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  • MB é a 1ª corretora da América Latina a listar Hyperliquid (HYPE)

    MB é a 1ª corretora da América Latina a listar Hyperliquid (HYPE)

    O MB | Mercado Bitcoin, maior plataforma de ativos digitais da América Latina, anuncia a listagem de $HYPE, token da Hyperliquid, projeto que vem sendo apontado por analistas como uma das próximas grandes revoluções do universo cripto.

    O ativo estará disponível para negociação no app e no site do MB a partir desta sexta-feira (30), marcando sua estreia no mercado latino-americano.

    A expectativa em torno da Hyperliquid vem crescendo de forma consistente. O projeto tem se destacado por reunir tecnologia robusta, desempenho real e forte apoio da comunidade, mesmo sem grandes fundos de venture capital por trás.

    Além disso, o token oferece funções práticas de governança e participação em recompensas, com um modelo que privilegia o engajamento de usuários e não apenas a especulação de curto prazo.

    Já consolidado como uma das grandes apostas do ecossistema cripto global, $HYPE ocupa hoje o 12º lugar em valor de mercado, segundo dados da CoinMarketCap, à frente de nomes como Stellar, Chainlink e Aave.

    O MB é a primeira plataforma da América Latina a oferecer acesso ao token, ampliando um portfólio que já conta com mais de 650 ativos digitais, entre criptoativos e tokens. Fundado em 2013, o MB atua há mais de uma década conectando brasileiros às principais inovações do mercado global.

    “A chegada de $HYPE mostra que seguimos atentos às movimentações do mercado global, com a curadoria e a responsabilidade que o investidor brasileiro espera de nós”, afirma Lucas Pinsdorf, diretor de novos negócios do MB.

    Com mais de 4 milhões de clientes, o MB tem desempenhado um papel relevante na formação de uma nova geração de investidores digitais no país.

    “Mais do que listar ativos em alta, nosso compromisso é abrir caminhos para que o investidor local participe de transformações reais — com segurança, acesso e visão de longo prazo”, complementa Pinsdorf.

    Ao longo de sua trajetória, o MB já distribuiu mais de R$ 6,4 bilhões em ganhos aos seus usuários, reforçando sua posição como curador de tendências e referência regional em ativos digitais.

    A listagem de $HYPE é mais um passo no esforço de aproximar o investidor brasileiro de iniciativas globais com potencial de transformar a forma como negociamos, investimos e participamos do mercado financeiro.

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  • Michael Saylor diz como até um dentista pode ficar milionário com Bitcoin

    Michael Saylor diz como até um dentista pode ficar milionário com Bitcoin

    O fundador da Strategy, Michael Saylor, apresentou na quinta-feira (29) durante sua participação na Bitcoin Conference 2025, uma visão ousada sobre como profissionais comuns, como dentistas, podem alcançar a riqueza por meio do Bitcoin — desde que adotem uma mentalidade estratégica.

    No quadro Equidade – “Compartilhe sua oportunidade com investidores compartilhando seu risco”, Saylor destacou a importância de compartilhar oportunidades de investimento como forma de mitigar riscos e alavancar valor. Ele citou como exemplo o salto na avaliação da empresa japonesa Metaplanet, que passou de milhões para bilhões após seu investimento em Bitcoin, atraindo uma nova gama de investidores

    “Sem esses investidores, a empresa não teria esse sucesso”, afirmou.

    Segundo Saylor, esse princípio pode ser aplicado a qualquer tipo de negócio — inclusive a uma clínica odontológica. Ele propôs uma abordagem inovadora: o dentista deve incorporar sua clínica, avaliar seu valor de mercado e vender uma parte dela a investidores estratégicos. Com o capital arrecadado, pode então investir em ativos como o Bitcoin, multiplicando seu patrimônio de forma exponencial.

    “A chave é colaboração”, destacou. “Você precisa encontrar parceiros, compartilhar sua melhor oportunidade e permitir que outras pessoas entrem com capital, enquanto você entra com conhecimento e operação.”

    Para Saylor, o Bitcoin é o ativo ideal nesse tipo de estratégia por seu potencial de valorização e proteção contra a inflação. Ele defende que ao transformar um negócio tradicional em um ativo líquido e investir em um ativo digital sólido, como o BTC, indivíduos podem criar trajetórias de enriquecimento antes vistas apenas em grandes corporações.

    “Você pode ser um dentista bilionário. Mas primeiro, precisa parar de pensar só como dentista e começar a pensar como empreendedor”, concluiu.

    Veja o vídeo a partir de 07:31:11.

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  • Trump Media arrecada US$ 2,4 bilhões para criar reserva de Bitcoin

    Trump Media arrecada US$ 2,4 bilhões para criar reserva de Bitcoin

    Apenas três dias após anunciar um plano de arrecadação de vários bilhões de dólares para comprar Bitcoin, o Trump Media & Technology Group, do ex-presidente Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (30) que conseguiu levantar com sucesso US$ 2,4 bilhões para seu tesouro cripto.

    Os fundos foram arrecadados por meio de uma oferta de ações ordinárias e notas conversíveis seniores e garantidas, segundo informou a empresa. Cerca de 50 investidores institucionais participaram da venda, que gerou US$ 2,32 bilhões em receitas líquidas.

    Esses fundos agora serão usados para criar um tesouro de Bitcoin e para “outros propósitos corporativos gerais e capital de giro”, informou a empresa.

    “A Trump Media está focada em adquirir grandes ativos, e esse acordo nos dará liberdade financeira para implementar o restante de nossas estratégias,” disse Devin Nunes, ex-congressista republicano e atual CEO e presidente da empresa, em um comunicado. “Isso significa que a empresa terá mais de US$ 3 bilhões em ativos líquidos e nossos acionistas terão exposição ao Bitcoin.”

    Como reportado anteriormente pelo Decrypt, a Anchorage Digital e a Crypto.com serão as responsáveis pela custódia de todo o Bitcoin adquirido pela empresa. A Cantor Fitzgerald, uma empresa de Wall Street dirigida até recentemente pelo ex-secretário de Comércio de Trump, Howard Lutnick, atuou como consultora financeira na captação de recursos anunciada hoje.

    A Trump Media é uma empresa de mídia e tecnologia de capital aberto, mais conhecida por administrar a plataforma de mídia social preferida do presidente Trump, a Truth Social. O ex-presidente é o acionista majoritário da empresa.

    A escala do anúncio do tesouro de Bitcoin da empresa parece colocá-la entre os maiores detentores de Bitcoin entre as companhias de capital aberto de Wall Street. Acumular a principal criptomoeda do mundo se tornou um meio cada vez mais popular de impulsionar receitas entre corporações americanas, especialmente aquelas com vínculos já existentes com a indústria cripto ou com a política conservadora.

    Nos últimos meses, a empresa de mídia de Trump mergulhou de cabeça nos ativos digitais, lançando uma divisão voltada para cripto e fintech, assinando um acordo para oferecer ETFs de cripto em Wall Street em colaboração com a Crypto.com, e provocando o lançamento de um token nativo e de uma carteira cripto.

    Essas iniciativas refletem outras ações tomadas por Trump e sua família, desde o retorno do presidente ao poder, para expandir agressivamente sua exposição ao setor cripto. Nos últimos meses, Trump e sua esposa, Melania, lançaram um par de memecoins; o protocolo de finanças descentralizadas do presidente, o World Liberty Financial, lançou sua própria stablecoin; e seus filhos fundaram uma empresa de mineração de Bitcoin.

    Os numerosos empreendimentos cripto dos Trump — dos quais o presidente não se desvinculou enquanto está no cargo — têm atraído crescente condenação de grupos de defesa do interesse público, de democratas no Congresso e do público americano devido a possíveis conflitos de interesse.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Token de IA ignora quedas do mercado e dispara 150%

    Token de IA ignora quedas do mercado e dispara 150%

    Enquanto a maioria das criptomoedas focadas em inteligência artificial (IA) caem nesta sexta-feira (30), um token da mesma modalidade chama a atenção com uma alta que chegou a bater 150% nas últimas 24 horas.

    Trata-se do Livepeer (LPT) que passou a valorizar após sua listagem na maior corretora de criptomoedas da Coreia do Sul, a UpBit. O projeto descentralizado por trás do token construiu uma base que vai da transcodificação à transmissão ao vivo de vídeos.

    Por volta das 11h de hoje, o LPT alcançou o preço de US$ 14,20, o maior dos últimos quatro meses, enquanto tokens da mesma modalidade, como Near (NEAR), por exemplo, desabavam até 10%. No entanto, nos últimos 12 meses, o LPT ainda fica 43% abaixo de sua maior marca de US$ 75, registrada em novembro de 2021.

    (Fonte: Coingecko)

    Neste início de tarde, o LPT entrou em correção, negociado US$ 12,20 e ainda aproveitando uma alta de 99% nas últimas 24 horas.

    Token de IA em alta

    Mas não é só isso. Segundo observou Joel Kruger, estrategista de mercado de criptomoedas, o preço do LPT também pode estar sendo impulsionado devido à inclusão do token em uma nova iniciativa da Grayscale chamada ‘Artificial Intelligence Crypto Sector’.

    Fora isso, Kruger também acredita que uma pesquisa da comunidade realizada pela Livepeer Foundation podem ter contribuído para o impulso do token. Segundo o Coindesk, os conselhos consultivos da Livepeer Foundation, desenvolvedora de ecossistemas, também entraram em ação, iniciando uma pesquisa na comunidade sobre a direção estratégica da plataforma.

    Vale lembrar ainda que a Grayscale também tem um fundo chamado Decentralized AI com tokens promissores para o setor de IA como Near (NEAR), Render (RNDR) e Filecoin (FIL), além do Livepeer – com participação de 8,64% na cesta cripto.

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  • Tokenização já é realidade e Brasil tem posição estratégica, diz vice-presidente do MB

    Tokenização já é realidade e Brasil tem posição estratégica, diz vice-presidente do MB

    A tokenização não é mais uma promessa futura — é uma realidade presente no mercado financeiro global, ganhando escala e transformando a forma como ativos são negociados. Esse cenário foi detalhado por Vanessa Butalla, Vice-Presidente Jurídico, Compliance e Regulação do MB | Mercado Bitcoin, em participação nesta sexta-feira (30) no 2º Congresso Brasileiro de Direito de Mercados de Capitais. 

    Conforme apontou a executiva no painel, que contou com a participação de Otto Lobo, diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e dos advogados Erik Oioli e Rodrigo Tellecheaos, dados deixam claro como o crescimento deste segmento tem sido vertiginoso: a emissão de títulos públicos tokenizados nos Estados Unidos dois anos atrás foi US$ 100 milhões; no ano passado, este patamar já saltou para US$ 5 bilhões e as estimativas para 2030 são de US$ 16 trilhões. 

    “Quando nós trazemos isso para a nossa realidade, vemos que hoje o Brasil já é o sexto país do mundo em adoção de cripto. Quando olhamos para a quantidade de brasileiros que já investem em ativos digitais, incluindo tokenização e criptomoedas, são entre 17 e 25 milhões. Isto é mais do que na bolsa de valores”, apontou Butalla.

    Outro dado apresentado pela diretora do MB é que apenas 0,5% do crédito brasileiro de R$ 3,6 trilhões está tokenizado. “Então, o potencial é bastante relevante e vamos discutir ainda mais a tokenização nos próximos anos”, disse. 

    Tokenização como alternativa ao IPO

    Um dos pontos abordados por Butalla é que a tokenização irá cada vez mais atuar com força para empresas se capitalizarem em uma alternativa a modos mais tradicionais. 

    “Nos últimos quatro anos, por exemplo, não vimos nenhum IPO relevante. Como essas empresas fazem, então, para captar recursos e continuar seu crescimento? Tokenização é uma das principais veias para isso acontecer e é uma tendência natural do Brasil”, afirmou. 

    Essa captação de recursos via tokenização faria ainda mais sentido, aponta a executiva, quando se analisa o contexto de infraestrutura necessária. “Algumas figuras do mercado tradicional teriam um papel redundante: executar função de custódia, de depósito, de verificação das condições para fazer liquidação. Tudo isso acontece de forma automática na blockchain.”

    Segundo Butalla, é um momento de repensar o papel dos agentes do mercado, pois um ponto está claro: “É possível com menos participantes e menor custo, entregar mais qualidade, mais valor para o investidor final.” 

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  • Cripto tem um problema com KYC? Hack da Coinbase e exposed de líder da Solana reacendem debate

    Cripto tem um problema com KYC? Hack da Coinbase e exposed de líder da Solana reacendem debate

    Para usuários de criptomoedas preocupados com privacidade, talvez não existam três letras mais temidas do que “KYC”.

    A sigla, que significa “know your customer” (conheça seu cliente), refere-se ao processo de fornecer informações pessoalmente identificáveis, como nome e endereço, para determinados prestadores de serviço, especialmente corretoras de criptomoedas.

    Em muitas jurisdições, incluindo os EUA, esse processo é exigido por lei. E embora possa ser importante — talvez até crucial — para combater atividades ilegais, o KYC traz riscos tanto para as empresas que coletam os dados quanto para os indivíduos que os fornecem.

    No início desta semana, Raj Gokal, cofundador da Solana, e sua esposa foram vítimas de doxxing por agentes maliciosos que exigiram o pagamento de 40 BTC (equivalente a US$ 4,3 milhões). Gokal afirmou que as fotos de seus documentos vieram de um processo de KYC, mas não forneceu mais detalhes.

    Ser doxxed significa ter informações pessoais divulgadas online e, nos piores casos, isso pode incluir endereço residencial ou dados bancários.

    No universo das criptomoedas, com um grande número de usuários anônimos ou pseudônimos, a exposição pode ser algo tão simples quanto revelar o nome verdadeiro ou o rosto de alguém. No caso de Gokal, foram fotos de um documento oficial de identidade que incluía seu endereço.

    Isso ocorreu duas semanas após a maior corretora centralizada de cripto dos EUA, a Coinbase, revelar que sofreu uma violação de dados, resultando na exposição de informações sensíveis de clientes para hackers. O fundador da TechCrunch e da Arrington Capital, Michael Arrington, previu que isso “levaria à morte de pessoas”, já que uma onda de tentativas de sequestro varre a indústria.

    Leia também: Investidor processa Coinbase por danos causados por vazamento de dados

    Muitos especulam que o doxxing de Gokal está relacionado ao vazamento da Coinbase, embora isso não tenha sido confirmado. Ainda assim, o incidente deixou usuários de cripto mais receosos em relação à exigência de se identificarem em corretoras.

    Afinal, os processos de KYC frequentemente exigem que usuários enviem fotos do passaporte, comprovante de residência e uma selfie segurando um documento de identidade. E com o aumento dos sequestros ligados a cripto — após diversos casos de destaque na França, nos EUA e em outros países —, usuários temem que hackers possam roubar suas informações de KYC e direcionar criminosos até suas portas.

    Prós e contras do KYC

    “Quando uma plataforma coleta demais com o KYC, ela se torna um alvo”, disse Nick Vaiman, cofundador e CEO da Bubblemaps, ao Decrypt. “Uma vez que os atacantes acessam esses dados, podem lançar ataques de phishing altamente direcionados ou, pior, usar suas informações pessoais para encontrá-lo na vida real e roubá-lo diretamente”, explicou. “Dados de KYC criam risco. Quanto mais dados você armazena, maior o alvo que você se torna.”

    Mas um futuro sem KYC simplesmente não é realista, disse Arnaud Droz, cofundador e COO da Bubblemaps. Sendo assim, o processo tende a continuar como talvez um “mal necessário” para impedir atividades criminosas on-chain.

    “O KYC é uma ferramenta crucial não apenas para conformidade regulatória, mas para a prevenção de crimes”, afirmou Slava Demchuk, CEO da empresa de conformidade AMLBot.

    “Embora criminosos sofisticados ainda possam encontrar formas de burlar o sistema, o KYC adiciona atrito que dificulta suas operações — e, quando combinado com outras medidas [de combate à lavagem de dinheiro], como monitoramento de transações e triagem, torna-se uma defesa poderosa.”

    Por essa função importante, o KYC é exigido por lei na maioria das jurisdições. Isso inclui os EUA, onde é requerido pelo USA Patriot Act de 2001.

    Apesar de suas virtudes, houve um aumento no número de líderes da indústria que passaram a criticar abertamente os requisitos de KYC após o hack da Coinbase. Erik Voorhees, fundador da corretora de cripto ShapeShift, chamou o KYC imposto pelo Estado de crime nas redes sociais. O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, concordou com ele.

    “O problema central é que, se você é um golpista, não é difícil burlar o sistema”, acrescentou Vaiman. “Você pode simplesmente comprar um KYC falso ou usar o de outra pessoa. E com o avanço da inteligência artificial, gerar identidades falsas está se tornando ainda mais fácil, o que enfraquece todo o sistema. O KYC não impede os maus atores e ainda cria atrito para os usuários honestos”, afirmou.

    Em busca de uma solução

    Mas se o sistema, embora necessário, é falho, então o que pode ser feito?

    “Estamos vendo soluções inovadoras como privacidade com prova de conhecimento zero e implementações teóricas de KYC com prova de conhecimento zero”, disse Jeff Feng, cofundador da desenvolvedora de blockchain de primeira camada Sei Labs. “Mas temos que ser realistas — sistemas financeiros precisam de salvaguardas contra atividades ilícitas.”

    As provas de conhecimento zero, ou ZK-proofs, são um tipo de criptografia que permite a um usuário provar algo — como o fato de não morar em um país sancionado — sem revelar diretamente essa informação ao receptor.

    Demchuk, da AMLBot, acredita que o ZK-KYC é um ótimo recurso de preservação de privacidade, mas muito difícil de implementar, pois exigiria mudanças regulatórias significativas na União Europeia, por exemplo.

    Isso porque as regras do GDPR exigem que os controladores de dados — uma corretora, nesse caso — armazenem os dados relacionados ao KYC por cinco anos. O ZK-KYC impediria que a corretora sequer acessasse esses dados, muito menos os armazenasse por esse período.

    Independentemente de como a indústria evoluir em relação ao KYC, alguns usuários acreditam que o problema é sintomático de uma questão mais existencial.

    “A capacidade de transacionar anonimamente é a base da criptomoeda como uma tecnologia revolucionária que resiste ao Estado invasivo”, disse Charlotte Fang, fundadora pseudônima da Remilia Corporation, ao Decrypt. “Cripto como indústria se desviou dos princípios básicos do movimento cypherpunk, não apenas com os KYCs das corretoras em busca de adoção, mas como cultura.”

    Defensores da privacidade acreditam em anonimato total nas transações em redes blockchain, enquanto reguladores continuam a lutar contra isso. Ainda assim, com o Tesouro dos EUA suspendendo sanções ao mixer de moedas do Ethereum preservador de privacidade Tornado Cash no início deste ano, é possível que os ventos — ao menos em Washington — estejam mudando.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Blockchain pode armazenar 10% do PIB global até 2027, diz pesquisa

    Blockchain pode armazenar 10% do PIB global até 2027, diz pesquisa

    Um novo relatório divulgado pela corretora OKX em parceria com a plataforma de pesquisa Blockworks Research, projeta um salto significativo no impacto da tecnologia blockchain sobre a economia global. Segundo o estudo, o total de ativos do mundo real tokenizados pode atingir US$ 600 bilhões até 2030, e cerca de 10% do PIB mundial poderá estar armazenado em blockchain já em 2027.

    O estudo, intitulado “O futuro das aplicações de blockchain: remodelando setores globais”, reúne análises setoriais e entrevistas com representantes de empresas como Google, Visa, Polygon, Standard Chartered, McLaren, Franklin Templeton, Manchester City FC e outras, destacando como diferentes setores já estão sendo transformados pela tecnologia — e o que ainda está por vir nos próximos 25 anos.

    Transformação estrutural impulsionada por blockchain

    No setor financeiro, o relatório aponta que a tokenização de ativos tradicionais — como imóveis, ações e títulos — tende a ampliar o acesso e a liquidez desses instrumentos. As stablecoins, por sua vez, estão reformulando o cenário de pagamentos internacionais, graças à redução de custos e à agilidade nas transferências.

    Empresas como a Visa, por exemplo, já desenvolvem plataformas específicas para tokenização de ativos e integração com stablecoins. Ao mesmo tempo, instituições como JPMorgan e Fidelity vêm apostando em soluções próprias baseadas em blockchain, como moedas corporativas e ETFs de criptoativos.

    Na intersecção entre tecnologia e finanças, a integração entre blockchain e inteligência artificial desponta como uma tendência promissora.

    Startups como a Render Network e a Bittensor já exploram o uso de redes descentralizadas para treinar e operar modelos de IA, criando mercados onde dados, poder computacional e algoritmos são compartilhados e remunerados via contratos inteligentes.

    O Google, inclusive, aposta em um futuro em que agentes digitais realizem transações de forma autônoma, ampliando o potencial de automação da economia.

    Consumo e entretenimento de olho na blockchain

    O setor de consumo também começa a refletir os impactos dessa transformação. Marcas como Walmart, LVMH, Nike e Gucci estão utilizando blockchain para rastrear cadeias de suprimento, autenticar produtos e criar experiências digitais exclusivas, como NFTs vinculados a itens físicos.

    O objetivo é combinar transparência, combate à falsificação e maior engajamento com os consumidores. Essa mesma lógica se estende ao esporte e entretenimento: clubes como Manchester City e escuderias como McLaren têm adotado tokens e colecionáveis digitais como nova forma de estreitar o relacionamento com os fãs e explorar novas fontes de receita.

    O relatório sugere ainda que, no futuro próximo, carteiras digitais de autocustódia serão a porta de entrada para uma nova geração de usuários da Web3, e que as empresas financeiras tradicionais começarão a construir seus próprios aplicativos descentralizados (dApps).

    Essa mudança, aliada à adoção crescente por parte de investidores institucionais, pode consolidar a blockchain como infraestrutura essencial da economia digital nas próximas décadas.

    Para Haider Rafique, CMO da OKX, o momento é de transformação profunda: “Imaginamos um futuro em que praticamente todo setor será remodelado pela tecnologia on-chain”. Jason Yanowitz, cofundador da Blockworks, complementa: “Estamos apenas começando a ver como a blockchain pode redefinir práticas de negócios, trading e geração de valor em escala global”.

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  • K33 entra para lista cada vez mais longa de empresas investindo em Bitcoin

    K33 entra para lista cada vez mais longa de empresas investindo em Bitcoin

    A K33, empresa de corretagem de criptomoedas e serviços de pesquisa com sede na Noruega, passou a integrar a lista em rápida expansão de companhias que adotam estratégias de tesouraria com Bitcoin.

    Em um anúncio feito na quarta-feira (28), a K33 informou que celebrou um acordo de financiamento para comprar mais de 60 milhões de coroas suecas (US$ 6,2 milhões) na principal criptomoeda. A empresa afirmou que, juntamente com seus acionistas, emitirá novas ações e dívida para adquirir o ativo.

    “Temos uma forte convicção de que o Bitcoin se tornará uma parte fundamental do sistema financeiro global”, disse Torbjørn Bull Jenssen, CEO da K33, em comunicado.

    Ele acrescentou: “Estou empolgado em iniciar agora o processo de construção de um balanço sólido lastreado em Bitcoin, não apenas como um investimento de forte convicção, mas, mais importante, como um facilitador estratégico para a K33 como uma corretora líder de criptomoedas”.

    O número de empresas focadas na aquisição de Bitcoin disparou nas últimas semanas, contribuindo para impulsionar o preço do ativo a novas máximas. O Bitcoin era negociado recentemente a cerca de US$ 106.865, abaixo de sua máxima recente de US$ 112.000, mas com alta de 12% no último mês.

    Como tudo começou

    A Strategy — anteriormente chamada MicroStrategy — foi pioneira nessa estratégia em 2020, com o objetivo de gerar valor para os acionistas e combater a inflação.

    Desde então, as ações da empresa listada na Nasdaq dispararam e ela acelerou suas compras de criptoativos. Atualmente, a Strategy detém mais de 580.000 Bitcoins, avaliados em mais de US$ 62 bilhões com base nos preços atuais.

    Outras empresas listadas na Nasdaq e firmas do setor de cripto também seguiram essa tendência — ou estão prestes a fazê-lo.

    No mês passado, gigantes dos setores financeiro e de criptomoedas como Tether, Bitfinex, Cantor Fitzgerald e SoftBank Group anunciaram a criação da Twenty One, uma empresa de tesouraria pública de Bitcoin com planos de adquirir 42.000 BTC — ou cerca de US$ 4,5 bilhões.

    A Twenty One será lançada por meio de uma fusão planejada com uma SPAC da Cantor Equity Partners, que é negociada na Nasdaq sob o ticker CEP e é afiliada à empresa de serviços financeiros Cantor Fitzgerald.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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  • Solana perde fôlego e Ethereum deve aumentar liderança entre as altcoins

    Solana perde fôlego e Ethereum deve aumentar liderança entre as altcoins

    Após um rali de 18 meses, Solana (SOL) pode estar perdendo fôlego frente ao Ethereum (ETH), apontam análises técnicas e projeções de mercado. O gráfico da razão SOL/ETH rompeu recentemente uma tendência de alta que vinha se formando desde setembro de 2023, sugerindo uma possível inversão no desempenho relativo das duas criptomoedas.

    Reportagem do CoinDesk destaca que o rompimento dessa linha de tendência de alta — claramente visível no gráfico abaixo — marca uma mudança importante na dinâmica entre Solana e Ethereum. Esse movimento é reforçado por dois indicadores técnicos amplamente utilizados no mercado: o MACD e a nuvem de Ichimoku.

    Gráfico mostra relação entre SOL e ETH (Imagem: CoinDesk)

    O MACD (sigla para “Moving Average Convergence Divergence”) é um indicador que mede a força e a direção de uma tendência. No gráfico semanal, o histograma do MACD entrou em território negativo, o que sinaliza um aumento na pressão de venda e perda de força da Solana frente ao Ethereum.

    Já a nuvem de Ichimoku, também presente no gráfico, é uma ferramenta que ajuda a identificar se o ativo está em tendência de alta ou baixa, além de indicar zonas de suporte e resistência. No momento, o par SOL/ETH está abaixo dessa nuvem, o que reforça a leitura de tendência de baixa. Para que o cenário volte a ser mais favorável para a Solana, o par precisaria romper essa nuvem para cima.

    Ethereum recobra força, diz banco

    Essa perspectiva técnica é corroborada por uma análise fundamentalista mais ampla apresentada pelo banco britânico Standard Chartered, que iniciou recentemente sua cobertura sobre Solana, conforme aponta o Decrypt.

    Segundo Geoffrey Kendrick, chefe de ativos digitais do banco, o preço do SOL deve ficar atrás do ETH nos próximos dois a três anos, especialmente devido a limitações de escalabilidade da rede Solana, que dificultam sua aplicação em setores além do atual foco em memecoins.

    Atualmente, SOL está cotado em torno de US$ 180, enquanto o ETH se aproxima de US$ 2.700 — com ganhos de quase 50% para o Ethereum nos últimos 30 dias, contra 19% para a Solana.

    Apesar disso, o banco ainda vê potencial de longo prazo para ambos os ativos: projeta o SOL em US$ 275 até o fim de 2025 e US$ 500 até 2029, enquanto o ETH pode alcançar US$ 4.000 ainda este ano e atingir US$ 7.500 em 2029.

    A Solana, conhecida por suas transações rápidas e baratas, dominou o cenário de alta impulsionado pelo frenesi das memecoins. No entanto, com o enfraquecimento desse movimento e o avanço técnico do Ethereum — especialmente após a atualização Pectra, que melhorou segurança e eficiência da rede —, os ventos parecem ter mudado de direção.

    Apesar do cenário adverso no curto prazo, Kendrick acredita que a Solana poderá voltar a ganhar espaço à medida que setores como finanças descentralizadas de alta demanda e aplicativos de consumo (como redes sociais) se expandirem nos próximos anos. O desafio, no entanto, é alcançar escala real nesses segmentos.

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  • Circle congela R$ 327 milhões em carteiras ligadas a polêmica criptomoeda de Milei

    Circle congela R$ 327 milhões em carteiras ligadas a polêmica criptomoeda de Milei

    O escândalo da memecoin Libra, que abalou o mercado de criptomoedas e a política global no início deste ano devido à sua associação com o presidente argentino Javier Milei, ganhou um novo capítulo.

    Contas que armazenavam USDC e pertenciam a duas carteiras ligadas à equipe da memecoin Libra e ao responsável por lançar o token foram congeladas na terça-feira, bloqueando cerca de US$ 58 milhões (R$ 327 milhões) em stablecoins na Solana que não podem mais ser vendidas nem transferidas.

    As contas, marcadas como congeladas no explorador de blocos da Solana, o Solscan, armazenam US$ 44,59 milhões e US$ 13,06 milhões em USDC — uma stablecoin emitida pela Circle e atrelada ao valor do dólar americano.

    Leia também: O que é LIBRA? A criptomoeda por trás do escândalo político de Milei

    Como a emissão e a cunhagem do USDC são controladas pela Circle, a empresa tem poder para congelar ou “colocar na lista negra” tokens, conforme sua política de bloqueio. Emissores importantes de stablecoins, como a Circle e a Tether, são conhecidos por bloquear endereços quando estão ligados a grandes explorações, como o hack de US$ 1,4 bilhão da Bybit ocorrido em fevereiro.

    No momento, ainda não está claro quem exatamente solicitou o congelamento, embora várias partes tenham reivindicado crédito pela ação na rede X.

    O escritório de advocacia Burwick Law, especializado em criptomoedas, afirmou que o congelamento é resultado de uma ordem de restrição temporária emitida a seu pedido.

    Enquanto isso, Martin Romeo — autor de uma ação judicial na Argentina envolvendo o token Libra, promovido publicamente pelo presidente Javier Milei — declarou que o congelamento foi solicitado pelo Ministério da Justiça argentino.

    “Ontem, um tribunal federal no SDNY emitiu uma ordem de restrição temporária a nosso pedido, nós da Burwick Law, com apoio de Tim Treanor, congelando aproximadamente 57,65 milhões em USDC mantidos na Circle, o que agora pode ser confirmado no Solscan”, disse Max Burwick em nota enviada ao Decrypt.

    Burwick já havia movido uma ação coletiva contra a Kelsier Ventures e a Meteora, incluindo alguns executivos dessas empresas, por suas respectivas participações no escândalo do token Libra.

    A polêmica Libra

    O token Libra baseado na Solana, promovido por Milei em seu lançamento na rede X em fevereiro, rapidamente atingiu uma capitalização de mercado bilionária, mas despencou quase 90% logo em seguida. O caso levou a acusações de esquema de pump and dump, já que carteiras ligadas ao token realizaram lucros durante o colapso.

    Posteriormente, o presidente Milei foi acusado de fraude, e o governo argentino criou uma força-tarefa para investigar o caso. No entanto, essa força-tarefa foi encerrada na semana passada.

    Na terça-feira, a Circle protocolou um pedido de oferta pública inicial (IPO) na Bolsa de Valores de Nova York, visando uma avaliação de mercado de US$ 6,7 bilhões.

    * Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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    O post Circle congela R$ 327 milhões em carteiras ligadas a polêmica criptomoeda de Milei apareceu primeiro em Portal do Bitcoin.