas entradas após movimentos positivos de preço como esse”, aponta o relatório da CoinShares.

O Ethereum registrou entradas de US$ 246 milhões na semana passada, corrigindo as saídas acumuladas ao longo do ano, embora permaneça como o pior desempenho em termos de fluxo até agora em 2024. Ainda assim, supera amplamente os US$ 2,5 milhões de entradas da Solana na última semana.

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