Autor: diretoria.sharedownership@gmail.com

  • O que é um tesouro corporativo de Bitcoin? A estratégia do momento  entre as empresas

    O que é um tesouro corporativo de Bitcoin? A estratégia do momento entre as empresas

    Das salas de reuniões às planilhas contábeis, o Bitcoin deixou de ser apenas uma aposta — está se tornando parte da estratégia financeira corporativa.

    Um grupo pequeno, porém crescente, de empresas está alocando partes de seus tesouros corporativos na principal criptomoeda por valor de mercado. O objetivo vai além da proteção de ativos e da diversificação fora das finanças tradicionais — é também uma forma de sinalizar uma postura visionária.

    O que são tesouros corporativos, afinal?

    Um tesouro corporativo refere-se aos ativos financeiros de uma empresa, incluindo dinheiro em caixa, ações e investimentos.

    Para preservar capital e manter liquidez, uma empresa normalmente aplica o excedente de caixa em instrumentos como títulos do governo ou fundos de mercado monetário, considerados de baixo risco. No entanto, um número crescente de empresas está recorrendo ao Bitcoin como ativo alternativo.

    “Qualquer ativo mantido costuma ter o objetivo de ser contracíclico em relação ao restante da economia”, disse James Davis, cofundador da plataforma de mercado futuro de criptomoedas Crypto Valley Exchange, ao Decrypt.

    “Reservas estratégicas servem para neutralizar os ciclos econômicos”, afirmou. “O que importa não é apenas a valorização do preço, mas como o ativo se comporta durante períodos de retração.”

    Este artigo examina como as empresas estão mudando o foco para o Bitcoin e o integrando às suas estratégias de tesouraria para proteger contra a inflação, preservar valor e aumentar a resiliência financeira.

    Por que manter Bitcoin como ativo de tesouraria corporativa?

    O número de empresas que mantêm Bitcoin continua crescendo. A Strategy (anteriormente MicroStrategy) saiu na frente ao acumular BTC agressivamente sob a liderança de seu presidente, o entusiasta do Bitcoin Michael Saylor, a partir de 2020.

    A tendência ganhou força quando Saylor compartilhou sua estratégia de Bitcoin com a Tesla no final daquele ano, e a fabricante de veículos elétricos comprou US$ 1,5 bilhão em BTC em fevereiro de 2021.

    Empresas como a plataforma de streaming Rumble e a varejista de videogames GameStop também aderiram à tendência. Em maio de 2025, ambas adicionaram — ou estão em processo de adicionar — Bitcoin aos seus tesouros corporativos, marcando mais um passo na adoção mainstream da criptomoeda.

    No Brasil também há empresas seguindo essa estratégia: a Méliuz, empresa até então focada em cashback, se autodenominou a primeira empresa da América do Sul com tesouraria em Bitcoin após investir mais de R$ 161 milhões na criptomoeda.

    Teoria dos jogos

    A teoria dos jogos pode ajudar a explicar esse impulso, sugerindo que, à medida que mais empresas adotam o Bitcoin, outras se sentem pressionadas a fazer o mesmo — não necessariamente por convicção, mas para manter a competitividade na percepção pública.

    Leia também: K33 entra para lista cada vez mais longa de empresas investindo em Bitcoin

    Empresas que criam tesouros de Bitcoin frequentemente citam a natureza descentralizada e o fornecimento fixo da criptomoeda como uma proteção contra inflação, desvalorização cambial e a queda dos rendimentos de aplicações tradicionais.

    “Para a maioria das empresas que estão entrando no Bitcoin, é difícil ver essas iniciativas como algo além de uma jogada de marketing”, afirmou o Dr. Matthew Stephenson, chefe de pesquisa da gestora de capital de risco Pantera Capital, ao Decrypt.

    “A jogada mais estratégica, além de parecer descolada para os entusiastas de Bitcoin, é responder aos investidores que vivem perguntando: ‘O que vocês estão fazendo com novas tecnologias? Com cripto?’ Manter Bitcoin serve para isso.”

    Quais empresas mantêm Bitcoin como ativo de tesouraria?

    A tendência está ganhando força. Em maio de 2025, as empresas de capital aberto dos EUA que mantinham Bitcoin em seus tesouros incluíam:

    • Strategy: 580.250 BTC, aproximadamente US$ 64 bilhões
    • Marathon Digital Holdings: 48.237 BTC, aproximadamente US$ 5,3 bilhões
    • Riot Platforms: 19.211 BTC, aproximadamente US$ 2,1 bilhões
    • Tesla: 11.509 BTC, aproximadamente US$ 1,3 bilhão
    • Coinbase: 9.267 BTC, aproximadamente US$ 1 bilhão

    Como as empresas mantêm Bitcoin em seus tesouros?

    Manter Bitcoin vai além de simplesmente transferir BTC para uma carteira. Empresas normalmente utilizam serviços de custódia — empresas especializadas no armazenamento e segurança de ativos digitais.

    Coinbase Custody, BitGo e Fidelity Digital Assets oferecem segurança de nível institucional, incluindo armazenamento a frio, carteiras com múltiplas assinaturas e seguro.

    No entanto, manter Bitcoin não elimina os riscos e incertezas do mercado.

    “A volatilidade das criptomoedas as torna altamente imprevisíveis em comparação com ativos tradicionais”, afirmou James Davis, da Crypto Valley Exchange. “Elas também são procíclicas, o que significa que tendem a perder valor justamente quando o mercado mais precisa de liquidez, tornando-as um ativo de reserva arriscado.”

    O futuro dos tesouros corporativos de Bitcoin

    Com as preocupações inflacionárias persistindo e os ativos digitais ganhando credibilidade, mais empresas estão recorrendo ao Bitcoin como parte estratégica da gestão de tesouraria.

    A empresa de biotecnologia Atai Life Sciences anunciou planos para adotar um tesouro de Bitcoin em março de 2025. Dois meses depois, a gestora Strive Asset Management — cofundada por Vivek Ramaswamy — também revelou planos de acumular a criptomoeda.

    Empresas como a firma de investimentos japonesa Metaplanet e a fabricante de dispositivos médicos Semler Scientific continuam aumentando suas participações. Em maio de 2025, o Financial Times divulgou que a Trump Media planeja levantar US$ 3 bilhões para comprar Bitcoin e outros ativos digitais.

    Embora a iniciativa da Strategy de acumular Bitcoin como reserva de valor de longo prazo tenha influenciado outras empresas, muitas — inclusive do setor de criptoativos — permanecem hesitantes devido à volatilidade do ativo.

    Em maio de 2025, o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, revelou que a empresa chegou a considerar alocar 80% de seu balanço patrimonial em Bitcoin, mas desistiu da ideia por temer que a decisão “pudesse matar a empresa”.

    Apesar da aversão ao risco de algumas companhias, analistas da Bernstein argumentaram em relatório publicado em maio de 2025 que os tesouros corporativos acumularão US$ 330 bilhões em Bitcoin até 2029.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post O que é um tesouro corporativo de Bitcoin? A estratégia do momento entre as empresas apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • ‘Impressão de dinheiro’ levará o Bitcoin a US$ 250 mil este ano, diz Arthur Hayes

    ‘Impressão de dinheiro’ levará o Bitcoin a US$ 250 mil este ano, diz Arthur Hayes

    Resumo

    • O Bitcoin atingirá US$ 250 mil este ano, de acordo com o cofundador da BitMEX
    • A Casa Branca deixará de aplicar tarifas para evitar consequências políticas
    • Um imposto sobre capital estrangeiro poderia levar os governos a adotar o Bitcoin e o ouro

    O preço do Bitcoin mais que dobrará nos próximos seis meses, chegando a US$ 250 mil, de acordo com o bilionário do Bitcoin e cofundador da BitMEX, Arthur Hayes, à medida que o presidente dos EUA, Donald Trump, se afasta do impacto das tarifas no mercado e se concentra em outras políticas fiscais.

    “As eleições de meio de mandato estão chegando nos EUA”, disse ele ao Decrypt no Bitcoin 2025 em Las Vegas. “Embora o governo Trump tenha imposto tarifas com rigor e sofrido com o mercado nos últimos três meses, essa narrativa precisa mudar.”

    Em vez de adotar políticas comerciais que poderiam pesar no crescimento econômico e potencialmente prejudicar a capacidade dos americanos de comprar bens do dia a dia, Hayes — que fez sua cota de previsões ousadas — argumentou que o presidente terá que mostrar que “trouxe benefícios para a população” para ajudar os republicanos nas urnas em 2026.

    “Eles vão acelerar a impressão de dinheiro”, disse Hayes, referindo-se ao Federal Reserve, uma agência governamental independente que é a principal responsável por administrar a oferta de moeda dos EUA.

    Entre as políticas que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, chamou de estímulo fiscal, Hayes destacou possíveis mudanças na Fannie Mae e na Freddie Mac, gigantes do setor hipotecário apoiadas pelo governo que estão sob supervisão do governo desde a crise financeira de 2008.

    Se as empresas patrocinadas pelo governo puderem abrir o capital e levantar capital novamente, isso injetaria liquidez barata no mercado imobiliário, disse Hayes. Permitir que elas “alavancassem seus balanços” também tornaria as hipotecas mais acessíveis, disse ele. Entre os efeitos indiretos, o aumento da atividade imobiliária poderia, em teoria, estimular o crescimento econômico e sustentar ativos de risco.

    Além disso, as discussões em torno da chamada isenção do índice de alavancagem suplementar – Upplemental Leverage Ratio (SLR) – para os títulos do Tesouro dos EUA são otimistas, disse Hayes. Em essência, a Casa Branca quer aliviar os índices de alavancagem dos bancos quando se trata de sua exposição à dívida americana.

    “Isso permite que o sistema bancário dos EUA aplique alavancagem infinita para comprar títulos do Tesouro, o que é obviamente muito positivo para os mercados globais de capital”, acrescentou.

    Por fim, Hayes prevê que o governo migre de tarifas para controles de capital, a fim de apoiar a indústria americana de uma forma politicamente mais aceitável. Em vez de tributar importações, os EUA poderiam tributar títulos, ações e terras de governos estrangeiros, decorrentes de desequilíbrios comerciais de longa data.

    Como isso poderia levar os governos em direção ao ouro e ao Bitcoin é o tema central de seu último artigo, que também prevê que o Bitcoin atingirá US$ 1 milhão antes de 2028. No início deste mês, Hayes previu que o Bitcoin atingiria US$ 150 mil este ano, em vez de US$ 250 mil.

    O investidor bilionário Tim Draper fez uma previsão semelhante este mês, destacando os ventos regulatórios favoráveis ​​para o ativo sob o governo Trump. A trajetória do Bitcoin rumo a US$ 250 mil este ano também será impulsionada pela adoção do Bitcoin como ativo de reserva do tesouro por inúmeras empresas, disse ele.

    Com o Congresso avaliando iniciativas legislativas que poderiam potencialmente estabelecer regras para stablecoins e criar uma taxonomia regulatória para muitas moedas, Hayes também disse ao Decrypt que o Ethereum fará seu próprio retorno este ano, chegando a US$ 5 mil.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt

    O post ‘Impressão de dinheiro’ levará o Bitcoin a US$ 250 mil este ano, diz Arthur Hayes apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • CEO do JPMorgan diz que os EUA deveriam estocar armas, não Bitcoin

    CEO do JPMorgan diz que os EUA deveriam estocar armas, não Bitcoin

    O Presidente do Conselho e CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, voltou a criticar o Bitcoin durante o Fórum Econômico Nacional Reagan, na Califórnia, dizendo que os Estados Unidos deveriam investir em armamentos, e não em Bitcoin.

    Os comentários vieram como resposta a questionamentos sobre políticas industriais e segurança nacional, quando a moderadora do evento, a jornalista da CNBC, Morgan Brennan, lançou a pergunta: “Precisamos repensar o que constitui segurança nacional?”

    “Eu não repensaria. Sabemos o que constitui a segurança nacional. Não deveríamos estar estocando Bitcoin — deveríamos estar estocando armas, munição, tanques, aviões, drones, terras raras. Sabemos o que precisamos fazer. Isso não é um mistério”, disse Dimon.

    “Você disse estocar Bitcoin?”, perguntou a mediadora. “Eu disse que não deveríamos estar estocando Bitcoin. Não deveríamos. Deveríamos estar estocando munição, ok? Tipo, os caras do exército te dizem que se houver uma guerra no Mar do Sul da China só temos mísseis para sete dias. Não dá pra dizer isso com cara séria e achar que está tudo bem”, concluiu o executivo.

    Promovido pela Fundação e Instituto Presidencial Ronald Reagan (RRPFI), organização sem fins lucrativos criada pelo ex-presidente Ronald Reagan, o Fórum é encarregado de promover seu legado e seus princípios, como liberdade e oportunidade econômica.

    JPMorgan e Bitcoin

    O posicionamento se soma a uma longa trajetória de críticas do executivo às criptomoedas. Ainda assim, no dia 19 de maio, durante o Investor Day 2025 do JPMorgan, Dimon revelou uma mudança significativa na postura do banco: a instituição permitirá que seus clientes comprem Bitcoin — embora sem oferecer serviços de custódia. 

    “Vamos permitir que vocês o comprem”, disse Dimon, depois de ressaltar que o banco não fará a custódia dos ativos, sinalizando porém uma mudança na forma como a empresa aborda as criptomoedas.

    Ele ressaltou, porém, que sua opinião pessoal permanece a mesma: “Ainda não sou fã do Bitcoin”. Ele então citou preocupações com o uso da moeda em crimes como tráfico sexual e lavagem de dinheiro.

    Durante o mesmo evento, Dimon também criticou o excesso de entusiasmo em torno da tecnologia blockchain, afirmando que o setor é supervalorizado. “Estamos falando de blockchain há 12 a 15 anos. Gastamos demais nisso. Não importa tanto quanto vocês pensam”, comentou.

    Apesar das críticas, o JPMorgan tem se envolvido ativamente com a Web3. No início de maio, o banco realizou sua primeira transação em uma blockchain pública, liquidando títulos tokenizados do Tesouro dos EUA por meio da plataforma Ondo Finance, utilizando a rede Chainlink para integrar sistemas públicos e privados.

    Com influência significativa em Wall Street e na política norte-americana, Jamie Dimon já foi cogitado por Donald Trump para o cargo de Secretário do Tesouro dos EUA. Com frequência, o presidente o elogia como uma das figuras mais competentes do setor financeiro do país.

    O post CEO do JPMorgan diz que os EUA deveriam estocar armas, não Bitcoin apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Máxima histórica do Bitcoin gera expectativas mais elevadas, diz Santiment

    Máxima histórica do Bitcoin gera expectativas mais elevadas, diz Santiment

    Dados da Santiment em seu relatório quinzenal publicado na última quinta-feira (29) mostram que o otimismo extremo coincidiu com o pico do Bitcoin, provocando uma correção imediata. Segundo a empresa de análise de blockchain, em 22 de maio, o sentimento nas redes sociais atingiu o ápice do ano, mas recuou rapidamente após ameaças tarifárias de Trump.

    Embora a decisão do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA no último dia 28 tenha considerado as tarifas de Trump inconstitucionais, oferecendo alívio temporário, a Santiment alertou que as discussões recorrentes relacionadas a tarifas são agora um fator-chave de volatilidade.

    Menções a “tarifas” e “guerra comercial” dispararam nas redes sociais no fim de maio, refletindo padrões da correção de abril. Mesmo assim, o otimismo persiste, com a opção de compra mais popular do Bitcoin em US$ 300 mil — sinal de expectativas elevadas no longo prazo, apesar da instabilidade recente.

    Dados da Santiment mostram que, sempre que as discussões sobre tarifas aumentam nas redes sociais, os preços das criptomoedas costumam reagir bruscamente. Conforme explica o relatório, um dos maiores aumentos nas menções a conflitos comerciais ocorreu nos últimos dias de maio, ecoando uma explosão semelhante à atividade observada durante a forte correção no início de abril.

    “Embora os danos tenham sido menores desta vez, o humor do mercado mudou claramente, com os investidores se preparando para mais volatilidade”, ressalta.

    Em resumo, o relatório da Santiment destacou que o sentimento da multidão funciona bem como contraindicador: o medo extremo em 25 de maio coincidiu com a recuperação do Bitcoin para US$ 106 mil. Ao mesmo tempo, os fundamentos da blockchain seguem fortes — mais de 147.000 BTC foram retirados das corretoras em 2025, indicando menor pressão de venda e confiança dos investidores.

    O post Máxima histórica do Bitcoin gera expectativas mais elevadas, diz Santiment apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Câmara dos EUA apresenta novo projeto de lei sobre estrutura do mercado de criptomoedas; veja detalhes

    Câmara dos EUA apresenta novo projeto de lei sobre estrutura do mercado de criptomoedas; veja detalhes

    Resumo

    • Os legisladores no Congresso apresentaram formalmente um projeto de lei sobre a estrutura do mercado de criptomoedas conhecido como Lei de Clareza do Mercado de Ativos Digitais (CLARITY).
    • O projeto de lei busca acabar com a supervisão da SEC sobre a indústria de criptomoedas.
    • A maioria dos criptoativos, se não todos, estaria sob a jurisdição da CFTC como “commodities digitais”.

    Parlamentares americanos revelaram na quinta-feira (29) um novo projeto de lei sobre a estrutura do mercado de criptomoedas que acabaria com a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) sobre o setor e, pela primeira vez, criaria um caminho formal para a legalidade no país para a maioria dos ativos digitais. 

    O novo projeto de lei, denominado CLARITY – Digital Asset Market Clarity (ou Lei de Clareza do Mercado de Ativos Digitais) – assemelha-se bastante a um ou outro divulgado no início deste mês. A lei alteraria as leis fundamentais de valores mobiliários dos Estados Unidos para excluir explicitamente a maioria dos criptoativos da definição de valor mobiliário e, assim, encerrar a rigorosa supervisão da SEC. 

    A maioria dos ativos digitais, segundo o projeto de lei, seria regulamentada pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), que geralmente adota uma abordagem muito mais passiva na regulamentação de produtos financeiros. 

    “A Lei CLARITY garante que a inovação financeira e o desenvolvimento de ativos digitais ocorram aqui nos Estados Unidos”, afirmou o deputado Bryan Steil (Republicano/Wisconsin), presidente da Subcomissão de Serviços Financeiros da Câmara, em um comunicado. “Nosso projeto de lei assegura o domínio americano, democratiza os ativos digitais, impulsiona a inovação e protege os consumidores contra fraudes.”

    O projeto de lei liderado pelos republicanos tem apoio bipartidário, com três democratas atualmente a bordo como patrocinadores: a membro sênior do Comitê de Agricultura da Câmara, Angie Craig (Democratas/Minnesota), o deputado Ritchie Torres (Democratas /Nova York) e o deputado Don Davis (Democratas/Carolina do Norte).

    De acordo com sua redação mais recente, qualquer ativo digital “intrinsecamente vinculado a um sistema blockchain” deve ser considerado uma commodity digital, desde que seja usado, por exemplo, para “transferir valor entre participantes do sistema blockchain”.

    Essa definição abrange a grande maioria das criptomoedas populares, incluindo Ethereum, Solana, Cardano, XRP e Dogecoin. A redação do projeto de lei é ampla o suficiente para abranger praticamente todos os criptoativos, incluindo os chamados tokens de governança, como o WLFI da World Liberty Financial, que conta com o apoio do presidente Donald Trump e seus parceiros comerciais.

    O projeto de lei estabelece que qualquer ativo digital, como as criptomoedas, que atenda à definição de valor mobiliário ou derivativo de valor mobiliário não deve ser considerado uma commodity digital. No entanto, não esclarece como reguladores ou tribunais devem determinar quando um ativo que, de outra forma, atende à definição de “commodity digital” deve ser categorizado como um valor mobiliário.

    Efeitos colaterais

    Em geral, as leis de valores mobiliários dos EUA não contêm disposições que isentem certos ativos com base em sua composição tecnológica. Especialistas alertam que adicionar tal disposição à legislação de longa data, que rege os mercados financeiros dos EUA desde o início da Grande Depressão, poderia desencadear efeitos colaterais com potencial de se espalhar para os mercados financeiros tradicionais de Wall Street.

    Embora a maioria dos tokens de criptomoedas pareça atender à definição de commodity digital da Lei CLARITY, o projeto de lei também introduz uma classificação mais rigorosa de “sistema blockchain maduro” para os emissores de criptomoedas que optarem por cumpri-la.

    Para esclarecer, porém, não há exigência de que ativos já definidos como “commodities digitais” neste projeto de lei também atendam ao requisito de “sistema blockchain maduro”, e o escrutínio adicional oferece apenas benefícios marginais.

    Para atender à definição de um sistema blockchain maduro, uma rede que emite um ativo deve ser, por exemplo, de código aberto, automatizada e incapaz de ser controlada por uma única pessoa ou entidade (exceto para fins de manutenção ou mitigação de riscos de segurança cibernética). Além disso, nenhuma pessoa ou entidade pode ser “proprietária beneficiária” de mais de 20% do ativo.

    No entanto, não está claro se os incentivos estão alinhados para incentivar os emissores de cripomoedas a se registrarem como sistemas blockchain maduros. Assim que um emissor de ativos digitais passar pelo árduo processo de anos de certificação como um sistema blockchain maduro, certas restrições ao ativo serão flexibilizadas, incluindo, por exemplo, a possibilidade de fundadores de tokens e detentores institucionais venderem livremente o ativo. 

    Mas esse processo pode não valer a pena, já que a maioria dos emissores de ativos digitais que não atendem à definição de um sistema blockchain maduro ainda poderão emitir seus tokens e negociá-los livremente em mercados secundários.

    “Honestamente, isso é parte da minha preocupação com a tese geral do projeto de lei”, disse ao Decrypt um líder da política de criptomoedas que leu a versão mais recente do projeto . “Maturidade não te traz muita coisa.”

    A Lei CLARITY será submetida à apreciação completa do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara. A audiência está marcada para 10 de junho.

    O post Câmara dos EUA apresenta novo projeto de lei sobre estrutura do mercado de criptomoedas; veja detalhes apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Unick 2.0: Empresa de Natal está por trás da nova versão da pirâmide

    Unick 2.0: Empresa de Natal está por trás da nova versão da pirâmide

    A pirâmide financeira Unick Forex parece ter ressurgido sob uma nova roupagem e continua em operação. Em um grupo no Telegram com mais de 6 mil membros dedicado à divulgação do esquema, circulam diversos relatos de supostos saques realizados por usuários, acompanhados de capturas de tela que visam convencer os mais céticos a entrar no esquema.

    De acordo com as imagens compartilhadas, os valores estariam sendo pagos por meio de uma empresa chamada Start Cash, registrada sob o CNPJ 59.022.342/0001-55. Consta como único sócio Ronaldo Victor da Costa Santos.

    Aberta em 22 de janeiro deste ano, a Start Cash é uma sociedade empresária limitada de pequeno porte, com capital social declarado de R$ 50 mil. A empresa está registrada no estado do Rio Grande do Norte e tem como atividade principal, segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), o código 66.19-3-02 — correspondente de instituições financeiras.

    O endereço da empresa na Junta Comercial do Rio Grande do Norte é o número 2182 da Rua Raimundo Chaves na capital Natal. O Google Street View mostra que neste endereço está localizado um grande prédio comercial chamado “Empresarial Candelária”.

    O Portal do Bitcoin procurou a Start Cash por telefone e e-mail, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

    Cartazes na rua e “tabela de ganhos”

    O grupo de Telegram mostra que a Unick está empenhada em uma volta com força. Uma série de fotos e vídeos registram que as pessoas por trás da nova versão da pirâmide estão imprimindo cartazes e colando em muros de cidades brasileiras.

    Os cartazes anunciam que a “gigante está de volta” e dão uma tabela de como seriam os rendimentos dependendo de quanto fosse investido até o final do plano. São, como sempre, retornos irreais, totalmente acima do que existe no mercado financeiro.

    No grupo também tem sido compartilhado uma tabela que mostraria como seria a evolução de um investimento de R$ 1 mil em 26 dias úteis: mais que o dobro de retorno.

    Com a forte movimentação no grupo, as reclamações de não conseguir sacar já começaram:

    Volta da Unick

    Após anos do golpe original, o nome da Unick Forex voltou a ser utilizado este ano. A Unick 2.0 clama ser a sequência da Unick Forex e já começa a ganhar espaço em chats de aplicativos de mensagens. 

    Portal do Bitcoin recebeu em seu canal de denúncias a mensagem de um cliente lesado pela Unick Forex apontando que a pirâmide — ou pelo menos o seu nome — estava sendo ressuscitada. Na denúncia, havia uma apresentação sobre o novo “empreendimento” e todos os sinais clássicos de pirâmide estão presentes.

    A Unick 2.0 promete rentabilidade de 3% a 7% ao dia, um valor absurdamente mais alto do que os investimentos mais ousados do mercado regular de investimentos. Há também um sistema de bonificação para quem fizer indicações de novas pessoas para entrarem no esquema.

    A apresentação deixa claro que se trata de uma continuidade da pirâmide que lesou milhares, em um estranho orgulho de tudo que ocorreu: “Depois de marcar uma geração, voltamos com uma nova visão, novas soluções e o mesmo compromisso de sempre: transformar o seu mundo. O passado nos fez lendas. O presente nos torna líderes”.

    Não existe nenhuma informação de como os rendimentos seriam obtidos, apenas a promessa dos ganhos. Além do suposto retorno financeiro, a Unick 2.0 alardeia sorteio de moto, workshop e viagem. Por fim, afirma que no dia 10 de setembro deste ano irá lançar uma criptomoeda própria chamada Unickcoin (não há nenhum detalhe deste projeto, apenas a menção que seria uma blockchain própria).

    Criador da Unick nega envolvimento

    O criador da Unick Forex original, Leidimar Bernardo Lopes, afirmou por meio de seus advogados em uma publicação no Instagram que não tem nenhum envolvimento com a Unick 2.0.

    “A defesa de Leidimar Bernardo Lopes – presidente da empresa UNICK – tomou conhecimento de que terceiros, utilizando-se indevidamente de sua imagem, e com claro escopo criminoso, estão anunciando o retorno das atividades da empresa – em projeto denominado ‘Unick 2.0’”, afirma a nota.

    A defesa segue a afirma que Leidimar não possui qualquer vínculo com a “divulgação enganosa” do suposto retorno da empresa e lembra que o criador da pirâmide está cumprindo medidas cautelares impostas pelo Juízo da 7ª Vara Federal de Porto Alegre.

    “No mesmo sentido, a defesa do Sr. Leidimar Bernardo Lopes frisa que este jamais autorizou o uso de sua imagem para a prospecção de qualquer material. Por fim, de salientar que os falsos anúncios já foram comunicados às autoridades Federais, as quais, aliás, já estão tomando providências”, finaliza.

    Pirâmide Unick Forex

    A Unick Forex é investigada por captar até R$ 29 bilhões de 1,5 milhão de pessoas. Na operação Lamanai, a PF encontrou e apreendeu 1.500 bitcoins, milhões de reais, carros e imóveis.

    A Unick Forex estava proibida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de atuar no mercado desde 2018, mas mesmo assim permanecia vendendo produtos sob a justificativa de que vendia produtos de educação.

    Mais tarde, o negócio foi rebatizado de Unick Academy e a captação de clientes aumentou. Até meados de 2019, cumpriu os pagamentos. Porém, conseguia cumprir porque os novos clientes eram quem pagavam os antigos — modalidade clássica de uma pirâmide.

    Com a promessa de lucro de 100% sobre o valor investido em até seis meses, a empresa teria captado ilegalmente cerca de um milhão de pessoas até se tornar alvo da Polícia Federal.

    Fora as investigações sobre o prejuízo bilionário a clientes, pesa também sobre os líderes da Unick um processo na Justiça federal que apura a movimentação de R$ 269 milhões por meio de empresas de fachada para a prática de lavagem de dinheiro. 

    O post Unick 2.0: Empresa de Natal está por trás da nova versão da pirâmide apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Ross Ulbricht fala na Bitcoin 2025: “Vocês não se esqueceram de mim”

    Ross Ulbricht fala na Bitcoin 2025: “Vocês não se esqueceram de mim”

    Uma década após ser condenado a duas penas de prisão perpétua mais 40 anos sem possibilidade de liberdade condicional, o fundador do Silk Road, Ross Ulbricht, subiu ao palco da conferência Bitcoin 2025 na quinta-feira (29) — um homem livre. Fora das grades, Ulbricht ficou impressionado com o quanto o mundo, o Bitcoin e a tecnologia haviam mudado desde sua prisão.

    “Há apenas alguns meses, eu estava preso atrás daquelas paredes da prisão e não sabia se algum dia sairia”, disse Ulbricht. “Agora estou livre, e é por causa de vocês.”

    Com a voz embargada ao relembrar os anos na prisão, Ulbricht agradeceu à comunidade Bitcoin por ter permanecido ao seu lado durante todo o tempo em que esteve encarcerado.

    “Vocês não me abandonaram. Vocês não me esqueceram. Vocês me escreveram cartas. Arrecadaram dinheiro para minha defesa,” disse Ulbricht ao público. “Quando eu fui silenciado, vocês se manifestaram contra as calúnias e difamações.”

    Ele descreveu seu perdão como um “milagre” e disse que foi desorientador sair para um mundo cheio de drones, inteligência artificial e aplicativos de criptomoedas.

    “Basicamente, entrei em uma cápsula do tempo em 2013,” disse Ulbricht, comparando-se a Rip Van Winkle.

    “Quando saí da prisão, há poucos meses, nunca tinha visto um drone, usado IA ou experimentado realidade virtual. Nem mesmo havia conversado com uma IA,” contou. “Agora tudo isso está me atingindo de uma vez — a liberdade, a tecnologia, o fato de que tenho um futuro novamente.”

    Agentes do FBI prenderam Ulbricht em 1º de outubro de 2013 por sua participação na criação e operação do Silk Road — um mercado da dark web que facilitava a venda anônima de drogas e serviços ilegais usando Bitcoin.

    Ulbricht foi acusado de conspiração, tráfico de drogas e operação de uma organização criminosa. Em 29 de maio de 2015, a juíza federal Katherine Forrest o sentenciou a duas penas de prisão perpétua mais 40 anos, sem possibilidade de liberdade condicional.

    A condenação de Ulbricht deu início a uma campanha global por sua libertação. Liderado por sua mãe, Lyn Ulbricht, o movimento “Free Ross” incluiu uma petição no Change.org que recebeu mais de 600 mil assinaturas pedindo clemência.

    Na corrida presidencial de 2024, o então candidato Donald Trump prometeu libertar Ulbricht como forma de conquistar a comunidade Bitcoin.

    Após 11 anos na prisão, em 21 de janeiro de 2025, o presidente Trump assinou o perdão que libertou Ulbricht.

    “Foi preciso que o presidente Trump reconhecesse que uma injustiça havia sido cometida, e que muitos de vocês exigiam minha liberdade. Sou grato por termos eleito ele. Ele é um homem que cumpre o que promete — disse que me libertaria, e cumpriu. É um homem de integridade.”

    Apesar dos anos passados na prisão, Ulbricht pediu à comunidade Bitcoin que permanecesse fiel a seus princípios fundamentais.

    “Com tanta velocidade e caos, é mais importante do que nunca mantermos nossos princípios. É fácil perder o rumo quando tudo acontece ao mesmo tempo e inúmeras coisas disputam sua atenção,” disse ele. “Princípios devem ser simples e poucos, e hoje mencionarei três: liberdade, descentralização e união. Lembrem-se desses três.”

    Ao encerrar seu discurso, Ulbricht fez um apelo por solidariedade — não apenas entre os bitcoiners, mas em toda a comunidade das criptomoedas — e por um compromisso renovado com os valores que sustentaram tanto ele quanto o movimento até aqui.

    “Podemos discordar, mas nunca nos enxerguem como inimigos. Aqueles que se opõem à descentralização e à liberdade prosperam com nossa divisão. Permaneçam unidos,” disse. “Se concordamos que merecemos liberdade e que a descentralização a garante, podemos permanecer juntos. Apoiem uns aos outros, como vocês me apoiaram. Liberdade, descentralização, união — mantenham-se fiéis a isso, e o futuro será nosso.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    • Aproveite ativos com ganhos de até 24,5% ao ano: mais que o dobro da Poupança e até 167% do CDI. Cadastre-se na página oficial para aproveitar ofertas exclusivas na Super Quarta do MB!

    O post Ross Ulbricht fala na Bitcoin 2025: “Vocês não se esqueceram de mim” apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • FTX inicia pagamentos neste fim de semana: BitGo e Kraken liberam US$ 5 bilhões a credores

    FTX inicia pagamentos neste fim de semana: BitGo e Kraken liberam US$ 5 bilhões a credores

    A FTX Trading Ltd., empresa controladora da falida exchange de criptomoedas FTX, comunicou na sexta-feira (30) que neste fim de semana começa a segunda rodada de ressarcimento a credores, com as exchanges Bitgo ou Kraken, parceiras no plano de recuperação da empresa, distribuindo US$ 5 bilhões.

    “Os clientes devem esperar receber os fundos dentro de 1 a 3 dias úteis a partir de hoje”, reforçou a FTX em sua conta oficial no X.

    (Reprodução/X)

    “A FTX também lembra os clientes para ficarem atentos a e-mails de phishing que podem parecer ser da FTX e a sites fraudulentos de canais que podem se assemelhar ao Portal do Cliente da FTX, acrescentou.

    Segundo apurou o The Block, ex-usuários da corretora têm relatado o recebimento de pagamentos.

    Plano da FTX recebeu críticas

    O plano de reembolso foi criticado por alguns e elogiado por outros. Devido aos retornos consideráveis ​​sobre alguns dos ativos do espólio da FTX, comenta o site,  a corretora conseguiu recuperar os clientes, ou seja, devolver o valor em dólares de suas contas no momento da falência em novembro de 2022.

    No entanto, ressalta a publicação, como o mercado de criptomoedas se valorizou significativamente desde o colapso da FTX, alguns antigos usuários teriam preferido receber distribuições “em espécie” de ativos de criptomoedas, o que, em geral, seria mais valioso hoje do que depois que o ex-CEO Sam Bankman-Fried ajudou a afundar o mercado.

    Espera-se que os usuários recuperem 74% do valor em dólares de seus ativos por meio desta distribuição inicial, com novos pagamentos previstos para etapas futuras. Titulares de reivindicações menores devem receber ao menos 119% do valor total aprovado, incluindo juros.

    O plano geral prevê a distribuição de US$ 14,7 bilhões a US$ 16,5 bilhões, com os percentuais de recuperação variando conforme o tipo e o montante da reivindicação.

    O post FTX inicia pagamentos neste fim de semana: BitGo e Kraken liberam US$ 5 bilhões a credores apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Elon Musk revela plano da SpaceX para Marte, visando colônia autossustentável até 2029

    Elon Musk revela plano da SpaceX para Marte, visando colônia autossustentável até 2029

    Resumo

    • Elon Musk delineou um plano ousado para colonizar Marte, visando uma colônia autossustentável até o final dessa década.
    • O plano de Musk inclui a construção de 1.000 naves estelares por ano para dar suporte ao transporte em larga escala para Marte.
    • Foguetes reutilizáveis ​​e reabastecimento orbital são vitais para o plano de Musk para uma espécie multiplanetária.

    Elon Musk revelou na quinta-feira (29), logo após sua saída oficial do Departamento de Eficiência Governamental, ou DOGE, um plano ousado para colonizar Marte e tornar a humanidade uma espécie multiplanetária, durante uma apresentação na Starbase, Texas, a cidade recém-incorporada estabelecida pela SpaceX.

    Musk delineou planos para um sistema de transporte interplanetário projetado para transportar humanos ao Planeta Vermelho, com o objetivo final de estabelecer uma cidade autossustentável lá. Embora não tenha apresentado um cronograma durante seu discurso, em março, ele previu que humanos viveriam em Marte nos próximos 20 anos.

    “O progresso é medido pelo cronograma para o estabelecimento de uma civilização autossustentável em Marte. É assim que medimos o progresso aqui na Starbase”, disse Musk à plateia. “Cada lançamento — especialmente nos primeiros dias da Starship — é sobre aprender o que é necessário para tornar a vida multiplanetária e aprimorar a Starship até que ela possa, finalmente, levar centenas de milhares, se não milhões, de pessoas a Marte.”

    A nova investida de Musk para chegar a Marte ocorre após sua renúncia ao DOGE, departamento do governo do presidente Trump. A ambição de Elon Musk de colonizar Marte tem sido central para sua visão do futuro da humanidade desde que ele propôs a empreitada pela primeira vez.

    “O caminho para tornar a vida multiplanetária: uma atualização de @elonmusk sobre o plano da SpaceX para chegar a Marte”, escreveu a empresa no X.

    O plano para chegar a Marte depende da Starship da SpaceX e do reabastecimento orbital, com missões não tripuladas programadas para começar em 2026, com o objetivo de estabelecer os primeiros assentamentos humanos em Marte até 2029. Musk estimou que um milhão de toneladas de carga serão necessárias para estabelecer uma colônia autossustentável em Marte, envolvendo milhares de lançamentos da Starship.

    “Estamos agora no ponto em que podemos produzir uma nave aproximadamente a cada duas ou três semanas”, afirmou Musk. “Nem sempre produzimos um com tanta frequência porque estamos fazendo melhorias no design, mas, em última análise, nosso objetivo é produzir 1.000 naves por ano — três por dia.”

    Em abril, no X, Musk também antecipou: “Esperamos que a Starship parta para Marte no final do ano que vem com robôs exploradores Optimus!”.

    Além da enorme Starship, o roteiro da SpaceX para Marte se concentra em elementos-chave, incluindo o novo motor Raptor 3 para maior eficiência, um escudo térmico reutilizável para sobreviver à reentrada atmosférica na Terra e em Marte, e reabastecimento orbital para estender o alcance e maximizar a capacidade de carga útil.

    Musk afirmou que a SpaceX usará robôs Tesla Optimus para lançar as bases e construir a colônia em Marte. As primeiras missões humanas estão programadas para 2027, com a região de Arcadia Planitia sendo apontada como um possível local para o assentamento inicial. As metas de longo prazo incluem transportar pelo menos 1 milhão de toneladas de infraestrutura, construir múltiplas instalações de lançamento e pouso e usar satélites Starlink para manter a comunicação.

    Em última análise, disse Musk, o objetivo é estabelecer uma civilização autossustentável em Marte como reserva para a humanidade.

    “Nesse ponto, alcançamos a resiliência civilizacional, a ponto de Marte poder potencialmente resgatar a Terra se algo der errado, ou talvez a Terra possa resgatar Marte”, disse ele. “Mas ter dois planetas autossustentáveis ​​e fortes, acredito, será incrivelmente importante para a sobrevivência da civilização a longo prazo.”

    Quando Marte for colonizado e servir como um trampolim, disse Musk, a humanidade poderá começar a viajar para outros planetas no sistema solar — e, eventualmente, para outros sistemas estelares.

    O reabastecimento orbital e a transferência de propelente, disse Musk, são essenciais para o sucesso de chegar a Marte.

    “Pense nisso como o reabastecimento aéreo de aviões, mas em órbita. Nunca foi feito antes, mas é tecnicamente viável”, disse ele. “Duas naves estelares atracariam e uma delas transferiria combustível e oxigênio. A maior parte da massa é oxigênio — cerca de 80% — com pouco mais de 20% de combustível. Você envia uma nave estelar para a órbita cheia de carga útil e, em seguida, envia outras para reabastecer seu propelente.”

    Apesar de uma incursão controversa na política e contratempos, incluindo uma explosão da Starship sobre Turks e Caicos em janeiro e outra explosão na quarta-feira, Musk parece comprometido com a missão de chegar a Marte — uma missão que, segundo ele, não é apenas sobre tecnologia, mas sobre moldar o futuro da humanidade.

    “Podemos estar lá fora, entre as estrelas, fazendo com que a ficção científica deixe de ser ficção”, disse ele.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Elon Musk revela plano da SpaceX para Marte, visando colônia autossustentável até 2029 apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.

  • Liquidações de criptomoedas ultrapassam US$ 800 milhões com queda de Bitcoin, Dogecoin e Ethereum

    Liquidações de criptomoedas ultrapassam US$ 800 milhões com queda de Bitcoin, Dogecoin e Ethereum

    Os traders otimistas que apostavam em ganhos futuros com criptomoedas foram amplamente prejudicados na sexta-feira (30), com liquidações em posições ultrapassando a marca de US$ 800 milhões nas últimas 24 horas, à medida que os preços caíam.

    Mais de US$ 827 milhões em apostas foram liquidadas durante esse período, segundo dados da CoinGlass, com posições longas representando a grande maioria, no valor de US$ 747 milhões.

    O Bitcoin é a maior fonte de problemas para os traders, representando US$ 222 milhões em apostas frustradas, seguido pelo Ethereum, com quase US$ 122 milhões. Solana, XRP e Dogecoin completam o top 5 de liquidações diárias de ativos.

    Todas essas moedas estavam no vermelho na sexta-feira, com o mercado de criptomoedas em geral perdendo 4,3% do seu valor.

    Dogecoin liderou as perdas entre as 10 principais moedas por capitalização de mercado, com queda de 9%. No momento desta publicação o preço do DOGE é de US$ 0,19, o menor desde 8 de maio.

    Enquanto isso, Solana caiu quase 5%, para US$ 155, XRP caiu 3,3%, para US$ 2,10, e Ethereum caiu 3%, para o preço atual de US$ 2.537.

    A queda diária de 1,3% do Bitcoin é menos notável, considerando o preço atual de US$ 104.159. A criptomoeda líder tem lutado nos últimos dias para manter os ganhos da semana passada, tendo disparado há pouco mais de uma semana para atingir uma nova máxima histórica de acima dos US$ 111 mil.

    A queda das criptomoedas ocorreu depois que os índices do mercado de ações também caíram no início do dia, após o relatório de queda do PIB dos EUA de quinta-feira e as recentes discussões entre o presidente Donald Trump e os tribunais sobre se suas tarifas globais são legais.

    Em uma nota de mercado, também na sexta-feira, o analista-chefe de pesquisa do BRN, Valentin Fournier, disse esperar “mais fraqueza de curto prazo para o Bitcoin” antes de uma possível alta para novos patamares.

    “Esperamos uma queda temporária em direção ao nível de US$ 100 mil antes de um movimento mais amplo em direção a US$ 130 mil / US$ 150 mil, após o qual as altcoins podem assumir o controle”, escreveu ele.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O post Liquidações de criptomoedas ultrapassam US$ 800 milhões com queda de Bitcoin, Dogecoin e Ethereum apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.