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  • O enigma da Strategy com Bitcoin: Quando 2 + 2 = 5 e Wall Street aplaude

    O enigma da Strategy com Bitcoin: Quando 2 + 2 = 5 e Wall Street aplaude

    Em um mundo onde a matemática financeira deveria ser tão confiável quanto a gravidade, a Strategy conseguiu algo que faria Newton revirar no túmulo: criou valor do nada. Ou pelo menos, é isso que parece à primeira vista. Um recente estudo acadêmico de pesquisadores da Universidade de Miami e Florida International University desvenda esse mistério moderno, revelando uma estratégia tão engenhosa quanto controversa.

    Para entender a magnitude do fenômeno, imagine que você possui uma casa avaliada em R$ 320 mil, mas consegue vendê-la por R$ 550 mil. A diferença de R$ 230 mil simplesmente… existe. Segundo as leis básicas da economia, isso deveria ser impossível – afinal, ninguém paga mais por algo do que ele vale, certo? Bem, aparentemente a Strategy não leu esse manual.

    A empresa, que começou como uma desenvolvedora de software e se transformou em uma espécie de “banco de Bitcoin“, apresenta exatamente esse paradoxo. Suas ações são negociadas por um valor significativamente superior ao de seus ativos tangíveis. É como se o mercado tivesse decidido que 2 + 2 = 5, e todos concordassem educadamente com essa nova matemática.

    A hipótese óbvia (que não funciona)

    A primeira explicação que vem à mente é a mais simples: deve ser impossível ou muito caro “apostar contra” as ações da Strategy. Afinal, se fosse fácil fazer short selling, os arbitradores já teriam corrigido essa distorção, não é mesmo? É como aquela piada do economista que vê uma nota de R$ 100 no chão e não a pega, porque “se fosse real, alguém já teria pegado”.

    Porém, os dados mostram algo surpreendente: o custo para fazer short nas ações da Strategy era, na verdade, extremamente baixo – cerca de 0,3% ao ano. Ou seja, era mais barato apostar contra a Strategy do que financiar um carro usado. Lá se vai a explicação mais óbvia.

    O verdadeiro truque: A arte da confusão financeira

    Aqui é onde a história fica interessante. Os pesquisadores descobriram que o segredo não está nas ações, mas na dívida. A Strategy desenvolveu uma estratégia que faria Maquiavel orgulhoso: se você não pode vencer o jogo, mude as regras.

    Em vez de emitir dívidas simples e transparentes, a empresa criou uma verdadeira sinfonia de complexidade financeira. Títulos conversíveis, ações preferenciais com diferentes níveis de senioridade, bonds com cláusulas que fariam um advogado chorar – tudo projetado para ser tão complicado que nem os analistas de Wall Street conseguem precificar adequadamente.

    É como vender um carro, mas em vez de dizer “é um Civic 2020”, você diz “é um veículo de transporte terrestre com propulsão por combustão interna, sistema de direção hidráulica opcional, com possibilidade de conversão em meio de transporte aquático mediante modificações estruturais não especificadas”. Tecnicamente correto, mas quem vai entender?

    A matemática da transferência de riqueza

    O resultado dessa estratégia é elegantemente simples: a Strategy consegue pegar dinheiro emprestado a taxas muito abaixo do mercado. Enquanto deveria pagar cerca de 5% ao ano, consegue financiamento próximo a 0%. Essa diferença não é um erro de cálculo – é dinheiro puro no bolso.

    E o que fazem com esse dinheiro “grátis”? Compram Bitcoin a preço de mercado. É como conseguir um empréstimo subsidiado para investir na bolsa, exceto que é perfeitamente legal e os credores não percebem que estão subsidiando a operação.

    O modelo matemático desenvolvido pelos pesquisadores mostra que essa “franquia de financiamento” – a capacidade de emitir dívida sobrevalorizada – é um ativo intangível valioso o suficiente para explicar a diferença entre o valor das ações e o valor dos ativos. É como ter uma licença para imprimir dinheiro, só que emitida pelo próprio mercado.

    As vítimas invisíveis

    Mas toda mágica tem seu preço, e alguém sempre paga a conta. Neste caso, são os investidores conservadores que compram esses títulos complexos achando que estão fazendo investimentos seguros. Fundos de pensão, seguradoras, aposentados buscando renda fixa – todos se tornaram, involuntariamente, sócios da maior aposta em criptomoeda da história.

    É irônico: pessoas que jamais comprariam Bitcoin diretamente acabam financiando a maior acumulação de Bitcoin do mundo corporativo. É como se vegetarianos descobrissem que estão inadvertidamente financiando um churrasco gigante.

    A data de validade da mágica

    O estudo revela algo crucial: essa estratégia tem prazo de validade. Os pesquisadores modelaram dois cenários: o estado “Hype”, onde investidores continuam comprando títulos complexos sem entender completamente os riscos, e o estado “Sober”, onde o mercado acorda para a realidade.

    A transição entre esses estados pode acontecer rapidamente – questão de dias, não meses. Quando isso ocorrer, a “franquia de financiamento” desaparece, e os R$ 230 bilhões de diferença podem evaporar mais rápido que água no deserto.

    É como uma festa onde todos estão se divertindo, mas ninguém quer ser o primeiro a admitir que a música parou.

    O dilema ético: Genialidade ou exploração?

    Aqui chegamos ao cerne da questão: a Strategy está sendo genial ou antiética? Por um lado, eles não estão mentindo sobre nada. Todos os números são transparentes, todos os riscos estão documentados (mesmo que em letras miúdas). É capitalismo puro: quem entende melhor o jogo, ganha.

    Por outro lado, eles estão claramente explorando a assimetria de informação e conhecimento. Criam produtos propositalmente complexos para confundir investidores menos sofisticados. É como vender um mapa do tesouro que você sabe que leva a lugar nenhum, mas tecnicamente você nunca mentiu sobre haver um tesouro.

    Conclusões abertas dos autores

    Os pesquisadores apresentam suas descobertas de forma deliberadamente neutra, evitando julgamentos morais definitivos. Eles demonstram matematicamente que a aparente “sobrevalorização” das ações da Strategy pode ser explicada racionalmente através da capacidade da empresa de emitir dívida sobrevalorizada.

    Contudo, deixam implícita uma questão mais profunda: estamos testemunhando uma inovação financeira legítima ou uma sofisticada transferência de riqueza dos menos informados para os mais informados? A resposta, sugerem os autores, depende menos de julgamentos técnicos e mais de valores sociais sobre como queremos que nossos mercados funcionem.

    O estudo não oferece respostas definitivas, mas sim uma lente através da qual podemos examinar questões fundamentais sobre complexidade, transparência e equidade nos mercados financeiros modernos. Talvez essa seja, em si, a contribuição mais valiosa: transformar um caso aparentemente anômalo em um espelho que reflete as contradições e complexidades do capitalismo contemporâneo.

    Afinal, como disse certa vez um sábio economista: “Não é o que não sabemos que nos mete em problemas, é o que sabemos com certeza que simplesmente não é verdade.” No caso da Strategy, talvez nossa certeza sobre como os mercados deveriam funcionar seja exatamente o que precisa ser questionado.

    Sobre o autor

    André Franco é CEO da casa de análises cripto Boost Research e colunista do Portal do Bitcoin. Analista de criptoativos desde 2017, Franco possui vasta experiência no mercado e já atuou como diretor de Research do MB | Mercado Bitcoin.

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  • Por que este pode ser o ciclo mais forte do Ethereum até agora

    Por que este pode ser o ciclo mais forte do Ethereum até agora

    O Ethereum pode estar a caminho de seu ciclo mais forte até agora, de acordo com analistas da CryptoQuant.

    Julio Moreno, chefe de pesquisa da CryptoQuant, atribui a valorização dos últimos tempos à forte demanda institucional — vinda de tesourarias corporativas e ETFs à vista — e ao expressivo aumento no staking como os principais motores do preço do ativo.

    “Essa acumulação sincronizada indica que o Ethereum está sendo cada vez mais visto como um ativo estratégico de longo prazo por grandes alocadores de capital, semelhante ao trajeto do Bitcoin após a aprovação dos ETFs”, escreveu Moreno. “Esse nível de endosso institucional fornece um vento favorável robusto para o preço e a legitimidade percebida do Ethereum.”

    Em grandes ciclos de alta, é comum que baleias acordem para vender parte de suas posições e realizar lucros. No entanto, apesar do movimento altista ter despertado algumas baleias do Ethereum, várias optaram por comprar mais — e ao menos um grande investidor movimentou US$ 645 milhões em ETH para colocá-los em staking.

    “Enquanto isso, as entradas em exchanges diminuíram, aliviando a pressão vendedora, mas as faixas de preço realizado indicam que o ETH se aproxima de uma resistência historicamente relevante”, disse Moreno em seu relatório, acrescentando que “uma consolidação ou correção é provável, a menos que o ETH rompa decisivamente acima dessa faixa.”

    Neste domingo (14), o ETH recua 2,4% no dia, sendo negociado a US$ 4.590. Mas há sinais de que traders de futuros estão mais confiantes sobre os próximos movimentos do Ethereum.

    O open interest — que mede contratos em aberto de futuros e opções em exchanges de derivativos — aumentou 3,4% na quinta-feira (11), totalizando na tarde de sexta US$ 62,45 bilhões, segundo a plataforma de análise CoinGlass.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Descoberto novo vírus que esvazia carteiras de criptomoedas em navegador

    Descoberto novo vírus que esvazia carteiras de criptomoedas em navegador

    Uma nova cepa de malware capaz de escapar das verificações de antivírus e roubar dados de carteiras de criptomoedas em sistemas Windows, Linux e macOS foi descoberta na quinta-feira (11).

    Batizado de ModStealer, ele permaneceu indetectável pelos principais motores de antivírus por quase um mês até o momento da divulgação, com seu pacote sendo distribuído por meio de anúncios falsos de recrutamento direcionados a desenvolvedores.

    A divulgação foi feita pela empresa de segurança Mosyle, segundo um relatório inicial do 9to5Mac.

    Segundo a Mosyle, a distribuição por meio de anúncios falsos de recrutamento foi uma tática intencional, pois tinha como objetivo atingir desenvolvedores que provavelmente já utilizavam ou possuíam ambientes Node.js instalados.

    O ModStealer “escapa da detecção pelas soluções antivírus convencionais e representa riscos significativos para o ecossistema mais amplo de ativos digitais”, disse ao Decrypt Shān Zhang, diretor de segurança da informação da empresa de segurança blockchain Slowmist. “Ao contrário dos stealers tradicionais, o ModStealer se destaca pelo suporte multiplataforma e pela cadeia de execução furtiva com ‘detecção zero’.”

    Uma vez executado, o malware realiza varredura em extensões de carteiras de criptomoedas baseadas em navegador, credenciais do sistema e certificados digitais.

    Em seguida, ele “exfiltra os dados para servidores remotos C2”, explicou Zhang. Um servidor C2, ou “Command and Control” (Comando e Controle), é um sistema centralizado usado por cibercriminosos para gerenciar e controlar dispositivos comprometidos em uma rede, funcionando como o núcleo operacional para malwares e ataques cibernéticos.

    Em computadores Apple rodando macOS, o malware se instala por meio de um “método de persistência” para ser executado automaticamente toda vez que o computador é ligado, disfarçando-se como um programa auxiliar em segundo plano.

    Essa configuração mantém o malware em execução de forma silenciosa, sem que o usuário perceba. Sinais de infecção incluem um arquivo oculto chamado “.sysupdater.dat” e conexões com um servidor suspeito, segundo a divulgação.

    “Embora comuns isoladamente, esses métodos de persistência, combinados com forte ofuscação, tornam o ModStealer resistente a ferramentas de segurança baseadas em assinatura”, disse Zhang.

    Ataques no meio cripto

    A descoberta do ModStealer surge logo após um alerta relacionado feito pelo CTO da Ledger, Charles Guillemet, que revelou na terça-feira que invasores haviam comprometido uma conta de desenvolvedor NPM e tentado espalhar código malicioso capaz de substituir silenciosamente endereços de carteiras de criptomoedas durante transações, colocando fundos em risco em múltiplas blockchains.

    Embora o ataque tenha sido detectado precocemente e falhado, Guillemet observou posteriormente que os pacotes comprometidos estavam conectados ao Ethereum, Solana e outras redes de criptomoedas.

    “Se seus fundos estiverem em uma carteira de software ou em uma exchange, você está a uma execução de código de perder tudo”, tuitou Guillemet horas após seu alerta inicial.

    Questionado sobre o possível impacto do novo malware, Zhang alertou que o ModStealer representa uma “ameaça direta aos usuários e plataformas de criptomoedas”.

    Para os usuários finais, “chaves privadas, frases-semente e chaves de API de exchanges podem ser comprometidas, resultando em perda direta de ativos”, disse Zhang, acrescentando que, para a indústria cripto, “o roubo em massa de dados de carteiras de extensões de navegador poderia desencadear explorações em larga escala on-chain, minando a confiança e ampliando os riscos na cadeia de suprimentos”.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Como usar a IA do Google para transformar selfies em bonecos digitais

    Como usar a IA do Google para transformar selfies em bonecos digitais

    O mais novo modelo de inteligência artificial do Google deu início a mais uma tendência viral de transformação, com milhões de usuários se convertendo em miniaturas no estilo Bandai, como se tivessem saído direto de uma prateleira de loja de brinquedos em Tóquio.

    A ferramenta, apelidada de Nano Banana — nome de código interno usado pelo Google DeepMind —, foi lançada oficialmente como Gemini 2.5 Flash Image no fim de agosto. Em apenas duas semanas, os usuários já haviam gerado mais de 200 milhões de imagens. Só nas Filipinas, foram 25,5 milhões de criações poucos dias após o lançamento, tornando o país o principal mercado global da novidade.

    “De foto a figura colecionável com apenas um comando”, publicou a equipe do Gemini no X, no dia 1º de setembro, dando início a tutoriais que ajudaram a espalhar ainda mais a tendência. Josh Woodward, vice-presidente do Google, afirmou que 10 milhões de novos usuários aderiram ao Gemini apenas por causa desse recurso.

    As figuras digitais aparecem como colecionáveis em escala 1/7, sobre bases acrílicas transparentes, frequentemente exibidas ao lado de caixas de embalagem e telas de computador com softwares de modelagem 3D. A IA captura com precisão impressionante os traços faciais, detalhes das roupas e poses — a ponto de enganar muitos, que pensam estar vendo fotos reais de produtos.

    Essa já é a terceira grande tendência de retratos gerados por IA em 2025. O ChatGPT, com o modelo GPT-4o, deu início à onda “Studio Ghibli” em março, com usuários transformando fotos em retratos suaves no estilo anime, lembrando os filmes de Hayao Miyazaki. Sam Altman chegou a trocar sua foto de perfil no X por uma versão “ghiblificada” de si mesmo, enquanto os servidores enfrentavam uma “demanda bíblica”.

    Em abril, veio o Barbie Box Challenge, também via ChatGPT, em que as pessoas se transformavam em bonecas plásticas dentro de embalagens, com acessórios em miniatura como notebooks e canecas de café. Profissionais do LinkedIn adotaram a tendência como forma de branding pessoal, virando “figuras de ação executivas”.

    O Nano Banana não é o único concorrente nesse campo. O Seedream4, da Alibaba, lançado poucos dias depois do modelo do Google, gera resultados de qualidade comparável — e, às vezes, até mais consistentes em poses complexas. Para quem prefere alternativas de código aberto, o Flux Kontext é a opção mais robusta para execução local. Ele se integra a fluxos de trabalho mais avançados e continua sendo o único modelo sem restrições de conteúdo — embora essa liberdade venha com a responsabilidade típica de IAs auto-hospedadas.

    Como se transformar em um boneco colecionável — de graça

    Criar sua própria figura com o Nano Banana leva menos de um minuto. Acesse gemini.google.com ou abra o aplicativo Gemini — a versão básica é totalmente gratuita, embora haja um limite diário de gerações.

    Clique na opção para testar o Nano Banana, que aparece em um banner no topo. Também é possível encontrá-la em “ferramentas”, com o nome “Criar imagens”. (O Google espalhou emojis de banana por toda parte, então não vai ser difícil encontrar.)

    Depois, envie sua foto — ou a de quem você quiser transformar em boneco —, de preferência uma imagem de corpo inteiro e bem iluminada. Para isso, clique no botão “+” ao lado de “ferramentas”. Confiamos que você usará com responsabilidade, ok?

    Com a imagem carregada, cole o seguinte comando (prompt):

    “Create a 1/7 scale commercialized figurine of the character in the picture, in a realistic style, in a real environment. The figurine is placed on a computer desk. The figurine has a round transparent acrylic base, with no text on the base. The content on the computer screen is a 3D modeling process of this figurine. Next to the computer screen is a toy packaging box, designed in a style reminiscent of high-quality collectible figures, printed with original artwork.”

    É possível fazer alguns ajustes para personalizar sua boneca. Especificar materiais como “figura de PVC” ou “resina polida” aumenta o realismo. Poses dinâmicas funcionam melhor do que posições estáticas — braços abertos ou em movimento resultam em figuras mais convincentes.

    Se achar que o modelo não está realista o suficiente, adicione frases como “O rosto é exatamente o mesmo” ou “o rosto permanece inalterado”. Mas cuidado: o resultado pode ficar realista demais e perder o ar de boneco.

    Não exagere, porém. A versão gratuita oferece edições diárias limitadas, enquanto a versão profissional remove essas restrições. Algumas plataformas, como o Freepik, permitem iterações ilimitadas (e vídeos Wan 2.2 também) — com uma leve perda de qualidade após um número bem generoso de usos.

    Usuários avançados encadeiam múltiplos comandos para criar cenas complexas. Após gerar a figura base, é possível aprimorar sua boneca com novas iterações — pedindo, por exemplo, para trocar as roupas, adicionar acessórios, alterar a pose, entre outros. A excelente referência de personagens do Nano Banana o torna uma ferramenta poderosa, que não degrada muito o rosto após várias edições — algo que era um problema em modelos anteriores.

    A estética das figuras colecionáveis tem conquistado as redes sociais. Políticos na Índia e nas Filipinas postaram suas versões em miniatura, enquanto usuários do TikTok usam a hashtag #NanoBanana para compartilhar cenas cada vez mais elaboradas, com múltiplas figuras e dioramas personalizados.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Criador de projeto cripto perde R$ 7 milhões para norte-coreanos no Zoom

    Criador de projeto cripto perde R$ 7 milhões para norte-coreanos no Zoom

    O fundador da THORChain, John-Paul Thorbjornsen, conhecido como JP, aparentemente foi alvo de um ataque hacker de norte-coreanos e perdeu US$ 1,35 milhão em criptomoedas na última terça-feira (9), de acordo com o investigador ZachXBT.

    A história começou a vir à tona depois que o agregador DEX da THORchain, THORSwap, fez uma série de ofertas de recompensa ao explorador da carteira pessoal de um usuário nos últimos dias. “Oferta de recompensa: devolva $THOR como recompensa. Entre em contato com contact@thorswap.finance ou pelo Discord da THORSwap para obter uma oferta OTC”, diz a última mensagem onchain enviada ao hacker na manhã de sexta-feira (12).

    “Nenhuma ação legal será tomada se a devolução ocorrer em até 72 horas”, ameaça o comunicado.

    A empresa de segurança blockchain PeckShield afirmou inicialmente no X que o próprio protocolo THORChain teria sofrido o ataque hacker, mas depois corrigiu a informação para dizer que a carteira pessoal de um usuário havia sido explorada, depois que a equipe da THORChain entrou em contato.

    “Este incidente envolveu a carteira pessoal de um usuário sendo explorada e não está relacionado à THORChain”, afirmou o projeto. “Trata-se apenas de uma recompensa solicitando a devolução de ativos roubados. Nenhum protocolo (thorchain ou thorswap) foi explorado”, acrescentou o CEO da THORSwap, “Paper X“.

    O que aconteceu

    A origem do ataque veio por meio de uma mensagem da conta hackeada do Telegram de um amigo do fundador da THORChain, contendo um link falso para uma reunião do Zoom, conforme o próprio JP explicou em sua conta no X, ligando o caso a hackers norte-coreanos.

    Thorbjornsen afirmou que uma carteira antiga sua na MetaMask estava um perfil do Chrome desconectado, com sua chave armazenada no iCloud Keychain, mas os invasores provavelmente acessaram uma ou ambas por meio de um exploit de dia zero — reforçando sua visão de que carteiras de assinatura de limite, que dividem compartilhamentos de chaves entre dispositivos, são a única proteção real.

    Segundo JP, ele entrou em um link oficial do Zoom pelo navegador e teve problemas para conseguir falar, então desistiu e foi para o Google Meet. Porém, apenas dois minutos após acessar o Zoom os invasores conseguiram baixar um script malicioso para o computador dele e começaram a copiar toda a pasta de documentos do iCloud para /tmp.

    De acordo com ZachXBT, o invasor roubou aproximadamente US$ 1,03 milhão em tokens da Kyber Network e US$ 320.000 em tokens THORSwap. O endereço roubado enviou fundos para o mesmo endereço “Exploiter 6” para o qual as mensagens de recompensa onchain foram enviadas. A maioria dos fundos roubados, que correspondem ao valor de US$ 1,2 milhão da PeckShield, está atualmente em um endereço que começa com “0x7Ab”, aparentemente convertido em ETH, observou ZachXBT em seu canal oficial do Telegram.

    Em uma outra postagem, JP deu dicas de segurança para seus seguidores dizendo para “não usar chaves privadas (regra número 1)”. Em seguida ele pede para que as pessoas “não deixem o iCloud sincronizar documentos e pastas da área de trabalho” e que elas não “não sincronizem o iCloud/GDrive/Proton/Onedrive com sua máquina”.

    Ele ainda sugere que as senhas de Apple e Gmail não sejam sincronizadas com aplicativos como Keychain e 1Password e que a verificação em duas etapas (2FA) não seja feita em um telefone que a pessoa use muito: “tenha um telefone descartável apenas para essa função”.

    “O ataque parece limitado a apenas uma conta MetaMask de 8 anos que eu tinha esquecido. Chaves privadas são radioativas; quanto mais tempo você as tiver, maior a probabilidade de perder o controle delas”, afirmou JP.

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  • Símbolo do Bitcoin em videogame de 1991? Entenda imagem que intriga a internet

    Símbolo do Bitcoin em videogame de 1991? Entenda imagem que intriga a internet

    Começou a circular nos últimos tempos uma imagem de uma moeda em um jogo de videogame de 1991 em que o símbolo do Bitcoin (BTC) aparece, intrigando a internet, já que a maior criptomoeda do mundo só foi surgir em 2009.

    A moeda contém uma imagem de um B com dois traços verticais, assim como a representação do Bitcoin. E ainda mais: ela é acompanhada por um foguete, algo comum entre investidores hoje para mostrar que o ativo está disparando, que também usam na expressão “foguete não dá ré”, para indicar que o único caminho é subir.

    O jogo em que a imagem da moeda aparece é o “Space Quest IV: Roger Wilco and the Time Rippers”, desenvolvido pela empresa Sierra On-Line e lançado em 1991 para computadores. Na história, os jogadores assumem o papel de Roger Wilco, que terá sua quarta aventura da série para enfrentar Sludge Vohaul, um antigo vilão do personagem.

    O nome da moeda que aparece na imagem é Buckazoid Coin, o que explica o fato dela possuir o “B”, como símbolo. Os dois traços verticais são apenas uma forma que se tornou comum para designar dinheiro, por conta do “$”. A imagem, portanto, é uma grande coincidência.

    Porém, existe uma memecoin chamada Buckazoid que foi criada no fim de abril desde ano exatamente por conta da descoberta da imagem do jogo “Space Quest IV”.

    Ela funciona na blockchain Solana e, segundo o site CoinGecko, a ideia dessa memecoin “gira em torno da tradição e das especulações em torno das origens do Bitcoin e de seus fundadores”. De acordo com o agregador de preços, a cotação atual da Buckazoid é de US$ 0,0009, valor 80% abaixo de sua máxima histórica de US$ 0,0049, atingida em 27 de maio.

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  • Irmãos Winklevoss dizem quando o Bitcoin vai bater US$ 1 milhão

    Irmãos Winklevoss dizem quando o Bitcoin vai bater US$ 1 milhão

    Os empreendedores do setor cripto Tyler e Cameron Winklevoss — fundadores da recém-listada exchange de criptomoedas Gemini — preveem que o Bitcoin chegará a US$ 1 milhão por unidade, à medida que “substitui o ouro”.

    Em entrevista à CNBC na sexta-feira, Tyler Winklevoss afirmou que o preço da principal criptomoeda evoluiu bastante desde que os irmãos lançaram sua plataforma há mais de uma década.

    Ele lembrou que os dois participaram de uma entrevista na CNBC em 2015, quando a moeda digital era negociada a US$ 350. Agora, está cotada acima de US$ 116 mil.

    “Achamos que há facilmente uma multiplicação por 10 a partir daqui”, disse ele. “Ainda é muito cedo, e acredito que daqui a 10 anos estaremos olhando para trás e dizendo: ‘Uau, naquela época ainda era muito cedo’.”

    “Estamos apenas no início da partida, porque vemos o Bitcoin sendo negociado a US$ 1 milhão por unidade, caso ele substitua o ouro”, acrescentou. “E acreditamos que o Bitcoin é o ouro 2.0.”

    Cameron e Tyler Winklevoss — conhecidos por sua participação na criação do Facebook — fundaram a exchange de criptomoedas Gemini em 2014, após se tornarem apoiadores precoces do Bitcoin.

    A Gemini lançou sua oferta pública inicial (IPO) na sexta-feira, precificando as ações em US$ 28. Os papéis começaram a ser negociados na Nasdaq Global Select Market sob o ticker GEMI na tarde de sexta-feira, abrindo a US$ 37,01, o que deu à empresa uma avaliação aproximada de US$ 4,4 bilhões. No momento da redação, o preço havia recuado para cerca de US$ 34.

    Leia também: Gemini supera expectativas e dispara 32% em estreia na Nasdaq

    Com sede em Nova York, a Gemini permite que usuários comprem, vendam e apostem no preço futuro de moedas e tokens digitais. A empresa também atua como custodiante de criptomoedas.

    Bitcoin como reserva de valor

    Cameron Winklevoss acrescentou na entrevista que acredita que o Bitcoin funcionará mais como reserva de valor do que como sistema de pagamentos. Outros defensores proeminentes, como Jack Dorsey — cofundador da Block e do Twitter — discordam nesse ponto.

    “Não achamos que ele precise ser uma moeda transacional — assim como você não tenta comprar um café com ouro”, afirmou.

    Leia também: Enviar Bitcoin sem internet? No novo app de Jack Dorsey é possível

    Os irmãos Winklevoss não são os únicos nomes influentes do setor cripto a fazer previsões ousadas sobre o futuro do Bitcoin recentemente. Tom Lee, sócio da Fundstrat Global Advisors, também disse nesta semana que o Bitcoin pode atingir “facilmente” US$ 200 mil até o final deste ano.

    Já Arthur Hayes, cofundador da BitMex e bilionário, afirmou que US$ 250 mil é uma meta realista para a maior criptomoeda em 2025.

    Leia também: ‘Impressão de dinheiro’ levará o Bitcoin a US$ 250 mil este ano, diz Arthur Hayes

    O Bitcoin estava sendo negociado neste sábado (13) a US$ 115.867, segundo o CoinGecko, com alta de 0,8% nas últimas 24 horas. Nos últimos sete dias, a principal criptomoeda subiu mais de 4%. Atualmente, está cerca de 6% abaixo de sua máxima histórica de agosto, de US$ 124.128.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

    O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!

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  • Cartas de Pokémon tokenizadas viram febre, mas uso como garantia divide opiniões

    Cartas de Pokémon tokenizadas viram febre, mas uso como garantia divide opiniões

    Um desenvolvedor canadense, que usa um pseudônimo, sabe que o público-alvo de seu projeto pouco se importa com criptomoedas ou finanças descentralizadas (DeFi). Em sua maioria, os colecionadores de cartas de Pokémon são um grupo cético, de acordo com o indivíduo que atende por Keef no X.

    “Essas pessoas realmente não querem entrar na blockchain”, disse ele ao Decrypt, referindo-se aos NFTs que podem ser trocados por cartas da franquia de mídia mundialmente reconhecida. “Acho que muitas pessoas que ainda não estão aqui estão muito apreensivas.”

    Uma tarefa maior do que ele previu inicialmente: Keef está trabalhando em uma plataforma que um dia permitirá que as pessoas usem representações digitais de cartas de Pokémon como garantia para empréstimos. Para ele, é uma decisão óbvia. Quem não gostaria de arriscar seus NFTs para obter um retorno maior?

    “Sim, você pode ganhar um dinheiro extra, […] mas isso não faz com que o neurônio realmente atinja o pico”, disse Keef. “Permitir que eles usem suas cartas para comprar mais cartas? Isso é ótimo.”

    A startup de Keef, que ainda não tem nome, é em grande parte conceitual neste momento. Ele diz que está levantando dinheiro para financiá-la, enquanto lança modelos que se baseiam fortemente na estética da era do Game Boy. Ainda assim, isso reflete um padrão mais amplo de experimentação com tokenização e como os NFTs que representam cartas de Pokémon estão, de certa forma, evoluindo além de sua forma inicial.

    Leia também: O que é tokenização de ativos do mundo real?

    Alguns especialistas acreditam que os ativos têm limitações práticas como garantia em DeFi, no entanto, destacando um conjunto mais amplo de desafios com os quais as empresas estão lidando atualmente, sejam mercados fragmentados, fontes de dados do mundo real ou acordos de custódia.

    US$ 78 milhões em volume

    A Courtyard surgiu como um mercado para cartas tokenizadas de Pokémon e outros itens colecionáveis ​​na rede de segunda camada do Ethereum, Polygon, em 2021. E seus negócios têm crescido de forma constante desde então. No mês passado, por exemplo, a plataforma gerou US$ 78 milhões em volume de vendas, um aumento de quase 2.600% em relação ao ano anterior, de acordo com um painel da Dune.

    Ao mesmo tempo, os marketplaces Collector Crypt e Phygitals estabeleceram negócios semelhantes e emitem seus respectivos NFTs na Solana. Outro projeto chamado RIP.FUN está em beta fechado na rede de escalonamento do Ethereum, Base. Os NFTs emitidos por essas empresas não precisam de permissão, então qualquer pessoa pode criar um aplicativo que os suporte on-chain.

    Leia também: Cartas tokenizadas de Pokémon atingem valor de US$ 85 milhões e viram nova febre

    Se um projeto quiser atingir a maior abrangência possível, ele terá que oferecer suporte a múltiplas redes — e potencialmente a qualquer outra blockchain na qual cartas tokenizadas de Pokémon ganhem força no futuro. Keef diz que está se preparando para oferecer suporte à Polygon e à Solana, juntamente com a blockchain de primeira camada Flow.

    “Não é um destino”

    A Courtyard pode eventualmente explorar como as cartas de Pokémon podem ser usadas em DeFi, mas isso nunca foi um foco para a empresa, de acordo com o cofundador e CEO Nico le Jeune. Teoricamente, poderia funcionar, mas o apelo provavelmente se limitaria a NFTs de alto valor, disse ele ao Decrypt.

    “Existem cartas de Pokémon que valem US$ 200.000, e pode fazer sentido nesse caso”, disse ele. “O valor para os usuários de empréstimos com taxa de juros de 12% sobre US$ 100 em cartas é menos claro.”

    De fato, empréstimos para NFTs de alto valor são comuns. CryptoPunks são rotineiramente emprestados nos protocolos de empréstimo peer-to-peer GONDI e NFTfi. Ainda reconhecidos como símbolos de status digital, a maioria dos empréstimos garantidos por CryptoPunks vale pelo menos US$ 100.000 no GONDI.

    Alguns protocolos de empréstimo, como o Teller, também suportam os NFTs da Courtyard. Em 2023, alguém usou o serviço para obter um empréstimo de US$ 53 em seu NFT vinculado a uma carta Venusaur de US$ 300. O usuário foi liquidado após não refazer os pagamentos em dia, deixando o credor com o NFT do usuário com um grande desconto. (Keef acredita que essa é uma dinâmica poderosa para atacadistas que buscam cartas baratas.)

    Esses serviços facilitam empréstimos sob medida. Cada empréstimo é um acordo único entre um credor e um devedor. Com as cartas de Pokémon derivando dados de preços de fontes off-chain, como eBay ou TCGPlayer, isso dificulta a realização eficiente de empréstimos, disse le Jeune.

    “Não é como uma coleção de NFTs, onde você pode simplesmente olhar o preço mínimo”, disse ele, referindo-se ao NFT mais barato à venda em um mercado secundário de uma coleção.

    Blockchains são isolados de fontes externas de dados, então a mesma barreira se aplica a representações digitais de ações e outros ativos. Como resultado, alguns projetos de criptomoedas usam oráculos como uma ponte para buscar e verificar dados de preços. As ações tokenizadas da XStocks, por exemplo, usam a infraestrutura da Chainlink.

    Le Jeune disse ao Decrypt que a Courtyard usa dados de preços de uma empresa chamada Card Ladder, que pertence à mesma empresa controladora da empresa de classificação terceirizada PSA. Ainda assim, os termos e serviços da Courtyard afirmam que “o valor justo de mercado da carta é determinado exclusivamente pela Courtyard a seu critério e não está sujeito a negociação ou debate”.

    O valor justo de mercado de uma carta Pokémon é essencial para o produto mais popular da Courtyard: uma “máquina de venda automática” que permite aos clientes comprar uma carta aleatória em vários níveis, cujo valor máximo é de US$ 2.500. Os clientes podem colocar o NFT à venda no mercado da Courtyard sem pagar uma taxa de vendedor — ou vendê-lo de volta instantaneamente para a Courtyard por 90% do valor justo de mercado da carta.

    “Isso é novo e repercute em criptomoedas ou fora delas”, disse le Jeune. “A maioria dos nossos usuários nem percebe que está usando trilhos de criptomoedas.”

    O serviço se alinha à crença de le Jeune de que “criptomoedas são uma ferramenta” para construir serviços transparentes e escaláveis, “não um destino” para onde os usuários são jogados. A Collector Crypt e a Phygitals oferecem máquinas de “gacha” e “garra” que apresentam ciclos de feedback semelhantes, que ecoam os elementos de apostas das loot boxes vistos em um número crescente de videogames modernos.

    Labubus amanhã?

    Quando Keef pensa em seu serviço de empréstimos, uma das maiores armadilhas que ele prevê é a complexidade dos empréstimos on-chain. O serviço pode não ser atraente se os usuários estiverem constantemente sendo liquidados ou tendo seus empréstimos encerrados à força devido a uma queda no valor de suas garantias.

    É por isso que Keef diz que está mantendo seu projeto focado em cartas de alto valor.

    “O preço não oscilará [tanto]”, disse ele. “Dessa forma, alguém não será liquidado por alguém que venda três ou quatro cartas” e faça com que seu preço suba.

    Mas esse está longe de ser o único lugar onde as coisas podem dar errado para os usuários, de acordo com Ryan Zurrer, fundador da Dialectic, um family office com sede na Suíça. Uma das maiores barreiras para as cartas tokenizadas de Pokémon se assemelha a travessuras de pátio de escola, disse ele ao Decrypt.

    “O custodiante físico pode, teoricamente, fugir [com a carta] e ainda assim alegar que ele está on-chain, e se for pego, é terrível para todo o sistema”, disse ele, observando que o problema se aplica a tokens atrelados a ouro ou a qualquer ativo que possa ser fisicamente movimentado.

    Para as cartas de Pokémon tokenizadas, Zurrer apontou outros fatores. Todo o sistema depende da credibilidade de classificadores terceirizados, como a PSA, e das empresas que armazenam as cartas, e também existe o risco de alguém adulterar suas cartas classificadas para inflar seu valor, disse ele.

    Isso não quer dizer que Zurrer não veja paralelos entre criptomoedas e cartas de Pokémon. Ele mantém um conjunto de cartas holográficos no escritório da Dialectic para servir como “um lembrete de que estes também são uma reserva alternativa de valor”, disse ele.

    Nos círculos cripto, tokens que representam ativos do mundo real, como ações e títulos, às vezes são chamados de RWAs. Alguns analistas agora usam o termo “RWAs exóticos” para ativos menos convencionais, como arte, vinho, itens colecionáveis ​​e até mesmo propriedade intelectual.

    Embora cartas tokenizadas de Pokémon estejam entre as formas mais comentadas de RWAs exóticos atualmente, AJC, um gerente de pesquisa empresarial sob pseudônimo na empresa de dados criptográficos Messari, afirmou recentemente que sua aparente popularidade pode estar abrindo caminho para outros seguirem.

    “Hoje, são Pokémon e cartas esportivas”, disseram eles no X. “Amanhã, serão tênis, relógios, Labubus, roupas de luxo e qualquer outro item que os consumidores queiram.”

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Indicado de Trump à presidência da CFTC expõe briga com os gêmeos Winklevoss

    Indicado de Trump à presidência da CFTC expõe briga com os gêmeos Winklevoss

    Brian Quintenz, a escolha há muito tempo travada do presidente Donald Trump para chefiar a CFTC, intensificou uma discussão com os fundadores da corretora de criptomoedas Gemini, Tyler e Cameron Winklevoss, publicando na última semana o que ele disse serem capturas de tela de conversas com os gêmeos empreendedores sobre suas supostas tentativas de sabotar sua nomeação.

    As imagens mostram o que parece ser uma conversa de texto no aplicativo de mensagens Signal entre Quintenz e os Winklevoss em 24 de julho.

    Na conversa, os irmãos Winklevoss questionam o indicado sobre sua reação e entusiasmo em relação a uma reclamação apresentada por sua corretora de criptomoedas, a Gemini, em junho, sobre como a CFTC conduziu uma investigação e um eventual processo judicial contra a empresa.

    Em 2022, o órgão processou a Gemini por fazer “declarações materialmente falsas ou enganosas” aos reguladores anos antes sobre suas ofertas de Bitcoin. A Gemini finalmente resolveu o processo em janeiro deste ano, pagando US$ 5 milhões sem admitir ou negar qualquer irregularidade.

    O que revela as conversas?

    Na conversa por mensagem de texto com Quintenz, os Winklevoss parecem discordar da empolgação de Quintenz com a reclamação e demonstraram sua proximidade com o presidente.

    “Nossa reclamação levanta sérias questões e preocupações sobre a cultura da agência que você está prestes a presidir e sua adequação geral às vésperas de ser considerada uma importante reguladora da indústria de criptomoedas”, escreveu Tyler, de acordo com as capturas de tela. “A reforma cultural, que inclui retificar o que aconteceu conosco, deve ser a maior prioridade.”

    De acordo com as mensagens, Tyler questionou Quintenz sobre seu comprometimento com esse objetivo e disse que provavelmente entraria em contato com “o próprio presidente” para discutir o assunto.

    “Acredito que essas mensagens deixam claro o que eles queriam de mim e o que eu me recusei a prometer”, escreveu Quintenz no X. “Pelo que entendi, após essa troca de mensagens, eles contataram o presidente e pediram que minha confirmação fosse suspensa por motivos diferentes dos refletidos nessas mensagens.”

    Quintenz continuou, enfatizando sua proximidade com Trump e seu compromisso em apoiar sua agenda.

    O indicado à CFTC, que atualmente lidera a política global da gigante de capital de risco Andreessen Horowitz, atuou anteriormente como comissário da CFTC durante o primeiro governo Trump. Trump o indicou para presidir o comitê em fevereiro, mas sua confirmação está paralisada há meses. Dias após a suposta troca das mensagens, uma comissão do Senado cancelou a votação sobre a indicação de Quintenz, a pedido da Casa Branca.

    Nas semanas seguintes à votação fracassada, os principais grupos de lobby de criptomoedas instaram o presidente a manter a indicação de Quintenz, que é amplamente esperado que trate o setor de forma favorável em um momento crucial para sua interação com a CFTC.

    A legislação pendente sobre a estrutura do mercado de criptomoedas daria ao regulador relativamente obscuro novos poderes sobre a grande maioria da economia de ativos digitais e empresas, incluindo a Gemini dos Winklevoss, que acaba de abrir o capital em Wall Street.

    Leia também: Gemini supera expectativas e dispara 32% em estreia na Nasdaq

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Dogecoin dispara 16% enquanto Bitcoin e Ethereum alcançam topo mensal

    Dogecoin dispara 16% enquanto Bitcoin e Ethereum alcançam topo mensal

    Os mercados de criptomoedas estão em alta neste sábado (13), com o Dogecoin subindo mais de 16% no dia e o BNB atingindo uma nova máxima histórica. Outras altcoins importantes registrando fortes ganhos, à medida que o Bitcoin e o Ethereum alcançaram, na sexta-feira, seus maiores valores até agora em setembro.

    O BNB — a sexta maior moeda digital por valor de mercado — tocou um novo pico acima de US$ 941, onde permanece próximo atualmente, segundo dados do CoinGecko. O ativo subiu 3,4% nas últimas 24 horas.

    O BNB valorizou quase 9% nos últimos sete dias. No acumulado de 12 meses, a alta é de 70%, com a moeda estabelecendo sucessivas máximas históricas em 2025 — ano em que ultrapassou a marca de US$ 800 pela primeira vez.

    Enquanto isso, o Dogecoin disparou e recentemente estava sendo negociado acima de US$ 0,29, após uma alta de mais de 16% no dia. A moeda teve uma valorização de 40% na última semana, mesmo sem acompanhar os ganhos mais expressivos registrados pelo Bitcoin e pelo Ethereum nos últimos meses.

    A memecoin original é atualmente o maior destaque de valorização do dia, apesar do primeiro ETF de DOGE lançado nos EUA — o Doge ETF da Rex-Osprey — ter sido suspenso para negociação até a próxima semana.

    Sua alta ocorre em meio à valorização de outras altcoins. A Solana, a quinta maior criptomoeda, atingiu seu maior preço desde janeiro na tarde de sexta-feira, no horário de Nova York. Recentemente, estava cotada a US$ 242, com uma alta de 1,4% nas últimas 24 horas.

    Bitcoin e Ethereum

    O mercado de altcoins disparou impulsionado pelos ganhos de Bitcoin e Ethereum. As duas maiores criptomoedas estavam sendo negociadas na sexta a US$ 116.331 e US$ 4.675, respectivamente, com investidores americanos apostando em ETFs que oferecem exposição direta aos ativos.

    O Bitcoin atingiu ontem seu maior preço em um mês, após uma semana positiva para os ETFs à vista. Os fundos americanos registraram entradas líquidas durante toda a semana, enquanto os ETFs de Ethereum apresentaram fluxos positivos nos últimos três dias. O Ethereum também alcançou seu maior valor em setembro na sexta-feira.

    O interesse dos investidores em ativos digitais aumentou após dados divulgados esta semana mostrarem que a inflação nos EUA desacelerou, elevando as chances de que o Federal Reserve reduza os juros na próxima semana. O Bitcoin e outros ativos digitais geralmente se beneficiam em ambientes de juros baixos.

    Enquanto isso, a corretora de ativos digitais Gemini começou a ser negociada na Nasdaq com uma avaliação de aproximadamente US$ 4,4 bilhões na sexta-feira. É a mais recente empresa cripto a abrir capital este ano, após estreias de destaque nas bolsas por parte da gigante das stablecoins Circle, da exchange Bullish e da plataforma de corretagem eToro.

    As ações da Gemini abriram a US$ 37,01 por papel, um aumento de 32% em relação ao preço elevado da oferta pública inicial, de US$ 28. A GEMI encerrou o dia de negociações cotada a US$ 32 por ação.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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